Durão Barroso "cede" a liberais e socialistas para obter eleição
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Durão Barroso "cede" a liberais e socialistas para obter eleição
Durão Barroso "cede" a liberais e socialistas para obter eleição
10.09.2009 - 11h06 Isabel Arriaga e Cunha, Bruxelas
Durão Barroso respondeu ontem positivamente a reivindicações dos socialistas e liberais do Parlamento Europeu (PE) para o próximo mandato, o que lhe deverá garantir o apoio de parte destes deputados à sua reeleição para presidente da Comissão Europeia, na votação prevista para a semana.
As concessões de Barroso foram feitas no quadro das audições a que foi submetido esta semana pelas principais famílias políticas europeias, e que resultaram no apoio decisivo dos socialistas e liberais à realização da votação a 16 de Setembro. Esta data deverá ser hoje confirmada por uma maioria dos presidentes dos sete grupos parlamentares.
À laia de contrapartida, os liberais esperam conseguir convencer os parceiros a submeter Barroso a um novo voto depois da entrada em vigor do Tratado de Lisboa - pretensão que os conservadores do PPE (o maior grupo e o principal apoiante do presidente da Comissão) rejeitam firmemente.
Aos socialistas, o segundo maior grupo político, Barroso garantiu que dará maior atenção ao "impacto social" das suas futuras propostas legislativas, a começar pela revisão da legislação sobre o tempo de trabalho, que provocou um dos maiores conflitos legislativos dos últimos meses.
Ao mesmo tempo, prometeu produzir uma "interpretação" da actual lei que regula o destacamento dos trabalhadores de uns países para outros, de modo a clarificar a sua aplicação em toda a UE. Embora esteja muito longe do pedido socialista de uma revisão da lei para garantir "salário igual para trabalho igual" dos trabalhadores temporariamente destacados, tudo indica que a "concessão" de Barroso terá sido suficiente para ajudar parte dos Evangelistas - a começar pelos portugueses, que desde sempre prometeram um voto favorável - a salvar a face.
Ao invés, Barroso não assumiu compromissos sobre a reivindicação socialista de que o futuro alto-representante para a política externa da UE saia das suas fileiras, para contrabalançar o presidente conservador da Comissão.
As promessas aos liberais assentaram na criação, na próxima Comissão, de um pelouro específico para a promoção dos direitos fundamentais e liberdades civis, a par da defesa, dentro de dois anos, da criação de um supervisor europeu único dos mercados financeiros, em substituição do "colégio de supervisores" que deverá ser brevemente criado.
De acordo com Guy Verhofstadt, presidente dos liberais, Barroso prometeu ainda "um grande combate" para criar uma fonte de recursos genuinamente europeia para alimentar o orçamento comunitário, em substituição do actual sistema em que os Estados transferem para Bruxelas parte das receitas do IVA, direitos alfandegários e várias taxas agrícolas.
10.09.2009 - 11h06 Isabel Arriaga e Cunha, Bruxelas
Durão Barroso respondeu ontem positivamente a reivindicações dos socialistas e liberais do Parlamento Europeu (PE) para o próximo mandato, o que lhe deverá garantir o apoio de parte destes deputados à sua reeleição para presidente da Comissão Europeia, na votação prevista para a semana.
As concessões de Barroso foram feitas no quadro das audições a que foi submetido esta semana pelas principais famílias políticas europeias, e que resultaram no apoio decisivo dos socialistas e liberais à realização da votação a 16 de Setembro. Esta data deverá ser hoje confirmada por uma maioria dos presidentes dos sete grupos parlamentares.
À laia de contrapartida, os liberais esperam conseguir convencer os parceiros a submeter Barroso a um novo voto depois da entrada em vigor do Tratado de Lisboa - pretensão que os conservadores do PPE (o maior grupo e o principal apoiante do presidente da Comissão) rejeitam firmemente.
Aos socialistas, o segundo maior grupo político, Barroso garantiu que dará maior atenção ao "impacto social" das suas futuras propostas legislativas, a começar pela revisão da legislação sobre o tempo de trabalho, que provocou um dos maiores conflitos legislativos dos últimos meses.
Ao mesmo tempo, prometeu produzir uma "interpretação" da actual lei que regula o destacamento dos trabalhadores de uns países para outros, de modo a clarificar a sua aplicação em toda a UE. Embora esteja muito longe do pedido socialista de uma revisão da lei para garantir "salário igual para trabalho igual" dos trabalhadores temporariamente destacados, tudo indica que a "concessão" de Barroso terá sido suficiente para ajudar parte dos Evangelistas - a começar pelos portugueses, que desde sempre prometeram um voto favorável - a salvar a face.
Ao invés, Barroso não assumiu compromissos sobre a reivindicação socialista de que o futuro alto-representante para a política externa da UE saia das suas fileiras, para contrabalançar o presidente conservador da Comissão.
As promessas aos liberais assentaram na criação, na próxima Comissão, de um pelouro específico para a promoção dos direitos fundamentais e liberdades civis, a par da defesa, dentro de dois anos, da criação de um supervisor europeu único dos mercados financeiros, em substituição do "colégio de supervisores" que deverá ser brevemente criado.
De acordo com Guy Verhofstadt, presidente dos liberais, Barroso prometeu ainda "um grande combate" para criar uma fonte de recursos genuinamente europeia para alimentar o orçamento comunitário, em substituição do actual sistema em que os Estados transferem para Bruxelas parte das receitas do IVA, direitos alfandegários e várias taxas agrícolas.
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