Obama é o "cara" da Paz !
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RONALDO ALMEIDA
Terminator
Viriato
BUFFA General Aladeen
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Obama é o "cara" da Paz !
Relembrando a primeira mensagem :
Obama - Nobel da Paz
ep pah Ronaldo .... está é muita forte pa ti ...pah .... !!!
Obama - Nobel da Paz
ep pah Ronaldo .... está é muita forte pa ti ...pah .... !!!
Última edição por BUFFA em Sex Out 09, 2009 4:23 am, editado 1 vez(es)
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Obama é o "cara" da Paz !
Se alguma coisa os factos (por oposição a opiniões) do dia mostram, é a forma como um pequeno País, como a Noruega consegue influenciar o Mundo.
Alfred Nobel não confiava nos seus compatriotas para administrarem o Prémio da Paz, por os considerar permeáveis a tendências imperialistas. O seu testamento é bem claro:
"
The interest shall be divided into five equal parts, to be apportioned as follows: one part to the person who shall have made the most important discovery or invention in the field of physics; one part to the person who shall have made the most important chemical discovery or invention; one part to the person who shall have made the most important discovery within the domain of physiology or medicine; one part to the person who in the field of literature shall have produced the most outstanding work of an idealistic tendency; and one part to the person who shall have done the most or the best work for fraternity between the nations and the abolition or reduction of standing armies and the formation and spreading of peace congresses. The prizes for physics and chemistry shall be awarded by the Swedish Academy of Sciences; for physiological or medical works by the Carolinska Institute in Stockholm; for literature by the Academy in Stockholm, and for advocates of peace by a committee of five persons to be selected by the Norwegian Storting [Parlamento]. It is my express wish that in the awarding of the prizes no consideration shall be given to national affiliations of any kind, so that the most worthy shall receive the prize, whether he be Scandinavian or not.
"
Os noruegueses enganaram-se aqui e ali, mas nunca desmereceram a confiança que neles Alfred Nobel depositou. E se olharmos para a lista dos laureados, vemos bem como o cinismo é despropositado nestes momentos.
Gostaria apenas de chamar a atenção para os anos em que o Prémio não foi atribuído.
2009 - Barack Obama
2008 - Martti Ahtisaari
2007 - Intergovernmental Panel on Climate Change, Al Gore
2006 - Muhammad Yunus, Grameen Bank
2005 - International Atomic Energy Agency, Mohamed ElBaradei
2004 - Wangari Maathai
2003 - Shirin Ebadi
2002 - Jimmy Carter
2001 - United Nations, Kofi Annan
2000 - Kim Dae-jung
1999 - Médecins Sans Frontières
1998 - John Hume, David Trimble
1997 - International Campaign to Ban Landmines, Jody Williams
1996 - Carlos Filipe Ximenes Belo, José Ramos-Horta
1995 - Joseph Rotblat, Pugwash Conferences on Science and World Affairs
1994 - Yasser Arafat, Shimon Peres, Yitzhak Rabin
1993 - Nelson Mandela, F.W. de Klerk
1992 - Rigoberta Menchú Tum
1991 - Aung San Suu Kyi
1990 - Mikhail Gorbachev
1989 - The 14th Dalai Lama
1988 - United Nations Peacekeeping Forces
1987 - Oscar Arias Sánchez
1986 - Elie Wiesel
1985 - International Physicians for the Prevention of Nuclear War
1984 - Desmond Tutu
1983 - Lech Walesa
1982 - Alva Myrdal, Alfonso García Robles
1981 - Office of the United Nations High Commissioner for Refugees
1980 - Adolfo Pérez Esquivel
1979 - Mother Teresa
1978 - Anwar al-Sadat, Menachem Begin
1977 - Amnesty International
1976 - Betty Williams, Mairead Corrigan
1975 - Andrei Sakharov
1974 - Seán MacBride, Eisaku Sato
1973 - Henry Kissinger, Le Duc Tho
1972 - The prize money for 1972 was allocated to the Main Fund
1971 - Willy Brandt
1970 - Norman Borlaug
1969 - International Labour Organization
1968 - René Cassin
1967 - The prize money was with 1/3 allocated to the Main Fund and with 2/3 to the Special Fund of this prize section
1966 - The prize money was allocated to the Special Fund of this prize section
1965 - United Nations Children's Fund
1964 - Martin Luther King Jr.
