A grande praga de Verão
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A grande praga de Verão
Área ardida na Europa em 2009 supera a de todo o ano passado
Hoje às 14:29
O Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais revelou, esta segunda-feira, que a área ardida este ano na Europa já ultrapassa a de 2008, sendo Espanha e Itália os países mais atingidos.
Estimativas fornecidas em Bruxelas pelo Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS) mostram que já arderam 200 mil hectares na União Europeia (UE) em 2009 em comparação com um total de 180 mil em 2008.
Espanha e Itália foram «os países mais atingidos» até agora, durante 2009, dadas as condições climáticas extremas, propícias aos incêndios, registadas na segunda quinzena de Julho, mas também França e, «em menor medida», Grécia e Portugal sofreram danos significativos.
De acordo com o EFFIS, em Março registaram-se «vários episódios pouco habituais» de incêndios em Portugal e no Noroeste da Espanha, onde o clima seco e os fortes ventos contribuíram para que ardesse uma área estimada em cerca de 25 mil hectares.
Durante os próximos dias, o risco de incêndio manter-se-á «elevado» em muitas zonas mediterrânicas e poderá resultar localmente em condições extremas, mas sem atingir os níveis de alerta do fim de Julho, prevê o EFFIS
TSF
Hoje às 14:29
O Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais revelou, esta segunda-feira, que a área ardida este ano na Europa já ultrapassa a de 2008, sendo Espanha e Itália os países mais atingidos.
Estimativas fornecidas em Bruxelas pelo Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS) mostram que já arderam 200 mil hectares na União Europeia (UE) em 2009 em comparação com um total de 180 mil em 2008.
Espanha e Itália foram «os países mais atingidos» até agora, durante 2009, dadas as condições climáticas extremas, propícias aos incêndios, registadas na segunda quinzena de Julho, mas também França e, «em menor medida», Grécia e Portugal sofreram danos significativos.
De acordo com o EFFIS, em Março registaram-se «vários episódios pouco habituais» de incêndios em Portugal e no Noroeste da Espanha, onde o clima seco e os fortes ventos contribuíram para que ardesse uma área estimada em cerca de 25 mil hectares.
Durante os próximos dias, o risco de incêndio manter-se-á «elevado» em muitas zonas mediterrânicas e poderá resultar localmente em condições extremas, mas sem atingir os níveis de alerta do fim de Julho, prevê o EFFIS
TSF
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Quatro fogos activos no Norte e no Centro
Quatro fogos activos no Norte e no Centro
por DN
Hoje
Três incêndios na região Norte e um na zona Centro, todos activos, são as ocorrências activas mais significativas registadas pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).
Em Teixeira, Miranda do Douro, 76 bombeiros combatem um incêndio em zona de mato, agora já com apoio de 20 veículos operacionais, um helicóptero de ataque inicial. A ANPC indica que foram accionados dois aviões bombardeiros pesadoas Canadair.
Um incêndio em zona de mato, na Quinta de Jales, Vila Pouca de Aguiar, mobiliza nesta altura 35 bombeiros, 13 membros do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro da GNR e três da Equipa de Sapadores Florestais, apoiados por 13 veículos operacionais, um helicóptero e dois aviões de ataque inicial.
Em Penalobo, Sabugal, são 41 bombeiros, quatro membros da GNR e oito sapadores florestais a bombater um incêndio de mato, com 12 veículos operacionais, dois helicópteros e dois aviões de ataque inicial.
No Lugar Portela do Monte, no concelho de Penafiel, está activo um incêndio florestal que está a ser combatido por 25 bombeiros e cinco membros do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro da GNR, com o apoio de nove veículos operacionais e um helicóptero bombardeiro pesado, numa altura em que o fogo já está circunscrito.
Na localidade do Meco, no concelho de Montemor-o-Velho lavrou um incêndio em floresta, já em fase de rescaldo, que foi combatido por 58 bombeiros, apoiados por 16 veículos operacionais e um avião de ataque inicial. Os últimos dados indicam que já está circunscrito.
DN
por DN
Hoje
Três incêndios na região Norte e um na zona Centro, todos activos, são as ocorrências activas mais significativas registadas pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).
Em Teixeira, Miranda do Douro, 76 bombeiros combatem um incêndio em zona de mato, agora já com apoio de 20 veículos operacionais, um helicóptero de ataque inicial. A ANPC indica que foram accionados dois aviões bombardeiros pesadoas Canadair.
Um incêndio em zona de mato, na Quinta de Jales, Vila Pouca de Aguiar, mobiliza nesta altura 35 bombeiros, 13 membros do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro da GNR e três da Equipa de Sapadores Florestais, apoiados por 13 veículos operacionais, um helicóptero e dois aviões de ataque inicial.
Em Penalobo, Sabugal, são 41 bombeiros, quatro membros da GNR e oito sapadores florestais a bombater um incêndio de mato, com 12 veículos operacionais, dois helicópteros e dois aviões de ataque inicial.
No Lugar Portela do Monte, no concelho de Penafiel, está activo um incêndio florestal que está a ser combatido por 25 bombeiros e cinco membros do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro da GNR, com o apoio de nove veículos operacionais e um helicóptero bombardeiro pesado, numa altura em que o fogo já está circunscrito.
Na localidade do Meco, no concelho de Montemor-o-Velho lavrou um incêndio em floresta, já em fase de rescaldo, que foi combatido por 58 bombeiros, apoiados por 16 veículos operacionais e um avião de ataque inicial. Os últimos dados indicam que já está circunscrito.
DN
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: A grande praga de Verão
João Ruiz escreveu:Área ardida na Europa em 2009 supera a de todo o ano passado
Hoje às 14:29
Felizmente, nessa matéria, estamos muito acima dos parâmetros europeus, sobretudo dos países mediterrânicos....
Viriato- Pontos : 16657
Re: A grande praga de Verão
Viriato escreveu:João Ruiz escreveu:Área ardida na Europa em 2009 supera a de todo o ano passado
Hoje às 14:29
Felizmente, nessa matéria, estamos muito acima dos parâmetros europeus, sobretudo dos países mediterrânicos....
E mais, estamos a aperfeiçoar cada vez mais a prevenção.
Na quinta feira passada , foi terrível com a chegada inesperada de trovoadas no distrito de Santarém.
Em, menos de uma hora organizou-se um dispositivo distrital para minimizar o impacto das ditas.
E tudo correu bem, com uma ajuda de uns fortes aguaceiros.
ricardonunes- Pontos : 3302
Re: A grande praga de Verão
Fogo inclemente em mata densa
Incêndio começou ao início da tarde, mobilizou várias corporações e ameaçou casas, entrando na noite ainda por controlar
00h30m
ANTÓNIO ORLANDO
Matas por limpar e acessos difíceis que impedem a aproximação dos autotanques nos incêndios florestais estão a deixar extenuados os bombeiros.
O sol que tem feito subir as temperaturas nos últimos dias foi, ontem, ao final da tarde, na zona de fronteira de Penafiel com Marco de Canaveses, tapado por uma nuvem de fumo. À hora do fecho desta edição, o incêndio ainda estava por circunscrever, com uma frente activa. No terreno estavam 106 bombeiros apoiados por 33 viaturas.
Vários corpos de bombeiros responderam à chamada enviando para as zonas da Portela do Monte, Croca (ambas em Penafiel) e Vila Boa de Quires (Marco) os meios disponíveis carregados de água. Mas a densidade da floresta e a dificuldade de caminhar mata dentro, aliada ao forte vento, forneceu o combustível necessário às chamas.
"Estava no meio de giestas maiores do que eu", exclamou um voluntário do Marco do alto do seu 1,78 metros. José Magalhães, 58 anos, habitante de Buriz, viu as chamas a rondar as matas do patrão. Hoje em dia praticamente ninguém as limpa. "Antigamente os lavradores tinham o gado e precisavam do mato". Hoje, segundo este ancião, já ninguém o corta, "mas também não era preciso, se ninguém lhe ateasse o fogo", acrescenta.
Ao lado, José António, emigrante em França, diz ter vindo à terra, mas assegura que "não era para ver este triste espectáculo. Lá em França, estou emigrado na zona norte, há muito frio, os incêndios praticamente não existem", esclarece.
As chamas chegaram a rondar várias habitações. Joaquim Barros viu do pátio o trabalho dos bombeiros. "O que lhe sei dizer é que eu vivo aqui no alto, vê-se tudo daqui. Ainda ontem, eram para aí três horas da tarde, em Gaia de Cima (Vila Boa de Quires), vi várias fogueirinhas. Uma aqui, outra acolá espalhadas pelos montes", contou ao JN.
O facto de ser ano de eleições é também explicação admitida entre bombeiros para tanto incêndio. "Só não há mais área ardida porque tem havido boa resposta. Os ganhos dos dois últimos Verões, em que houve uma recuperação da floresta, estão neste ano a ser reduzidos a cinzas" acrescentam os voluntários, paradoxalmente encharcados de água e cheios de calor.
A ajuda dos céus também chegou através de um helicóptero pesado Kamov. No terreno pedia-se que a água caísse onde fosse precisa. Os bombeiros de Penafiel, por exemplo, não esquecem que ficaram recentemente sem uma viatura, esmagada por um engano de um Canadair que lhe despejou com a carga em cima.
Ainda assim, pelo que contam os voluntários, este Verão está a haver boa coordenação. O comandante dos Bombeiros do Marco, Fernando Nazário, destaca "o bom entendimento que tem existido entre os diferentes actores".
Neste concelho, desde há oito dias que os montes andam a arder. Nesta já longa semana de brasa, no Marco, já arderam cerca de 80 hectares de floresta.
Incêndio começou ao início da tarde, mobilizou várias corporações e ameaçou casas, entrando na noite ainda por controlar
00h30m
ANTÓNIO ORLANDO
Matas por limpar e acessos difíceis que impedem a aproximação dos autotanques nos incêndios florestais estão a deixar extenuados os bombeiros.
O sol que tem feito subir as temperaturas nos últimos dias foi, ontem, ao final da tarde, na zona de fronteira de Penafiel com Marco de Canaveses, tapado por uma nuvem de fumo. À hora do fecho desta edição, o incêndio ainda estava por circunscrever, com uma frente activa. No terreno estavam 106 bombeiros apoiados por 33 viaturas.
Vários corpos de bombeiros responderam à chamada enviando para as zonas da Portela do Monte, Croca (ambas em Penafiel) e Vila Boa de Quires (Marco) os meios disponíveis carregados de água. Mas a densidade da floresta e a dificuldade de caminhar mata dentro, aliada ao forte vento, forneceu o combustível necessário às chamas.
"Estava no meio de giestas maiores do que eu", exclamou um voluntário do Marco do alto do seu 1,78 metros. José Magalhães, 58 anos, habitante de Buriz, viu as chamas a rondar as matas do patrão. Hoje em dia praticamente ninguém as limpa. "Antigamente os lavradores tinham o gado e precisavam do mato". Hoje, segundo este ancião, já ninguém o corta, "mas também não era preciso, se ninguém lhe ateasse o fogo", acrescenta.
Ao lado, José António, emigrante em França, diz ter vindo à terra, mas assegura que "não era para ver este triste espectáculo. Lá em França, estou emigrado na zona norte, há muito frio, os incêndios praticamente não existem", esclarece.
As chamas chegaram a rondar várias habitações. Joaquim Barros viu do pátio o trabalho dos bombeiros. "O que lhe sei dizer é que eu vivo aqui no alto, vê-se tudo daqui. Ainda ontem, eram para aí três horas da tarde, em Gaia de Cima (Vila Boa de Quires), vi várias fogueirinhas. Uma aqui, outra acolá espalhadas pelos montes", contou ao JN.
O facto de ser ano de eleições é também explicação admitida entre bombeiros para tanto incêndio. "Só não há mais área ardida porque tem havido boa resposta. Os ganhos dos dois últimos Verões, em que houve uma recuperação da floresta, estão neste ano a ser reduzidos a cinzas" acrescentam os voluntários, paradoxalmente encharcados de água e cheios de calor.
A ajuda dos céus também chegou através de um helicóptero pesado Kamov. No terreno pedia-se que a água caísse onde fosse precisa. Os bombeiros de Penafiel, por exemplo, não esquecem que ficaram recentemente sem uma viatura, esmagada por um engano de um Canadair que lhe despejou com a carga em cima.
