Obama pretende relançar "negociações sérias" para a paz no Médio Oriente

Obama pretende relançar "negociações sérias" para a paz no Médio Oriente
02.06.2009 - 11h08 PÚBLICO
Os Estados Unidos pretendem ajudar a relançar sérias negociações de paz no Médio Oriente, afirmou o Presidente Barack Obama numa entrevista à BBC. Em vésperas da sua viagem à região, Obama adiantou ainda querer ver progressos no Irão até ao fim deste ano através de “diplomacia dura e directa”.

A diplomacia não procura “resultados rápidos”, mas o Presidente americano pretende “pôr novamente em marcha negociações sérias” entre israelitas e palestinianos. “Não é só do interesse do povo palestiniano ter um Estado, é do interesse de Israel estabilizar a situação lá”.

E também é do “interesse mundial” que o Irão não desenvolva armas nucleares. A melhor forma de o conseguir, sustentou, é através de uma “diplomacia dura e directa”. “Apesar de eu não querer avançar com prazos, queremos ter a certeza que, até ao final deste ano, veremos um processo sério a avançar”.

Obama chega amanhã à Arábia Saudita para a primeira ronda desta viagem que o levará também ao Egipto, no dia 4, onde fará o seu muito aguardado discurso sobre a relação dos EUA com o mundo muçulmano.

Perante algumas críticas de que iria premiar um país onde grupos de direitos humanos denunciam pouca liberdade política, o Presidente americano respondeu: “O perigo, acho eu, é quando os Estados Unidos, ou qualquer outro país, considera que pode simplesmente impor os nossos valores a outro país com uma história diferente e uma cultura diferente”, afirmou. O mais importante, será os EUA “servirem como exemplo a seguir”, disse. “E é por isso que fechar [o centro de detenções de] Guantánamo é tão importante”.

“Parte do que queremos afirmar ao mundo é que estes valores são importantes mesmo quando é difícil, ou talvez especialmente quando é difícil, e não apenas quando é fácil”, adiantou. O Presidente avisou que “apenas um discurso não vai resolver todos os problemas”, mas esta deslocação a países muçulmanos será “uma oportunidade para fazer com que as duas partes se ouçam um pouco mais e, esperamos, que aprendam qualquer coisa”.

Depois do Cairo, Obama segue para a Europa para participar nas comemorações do Dia D, a 6 de Junho – que assinala o desembarque das forças americanas na Normandia, durante a segunda guerra mundial.

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Comentário 02.06.2009 - 12h29 - José Gonçalves Cravinho, Holanda
O Sistema feudal da Arábia Saudita, assim como dos Emiratos árabes e até mesmo do Egipto, onde não existe Democracia, não faz engulhos ao Tio Sam mafioso e flibusteiro, nem aos Presidentes, sejam êles do Partido Democrata ou do Rèpublicano, (é caso para perguntar se os Rèpublicanos são democratas e se os Democratas são rèpublicanos). Quanto à Palestina, aquele conflito não terá fim enquanto existir o Estado de Israel dominado pelos biblicos Sionistas que consideram a Palestina a Terra da Promissão conforme Javé disse a Moisés. Teria sido mais justo de em vez do anglo-saxão Imperialismo ter criado o Estado de Israel, tivesse criado uma Rèpública Federada da Palestina para todos os palestinos com Cantões como a Suíça, sem Exército, simplesmente Polícia e sem interferência das Religiões no Governo. Os ritos religiosos praticam-se em casa de cada um ou nas Igrejas,Sinagogas ou Mesquitas,mas não devem meter o bedelho na Governação e Jerusalém devia ser uma Cidade Internacional e lá instalar a Sede das ONU.Quanto ao desembarque na Normandia pois êle foi retardado,esperando que os Nazis derrotassem os Soviéticos,e só quando viram que êstes vinham avançando,é que resolveram desmbarcar.

O que OBAMA deveria fazer pelo MEDIO ORIENTE e PROMOVER a DEMOCRACIA, os DIREITOS HUMANOS!!! SO NO EGIPTO existem MILHARES DE PRESOS POLITICOS!!