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Caso Freeport: conclusão antes das eleições em risco
por DN
Hoje
O Ministério Público (MP) quer concluir a investigação do caso Freeport antes das eleições legistativas, mas está cada vez mais difícil cumprir esse objectivo, devido aos atrasos provocados pela análise aos fluxos financeiros.
De acordo com o ‘Público’, a equipa de Cândida Almeida, directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e procuradora-geral adjunta, está com dificuldades em determinar uma data para tomar a decisão de avançar para julgamento ou optar pelo arquivamento. Os inspectores da PJ e o MP ainda estão à espera da análise financeira.
A razão pretende-se com o trabalho da Polícia Judiciária, que continua a procurar esclarecer como é que os dinheiros envolvidos no caso de alegada corrupção foram movimentados. Segundo o mesmo jornal, o trabalho está a ser feito por uma secção especializada da PJ, que mantém fluxos para troca de informações com os agentes britânicos encarregues da investigação à empresa-mãe do Freeport, a primeira a detectar a transferência de dinheiro que terá sido usada para garantir o licenciamento do ‘outlet’ em Alcochete.
Suspeitas de corrupção, DVDs e Eurojust
Se o caso Freeport acabar por interferir nas eleições, esta não será a primeira vez, pois foi nas últimas legislativas que o assunto ganhou visibilidade. Este processo, já com arguidos, está relacionado com alegadas suspeitas de corrupção no licenciamento do espaço que foi ocupado pelo centro comercial Freeport, em 2002, numa Zona de Protecção Especial do Tejo. Na altura, o actual primeiro-ministro, José Sócrates, estava à frente do Ministério do Ambiente.
A investigação do processo está a ser conduzida pelo Ministério Público e por autoridades inglesas. Em Setembro, o processo passou do Tribunal do Montijo para o DCIAP. E em Janeiro deste ano, o Ministério Público esclareceu que não havia indícios do envolvimento de qualquer ministro português em eventuais crimes de corrupção. Charles Smith, Manuel Pedro são dois dos arguidos.
Lopes da Mota, o presidente do Eurojust, instituição da União Europeia, que fazia a ligação entre os investigadores portugueses e os ingleses no processo Freeport, é acusado de pressionar dois procuradores portugueses que investigam o caso. Nomeado pelo Governo de José Sócrates para representar Portugal no Eurojust, o procurador Lopes da Mota foi alvo de um processo disciplinar, aberto pela procuradoria. Permanece no cargo.
DN
por DN
Hoje
O Ministério Público (MP) quer concluir a investigação do caso Freeport antes das eleições legistativas, mas está cada vez mais difícil cumprir esse objectivo, devido aos atrasos provocados pela análise aos fluxos financeiros.
De acordo com o ‘Público’, a equipa de Cândida Almeida, directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e procuradora-geral adjunta, está com dificuldades em determinar uma data para tomar a decisão de avançar para julgamento ou optar pelo arquivamento. Os inspectores da PJ e o MP ainda estão à espera da análise financeira.
A razão pretende-se com o trabalho da Polícia Judiciária, que continua a procurar esclarecer como é que os dinheiros envolvidos no caso de alegada corrupção foram movimentados. Segundo o mesmo jornal, o trabalho está a ser feito por uma secção especializada da PJ, que mantém fluxos para troca de informações com os agentes britânicos encarregues da investigação à empresa-mãe do Freeport, a primeira a detectar a transferência de dinheiro que terá sido usada para garantir o licenciamento do ‘outlet’ em Alcochete.
Suspeitas de corrupção, DVDs e Eurojust
Se o caso Freeport acabar por interferir nas eleições, esta não será a primeira vez, pois foi nas últimas legislativas que o assunto ganhou visibilidade. Este processo, já com arguidos, está relacionado com alegadas suspeitas de corrupção no licenciamento do espaço que foi ocupado pelo centro comercial Freeport, em 2002, numa Zona de Protecção Especial do Tejo. Na altura, o actual primeiro-ministro, José Sócrates, estava à frente do Ministério do Ambiente.
A investigação do processo está a ser conduzida pelo Ministério Público e por autoridades inglesas. Em Setembro, o processo passou do Tribunal do Montijo para o DCIAP. E em Janeiro deste ano, o Ministério Público esclareceu que não havia indícios do envolvimento de qualquer ministro português em eventuais crimes de corrupção. Charles Smith, Manuel Pedro são dois dos arguidos.
Lopes da Mota, o presidente do Eurojust, instituição da União Europeia, que fazia a ligação entre os investigadores portugueses e os ingleses no processo Freeport, é acusado de pressionar dois procuradores portugueses que investigam o caso. Nomeado pelo Governo de José Sócrates para representar Portugal no Eurojust, o procurador Lopes da Mota foi alvo de um processo disciplinar, aberto pela procuradoria. Permanece no cargo.
DN
Última edição por João Ruiz em Ter Dez 15, 2009 10:53 am, editado 1 vez(es)
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Charles Smith vai depor outra vez em Inglaterra
.
Charles Smith vai depor outra vez em Inglaterra
por CARLOS RODRIGUES LIMA
Hoje
Empresário escocês foi notificado para nos próximos meses se deslocar à polícia inglesa. Processo em Portugal marca passo
Charles Smith, empresário escocês que faz parte do rol de arguidos do caso Freeport, vai ser novamente interrogado pela polícia inglesa. A notificação da polícia inglesa já chegou à sua advogada mas, contactada pelo DN, Paula Lourenço recusou prestar qualquer declaração sobre o assunto. Segundo informações recolhidas pelo DN, o novo interrogatório deverá ocorrer nos próximos meses.
Esta é já a segunda vez que Charles Smith, ex-sócio de Manuel Pedro (também arguido) na empresa Smtih&Pedro que prestou consultadoria ao projecto do outlet, é ouvido pela polícia inglesa que, alegadamente, também estará a investigar eventuais crimes pra- ticados em Inglaterra no âmbito do caso Freeport.
Em Junho de 2007, Charles Smith foi ouvido em Inglaterra e confrontado com um DVD onde, em conversa com um antigo administrador da Freeport, Alan Perkins, surge a dizer ter pago luvas ao actual primeiro-ministro, José Sócrates, de forma a que o outlet de Alcochete fosse viabilizado.
Charles Smith negou ter pago, dizendo que apenas inventou uma história para que o Freeport pagasse à Smith&Pedro uma verba correspondente a IVA que a empresa estava a suportar em Portugal.
O novo interrogatório em Inglaterra poderá estar relacionado com eventuais avanços que a investigação possa ter tido nos últimos meses. Porém, até à hora de fecho desta edição, não foi possível confirmar qual o estatuto processual de Charles Smith em Inglaterra. E se os seus interrogatórios na polícia inglesa estão a ser "aproveitados" pela investigação que corre, em Portugal, no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).
Neste processo, liderado pelos procuradores Vítor Magalhães e Paes de Faria, estão em causa crimes de tráfico de influências, corrupção e branqueamento de capitais. Além de Charles Smtih e Manuel Pedro, estão ainda consti- tuídos como arguidos o arquitecto Capinha Lopes (responsável pelo projecto do Freeport), Carlos Guerra, ex-presidente do Instituto de Conservação da Natureza (ICN), José Manuel Marques, técnico do ICN, José Dias Inocêncio, antigo presidente da autarquia de Alcochete, e João Cabral, engenheiro que trabalhou para a Smith&Pedro.
Só que, tal como o DN já noticiou, a questão central é saber se o acto administrativo, em 2003, de aprovação do Freeport foi legal ou ilegal. A diferença pode ditar a prescrição dos crimes em investigação. Para o Ministério Público, a decisão foi ilícita. Mas, como nos tribunais nunca há certezas, em julgamento (ou mesmo na fase de instrução, que antecede o julgamento) esta tese pode cair.
Entretanto, segundo a edição do jornal Público de ontem, dificilmente a investigação ao processo estará encerrada antes das eleições legislativas, marcadas para 27 de Setembro.
Esta tinha sido a meta traçada por Cândida Almeida, directora do DCIAP, para a conclusão do caso, mas as análises periciais a centenas de movimentos financeiros terão provocado atrasos na investigação. A Polícia Judiciária terá, aliás, alocado uma equipa de especialistas a trabalhar exclusivamente na análise da vasta documentação bancária.
DN
Charles Smith vai depor outra vez em Inglaterra
por CARLOS RODRIGUES LIMA
Hoje
Empresário escocês foi notificado para nos próximos meses se deslocar à polícia inglesa. Processo em Portugal marca passo
Charles Smith, empresário escocês que faz parte do rol de arguidos do caso Freeport, vai ser novamente interrogado pela polícia inglesa. A notificação da polícia inglesa já chegou à sua advogada mas, contactada pelo DN, Paula Lourenço recusou prestar qualquer declaração sobre o assunto. Segundo informações recolhidas pelo DN, o novo interrogatório deverá ocorrer nos próximos meses.
Esta é já a segunda vez que Charles Smith, ex-sócio de Manuel Pedro (também arguido) na empresa Smtih&Pedro que prestou consultadoria ao projecto do outlet, é ouvido pela polícia inglesa que, alegadamente, também estará a investigar eventuais crimes pra- ticados em Inglaterra no âmbito do caso Freeport.
Em Junho de 2007, Charles Smith foi ouvido em Inglaterra e confrontado com um DVD onde, em conversa com um antigo administrador da Freeport, Alan Perkins, surge a dizer ter pago luvas ao actual primeiro-ministro, José Sócrates, de forma a que o outlet de Alcochete fosse viabilizado.
Charles Smith negou ter pago, dizendo que apenas inventou uma história para que o Freeport pagasse à Smith&Pedro uma verba correspondente a IVA que a empresa estava a suportar em Portugal.
O novo interrogatório em Inglaterra poderá estar relacionado com eventuais avanços que a investigação possa ter tido nos últimos meses. Porém, até à hora de fecho desta edição, não foi possível confirmar qual o estatuto processual de Charles Smith em Inglaterra. E se os seus interrogatórios na polícia inglesa estão a ser "aproveitados" pela investigação que corre, em Portugal, no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).
Neste processo, liderado pelos procuradores Vítor Magalhães e Paes de Faria, estão em causa crimes de tráfico de influências, corrupção e branqueamento de capitais. Além de Charles Smtih e Manuel Pedro, estão ainda consti- tuídos como arguidos o arquitecto Capinha Lopes (responsável pelo projecto do Freeport), Carlos Guerra, ex-presidente do Instituto de Conservação da Natureza (ICN), José Manuel Marques, técnico do ICN, José Dias Inocêncio, antigo presidente da autarquia de Alcochete, e João Cabral, engenheiro que trabalhou para a Smith&Pedro.