Ainda assim, pelo que contam os voluntários, este Verão está a haver boa coordenação. O comandante dos Bombeiros do Marco, Fernando Nazário, destaca "o bom entendimento que tem existido entre os diferentes actores".
Neste concelho, desde há oito dias que os montes andam a arder. Nesta já longa semana de brasa, no Marco, já arderam cerca de 80 hectares de floresta.
ricardonunes- Pontos : 3302
Re: A grande praga de Verão
Ainda assim, pelo que contam os voluntários, este Verão está a haver boa coordenação. O comandante dos Bombeiros do Marco, Fernando Nazário, destaca "o bom entendimento que tem existido entre os diferentes actores".
Posso estar a laborar em erro, mas julgo que a prevenção, por melhor coordenada que seja, nunca será suficientemente eficaz, sem o respaldo da aplicação dura das leis cabíveis para tudo o que com fogos se relacione (pirómanos, falta de limpeza das matas, inexistência de aceiros, etc.). Bastaria um ou dois castigos exemplares, estou certo!
Assim...
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Quase 30 concelhos com risco máximo
.
Quase 30 concelhos com risco máximo
por Lusa
Hoje
Quase 30 concelhos de oito distritos de Portugal continental apresentam hoje um risco de incêndio máximo, de acordo com o Instituto de Meteorologia (IM).
Em causa estão concelhos dos distritos de Faro, Bragança, Viseu, Guarda, Coimbra, Castelo Branco, Santarém e Portalegre.
Estes distritos têm outros concelhos com risco muito elevado, tal como sucede com os distritos de Braga, Vila Real, Setúbal e Beja.
O risco de incêndio determinado pelo IM engloba cinco níveis, que variam entre o "reduzido" e o "máximo".
O cálculo do índice de risco de incêndio é feito com base nos valores observados às 13:00, da temperatura do ar, da humidade relativa, da velocidade do vento e da quantidade de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas.
Para hoje, o IM prevê céu pouco nublado ou limpo, aumentando temporariamente de nebulosidade durante a tarde nas regiões do interior Norte e Centro.
Os termómetros deverão chegar aos 38º Celsius em Évora, 24º no Porto, 33º em Lisboa e 29º em Faro.
DN
Quase 30 concelhos com risco máximo
por Lusa
Hoje
Quase 30 concelhos de oito distritos de Portugal continental apresentam hoje um risco de incêndio máximo, de acordo com o Instituto de Meteorologia (IM).
Em causa estão concelhos dos distritos de Faro, Bragança, Viseu, Guarda, Coimbra, Castelo Branco, Santarém e Portalegre.
Estes distritos têm outros concelhos com risco muito elevado, tal como sucede com os distritos de Braga, Vila Real, Setúbal e Beja.
O risco de incêndio determinado pelo IM engloba cinco níveis, que variam entre o "reduzido" e o "máximo".
O cálculo do índice de risco de incêndio é feito com base nos valores observados às 13:00, da temperatura do ar, da humidade relativa, da velocidade do vento e da quantidade de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas.
Para hoje, o IM prevê céu pouco nublado ou limpo, aumentando temporariamente de nebulosidade durante a tarde nas regiões do interior Norte e Centro.
Os termómetros deverão chegar aos 38º Celsius em Évora, 24º no Porto, 33º em Lisboa e 29º em Faro.
DN
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Fogo que começou em Portugal continua descontrolado
Fogo que começou em Portugal continua descontrolado
por Lusa
Hoje
Cerca de uma centena de residentes da localidade espanhola de La Bouza começaram a ser retirados de casa devido à proximidade de um incêndio que deflagrou em Portugal, cruzou a fronteira e continua descontrolado.
O incêndio que deflagrou hoje em Escarigo (Guarda) e que entretanto atravessou a fronteira para Espanha está já a ameaçar casas da localidade de La Bouza, o que levou as autoridades a declarar o alerta para a região.
O incêndio está próximo das estradas de acesso a esta localidade, na região de Arribes de Duero.
Fontes da administração regional confirmaram que além dos meios terrestres já estão envolvidos no combate às chamas unidades aéreas de León, Zamora, Valladolid e Cáceres.
As autoridades estão já a estudar o envio para a zona de equipas a Unidade Militar de Urgências (UME) para apoiar os bombeiros e as equipas de combate às chamas no terreno.
Incêndios naquela zona nos últimos dias destruíram já 450 hectares.
DN
por Lusa
Hoje
Cerca de uma centena de residentes da localidade espanhola de La Bouza começaram a ser retirados de casa devido à proximidade de um incêndio que deflagrou em Portugal, cruzou a fronteira e continua descontrolado.
O incêndio que deflagrou hoje em Escarigo (Guarda) e que entretanto atravessou a fronteira para Espanha está já a ameaçar casas da localidade de La Bouza, o que levou as autoridades a declarar o alerta para a região.
O incêndio está próximo das estradas de acesso a esta localidade, na região de Arribes de Duero.
Fontes da administração regional confirmaram que além dos meios terrestres já estão envolvidos no combate às chamas unidades aéreas de León, Zamora, Valladolid e Cáceres.
As autoridades estão já a estudar o envio para a zona de equipas a Unidade Militar de Urgências (UME) para apoiar os bombeiros e as equipas de combate às chamas no terreno.
Incêndios naquela zona nos últimos dias destruíram já 450 hectares.
DN
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: A grande praga de Verão
João Ruiz escreveu:Ainda assim, pelo que contam os voluntários, este Verão está a haver boa coordenação. O comandante dos Bombeiros do Marco, Fernando Nazário, destaca "o bom entendimento que tem existido entre os diferentes actores".
Posso estar a laborar em erro, mas julgo que a prevenção, por melhor coordenada que seja, nunca será suficientemente eficaz, sem o respaldo da aplicação dura das leis cabíveis para tudo o que com fogos se relacione (pirómanos, falta de limpeza das matas, inexistência de aceiros, etc.). Bastaria um ou dois castigos exemplares, estou certo!
Assim...
Para alem de erros tecnicos monstros ha ainda maiores interesses economicos ligados ao FOGO
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: A grande praga de Verão
Relatório provisório - n.º 7 (01-JAN a 15-AGO-2009)
Data de publicação 2009-08-18
A base de dados nacional de incêndios florestais contém, em 2009, no intervalo a que este relatório se reporta, 10.860 ocorrências (2.732 incêndios florestais e 8.128 fogachos) que afectaram uma área total de 23.703 ha, entre povoamentos (7.270 ha) e matos (16.433 ha).
O histórico, entre 1999 e 2009, do total de ocorrências e área ardida, até 31 de Julho, mostra que em 2009 o total registado em número de ocorrências é inferior à média do decénio (-4.421 ocorrências). Relativamente à área ardida, e até à presente data de 2009, arderam menos 81.079 ha que a média de 1999 a 2008, ou seja, menos 77%.
Data de publicação 2009-08-18
A base de dados nacional de incêndios florestais contém, em 2009, no intervalo a que este relatório se reporta, 10.860 ocorrências (2.732 incêndios florestais e 8.128 fogachos) que afectaram uma área total de 23.703 ha, entre povoamentos (7.270 ha) e matos (16.433 ha).
O histórico, entre 1999 e 2009, do total de ocorrências e área ardida, até 31 de Julho, mostra que em 2009 o total registado em número de ocorrências é inferior à média do decénio (-4.421 ocorrências). Relativamente à área ardida, e até à presente data de 2009, arderam menos 81.079 ha que a média de 1999 a 2008, ou seja, menos 77%.
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ricardonunes- Pontos : 3302
Re: A grande praga de Verão
Data Hora Local Concelho Distrito Ponto Situação Tipo
20/8 18:30 Monsanto Lisboa Lisboa Nao Circunscrito Inc. em Mato
20/8 19:02 A caminho do local Comandante do Regimento Sapadores Bombeiros de Lisboa.
20/8 18:30 Monsanto Lisboa Lisboa Nao Circunscrito Inc. em Mato
20/8 19:02 A caminho do local Comandante do Regimento Sapadores Bombeiros de Lisboa.
ricardonunes- Pontos : 3302
Mata urbana por limpar arde três vezes em 15 dias
.
Mata urbana por limpar arde três vezes em 15 dias
por ROBERTO DORES,
Hoje
É considerada como uma espécie de "pulmão" para a cidade do Barreiro, mas nem esse estatuto foi suficiente para que a Autoridade Florestal Nacional (AFN) procedesse à limpeza dos 385 hectares da Mata da Machada, deixando-a mais exposta à época de fogos.
Seriam necessários quatro mil euros para uma intervenção básica, mas o organismo alegou falta de verbas e só na próxima semana, após três incêndios nos últimos 15 dias, promete colocar os serviços no terreno. Porém, a limpeza completa vai demorar, no mínimo, mais uma quinzena.
Desde Maio que a autarquia e os bombeiros reclamam por esta intervenção no mais importante espaço verde da região, gerido pela AFN, mas nem o aproximar da época de fogos e a ocorrência de temperaturas acima dos valores normais fez acelerar os procedimentos. Segundo o comandante António Manuel Reis, a limpeza "já devia estar feita há muito tempo, por se tratar de uma zona tão frágil e que é frequentada por muita gente. Com a manta morta que ali existe qualquer descuido é suficiente para provocar um grande incêndio e sem limpeza é muito mais complicado para os bombeiros entrarem na mata em caso de emergência".
Mas mesmo com o perigo agravado de incêndio, a Autoridade Florestal Nacional foi dizendo que não tinha dinheiro e que não podia avançar com medidas de prevenção esta época, segundo revelou ao DN o vereador do Ambiente, Bruno Vitorino, recordando como todos os anos a mata vinha sendo alvo de acções de limpeza antes do início do Verão pela extinta Direcção-Geral de Florestas.
Foi após várias reuniões inconclusivas com a tutela que a Câmara Municipal do Barreiro se dispôs a custear a acção, após receber um orçamento apresentado pela AFN na ordem dos quatro mil euros, que chegariam para pagar uma "limpeza básica" da mata, mas eficaz na redução do risco de incêndio, segundo os técnicos. Contudo, a iniciativa de cariz preventivo que reunia o consenso entre autarcas, bombeiros e utentes da Mata Nacional da Machada, acabaria por esbarrar com a burocracia dos serviços do Estado, que inviabilizou o modelo proposto pelo município.
"Não aceitaram, nem deram alternativa e o nosso receio de haver uma tragédia agravou-se", acrescentou Bruno Vitorino, garantindo que dos três incêndios ocorridos nos últimos 15 dias nos terrenos contíguos da mata, dois deles foram iniciados nas bermas das estradas, "justamente devido à falta de limpeza da manta morta", sublinha, alertando que a ignição foi o mato completamente seco situado junto à Estrada Municipal 10-3, próximo da freguesia de Palhais.
Segundo o autarca, terá sido após o terceiro incêndio, a par de um pedido de audiência ao secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas, que a Autoridade Florestal Nacional tomou a decisão de avançar, com cunho de "urgência", para uma intervenção na mata, desconhecendo-se, para já, se a limpeza vai ser apenas básica ou mais profunda, como sucedeu no ano passado.
Antes do Verão de 2008, dois homens apoiados por várias máquinas deixaram os 385 hectares da mata num brinco após uma intervenção de três semanas, segundo reconhece a própria autarquia. Fonte do organismo garante apenas que os trabalhos serão iniciados na próxima segunda-feira por uma empresa privada, contemplando a limpeza de caminhos e aceiros [corta-fogos], bem como todas as zonas envolventes às estradas e os espaços mais frequentados da própria Mata Nacional da Machada.
DN
Mata urbana por limpar arde três vezes em 15 dias
por ROBERTO DORES,
Hoje
É considerada como uma espécie de "pulmão" para a cidade do Barreiro, mas nem esse estatuto foi suficiente para que a Autoridade Florestal Nacional (AFN) procedesse à limpeza dos 385 hectares da Mata da Machada, deixando-a mais exposta à época de fogos.
Seriam necessários quatro mil euros para uma intervenção básica, mas o organismo alegou falta de verbas e só na próxima semana, após três incêndios nos últimos 15 dias, promete colocar os serviços no terreno. Porém, a limpeza completa vai demorar, no mínimo, mais uma quinzena.