1963 - International Committee of the Red Cross, League of Red Cross Societies
1962 - Linus Pauling
1961 - Dag Hammarskjöld
1960 - Albert Lutuli
1959 - Philip Noel-Baker
1958 - Georges Pire
1957 - Lester Bowles Pearson
1956 - The prize money was with 1/3 allocated to the Main Fund and with 2/3 to the Special Fund of this prize section
1955 - The prize money was allocated to the Special Fund of this prize section
1954 - Office of the United Nations High Commissioner for Refugees
1953 - George C. Marshall
1952 - Albert Schweitzer
1951 - Léon Jouhaux
1950 - Ralph Bunche
1949 - Lord Boyd Orr
1948 - The prize money was with 1/3 allocated to the Main Fund and with 2/3 to the Special Fund of this prize section
1947 - Friends Service Council, American Friends Service Committee
1946 - Emily Greene Balch, John R. Mott
1945 - Cordell Hull
1944 - International Committee of the Red Cross
1943 - The prize money was with 1/3 allocated to the Main Fund and with 2/3 to the Special Fund of this prize section
1942 - The prize money was with 1/3 allocated to the Main Fund and with 2/3 to the Special Fund of this prize section
1941 - The prize money was with 1/3 allocated to the Main Fund and with 2/3 to the Special Fund of this prize section
1940 - The prize money was with 1/3 allocated to the Main Fund and with 2/3 to the Special Fund of this prize section
1939 - The prize money was with 1/3 allocated to the Main Fund and with 2/3 to the Special Fund of this prize section
1938 - Nansen International Office for Refugees
1937 - Robert Cecil
1936 - Carlos Saavedra Lamas
1935 - Carl von Ossietzky
1934 - Arthur Henderson
1933 - Sir Norman Angell
1932 - The prize money was allocated to the Special Fund of this prize section
1931 - Jane Addams, Nicholas Murray Butler
1930 - Nathan Söderblom
1929 - Frank B. Kellogg
1928 - The prize money was allocated to the Special Fund of this prize section
1927 - Ferdinand Buisson, Ludwig Quidde
1926 - Aristide Briand, Gustav Stresemann
1925 - Sir Austen Chamberlain, Charles G. Dawes
1924 - The prize money was allocated to the Special Fund of this prize section
1923 - The prize money was allocated to the Special Fund of this prize section
1922 - Fridtjof Nansen
1921 - Hjalmar Branting, Christian Lange
1920 - Léon Bourgeois
1919 - Woodrow Wilson
1918 - The prize money was allocated to the Special Fund of this prize section
1917 - International Committee of the Red Cross
1916 - The prize money was allocated to the Special Fund of this prize section
1915 - The prize money was allocated to the Special Fund of this prize section
1914 - The prize money was allocated to the Special Fund of this prize section
1913 - Henri La Fontaine
1912 - Elihu Root
1911 - Tobias Asser, Alfred Fried
1910 - Permanent International Peace Bureau
1909 - Auguste Beernaert, Paul Henri d'Estournelles de Constant
1908 - Klas Pontus Arnoldson, Fredrik Bajer
1907 - Ernesto Teodoro Moneta, Louis Renault
1906 - Theodore Roosevelt
1905 - Bertha von Suttner
1904 - Institute of International Law
1903 - Randal Cremer
1902 - Élie Ducommun, Albert Gobat
1901 - Henry Dunant, Frédéric Passy
LJSMN- Pontos : 1769
Re: Obama é o "cara" da Paz !
RONALDO ALMEIDA escreveu:Terminator escreveu:Viriato escreveu:
Como cidadão do mundo, se me permites, e como africano de nascimento. São duas componentes que me levam a que hoje, para mim, emocionalmente seja um dia muito importante...
nao kero estragar tanta emoçao, viriato. eu gosto muito de obama, e tambem fikei muito emocionado por ele ter ganho as eleiçoes nos usa. mas, diz-me uma coisa: o que eh k seria para ti uma grande desilusao relativamente a este premio por antecipaçao?? o que eh k te podia vir a desiludir, jah k de concreto ele ainda nao fez pevide... soh deu esperança, nao eh?
Com este PREMIO as esquerdas INTERNACIONAIS tentam CONDICIONAR OBAMA , mas vao-se DESILUDIR!!! trata-se , nada mais nada menos , NAS MENTES esquerdistas, de TENTAR ACABAR com os USA como SUPERPOTENCIA MUNDIAL!!! E mais facil ACABAR COM OBAMA!!
A grande maioria tem SUPERPOTENCIA na cabeça da gaita, mas so uma minoria faz da gaita da CABEÇA a vida em Potencia. E julgo que nesses, nao ha duvidas do que ainda pode ser a America...
Superpotencia, apenas um pais, um pais, uma terra onde as oportunidades nao sao so para sexo, drogas, garimpo e pistolas!!!
TheNightTrain- Pontos : 1089
Re: Obama é o "cara" da Paz !
EUEQSOUOADMIN escreveu:A grande maioria tem SUPERPOTENCIA na cabeça da gaita, mas so uma minoria faz da gaita da CABEÇA a vida em Potencia. E julgo que nesses, nao ha duvidas do que ainda pode ser a America...
Superpotencia, apenas um pais, um pais, uma terra onde as oportunidades nao sao so para sexo, drogas, garimpo e pistolas!!!
Poderá Obama mudar um mundo?
Há um mundo em desordem e há Barack Obama. A ordem que emergir desta desordem dependerá, em boa medida, da forma como a América conseguir vencer a crise económica. Ninguém quer subestimar o factor Obama, mas ninguém ousa arriscar grandes previsões. 2012 é já amanhã.
De um lado, uma crise mundial que se aproxima vertiginosamente de uma segunda Grande Depressão, só que desta vez à escala global. Do outro, Barack Obama, o novo Presidente americano que mobilizou o entusiasmo e a esperança do mundo inteiro. De um lado, um mundo fragmentado, próximo do caos, cuja face subitamente deixámos de reconhecer. Do outro, o rosto que é um ícone mundial e que prometeu mudar a América e mudar o mundo. De um lado, a pesada herança de uma Administração que alienou a boa vontade do mundo em relação à América, duas guerras por concluir, a ameaça de um Irão nuclear. Do outro, um jovem Presidente que ambicionava definir uma nova agenda para o mundo.