Só que, tal como o DN já noticiou, a questão central é saber se o acto administrativo, em 2003, de aprovação do Freeport foi legal ou ilegal. A diferença pode ditar a prescrição dos crimes em investigação. Para o Ministério Público, a decisão foi ilícita. Mas, como nos tribunais nunca há certezas, em julgamento (ou mesmo na fase de instrução, que antecede o julgamento) esta tese pode cair.
Entretanto, segundo a edição do jornal Público de ontem, dificilmente a investigação ao processo estará encerrada antes das eleições legislativas, marcadas para 27 de Setembro.
Esta tinha sido a meta traçada por Cândida Almeida, directora do DCIAP, para a conclusão do caso, mas as análises periciais a centenas de movimentos financeiros terão provocado atrasos na investigação. A Polícia Judiciária terá, aliás, alocado uma equipa de especialistas a trabalhar exclusivamente na análise da vasta documentação bancária.
DN
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Sócrates vai ficar de fora da acusação do caso Freeport[/size]
Sócrates vai ficar de fora da acusação do caso Freeport
por CARLOS RODRIGUES LIMA
Hoje
A acusação no caso Freeport deverá abranger apenas os arguidos já constituídos. A investigação está praticamente concluída, aguardando apenas novos elementos da polícia inglesa. Só se estes trouxerem dados novos sobre José Sócrates é que a investigação prosseguirá. Até agora, segundo fonte ligada ao processo, não há qualquer indício contra o líder do PS
O primeiro-ministro, José Sócrates, não fará parte do processo Freeport como arguido, adiantou ao DN uma fonte do Departamento Central de Investigação e Acção Penal. A investigação está praticamente concluída. Os procuradores apenas aguardam dados pedidos à polícia inglesa para fechar o processo. "Só se nestes elementos surgirem factos novos é que o processo prossegue. Até agora não há nenhum indício contra o primeiro-ministro", assegurou a mesma fonte contactada pelo DN.
O mesmo interlocutor do DN garantiu que nas perícias feitas às contas bancárias e fluxos financeiros que constam do processo, não existe qualquer ligação a José Sócrates. Por isso, o primeiro-ministro nem como testemunha deverá ser chamado. A tese que irá ser sustentada pelo Ministério Público é que os eventuais crimes praticados, entre finais de 2002 e nos primeiros meses de 2003, ocorreram numa estrutura intermédia, a qual terá no vértice da pirâmide Carlos Guerra, antigo presidente do Instituto de Conservação da Natureza (ICN), constituído arguido por suspeitas de corrupção passiva para acto ilícito.
Uma eventual acusação a Carlos Guerra assentará numa relação causa-efeito entre o facto de o ICN ter liderado, em 2002, a alteração dos limites da Zona de Protecção do Estuário do Tejo (ZPE) - uma mudança que "encaixou" no projecto Freeport -, sendo que, em 2004, Carlos Guerra trabalhou para Manuel Pedro (um dos sócios da empresa consultora Smith&Pedro), tendo recebido um adiantamento de 75 mil euros. Porém, a discussão sobre a aprovação do Freeport promete arrastar-se pelos tribunais: acto lícito ou ilícito? Haverá opiniões para todos os gostos.
Ontem, numa nota enviada à imprensa, o Departamento Central de Investigação e Acção Penal, tal como o DN adiantou, garantiu que "não está prevista" a audição de Pedro Silva Pereira, actual ministro da Presidência, secretário de Estado de José Sócrates em 2002. A hipótese de inquirição de Silva Pereira foi levantada, ontem, pela revista Sábado, tendo em conta o depoimento de Carlos Guerra ao juiz de instrução, Carlos Alexandre. O antigo presidente do ICN terá dito que Silva Pereira, como secretário de Estado do Ordenamento, acompanhou a par e passo o projecto Freeport.
Porém, o entendimento dos investigadores é que os governantes apenas tomaram determinadas decisões, tendo em conta os pareceres técnicos que os serviços lhes apresentavam. Daí considerarem ser desnecessário ouvir Silva Pereira e José Sócrates. Da equipa do Ministério do Ambiente de 2002, só Rui Gonçalves, antigo secretário de Estado do Ambiente, foi ouvido como testemunha.
Apesar de ontem o DCIAP ter referido que as autoridades inglesas estão a prestar uma "valiosa colaboração", o DN sabe que não é bem assim. Nos últimos meses, houve muitas demoras quanto ao envio de elementos pedidos pela investigação portuguesa. Em Abril deste ano, Cândida Almeida, directora do DCIAP, liderou uma dele-gação portuguesa a Londres. Na sede do Serious Fraud Office, agência inglesa antifraude, chegou a ficar acordada uma calendarização de envio de elementos para Portugal. Só que os ingleses nunca cumpriram.
DN
por CARLOS RODRIGUES LIMA
Hoje
A acusação no caso Freeport deverá abranger apenas os arguidos já constituídos. A investigação está praticamente concluída, aguardando apenas novos elementos da polícia inglesa. Só se estes trouxerem dados novos sobre José Sócrates é que a investigação prosseguirá. Até agora, segundo fonte ligada ao processo, não há qualquer indício contra o líder do PS
O primeiro-ministro, José Sócrates, não fará parte do processo Freeport como arguido, adiantou ao DN uma fonte do Departamento Central de Investigação e Acção Penal. A investigação está praticamente concluída. Os procuradores apenas aguardam dados pedidos à polícia inglesa para fechar o processo. "Só se nestes elementos surgirem factos novos é que o processo prossegue. Até agora não há nenhum indício contra o primeiro-ministro", assegurou a mesma fonte contactada pelo DN.
O mesmo interlocutor do DN garantiu que nas perícias feitas às contas bancárias e fluxos financeiros que constam do processo, não existe qualquer ligação a José Sócrates. Por isso, o primeiro-ministro nem como testemunha deverá ser chamado. A tese que irá ser sustentada pelo Ministério Público é que os eventuais crimes praticados, entre finais de 2002 e nos primeiros meses de 2003, ocorreram numa estrutura intermédia, a qual terá no vértice da pirâmide Carlos Guerra, antigo presidente do Instituto de Conservação da Natureza (ICN), constituído arguido por suspeitas de corrupção passiva para acto ilícito.
Uma eventual acusação a Carlos Guerra assentará numa relação causa-efeito entre o facto de o ICN ter liderado, em 2002, a alteração dos limites da Zona de Protecção do Estuário do Tejo (ZPE) - uma mudança que "encaixou" no projecto Freeport -, sendo que, em 2004, Carlos Guerra trabalhou para Manuel Pedro (um dos sócios da empresa consultora Smith&Pedro), tendo recebido um adiantamento de 75 mil euros. Porém, a discussão sobre a aprovação do Freeport promete arrastar-se pelos tribunais: acto lícito ou ilícito? Haverá opiniões para todos os gostos.
Ontem, numa nota enviada à imprensa, o Departamento Central de Investigação e Acção Penal, tal como o DN adiantou, garantiu que "não está prevista" a audição de Pedro Silva Pereira, actual ministro da Presidência, secretário de Estado de José Sócrates em 2002. A hipótese de inquirição de Silva Pereira foi levantada, ontem, pela revista Sábado, tendo em conta o depoimento de Carlos Guerra ao juiz de instrução, Carlos Alexandre. O antigo presidente do ICN terá dito que Silva Pereira, como secretário de Estado do Ordenamento, acompanhou a par e passo o projecto Freeport.
Porém, o entendimento dos investigadores é que os governantes apenas tomaram determinadas decisões, tendo em conta os pareceres técnicos que os serviços lhes apresentavam. Daí considerarem ser desnecessário ouvir Silva Pereira e José Sócrates. Da equipa do Ministério do Ambiente de 2002, só Rui Gonçalves, antigo secretário de Estado do Ambiente, foi ouvido como testemunha.
Apesar de ontem o DCIAP ter referido que as autoridades inglesas estão a prestar uma "valiosa colaboração", o DN sabe que não é bem assim. Nos últimos meses, houve muitas demoras quanto ao envio de elementos pedidos pela investigação portuguesa. Em Abril deste ano, Cândida Almeida, directora do DCIAP, liderou uma dele-gação portuguesa a Londres. Na sede do Serious Fraud Office, agência inglesa antifraude, chegou a ficar acordada uma calendarização de envio de elementos para Portugal. Só que os ingleses nunca cumpriram.
DN
Joao Ruiz- Pontos : 32035
FREEPORT-NOVAS PISTAS
Alterar tamanho de letra
D.R.
04 Setembro 2009 - 08h15
Novas pistas
Freeport: Primo de Sócrates é figura chave
Bernardo Pinto de Sousa, primo de José Sócrates, é uma das figuras centrais do processo Freeport, de acordo com o semanário 'Sol'.
O semanário diz que Bernardo Pinto de Sousa poderá esclarecer os indícios de pagamentos de 'luvas' no processo de licenciamento do Outlet e qual o envolvimento do primeiro-ministro. Em causa.
Bernardo Pinto de Sousa é mencionado no DVD do processo e também nas trocas de correio electrónico entre Charles Smith e Manuel Pedro.
D.R.
04 Setembro 2009 - 08h15
Novas pistas
Freeport: Primo de Sócrates é figura chave
Bernardo Pinto de Sousa, primo de José Sócrates, é uma das figuras centrais do processo Freeport, de acordo com o semanário 'Sol'.
O semanário diz que Bernardo Pinto de Sousa poderá esclarecer os indícios de pagamentos de 'luvas' no processo de licenciamento do Outlet e qual o envolvimento do primeiro-ministro. Em causa.
Bernardo Pinto de Sousa é mencionado no DVD do processo e também nas trocas de correio electrónico entre Charles Smith e Manuel Pedro.
JOHN ROBERTS- Pontos : 1683
Re: FREEPORT
JOHN ROBERTS escreveu:Alterar tamanho de letra
D.R.
04 Setembro 2009 - 08h15
Novas pistas
Freeport: Primo de Sócrates é figura chave
Bernardo Pinto de Sousa, primo de José Sócrates, é uma das figuras centrais do processo Freeport, de acordo com o semanário 'Sol'.
O semanário diz que Bernardo Pinto de Sousa poderá esclarecer os indícios de pagamentos de 'luvas' no processo de licenciamento do Outlet e qual o envolvimento do primeiro-ministro. Em causa.