Desde Maio que a autarquia e os bombeiros reclamam por esta intervenção no mais importante espaço verde da região, gerido pela AFN, mas nem o aproximar da época de fogos e a ocorrência de temperaturas acima dos valores normais fez acelerar os procedimentos. Segundo o comandante António Manuel Reis, a limpeza "já devia estar feita há muito tempo, por se tratar de uma zona tão frágil e que é frequentada por muita gente. Com a manta morta que ali existe qualquer descuido é suficiente para provocar um grande incêndio e sem limpeza é muito mais complicado para os bombeiros entrarem na mata em caso de emergência".
Mas mesmo com o perigo agravado de incêndio, a Autoridade Florestal Nacional foi dizendo que não tinha dinheiro e que não podia avançar com medidas de prevenção esta época, segundo revelou ao DN o vereador do Ambiente, Bruno Vitorino, recordando como todos os anos a mata vinha sendo alvo de acções de limpeza antes do início do Verão pela extinta Direcção-Geral de Florestas.
Foi após várias reuniões inconclusivas com a tutela que a Câmara Municipal do Barreiro se dispôs a custear a acção, após receber um orçamento apresentado pela AFN na ordem dos quatro mil euros, que chegariam para pagar uma "limpeza básica" da mata, mas eficaz na redução do risco de incêndio, segundo os técnicos. Contudo, a iniciativa de cariz preventivo que reunia o consenso entre autarcas, bombeiros e utentes da Mata Nacional da Machada, acabaria por esbarrar com a burocracia dos serviços do Estado, que inviabilizou o modelo proposto pelo município.
"Não aceitaram, nem deram alternativa e o nosso receio de haver uma tragédia agravou-se", acrescentou Bruno Vitorino, garantindo que dos três incêndios ocorridos nos últimos 15 dias nos terrenos contíguos da mata, dois deles foram iniciados nas bermas das estradas, "justamente devido à falta de limpeza da manta morta", sublinha, alertando que a ignição foi o mato completamente seco situado junto à Estrada Municipal 10-3, próximo da freguesia de Palhais.
Segundo o autarca, terá sido após o terceiro incêndio, a par de um pedido de audiência ao secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas, que a Autoridade Florestal Nacional tomou a decisão de avançar, com cunho de "urgência", para uma intervenção na mata, desconhecendo-se, para já, se a limpeza vai ser apenas básica ou mais profunda, como sucedeu no ano passado.
Antes do Verão de 2008, dois homens apoiados por várias máquinas deixaram os 385 hectares da mata num brinco após uma intervenção de três semanas, segundo reconhece a própria autarquia. Fonte do organismo garante apenas que os trabalhos serão iniciados na próxima segunda-feira por uma empresa privada, contemplando a limpeza de caminhos e aceiros [corta-fogos], bem como todas as zonas envolventes às estradas e os espaços mais frequentados da própria Mata Nacional da Machada.
DN
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: A grande praga de Verão
O FACTO e que SEMPRE HOUVERAM FOGOS no VERAO , mesmo antes do HOMEM EXISTIR. Assim com SEMPRE HOUVERAM CICLOS de CALOR e FRIO a cada 20 000 Anos e naom vale a p-ena virem com ANALISES POLITICAS e PARANOIAS e CONSPIRACOES, porque nao convencem.
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Chamas voltam a assustar Belas um ano depois
Chamas voltam a assustar Belas um ano depois.
por LUÍS GALRÃO, S, C
Hoje
Casas ameaçadas, moradores a ajudarem cerca de 500 bombeiros como podiam, um autotanque destruído pelas chamas. Este foi o cenário e as consequências do grande incêndio de Belas que deflagrou ontem.
A Autoridade de Protecção Civil contabilizou 861 incêndios em cinco dias. As altas temperaturas mantêm no máximo o risco de incêndio em todo o País
As chamas voltaram a Belas, em Sintra, um ano depois de outro grande incêndio na serra da Carregueira. Desta vez, o fogo lavrou durante seis horas e precisou de quase quinhentos bombeiros e 150 viaturas até ser extinto. O incêndio começou às 12.18 junto ao empreendimento Belas Clube de Campo, mas em pouco tempo chegou a Belas.
"Estava a trabalhar aqui perto e quando cheguei já estava tudo a arder", conta Frederico Villas-Boas, um dos proprietários da Quinta da Fonteireira à saída da vila. "A nossa sorte foi termos um auto-tanque próprio, porque os bombeiros demoraram muito a chegar", queixa-se. "É o terceiro grande incêndio que temos aqui na zona", conta o vizinho dos terrenos florestais do Belas Clube de Campo.
O fogo rodeou a quinta durante mais de duas horas e nem as constantes passagens dos dois aviões bombardeiros pesados Canadair e dois helicópteros Kamov permitiam baixar guarda. "Já perdemos metade dos 30 hectares da propriedade". No acesso à quinta, uma moradora rega as traseiras do quintal com uma pequena mangueira. "É tudo o que podemos fazer para prevenir", explica.
Ao longo da tarde, fumo, chamas e bombeiros foram donos da estrada nacional 117, entre Belas e o Clube de Campo, primeiro do lado direito e depois, devido ao vento, do lado da Tapada dos Grilos, um dos focos que concentrou a acção dos meios aéreos a meio da tarde.
Já passava das três quando a PSP começou a deixar passar os primeiros residentes, que eram obrigados a deixar o carro em Belas. Foi o caso de dois moradores, mãe e filho, que o DN acompanhou a pé até casa. "Chegámos depois da uma, mas não nos deixaram passar", conta a mãe, sem esconder o nervosismo. Os quase dois quilómetros foram feitos entre colunas de fumo e o constante sobrevoo dos Kamov. "Há 20 anos tivemos um incêndio muito pior", recorda. Desta vez, as chamas passaram perto, mas apenas do outro lado da estrada. "Tivemos sorte", suspira o filho.
Uns metros adiante, junto a um depósito de gás natural, os bombeiros de Belas não tiveram tanta sorte. "O fogo cresceu muito depressa e não foi possível sair com a viatura", explica um bombeiro. As chamas não atingiram ninguém, mas deixaram um auto-tanque de combate a incêndios florestais totalmente carbonizado.
Os distritos de Leiria e Porto também foram fustigados por incêndios ontem. A Protecção Civil contabilizou 861 incêndios em cinco dias. Desde 16 de Agosto, as chamas não têm parado de consumir mato e floresta. As altas temperaturas mantêm no máximo o risco de incêndio em todo o País, incluindo no Litoral.
DN
por LUÍS GALRÃO, S, C
Hoje
Casas ameaçadas, moradores a ajudarem cerca de 500 bombeiros como podiam, um autotanque destruído pelas chamas. Este foi o cenário e as consequências do grande incêndio de Belas que deflagrou ontem.
A Autoridade de Protecção Civil contabilizou 861 incêndios em cinco dias. As altas temperaturas mantêm no máximo o risco de incêndio em todo o País
As chamas voltaram a Belas, em Sintra, um ano depois de outro grande incêndio na serra da Carregueira. Desta vez, o fogo lavrou durante seis horas e precisou de quase quinhentos bombeiros e 150 viaturas até ser extinto. O incêndio começou às 12.18 junto ao empreendimento Belas Clube de Campo, mas em pouco tempo chegou a Belas.
"Estava a trabalhar aqui perto e quando cheguei já estava tudo a arder", conta Frederico Villas-Boas, um dos proprietários da Quinta da Fonteireira à saída da vila. "A nossa sorte foi termos um auto-tanque próprio, porque os bombeiros demoraram muito a chegar", queixa-se. "É o terceiro grande incêndio que temos aqui na zona", conta o vizinho dos terrenos florestais do Belas Clube de Campo.
O fogo rodeou a quinta durante mais de duas horas e nem as constantes passagens dos dois aviões bombardeiros pesados Canadair e dois helicópteros Kamov permitiam baixar guarda. "Já perdemos metade dos 30 hectares da propriedade". No acesso à quinta, uma moradora rega as traseiras do quintal com uma pequena mangueira. "É tudo o que podemos fazer para prevenir", explica.
Ao longo da tarde, fumo, chamas e bombeiros foram donos da estrada nacional 117, entre Belas e o Clube de Campo, primeiro do lado direito e depois, devido ao vento, do lado da Tapada dos Grilos, um dos focos que concentrou a acção dos meios aéreos a meio da tarde.
Já passava das três quando a PSP começou a deixar passar os primeiros residentes, que eram obrigados a deixar o carro em Belas. Foi o caso de dois moradores, mãe e filho, que o DN acompanhou a pé até casa. "Chegámos depois da uma, mas não nos deixaram passar", conta a mãe, sem esconder o nervosismo. Os quase dois quilómetros foram feitos entre colunas de fumo e o constante sobrevoo dos Kamov. "Há 20 anos tivemos um incêndio muito pior", recorda. Desta vez, as chamas passaram perto, mas apenas do outro lado da estrada. "Tivemos sorte", suspira o filho.
Uns metros adiante, junto a um depósito de gás natural, os bombeiros de Belas não tiveram tanta sorte. "O fogo cresceu muito depressa e não foi possível sair com a viatura", explica um bombeiro. As chamas não atingiram ninguém, mas deixaram um auto-tanque de combate a incêndios florestais totalmente carbonizado.
Os distritos de Leiria e Porto também foram fustigados por incêndios ontem. A Protecção Civil contabilizou 861 incêndios em cinco dias. Desde 16 de Agosto, as chamas não têm parado de consumir mato e floresta. As altas temperaturas mantêm no máximo o risco de incêndio em todo o País, incluindo no Litoral.
DN
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Investigadores da UTAD identificam pinheiros que resistem bem aos incêndios
Projecto europeu «Fire Paradox»
Vila Real
Investigadores da UTAD identificam pinheiros que resistem bem aos incêndios
Investigadores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro identificaram pinheiros que resistem bem aos incêndios, avança a Lusa.
O estudo, em que está envolvido o investigador Paulo Fernandes, do Grupo de Fogos da UTAD, está integrado no projecto europeu «Fire Paradox» e identifica diversas variedades de pinheiros que resistem bem aos incêndios.
Os resultados da investigação mostram que, entre os pinheiros que habitam a floresta mediterrânica, mais exposta aos incêndios, o pinheiro bravo (Pinus pinaster), o pinheiro manso (Pinus pinea) e o pinheiro de Alepo (Pinus halepensis), são os que melhor resistem ao fogo.
O estudo refere ainda que o pinheiro das Canárias possui a capacidade de rebentação, ou seja de renascer.
Segundo a fonte da universidade, esta adaptação ao fogo perpetua a sobrevivência daquela espécie, facto que é considerado de \"grande importância no apoio à decisão para uma gestão mais racional das florestas, antes ou depois dos incêndios\".
O \"Fire Paradox\" é um projecto integrado de investigação, desenvolvimento tecnológico e disseminação, co-coordenado pelo Departamento Florestal da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e financiado pela Comissão Europeia, que o financia em 12 ME.
Os parceiros do consórcio, designadamente 36 equipas provenientes de 16 países a nível mundial, propõem-se contribuir para a formulação de práticas e políticas que mitiguem a actual dimensão catastrófica dos incêndios florestais, actuando em quatro vertentes: o uso do fogo controlado na prevenção, a deflagração do incêndio, a sua propagação, e o uso do contra fogo no combate.
A área ardida em Portugal, desde 01 de Janeiro até dia 15 de Agosto, é de 23 722.
Em 2008 o total da área ardida foi de 17.244 mil hectares.
Lusa, 2009-08-22
Vila Real
Investigadores da UTAD identificam pinheiros que resistem bem aos incêndios
Investigadores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro identificaram pinheiros que resistem bem aos incêndios, avança a Lusa.
O estudo, em que está envolvido o investigador Paulo Fernandes, do Grupo de Fogos da UTAD, está integrado no projecto europeu «Fire Paradox» e identifica diversas variedades de pinheiros que resistem bem aos incêndios.
Os resultados da investigação mostram que, entre os pinheiros que habitam a floresta mediterrânica, mais exposta aos incêndios, o pinheiro bravo (Pinus pinaster), o pinheiro manso (Pinus pinea) e o pinheiro de Alepo (Pinus halepensis), são os que melhor resistem ao fogo.
