UCRÂNIA - SE A GUERRA SE PROLONGAR
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UCRÂNIA - SE A GUERRA SE PROLONGAR
UCRÂNIA - SE A GUERRA SE PROLONGAR
Se a guerra se prolongar e Kíev não conseguir restabelecer o seu controlo sobre as regiões pró-russas do leste e sul do país, poderemos assistir à reconstituição da chamada NOVA RÚSSIA - uma vasta região que em tempos fez parte do Império russo, como aliás praticamente toda a Ucrânia, com excepção da parte ocidental (LVIV), que foi polaca e católica.
A estratégia de Moscovo parece ser a de ir apoiando a revolta por forma a impedir a derrota militar dos pró-russos, garantindo-lhes assim um lugar à mesa das conversações com Kíev com vista à elaboração de uma nova Constituição, de carácter federal, em que as regiões - a NOVA RÚSSIA e outras - teriam vastos poderes, ainda que eventualmente assimétricos.
O dilema que se coloca ao governo central ucraniano é o de saber se vale a pena insistir numa completa solução militar (que Moscovo lhe continuará a recusar até onde puder) ou se inicia conversações com os rebeldes enquanto estes não consolidam mais as suas posições, como de facto já está a acontecer com o controlo da faixa do mar de Azov.
Até agora, sob inspiração (pressão) norte-americana, a UE tem apostado mais numa solução militar do que em negociações. Obama sempre legitimou a operação militar ucraniana "anti-terrorista" no leste e não se ouvem apelos a uma solução negociada.
Mas os interesses europeus vão mais no sentido de uma compaginação com os russos, como lembrou Merkel há dias.
A não ser que se aposte num confronto total com a Rússia, de consequências inimagináveis.
O bom senso aconselha portanto a que se siga a velha recomendação de Garrincha: falar com os russos.
Até porque, em abono da verdade, há que reconhecer que Moscovo tem tido em todo este processo - iniciado com o derrube pela força de um presidente eleito - uma postura essencialmente reactiva.
E nada garante que uma hipotética mudança de líder no Kremlin garantiria um poder mais maleável para com os interesses ocidentais.
Carlos Fino, Brasília, 30 de Agosto de 2014
Se a guerra se prolongar e Kíev não conseguir restabelecer o seu controlo sobre as regiões pró-russas do leste e sul do país, poderemos assistir à reconstituição da chamada NOVA RÚSSIA - uma vasta região que em tempos fez parte do Império russo, como aliás praticamente toda a Ucrânia, com excepção da parte ocidental (LVIV), que foi polaca e católica.
A estratégia de Moscovo parece ser a de ir apoiando a revolta por forma a impedir a derrota militar dos pró-russos, garantindo-lhes assim um lugar à mesa das conversações com Kíev com vista à elaboração de uma nova Constituição, de carácter federal, em que as regiões - a NOVA RÚSSIA e outras - teriam vastos poderes, ainda que eventualmente assimétricos.
O dilema que se coloca ao governo central ucraniano é o de saber se vale a pena insistir numa completa solução militar (que Moscovo lhe continuará a recusar até onde puder) ou se inicia conversações com os rebeldes enquanto estes não consolidam mais as suas posições, como de facto já está a acontecer com o controlo da faixa do mar de Azov.
Até agora, sob inspiração (pressão) norte-americana, a UE tem apostado mais numa solução militar do que em negociações. Obama sempre legitimou a operação militar ucraniana "anti-terrorista" no leste e não se ouvem apelos a uma solução negociada.
Mas os interesses europeus vão mais no sentido de uma compaginação com os russos, como lembrou Merkel há dias.
A não ser que se aposte num confronto total com a Rússia, de consequências inimagináveis.
O bom senso aconselha portanto a que se siga a velha recomendação de Garrincha: falar com os russos.
Até porque, em abono da verdade, há que reconhecer que Moscovo tem tido em todo este processo - iniciado com o derrube pela força de um presidente eleito - uma postura essencialmente reactiva.
E nada garante que uma hipotética mudança de líder no Kremlin garantiria um poder mais maleável para com os interesses ocidentais.
Carlos Fino, Brasília, 30 de Agosto de 2014
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