Bernardo Pinto de Sousa é mencionado no DVD do processo e também nas trocas de correio electrónico entre Charles Smith e Manuel Pedro.
poe ai kual eh a fonte, senao nao posso malhar !!!! eheheh
Terminator- Pontos : 2544
Re: FREEPORT
Terminator escreveu:JOHN ROBERTS escreveu:Alterar tamanho de letra
D.R.
04 Setembro 2009 - 08h15
Novas pistas
Freeport: Primo de Sócrates é figura chave
Bernardo Pinto de Sousa, primo de José Sócrates, é uma das figuras centrais do processo Freeport, de acordo com o semanário 'Sol'.
O semanário diz que Bernardo Pinto de Sousa poderá esclarecer os indícios de pagamentos de 'luvas' no processo de licenciamento do Outlet e qual o envolvimento do primeiro-ministro. Em causa.
Bernardo Pinto de Sousa é mencionado no DVD do processo e também nas trocas de correio electrónico entre Charles Smith e Manuel Pedro.
poe ai kual eh a fonte, senao nao posso malhar !!!! eheheh
bom , VI NO correio da manha E A FONTE E O sol!
JOHN ROBERTS- Pontos : 1683
Re: FREEPORT
JOHN ROBERTS escreveu:[
bom , VI NO correio da manha E A FONTE E O sol!
agora vou fazer um jantar-break k eh p estar de barriguinha cheia a ver o jornal da tvi, e depois volto para continuar a garraiada!!
see u later alligator
Terminator- Pontos : 2544
Re: FREEPORT
Investigação: TVI divulga novos dados sobre outlet de Alcochete
Novo primo de Sócrates no Freeport
CM
Novo primo de Sócrates no Freeport
Uma nova cara, a mesma notícia. O caso Freeport abriu o ‘Jornal Nacional’ da TVI de ontem. Sem Manuela Moura Guedes, foi a Patrícia Matos, uma estagiária, quem coube dar a novidade: há mais um primo de José Sócrates alegadamente envolvido no caso do outlet de Alcochete. Chama-se José Paulo Bernardo Pinto de Sousa, mais conhecido por ‘Bernardo’ ou ‘Gordo’.
A notícia da TVI nasceu com base em depoimentos de dois arguidos do caso Freeport que pediram o anonimato. Os denunciantes falaram à estação de Queluz de um homem mencionado em e-mails apreendidos pela Polícia Judiciária e cujo nome de código terá sido utilizado por Charles Smith e outros intervenientes no negócio.
Já no famoso DVD divulgado há meses pela TVI Charles Smith afirmava ter entregue durante dois anos envelopes com subornos a um primo de José Sócrates que alegadamente os faria chegar ao então ministro do Ambiente.
Num dos e-mails, agora na posse da PJ, datado de 18 de Maio de 2002, e enviado por Charles Smith para o seu sócio na Smith & Pedro, Manuel Pedro, lê-se: "Temos que pedir ao Freeport para enviar 80 mil libras ainda esta semana para podermos pagar ao pinochio algo no dia 31 de Maio, conforme eu combinei com o Bernardo, para não arriscar nada."
Mais tarde, a 15 de Junho de 2002, Smith enviou para Gary Russel, administrador do Freeport, o seguinte e-mail: "Estou preocupado que o protocolo não seja assinado até poder dizer ao gordo que foi feita uma transferência."
As tentativas que a TVI fez para chegar até José Paulo Bernardo Pinto de Sousa saíram falhadas. O primo de Sócrates tem vários negócios em Angola, até onde se desloca com frequência.
Segundo apurou o CM, a peça da TVI só foi montada ontem à tarde, como aliás é hábito na estação quando se trata de reportagens exclusivas, para evitar fugas de informação. Depois do afastamento de Moura Guedes do ecrã, permanecia a dúvida sobre o alinhamento do jornal de ontem, mas foi mesmo a investigação de Ana Leal sobre o caso Freeport a abrir o espaço informativo de sexta-feira.
DESMENTIDO DE MADRID MAL RECEBIDO EM LISBOA
O desmentido da Prisa sobre o papel de Cébrian no cancelamento do ‘Jornal de Sexta’ de Manuela Moura Guedes foi muito mal recebido na administração da Media Capital. Uma fonte do grupo espanhol fez saber à Lusa que o conselheiro-geral da Prisa nada tinha a ver com assunto e que a decisão tinha sido tomada pela administração da Media Capital, isto é, por Bernardo Bairrão. Acontece que, como o CM noticiou ontem, a ordem irreversível de cancelamento foi dada na terça-feira por Cébrian a Bernardo Bairrão, e este ainda tentou, face à ameaça de demissão da direcção de direcção da TVI e ao terramoto político que a decisão iria provocar em plena campanha eleitoral, adiar para depois das eleições o fim do ‘Jornal de Sexta’. Apenas depois de Cébrian se ter mostrado inflexível o processo seguiu os seus termos, com a direcção de Informação a dizer na quarta-feira Manuela Moura Guedes que ia ser afastada dos ecrãs. O CM contactou a Prisa em Madrid, e o gabinete de comunicação do grupo espanhol referiu apenas que não havia nadaa dizer sobre a matéria.
CRISE NA TVI HORA A HORA
10h00
O director de Informação interino, João Maia Abreu, é um dos primeiros a chegar à redacção.
15h00
A jornalista Ana Leal começa a montar a peça sobre o caso Freeport, na qual estava a trabalhar há vários dias.
17h00
Manuela Moura Guedes chega à redacção e começa a preparar o alinhamento do noticiário. É anunciada a escolha de Patrícia Matos para pivô do ‘Jornal Nacional’.
18h00
A redacção reúne-se em plenário selvagem e questiona Maia Abreu por nenhum dos pivôs experientes da estação ter sido escolhido para apresentaro noticiário da noite.
18h30
A editora de política, Constança Cunha e Sá, Paula Magalhães e Paula Costa Simões, da estação de Queluz de Baixo, foram três das jornalistas que mais criticaram o papel de Moura Guedes na escolha da nova apresentadora do ‘Jornal Nacional’. Paula Magalhães disse mesmo à ex-subdirectora de Informação da TVI: "Esta redacção já não gira em torno de ti."
20h00
A peça sobre o caso Freeport abre o ‘Jornal Nacional’, apresentado por Patrícia Matos. A peça é assinada por Ana Leal, Carlos Enes e Moura Guedes.
20h30
Moura Guedes sai da redacção e vai agradecer aos participantes navigília pela liberdadede imprensa, reunidosà porta da TVI.
22h00
A equipa do ‘Jornal de 6.ª’ reúne-se num jantar, junto ao Clube Naval, em Belém.
CAVACO ESPERA QUE NÃO TENHA HAVIDO CENSURA
O Presidente da República recordou ontem que "a liberdade de informação é um bem precioso que conquistámos no 25 de Abril e todos os portugueses desejam que seja preservada. Penso que no tempo pré-eleitoral que vivemos não devo acrescentar mais nada., revelou, quando questionado sobre a suspensão do ‘Jornal Nacional’. Questionado sobre se estará a ser violada a liberdade de imprensa, Cavaco Silva afirmou: "Espero que não."
O Presidente escusou-se a responder se admite receber a direcção de Informação demissionária da TVI caso esta solicite uma audiência. "Não ia agora aqui anunciar aos senhores o que é que iria fazer ou não fazer", declarou Cavaco Silva. Quando Marcelo Rebelo de Sousa saiu da TVI, debaixo de alegadas pressões do Governo, Jorge Sampaio, então Presidente, recebeu em audiência o comentador político. .
INGLESES ATRASAM INVESTIGAÇÃO
Mais de quatro meses depois de uma comitiva de magistrados e elementos da Polícia Judiciária ter ido a Londres tentar obter elementos sobre o caso Freeport, o impasse continua.
As autoridades encontraram dados que permitiam aos investigadores avançar para a constituição de novos arguidos, tendo inclusive detectado o rasto de algumas contas bancárias em que poderão ter sido depositadas as luvas pelo licenciamento do outlet de Alcochete. Quatro meses passados, a informação ainda não chegou a Portugal.
O problema está na burocratização do sistema. As autoridades têm de aguardar o envio dos documentos pela via judicial, mas nem sequer é para já líquido que os mesmos cheguem ao nosso país. A demora está a irritar os responsáveis pela investigação. Quando se deslocaram à sede do Serious Fraud Office, tudo parecia fácil. Os investigadores puderam aceder à informação já recolhida pelos ingleses, designadamente a passagem de elevadas verbas consideradas suspeitas entre contas bancárias de alguns dos protagonistas. Um perito das Finanças esteve uma semana antes em Londres e reuniu também informação relevante.
Outro dos objectivos das autoridades portuguesas na deslocação a Inglaterra era confirmar se os dados recolhidos pelo ingleses validavam as declarações do arguido Charles Smith, que falava nos pagamentos a José Sócrates num vídeo gravado por um antigo administrador da Freeport, Alan Perkins. Todos os dados então recolhidos continuam sem chegar a Portugal.
PINTO DE SOUSA É FIGURA CENTRAL NO PROCESSO
Bernardo Pinto de Sousa, primo de José Sócrates, é uma das figuras centrais do processo Freeport, de acordo com o semanário ‘Sol’. O jornal escreve que Bernardo Pinto de Sousa poderá esclarecer os indícios de pagamentos de luvas no processo de licenciamento do outlet e qual o envolvimento do primeiro-ministro, sendo o seu nome mencionado no DVD do processo.
Ontem, a Procuradoria-Geral da República confirmou ter recebido três requerimentos subscritos por Carlos Guerra, ex-presidente do Instituto da Conservação da Natureza , em que pede o afastamento dos magistrados que conduzema investigação ao caso Freeport.
"PRISA PARA A PRISÃO"
Um grupo de cidadãos manifestou-se ontem, pelas 20h00, frente às instalações da TVI, em Queluz de Baixo, com cartazes onde se lia as palavras de ordem: "Prisa para a prisão; Nem bom vento, nem bom casamento; Manuela: não há mordaça para a tua boca; ‘Jornal Nacional’ pela liberdade."
Vários professores e jornalistas engrossaram o protesto que Manuela Moura Guedes agradeceu emocionada. Pouco faltava para as 21h00 quando a jornalista saiu da redacção para agradecer o apoio dos manifestantes. Acompanhada dos jornalistas Carlos Enes e Ana Leal, Manuela Moura Guedes salientou: "Estas pessoas fazem parte da minha equipa. Nunca fiz o jornal sozinha se não fosse esta grande equipa de jornalistas com as regras fundamentais da liberdade de Informação. Temos o amor pela verdade e pela liberdade."