Em suma, há um mundo em desordem e há Barack Obama. E duas questões fundamentais. A primeira é sobre que nova ordem internacional poderá emergir desta crise e que lugar estará reservado à América. A segunda, até que ponto o novo Presidente eleito conseguirá fazer a diferença.
Na azáfama dos preparativos da tomada de posse do 44.º Presidente dos Estados Unidos, no dia 20 de Janeiro de 2009, o optimismo não é, de modo nenhum, o sentimento que mais abunda entre os analistas. Ninguém quer subestimar o factor Obama mas também ninguém quer arriscar grandes previsões.
Joseph Nye, o professor de Harvard que teorizou sobre o soft-power americano, dá a resposta que melhor pode resumir este estado de espírito. “Temo que tenhamos pela frente uma profunda e dolorosa recessão que se pode prolongar por alguns anos, mas acredito que o programa de Barack Obama para estimular a economia e um novo sistema de regulação dos mercados financeiros acabarão por conduzir à recuperação. Estou pessimista no curto prazo, mas optimista no longo prazo.”
Num artigo recente, Nye resumia o dilema essencial do novo Presidente eleito. “De todas as pessoas que vão querer fixar a sua agenda, apenas uma terá o poder de o fazer eficazmente
— o Presidente cessante George W. Bush. Deixa-lhe em legado uma economia em crise, duas guerras por concluir, um combate inacabado contra o terrorismo, um Irão com ambições nucleares... Se Obama falhar no combate a estes fogos mundiais, arrisca-se a vê-los consumir o seu capital político, mas se se limitar apenas a combatê-los, ficará enredado nas prioridades do seu antecessor.” Concluía o professor de Harvard: “O Presidente eleito tem de lidar com o passado ao mesmo tempo que desenha um novo futuro.” É este o dilema maior de Barack Obama nos próximos quatro anos. Na noite da sua vitória, avisou que “as coisas ainda vão piorar antes de começarem a melhorar”. Desde esse dia, as “coisas” não pararem de se agravar. A crise económica continua a sua descida aos infernos, destruindo diariamente os sucessivos diques que poderiam travá-la. O dinheiro não circula, as falências multiplicam-se, o desemprego sobe, os preços caem até à ameaça de deflação, as grandes economias emergentes que poderiam puxar pela economia mundial entram em águas agitadas.
A realidade obrigou-o a saltar para a ribalta mais cedo do que previra e a gerir uma das transições mais rápidas da história americana. Pôs de pé uma equipa de luxo. Concentrou a sua atenção na economia. Terá a missão quase impossível de equilibrar a esperança, que é a sua “arma secreta” mais poderosa, com a redução das expectativas. Dos americanos que o elegeram porque ele lhes prometeu a mudança, e do mundo que espera dele “milagres” que muito provavelmente não poderá realizar.
Tarefa número um: recuperar a economia
Internamente, Obama desfruta de condições que continuam a ser excepcionais. As últimas sondagens citadas pela imprensa indicam que uma grande maioria dos americanos continua a pensar que ele fará aquilo que prometeu. Os analistas de todos os quadrantes rendem-se à forma como está a gerir a transição. Goza no Congresso de uma sólida maioria em ambas as câmaras. E talvez não menos importante, a dimensão da crise económica, se é um tremendo problema, também lhe oferece uma extraordinária oportunidade, na medida em que lhe permite intervir a uma escala praticamente sem precedentes desde o New Deal.
“Obama falava a sério quando disse que ia mudar o mundo. Agora tem uma crise nacional, um mandato pessoal, um Congresso obediente, um público ansioso e, à sua disposição, a maior montanha de dinheiro da História”, argumenta o colunista neoconservador Charles Krauthammer, no Washington Post, não sem uma boa dose de cinismo.
“Em alguns aspectos, é bom que a crise se tenha agudizado antes de Obama ter sido eleito. Isso faz com que não seja visto como um dos responsáveis por ela, dando-lhe mais espaço de manobra e mais tempo para dar os passos necessários”, diz Charles Kupchan, investigador do Council on Foreign Relations de Washington.
Mas terá de começar com “objectivos mais modestos, antes de definir objectivos mais ambiciosos”. Nesse sentido, acrescenta Kupchan, a sua missão imediata é sobretudo a de “controlar os estragos”. Só no médio prazo a crise “pode abrir uma oportunidade à mudança”. “Permite um muito maior nível de envolvimento do Governo na economia, abre as portas aos grandes investimentos em infraestruturas, à revolução verde, à renovação do sistema de educação.” E, naturalmente, propicia a construção de uma nova arquitectura financeira mundial e um modelo económico “assente numa nova distribuição da riqueza e num novo equilíbrio entre consumo, poupança e dívida”. Mas avisa: “É preciso pensar nisto tudo como um processo em fases.”
