Líbios e sírios devem chegar antes do Natal
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Líbios e sírios devem chegar antes do Natal
Líbios e sírios devem chegar antes do Natal
Guantanámo deve fechar no Outono e oito dos presos que aguardam liberdade pediram asilo político a Portugal
ALEXANDRA MARQUES
Hillary Clinton agradeceu esta sexta-feira a Luís Amado, em Washington, ter sido um exemplo para outros países da UE receberem detidos declarados inocentes. O Governo já conhece a vida dos oito árabes, das quais o JN lhe dá um resumo.
Apesar de o ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE), Luís Amado, ter sido o primeiro dos seus congéneres europeus a abrir a porta da Europa aos reclusos da prisão de Guantánamo, quando se pergunta se Amado e a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, acertaram datas e condições da futura transferência dos prisioneiros, a resposta não é transparante.
Reunidos ontem durante quase uma hora, em Washington, a ex-candidata democrata à Casa Branca agradeceu ao ministro português a iniciativa que levou à colaboração que outros estados-membros se dispõem a prestar no acolhimento a 60 detidos já declarados inocentes e que ainda se encontram naquela prisão cubana.
Destes 60, oito manifestaram vontade de viver em Portugal. O Governo conhece o perfil e o historial dos oito presos - quatro sírios e quatro líbios - que lhe foi remetido pela Amnistia Internacional (AI) (ler página ao lado).
Destes oito reclusos, três - dois sírios e um líbio - pediram reserva de identidade por temerem represálias sobre familiares que ainda vivem nos países de origem.
Para Pedro Krupenski, 40 anos, director executivo da AI Portugal, apenas falta "um pedido formal dos EUA relativamente a estas pessoas em concreto, o que ainda não aconteceu".
Anteontem, no Luxemburgo, na reunião dos ministros da Administração Interna - em que Rui Pereira esteve -, Bruxelas definiu o regime comum de acolhimento para os estados-membros que acolham presos de Guantánamo.
"Há países que já mostram uma total indisponibilidade, como a Aústria e a República Checa que está a presidir à União", lembra o director executivo da AI nacional.
Entre os países mais receptivos estão Espanha, França, Reino Unido e Portugal, estando do lado oposto Itália, Alemanha e Aústria, que insistiram na limitação temporal à autorização de residência.
Os 27 aceitaram também partilhar informações relevantes e aplicar restrições "temporais de liberdade de movimentos, caso seja necessário". O que significa que estes cidadãos não poderão circular pelos 25 países subscritores do acordo de Schegen.
A decisão comunitária terá de ser seguida da declaração conjunta com os EUA. E talvez não seja para já, embora no final deste mês Clinton e Amado voltem a estar juntos na mesma sala, em Corfu, na reunião informal ministerial da OSCE.
Ontem, em Washington, os dois estadistas "abordaram a questão, mas não entraram em detalhes", disse ao JN a porta-voz do MNE, Paula Mascarenhas.
Para Pedro Krupenski, "urge definir o estatuto a atribuir aos detidos" - podem ser asilados políticos ou refugiados - e esclarecer os portugueses que estes detidos "nunca foram acusados nem condenados por nada".
Ontem, em Desden, o presidente norte-americano, Barack Obama, referiu que o fecho da prisão poderá prolongar-se até ao Outono. "Não acho que vá ser resolvido antes de dois ou três meses", disse. Mas como a promessa foi de encerrar a prisão até Janeiro de 2010, oito detidos deverão passar a Consoada em Lisboa.
Guantanámo deve fechar no Outono e oito dos presos que aguardam liberdade pediram asilo político a Portugal
ALEXANDRA MARQUES
Hillary Clinton agradeceu esta sexta-feira a Luís Amado, em Washington, ter sido um exemplo para outros países da UE receberem detidos declarados inocentes. O Governo já conhece a vida dos oito árabes, das quais o JN lhe dá um resumo.
