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Israel justifica uso do vírus Flame contra o Irã

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Mensagem por Vitor mango Qua maio 30, 2012 12:29 am














Israel justifica uso do vírus Flame contra o Irã




29 de maio de 2012 13h10
















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JERUSALEM, 29 Mai 2012 (AFP) -O ministro israelense de Assuntos
Estratégicos, Moshé Yaalon, justificou nesta terça-feira o uso de
poderosos vírus de computador como o Flame, descoberto recentemente,
para conter a ameaça nuclear iraniana. "É justificável, para quem
acredita que a ameaça iraniana é uma ameaça significativa, tomar várias
medidas, incluindo esta, para pará-lo", disse Yaalon à rádio do
exército, alimentando especulações sobre um possível envolvimento de
Israel neste programa de computador.
"Israel é líder em novas
tecnologias e suas ferramentas oferecem todos os tipos de
possibilidades", disse Yaalon, que também é vice-primeiro-ministro.
O programa de antivírus russo, Kaspersky Lab, anunciou na segunda-feira
ter identificado um vírus com potencial destrutivo sem precedentes,
chamado Flame, e usado como uma "ciberarma" contra vários países.
"A complexidade e funcionalidade do programa recentemente detectado são
muito superiores aos de todas as ameaças cibernéticas conhecidas hoje",
disse a empresa russa em um comunicado.
Segundo a Kaspersky, o
Flame é "vinte vezes mais poderoso do que o Stuxnet", um vírus detectado
em 2010 e usado contra o programa nuclear iraniano.
O Flame é
capaz de "roubar informações importantes contidas em computadores,
sistemas de informação, documentos arquivados, contatos, usuários e até
mesmo gravações de áudio", informou a empresa russa.
De acordo
com a imprensa ocidental, o Flame foi usado para atacar o Ministério do
Petróleo iraniano e o principal terminal de petróleo do Irã.
"As
descobertas preliminares indicam que o malware está ''na natureza'' há
mais de dois anos, desde março de 2010", afirmou a Kaspersky Lab.
"Não é parecido com nada do que conhecemos até hoje. É como se tivessem
juntado todos os programas maliciosos para criar um único", explicou à
AFP Froimovitch Ilan, engenheiro da representante da Kaspersky em
Israel, Power Communication.
O especialista afirmou ser provável que o criador do Flame seja um Estado ou grupo de Estados.
"É improvável que um indivíduo, ou mesmo uma empresa privada possa
investir tanto tempo e dinheiro em tal iniciativa. Este deve ser o
trabalho de um governo ou vários governos", argumentou Froimovitch.
Ele não quis dizer se acreditava que Israel estava por trás dessa
operação. "Há provavelmente alguns outros países ocidentais, que podem
trabalhar em um programa desse tipo", disse.
O Irã anunciou nesta
terça-feira que produziu com sucesso um vírus capaz de identificar e
destruir o Flame. Segundo a agência iraniana Fars, ele seria
"particularmente ativo" em Irã, Sudão, Síria, Israel, Arábia Saudita e
Egito.
O Flame é particularmente ativo no Oriente Médio, mas
também foi utilizado em outras partes do mundo, disse à AFP Heslault
Lawrence, diretor do grupo de segurança da Symantec, em Paris.

Depois dos vírus Stuxnet e Duqu, um outro programa semelhante, Flame,
marca "um novo passo" na guerra cibernética, "é importante compreender
que tais ciberarmas podem ser facilmente usadas contra qualquer país",
disse Yevgeny Kaspersky, CEO de softwares antivírus.
dms-scw-agr/hj/mr/dm

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Mensagem por Vitor mango Qua maio 30, 2012 12:30 am

quem com virus mata com virus morre

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Mensagem por Joao Ruiz Qua maio 30, 2012 5:41 am

Vitor mango escreveu:quem com virus mata com virus morre

Nem sempre, nem sempre!

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Mensagem por Vagueante Seg Jun 04, 2012 11:01 am

Há aqui qualquer coisa de incongruente com as opiniões postadas frequentemente pelo Mango.
Então os judeus não são aqueles indivíduos atrasados mentais que só sabem dar com a cabeça no muro, que não evoluem, que só vêem dinheiro, que são capazes de vender o pai e a mãe, etc., etc., etc....?
Afinal parece que Israel não deve ser constituido por judeus porque se assim fosse não estaria à frente do conhecimento, tendo em conta tudo o que se disse atrás.

Em todo o caso, este vírus "FLAME" fez-me remontar o pensamento a uns milhares de anos atrás, isto é, àquela chama com que o Deus de Moisés fez gravar na pedra os Dez Mandamentos que serviram de guia aos judeus desde então até agora e que, contra ventos e marés, os fez sobreviver.
Terá este "vírus" a mesma função?

