Netanyahu perde força e terá de decidir entre centro e direita
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Netanyahu perde força e terá de decidir entre centro e direita
Netanyahu perde força e terá de decidir entre centro e direita
Como
já indicavam pesquisas, atual premiê poderá fazer alianças com partidos
centristas ou com ultra-direita para continuar no poder
Atualizada às 11:00
As
autoridades israelenses divulgaram nesta quarta-feira (23/01) o
resultado oficial das eleições parlamentares nacionais e confirmaram a
vitória – já esperada – da legenda Likud-Beitenu, liderada pelo atual
premiê Benjamin Netanyahu.
Falta apenas contabilizar as cédulas
dos militares distribuídas ao longo do território israelense e palestino
- o que pode demorar mais um dia e não irá alterar drasticamente os
resultados.
Efe
O atual premiê israelense, Benjamin Netanyahu, venceu as eleições, mas com significativa perda de poder
A
coligação de Netanyahu conquistou 31 assentos parlamentares – em
oposição aos 41 assentos atuais –, um sinal de enfraquecimento do
premiê. Agora, ele tem a difícil tarefa de negociar com os outros
partidos para garantir o apoio de pelo menos 30 dos 120 parlamentares.
Os
resultados não diferiram em grande medida das projeções de pesquisas
eleitorais, com exceção do crescimento do centrista Yesh Atid, legenda
do jornalista Yair Lapid, que conquistou 19 assentos, se tornando o
segundo maior partido do Knesset.
O Meretz dobrou sua
representação para seis assentos, enquanto o Trabalhista assegurou 15
representantes. O Casa Judaica, que ganhou notoriedade durante a
campanha por sua associação com os colonos judeus, acabou com 11
assentos – muito menos do que o previsto. O Shas, vinculado aos judeus
ortodoxos, conquistou 12 assentos e o United Torah Judaism, 6. O
Hatnuah, da ex-Kadima Tzipi Livni, assegurou 6 representantes, e o
Kadima apenas 2.
Enquanto isso, os partidos do bloco
antissionista conseguiram garantir 12 assentos: o Hadash ficou com 4, o
Balad com 3 e o Ta’al com 5. Esse grupo não deve aderir a nenhuma
aliança com os outros partidos, sobretudo por conta de seus
posicionamentos quanto à questão palestina.
Análise
Nem
sempre o partido que recebe mais votos consegue estabelecer uma aliança
para governar. Foi isso que aconteceu nas últimas eleições em 2009
quando o Likud, segundo colocado, conquistou o apoio da maioria do
Parlamento, ao contrário do Kadima, que obteve o maior número de
representantes isoladamente.
Mas, analistas indicam que este não
deve ser o caso dessas eleições: o atual premiê parece ser o único
político que conseguiria conquistar o apoio de mais da metade dos 120
assentos parlamentares. No entanto, para continuar no poder, Netanyahu
terá de depender, largamente, de partidos da centro-direita ou da
extrema-direita religiosa.
Leia mais
Nem
sempre o partido que recebe mais votos consegue estabelecer uma aliança
para governar. Foi isso que aconteceu nas últimas eleições em 2009
quando o Likud, segundo colocado, conquistou o apoio da maioria do
Parlamento, ao contrário do Kadima, que obteve o maior número de
representantes isoladamente.
Efe (23/01)
Líder do partido Yesh Atid que conquistou 19 assentos, se tornando o segundo maior grupo no Parlamento
Mas,
analistas indicam que este não deve ser o caso dessas eleições: o atual
premiê parece ser o único político que conseguiria conquistar o apoio
de mais da metade dos 120 assentos parlamentares.
Alianças possíveis
Existem
dois possíveis cenários de alianças: o Likud-Beiteinu pode escolher
negociar a coalizão com o bloco de partidos da extrema-direita ou com os
grupos de direita e centro-esquerda, como o Kadima, o Yesh Atid e até
mesmo o Trabalhista.
No entanto, até o momento, tudo indica que o premiê terá de conquistar o apoio de pelo menos um partido centrista.
Pois,
com mais de 99% dos votos apurados, o bloco da extrema-direita,
incluindo os partidos ortodoxos e a coligação Likud-Beitenu, conquistou
apenas 60 dos 120 assentos, o que não pode garantir o seu governo. Se
optar pela aliança à direita, Netanyahu terá de conquistar, de qualquer
forma, o apoio de outro partido centrista – que pode ser o Kadima (2), o
Hatnuah (6) ou até mesmo o Yesh Atid (19).
Mesmo que o voto
ainda não contabilizado dos militares garanta à direita outro assento, o
premiê contaria com uma coalizão muito estreita para um sistema
parlamentarista.
Especialistas e jornais israelenses acreditam
que Netanyahu deve buscar o apoio do partido direitista Casa Judaica
(11), mas também dos centristas Yesh Atid (19), Kadima (2) e do Hatnuah
(6).