Questionada sobre se se manteria na TVI, Manuela Moura Guedes respondeu: "Eu não posso engrossar o meio milhão de desempregados. Preciso do meu salário, tenho de trabalhar e não posso depender de outras pessoas para viver. Portanto, tenho de continuar aqui."
Manuela Moura Guedes adiantou que se mantinha interinamente no cargo de sub-directora de Informação da TVI, "a pedido de João Maia Abreu. Sou funcionária da TVI. Espero que me digam o que vou fazer." Sobre a liberdade de informação na TVI, disse apenas: "Como deve calcular, não posso fazer comentários."
"É POSSÍVEL TERMINAR PROGRAMA": Martim Menezes, Advogado especialista em Direito da Comunicação
Correio da Manhã – A decisão da Administração da TVI de extinguir o ‘Jornal Nacional de Sexta’ é legal?
Martim Menezes – Se a pergunta for a de se é possível a administração terminar o programa, a resposta é afirmativa.
– Por que razão e com base em quê?
– O exercício (privado) da actividade de televisão assenta na liberdade de programação (Artigo 26.º, n.º 2, da Lei 27/2007 de 30 de Julho).
– Até que ponto a administração de um grupo de Comunicação Social pode interferir na informação?
– Diferente da liberdade de programação é a possibilidade de intervir no conteúdo informativo. Aí, a administração não pode intervir. Não pode conformar o conteúdo. Este regime é essencial à liberdade de imprensa e pedra basilar da democracia. No presente caso, com base na informação que é pública, se o programa fosse emitido, não poderia haver proibição da passagem de peças jornalísticas.
APONTAMENTOS
PRISA EM CRISE
O jornal ‘El Confidencial’ divulgou ontem que o grupo Prisa necessita de uma injecção de capital de cerca de 300 milhões de euros até finais de Outubro. O grupo está a negociar com vários investidores.
SUBSÍDIO DE MAIA ABREU
O ‘CM’ apurou que João Maia Abreu recebe cerca de metade do seu vencimento como subsídio de função. Se perder o cargo de director de Informação, o seu ordenado será bastante reduzido.
BAIRRÃO EM SILÊNCIO
O ‘CM’ tentou contactar o administrador da Media Capital, mas durante todo o dia de ontem Bernardo Bairrão remeteu-se ao silêncio. Na redacção de Queluz, não se deu pela sua presença.
JORNAIS ESPANHÓIS
O jornal espanhol ‘El País’, detido pelo grupo Prisa, dono da TVI, não deu notícia da polémica na estação de Queluz, mas abriu uma página no concorrente ‘El Mundo’.
MARCELO CRITICA
O professor Marcelo Rebelo de Sousa disse ontem na RTP que a decisão da administração da TVI é uma "ilegalidade", acrescentando que "a TVI não aprendeu com Paes do Amaral", numa alusão ao seu afastamento da estação de Queluz.
NOTAS
FERREIRA LEITE: PREOCUPADA
A presidente do PSD manifestou-se preocupada, em Berlim, com a suspensão do ‘Jornal Nacional’, mas apenas fará comentários sobre o assunto quando chegar a Lisboa
AGUIAR BRANCO: CONCLUSÕES
O vice-presidente do PSD diz que "os portugueses tirarão as suas conclusões" sobre o alegado envolvimento de José Sócrates no cancelamento do ‘Jornal Nacional de Sexta’
RUI RIO: ACUSA SÓCRATES
O primeiro vice-presidente do PSD, Rui Rio, afirmou que a suspensão pela administração da TVI do ‘Jornal Nacional de Sexta’ "é uma forma de estar na política" de Sócrates
J.MAGALHÃES: NEGA CONVITE
"Não fui contactado para o cargo de director de Informação da TVI, nem queria", disse ao ‘CM’ Júlio Magalhães, negando ter-se disponibilizado para apresentar o ‘Jornal Nacional’
PAIS DO AMARAL: "PALHAÇADA"
"Não podemos ter 50% de share num dia e 13% no outro. Aquilo era uma palhaçada", disse ontem Paes do Amaral, garantindo que consigo não tinha existido ‘Jornal de 6.ª’
JOÃO BRAGA: PETIÇÃO ON-LINE
O fadista João Braga revelou ao ‘CM’ que lançou uma petição no Facebook para apoiar a direcção de Informação da TVI demissionária: "O que fizerem foi vergonhoso"
MONIZ: "IMBECILIDADES"
José Eduardo Moniz escusou-se a comentar a acusação de um ex-editor de o ter obrigado a alinhar o jornal da tarde pelo jornal de 6.ª feira, falando em "imbecelidades"
ERC: CHAMA DIRECÇÃO
A Entidade Reguladora da Comunicação Social, presidida por Azeredo Lopes, notificou a direcção de Informação da TVI para prestar esclarecimentos
A notícia da TVI nasceu com base em depoimentos de dois arguidos do caso Freeport que pediram o anonimato. Os denunciantes falaram à estação de Queluz de um homem mencionado em e-mails apreendidos pela Polícia Judiciária e cujo nome de código terá sido utilizado por Charles Smith e outros intervenientes no negócio.
Já no famoso DVD divulgado há meses pela TVI Charles Smith afirmava ter entregue durante dois anos envelopes com subornos a um primo de José Sócrates que alegadamente os faria chegar ao então ministro do Ambiente.
Num dos e-mails, agora na posse da PJ, datado de 18 de Maio de 2002, e enviado por Charles Smith para o seu sócio na Smith & Pedro, Manuel Pedro, lê-se: "Temos que pedir ao Freeport para enviar 80 mil libras ainda esta semana para podermos pagar ao pinochio algo no dia 31 de Maio, conforme eu combinei com o Bernardo, para não arriscar nada."
Mais tarde, a 15 de Junho de 2002, Smith enviou para Gary Russel, administrador do Freeport, o seguinte e-mail: "Estou preocupado que o protocolo não seja assinado até poder dizer ao gordo que foi feita uma transferência."
As tentativas que a TVI fez para chegar até José Paulo Bernardo Pinto de Sousa saíram falhadas. O primo de Sócrates tem vários negócios em Angola, até onde se desloca com frequência.
Segundo apurou o CM, a peça da TVI só foi montada ontem à tarde, como aliás é hábito na estação quando se trata de reportagens exclusivas, para evitar fugas de informação. Depois do afastamento de Moura Guedes do ecrã, permanecia a dúvida sobre o alinhamento do jornal de ontem, mas foi mesmo a investigação de Ana Leal sobre o caso Freeport a abrir o espaço informativo de sexta-feira.
DESMENTIDO DE MADRID MAL RECEBIDO EM LISBOA
O desmentido da Prisa sobre o papel de Cébrian no cancelamento do ‘Jornal de Sexta’ de Manuela Moura Guedes foi muito mal recebido na administração da Media Capital. Uma fonte do grupo espanhol fez saber à Lusa que o conselheiro-geral da Prisa nada tinha a ver com assunto e que a decisão tinha sido tomada pela administração da Media Capital, isto é, por Bernardo Bairrão. Acontece que, como o CM noticiou ontem, a ordem irreversível de cancelamento foi dada na terça-feira por Cébrian a Bernardo Bairrão, e este ainda tentou, face à ameaça de demissão da direcção de direcção da TVI e ao terramoto político que a decisão iria provocar em plena campanha eleitoral, adiar para depois das eleições o fim do ‘Jornal de Sexta’. Apenas depois de Cébrian se ter mostrado inflexível o processo seguiu os seus termos, com a direcção de Informação a dizer na quarta-feira Manuela Moura Guedes que ia ser afastada dos ecrãs. O CM contactou a Prisa em Madrid, e o gabinete de comunicação do grupo espanhol referiu apenas que não havia nadaa dizer sobre a matéria.
CRISE NA TVI HORA A HORA
10h00
O director de Informação interino, João Maia Abreu, é um dos primeiros a chegar à redacção.
15h00
A jornalista Ana Leal começa a montar a peça sobre o caso Freeport, na qual estava a trabalhar há vários dias.
17h00
Manuela Moura Guedes chega à redacção e começa a preparar o alinhamento do noticiário. É anunciada a escolha de Patrícia Matos para pivô do ‘Jornal Nacional’.
18h00
A redacção reúne-se em plenário selvagem e questiona Maia Abreu por nenhum dos pivôs experientes da estação ter sido escolhido para apresentaro noticiário da noite.
18h30
A editora de política, Constança Cunha e Sá, Paula Magalhães e Paula Costa Simões, da estação de Queluz de Baixo, foram três das jornalistas que mais criticaram o papel de Moura Guedes na escolha da nova apresentadora do ‘Jornal Nacional’. Paula Magalhães disse mesmo à ex-subdirectora de Informação da TVI: "Esta redacção já não gira em torno de ti."
20h00
A peça sobre o caso Freeport abre o ‘Jornal Nacional’, apresentado por Patrícia Matos. A peça é assinada por Ana Leal, Carlos Enes e Moura Guedes.
20h30
Moura Guedes sai da redacção e vai agradecer aos participantes navigília pela liberdadede imprensa, reunidosà porta da TVI.
22h00
A equipa do ‘Jornal de 6.ª’ reúne-se num jantar, junto ao Clube Naval, em Belém.
CAVACO ESPERA QUE NÃO TENHA HAVIDO CENSURA
O Presidente da República recordou ontem que "a liberdade de informação é um bem precioso que conquistámos no 25 de Abril e todos os portugueses desejam que seja preservada. Penso que no tempo pré-eleitoral que vivemos não devo acrescentar mais nada., revelou, quando questionado sobre a suspensão do ‘Jornal Nacional’. Questionado sobre se estará a ser violada a liberdade de imprensa, Cavaco Silva afirmou: "Espero que não."
O Presidente escusou-se a responder se admite receber a direcção de Informação demissionária da TVI caso esta solicite uma audiência. "Não ia agora aqui anunciar aos senhores o que é que iria fazer ou não fazer", declarou Cavaco Silva. Quando Marcelo Rebelo de Sousa saiu da TVI, debaixo de alegadas pressões do Governo, Jorge Sampaio, então Presidente, recebeu em audiência o comentador político. .
INGLESES ATRASAM INVESTIGAÇÃO
Mais de quatro meses depois de uma comitiva de magistrados e elementos da Polícia Judiciária ter ido a Londres tentar obter elementos sobre o caso Freeport, o impasse continua.
As autoridades encontraram dados que permitiam aos investigadores avançar para a constituição de novos arguidos, tendo inclusive detectado o rasto de algumas contas bancárias em que poderão ter sido depositadas as luvas pelo licenciamento do outlet de Alcochete. Quatro meses passados, a informação ainda não chegou a Portugal.