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Mensagem por Vitor mango Seg Jun 04, 2012 2:48 pm

Vagueante escreveu:Há aqui qualquer coisa de incongruente com as opiniões postadas frequentemente pelo Mango.
Então os judeus não são aqueles indivíduos atrasados mentais que só sabem dar com a cabeça no muro, que não evoluem, que só vêem dinheiro, que são capazes de vender o pai e a mãe, etc., etc., etc....?
Afinal parece que Israel não deve ser constituido por judeus porque se assim fosse não estaria à frente do conhecimento, tendo em conta tudo o que se disse atrás.

Em todo o caso, este vírus "FLAME" fez-me remontar o pensamento a uns milhares de anos atrás, isto é, àquela chama com que o Deus de Moisés fez gravar na pedra os Dez Mandamentos que serviram de guia aos judeus desde então até agora e que, contra ventos e marés, os fez sobreviver.
Terá este "vírus" a mesma função?

só que ...foi o Obama que mandou avançar com o virus e nao os judeus

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Mensagem por Vitor mango Seg Jun 04, 2012 2:52 pm

Barack Obama, o primeiro cibercomandante dos EUA









  • Israel justifica uso do vírus Flame contra o Irã 1456800?tp=UH&db=DESTAQUES&w=360&h=0&act=resize&t=1338846560,55502






Clara Barata

Barack Obama é o primeiro cibercomandante-chefe dos
Estados Unidos. Autorizou ataques com vírus informáticos que produziram
estragos físicos como se fossem armas analógicas e não digitais.

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Mensagem por Vagueante Ter Jun 05, 2012 2:19 am

Vitor mango escreveu:Barack Obama, o primeiro cibercomandante dos EUA









  • Israel justifica uso do vírus Flame contra o Irã 1456800?tp=UH&db=DESTAQUES&w=360&h=0&act=resize&t=1338846560,55502






Clara Barata

Barack Obama é o primeiro cibercomandante-chefe dos
Estados Unidos. Autorizou ataques com vírus informáticos que produziram
estragos físicos como se fossem armas analógicas e não digitais.

Se aquilo que aqui se diz for verdadeiro, o seu grande ÍDOLO cometeu o maior erro de todos os tempos.
Não nos esqueçamos de que até os computadores do Pentágono já foram atacados.
A partir de agora, qualquer minúsculo organismo pode derrotar a maior potência mundial.

Vagueante

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Mensagem por Joao Ruiz Ter Jun 05, 2012 4:35 am

.
Quando se trata do Mango a acusar os judeus de tudo e mais alguma coisa, já nem ligo.

Agora com Obama, a coisa fia mais fino, já que quase o idolatrava, quando ele disputava as eleições americanas e também quando os rapazes do Nobel lhe atribuiram o Prémio Nobel da Paz, não se percebendo, mesmo nada, da razão ou em que se baseava essa imerecida distinção. E se, realmente, ele mandou espalhar o tal vírus... é chegada a ocasião de lhe ser atribuído o Prémio Nobel da Canalhice, que vem merecendo, há muito. Ai, não existe esse prémio?!De espantar, seria que existisse!


Israel justifica uso do vírus Flame contra o Irã 0002031D

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Mensagem por Vitor mango Ter Jun 05, 2012 7:43 am

Joao Ruiz escreveu:.
Quando se trata do Mango a acusar os judeus de tudo e mais alguma coisa, já nem ligo.

Agora com Obama, a coisa fia mais fino, já que quase o idolatrava, quando ele disputava as eleições americanas e também quando os rapazes do Nobel lhe atribuiram o Prémio Nobel da Paz, não se percebendo, mesmo nada, da razão ou em que se baseava essa imerecida distinção. E se, realmente, ele mandou espalhar o tal vírus... é chegada a ocasião de lhe ser atribuído o Prémio Nobel da Canalhice, que vem merecendo, há muito. Ai, não existe esse prémio?!De espantar, seria que existisse!


Israel justifica uso do vírus Flame contra o Irã 0002031D

é chegada a ocasião de lhe ser atribuído o Prémio Nobel da Canalhice, que vem merecendo, há muito. Ai, não existe esse prémio?!De espantar, seria que existisse!

inteiramwente de acordo

e mais
Eol mango nao diz mal dos judeus mas da judiaria como religião ...mais ...nao falo nos Islamitas porque deles sei que metem burkas nas madames e lavam so os pés e nao comem toucinho do céu
e nas analises religiosas nao falho tambem a minha Pilada aos católicos

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Mensagem por Vagueante Qua Jun 06, 2012 5:18 pm

Barack Obama, o primeiro cibercomandante dos EUA
04.06.2012 - 15:30 Por Clara Barata

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Obama tem consciência dos perigos da ciberguerra para o seu próprio paí (Jason Reeds/Reuters)
Barack Obama é o primeiro cibercomandante-chefe dos Estados Unidos. Autorizou ataques com vírus informáticos que produziram estragos físicos como se fossem armas analógicas e não digitais nas instalações nucleares de Natanz, onde o Irão enriquece urânio.