Maria João Rodrigues, académica e conselheira da Comissão Europeia, vai ainda mais longe. “A configuração geopolítica do mundo que emergir desta crise dependerá, em grande medida, da capacidade e da rapidez da reconversão da economia americana.” Lembra que estamos ainda no início de uma crise que tanto se pode vir a traduzir numa recessão prolongada como numa depressão profunda. “As saídas ainda estão em aberto.” Considera dois cenários possíveis. “Se Obama conseguir levar a cabo um gigantesco processo de reconversão económica, social e financeira da América, isso permitirá reconstituir as bases da sua liderança mundial.” Se a recessão se transformar numa depressão e os Estados Unidos tardarem em dar a volta, o cenário alternativo será “uma estrutura multipolar com uma liderança americana enfraquecida”.
Álvaro de Vasconcelos, director do Instituto de Estudos de Segurança da UE, sublinha a oportunidade. “Se o Presidente Obama conseguir levar a economia americana para um modelo mais avançado, que leve em conta os desafios ambientais, que reforme as infra-estruturas, os serviços públicos, que invista na qualidade de vida das pessoas, então é possível que o mundo que venha a emergir desta profunda recessão seja de novo um mundo em que a América volte a liderar.” A dúvida maior, acrescenta, “é que ainda não sabemos em que grau e com que consequências esta crise económica mundial vai afectar as grandes economias emergentes — sobretudo a China, Índia e Brasil”. Em entrevista à revista alemã Der Spiegel, Strobe Talbot, que foi subsecretário de Estado de Bill Clinton e é hoje um dos consultores do novo Presidente, diz que o que está em causa “é impedir que a globalização se vire contra nós todos”. Lembra o que o próprio Presidente eleito disse na noite da sua vitória: “Temos pela frente problemas muito difíceis. Não esperem que sejam resolvidos num ano, nem talvez em quatro.” Concluí que “muita coisa dependerá da forma como ele combinar as políticas domésticas e internacionais. Uma política activa e inovadora para as alterações climáticas renovará o papel de liderança da América, e o respeito que conseguirmos ganhar globalmente nesse dossier reflectir-se-á positivamente na agenda interna.”
Stefan Halper, que foi conselheiro das administrações Nixon, Ford e Reagan e que hoje dirige o Programa de Estudos Atlânticos da Universidade de Cambridge, também põe a tónica na importância vital da recuperação económica da América, sublinhando que ela não interessa apenas aos americanos. “Diga-se o que se disser, a economia americana, entre aquilo que compra e aquilo que vende, ainda representa 30 por cento da actividade económica mundial. Quando começar a mover-se de novo, isso terá um enorme impacte mundial.” Mas adverte que “algumas coisas estão a mudar tão depressa que é difícil antecipar as suas consequências”. Ian Lesser, do German Marshall Fund de Washington, tem uma ideia igualmente pragmática e prudente sobre aquilo que Obama poderá fazer. “A nova administração partirá de um conjunto de princípios muito diferente e terá uma abordagem diferente”, diz. “O problema é que não terá, pelo menos de início, muito tempo para se concentrar na arena internacional. A economia vai ser tão dominante, a americana e a mundial, que vai provavelmente consumir grande parte da energia da nova administração.” Lesser não aceita a ideia de que desta crise saia necessariamente uma reconfiguração mundial muito diferente da actual. “É uma questão em aberto. Se tudo tivesse ficado na mesma, sem esta crise, talvez pudéssemos assistir a uma transferência acelerada de riqueza e de poder de Ocidente para Oriente.
Mas a crise pode ter efeitos absolutamente imprevisíveis e, dentro de quatro anos, podemos olhar de novo para a cena internacional e verificar que os EUA recuperaram, que a China mergulhou no caos, que a Rússia ainda não se refez do facto de ter de lidar com o petróleo a 30 dólares e não a 130. É isso que creio que vêm interromper muitas das certezas que tínhamos antes.”
Recuperar a credibilidade
A prazo, os analistas estão quase todos de acordo em que o grande desafio do novo Presidente, aquele pelo qual a sua administração será provavelmente avaliada, é o de restituir à América a credibilidade perdida. Stefan Halper considera que a sua grande tarefa é “demonstrar nos próximos quatro anos que a América faz parte do futuro, que os valores americanos e que o sonho americano ainda são consistentes”. Há, diz o professor de Cambridge, as crises que estão por resolver, o Iraque e o Irão e o Médio Oriente e o Afeganistão e que, muitas delas, poderão ser apenas contidas. Mas há um desafio a mais longo prazo, “porventura o maior desafio para os EUA e para a Europa nos próximos 50 anos: voltar a mostrar ao mundo que o nosso modelo democrático de desenvolvimento é o melhor”. “Será esta provavelmente a grande batalha de ideias que pode moldar o futuro e Barack Obama terá de ilustrar de novo a importância das liberdades de que desfrutamos, porque são esses os valores que podem ser desafiados pelos modelos de desenvolvimento que surgem a leste.” Terá de fazê-lo “com uma mensagem de multilateralismo e de abertura”.
Henry Kissinger, no texto que escreveu para a edição especial da Economist “The World in 2009”, defende que é preciso “um novo diálogo entre a América e o resto do mundo”. Se este diálogo permitir que, dentro de algum tempo, o resto do mundo possa concluir que uma América menos poderosa se mantém ainda uma na América “indispensável”, então podemos estar perante o início de uma nova ordem e de uma nova era, considera o antigo secretário de Estado.
