EUA/Eleições: PR Obama retracta-se por definir republicanos como “inimigos”
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EUA/Eleições: PR Obama retracta-se por definir republicanos como “inimigos”
EUA/Eleições: PR Obama retracta-se por definir republicanos como “inimigos”
Nova Iorque, 02 nov (Lusa) – No último dia de campanha para as eleições intercalares, o presidente norte-americano, Barack Obama, retractou-se, mas continuou sob fogo por se ter referido aos republicanos como “inimigos” numa entrevista a uma rádio hispânica.
Obama aproveitou uma entrevista ao popular programa de rádio The Michael Baisden Show, na segunda feira, para reconhecer que deveria “ter usado a palavra adversários, em vez de inimigos” quando falou sobre a postura republicana na reforma da imigração.
“O que estou a dizer é que se opõem a esta particular disposição, uma reforma abrangente da imigração, o que é algo muito diferente”, disse o presidente norte-americano, que as sondagens indicam estar a horas de perder o controlo da Câmara dos Representantes e talvez também no Senado.
O uso do termo “inimigo” pelo presidente tem sido aproveitado nos últimos comícios da campanha republicana.
Na entrevista à Univision a 25 de outubro, Obama culpou os republicanos pelo bloqueio da reforma do sistema de imigração, que comparou mesmo à luta pelos direitos civis dos afro-americanos, afirmando ser preciso “continuar a trabalhar até que esteja feita”.
“Se os latinos ficarem quedos nesta eleição em vez de dizerem `vamos penalizar os nossos inimigos e vamos premiar os nossos amigos que estão do nosso lado em assuntos que são importantes para nós (…) então acho que vai ser mais difícil e é por isso que é tão importante que as pessoas se mentalizem para votar a 2 de novembro”, afirmou.
A comunidade hispânica, juntamente com a afro-americana, foi essencial para a eleição de Barack Obama em 2008 e conquista de maiorias no Congresso e no Senado, que dois anos depois estão em perigo.
Os latino-americanos representam uma fatia considerável do eleitorado de alguns dos estados onde os candidatos democratas estão em maior risco de perderem os seus lugares para republicanos.
Em Lunken, Ohio, o líder da minoria republicana no Congresso, John Boehner, não deixou o assunto cair, tal como nos diversos comícios em que participou no fim de semana.
“Eu tenho uma palavra para descrever aquelas pessoas que têm a audácia para lutar pela nossa Constituição, senhor presidente. Estas pessoas não são inimigos, são patriotas”, disse Boehner, que deverá tornar-se o novo líder da Câmara dos Representantes, se o partido republicano conquistar a câmara alta na terça feira.
“Hoje, temos um presidente que se refere aos seus co-cidadãos como `inimigos´”, disse Boehner.
Os candidatos republicanos lideram por 15 pontos, em média, nas intenções de voto em relação aos seus adversários democratas nas eleições intercalares de terça feira, segundo a última sondagem USA Today/Gallup.
A sondagem foi elaborada entre os dias 28 e 31 de outubro e divulgada na noite de domingo, dando 55 por cento nas intenções de voto a candidatos republicanos, e 40 por cento aos democratas.
De acordo com a empresa de sondagens a vantagem é “suficientemente grande para sugerir que, qualquer que seja a afluência às urnas, os republicanos vão conquistar mais do que os lugares necessários para obterem uma maioria na Câmara dos Representantes”.
Nova Iorque, 02 nov (Lusa) – No último dia de campanha para as eleições intercalares, o presidente norte-americano, Barack Obama, retractou-se, mas continuou sob fogo por se ter referido aos republicanos como “inimigos” numa entrevista a uma rádio hispânica.
Obama aproveitou uma entrevista ao popular programa de rádio The Michael Baisden Show, na segunda feira, para reconhecer que deveria “ter usado a palavra adversários, em vez de inimigos” quando falou sobre a postura republicana na reforma da imigração.
“O que estou a dizer é que se opõem a esta particular disposição, uma reforma abrangente da imigração, o que é algo muito diferente”, disse o presidente norte-americano, que as sondagens indicam estar a horas de perder o controlo da Câmara dos Representantes e talvez também no Senado.
O uso do termo “inimigo” pelo presidente tem sido aproveitado nos últimos comícios da campanha republicana.
Na entrevista à Univision a 25 de outubro, Obama culpou os republicanos pelo bloqueio da reforma do sistema de imigração, que comparou mesmo à luta pelos direitos civis dos afro-americanos, afirmando ser preciso “continuar a trabalhar até que esteja feita”.
“Se os latinos ficarem quedos nesta eleição em vez de dizerem `vamos penalizar os nossos inimigos e vamos premiar os nossos amigos que estão do nosso lado em assuntos que são importantes para nós (…) então acho que vai ser mais difícil e é por isso que é tão importante que as pessoas se mentalizem para votar a 2 de novembro”, afirmou.
A comunidade hispânica, juntamente com a afro-americana, foi essencial para a eleição de Barack Obama em 2008 e conquista de maiorias no Congresso e no Senado, que dois anos depois estão em perigo.
Os latino-americanos representam uma fatia considerável do eleitorado de alguns dos estados onde os candidatos democratas estão em maior risco de perderem os seus lugares para republicanos.
Em Lunken, Ohio, o líder da minoria republicana no Congresso, John Boehner, não deixou o assunto cair, tal como nos diversos comícios em que participou no fim de semana.
“Eu tenho uma palavra para descrever aquelas pessoas que têm a audácia para lutar pela nossa Constituição, senhor presidente. Estas pessoas não são inimigos, são patriotas”, disse Boehner, que deverá tornar-se o novo líder da Câmara dos Representantes, se o partido republicano conquistar a câmara alta na terça feira.
“Hoje, temos um presidente que se refere aos seus co-cidadãos como `inimigos´”, disse Boehner.
Os candidatos republicanos lideram por 15 pontos, em média, nas intenções de voto em relação aos seus adversários democratas nas eleições intercalares de terça feira, segundo a última sondagem USA Today/Gallup.
A sondagem foi elaborada entre os dias 28 e 31 de outubro e divulgada na noite de domingo, dando 55 por cento nas intenções de voto a candidatos republicanos, e 40 por cento aos democratas.
De acordo com a empresa de sondagens a vantagem é “suficientemente grande para sugerir que, qualquer que seja a afluência às urnas, os republicanos vão conquistar mais do que os lugares necessários para obterem uma maioria na Câmara dos Representantes”.
Kllüx- Pontos : 11225
Re: EUA/Eleições: PR Obama retracta-se por definir republicanos como “inimigos”
tea party por um lado a palete por outro e muita demagogia e falta de confiança a unica coisa que absorvemos foi a atitude do Jon Stwart a chamar ao bom sensus
Vitor mango- Pontos : 117530
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