O estudo refere ainda que o pinheiro das Canárias possui a capacidade de rebentação, ou seja de renascer.
Segundo a fonte da universidade, esta adaptação ao fogo perpetua a sobrevivência daquela espécie, facto que é considerado de \"grande importância no apoio à decisão para uma gestão mais racional das florestas, antes ou depois dos incêndios\".
O \"Fire Paradox\" é um projecto integrado de investigação, desenvolvimento tecnológico e disseminação, co-coordenado pelo Departamento Florestal da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e financiado pela Comissão Europeia, que o financia em 12 ME.
Os parceiros do consórcio, designadamente 36 equipas provenientes de 16 países a nível mundial, propõem-se contribuir para a formulação de práticas e políticas que mitiguem a actual dimensão catastrófica dos incêndios florestais, actuando em quatro vertentes: o uso do fogo controlado na prevenção, a deflagração do incêndio, a sua propagação, e o uso do contra fogo no combate.
A área ardida em Portugal, desde 01 de Janeiro até dia 15 de Agosto, é de 23 722.
Em 2008 o total da área ardida foi de 17.244 mil hectares.
Lusa, 2009-08-22
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Atenas ameaçada pelas chamas
Atenas ameaçada pelas chamas
por LusaH
oje
Centenas de bombeiros estão hoje mobilizados contra os incêndios que alastram nas zonas florestais às portas de Atenas, ameaçando os arredores da capital grega, onde numerosos habitantes decidiram abndonar as suas casas.
Um mulher de 53 anos, Theofania Kassimati, disse que fugiu da sua residência na periferia de Atenas, explicando que, "ontem (sábado), a nossa casa foi poupada, mas o fogo voltou hoje".
"As pessoas que circulavam com alti-falantes disseram-nos para sairmos, então embalámos alguns haveres, o nosso pequeno cão e partimos", adiantou.
Hoje, cerca de 600 bombeiros estavam a tentar conter o fogo que se propaga desde sábado nos arredores residenciais de Agios Stefanos, Anthousa, Gerakas e Pallini, a menos de 30 quilómetros de Atenas.
Entretanto, esperava-se a chegada de aviões franceses de combate ao incêndios, para se juntarem aos aparelhos italianos já disponíveis para o efeito.
A Comissão Europeia especificou que, no quadro do mecanismo comunitário de protecção civil, a França propusera colocar à disposição da Grécia dois Canadair CL-215, a Itália dois Canadair CL-415 e Chipre um helicóptero anti-incêndio.
Na sequência dos conselhos dos responsáveis locais, numerosos habitantes fugiram, enquanto outros se mantiveram para proteger as suas casas.
Estes incêndios na Grécia são apresentados como os mais graves desde os verificados em Agosto de 2007, que fizeram 77 mortos e destruíram mais de 25.000 hectares, principalmente no Peloponeso e na Ilha de Eubée.
Doze aviões e sete helicópteros estavam hoje operacionais, mas as operações foram contrariadas pelos fortes ventos e pelo fumo denso.
As condições meteorológicas não permitem aos aparelhos operar como deve ser, deixando atrás de si numerosos sectores onde o fogo ainda alastra.
Cerca de 12.000 hectares de floresta foram devastados, segundo os responsáveis, e numerosas casas podem ter sido destruídas.
Os responsáveis da polícia declaram que todos os meios disponíveis foram mobilizados e, no hospital militar de Pemteli, os doentes foram hoje evacuados por precaução, tendo as autoridades anunciado que vários navios da guarda-costeira estavam prontos a participar em eventuais evacuações.
Dois hospitais de crianças, um campo de férias, uma clínica psiquiátrica e uma casa de repouso foram igualmente evacuadas.
O governador da região de Atenas, Leonidas Kouris, qualificou o incêndio de "desastre para o ambiente, sem dúvida o mais grave dos últimos anos".
Com temperaturas muitas vezes superiores a 40 graus centígrados e ventos sazonais forte, a Grécia é vulnerável aos incêndios de Verão, que já devastaram milhares de hectares de florestas e terrenos agrícolas.
DN
por LusaH
oje
Centenas de bombeiros estão hoje mobilizados contra os incêndios que alastram nas zonas florestais às portas de Atenas, ameaçando os arredores da capital grega, onde numerosos habitantes decidiram abndonar as suas casas.
Um mulher de 53 anos, Theofania Kassimati, disse que fugiu da sua residência na periferia de Atenas, explicando que, "ontem (sábado), a nossa casa foi poupada, mas o fogo voltou hoje".
"As pessoas que circulavam com alti-falantes disseram-nos para sairmos, então embalámos alguns haveres, o nosso pequeno cão e partimos", adiantou.
Hoje, cerca de 600 bombeiros estavam a tentar conter o fogo que se propaga desde sábado nos arredores residenciais de Agios Stefanos, Anthousa, Gerakas e Pallini, a menos de 30 quilómetros de Atenas.
Entretanto, esperava-se a chegada de aviões franceses de combate ao incêndios, para se juntarem aos aparelhos italianos já disponíveis para o efeito.
A Comissão Europeia especificou que, no quadro do mecanismo comunitário de protecção civil, a França propusera colocar à disposição da Grécia dois Canadair CL-215, a Itália dois Canadair CL-415 e Chipre um helicóptero anti-incêndio.
Na sequência dos conselhos dos responsáveis locais, numerosos habitantes fugiram, enquanto outros se mantiveram para proteger as suas casas.
Estes incêndios na Grécia são apresentados como os mais graves desde os verificados em Agosto de 2007, que fizeram 77 mortos e destruíram mais de 25.000 hectares, principalmente no Peloponeso e na Ilha de Eubée.
Doze aviões e sete helicópteros estavam hoje operacionais, mas as operações foram contrariadas pelos fortes ventos e pelo fumo denso.
As condições meteorológicas não permitem aos aparelhos operar como deve ser, deixando atrás de si numerosos sectores onde o fogo ainda alastra.
Cerca de 12.000 hectares de floresta foram devastados, segundo os responsáveis, e numerosas casas podem ter sido destruídas.
Os responsáveis da polícia declaram que todos os meios disponíveis foram mobilizados e, no hospital militar de Pemteli, os doentes foram hoje evacuados por precaução, tendo as autoridades anunciado que vários navios da guarda-costeira estavam prontos a participar em eventuais evacuações.
Dois hospitais de crianças, um campo de férias, uma clínica psiquiátrica e uma casa de repouso foram igualmente evacuadas.
O governador da região de Atenas, Leonidas Kouris, qualificou o incêndio de "desastre para o ambiente, sem dúvida o mais grave dos últimos anos".
Com temperaturas muitas vezes superiores a 40 graus centígrados e ventos sazonais forte, a Grécia é vulnerável aos incêndios de Verão, que já devastaram milhares de hectares de florestas e terrenos agrícolas.
DN
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Mancha de fumo já é visível do centro de Atenas
Mancha de fumo já é visível do centro de Atenas
por Lusa
Hoje
Uma mancha de fumo é visível do centro da capital grega, disse hoje à Lusa o Encarregado de Negócios da embaixada de Portugal em Atenas, que referiu o "pânico, raiva e frustração" da população.
"Não vai ao ponto de haver cinzas a voar no centro de Atenas", adiantou Marcelo Mathias, mas, disse, "vê-se ao longe, olhando para a região norte da capital grega, uma mancha de fumo", que já se notava sábado e domingo.
"A cidade de Maratonas situa-se a 49 quilómetros do centro de Atenas. É a grande região de Atenas, onde estão concentrados 45 por cento dos 11 milhões de cidadãos da Grécia", disse.
Para ser mais perceptível, em Portugal, Marcelo Mathias afirmou que o que está a acontecer na Grécia seria como se Queluz e Sintra estivessem a arder.
O incêndio "é fonte de preocupação e de pânico para as pessoas que vêem as suas propriedades consumidas pelas chamas", afirmou, sublinhando haver "casas e carros ardidos".
"Há o pânico de ver uma vida, um património ser destruído tão depressa por chamas. E há sobretudo o Verão de 2007 que foi dramático", disse, recordando os incêndios que fizeram 64 mortos.
"Portanto, há uma raiva e frustração por parte da população", que desde sábado viu arder 13.000 a 14.000 hectares de floresta.
Por enquanto, disse o responsável, não há vítimas mortais a registar.
Combate às chamas continua às portas de Atenas
Os bombeiros gregos continuam hoje, pelo quarto dia consecutivo, a lutar contra um violento incêndio florestal às portas de Atenas, anunciou hoje a corporação de sapadores bombeiros.
As autoridades esperam conseguir hoje controlar o incêndio declarado sexta-feira a uma distância de 15 a 50 quilómetros do centro de Atenas, com um perímetro de 50 quilómetros.
"Esperamos que hoje a situação seja melhor", disse à agência espanhola EFE fonte da corporação de bombeiros, referindo a existência de sete focos de incêndio activos nos arredores do monte Pendelis que os operacionais se esforçam por apagar, lutando contra fortes rajadas de vento que atingem os 60 quilómetros por hora.
Doze aviões - três dos quais de França e Itália -, quatro helicópteros e cerca de 900 bombeiros e soldados lutam contra as chamas.
Os habitantes das localidades de Maratona, Antusa, Nea Makri, Dionisos, Pikermi e Rodópolis passaram a noite em alerta juntamente com os operacionais destacados para o local para evitar que ardessem casas.
"Esta noite salvámos da catástrofe as nossas casas, com a ajuda de Deus", afirmaram aliviados esta madrugada alguns moradores de Nea Makri.
"Que venha rapidamente a ajuda aérea", gritava por sua vez um residente da localidade de Palia Pendelis, olhando para as chamas que se reavivaram, ao amanhecer, no monte Pendelis.
As autoridades calculam que mais de 200 casas tenham ardido nos últimos quatro dias de incêndio fora de controlo.
Uma nova frente de incêndio que deflagrou domingo à noite no monte Kitharonas, ameaça também a estância balnear do Porto Germeno, a 60 quilómetros a oeste de Atenas, onde estão a actuar cinco helicópteros e uma centena de bombeiros.
Dos 67 incêndios florestais declarados nas últimas 24 horas, mantêm-se activos os fogos deflagrados perto da capital, bem como os da localidade de Karistos, na ilha de Eubea, pelo terceiro dia consecutivo, e os da ilha de Zante, pelo quarto dia.
DN
por Lusa
Hoje
Uma mancha de fumo é visível do centro da capital grega, disse hoje à Lusa o Encarregado de Negócios da embaixada de Portugal em Atenas, que referiu o "pânico, raiva e frustração" da população.
"Não vai ao ponto de haver cinzas a voar no centro de Atenas", adiantou Marcelo Mathias, mas, disse, "vê-se ao longe, olhando para a região norte da capital grega, uma mancha de fumo", que já se notava sábado e domingo.
"A cidade de Maratonas situa-se a 49 quilómetros do centro de Atenas. É a grande região de Atenas, onde estão concentrados 45 por cento dos 11 milhões de cidadãos da Grécia", disse.
Para ser mais perceptível, em Portugal, Marcelo Mathias afirmou que o que está a acontecer na Grécia seria como se Queluz e Sintra estivessem a arder.
O incêndio "é fonte de preocupação e de pânico para as pessoas que vêem as suas propriedades consumidas pelas chamas", afirmou, sublinhando haver "casas e carros ardidos".
"Há o pânico de ver uma vida, um património ser destruído tão depressa por chamas. E há sobretudo o Verão de 2007 que foi dramático", disse, recordando os incêndios que fizeram 64 mortos.
"Portanto, há uma raiva e frustração por parte da população", que desde sábado viu arder 13.000 a 14.000 hectares de floresta.
Por enquanto, disse o responsável, não há vítimas mortais a registar.
Combate às chamas continua às portas de Atenas
Os bombeiros gregos continuam hoje, pelo quarto dia consecutivo, a lutar contra um violento incêndio florestal às portas de Atenas, anunciou hoje a corporação de sapadores bombeiros.
As autoridades esperam conseguir hoje controlar o incêndio declarado sexta-feira a uma distância de 15 a 50 quilómetros do centro de Atenas, com um perímetro de 50 quilómetros.
