MP: Indícios suficientes para julgar Valentim Loureiro
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MP: Indícios suficientes para julgar Valentim Loureiro
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por Lusa
Hoje
O Ministério Público considerou hoje, no debate instrutório do processo da Quinta do Ambrósio, que subsistem indícios suficientes para levar a julgamento Valentim Loureiro e outros oito dos 11 arguidos.
O autarca do Gondomar está acusado pela prática dos crimes de burla qualificada, participação económica em negócio, instigação à administração danosa e prevaricação - imputações que, na perspetiva do procurador Gonçalo Silva, devem passar da acusação para o despacho de pronúncia.
Gonçalo Silva admitiu que o debate instrutório abalou os indícios recolhidos em inquérito relativos a dois arguidos com papel aparentemente menor nos alegados ilícitos.
No processo está em causa, de acordo com o Ministério Público, uma operação de compra e revenda de um terreno que, em pouco tempo, deixou de estar na Reserva Agrícola Nacional (RAN) para passar a ter capacidade construtiva, permitindo aos intervenientes um lucro de três milhões de euros.
Perante o juiz de instrução Pedro Miguel Vieira, o procurador desvalorizou algumas incongruências registadas em diversos depoimentos de Maria de Lurdes Silva, a filha da proprietária da quinta, que foi testemunha-chave no processo.
Maria de Lurdes Silva foi, de resto, o principal alvo dos mandatários de Valentim Loureiro, Tiago Rodrigues Bastos, e do coarguido Laureano Gonçalves, Gil Moreira dos Santos.
Depois de dizer hoje à Lusa que aquela testemunha "inventou" uma "história mirabolante", Tiago Rodrigues Bastos sublinhou, perante o juiz de instrução, que Maria de Lurdes Silva quis apressar a venda da quinta, quando conhecia um processo em curso para a retirar da RAN e, consequentemente, torná-la mais valiosa.
"Se calhar não dava para estar à espera para pagar dívidas fiscais", observou o advogado.
O debate instrutório, que prossegue hoje à tarde, foi marcado pela ausência de Valentim Loureiro, que chegou a ser internado com uma crise diabética.
"As suas condições de saúde ainda não permitem a sua presença" disse o seu advogado, que, numa alusão a rumores sobre a morte do seu cliente, registados esta semana, optou por parafrasear o escritor Mark Twain: "A notícia da sua morte foi bastante exagerada".
In DN
por Lusa
Hoje
O Ministério Público considerou hoje, no debate instrutório do processo da Quinta do Ambrósio, que subsistem indícios suficientes para levar a julgamento Valentim Loureiro e outros oito dos 11 arguidos.
O autarca do Gondomar está acusado pela prática dos crimes de burla qualificada, participação económica em negócio, instigação à administração danosa e prevaricação - imputações que, na perspetiva do procurador Gonçalo Silva, devem passar da acusação para o despacho de pronúncia.
Gonçalo Silva admitiu que o debate instrutório abalou os indícios recolhidos em inquérito relativos a dois arguidos com papel aparentemente menor nos alegados ilícitos.
No processo está em causa, de acordo com o Ministério Público, uma operação de compra e revenda de um terreno que, em pouco tempo, deixou de estar na Reserva Agrícola Nacional (RAN) para passar a ter capacidade construtiva, permitindo aos intervenientes um lucro de três milhões de euros.
Perante o juiz de instrução Pedro Miguel Vieira, o procurador desvalorizou algumas incongruências registadas em diversos depoimentos de Maria de Lurdes Silva, a filha da proprietária da quinta, que foi testemunha-chave no processo.
Maria de Lurdes Silva foi, de resto, o principal alvo dos mandatários de Valentim Loureiro, Tiago Rodrigues Bastos, e do coarguido Laureano Gonçalves, Gil Moreira dos Santos.
Depois de dizer hoje à Lusa que aquela testemunha "inventou" uma "história mirabolante", Tiago Rodrigues Bastos sublinhou, perante o juiz de instrução, que Maria de Lurdes Silva quis apressar a venda da quinta, quando conhecia um processo em curso para a retirar da RAN e, consequentemente, torná-la mais valiosa.
"Se calhar não dava para estar à espera para pagar dívidas fiscais", observou o advogado.
O debate instrutório, que prossegue hoje à tarde, foi marcado pela ausência de Valentim Loureiro, que chegou a ser internado com uma crise diabética.
"As suas condições de saúde ainda não permitem a sua presença" disse o seu advogado, que, numa alusão a rumores sobre a morte do seu cliente, registados esta semana, optou por parafrasear o escritor Mark Twain: "A notícia da sua morte foi bastante exagerada".
In DN
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