Apesar de o ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE), Luís Amado, ter sido o primeiro dos seus congéneres europeus a abrir a porta da Europa aos reclusos da prisão de Guantánamo, quando se pergunta se Amado e a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, acertaram datas e condições da futura transferência dos prisioneiros, a resposta não é transparante.
Reunidos ontem durante quase uma hora, em Washington, a ex-candidata democrata à Casa Branca agradeceu ao ministro português a iniciativa que levou à colaboração que outros estados-membros se dispõem a prestar no acolhimento a 60 detidos já declarados inocentes e que ainda se encontram naquela prisão cubana.
Destes 60, oito manifestaram vontade de viver em Portugal. O Governo conhece o perfil e o historial dos oito presos - quatro sírios e quatro líbios - que lhe foi remetido pela Amnistia Internacional (AI) (ler página ao lado).
Destes oito reclusos, três - dois sírios e um líbio - pediram reserva de identidade por temerem represálias sobre familiares que ainda vivem nos países de origem.
Para Pedro Krupenski, 40 anos, director executivo da AI Portugal, apenas falta "um pedido formal dos EUA relativamente a estas pessoas em concreto, o que ainda não aconteceu".
Anteontem, no Luxemburgo, na reunião dos ministros da Administração Interna - em que Rui Pereira esteve -, Bruxelas definiu o regime comum de acolhimento para os estados-membros que acolham presos de Guantánamo.
"Há países que já mostram uma total indisponibilidade, como a Aústria e a República Checa que está a presidir à União", lembra o director executivo da AI nacional.
Entre os países mais receptivos estão Espanha, França, Reino Unido e Portugal, estando do lado oposto Itália, Alemanha e Aústria, que insistiram na limitação temporal à autorização de residência.
Os 27 aceitaram também partilhar informações relevantes e aplicar restrições "temporais de liberdade de movimentos, caso seja necessário". O que significa que estes cidadãos não poderão circular pelos 25 países subscritores do acordo de Schegen.
A decisão comunitária terá de ser seguida da declaração conjunta com os EUA. E talvez não seja para já, embora no final deste mês Clinton e Amado voltem a estar juntos na mesma sala, em Corfu, na reunião informal ministerial da OSCE.
Ontem, em Washington, os dois estadistas "abordaram a questão, mas não entraram em detalhes", disse ao JN a porta-voz do MNE, Paula Mascarenhas.
Para Pedro Krupenski, "urge definir o estatuto a atribuir aos detidos" - podem ser asilados políticos ou refugiados - e esclarecer os portugueses que estes detidos "nunca foram acusados nem condenados por nada".
Ontem, em Desden, o presidente norte-americano, Barack Obama, referiu que o fecho da prisão poderá prolongar-se até ao Outono. "Não acho que vá ser resolvido antes de dois ou três meses", disse. Mas como a promessa foi de encerrar a prisão até Janeiro de 2010, oito detidos deverão passar a Consoada em Lisboa.
Vitor mango- Pontos : 118274
Re: Líbios e sírios devem chegar antes do Natal
Hillary Clinton agradeceu esta sexta-feira a Luís Amado, em Washington, ter sido um exemplo para outros países da UE receberem detidos declarados inocentes. O Governo já conhece a vida dos oito árabes, das quais o JN lhe dá um resumo.
ã america sabe e sempre soube que o maior e mais fiel amigo é Portugal
Espanha ?
andaram á batatada
Mesmo na pior altura colonial os Kennedy respeitaram a nossa situaçao complicada
Vitor mango- Pontos : 118274
Re: Líbios e sírios devem chegar antes do Natal
Vitor mango escreveu:Hillary Clinton agradeceu esta sexta-feira a Luís Amado, em Washington, ter sido um exemplo para outros países da UE receberem detidos declarados inocentes. O Governo já conhece a vida dos oito árabes, das quais o JN lhe dá um resumo.
ã america sabe e sempre soube que o maior e mais fiel amigo é Portugal
Espanha ?
andaram á batatada
Mesmo na pior altura colonial os Kennedy respeitaram a nossa situaçao complicada
uma vergonha!!!!!!!!!!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
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