A crise alimentar e a solução global
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A crise alimentar e a solução global
A crise alimentar e a solução global
Editorial DN
A cimeira dedicada à crise alimentar, que decorre durante três dias em Roma, vai seguramente enumerar vários factores para a actual alta de preços dos bens alimentares. Mas é incontornável constatar o carácter nocivo e insustentável de uma política agrícola comum europeia, fortemente restritiva da produção e persistentemente proteccionista face aos preços nos mercados internacionais. Trata-se de uma questão - desarme aduaneiro de bens industriais nos países emergentes contra forte redução dos subsídios aos agricultores da UE e dos EUA - que tem conduzido a um impasse infindável.
Agora, a convergência de más colheitas com a subida brutal dos combustíveis, que agravou os custos de produção também na agricultura, criou uma oportunidade para aumentos de ocasião no comércio por grosso e a retalho. Na afluente Europa ouvem- -se vozes de protesto, mas a subida dos bens agrícolas foi de 7,2% no último ano (em Portugal a alta ficou-se, segundo o Eurostat, em 3,2%). Já nos países em vias de desenvolvimento é o espectro da fome que se agiganta de novo: 850 milhões de seres humanos em estado de subnutrição crónica.
É, pois, um novo impulso político global aquilo que as Nações Unidas e as suas agências especializadas (FAO, PAM, FIDA) esperam desta cimeira em Roma. Baseado na demolição das protecções à produção própria e a abertura regulada das produções e das trocas comerciais de bens alimentares entre países do Norte e do Sul do planeta. Para dar o impulso necessário à oferta, de tal forma que ela possa satisfazer as necessidades básicas de todos.
Editorial DN
A cimeira dedicada à crise alimentar, que decorre durante três dias em Roma, vai seguramente enumerar vários factores para a actual alta de preços dos bens alimentares. Mas é incontornável constatar o carácter nocivo e insustentável de uma política agrícola comum europeia, fortemente restritiva da produção e persistentemente proteccionista face aos preços nos mercados internacionais. Trata-se de uma questão - desarme aduaneiro de bens industriais nos países emergentes contra forte redução dos subsídios aos agricultores da UE e dos EUA - que tem conduzido a um impasse infindável.
Agora, a convergência de más colheitas com a subida brutal dos combustíveis, que agravou os custos de produção também na agricultura, criou uma oportunidade para aumentos de ocasião no comércio por grosso e a retalho. Na afluente Europa ouvem- -se vozes de protesto, mas a subida dos bens agrícolas foi de 7,2% no último ano (em Portugal a alta ficou-se, segundo o Eurostat, em 3,2%). Já nos países em vias de desenvolvimento é o espectro da fome que se agiganta de novo: 850 milhões de seres humanos em estado de subnutrição crónica.
É, pois, um novo impulso político global aquilo que as Nações Unidas e as suas agências especializadas (FAO, PAM, FIDA) esperam desta cimeira em Roma. Baseado na demolição das protecções à produção própria e a abertura regulada das produções e das trocas comerciais de bens alimentares entre países do Norte e do Sul do planeta. Para dar o impulso necessário à oferta, de tal forma que ela possa satisfazer as necessidades básicas de todos.
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