Visita de Hillary Clinton ao Médio Oriente mereceu destaque no noticiário semanal

Visita de Hillary Clinton ao Médio Oriente mereceu destaque no noticiário semanal



Luanda - A visita da Secretária de Estado americana, Hillary Clinton, a alguns países do Médio Oriente constituiu, dentre outros assuntos, destaque na imprensa internacional, durante a semana que hoje finda.



A responsável reuniu-se com o ministro dos Negócios Estrangeiros do Paquistão, Shah Mehmood Qureshi, numa ronda de diálogo estratégico para relançar as relações bilaterais, além da luta contra o terrorismo.



Anunciou, por outro lado, vários importantes projectos de ajuda norte-americana ao Paquistão, avaliados em 7,5 mil milhões de dólares, durante cinco anos.



No Afeganistão, Hillary Clinton disse que a transição nesse país não pode ser adiada indefinidamente, prometendo que os Estados Unidos vão continuar envolvidos no país após Julho de 2011.



"O processo de transição é demasiado importante para ser adiado indefinidamente", afirmou Clinton, durante o seu discurso, pronunciado no início da Conferência Internacional de Cabul.



Por outro lado, a chefe da diplomacia americana, que se deslocou a Coreia do Sul, anunciou em Seul que os Estados Unidos vão impor novas sanções económicas e financeiras à Coreia do Norte, que são parte de uma série de medidas para travar a proliferação nuclear.



Disse ainda que as medidas visam travar actividades ilícitas de financiamento do programa nuclear do regime de Pyongyang.



A responsável esteve igualmente no Vietname, onde pediu apoio aos países do Fórum sobre a segurança na Ásia (ARF) para aplicarem as novas sanções da ONU contra a Coreia do Norte.



Ainda Durante os últimos sete dias, o Governo cubano completou o envio do primeiro grupo de 20 presos políticos à Espanha.



Familiares dos presos políticos confirmaram à Agência EFE que Jorge Luis González Tanquero, José Ubaldo Izquierdo Hernández, Antonio Ramón Díaz Sánchez, Blas Giraldo Reyes e Jesús Mustafá Felipe viajaram para Madrid em voos regulares das companhias aéreas espanholas e Air Europa.



O Governo de Raúl Castro comprometeu-se a libertar gradualmente até quatro meses os 52 dissidentes ainda presos do grupo de 75 dentro de um inédito processo de diálogo aberto com a Igreja Católica da ilha e apoiado pela Espanha.



Constituíram também destaque no nociário internacional as inundações na China que já deixaram pelo menos 742 mortos e 367 desaparecidos, além de 120 milhões de desabrigados, na pior temporada de chuvas no país, desde 1998.



O Centro de Controlo de Inundações e Secas informou que as chuvas afectaram 28 províncias e regiões, de um total de 33, nas quais destruíram 7,6 milhões de hectares de plantações. A força das águas arrasou 670 mil casas e causou perdas económicas directas de 22,510 biliões de dólares.



Ainda na semana que hoje finda, o parlamento do Kosovo elogiou o "profissionalismo e imparcialidade" da decisão não vinculativa adoptada pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, na qual declara que a independência kosovar não violou o direito internacional.



"Com o profissionalismo e imparcialidade, o TPI confirmou que o Kosovo respeitou o direito internacional quando declarou a sua independência", assinala uma declaração aprovada por aclamação no Parlamento.



Entretanto, a Grã-Bretanha saudou a sentença do TPI sobre a auto-proclamada independência de Kosovo e pediu o seu reconhecimento pelos países que ainda não o fizeram, segundo um comunicado do ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, William Hague.