O problema está na burocratização do sistema. As autoridades têm de aguardar o envio dos documentos pela via judicial, mas nem sequer é para já líquido que os mesmos cheguem ao nosso país. A demora está a irritar os responsáveis pela investigação. Quando se deslocaram à sede do Serious Fraud Office, tudo parecia fácil. Os investigadores puderam aceder à informação já recolhida pelos ingleses, designadamente a passagem de elevadas verbas consideradas suspeitas entre contas bancárias de alguns dos protagonistas. Um perito das Finanças esteve uma semana antes em Londres e reuniu também informação relevante.
Outro dos objectivos das autoridades portuguesas na deslocação a Inglaterra era confirmar se os dados recolhidos pelo ingleses validavam as declarações do arguido Charles Smith, que falava nos pagamentos a José Sócrates num vídeo gravado por um antigo administrador da Freeport, Alan Perkins. Todos os dados então recolhidos continuam sem chegar a Portugal.
PINTO DE SOUSA É FIGURA CENTRAL NO PROCESSO
Bernardo Pinto de Sousa, primo de José Sócrates, é uma das figuras centrais do processo Freeport, de acordo com o semanário ‘Sol’. O jornal escreve que Bernardo Pinto de Sousa poderá esclarecer os indícios de pagamentos de luvas no processo de licenciamento do outlet e qual o envolvimento do primeiro-ministro, sendo o seu nome mencionado no DVD do processo.
Ontem, a Procuradoria-Geral da República confirmou ter recebido três requerimentos subscritos por Carlos Guerra, ex-presidente do Instituto da Conservação da Natureza , em que pede o afastamento dos magistrados que conduzema investigação ao caso Freeport.
"PRISA PARA A PRISÃO"
Um grupo de cidadãos manifestou-se ontem, pelas 20h00, frente às instalações da TVI, em Queluz de Baixo, com cartazes onde se lia as palavras de ordem: "Prisa para a prisão; Nem bom vento, nem bom casamento; Manuela: não há mordaça para a tua boca; ‘Jornal Nacional’ pela liberdade."
Vários professores e jornalistas engrossaram o protesto que Manuela Moura Guedes agradeceu emocionada. Pouco faltava para as 21h00 quando a jornalista saiu da redacção para agradecer o apoio dos manifestantes. Acompanhada dos jornalistas Carlos Enes e Ana Leal, Manuela Moura Guedes salientou: "Estas pessoas fazem parte da minha equipa. Nunca fiz o jornal sozinha se não fosse esta grande equipa de jornalistas com as regras fundamentais da liberdade de Informação. Temos o amor pela verdade e pela liberdade."
Questionada sobre se se manteria na TVI, Manuela Moura Guedes respondeu: "Eu não posso engrossar o meio milhão de desempregados. Preciso do meu salário, tenho de trabalhar e não posso depender de outras pessoas para viver. Portanto, tenho de continuar aqui."
Manuela Moura Guedes adiantou que se mantinha interinamente no cargo de sub-directora de Informação da TVI, "a pedido de João Maia Abreu. Sou funcionária da TVI. Espero que me digam o que vou fazer." Sobre a liberdade de informação na TVI, disse apenas: "Como deve calcular, não posso fazer comentários."
"É POSSÍVEL TERMINAR PROGRAMA": Martim Menezes, Advogado especialista em Direito da Comunicação
Correio da Manhã – A decisão da Administração da TVI de extinguir o ‘Jornal Nacional de Sexta’ é legal?
Martim Menezes – Se a pergunta for a de se é possível a administração terminar o programa, a resposta é afirmativa.
– Por que razão e com base em quê?
– O exercício (privado) da actividade de televisão assenta na liberdade de programação (Artigo 26.º, n.º 2, da Lei 27/2007 de 30 de Julho).
– Até que ponto a administração de um grupo de Comunicação Social pode interferir na informação?
– Diferente da liberdade de programação é a possibilidade de intervir no conteúdo informativo. Aí, a administração não pode intervir. Não pode conformar o conteúdo. Este regime é essencial à liberdade de imprensa e pedra basilar da democracia. No presente caso, com base na informação que é pública, se o programa fosse emitido, não poderia haver proibição da passagem de peças jornalísticas.
APONTAMENTOS
PRISA EM CRISE
O jornal ‘El Confidencial’ divulgou ontem que o grupo Prisa necessita de uma injecção de capital de cerca de 300 milhões de euros até finais de Outubro. O grupo está a negociar com vários investidores.
SUBSÍDIO DE MAIA ABREU
O ‘CM’ apurou que João Maia Abreu recebe cerca de metade do seu vencimento como subsídio de função. Se perder o cargo de director de Informação, o seu ordenado será bastante reduzido.
BAIRRÃO EM SILÊNCIO
O ‘CM’ tentou contactar o administrador da Media Capital, mas durante todo o dia de ontem Bernardo Bairrão remeteu-se ao silêncio. Na redacção de Queluz, não se deu pela sua presença.
JORNAIS ESPANHÓIS
O jornal espanhol ‘El País’, detido pelo grupo Prisa, dono da TVI, não deu notícia da polémica na estação de Queluz, mas abriu uma página no concorrente ‘El Mundo’.
MARCELO CRITICA
O professor Marcelo Rebelo de Sousa disse ontem na RTP que a decisão da administração da TVI é uma "ilegalidade", acrescentando que "a TVI não aprendeu com Paes do Amaral", numa alusão ao seu afastamento da estação de Queluz.
NOTAS
FERREIRA LEITE: PREOCUPADA
A presidente do PSD manifestou-se preocupada, em Berlim, com a suspensão do ‘Jornal Nacional’, mas apenas fará comentários sobre o assunto quando chegar a Lisboa
AGUIAR BRANCO: CONCLUSÕES
O vice-presidente do PSD diz que "os portugueses tirarão as suas conclusões" sobre o alegado envolvimento de José Sócrates no cancelamento do ‘Jornal Nacional de Sexta’
RUI RIO: ACUSA SÓCRATES
O primeiro vice-presidente do PSD, Rui Rio, afirmou que a suspensão pela administração da TVI do ‘Jornal Nacional de Sexta’ "é uma forma de estar na política" de Sócrates
J.MAGALHÃES: NEGA CONVITE
"Não fui contactado para o cargo de director de Informação da TVI, nem queria", disse ao ‘CM’ Júlio Magalhães, negando ter-se disponibilizado para apresentar o ‘Jornal Nacional’
PAIS DO AMARAL: "PALHAÇADA"
"Não podemos ter 50% de share num dia e 13% no outro. Aquilo era uma palhaçada", disse ontem Paes do Amaral, garantindo que consigo não tinha existido ‘Jornal de 6.ª’
JOÃO BRAGA: PETIÇÃO ON-LINE
O fadista João Braga revelou ao ‘CM’ que lançou uma petição no Facebook para apoiar a direcção de Informação da TVI demissionária: "O que fizerem foi vergonhoso"
MONIZ: "IMBECILIDADES"
José Eduardo Moniz escusou-se a comentar a acusação de um ex-editor de o ter obrigado a alinhar o jornal da tarde pelo jornal de 6.ª feira, falando em "imbecelidades"
ERC: CHAMA DIRECÇÃO
A Entidade Reguladora da Comunicação Social, presidida por Azeredo Lopes, notificou a direcção de Informação da TVI para prestar esclarecimentos
CM
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: FREEPORT
Uma anedota
in Blog Jumento
Os últimos desenvolvimentos do caso TVI fazem-me lembrar a anedota do compadre que foi convidado para dar um passeio num avião de acrobacias. Terminado o passeio o coitado lá contou a sua experiência: “Quando o avião subiu, já estava à espera de fazer xixi. Quando desceu a pique já estava `espera de me borrar pelas calças abaixo. Mas do que não estava à espera era que o avião desse uma pirueta e a caca e o xixi me caíssem em cima”.
Ora, no caso Freeport não fui apanhado de surpresa como o compadre, já estava `espera que a TVI e o SOL dessem a volta à “merda” para fazê-la cair novamente em cima em cima de Sócrates. Toda a gente sabe que o SOL pertence a um alto dirigente do PSD e do ódio que a família Moniz nutre pelo primeiro-ministro, nem uns nem os outros poderiam perder a oportunidade de usar este caso durante as eleições e muito menos aceitar que o mesmo tivesse a sua conclusão antes do acto eleitoral.
Com a Ferreira Leite a afundar-se depois da escolha de acusados para candidatos a deputado e exclusão de destacados militantes e com a economia a dar sinais de retoma era necessário pegar no que já se disse sobre o caso Freeport e lançar de novo a confusão, era necessário fazer esquecer que há uma investigação em curso e evitar que a mesma seja concluída.
É evidente que o PSD não toma posição, atolado no caso BPN não pode correr riscos, se no caso Freeport ainda não foi produzida prova, já no BPN todos os portugueses sabem que foi cometida a maior fraude na história de Portugal. E esta fraude foi cometida por gente grada do PSD, gente que criou um banco para se amanhar e nem o cidadão Cavaco Silva se escapou de obter alguns lucros com um estranho negócio de acções.
É evidente que os dirigentes do PSD é gente muito bem educada e não toca nestes assuntos, os seus militantes é que mandam milhões de mais e o jornal de um dos seus dirigentes, por sinal um homem da SLN, é que faz o trabalho sujo.
Há muito que aqui disse que esta campanha eleitoral seria uma das mais duras na história de Portugal, a direita aposta tudo na sua sobrevivência e no sonho de deter a Presidência da República e op governo. Sem uma candidata credível e com dimensão para o cargo resta o recurso ao golpe sujo.
Ainda por cima a evolução da economia tem desmentido as teses de Manuela Ferreira Leite, da mesma forma que as últimas decisões de Manuela Ferreira Leite desmentiram a sua tese da verdade. Uma dirigente que escolhe um candidato a deputado que no dia em que ia fazer um exame à PJ teve uma tromboflebite só pode estar a gozar com a própria verdade.
Todavia, esta campanha vai ter a vantagem de forçar muita gente a definir-se, a dizer de que lado está, a afirmar os princípios ou a fazer exercícios de oportunismo eleitoral.
Ora, no caso Freeport não fui apanhado de surpresa como o compadre, já estava `espera que a TVI e o SOL dessem a volta à “merda” para fazê-la cair novamente em cima em cima de Sócrates. Toda a gente sabe que o SOL pertence a um alto dirigente do PSD e do ódio que a família Moniz nutre pelo primeiro-ministro, nem uns nem os outros poderiam perder a oportunidade de usar este caso durante as eleições e muito menos aceitar que o mesmo tivesse a sua conclusão antes do acto eleitoral.