Como
já indicavam pesquisas, atual premiê poderá fazer alianças com partidos
centristas ou com ultra-direita para continuar no poder
Atualizada às 11:00
As
autoridades israelenses divulgaram nesta quarta-feira (23/01) o
resultado oficial das eleições parlamentares nacionais e confirmaram a
vitória – já esperada – da legenda Likud-Beitenu, liderada pelo atual
premiê Benjamin Netanyahu.
Falta apenas contabilizar as cédulas
dos militares distribuídas ao longo do território israelense e palestino
- o que pode demorar mais um dia e não irá alterar drasticamente os
resultados.
Efe
O atual premiê israelense, Benjamin Netanyahu, venceu as eleições, mas com significativa perda de poder
A
coligação de Netanyahu conquistou 31 assentos parlamentares – em
oposição aos 41 assentos atuais –, um sinal de enfraquecimento do
premiê. Agora, ele tem a difícil tarefa de negociar com os outros
partidos para garantir o apoio de pelo menos 30 dos 120 parlamentares.
Os
resultados não diferiram em grande medida das projeções de pesquisas
eleitorais, com exceção do crescimento do centrista Yesh Atid, legenda
do jornalista Yair Lapid, que conquistou 19 assentos, se tornando o
segundo maior partido do Knesset.
O Meretz dobrou sua
representação para seis assentos, enquanto o Trabalhista assegurou 15
representantes. O Casa Judaica, que ganhou notoriedade durante a
campanha por sua associação com os colonos judeus, acabou com 11
assentos – muito menos do que o previsto. O Shas, vinculado aos judeus
ortodoxos, conquistou 12 assentos e o United Torah Judaism, 6. O
Hatnuah, da ex-Kadima Tzipi Livni, assegurou 6 representantes, e o
Kadima apenas 2.
Enquanto isso, os partidos do bloco
antissionista conseguiram garantir 12 assentos: o Hadash ficou com 4, o
Balad com 3 e o Ta’al com 5. Esse grupo não deve aderir a nenhuma
aliança com os outros partidos, sobretudo por conta de seus
posicionamentos quanto à questão palestina.
Análise
Nem
sempre o partido que recebe mais votos consegue estabelecer uma aliança
para governar. Foi isso que aconteceu nas últimas eleições em 2009
quando o Likud, segundo colocado, conquistou o apoio da maioria do
Parlamento, ao contrário do Kadima, que obteve o maior número de
representantes isoladamente.
Mas, analistas indicam que este não
deve ser o caso dessas eleições: o atual premiê parece ser o único
político que conseguiria conquistar o apoio de mais da metade dos 120
assentos parlamentares. No entanto, para continuar no poder, Netanyahu
terá de depender, largamente, de partidos da centro-direita ou da
extrema-direita religiosa.
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Nem
sempre o partido que recebe mais votos consegue estabelecer uma aliança
para governar. Foi isso que aconteceu nas últimas eleições em 2009
quando o Likud, segundo colocado, conquistou o apoio da maioria do
Parlamento, ao contrário do Kadima, que obteve o maior número de
representantes isoladamente.
Efe (23/01)
Líder do partido Yesh Atid que conquistou 19 assentos, se tornando o segundo maior grupo no Parlamento
Mas,
analistas indicam que este não deve ser o caso dessas eleições: o atual
premiê parece ser o único político que conseguiria conquistar o apoio
de mais da metade dos 120 assentos parlamentares.
Alianças possíveis
Existem
dois possíveis cenários de alianças: o Likud-Beiteinu pode escolher
negociar a coalizão com o bloco de partidos da extrema-direita ou com os
grupos de direita e centro-esquerda, como o Kadima, o Yesh Atid e até
mesmo o Trabalhista.
No entanto, até o momento, tudo indica que o premiê terá de conquistar o apoio de pelo menos um partido centrista.
Pois,
com mais de 99% dos votos apurados, o bloco da extrema-direita,
incluindo os partidos ortodoxos e a coligação Likud-Beitenu, conquistou
apenas 60 dos 120 assentos, o que não pode garantir o seu governo. Se
optar pela aliança à direita, Netanyahu terá de conquistar, de qualquer
forma, o apoio de outro partido centrista – que pode ser o Kadima (2), o
Hatnuah (6) ou até mesmo o Yesh Atid (19).
Mesmo que o voto
ainda não contabilizado dos militares garanta à direita outro assento, o
premiê contaria com uma coalizão muito estreita para um sistema
parlamentarista.
Especialistas e jornais israelenses acreditam
que Netanyahu deve buscar o apoio do partido direitista Casa Judaica
(11), mas também dos centristas Yesh Atid (19), Kadima (2) e do Hatnuah
(6).
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117472
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