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EUA - Recessão: Mercado laboral não vai melhorar

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Mensagem por BUFFA General Aladeen Seg Out 05, 2009 5:31 am

"Para muitos americanos a recessão não acabou"


Joseph Stiglitz garante que a taxa de desemprego real nos EUA ronda os 17% e que o crescimento que se espera para 2010 é insuficiente para a começar a diminuir. E reconhece que o FMI, uma instituição que tem criticado ferozmente, esteve melhor nesta crise do que nas anteriores.

João Silvestre, em Istambul

O Nobel da Economia está preocupado com o sistema financeiro americano, que diz estar numa situação precária.

Apesar da revisão em alta das previsões de crescimento por parte do Fundo Monetário Internacional, que colocam os EUA novamente a crescer em 2010, Joseph Stiglitz não espera que o desemprego possa baixar. O Nobel da Economia de 2001 sublinha que "para muitos americanos a recessão não acabou" e que a taxa de crescimento do PIB que se projecta para o próximo ano (1,5%) é insuficiente para começar a reduzir o desemprego.

Numa conferência de imprensa à margem da reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial, que decorrem até amanhã em Istambul na Turquia, lembra que a taxa de desemprego nos EUA está nos 9,8% mas que o valor real - incluindo pessoas que deixaram de procurar emprego ou que trabalham em part-time por não conseguirem mais - ronda os 17%.
Isto, numa altura em que o património das famílias se degradou com a desvalorização do imobiliário, o que também prejudica a mobilidade no mercado de trabalho. "A casa é o principal activo de muitas famílias e com as preços a descer, a sua riqueza encolheu. Sem riqueza as pessoas não se podem mudar", refere o economista americano.

O Nobel da Economia mostra-se ainda preocupado com o sistema financeiro norte-americano, que diz estar numa "situação precária", mas também com futuro do crescimento a nível global. A grande incógnita é saber qual vai ser o motor da economia mundial. Nos últimos anos, foi o consumo norte-americano, com enormes consequências no seu endividamento e nos desequilíbrios globais. Stiglitz confessa as suas dúvidas e deixa um alerta: "Mesmo quando consertarmos o sistema financeiro, vai continuar a haver o problema de saber o que fica no seu lugar [do consumo americano]".

Elogios à resposta do FMI à crise

O economista tem sido um duro crítico da política do FMI, em particular durante a crise asiática do final da década de 90, reconhece que agora que "a resposta foi muito mais positiva e bastante mais construtiva durante esta crise". Stiglitz recordou as palavras de Dominique Strauss-Khan, director do FMI, há dois dias, quando alertou para os riscos assimétricos que existem nas diferentes economias e recomendou que as medidas de estímulo económico não sejam retiradas cedo demais.

Sobre o futuro do sistema financeiro internacional, o economista pede, sem entrar em detalhes, que o FMI faça a gestão do sistema financeiro global como não tem acontecido até agora. O que deve passar, na sua opinião, por um reforço dos seus poderes e eventualmente por um novo sistema de gestão de reservas internacionais.


expresso


Última edição por BUFFA em Ter Out 06, 2009 9:58 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por BUFFA General Aladeen Seg Out 05, 2009 12:57 pm

Stigllitz adverte para"irracionalidade exuberante" dos mercados em relação à recuperação económica



Istambul, Turquia, 05 Out (Lusa) - O prémio Nobel da economia Joseph Stiglitz disse hoje que o desemprego vai continuar a subir e que os ganhos nos mercados accionistas apontam para uma "irracionalidade exuberante" dos investidores em relação à recuperação da economia.

"Há um risco imenso de fortes oscilações", disse hoje o economista numa entrevista ao canal de televisão da Bloomberg.

Stiglitz lembrou, a propósito, os problemas relacionados com o mercado imobiliário que persistem na economia e com a incapacidade dos consumidores pagarem os seus cartões de crédito, devido à subida do desemprego.
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Mensagem por RONALDO ALMEIDA Seg Out 05, 2009 1:25 pm

E com este PALERMA OBAMA a gastar 1 700 000 000 000 de DEFICIT, nao ha recuperacao possivel!
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Mensagem por BUFFA General Aladeen Ter Out 06, 2009 9:56 am

Advertência do Nobel da Economia


Sitglitz:

mercados estão «irracionalmente exuberantes»



Mercado laboral não vai melhorar


O Nobel de Economia, Joseph Stiglitz, disse que o desemprego nos EUA vai continuar a aumentar e alertou para o facto de os ganhos nos índices bolsistas mostrarem que os investidores têm sido «irracionalmente exuberantes» quanto a uma recuperação económica.

«Há muitos riscos em avançar perante grandes solavancos», disse Stiglitz segunda-feira, acrescentando que existe «um grande risco de que os mercados tenham sido irracionalmente exuberantes». O Nobel da economia baseia a sua perspectiva na falta de capacidade dos consumidores para pagar as hipotecas residenciais e comerciais e as dívidas dos cartões de crédito, escreve a Bloomberg.

O professor da Universidade de Nova Iorque, Nourriel Roubini, demonstra estar na mesma posição. Segunda-feira Roubini advertiu que «os mercados subiram muito, demasiado cedo e muito depressa», enquanto o investidor multimilionário, George Soros, alertou que a recuperação da economia norte-americana «será muito lenta».

No que refere à questão do desemprego, Stiglitz afirma que é «bastante claro que a situação vai continuar a piorar», tendo em conta os dados revelados na semana passado pelo Departamento do Trabalho e que revelam que a taxa de desemprego atingiu o nível mais alto de 26 anos em Setembro e o número de pessoas que não consegue encontrar um trabalho a tempo inteiro.




http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1093879&div_id=4058
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