Com a Ferreira Leite a afundar-se depois da escolha de acusados para candidatos a deputado e exclusão de destacados militantes e com a economia a dar sinais de retoma era necessário pegar no que já se disse sobre o caso Freeport e lançar de novo a confusão, era necessário fazer esquecer que há uma investigação em curso e evitar que a mesma seja concluída.
É evidente que o PSD não toma posição, atolado no caso BPN não pode correr riscos, se no caso Freeport ainda não foi produzida prova, já no BPN todos os portugueses sabem que foi cometida a maior fraude na história de Portugal. E esta fraude foi cometida por gente grada do PSD, gente que criou um banco para se amanhar e nem o cidadão Cavaco Silva se escapou de obter alguns lucros com um estranho negócio de acções.
É evidente que os dirigentes do PSD é gente muito bem educada e não toca nestes assuntos, os seus militantes é que mandam milhões de mais e o jornal de um dos seus dirigentes, por sinal um homem da SLN, é que faz o trabalho sujo.
Há muito que aqui disse que esta campanha eleitoral seria uma das mais duras na história de Portugal, a direita aposta tudo na sua sobrevivência e no sonho de deter a Presidência da República e op governo. Sem uma candidata credível e com dimensão para o cargo resta o recurso ao golpe sujo.
Ainda por cima a evolução da economia tem desmentido as teses de Manuela Ferreira Leite, da mesma forma que as últimas decisões de Manuela Ferreira Leite desmentiram a sua tese da verdade. Uma dirigente que escolhe um candidato a deputado que no dia em que ia fazer um exame à PJ teve uma tromboflebite só pode estar a gozar com a própria verdade.
Todavia, esta campanha vai ter a vantagem de forçar muita gente a definir-se, a dizer de que lado está, a afirmar os princípios ou a fazer exercícios de oportunismo eleitoral.
in Blog Jumento
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Perícia pedida pelo MP diz que Freeport cumpriu a lei
Perícia pedida pelo MP diz que Freeport cumpriu a lei
por CARLOS RODRIGUES LIMA
Hoje
Ministério Público do Montijo pediu parecer ao Instituto da Construção e do Imobiliário sobre os aspectos urbanísticos e ambientais do projecto. Na resposta, dois arquitectos garantiram não ter encontrado ilegalidades administrativas.
É mais um dado que vem baralhar a investigação do processo Freeport: uma perícia pedida pelo Ministério Público do Montijo (onde correu a investigação até Setembro do ano passado) ao Instituto da Construção e do Imobiliário (INCI) não detectou quaisquer ilegalidades na tramitação administrativa do projecto. A questão central no processo volta a levantar- -se: as decisões foram lícitias ou ilícitas? A diferença pode ditar a prescrição dos crimes.
O documento, a que o DN teve acesso, é assinado por dois arquitectos: António Vasco Massapina e Fernando Pinto. A ambos foi disponibilizada vária documentação apreendida no processo Freeport como, por exemplo, documentos recolhidos, em 2005, pela Polícia Judiciária no gabinete de Honorina Silvestre, ex-assessora da Câmara de Alcochete, e na empresa Smith&Pedro. Assim como outra "oficial", como decretos-lei, despachos e plantas topográficas.
E a conclusão dos peritos foram: "Os documentos colocados à disposição para análise não constituem documentação onde se detectem irregularidades de tramitação administrativa, técnicas, factos cronologicamente contraditórios, ou mesmo alterações de opinião."
No que diz respeito ao ambiente, os peritos consideraram que os "procedimentos foram de elevada exigência ambiental". "O facto de o projecto em causa ter sido recusado duas vezes, confirma que houve uma análise exigente". Recorde-se que, antes da aprovação em 2002, o projecto tinha sido chumbado duas vezes pelos serviços do Ministério do Ambiente. Quanto à integração do outlet na Zona de Protecção do Estuário do Tejo (ZPE), os peritos explicam: "Pode concluir-se que pelo menos uma parte do projecto se manteve sempre integrada na ZPE, com ou sem a sua mencionada alteração de limites." Daí, acrescentam, "esta circunstância, só por si, ajuda a demonstrar que a alteração dos limites não terá ti- do por objectivo, e seguramente, não teve por resultado tirar o empreendimento da área classificada como ZPE".
Como se percebe, esta discussão técnica acaba por ser o centro nevrálgico do processo. E terá levado a que os procuradores Vítor Magalhães e Paes de Faria tivessem, já este ano, "contratado" um novo consultor. Segundo já adiantou o jonal i, o professor Manuel Duarte Pinheiro tem prestado assessoria técnica ao Ministério Público nesta controversa questão, que dificilmente ficará resolvida.
Contactada pelo DN, a Procuradoria-Geral da República não desmentiu a existência do documento em causa, dizendo apenas que "o processo continua em segredo de justiça, pelo que não é possível, neste momento, divulgar quaisquer elementos sobre a investigação em curso".
DN
por CARLOS RODRIGUES LIMA
Hoje
Ministério Público do Montijo pediu parecer ao Instituto da Construção e do Imobiliário sobre os aspectos urbanísticos e ambientais do projecto. Na resposta, dois arquitectos garantiram não ter encontrado ilegalidades administrativas.
É mais um dado que vem baralhar a investigação do processo Freeport: uma perícia pedida pelo Ministério Público do Montijo (onde correu a investigação até Setembro do ano passado) ao Instituto da Construção e do Imobiliário (INCI) não detectou quaisquer ilegalidades na tramitação administrativa do projecto. A questão central no processo volta a levantar- -se: as decisões foram lícitias ou ilícitas? A diferença pode ditar a prescrição dos crimes.
O documento, a que o DN teve acesso, é assinado por dois arquitectos: António Vasco Massapina e Fernando Pinto. A ambos foi disponibilizada vária documentação apreendida no processo Freeport como, por exemplo, documentos recolhidos, em 2005, pela Polícia Judiciária no gabinete de Honorina Silvestre, ex-assessora da Câmara de Alcochete, e na empresa Smith&Pedro. Assim como outra "oficial", como decretos-lei, despachos e plantas topográficas.
E a conclusão dos peritos foram: "Os documentos colocados à disposição para análise não constituem documentação onde se detectem irregularidades de tramitação administrativa, técnicas, factos cronologicamente contraditórios, ou mesmo alterações de opinião."
No que diz respeito ao ambiente, os peritos consideraram que os "procedimentos foram de elevada exigência ambiental". "O facto de o projecto em causa ter sido recusado duas vezes, confirma que houve uma análise exigente". Recorde-se que, antes da aprovação em 2002, o projecto tinha sido chumbado duas vezes pelos serviços do Ministério do Ambiente. Quanto à integração do outlet na Zona de Protecção do Estuário do Tejo (ZPE), os peritos explicam: "Pode concluir-se que pelo menos uma parte do projecto se manteve sempre integrada na ZPE, com ou sem a sua mencionada alteração de limites." Daí, acrescentam, "esta circunstância, só por si, ajuda a demonstrar que a alteração dos limites não terá ti- do por objectivo, e seguramente, não teve por resultado tirar o empreendimento da área classificada como ZPE".
Como se percebe, esta discussão técnica acaba por ser o centro nevrálgico do processo. E terá levado a que os procuradores Vítor Magalhães e Paes de Faria tivessem, já este ano, "contratado" um novo consultor. Segundo já adiantou o jonal i, o professor Manuel Duarte Pinheiro tem prestado assessoria técnica ao Ministério Público nesta controversa questão, que dificilmente ficará resolvida.
Contactada pelo DN, a Procuradoria-Geral da República não desmentiu a existência do documento em causa, dizendo apenas que "o processo continua em segredo de justiça, pelo que não é possível, neste momento, divulgar quaisquer elementos sobre a investigação em curso".
DN
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: FREEPORT
No que diz respeito ao ambiente, os peritos consideraram que os "procedimentos foram de elevada exigência ambiental". "O facto de o projecto em causa ter sido recusado duas vezes, confirma que houve uma análise exigente". Recorde-se que, antes da aprovação em 2002, o projecto tinha sido chumbado duas vezes pelos serviços do Ministério do Ambiente. Quanto à integração do outlet na Zona de Protecção do Estuário do Tejo (ZPE), os peritos explicam: "Pode concluir-se que pelo menos uma parte do projecto se manteve sempre integrada na ZPE, com ou sem a sua mencionada alteração de limites." Daí, acrescentam, "esta circunstância, só por si, ajuda a demonstrar que a alteração dos limites não terá ti- do por objectivo, e seguramente, não teve por resultado tirar o empreendimento da área classificada como ZPE".
Ai, mas que giro! Peritagem feita sobre documentos apreendidos pela PJ!
Onde ficam então as malfeitorias de Sócrates?
E o tio, e a mãe e os primos... onde os encaixam?
Não acredito, que fosse esta a "novidade" do Jornal Nacional!!!!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: FREEPORT
Ainda não viram isto?
Mas que distraídos que andam os dectratores de serviço de Sócrates!
Mas que distraídos que andam os dectratores de serviço de Sócrates!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: FREEPORT
João Ruiz escreveu:Perícia pedida pelo MP diz que Freeport cumpriu a lei
Ministério Público do Montijo pediu parecer ao Instituto da Construção e do Imobiliário sobre os aspectos urbanísticos e ambientais do projecto. Na resposta, dois arquitectos garantiram não ter encontrado ilegalidades administrativas.
É mais um dado que vem baralhar a investigação do processo Freeport: uma perícia pedida pelo Ministério Público do Montijo (onde correu a investigação até Setembro do ano passado) ao Instituto da Construção e do Imobiliário (INCI) não detectou quaisquer ilegalidades na tramitação administrativa do projecto. A questão central no processo volta a levantar- -se: as decisões foram lícitias ou ilícitas? A diferença pode ditar a prescrição dos crimes.
eu acho muito bem k o MP publico peça pareceres. parece-me ate fundamental.
mas seria de esperar que o tivesse feito a organismos INDEPENDENTES. mas nao! foi pedir um parecer ao INCI, um organismo tutelado pelo governo, que depende do ministerio das obras publicas, e, sobretudo foi criado pelo governo de socrates em 2007.
que pena realmente este parecer ter sido emitido sob tutela do agora governo de socrates, sobre o que fez o ministerio do ambiente da altura, tambem tutelado ....por socrates.
parece-me um erro muito infantil, do mp. ou talvez nao, quem sabe?!!