O vírus Stuxnet, cuja autoria os especialistas de segurança informática atribuíam a um Estado, muito possivelmente os Estados Unidos, resultou mesmo de uma operação norte-americana, coordenada directamente pelo Presidente, afirma um livro do jornalista do New York Times David Sanger.

Obama é um Presidente sem medo da tecnologia. Aliás, é o Presidente que incorporou a tecnologia de forma decisiva na estratégia que aplicou para prosseguir as guerras que herdou da Administração de George W. Bush, de uma forma profunda e da qual nem os próprios norte-americanos têm ainda bem consciência. A faceta mais conhecida dessa guerra tecnológica é o uso dos drones, as aeronaves operadas remotamente, usadas para ataques cirúrgicos no Afeganistão, no Paquistão, no Iémen e na Somália, mas que por vezes atingem alvos civis. David Sanger, no livro Confront and Conceal: Obama"s Secret Wars and Surprising Use of American Power - que será publicado a 5 de Junho e do qual o New York Times publicou um extracto na sexta-feira -, começou a desfiar parte de uma outra utilização da tecnologia na guerra, mais precisamente da frente da ciberguerra.

O vírus Stuxnet lançou o caos em Natanz, destruindo pelo menos 1000 das cerca de 5000 centrifugadoras onde então o urânio, sob a forma de gás, era depurado, purificado, para obter concentrações mais puras deste elemento radioactivo usado para alimentar centrais nucleares - ou, em concentrações acima de 90%, para produzir armas nucleares. Os problemas em Natanz foram testemunhados pelos inspectores da Agência Internacional de Energia Atómica, que na altura não faziam ideia do que passava - tal como os iranianos, aliás. O que o jornalista do New York Times afirma é que estas avarias sucessivas, que levaram até a despedimentos, foram causadas por uma infecção com um vírus criado à medida das instalações de Natanz, por cientistas norte-americanos e israelitas.

A afirmação de David Sanger não surge do nada. Os analistas da empresa de segurança informática Symantec e um alemão especializado na segurança de sistemas de controlo industriais, como o controlador lógico programável da Siemens que era usado em Natanz para manter em operação as centrifugadoras, chegaram a essa conclusão através de um laborioso trabalho de análise de um código que é 50 vezes maior do que o tradicional vírus de computador, relatava a revista Wired em Julho de 2011.

O vírus é extremamente sofisticado - inclui quatro programas de "dia zero", que se baseiam em encontrar vulnerabilidades que até mesmo os fabricantes ainda não descobriram nas aplicações informáticas. Dos mais de 12 milhões de software danoso que é descoberto anualmente pelos especialistas de segurança informática, só cerca de uma dezena faz ataques de "dia zero", dizia ainda a Wired.

As suspeitas de Bush
Se Obama foi quem lançou em força a operação contra o Irão, a ideia foi iniciada em 2006, com George W. Bush. Nessa altura, o projecto Jogos Olímpicos começou a desenvolver o "bug", como era conhecido quando Bush o passou a Obama, relata David Sanger. Nessa altura, o Presidente Mahmoud Ahmadinejad mostrava aos jornalistas as instalações de Natanz e as suas grandes ambições de ali instalar 50 mil centrifugadoras - o que parecia suspeito para um país com um único reactor nuclear, cujo combustível vem da Rússia e que assegura que o seu programa nuclear tem fins exclusivamente civis. O objectivo seria enriquecer urânio até um nível que pudesse vir a ser usado em armas?

Entre bombardear o Irão, como defendiam os falcões da sua Administração e os israelitas, explica David Sanger, e a nova ideia que lhe foi apresentada pelo general James E. Cartwright, Bush escolheu a aposta na ciberguerra.

O primeiro passo foi conseguir penetrar na rede interna de Natanz, que não está ligada à Internet. Para isso foi precisa a ajuda de Israel. E o primeiro vírus inserido não foi o Stuxnet: foi um outro cuja missão era detalhar o funcionamento interno dos computadores que controlam as centrifugadoras, que giram a velocidades tremendas, e enviar essa informação para os EUA - "telefonar para casa". Só assim se poderia conceber o código adequado para tomar conta das centrifugadoras. O processo foi demorado, relata o jornalista do New York Times, mas resultou. Embora tenha havido um erro grave: o vírus saiu para a Internet, para o mundo, quando isso nunca deveria ter acontecido. Os norte-americanos culpam os israelitas. Mas foi por ter escapado que foi descoberto e deslindada, em grande parte, a sua origem, pelas empresas de antivírus.