David Ignatius, o colunista do Washington Post, diz que o desafio maior de Obama é conseguir responder de forma positiva àquilo que Zbigniew Brzezinski, que é um dos seus mais famosos mentores, designa por “despertar político global” e transformar os EUA num aliado dos movimentos e das forças favoráveis à mudança. “As forças que manifestam em todo o mundo um desejo de respeito, de dignidade e de paz.”
Lesser acrescenta uma nota de prudência que resulta da extrema imponderabilidade da situação internacional e que pode alterar radicalmente as prioridades do Presidente. “A China pode estar em turbulência no próximo ano por causa da crise. Pode haver problemas dramáticos no Paquistão ou no Irão e só porque esta administração está mais aberta à negociação isso não quer dizer que esteja disposta a ntolerar, por exemplo, um Irão nuclear.”
A sua conclusão: “Haverá surpresas.” Que ninguém pode prever com segurança de onde virão. George W. Bush iniciou o seu primeiro mandato prometendo uma política externa modesta. O 11 de Setembro levou a uma verdadeira revolução da política externa americana. A vantagem é que esta será uma administração de gente “pragmática e com experiência, que não actuará em função da ideologia”, diz Lesser.
Emular Roosevelt
O homem que carrega aos ombros o fardo de “mudar o mundo” continua tranquilo e confiante. Acaba de ser eleito pela Time americana a figura do ano de 2008. Recebe a equipa da revista no seu modesto gabinete de trabalho em Chicago. Sabe com o que conta. “Não é claro que a economia já tenha atingido o fundo. E, mesmo que consigamos dar todos os passos necessários, daqui a dois anos pode ainda não ter recuperado totalmente.” Confessa algumas das outras coisas que lhe tiram o sono. O Afeganistão e as tensões entre o Paquistão e a Índia. A proliferação nuclear. As alterações climáticas: “Todos os indicadores vão no sentido de que estão a acontecer mais depressa do que aquilo que até os cientistas mais pessimistas antecipavam há dois ou três anos.”
Não conseguirá responder a tudo ao mesmo tempo. Haverá regiões do mundo que não lhe merecerão a atenção a que se sentiriam com direito. A outras, como à Europa, pedirá talvez mais do que estarão dispostas a conceder. Internamente, as expectativas mantêm-se muito elevadas. Uma sondagem publicada pelo Washington Post-ABC News há menos de uma semana indicava que uma enorme maioria dos americanos continua bastante optimista sobre aquilo que o Presidente poderá vir a fazer. Setenta e seis por cento aprovam a forma como está a liderar a transição e quase metade dos inquiridos acredita que ele pode dar rapidamente a volta à situação económica. A saúde, o combate às alterações climáticas ou a possibilidade de dar às famílias mais tempo para pagarem as suas hipotecas figuram entre as suas preocupações maiores. “À volta da mesa de Natal dos americanos só haverá um tema de conversa: a economia”, diz Stefan Halper. Mas também querem que ponha termo ao envolvimento americano no Iraque ou (em menor número) que encerre Guantánamo.
Quando a Time lhe pergunta o que espera ter conseguido dentro de dois anos, Obama apresenta uma longa lista preparada para ser conferida item a item. “Ajudámos a recuperar a economia do que é a maior crise desde a Grande Depressão? Criámos nova regulação financeira e novas regras que garantam que estas crises não voltam a acontecer? Criámos empregos que permitam às famílias ser auto-suficientes? Avançámos de forma significativa na redução dos custos da saúde e alargámos a cobertura? Lançámos aquilo que pode ser um projecto de uma década para virar a América para uma nova economia da energia? Começámos aquilo que pode ser um projecto ainda mais longo para revitalizar o sistema das escolas públicas? Fechámos Guantánamo de forma responsável, acabámos com a tortura e repusemos o equilíbrio entre as nossas necessidades de segurança e a nossa Constituição? Reconstruímos alianças à volta do mundo de forma efectiva? Retirámos as tropas do Iraque e fortalecemos a nossa política no Afeganistão, não apenas militarmente mas também política e economicamente? Conseguimos revigorar as instituições internacionais para lidar com ameaças transnacionais como o clima, que não podemos resolver sozinhos?”
Tarefa ciclópica? Sem dúvida. Mas afinal trata-se de Barack Obama, o homem que carrega nos ombros o destino de ter de ser o Roosevelt do século XXI. Há 75 anos, quando F.D.R. pronunciou o seu primeiro discurso inaugural em plena catástrofe económica, uma frase resumiu o seu estado de espírito: “Portanto, em primeiro lugar, deixem-me dizer-vos a minha profunda convicção de que a única coisa de que temos de ter medo é do próprio medo.” O novo Presidente terá, também ele, de escolher cuidadosamente as palavras. A sua tarefa não é mais pequena. Regressando à casa de partida, há um mundo nem desordem e há a extraordinária confiança de Barack Obama.
É tudo o que podemos saber.
Público
A partir de hoje sabemos um pouco mais.
LJSMN- Pontos : 1769
Re: Obama é o "cara" da Paz !
