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Mensagem por RONALDO ALMEIDA Qui Fev 18, 2010 3:33 pm

O Presidente manifestou
o seu apoio à causa “justa e pacífica” do líder tibetano
O discreto encontro de Barack Obama com o Dalai Lama muito bem obama Vazio




Quando hoje o Presidente norte-americano, Barack Obama, recebeu o Dalai Lama na Sala dos Mapas da Casa Branca, estava certo de que iria enfurecer Pequim, que vê esta reunião como um obstáculo às suas relações bilaterais. Foram ignorados os pedidos chineses para que a visita fosse anulada e Obama manifestou o seu “forte apoio” à defesa dos direitos tibetanos.
muito bem obama 293173?tp=UH&db=IMAGENS&w=350 Os jornalistas ficaram fora do encontro e o Dalai Lama saiu por uma porta traseira (Yuri Gripas/Reuters)





Os media ficaram de fora do encontro, e quando a visita acabou o Dalai Lama dirigiu-se directamente aos jornalistas que aguardavam no jardim para lhes dizer que ficou “muito feliz” com a sua conversa com Obama, descreve a AFP. “O Presidente manifestou o seu apoio” à causa tibetana, descrita como “justa e pacífica”.

O mesmo foi referido pelo porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, que adiantou que Obama defende a causa dos direitos humanos e da identidade cultural e religiosa “única” do Tibete. Saudou o Dalai Lama pelo seu “compromisso com a não violência e o seu empenho no diálogo com o Governo chinês”. E tanto Obama como o líder espiritual tibetano “concordaram com a importância de uma relação de cooperação entre a China e os EUA”.

É precisamente essa relação que as autoridades chinesas ameaçaram pôr em causa se o Presidente americano mantivesse esta reunião com o Nobel da Paz. Já há vários diferendos entre Washington e Pequim: a aprovação de venda a Taiwan de armas norte-americanas, no valor de mais de 6 mil milhões de dólares, a censura na Internet por parte da China, a resistência na valorização do yuan.

É provável que a China se limite a responder com uma linguagem dura contra a Casa Branca. Mas Pequim pode usar algumas armas diplomáticas, dificultando a resolução de dossiers sensíveis, como o dos programas nucleares do Irão e da Coreia do Norte, ou os acordos para as alterações climáticas.

O Dalai Lama é considerado pela China como um perigoso separatista, mas “é uma figura religiosa respeitada internacionalmente. É um porta-voz dos direitos dos tibetanos”, justificou Gibbs, quando anunciou a data do encontro.

Por muito que Washington queira evitar leituras políticas, estas acabam por ser feitas. “Os EUA têm alguma coisa a ganhar ao tornar muito claro que não pretendemos apenas trabalhar com a China nas questões bilaterais e grandes questões globais, mas indicando que as políticas de longo prazo não estão prestes a mudar”, comentou à Reuters Kenneth Liberthal, da Brookings Institution.

Pequim não tem poupado esforços chineses para evitar os encontros internacionais do líder tibetano, refere o especialista Robert Barnett, da Columbia University, numa entrevista ao Council on Foreign Relations. As tentativas foram bem sucedidas. No ano passado, apenas os primeiros-ministros checo e dinamarquês receberam o Dalai Lama, contra 21 responsáveis nos quatro anos anteriores.


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TEVE CORAGEM . Mais do que o vergonhoso SOCRATES!!! Que nao recebeu o DALAI LAMA, HOMEM de PAZ!
RONALDO ALMEIDA
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