Sauditas vão ao cinema pela primeira vez
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Sauditas vão ao cinema pela primeira vez
Após três décadas sem cinema - desde que a actividade foi proibida nos anos 70 - o público da capital saudita, Riade, teve pela primeira vez a oportunidade de ver um filme.
A obra em cartaz foi uma produção nacional intitulada Menahi - uma comédia sobre um beduíno ingénuo que se muda para a cidade grande.
Alguns religiosos radicais tentaram afugentar a audiência e interromper a exibição.
Nenhuma mulher teve autorização para ver o filme na capital, embora algumas tivessem podido ver a obra - sob restrições - noutras cidades.
O país começou a abrir espaço à arte desde que o rei Abdullah chegou ao trono em 2005.
Foram necessários cinco meses para que os produtores do filme conseguissem autorização do governo para exibir a obra em Riade, num centro cultural gerido pelo governo, tendo havido pouca publicidade antecipadamente.
Os cinemas públicos foram fechados na Arábia Saudita na década de 70, quando líderes profundamente conservadores temiam que levassem a um ambiente misto - com homens e mulheres - e minassem os valores islâmicos.
Desde então, houve pouca diversão pública, excepto corridas de cavalos e camelos e festivais que celebrem a cultura tradicional saudita.
O filme foi produzido pela Rotana, uma produtora pertencente ao príncipe saudita bilionário Alwaleed bin Talal.
A produtora exibiu anteriormente o filme em várias outras cidades sauditas, inclusive Jedá e Taif. Algumas exibições permitiram que as mulheres vissem o filme em recintos separados dos homens.
Mas a prática islâmica é mais rigorosa em Riade.
O filme tem sido exibido em Riade desde sexta-feira no Centro Cultural Rei Fahd, onde passam duas sessões por dia com lotação quase esgotada. Cada sala tem capacidade para cerca de 300 pessoas.
No sábado, um grupo de homens conservadores concentrou-se diante do centro, tentando dissuadir os espectadores de ver o filme.
Mas a maioria ignorou os apelos e entrou na fila para comprar refrigerantes e pipocas, aguardando uma oportunidade de posar com os protagonistas do filme.
O príncipe Alwaleed, sobrinho do rei Abdullah, disse que acredita que os cinemas acabarão por abrir na Arábia Saudita. No ano passado, o reino realizou o seu primeiro festival de cinema nacional.
SOL com agências
A obra em cartaz foi uma produção nacional intitulada Menahi - uma comédia sobre um beduíno ingénuo que se muda para a cidade grande.
Alguns religiosos radicais tentaram afugentar a audiência e interromper a exibição.
Nenhuma mulher teve autorização para ver o filme na capital, embora algumas tivessem podido ver a obra - sob restrições - noutras cidades.
O país começou a abrir espaço à arte desde que o rei Abdullah chegou ao trono em 2005.
Foram necessários cinco meses para que os produtores do filme conseguissem autorização do governo para exibir a obra em Riade, num centro cultural gerido pelo governo, tendo havido pouca publicidade antecipadamente.
Os cinemas públicos foram fechados na Arábia Saudita na década de 70, quando líderes profundamente conservadores temiam que levassem a um ambiente misto - com homens e mulheres - e minassem os valores islâmicos.
Desde então, houve pouca diversão pública, excepto corridas de cavalos e camelos e festivais que celebrem a cultura tradicional saudita.
O filme foi produzido pela Rotana, uma produtora pertencente ao príncipe saudita bilionário Alwaleed bin Talal.
A produtora exibiu anteriormente o filme em várias outras cidades sauditas, inclusive Jedá e Taif. Algumas exibições permitiram que as mulheres vissem o filme em recintos separados dos homens.
Mas a prática islâmica é mais rigorosa em Riade.
O filme tem sido exibido em Riade desde sexta-feira no Centro Cultural Rei Fahd, onde passam duas sessões por dia com lotação quase esgotada. Cada sala tem capacidade para cerca de 300 pessoas.
No sábado, um grupo de homens conservadores concentrou-se diante do centro, tentando dissuadir os espectadores de ver o filme.
Mas a maioria ignorou os apelos e entrou na fila para comprar refrigerantes e pipocas, aguardando uma oportunidade de posar com os protagonistas do filme.
O príncipe Alwaleed, sobrinho do rei Abdullah, disse que acredita que os cinemas acabarão por abrir na Arábia Saudita. No ano passado, o reino realizou o seu primeiro festival de cinema nacional.
SOL com agências
ricardonunes- Pontos : 3302
Re: Sauditas vão ao cinema pela primeira vez
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ricardonunes escreveu:Após três décadas sem cinema - desde que a actividade foi proibida nos anos 70 - o público da capital saudita, Riade, teve pela primeira vez a oportunidade de ver um filme.
A obra em cartaz foi uma produção nacional intitulada Menahi - uma comédia sobre um beduíno ingénuo que se muda para a cidade grande.
Alguns religiosos radicais tentaram afugentar a audiência e interromper a exibição.
Nenhuma mulher teve autorização para ver o filme na capital, embora algumas tivessem podido ver a obra - sob restrições - noutras cidades.
O país começou a abrir espaço à arte desde que o rei Abdullah chegou ao trono em 2005.
Foram necessários cinco meses para que os produtores do filme conseguissem autorização do governo para exibir a obra em Riade, num centro cultural gerido pelo governo, tendo havido pouca publicidade antecipadamente.
Os cinemas públicos foram fechados na Arábia Saudita na década de 70, quando líderes profundamente conservadores temiam que levassem a um ambiente misto - com homens e mulheres - e minassem os valores islâmicos.
Desde então, houve pouca diversão pública, excepto corridas de cavalos e camelos e festivais que celebrem a cultura tradicional saudita.
O filme foi produzido pela Rotana, uma produtora pertencente ao príncipe saudita bilionário Alwaleed bin Talal.
A produtora exibiu anteriormente o filme em várias outras cidades sauditas, inclusive Jedá e Taif. Algumas exibições permitiram que as mulheres vissem o filme em recintos separados dos homens.
Mas a prática islâmica é mais rigorosa em Riade.
O filme tem sido exibido em Riade desde sexta-feira no Centro Cultural Rei Fahd, onde passam duas sessões por dia com lotação quase esgotada. Cada sala tem capacidade para cerca de 300 pessoas.
No sábado, um grupo de homens conservadores concentrou-se diante do centro, tentando dissuadir os espectadores de ver o filme.
Mas a maioria ignorou os apelos e entrou na fila para comprar refrigerantes e pipocas, aguardando uma oportunidade de posar com os protagonistas do filme.
O príncipe Alwaleed, sobrinho do rei Abdullah, disse que acredita que os cinemas acabarão por abrir na Arábia Saudita. No ano passado, o reino realizou o seu primeiro festival de cinema nacional.
SOL com agências
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
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