Sam escreveu:
Os noruegueses enganaram-se aqui e ali, mas nunca desmereceram a confiança que neles Alfred Nobel depositou. E se olharmos para a lista dos laureados, vemos bem como o cinismo é despropositado nestes momentos.
oh sam, e dessa lista toda, quantos eh k receberam o premio por antecipaçao? eh k das palavras de nobel, ainda nao consegui perceber onde eh k obama encaixa, a nao ser na esperança que despertou por todo o mundo? jah agora, ha uma diferença entre cinismo e ceticismo, just in case...
Terminator- Pontos : 2544
Re: Obama é o "cara" da Paz !
O PREMIO NOBEL ja perdeu o PRESTIGIO , FAZ MUITO TEMPO!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Obama é o "cara" da Paz !
Nobel pode tirar foco de Obama da política interna, diz sociólogo americano
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1336473-5602,00-NOBEL+PODE+TIRAR+FOCO+DE+OBAMA+DA+POLITICA+INTERNA+DIZ+SOCIOLOGO+AMERICANO.html
Ronald Krebs é autor de pesquisa sobre história do Nobel da Paz.
Apontado como uma grande vitória internacional do presidente dos Estados Unidos, o Prêmio Nobel da Paz conquistado por Barack Obama na sexta-feira (9) pode gerar um problema de política interna para ele nos próximos meses. Segundo a avaliação do sociólogo Ronald Krebs, autor de uma pesquisa sobre a história do Nobel da Paz a ser publicada no fim deste ano, Obama vai ser pressionado a deixar claro que interesses são mais importantes para seu governo, se os dos EUA ou os da comunidade internacional
“O prêmio vai comunicar aos americanos que talvez Obama queira defender mais os interesses da comunidade internacional de que os interesses dos Estados Unidos. Vai se abrir uma linha de ataque sobre esta questão, criando muita pressão sobre seu governo. Ele já mostrou que está preocupado com isso e tem defendido algumas ações militares para mostrar que os EUA vêm em primeiro lugar”, disse Krebs, em entrevista ao G1.
Segundo Krebs, é natural esperar que Obama prove que, para ele, os interesses norte-americanos estão acima dos internacionais, e não deve demorar para ele encontrar uma situação em que possa demonstrar isso de forma clara, por mais que possa surpreender a comunidade internacional. “Ele vai deixar o mundo desapontado, mas é uma situação que foi criada pelo comitê do prêmio Nobel.”
O anti-Bush
Professor na Universidade de Minnesota, Krebs é autor do livro “Fighting for rights: military service and the politics of citizenship” (Lutando por direitos: serviço militar e a política de cidadania) e deve publicar até o fim do ano “A Perilous Prize? The False Promise of the Nobel Peace Prize" (Um prêmio perigoso? A promessa falsa de um Prêmio Nobel da Paz), em que analisa o histórico da premiação e dos escolhidos pelo comitê. Segundo ele, a decisão de apontar Obama como o Nobel da Paz deste ano foi tomada por questões políticas, representando uma ruptura com a Era Bush nas relações entre os Estados Unidos e o resto do mundo.
“A vitória de Obama repete prêmios anteriores do Nobel da Paz, seguindo critérios políticos. É um prêmio que busca mandar uma mensagem clara em defesa de uma causa particular da paz. Ele marca uma linha que rebate as decisões do governo [George W.] Bush. A política externa do segundo mandato do governo Bush criou uma divisão entre os Estados Unidos e o resto do mundo. O Prêmio Nobel visa deixar de lado esta ruptura e mostrar que os dois podem estar juntos novamente.”
Para ele, Obama não teria ganhado nada se tivesse rejeitado o prêmio, como alguns analistas defenderam na mídia dos Estados Unidos. “O discurso de Obama após a premiação teve o tom perfeito. Ele foi modesto e reforçou a idéia de que o Nobel premia uma visão de uma comunidade internacional pacífica. Ele acertou ao defender que o trabalho para que isso seja alcançado seja conjunto.”
Aspiração e conquistas
O próprio laureado pelo Nobel da paz deste ano se disse surpreso, em sua primeira declaração após ter sido escolhido. Obama admitiu não ter um histórico que prove sua luta pela paz, mas disse saber que a premiação tinha ocorrido com expectativas no futuro.
Segundo Krebs, esta é exatamente a mentalidade do comitê do Nobel da Paz. “Nos últimos 30 anos, o comitê usa o prêmio para premiar aspiração, levando adiante um objetivo político específico voltado à paz. Dizer que o comitê vai perder credibilidade é ir contra a história do prêmio. O Prêmio Nobel da Paz há muito tempo prioriza aspiração a conquistas”, disse.
O prêmio Nobel da Paz, explicou, é o único dos prêmios do comitê que defende acima de tudo intenção. “Sempre que se fala nos outros prêmios, como física, medicina, todos os outros, defende-se conquistas e descobertas, o que cria uma expectativa de que o da paz também seja alguém que fez algo de relevante. Mas não o da Paz, que premia a aspiração acima de tudo”, disse, defendendo a escolha de Obama como correta pelos parâmetros do comitê.