Terminator- Pontos : 2544
Re: FREEPORT
Terminator escreveu:
parece-me um erro muito infantil, do mp. ou talvez nao, quem sabe?!!
poderá não ser um erro infantil, porque infantilidade é coisa ke não abunda nas raposas e linces do MP .... adiante ...
mas poderá ser .... não asseguro... pq tb n tenho a certeza ...poderá haverá obstáculo jurídico, quanto ao recurso a entidade externa ao estado.
Mais.... isso também se passa com outras realidades ...
por exº no campo da saúde......
complicado, muito complicado quanto à isenção dos resultados de auditoria obtidos...
tocou num dos maiores calcanhares de Aquiles da nossa Democracia...Terminator.
ainda assim dos poucos em q eu acredito é no Tribunal de Contas, e até tem um socialista ao comando, na verdade, mas são muito poucos, os orgãos de inspecção, fiscalizaçao e auditoria, que me suscitam confiança, desde logo, pelas nomeações por confiança política dos seus altos dirigentes....
acresce dizer:
- PS e PSD são iguais neste tocante.
Ou seja, ..... o jogo está "viciado"..... há muito tempo....
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: FREEPORT
Terminator escreveu:João Ruiz escreveu:Perícia pedida pelo MP diz que Freeport cumpriu a lei
Ministério Público do Montijo pediu parecer ao Instituto da Construção e do Imobiliário sobre os aspectos urbanísticos e ambientais do projecto. Na resposta, dois arquitectos garantiram não ter encontrado ilegalidades administrativas.
É mais um dado que vem baralhar a investigação do processo Freeport: uma perícia pedida pelo Ministério Público do Montijo (onde correu a investigação até Setembro do ano passado) ao Instituto da Construção e do Imobiliário (INCI) não detectou quaisquer ilegalidades na tramitação administrativa do projecto. A questão central no processo volta a levantar- -se: as decisões foram lícitias ou ilícitas? A diferença pode ditar a prescrição dos crimes.
eu acho muito bem k o MP publico peça pareceres. parece-me ate fundamental.
mas seria de esperar que o tivesse feito a organismos INDEPENDENTES. mas nao! foi pedir um parecer ao INCI, um organismo tutelado pelo governo, que depende do ministerio das obras publicas, e, sobretudo foi criado pelo governo de socrates em 2007.
que pena realmente este parecer ter sido emitido sob tutela do agora governo de socrates, sobre o que fez o ministerio do ambiente da altura, tambem tutelado ....por socrates.
parece-me um erro muito infantil, do mp. ou talvez nao, quem sabe?!!
Vamos então aguardar por um parecer de peritos afectos a outros quadrantes políticos, porque os deve haver e aí, quem sabe, não poderão chegar à mesma conclusão?
Depois há também quem se não venda, por incrível que pareça!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: FREEPORT
BUFFA escreveu:Terminator escreveu:
parece-me um erro muito infantil, do mp. ou talvez nao, quem sabe?!!
poderá não ser um erro infantil, porque infantilidade é coisa ke não abunda nas raposas e linces do MP .... adiante ...
mas poderá ser .... não asseguro... pq tb n tenho a certeza ...poderá haverá obstáculo jurídico, quanto ao recurso a entidade externa ao estado.
oh buffa, eu kuando digo "ou talvez nao, kem sabe.." eh obviamente com cinismo. tambem desconheço se eh ou nao possivel pedir pareceres a entidades independentes.
mas o que NAO SE PODE eh levar a SERIO um parecer de uma entidade TUTELADA POR SOCRATES, er k esta a investigar um procedimento de um ministerio (do ambiente) que era tutelado POR SOCRATES, pois nao?? ou pode??
a mim parece-me demasiado OBVIO o conflito de interesses....
Mais.... isso também se passa com outras realidades ...
por exº no campo da saúde......
complicado, muito complicado quanto à isenção dos resultados de auditoria obtidos...
tocou num dos maiores calcanhares de Aquiles da nossa Democracia...Terminator.
aplica-se a tudo. e aplica-se a todos os governos, e a todos os governantes. o k se esta aki a discutir eh o freeport.
arranjar organismos fiscalizadores de sectores do estado, mas que sao tutelados pelos respectivos ministerios, eh fazer das pessoas parvas...nao eh?
a culpa eh de toda a classe politica. TODA !!!
este caso apenas retrata um exemplo flagrante daquilo a que muita vezes se chama a promiscuidade na politica!!
Ou seja, ..... o jogo está "viciado".....
totalmente viciado. e eh pena, porque a mulher de cesar....
Terminator- Pontos : 2544
Re: FREEPORT
João Ruiz escreveu:[
Vamos então aguardar por um parecer de peritos afectos a outros quadrantes políticos, porque os deve haver e aí, quem sabe, não poderão chegar à mesma conclusão?
Depois há também quem se não venda, por incrível que pareça!
afetos a "outros quadrantes politicos"??? !!! nao, nao!! nada disso!!
o k se pretende sao consultores independentes!! sem qualquer tutela politico-partidaria ou governamental!!
e eh OBVIO, que podem chegar ah mesma conclusao!! mas sera uma conclusao muito mais credivel, nao eh??
nao patinho, aki nao se trata de achar k os autores deste parecer estao ou nao vendidos. estes senhores podem SER os tecnicos mais SERIOS DESTE MUNDO. mas nao lhes basta SER, EH PRECISO PARECER. aqui, do k se trata eh de FALTA DE CREDIBILIDADE e de CONFLITO DE INTERESSES.
Terminator- Pontos : 2544
Re: FREEPORT
concordo Tê....
tb penso que neste contexto, Sócrates deverá ser o primeiro a sentir-se mal, com a sombra de parcialidade que incide no caso, justamente pelas razões que aponta o Tê.
Culpado ou não, Sócrates está salpicado de lama....
Como está P Pedroso e outros....
o instinto de sobrevivência na nossa arena politica é de tal modo extraordinário, ke a Ciência já o considerou um Case study....eheheheh....
Veja-se o caso do ...."vou andar por aí" ....
e anda
e torna andar
insiste, insiste ....
... e pronto ! .....é o ke temos.
tb penso que neste contexto, Sócrates deverá ser o primeiro a sentir-se mal, com a sombra de parcialidade que incide no caso, justamente pelas razões que aponta o Tê.
Culpado ou não, Sócrates está salpicado de lama....
Como está P Pedroso e outros....
o instinto de sobrevivência na nossa arena politica é de tal modo extraordinário, ke a Ciência já o considerou um Case study....eheheheh....
Veja-se o caso do ...."vou andar por aí" ....
e anda
e torna andar
insiste, insiste ....
... e pronto ! .....é o ke temos.
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: FREEPORT
BUFFA escreveu:concordo Tê....
tb penso que neste contexto, Sócrates deverá ser o primeiro a sentir-se mal, com a sombra de parcialidade que incide no caso, justamente pelas razões que aponta o Tê.
Culpado ou não, Sócrates está salpicado de lama....
a menos que as pessoas sejam parvas, ou muito distraidas, soh nao ve, k este parecer TEM TUDO para fazer ainda pior ah imagem de socrates neste caso do freeport, kem nao kiser!
se quisermos ver as coisas por um prisma especulativo, parece quase uma maldade do MP! eu, se fosse socrates, E SE ESTIVESSE INOCENTE E DE BOA FE, estaria muitissimo incomodado por o MP se ter lembrado de pedir um parecer a este organismo!
no entanto, se nao estivesse inocente nem de boa fe, estaria muito contente, e sobretudo muito esperançado k o ppl nao se apercebesse que este organismo TAMBEM EH TUTELADO POR ELE!!
agora eh necessario esperar, e aguardar que alguem se aperceba do ridiculo da situaçao, e a denuncie!
o instinto de sobrevivência na nossa arena politica é de tal modo extraordinário, ke a Ciência já o considerou um Case study....eheheheh....
Veja-se o caso do ...."vou andar por aí" ....
e anda
e torna andar
insiste, insiste ....
... e pronto ! .....é o ke temos.
a proposito do "vou andar por ai", oh buffa, se calhar tu tambem lhe rogaste a mesma praga que me "rogaste" a mim ha bocado, e desejaste-lhe k "ande por aki" ate aos 100 anos, pah!! a culpa eh tua, tas a ver!!!
Terminator- Pontos : 2544
Re: FREEPORT
Os maiores vigaros foram a votos e ganharam
Acho que este caso do FRIPORTA ewm nada salpica o Socrates
Antes pelo contrario
Ele teve tanto ataque que nao bla bla que Hoje o Socrates diz para os Boateiros FOQKIU ( nao traduzem que é um lingua nova )
Acho que este caso do FRIPORTA ewm nada salpica o Socrates
Antes pelo contrario
Ele teve tanto ataque que nao bla bla que Hoje o Socrates diz para os Boateiros FOQKIU ( nao traduzem que é um lingua nova )
Admin- Admin
- Pontos : 5709
Re: FREEPORT
Admin escreveu:Os maiores vigaros foram a votos e ganharam
Acho que este caso do FRIPORTA ewm nada salpica o Socrates
Antes pelo contrario
Ele teve tanto ataque que nao bla bla que Hoje o Socrates diz para os Boateiros FOQKIU ( nao traduzem que é um lingua nova )
ERRO SEU !!!!
.... salpica Sócrates como salpicaria qq outro político.
a nossa classe política está profundamente desacreditada, e qualquer suspeita serve de rastilho... à esquerda e à direita....para derrubar a imagem e a credibilidade políticas.
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: FREEPORT
Admin escreveu:
NIÇU estamos de acordo e puriçu eu BOU butar Alegre
Ate vou fazer Bersus na Urna
Alma minha que te partiste desta bida des Contente repousa la na tasca ...que eu ja BOU
que pena conseguires estragar qualquer conversa com essas tiradas, oh mango! as vezes kestiono-me se es tu k imitas o R. ou se eh o R. k te imita a ti. os senhores da embaixada do brasil devem estar encantados com tanta parvoice pegada!
Terminator- Pontos : 2544
Re: FREEPORT
ó pah não ligues.... Terminator
o gaju hoje .... em vez de tomar os comprimidos.... bebeu um copo de aguardente....
o gaju hoje .... em vez de tomar os comprimidos.... bebeu um copo de aguardente....
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: FREEPORT
Terminator escreveu:Admin escreveu:
NIÇU estamos de acordo e puriçu eu BOU butar Alegre
Ate vou fazer Bersus na Urna
Alma minha que te partiste desta bida des Contente repousa la na tasca ...que eu ja BOU
que pena conseguires estragar qualquer conversa com essas tiradas, oh mango! as vezes kestiono-me se es tu k imitas o R. ou se eh o R. k te imita a ti. os senhores da embaixada do brasil devem estar encantados com tanta parvoice pegada!