"Esperamos que hoje a situação seja melhor", disse à agência espanhola EFE fonte da corporação de bombeiros, referindo a existência de sete focos de incêndio activos nos arredores do monte Pendelis que os operacionais se esforçam por apagar, lutando contra fortes rajadas de vento que atingem os 60 quilómetros por hora.
Doze aviões - três dos quais de França e Itália -, quatro helicópteros e cerca de 900 bombeiros e soldados lutam contra as chamas.
Os habitantes das localidades de Maratona, Antusa, Nea Makri, Dionisos, Pikermi e Rodópolis passaram a noite em alerta juntamente com os operacionais destacados para o local para evitar que ardessem casas.
"Esta noite salvámos da catástrofe as nossas casas, com a ajuda de Deus", afirmaram aliviados esta madrugada alguns moradores de Nea Makri.
"Que venha rapidamente a ajuda aérea", gritava por sua vez um residente da localidade de Palia Pendelis, olhando para as chamas que se reavivaram, ao amanhecer, no monte Pendelis.
As autoridades calculam que mais de 200 casas tenham ardido nos últimos quatro dias de incêndio fora de controlo.
Uma nova frente de incêndio que deflagrou domingo à noite no monte Kitharonas, ameaça também a estância balnear do Porto Germeno, a 60 quilómetros a oeste de Atenas, onde estão a actuar cinco helicópteros e uma centena de bombeiros.
Dos 67 incêndios florestais declarados nas últimas 24 horas, mantêm-se activos os fogos deflagrados perto da capital, bem como os da localidade de Karistos, na ilha de Eubea, pelo terceiro dia consecutivo, e os da ilha de Zante, pelo quarto dia.
DN
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Dados nacionais e europeus sobre incêndios não coincidem
Dados nacionais e europeus sobre incêndios não coincidem
por Lusa
De Janeiro a 15 de Agosto houve 31 "grandes incêndios" em Portugal, segundo a Autoridade Florestal Nacional (AFN), enquanto o Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais registou 54. Vários fogos detectados pelo sistema europeu não constam nos relatórios nacionais, mas também há incêndios que só a AFN contabiliza.
Segundo os dados divulgados pelo Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS, na sigla em inglês), na sua página na Internet, que monitoriza os incêndios na Europa através de um sistema de satélite, houve 54 fogos com área ardida superior a 100 hectares de Janeiro a 15 de Agosto de 2009 em Portugal.
No entanto, o relatório provisório divulgado na semana passada pela AFN, entidade sob tutela do ministério da Agricultura, refere que "registaram-se 31 ocorrências enquadráveis" em "grandes incêndios" ["consideram-se grandes incêndios aqueles cuja área total afectada é igual ou superior a 100 hectares"] em Portugal, de 01 de Janeiro a 15 de Agosto de 2009, que resultaram numa área ardida total de 9208 hectares.
Os dados das duas entidades não coincidem, havendo vários incêndios detectados pelo sistema europeu que os relatórios referentes a este ano da AFN não mencionam. Mas também acontece o contrário: há grandes incêndios referidos pela AFN que não constam das listas do EFFIS.
No mês de Abril, por exemplo, a AFN não mencionou qualquer incêndio com área ardida superior a 100 hectares, mas segundo o registo europeu houve um fogo, no dia 24, que consumiu 275 hectares em Espinhosela, Trás-os-Montes. Por outro lado, a AFN referiu ocorrências de grandes incêndios nos dias 16, 17, 20, 26 e 28 de Julho, mas que não constam dos dados europeus.
Acontece também que o mesmo fogo apresenta áreas ardidas diferentes nos dois registos. Um exemplo: o fogo em Ansiães, no concelho de Amarante, a 18 de Março, queimou 408 hectares segundo a AFN e 619 segundo o sistema europeu. Uma outra ocorrência com dados diferentes respeita a um incêndio em Santana de Cambas, no concelho de Mértola, em que as autoridades nacionais registaram 567 hectares queimados pelo fogo e a UE contabilizou 451 hectares.
A agência Lusa solicitou dados adicionais ao ministério da Agricultura sobre datas de incêndios, métodos de cálculo de áreas ardidas e contabilização de fogos e áreas ardidas, além de um comentário sobre os dados do sistema europeu e as diferenças em relação aos que constam nos relatórios que a AFN divulga quinzenalmente.
Em resposta, fonte do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas destacou que os relatórios quinzenais da AFN são "provisórios", sublinhando que "nada tem a acrescentar" e que "tudo foi esclarecido aos deputados da Assembleia da República" sobre os incêndios nas suas deslocações à Autoridade Nacional de Protecção Civil.
O EFFIS foi instituído pelo Centro Comum de Investigação (CCI) e pela Direcção-Geral do Ambiente da Comissão Europeia e fornece alertas diários de risco de incêndio, bem como avaliações de danos em apoio aos serviços de combate aos incêndios dos Estados-Membros da UE, aos serviços da Comissão Europeia e a outras organizações neste domínio.
O EFFIS divulga as informações de incêndios e área ardida quase em tempo real, nos países da Europa e do Norte de África, com base em informação captada em permanência por satélites.
DN
por Lusa
De Janeiro a 15 de Agosto houve 31 "grandes incêndios" em Portugal, segundo a Autoridade Florestal Nacional (AFN), enquanto o Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais registou 54. Vários fogos detectados pelo sistema europeu não constam nos relatórios nacionais, mas também há incêndios que só a AFN contabiliza.
Segundo os dados divulgados pelo Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS, na sigla em inglês), na sua página na Internet, que monitoriza os incêndios na Europa através de um sistema de satélite, houve 54 fogos com área ardida superior a 100 hectares de Janeiro a 15 de Agosto de 2009 em Portugal.
No entanto, o relatório provisório divulgado na semana passada pela AFN, entidade sob tutela do ministério da Agricultura, refere que "registaram-se 31 ocorrências enquadráveis" em "grandes incêndios" ["consideram-se grandes incêndios aqueles cuja área total afectada é igual ou superior a 100 hectares"] em Portugal, de 01 de Janeiro a 15 de Agosto de 2009, que resultaram numa área ardida total de 9208 hectares.
Os dados das duas entidades não coincidem, havendo vários incêndios detectados pelo sistema europeu que os relatórios referentes a este ano da AFN não mencionam. Mas também acontece o contrário: há grandes incêndios referidos pela AFN que não constam das listas do EFFIS.
No mês de Abril, por exemplo, a AFN não mencionou qualquer incêndio com área ardida superior a 100 hectares, mas segundo o registo europeu houve um fogo, no dia 24, que consumiu 275 hectares em Espinhosela, Trás-os-Montes. Por outro lado, a AFN referiu ocorrências de grandes incêndios nos dias 16, 17, 20, 26 e 28 de Julho, mas que não constam dos dados europeus.
Acontece também que o mesmo fogo apresenta áreas ardidas diferentes nos dois registos. Um exemplo: o fogo em Ansiães, no concelho de Amarante, a 18 de Março, queimou 408 hectares segundo a AFN e 619 segundo o sistema europeu. Uma outra ocorrência com dados diferentes respeita a um incêndio em Santana de Cambas, no concelho de Mértola, em que as autoridades nacionais registaram 567 hectares queimados pelo fogo e a UE contabilizou 451 hectares.
A agência Lusa solicitou dados adicionais ao ministério da Agricultura sobre datas de incêndios, métodos de cálculo de áreas ardidas e contabilização de fogos e áreas ardidas, além de um comentário sobre os dados do sistema europeu e as diferenças em relação aos que constam nos relatórios que a AFN divulga quinzenalmente.
Em resposta, fonte do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas destacou que os relatórios quinzenais da AFN são "provisórios", sublinhando que "nada tem a acrescentar" e que "tudo foi esclarecido aos deputados da Assembleia da República" sobre os incêndios nas suas deslocações à Autoridade Nacional de Protecção Civil.
O EFFIS foi instituído pelo Centro Comum de Investigação (CCI) e pela Direcção-Geral do Ambiente da Comissão Europeia e fornece alertas diários de risco de incêndio, bem como avaliações de danos em apoio aos serviços de combate aos incêndios dos Estados-Membros da UE, aos serviços da Comissão Europeia e a outras organizações neste domínio.
O EFFIS divulga as informações de incêndios e área ardida quase em tempo real, nos países da Europa e do Norte de África, com base em informação captada em permanência por satélites.
DN
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: A grande praga de Verão
Os bombeiros gregos vivem uma corrida contra o tempo para conter os incêndios que ameçam áreas a norte de Atenas.
Até agora os fogos consumiram 15 2000 qres de florestas e de mato, queimaram dezenas de casas e forçaram milhares a deixar as suas residências.
DN
Até agora os fogos consumiram 15 2000 qres de florestas e de mato, queimaram dezenas de casas e forçaram milhares a deixar as suas residências.
DN
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Catorze incêndios activos em seis distritos do Norte
Catorze incêndios activos em seis distritos do Norte
por Lusa
Hoje
Seis distritos do norte do país estavam hoje cerca das 17:00 a ser afectados por 14 incêndios florestais, a maioria no distrito do Porto, segundo informação disponível no site da Protecção Civil.
No Porto lavravam seis fogos, enquanto em Vila Real, Braga e Guarda dois incêndios em cada distrito. Bragança e Viseu registavam um incêndio em cada um. O combate a todos estes incêndios mobilizava 627 bombeiros, 165 veículos e 10 meios aéreos.
Dos 14 fogos, apenas dois se encontravam circunscritos àquela hora. Tratava-se do incêndio de Povoação, no concelho de Fafe, distrito de Braga, e do fogo em Eiriz, concelho de Baião, distrito do Porto.
Um incêndio em mato em Ribeira da Nave, concelho do Sabugal, distrito da Guarda concentrava na altura o maior número de meios num total de 129 bombeiros, 39 veículos e um meio aéreo.
Este incêndio é também o que lavra há mais tempo, estando activo desde as 0:50 de hoje.
Com menor número de meios destacados surge o incêndio de Ramires, concelho de Cinfães, distrito de Viseu, a ser combatido por 19 bombeiros, quatro veículos e um meio aéreo.
Desde o último domingo, 23 de Agosto, ocorreram em Portugal continental pelo menos 1.511 fogos florestais, aos quais acorreram 21.984 bombeiros apoiados por 5.541 viaturas, indicam dados oficiais disponíveis no site da Protecção Civil.
Na última semana, o pior dia foi sábado, quando se registaram 350 fogos florestais, combatidos por 5.212 homens e 1.344 viaturas.
Os fogos da última semana representam cerca de 1/6 dos 8.776 fogos florestais registados de 01 de Janeiro a 31 de Agosto do ano passado, segundo os dados divulgados na altura pelas autoridades.
DN
por Lusa
Hoje
Seis distritos do norte do país estavam hoje cerca das 17:00 a ser afectados por 14 incêndios florestais, a maioria no distrito do Porto, segundo informação disponível no site da Protecção Civil.
No Porto lavravam seis fogos, enquanto em Vila Real, Braga e Guarda dois incêndios em cada distrito. Bragança e Viseu registavam um incêndio em cada um. O combate a todos estes incêndios mobilizava 627 bombeiros, 165 veículos e 10 meios aéreos.
Dos 14 fogos, apenas dois se encontravam circunscritos àquela hora. Tratava-se do incêndio de Povoação, no concelho de Fafe, distrito de Braga, e do fogo em Eiriz, concelho de Baião, distrito do Porto.
Um incêndio em mato em Ribeira da Nave, concelho do Sabugal, distrito da Guarda concentrava na altura o maior número de meios num total de 129 bombeiros, 39 veículos e um meio aéreo.
Este incêndio é também o que lavra há mais tempo, estando activo desde as 0:50 de hoje.
Com menor número de meios destacados surge o incêndio de Ramires, concelho de Cinfães, distrito de Viseu, a ser combatido por 19 bombeiros, quatro veículos e um meio aéreo.
Desde o último domingo, 23 de Agosto, ocorreram em Portugal continental pelo menos 1.511 fogos florestais, aos quais acorreram 21.984 bombeiros apoiados por 5.541 viaturas, indicam dados oficiais disponíveis no site da Protecção Civil.
Na última semana, o pior dia foi sábado, quando se registaram 350 fogos florestais, combatidos por 5.212 homens e 1.344 viaturas.
Os fogos da última semana representam cerca de 1/6 dos 8.776 fogos florestais registados de 01 de Janeiro a 31 de Agosto do ano passado, segundo os dados divulgados na altura pelas autoridades.