Apontado como uma grande vitória internacional do presidente dos Estados Unidos, o Prêmio Nobel da Paz conquistado por Barack Obama na sexta-feira (9) pode gerar um problema de política interna para ele nos próximos meses. Segundo a avaliação do sociólogo Ronald Krebs, autor de uma pesquisa sobre a história do Nobel da Paz a ser publicada no fim deste ano, Obama vai ser pressionado a deixar claro que interesses são mais importantes para seu governo, se os dos EUA ou os da comunidade internacional
“O prêmio vai comunicar aos americanos que talvez Obama queira defender mais os interesses da comunidade internacional de que os interesses dos Estados Unidos. Vai se abrir uma linha de ataque sobre esta questão, criando muita pressão sobre seu governo. Ele já mostrou que está preocupado com isso e tem defendido algumas ações militares para mostrar que os EUA vêm em primeiro lugar”, disse Krebs, em entrevista ao G1.
Segundo Krebs, é natural esperar que Obama prove que, para ele, os interesses norte-americanos estão acima dos internacionais, e não deve demorar para ele encontrar uma situação em que possa demonstrar isso de forma clara, por mais que possa surpreender a comunidade internacional. “Ele vai deixar o mundo desapontado, mas é uma situação que foi criada pelo comitê do prêmio Nobel.”
O anti-Bush
Professor na Universidade de Minnesota, Krebs é autor do livro “Fighting for rights: military service and the politics of citizenship” (Lutando por direitos: serviço militar e a política de cidadania) e deve publicar até o fim do ano “A Perilous Prize? The False Promise of the Nobel Peace Prize" (Um prêmio perigoso? A promessa falsa de um Prêmio Nobel da Paz), em que analisa o histórico da premiação e dos escolhidos pelo comitê. Segundo ele, a decisão de apontar Obama como o Nobel da Paz deste ano foi tomada por questões políticas, representando uma ruptura com a Era Bush nas relações entre os Estados Unidos e o resto do mundo.
“A vitória de Obama repete prêmios anteriores do Nobel da Paz, seguindo critérios políticos. É um prêmio que busca mandar uma mensagem clara em defesa de uma causa particular da paz. Ele marca uma linha que rebate as decisões do governo [George W.] Bush. A política externa do segundo mandato do governo Bush criou uma divisão entre os Estados Unidos e o resto do mundo. O Prêmio Nobel visa deixar de lado esta ruptura e mostrar que os dois podem estar juntos novamente.”
Para ele, Obama não teria ganhado nada se tivesse rejeitado o prêmio, como alguns analistas defenderam na mídia dos Estados Unidos. “O discurso de Obama após a premiação teve o tom perfeito. Ele foi modesto e reforçou a idéia de que o Nobel premia uma visão de uma comunidade internacional pacífica. Ele acertou ao defender que o trabalho para que isso seja alcançado seja conjunto.”
Aspiração e conquistas
O próprio laureado pelo Nobel da paz deste ano se disse surpreso, em sua primeira declaração após ter sido escolhido. Obama admitiu não ter um histórico que prove sua luta pela paz, mas disse saber que a premiação tinha ocorrido com expectativas no futuro.
Segundo Krebs, esta é exatamente a mentalidade do comitê do Nobel da Paz. “Nos últimos 30 anos, o comitê usa o prêmio para premiar aspiração, levando adiante um objetivo político específico voltado à paz. Dizer que o comitê vai perder credibilidade é ir contra a história do prêmio. O Prêmio Nobel da Paz há muito tempo prioriza aspiração a conquistas”, disse.
O prêmio Nobel da Paz, explicou, é o único dos prêmios do comitê que defende acima de tudo intenção. “Sempre que se fala nos outros prêmios, como física, medicina, todos os outros, defende-se conquistas e descobertas, o que cria uma expectativa de que o da paz também seja alguém que fez algo de relevante. Mas não o da Paz, que premia a aspiração acima de tudo”, disse, defendendo a escolha de Obama como correta pelos parâmetros do comitê.
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1336473-5602,00-NOBEL+PODE+TIRAR+FOCO+DE+OBAMA+DA+POLITICA+INTERNA+DIZ+SOCIOLOGO+AMERICANO.html
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Obama é o "cara" da Paz !
Apelo à demissão do presidente do Comité do Nobel norueguês
A dirigente do principal partido da oposição norueguesa pediu a demissão do presidente do Comité Nobel que atribuiu o Prémio Nobel da Paz a Barack Obama.
A dirigente do principal partido da oposição norueguesa pediu a demissão do presidente do Comité Nobel que atribuiu o Prémio Nobel da Paz a Barack Obama.
Kllüx- Pontos : 11230
Re: Obama é o "cara" da Paz !
ah ganda Público ......
(esta é pó viriatozinho ke gosta muito do jornal público ....... )
não te zangues ... não viriato ? tou só a brincar contigo .....
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Obama é o "cara" da Paz !
Fúria escreveu:Apelo à demissão do presidente do Comité do Nobel norueguês
A dirigente do principal partido da oposição norueguesa pediu a demissão do presidente do Comité Nobel que atribuiu o Prémio Nobel da Paz a Barack Obama.
À atenção do moderador: esta é a terceira instância deste post. Uma das outras duas já está no Spam.
LJSMN- Pontos : 1769
Re: Obama é o "cara" da Paz !