Novos riscos
Se o Irão tem sido o alvo primordial da experiência de ciberguerra norte-americana, os resultados têm sido discutíveis - há quem diga que atrasaram o desenvolvimento das suas capacidades de enriquecimento de urânio 18 meses a dois anos, mas também há quem note que o país acelerou o seu desenvolvimento nesta área nos últimos tempos.

Mas os EUA, sobretudo, atravessaram uma fronteira decisiva. Enquanto alguns elementos da Administração pressionam para que a mesma tecnologia seja usada contra a Coreia do Norte, contra a Síria, as operações da Al-Qaeda, ou até para interferir nos planos militares chineses, o Presidente Barack Obama parece manter a consciência de que está a levar o seu país para um novo território, diz David Sanger.

"Obama disse repetidamente aos seus assessores que há riscos em usar - e sobretudo em usar excessivamente - esta arma. Na verdade, nenhum país tem uma infra-estrutura mais dependente dos sistemas informáticos, e por isso mais vulnerável a ataques, do que os EUA", escreve o jornalista. "É só uma questão de tempo, dizem os especialistas, até que [os EUA] se tornem alvo do mesmo tipo de arma que os americanos usaram, secretamente, contra o Irão."

Flame, o espião perfeito
Haverá uma nova arma de ciberguerra à solta na Internet no Médio Oriente por estes dias? O Flame, um outro vírus, 40 vezes mais complexo que o Stuxnet, está a infectar computadores sobretudo naquela região, sendo o Irão o país mais infectado, alertou esta semana a empresa de segurança informática russa Kaspersky.

Embora pareça ter sido escrito por outros programadores, a sua complexidade e raio geográfico da infecção faz de novo suspeitar que haja um Estado por trás, e não apenas cibercriminosos, escreve a Wired. Aliás, a Kaspersky começou a investigar o vírus a pedido da União Internacional de Telecomunicações, um organismo da ONU, diz a empresa. O que desencadeou a investigação foi o facto de estarem a desaparecer dados de computadores do Ministério do Petróleo de Teerão e da Companhia de Petróleo Iraniana.

Se o Stuxnet espantava por ser grande, com 500 kilobytes, o Flame é arrasador, com os seus 20 megabytes. E se o Stuxnet tinha um objectivo muito concreto, o de perturbar o funcionamento das centrifugadoras usadas nas instalações nucleares de Natanz, o Flame é uma espécie de espião perfeito: consegue activar o microfone interno do computador para gravar todas as conversas, ou o bluetooth para se ligar a todos os aparelhos em redor que o tenham activado, e obter números de telefone e passwords, por exemplo. E ao mesmo tempo vai farejando a rede a que está ligado o computador, em busca de coisas que possam ser interessantes. O New York Times diz que a Administração Obama nega que o Flame, cujo código parece ter pelo menos cinco anos, seja parte da operação Jogos Olímpicos. Mas nega-se a comentar se os EUA serão responsáveis pelo ataque actual que, segundo a Kaspersky, afecta 1000 computadores. Serão poucos, mas este vírus "reescreve a definição de ciberguerra e ciberespionagem", escreve Aleks, um especialista da Kaspersky, no blogue da empresa.


Não sei se o que aqui está escrito é verdadeiro. Todavia, nada me surpreenderia que assim fosse, em virtude do local de onde terá vindo a ordem de uso de tais instrumentos de software. Repare-se que não digo de OBAMA, mas do local, ou seja dos EUA que já de há muito tempo se habituaram ao uso dos instrumentos de guerra mais poderosos e mais destruidores, armando-se de seguida em polícias do mundo tentando evitar que outros façam o mesmo como se, somente eles, estivessem autorizados por um qualquer poder divino a fazê-lo.
O uso de vírus informáticos pelos Estados deveria ser penalizado como se de instrumentos de guerra se tratasse.
O uso de qualquer vírus informático deveria ser universalmente penalizado como um crime.
A partir do momento em que um Estado faça uso de tais instrumentos, está automaticamente a convidar outros organismos, Estados ou não, a fazer o mesmo.
Não nos esqueçamos de que o Pentágono já foi atacado com vírus informáticos. Da próxima vez poderá não o ser de forma tão pacífica e aí nunca se sabe o que poderá acontecer.
Aproxima-se o ARMAGEDÃO?.

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