DN
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Incêndio em Ribeira da Nave com uma frente activa
Incêndio em Ribeira da Nave com uma frente activa
Hoje às 11:32
O incêndio em Ribeira da Nave, concelho do Sabugal, distrito da Guarda, só tem uma frente activa. As chamas estão a destruir uma zona de mato de difícil acesso e o vento está desfavorável, mas em breve os bombeiros esperam ter a situação controlada.
http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1349006
- Comadante Seara Pires faz ponto da situação sobre incêndio de Ribeira da Nave
Seara Pires, do comando operacional do distrito da Guarda, explicou à TSF que este incêndio de Ribeira da Nave só tem neste momento uma frente activa.
Os bombeiros apoiados por meios aéreos estão a tentar combater o fogo neste zona de difícil acesso, mas espera que dentro de pouco tempo a situação esteja controlada.
«A situação está a evoluir favoravelmente com a ajuda dos meios aéreos, quatro aviões pesados, dois portugueses e dois espanhóis, e um helicóptero», afirmou Seara Pires.
Também no concelho do Sabugal está um outro incêndio por circunscrever, em Casteleiro. No distrito de Viseu estão dois fogos por controlar, um em Cinfães, o outro em Nelas.
TSF
Hoje às 11:32
O incêndio em Ribeira da Nave, concelho do Sabugal, distrito da Guarda, só tem uma frente activa. As chamas estão a destruir uma zona de mato de difícil acesso e o vento está desfavorável, mas em breve os bombeiros esperam ter a situação controlada.
http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1349006
- Comadante Seara Pires faz ponto da situação sobre incêndio de Ribeira da Nave
Seara Pires, do comando operacional do distrito da Guarda, explicou à TSF que este incêndio de Ribeira da Nave só tem neste momento uma frente activa.
Os bombeiros apoiados por meios aéreos estão a tentar combater o fogo neste zona de difícil acesso, mas espera que dentro de pouco tempo a situação esteja controlada.
«A situação está a evoluir favoravelmente com a ajuda dos meios aéreos, quatro aviões pesados, dois portugueses e dois espanhóis, e um helicóptero», afirmou Seara Pires.
Também no concelho do Sabugal está um outro incêndio por circunscrever, em Casteleiro. No distrito de Viseu estão dois fogos por controlar, um em Cinfães, o outro em Nelas.
TSF
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Grécia continua a lutar contra o fogo
Grécia continua a lutar contra o fogo
24 AGO 09 às 18:33
Freiras tentam defender mosteiro das chamas, enquanto a ajuda de países vizinhos começa a chegar
http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1343711
24 AGO 09 às 18:33
Freiras tentam defender mosteiro das chamas, enquanto a ajuda de países vizinhos começa a chegar
http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1343711
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Frente activa do Sabugal avança para Rapoula do Côa
Frente activa do Sabugal avança para Rapoula do Côa
por Lusa
Hoje
O incêndio de grandes proporções que lavra na zona do Sabugal há quase 48 horas tem agora uma frente activa que avança em direcção à localidade de Rapoula do Côa, disse à Lusa fonte da GNR.
Segundo o major António Almeida, que a agência Lusa encontrou na localidade de Vila do Touro, as chamas já terão progredido em direcção "ao Baraçal e seguem em direcção a Rapoula do Côa".
A frente de fogo, empurrada por vento forte, progride com grande intensidade, sendo visível da aldeia de Vila do Touro, onde ao princípio da noite uma outra frente de fogo rodeou algumas casas.
António Almeida também disse à Lusa que o incêndio já obrigou ao corte da Estrada Nacional 233 entre Alto de Pega e Quintas de S. Bartolomeu.
Por outro lado, indicou que têm ocorrido alguns cortes de estradas de forma temporária "para agilizar as manobras dos bombeiros".
A GNR da Guarda também tem no terreno uma dúzia de efectivos que tem andado na frente do fogo a alertar "os residentes nas casas mais isoladas para estarem alertados para o perigo" das chamas, disse.
Pelas contas do oficial da GNR, o incêndio, que começou na zona de Ribeira das Naves, já terá atingido uma extensão, em linha recta, "de cerca de vinte quilómetros".
"Nunca vi nada disto na minha vida"
Habitantes de Vila do Touro contaram à Lusa que as chamas avançam "muito depressa".
"O fogo ainda anda longe mas passado um bocadinho está logo junto das casas", referiu Maria José Bernardo, que ficou com "uma vinha e colmeias destruídas".
Outra habitante, Maria Freches, contou que o fogo chegou à parte de trás da sua casa e "apenas ardeu a relva".
"Nunca vi nada disto na minha vida", disse, acrescentando que apanhou "um susto muito grande".
Segundo a página na Internet da Protecção Civil, este incêndio está a mobilizar 205 bombeiros.
Protecção Civil prolonga alerta amarelo até 20:00 de terça-feira
A Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC) decidiu hoje, face às previsões do Instituto de Meteorologia para terça-feira, prolongar o alerta amarelo de incêndios florestais para todos os distritos de Portugal continental até às 20:00 de 01 de Setembro.
Para prevenir e diminuir o número de incêndios, a ANPC apela e recomenda a toda a população que não se faça uso de Fogo em zonas florestais, de matos ou agrícolas.
A ANPC recorda também que, nesta altura do ano, o uso do fogo é punido por lei.
DN
por Lusa
Hoje
O incêndio de grandes proporções que lavra na zona do Sabugal há quase 48 horas tem agora uma frente activa que avança em direcção à localidade de Rapoula do Côa, disse à Lusa fonte da GNR.
Segundo o major António Almeida, que a agência Lusa encontrou na localidade de Vila do Touro, as chamas já terão progredido em direcção "ao Baraçal e seguem em direcção a Rapoula do Côa".
A frente de fogo, empurrada por vento forte, progride com grande intensidade, sendo visível da aldeia de Vila do Touro, onde ao princípio da noite uma outra frente de fogo rodeou algumas casas.
António Almeida também disse à Lusa que o incêndio já obrigou ao corte da Estrada Nacional 233 entre Alto de Pega e Quintas de S. Bartolomeu.
Por outro lado, indicou que têm ocorrido alguns cortes de estradas de forma temporária "para agilizar as manobras dos bombeiros".
A GNR da Guarda também tem no terreno uma dúzia de efectivos que tem andado na frente do fogo a alertar "os residentes nas casas mais isoladas para estarem alertados para o perigo" das chamas, disse.
Pelas contas do oficial da GNR, o incêndio, que começou na zona de Ribeira das Naves, já terá atingido uma extensão, em linha recta, "de cerca de vinte quilómetros".
"Nunca vi nada disto na minha vida"
Habitantes de Vila do Touro contaram à Lusa que as chamas avançam "muito depressa".
"O fogo ainda anda longe mas passado um bocadinho está logo junto das casas", referiu Maria José Bernardo, que ficou com "uma vinha e colmeias destruídas".
Outra habitante, Maria Freches, contou que o fogo chegou à parte de trás da sua casa e "apenas ardeu a relva".
"Nunca vi nada disto na minha vida", disse, acrescentando que apanhou "um susto muito grande".
Segundo a página na Internet da Protecção Civil, este incêndio está a mobilizar 205 bombeiros.
Protecção Civil prolonga alerta amarelo até 20:00 de terça-feira
A Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC) decidiu hoje, face às previsões do Instituto de Meteorologia para terça-feira, prolongar o alerta amarelo de incêndios florestais para todos os distritos de Portugal continental até às 20:00 de 01 de Setembro.
Para prevenir e diminuir o número de incêndios, a ANPC apela e recomenda a toda a população que não se faça uso de Fogo em zonas florestais, de matos ou agrícolas.
A ANPC recorda também que, nesta altura do ano, o uso do fogo é punido por lei.
DN
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Detido suspeito de ter ateado fogo em Ribamondego
Detido suspeito de ter ateado fogo em Ribamondego
Hoje às 14:03
Um homem de 43 anos, residente em Ribamondego, Gouveia, foi hoje detido por suspeita de ter ateado um incêndio florestal naquela localidade, disse à Agência Lusa fonte policial.
Segundo fonte da GNR, após a deflagração do incêndio, cerca das 09:30, uma patrulha de Gouveia deslocou-se para o local e apurou que as chamas tinham sido lançadas pelo suspeito, «que foi visto por um popular no local onde o fogo começou».
«O indivíduo confessou à GNR que era o autor do incêndio, motivo pelo qual foi identificado e entregue à Polícia Judiciária da Guarda, que o deteve e o apresentará a Tribunal» para primeiro interrogatório e aplicação de eventual medida de coacção, disse a fonte.
A fonte acrescentou que no momento em que foi abordado pelas autoridades, o suspeito estava na posse de um isqueiro «com que alegadamente terá ateado as chamas».
O incêndio continua activo e lavra numa zona de pinhal e eucaliptal, refere a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) na sua página na Internet.
As chamas estão a ser combatidas por 91 elementos, 21 veículos e quatro meios aéreos, segundo a ANPC.
TSF
Hoje às 14:03
Um homem de 43 anos, residente em Ribamondego, Gouveia, foi hoje detido por suspeita de ter ateado um incêndio florestal naquela localidade, disse à Agência Lusa fonte policial.
Segundo fonte da GNR, após a deflagração do incêndio, cerca das 09:30, uma patrulha de Gouveia deslocou-se para o local e apurou que as chamas tinham sido lançadas pelo suspeito, «que foi visto por um popular no local onde o fogo começou».
«O indivíduo confessou à GNR que era o autor do incêndio, motivo pelo qual foi identificado e entregue à Polícia Judiciária da Guarda, que o deteve e o apresentará a Tribunal» para primeiro interrogatório e aplicação de eventual medida de coacção, disse a fonte.
A fonte acrescentou que no momento em que foi abordado pelas autoridades, o suspeito estava na posse de um isqueiro «com que alegadamente terá ateado as chamas».
O incêndio continua activo e lavra numa zona de pinhal e eucaliptal, refere a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) na sua página na Internet.
As chamas estão a ser combatidas por 91 elementos, 21 veículos e quatro meios aéreos, segundo a ANPC.
TSF
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Duas semanas 500 incêndios
Duas semanas 500 incêndios
Distrito de Vila Real
Mais 5000 hectares de área ardida
Em apenas duas semanas, os bombeiros do distrito de Vila Real combateram 500 incêndios, que queimaram uma área de 5042,77 hectares, disse hoje à Agência Lusa fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS).
Entre 01 e 15 de Setembro, o CDOS registou 500 incêndios, alguns dos quais atingiram grandes proporções, envolveram muitos meios humanos, viaturas, meios áreos e elevados prejuízos em área ardida.
Em igual período do ano passado, os bombeiros foram chamados a combater 85 incêndios e contabilizaram 112,58 hectares de área ardida.
Um dos maiores incêndios registados nas últimas semanas no distrito este ano, foi o de Alderete, que começou no Peso da Régua e durante os mais de dois dias que esteve activo passou para os concelhos de Mesão Frio e Baião, chegando a envolver cerca de 250 bombeiros.
O comandante dos Bombeiros do Peso da Régua, António Fonseca, disse à Lusa que o principal inimigo dos soldados da paz no combate ao incêndio de Alderete foi o vento que \"empurrava as chamas\".
A falta de acessos, o declive acentuado dos terrenos e o calor foram outras das dificuldades apontadas pelo comandante, que lamentou ainda a falta de estradões e de limpeza dos matos.
Até finais de Agosto, o Douro registava menos 30 por cento de precipitação do que em anos anteriores.
\"Este está a ser um ano muito preocupante. Temos quase o triplo dos incêndios e até pode ser coincidência mas a verdade é que o povo diz que o número dos incêndios aumenta sempre em ano e eleições e isso está de facto a acontecer\", frisou.
Em Setembro, ocorreram 20 incêndios no concelho da Régua, com uma área ardida, em valores ainda provisórios, de 1316,66 hectares. No ano transacto, foi registado apenas um fogo e 0,25 hectares de área ardida.
Os bombeiros da Régua têm também ajudado no combate aos incêndios em outros concelhos do distrito, como em Chaves, o mais atingido nos últimos cinco dias.