Nem disse nada
Nadinha
Admin- Admin
- Pontos : 5709
Re: FREEPORT
ó pah não ligues.... Terminator
o gaju hoje .... em vez de tomar os comprimidos.... bebeu um copo de aguardente....
LOLOL ya ya ! um........ou mais!!
Admin escreveu:
Nem disse nada
Nadinha
eu sei! eu disso sei! eh o costume!!
Terminator- Pontos : 2544
Re: FREEPORT
Descobri porque estou de caganeira pah
A Ucraniana achou que duas postas de pescada metidas no Frigorifico davam para disfarçar de bacalhau e
zaz
Fez da pescada = bacalheu
E agora eu que arrei o pastel
falta-me aqui o Ronaldo para me dar concelhos como se faz uma boa pastelada
na minha só com bacalhau muita salsa e muita cebola meio crua
Um dia estava no consulado do Portugal em Curitiba e a Consulada ( o nome na da mas serve ) amanda-me um convide
- mango aparec ha gajas boas
Eu vesti o que de melhor tinha in Flanela e fui
Eh pah vinha o embaixador que ate tinha o meu nome Menezes e havia vinho Berde genuino e os pasteis eram a estalar
- Enchi a pança de saudades pah
Nunca percebi da razão porque o Ze das Socas nao tem falado no Pastel de bacalhau em vez do magalhes
Tao a ver
A Judite
Xou Eng vai um pastelinho
Nao judite ja arriei i pastel
E o Xou Dr Louiça um pastel de bacalhau?
Oh judite deixa-me ler os estatutos do BE que nunca li esta porra nao va o Socas ler o que os anedotas aqui colacaram
A Ucraniana achou que duas postas de pescada metidas no Frigorifico davam para disfarçar de bacalhau e
zaz
Fez da pescada = bacalheu
E agora eu que arrei o pastel
falta-me aqui o Ronaldo para me dar concelhos como se faz uma boa pastelada
na minha só com bacalhau muita salsa e muita cebola meio crua
Um dia estava no consulado do Portugal em Curitiba e a Consulada ( o nome na da mas serve ) amanda-me um convide
- mango aparec ha gajas boas
Eu vesti o que de melhor tinha in Flanela e fui
Eh pah vinha o embaixador que ate tinha o meu nome Menezes e havia vinho Berde genuino e os pasteis eram a estalar
- Enchi a pança de saudades pah
Nunca percebi da razão porque o Ze das Socas nao tem falado no Pastel de bacalhau em vez do magalhes
Tao a ver
A Judite
Xou Eng vai um pastelinho
Nao judite ja arriei i pastel
E o Xou Dr Louiça um pastel de bacalhau?
Oh judite deixa-me ler os estatutos do BE que nunca li esta porra nao va o Socas ler o que os anedotas aqui colacaram
Admin- Admin
- Pontos : 5709
Re: FREEPORT
Devo dizer que a ironia quando ironia arrasa qualquer careta seria
Foi assim com o morcela Rebelo de Sousa nos abortos com os gatos fedorentos
E a Manuela mOURA bOCAS COM O Adolfo Hitler NO yOU tuB
oUVIRAM FALAR NA GAJA ?
claro QUE NÃO
e NA MADEIRA SABEM O QUE QUER DIZER fUCK you ?
pOIS QUE SABEM E ATE O eNG sOCRATYES SABE
e O QUE içu TEM A VER COM O PIB DA MADEIRA OU O PROGRAMA DA fERREIRA LEITE ?
tUDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
a MADAME QUE ERA SERIA E NOA SORRIDENTE DESAPARECEU DO MAPA
TEEM OUVIDA A sENHORA CANTAR QUE ELA SÓ FALA ( ABLA EM ESPANHOL )
LA VERDADE?
dESAPARECEU !
aCHAM QUE UM CONSCIENTE psd QUE TEM O SEU EMPREGO OU O SEU NEGOCIO VAI VOTAR NUMA MADAME QUE NAO ENCAIXA UMA ?
n
AO !
cLARO QUE N
AO !
vOTA EM QUEM ?
iÇU NAO SEI JA QUE NAO VOU NOUTRO SENAO NO ALEGRETE E O VAGUEANTE PODE DIZER QUE ELE NAO VAI A VOTOS
nAO NAO VAI
eM OFF
rECEBI UMA MENSAGEM A DAR-ME OS CARABENS pelo alto nivel do vagueando ..so nao digo quem foi ..mas os visitantes do Brasil continuam como moscas na espreitanço
Foi assim com o morcela Rebelo de Sousa nos abortos com os gatos fedorentos
E a Manuela mOURA bOCAS COM O Adolfo Hitler NO yOU tuB
oUVIRAM FALAR NA GAJA ?
claro QUE NÃO
e NA MADEIRA SABEM O QUE QUER DIZER fUCK you ?
pOIS QUE SABEM E ATE O eNG sOCRATYES SABE
e O QUE içu TEM A VER COM O PIB DA MADEIRA OU O PROGRAMA DA fERREIRA LEITE ?
tUDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
a MADAME QUE ERA SERIA E NOA SORRIDENTE DESAPARECEU DO MAPA
TEEM OUVIDA A sENHORA CANTAR QUE ELA SÓ FALA ( ABLA EM ESPANHOL )
LA VERDADE?
dESAPARECEU !
aCHAM QUE UM CONSCIENTE psd QUE TEM O SEU EMPREGO OU O SEU NEGOCIO VAI VOTAR NUMA MADAME QUE NAO ENCAIXA UMA ?
n
AO !
cLARO QUE N
AO !
vOTA EM QUEM ?
iÇU NAO SEI JA QUE NAO VOU NOUTRO SENAO NO ALEGRETE E O VAGUEANTE PODE DIZER QUE ELE NAO VAI A VOTOS
nAO NAO VAI
eM OFF
rECEBI UMA MENSAGEM A DAR-ME OS CARABENS pelo alto nivel do vagueando ..so nao digo quem foi ..mas os visitantes do Brasil continuam como moscas na espreitanço
Admin- Admin
- Pontos : 5709
Re: FREEPORT
só agora reparei que os posts teem aparecido com o nome do Admin o que é um ERRO grave ja que
Que a adminsitraçao tem sempre um ar grave ( Tipo en Cavacado ) e nao se mete a mandar o pessoal á Fuckiuada
Que a adminsitraçao tem sempre um ar grave ( Tipo en Cavacado ) e nao se mete a mandar o pessoal á Fuckiuada
Vitor mango- Pontos : 118178
Investigadores estão em Londres
Investigadores estão em Londres
por Carlos Rodrigues Lima
Hoje
Procuradores e polícias que investigam o processo estão no Serious Fraud Office a recolher documentação.
Uma equipa de investigadores ligados ao caso Freeport está em Londres na sede do Serious Fraud Office (SFO) a recolher documentação que pode interessar ao processo português. Contactada pelo DN, a Procuradoria geral da República (PGR) confirmou a viagem: "Confirma-se que os investigadores se encontram em Londres, regressando quando terminarem as diligências em curso nessa cidade". Quanto a mais deslocações a Inglaterra, a PGR afirma que estas podem acontecer "se e quando necessário".
Entretanto, o Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) decidiu, hoje de manhã, não afastar o o procurador que conduz o processo disciplinar a Lopes da Mota, presidente do Eurojust, tal como foi pedido por este último. Em plenário, os conselheiros, segundo apurou o DN, também mantiveram a decisão já tomada por uma secção disciplinar de não tornar público os autos do inquérito disciplinar.
O pedido de afastamento Vítor Santos Silva, instrutor do processo disciplinar, já tinha sido recusado por uma secção do CSMP. Lopes da Mota pediu o seu afastamento, argumentando que a sua isenção estava comprometida na fase de apresentação de defesa, já que tinha sido o responsável pela investigação.
Quanto à publicidade do inquérito disciplinar, esta também foi pedida por Lopes da Mota e recusada, numa primeira fase, por uma secção disciplinar com o argumento de que o segredo "acautela outros interesses para além dos inerentes à pessoa do arguido, contemplando-se especialmente a imagem e credibilidade das instituições do Estado". A primeira decisão de Julho de 2009 pode ser lida nos relacionados à direita.
Lopes da Mota, recorde-se,é procurador do Ministério Público de carreira, actualmente a exercer funções de presidente do Eurojust, foi alvo de um processo disciplinar por suspeitas de pressões sobre os magistrados do caso Freeport, Vítor Magalhães e Paes de Faria. No final da investigação, o instrutor propôs a aplicaçãode uma pena de suspensão.
DN
por Carlos Rodrigues Lima
Hoje
Procuradores e polícias que investigam o processo estão no Serious Fraud Office a recolher documentação.
Uma equipa de investigadores ligados ao caso Freeport está em Londres na sede do Serious Fraud Office (SFO) a recolher documentação que pode interessar ao processo português. Contactada pelo DN, a Procuradoria geral da República (PGR) confirmou a viagem: "Confirma-se que os investigadores se encontram em Londres, regressando quando terminarem as diligências em curso nessa cidade". Quanto a mais deslocações a Inglaterra, a PGR afirma que estas podem acontecer "se e quando necessário".
Entretanto, o Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) decidiu, hoje de manhã, não afastar o o procurador que conduz o processo disciplinar a Lopes da Mota, presidente do Eurojust, tal como foi pedido por este último. Em plenário, os conselheiros, segundo apurou o DN, também mantiveram a decisão já tomada por uma secção disciplinar de não tornar público os autos do inquérito disciplinar.
O pedido de afastamento Vítor Santos Silva, instrutor do processo disciplinar, já tinha sido recusado por uma secção do CSMP. Lopes da Mota pediu o seu afastamento, argumentando que a sua isenção estava comprometida na fase de apresentação de defesa, já que tinha sido o responsável pela investigação.
Quanto à publicidade do inquérito disciplinar, esta também foi pedida por Lopes da Mota e recusada, numa primeira fase, por uma secção disciplinar com o argumento de que o segredo "acautela outros interesses para além dos inerentes à pessoa do arguido, contemplando-se especialmente a imagem e credibilidade das instituições do Estado". A primeira decisão de Julho de 2009 pode ser lida nos relacionados à direita.
Lopes da Mota, recorde-se,é procurador do Ministério Público de carreira, actualmente a exercer funções de presidente do Eurojust, foi alvo de um processo disciplinar por suspeitas de pressões sobre os magistrados do caso Freeport, Vítor Magalhães e Paes de Faria. No final da investigação, o instrutor propôs a aplicaçãode uma pena de suspensão.
DN
Joao Ruiz- Pontos : 32035
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