\"Esta última semana foi muito preocupante. Fomos atingidos por cinco grandes incêndios e só não houve consequências mais desastrosas fruto do bom trabalho dos bombeiros\", afirmou o presidente da Câmara de Chaves, João Batista.
Desde o início do mês, o concelho de Chaves registou 62 incêndios e uma área ardida de 1186,94.
O autarca referiu que está a ser feito um \"levantamento exaustivo\" dos prejuízos, entre os quais de contabilizam duas casas desabitadas e um armazém sem utilização queimados.
João Batista considera estranho que \"aconteçam quatro ou mais incêndios ao mesmo tempo e alguns ao final da tarde, quando os meios aéreos já não podem intervir\".
\"Entendo que devem ser investigadas as origens destes incêndios\", defendeu.
De 01 de Janeiro a 31 de Agosto, ocorreram no distrito de Vila Real 1637 incêndios que queimaram 6894,53 hectares.
Neste período, o concelho de Montalegre foi o mais atingido, com 300 incêndios e 1837,68 hectares de área ardida.
JN, 2009-09-17
Distrito de Vila Real
Mais 5000 hectares de área ardida
Em apenas duas semanas, os bombeiros do distrito de Vila Real combateram 500 incêndios, que queimaram uma área de 5042,77 hectares, disse hoje à Agência Lusa fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS).
Entre 01 e 15 de Setembro, o CDOS registou 500 incêndios, alguns dos quais atingiram grandes proporções, envolveram muitos meios humanos, viaturas, meios áreos e elevados prejuízos em área ardida.
Em igual período do ano passado, os bombeiros foram chamados a combater 85 incêndios e contabilizaram 112,58 hectares de área ardida.
Um dos maiores incêndios registados nas últimas semanas no distrito este ano, foi o de Alderete, que começou no Peso da Régua e durante os mais de dois dias que esteve activo passou para os concelhos de Mesão Frio e Baião, chegando a envolver cerca de 250 bombeiros.
O comandante dos Bombeiros do Peso da Régua, António Fonseca, disse à Lusa que o principal inimigo dos soldados da paz no combate ao incêndio de Alderete foi o vento que \"empurrava as chamas\".
A falta de acessos, o declive acentuado dos terrenos e o calor foram outras das dificuldades apontadas pelo comandante, que lamentou ainda a falta de estradões e de limpeza dos matos.
Até finais de Agosto, o Douro registava menos 30 por cento de precipitação do que em anos anteriores.
\"Este está a ser um ano muito preocupante. Temos quase o triplo dos incêndios e até pode ser coincidência mas a verdade é que o povo diz que o número dos incêndios aumenta sempre em ano e eleições e isso está de facto a acontecer\", frisou.
Em Setembro, ocorreram 20 incêndios no concelho da Régua, com uma área ardida, em valores ainda provisórios, de 1316,66 hectares. No ano transacto, foi registado apenas um fogo e 0,25 hectares de área ardida.
Os bombeiros da Régua têm também ajudado no combate aos incêndios em outros concelhos do distrito, como em Chaves, o mais atingido nos últimos cinco dias.
\"Esta última semana foi muito preocupante. Fomos atingidos por cinco grandes incêndios e só não houve consequências mais desastrosas fruto do bom trabalho dos bombeiros\", afirmou o presidente da Câmara de Chaves, João Batista.
Desde o início do mês, o concelho de Chaves registou 62 incêndios e uma área ardida de 1186,94.
O autarca referiu que está a ser feito um \"levantamento exaustivo\" dos prejuízos, entre os quais de contabilizam duas casas desabitadas e um armazém sem utilização queimados.
João Batista considera estranho que \"aconteçam quatro ou mais incêndios ao mesmo tempo e alguns ao final da tarde, quando os meios aéreos já não podem intervir\".
\"Entendo que devem ser investigadas as origens destes incêndios\", defendeu.
De 01 de Janeiro a 31 de Agosto, ocorreram no distrito de Vila Real 1637 incêndios que queimaram 6894,53 hectares.
Neste período, o concelho de Montalegre foi o mais atingido, com 300 incêndios e 1837,68 hectares de área ardida.
JN, 2009-09-17
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Bombeiro despedido por estar num fogo
Um bombeiro em Santa Maria da Feira foi despedido por chegar atrasado ao trabalho.
O atraso deu-se por que o bombeiro voluntário esteve durante a madrugada da passada quarta-feira a combater um incêndio.
O bombeiro Leonel Silva, que trabalhava desde Janeiro deste ano na corporação, está chocado com a atitude do patrão.
O comandante dos bombeiros explicou à TVI que não é comum este tipo de situações nas empresas da região, não adiantado mais pormenores sobre o assunto.
Leonel Silva surpreendido e inconformado, explica que já contactou o tribunal de trabalho afim de se fazer justiça.
Bombeiros.pt
O atraso deu-se por que o bombeiro voluntário esteve durante a madrugada da passada quarta-feira a combater um incêndio.
O bombeiro Leonel Silva, que trabalhava desde Janeiro deste ano na corporação, está chocado com a atitude do patrão.
O comandante dos bombeiros explicou à TVI que não é comum este tipo de situações nas empresas da região, não adiantado mais pormenores sobre o assunto.
Leonel Silva surpreendido e inconformado, explica que já contactou o tribunal de trabalho afim de se fazer justiça.
Bombeiros.pt
ricardonunes- Pontos : 3302
Portugal foi terceiro país mais fustigado em 2009
Portugal foi terceiro país mais fustigado em 2009
por Lusa
Hoje
Portugal foi o terceiro país da União Europeia mais fustigado pelos incêndios florestais em 2009, a seguir à Espanha e à Itália, de acordo com o Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS).
Segundo o primeiro relatório do EFFIS de 2009, publicado no seu sítio na Internet, entre 01 de Janeiro e 03 de Setembro arderam 48 729 hectares em Portugal, com principal incidência no norte do país e, sobretudo, no final do mês de Agosto. Cerca de 40 por cento das áreas queimadas eram zonas florestais e de produção de madeiras, enquanto 13,32 por cento eram terrenos agrícolas.
Ainda segundo o EFFIS, que é tutelado pelo Instituto para o Ambiente e Sustentabilidade da Comissão Europeia, da área total afectada pelos incêndios florestais este ano em Portugal, cerca de 11 435 hectares de terreno ardido (23 por cento) pertencem à rede Natura 2000.
O EFFIS aponta ainda que o maior incêndio registado na Europa foi o que ocorreu na região de Sortelha (Guarda), no final de Agosto, que queimou cerca de 9841 hectares.
No dia 22 de Setembro, a Autoridade Florestal Nacional anunciou que mais de 58 mil hectares de floresta e mato arderam desde o início do ano, quase cinco vezes mais do que no mesmo período de 2008, segundo dados provisórios.
O relatório provisório de incêndios florestais refere que entre 01 de Janeiro e 15 de Setembro arderam 58.612 hectares (ha), na sua maioria matos (40.759 ha), enquanto no mesmo período do ano passado a área ardida foi de 12.447.
Os dados provisórios mostram, igualmente, que a área ardida até 15 de Setembro deste ano supera os totais de 2007 e 2008, quando arderam 31.459 e 17.244 hectares, respectivamente.
DN
por Lusa
Hoje
Portugal foi o terceiro país da União Europeia mais fustigado pelos incêndios florestais em 2009, a seguir à Espanha e à Itália, de acordo com o Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS).
Segundo o primeiro relatório do EFFIS de 2009, publicado no seu sítio na Internet, entre 01 de Janeiro e 03 de Setembro arderam 48 729 hectares em Portugal, com principal incidência no norte do país e, sobretudo, no final do mês de Agosto. Cerca de 40 por cento das áreas queimadas eram zonas florestais e de produção de madeiras, enquanto 13,32 por cento eram terrenos agrícolas.
Ainda segundo o EFFIS, que é tutelado pelo Instituto para o Ambiente e Sustentabilidade da Comissão Europeia, da área total afectada pelos incêndios florestais este ano em Portugal, cerca de 11 435 hectares de terreno ardido (23 por cento) pertencem à rede Natura 2000.
O EFFIS aponta ainda que o maior incêndio registado na Europa foi o que ocorreu na região de Sortelha (Guarda), no final de Agosto, que queimou cerca de 9841 hectares.
No dia 22 de Setembro, a Autoridade Florestal Nacional anunciou que mais de 58 mil hectares de floresta e mato arderam desde o início do ano, quase cinco vezes mais do que no mesmo período de 2008, segundo dados provisórios.
O relatório provisório de incêndios florestais refere que entre 01 de Janeiro e 15 de Setembro arderam 58.612 hectares (ha), na sua maioria matos (40.759 ha), enquanto no mesmo período do ano passado a área ardida foi de 12.447.
Os dados provisórios mostram, igualmente, que a área ardida até 15 de Setembro deste ano supera os totais de 2007 e 2008, quando arderam 31.459 e 17.244 hectares, respectivamente.
DN
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Raça bovina mirandesa aliada contra os incêndios
Pastagens para as raças autóctones
Raça bovina mirandesa aliada contra os incêndios
Um projecto apresentado esta quarta-feira em Bragança, que se propõe combater os fogos com pastagens para as raças autóctones, pode ser aprovado pela União Europeia e tornar a raça bovina mirandesa num novo aliado na prevenção dos incêndios florestais, refere a Lusa.
A ideia partiu do governo regional da Cantábria, Espanha, e conta já com parceiros franceses e portugueses para avançar no final do ano com uma candidatura a 50 milhões de euros do Interreg IV, o programa comunitário de apoio ao desenvolvimento das regiões fronteiriças.
O projecto conjuga a actividade pecuária com a conservação da natureza para prevenir os fogos florestais, como explicou hoje, em Bragança, o mentor, Jesus Oria, conselheiro regional para o desenvolvimento rural da Cantábria, no Norte de Espanha.
A ideia é criar pastagens em zonas florestais que funcionarão como barreiras ou corta-fogos naturais à propagação e mesmo ignição dos incêndios.
Projecto inclui apenas as raças autóctones em vias de extinção
No projecto cabem apenas as chamadas raças autóctones em vias de extinção, como a Mirandesa do Nordeste Transmontano, que vê aqui uma oportunidade de expansão e de alternativa ao actual sistema de produção intensivo da terra, como expressou Fernando Sousa, da associação da raça.
Segundo o responsável, com novos pastos, a raça conseguirá chegar a mais zonas da região e os animais terão mais disponibilidade de alimento, evitando dificuldades como as sentidas neste Verão de seca, em que os produtores esgotaram as reservas.
Os rebanhos para o novo projecto tanto podem ser bovinos, como caprinos, equídeos ou outros, segundo o conselheiro espanhol Jesus Oria, desde que sejam regionais e protegidos devido ao perigo de extinção.
Politécnico de Bragança parceiro científico
O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) foi hoje convidado para ser o parceiro científico do projecto transfronteiriço, através do Centro de Investigação de Montanha, cujo coordenador, Jaime Pires, acredita ser «possível de executar».
«Vão ter de ser envolvidas associações de agricultores e algumas comissões directivas de baldios, os próprios parques naturais», disse, realçando que o Parque Natural de Montesinho já mostrou interesse em desenvolver trabalhos nesta área.
As regiões parceiras do projecto têm em comum a ruralidade e o despovoamento que levou ao abandono da agricultura, nomeadamente da floresta, com o mato a invadir as terras e a proporcionar a propagação dos incêndios.
Na região espanhola da Cantábria, só em 2008, 441 incêndios consumiram oito mil hectares com prejuízos de 58 milhões de euros e gastos de 1,5 milhões de euros no combate, de acordo com as contas do governo regional.
Em Portugal, entre 1980 e 2004 ardeu o correspondente a 30 por cento da área do país, segundo dados do Centro de Investigação de Montanha do IPB.
Lusa/RTP, 2009-10-21
Raça bovina mirandesa aliada contra os incêndios
Um projecto apresentado esta quarta-feira em Bragança, que se propõe combater os fogos com pastagens para as raças autóctones, pode ser aprovado pela União Europeia e tornar a raça bovina mirandesa num novo aliado na prevenção dos incêndios florestais, refere a Lusa.
A ideia partiu do governo regional da Cantábria, Espanha, e conta já com parceiros franceses e portugueses para avançar no final do ano com uma candidatura a 50 milhões de euros do Interreg IV, o programa comunitário de apoio ao desenvolvimento das regiões fronteiriças.
O projecto conjuga a actividade pecuária com a conservação da natureza para prevenir os fogos florestais, como explicou hoje, em Bragança, o mentor, Jesus Oria, conselheiro regional para o desenvolvimento rural da Cantábria, no Norte de Espanha.
A ideia é criar pastagens em zonas florestais que funcionarão como barreiras ou corta-fogos naturais à propagação e mesmo ignição dos incêndios.
Projecto inclui apenas as raças autóctones em vias de extinção
No projecto cabem apenas as chamadas raças autóctones em vias de extinção, como a Mirandesa do Nordeste Transmontano, que vê aqui uma oportunidade de expansão e de alternativa ao actual sistema de produção intensivo da terra, como expressou Fernando Sousa, da associação da raça.
Segundo o responsável, com novos pastos, a raça conseguirá chegar a mais zonas da região e os animais terão mais disponibilidade de alimento, evitando dificuldades como as sentidas neste Verão de seca, em que os produtores esgotaram as reservas.
Os rebanhos para o novo projecto tanto podem ser bovinos, como caprinos, equídeos ou outros, segundo o conselheiro espanhol Jesus Oria, desde que sejam regionais e protegidos devido ao perigo de extinção.
Politécnico de Bragança parceiro científico
O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) foi hoje convidado para ser o parceiro científico do projecto transfronteiriço, através do Centro de Investigação de Montanha, cujo coordenador, Jaime Pires, acredita ser «possível de executar».
«Vão ter de ser envolvidas associações de agricultores e algumas comissões directivas de baldios, os próprios parques naturais», disse, realçando que o Parque Natural de Montesinho já mostrou interesse em desenvolver trabalhos nesta área.
As regiões parceiras do projecto têm em comum a ruralidade e o despovoamento que levou ao abandono da agricultura, nomeadamente da floresta, com o mato a invadir as terras e a proporcionar a propagação dos incêndios.
Na região espanhola da Cantábria, só em 2008, 441 incêndios consumiram oito mil hectares com prejuízos de 58 milhões de euros e gastos de 1,5 milhões de euros no combate, de acordo com as contas do governo regional.
Em Portugal, entre 1980 e 2004 ardeu o correspondente a 30 por cento da área do país, segundo dados do Centro de Investigação de Montanha do IPB.
Lusa/RTP, 2009-10-21
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Incêndios 2010
Judiciária está a vigiar 53 incendiários
por LICÍNIO LIMA
Hoje
Indivíduos com historial criminoso ligado aos incêndios estão permanentemente sob controlo dos polícias.
De vez em quando, José (nome fictício) recebe um banal telefonema de um inspector da Polícia Judiciária (PJ) a perguntar se está tudo bem. Por vezes, em vez do telefonema, recebe mesmo uma visita--surpresa para uma banal troca de conversas. José é o autor confesso de um incêndio que deflagrou na zona da Guarda, em 2009, e está entre os 53 indivíduos com antecedentes criminais incendiários que já começaram a ser acompanhados a par e passo por uma equipa especial daquela força de investigação criminal.
Não se trata de vigilâncias, até porque isso seria inconstitucional. Trata-se antes de saber se os indivíduos referidos com um historial de prisão ou detenção estão integrados socialmente. "Acompanhamos essa integração", disse fonte policial ao DN, frisando que uma das características dos incendiários é a reincidência no crime.
O perfil dos incendiários está traçado pela PJ. A maioria, além de reincidente, tem também problemas de integração social e de alcoolismo. Por isso, a partir de 2003, ano negro dos incêndios, a Judiciária organizou-se e elaborou o Plano Nacional para a Prevenção e Investigação do Crime de Incêndio Florestal. Para o efeito, criou o Gabinete Permanente de Acompanhamento e Apoio à Prevenção e Investigação dos Incêndios Florestais que funciona entre 1 de Julho e 30 de Setembro. Neste período de tempo, as várias equipas, nas diferentes directorias da PJ ligadas ao gabinete, contactam as pessoas referenciadas e visitam-nas, mantendo-as debaixo de olho para evitar as reincidências.
Conforme foi explicado ao DN, este acompanhamento é feito com o apoio da GNR, dos bombeiros de cada concelho e do gabinete técnico florestal de cada município. Para os indivíduos de maior risco, acabados de sair da prisão, a PJ conta com o apoio da Direcção-Geral dos Serviços Prisionais (DGSP). Esta entidade informa sobre os reclusos que terminaram de cumprir as suas penas ou que se encontram em saída precária. Há também a recolha de informação especulativa junto de terceiros. Por exemplo, é sempre bom fazer um telefonema para o dono do café da aldeia que conhece a pessoa de risco para lhe perguntar se se apercebeu de algo anormal.
Este plano foi esta semana apresentado na Escola da Polícia Judiciária no âmbito das semanas temáticas de formação, que todos os anos a entidade promove.
"A prevenção está também na primeira linha de combate ao crime", disse ao DN José Braz, responsável pela Directoria de Lisboa e Vale do Tejo, confirmando o trabalho que está a ser realizado na sua área de influência, que abrange Lisboa, Évora, Portalegre e Santarém, e que começou no dia 17 de Maio. "Ao nível da Directoria de Lisboa, o número de inquéritos por crime de incêndio tem vindo a baixar desde 2003", garantiu.
O DN, na terça-feira, solicitou ao director nacional da PJ alguns dados estatísticos sobre o número de inquéritos abertos em todo o País nos últimos anos, mas até ontem não obteve resposta.
No entanto, o DN sabe que o acompanhamento personalizado dos mais potenciais incendiários tem contribuído para que sejam evitados muitos fogos. Trata-se, geralmente, de pessoas muito simples, sem instrução académica e que actuam, em muitos casos, para se vingarem de alguém. Os incendiários são, maioritariamente, homens, agem sozinhos e sem motivação económica.
In DN
por LICÍNIO LIMA
Hoje
Indivíduos com historial criminoso ligado aos incêndios estão permanentemente sob controlo dos polícias.
De vez em quando, José (nome fictício) recebe um banal telefonema de um inspector da Polícia Judiciária (PJ) a perguntar se está tudo bem. Por vezes, em vez do telefonema, recebe mesmo uma visita--surpresa para uma banal troca de conversas. José é o autor confesso de um incêndio que deflagrou na zona da Guarda, em 2009, e está entre os 53 indivíduos com antecedentes criminais incendiários que já começaram a ser acompanhados a par e passo por uma equipa especial daquela força de investigação criminal.
Não se trata de vigilâncias, até porque isso seria inconstitucional. Trata-se antes de saber se os indivíduos referidos com um historial de prisão ou detenção estão integrados socialmente. "Acompanhamos essa integração", disse fonte policial ao DN, frisando que uma das características dos incendiários é a reincidência no crime.
O perfil dos incendiários está traçado pela PJ. A maioria, além de reincidente, tem também problemas de integração social e de alcoolismo. Por isso, a partir de 2003, ano negro dos incêndios, a Judiciária organizou-se e elaborou o Plano Nacional para a Prevenção e Investigação do Crime de Incêndio Florestal. Para o efeito, criou o Gabinete Permanente de Acompanhamento e Apoio à Prevenção e Investigação dos Incêndios Florestais que funciona entre 1 de Julho e 30 de Setembro. Neste período de tempo, as várias equipas, nas diferentes directorias da PJ ligadas ao gabinete, contactam as pessoas referenciadas e visitam-nas, mantendo-as debaixo de olho para evitar as reincidências.
Conforme foi explicado ao DN, este acompanhamento é feito com o apoio da GNR, dos bombeiros de cada concelho e do gabinete técnico florestal de cada município. Para os indivíduos de maior risco, acabados de sair da prisão, a PJ conta com o apoio da Direcção-Geral dos Serviços Prisionais (DGSP). Esta entidade informa sobre os reclusos que terminaram de cumprir as suas penas ou que se encontram em saída precária. Há também a recolha de informação especulativa junto de terceiros. Por exemplo, é sempre bom fazer um telefonema para o dono do café da aldeia que conhece a pessoa de risco para lhe perguntar se se apercebeu de algo anormal.
Este plano foi esta semana apresentado na Escola da Polícia Judiciária no âmbito das semanas temáticas de formação, que todos os anos a entidade promove.
"A prevenção está também na primeira linha de combate ao crime", disse ao DN José Braz, responsável pela Directoria de Lisboa e Vale do Tejo, confirmando o trabalho que está a ser realizado na sua área de influência, que abrange Lisboa, Évora, Portalegre e Santarém, e que começou no dia 17 de Maio. "Ao nível da Directoria de Lisboa, o número de inquéritos por crime de incêndio tem vindo a baixar desde 2003", garantiu.
O DN, na terça-feira, solicitou ao director nacional da PJ alguns dados estatísticos sobre o número de inquéritos abertos em todo o País nos últimos anos, mas até ontem não obteve resposta.
No entanto, o DN sabe que o acompanhamento personalizado dos mais potenciais incendiários tem contribuído para que sejam evitados muitos fogos. Trata-se, geralmente, de pessoas muito simples, sem instrução académica e que actuam, em muitos casos, para se vingarem de alguém. Os incendiários são, maioritariamente, homens, agem sozinhos e sem motivação económica.
In DN
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Fase crítica dos incêndios começa hoje com mais um helicóptero no terreno
Fase Charlie
Fase crítica dos incêndios começa hoje com mais um helicóptero no terreno
Começa hoje a fase mais crítica de combate aos incêndios, a fase Charlie, que se prolonga até 30 de Setembro. Segundo o Governador Civil de Bragança, no terreno vão estar já os dois helicópteros previstos.
O que está estacionado na Serra de Nogueira, em Bragança, já começou a operar em meados de Junho, e hoje deve entrar ao serviço um outro, com base na Serra de Bornes, em Macedo de Cavaleiros.
“Sim, está tudo previsto para que isso aconteça”, disse, reconhecendo, no entanto, “que não haja grande necessidade porque as ocorrências têm sido poucas e tem havido alguma chuva”.
Para além destes dois meios aéreos, estão mobilizados 455 homens, 114 viaturas. Há ainda 11 postos de vigia em todo o distrito de Bragança.
Meios que, segundo Jorge Gomes, serão suficientes para fazer face aos incêndios.
“Estamos tranquilos e confiantes que com o dispositivo humano e recursos materiais vamos ter um ano tranquilo”.
A fase Charlie é a mais crítica das quatro fases previstas na Directiva Operacional Nacional do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF).
Este ano, e até 15 de Junho, tinham-se registado 63 ocorrências no distrito de Bragança, que consumiram 130 hectares.
Números muito distantes das 385 ocorrências do ano passado que, no mesmo período, tinham já consumido quase três mil hectares de mato e floresta no distrito de Bragança.
Brigantia, 2010-07-01
In DTM
Fase crítica dos incêndios começa hoje com mais um helicóptero no terreno
Começa hoje a fase mais crítica de combate aos incêndios, a fase Charlie, que se prolonga até 30 de Setembro. Segundo o Governador Civil de Bragança, no terreno vão estar já os dois helicópteros previstos.
O que está estacionado na Serra de Nogueira, em Bragança, já começou a operar em meados de Junho, e hoje deve entrar ao serviço um outro, com base na Serra de Bornes, em Macedo de Cavaleiros.
“Sim, está tudo previsto para que isso aconteça”, disse, reconhecendo, no entanto, “que não haja grande necessidade porque as ocorrências têm sido poucas e tem havido alguma chuva”.
Para além destes dois meios aéreos, estão mobilizados 455 homens, 114 viaturas. Há ainda 11 postos de vigia em todo o distrito de Bragança.
Meios que, segundo Jorge Gomes, serão suficientes para fazer face aos incêndios.
“Estamos tranquilos e confiantes que com o dispositivo humano e recursos materiais vamos ter um ano tranquilo”.
A fase Charlie é a mais crítica das quatro fases previstas na Directiva Operacional Nacional do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF).
Este ano, e até 15 de Junho, tinham-se registado 63 ocorrências no distrito de Bragança, que consumiram 130 hectares.
Números muito distantes das 385 ocorrências do ano passado que, no mesmo período, tinham já consumido quase três mil hectares de mato e floresta no distrito de Bragança.
Brigantia, 2010-07-01
In DTM
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