SPERMAN OBAMA NAO CONSEGUIO AS OLIMPIADAS PARA CHICAGO!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Obama é o "cara" da Paz !
COM BARAK assiste-se ao DESMANTELAMENTO DO PODER AMERICANO . Por isso lhe deram o PREMIO!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Obama é o "cara" da Paz !
tás zangadito ... Fúria ???
Não te zangues pah ....
curte a cena ..... fosga-se
eu tou no camarote.
Não te zangues pah ....
curte a cena ..... fosga-se
eu tou no camarote.
Última edição por BUFFA em Sáb Out 10, 2009 11:05 am, editado 1 vez(es)
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Obama é o "cara" da Paz !
EU qwue vivo nos USA e vejo IN LOCO o que aqui se passa, TENHO UM MUITO MAU PRESSSNENTIMENTO ACERCA do FUTURO de BARAK!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Obama é o "cara" da Paz !
BUFFA escreveu:tás zangadito ... Fúria ???
Não te zangues pah ....
curte a cena ..... fosga-se
eu tou no camarote.
N.B.: Este post uma vez publicado, não vai voltar a ser editado, pelo menos por mim.
Mas, Oh Buffa! E a vista é boa? Pelo menos tão boa como da galerias do público da AR?
Por acaso eu já o disse: "Tenho uma percentagem elevada do cérebro a funcionar e consigo vigiar as minhas palavras, para que fique escrito exactamente o que eu quero que fique escrito. A excepção..."
A excepção, nada! Até os macacos velhos conseguem aprender novos truques.
P.S.: Ain't sure about dogs
LJSMN- Pontos : 1769
Re: Obama é o "cara" da Paz !
Sam escreveu:
Mas, Oh Buffa! E a vista é boa? Pelo menos tão boa como da galerias do público da AR?
olha lá pah .... mas kem é ke tu pensas keu sou ????
nas galerias do público da AR ?
mas tu pensas keu me misturo com a ralé, ku zé povinho ..... .... é ...???
eu tenho lugar VIP no hemiciclo .... ouviste ???
VI - AI - PI
topas ?
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
MAIS UMA FACADA NA CREDIBILIDADE DO NOBEL
|
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Obama é o "cara" da Paz !
BUFFA escreveu:Sam escreveu:
Mas, Oh Buffa! E a vista é boa? Pelo menos tão boa como da galerias do público da AR?
olha lá pah .... mas kem é ke tu pensas keu sou ????
nas galerias do público da AR ?
mas tu pensas keu me misturo com a ralé, ku zé povinho ..... .... é ...???
eu tenho lugar VIP no hemiciclo .... ouviste ???
VI - AI - PI
topas ?
Fair enough!
E as minhas palavras não tinham qualquer desconsideração, é apenas a ignorância do macaco a falar. Nunca entrei na AR.
Mas tenho a certeza que, mesmo que não fosse VIP, passava logo a ser.
A respeito doutro assunto, espero que os posts repetidos do Ronaldo venham exclusivamente de Orlando e não tenham nada a ver com isto
O resto é assunto para o moderador da mesa.
LJSMN- Pontos : 1769
Re: Obama é o "cara" da Paz !
Nobel da Paz a Obama é inteiramente merecido, diz Loureiro dos Santos
O prémio Nobel da Paz atribuído ao Presidente norte-americano, Barack Obama, "é inteiramente merecido" pelos esforços de paz nos conflitos do Irão e israelo-palestiniano, disse hoje à agência Lusa o general Loureiro dos Santos.
Outro factor positivo introduzido por Obama prende-se com a alteração da política externa norte-americana, de "uma perspectiva de guerra para uma plano de paz", através da forma como está a abordar os conflitos e com as respostas aos factores envolvidos, explicou o general.
Para Loureiro dos Santos, Barack Obama "lançou e está assumir todos os esforços", mesmo com uma postura de pressão, que não se verificou com presidentes anteriores, "as bases para a resolução do conflito entre Israel e a Palestina, também em relação ao conflito do Irão, apesar de não afastar a hipótese de usar a força, mas disse estar pronto a negociar".
Loureiro dos Santos defendeu que Barack Obama "privilegia as negociações em vez da utilização da força" na resolução dos diferentes conflitos e a nível mundial.
O galardoado com o prémio Nobel "herdou uma guerra lançada sem razão", o que mostra uma outra perspectiva estratégica da Casa Branca, mas de que se está a livrar aos poucos, clarificou o general.
Barack Obama está a "tentar rever a sua estratégia, com o objectivo de alterar os desequilíbrios no terreno para poder negociar", uma perspectiva de paz em detrimento da guerra, acrescentou.
"O prémio foi inteiramente merecido", concluiu Loureiro dos Santos.
i
especialmente para o mango que gosta muito de ler a opinião de Loureiro dos Santos
O prémio Nobel da Paz atribuído ao Presidente norte-americano, Barack Obama, "é inteiramente merecido" pelos esforços de paz nos conflitos do Irão e israelo-palestiniano, disse hoje à agência Lusa o general Loureiro dos Santos.
Outro factor positivo introduzido por Obama prende-se com a alteração da política externa norte-americana, de "uma perspectiva de guerra para uma plano de paz", através da forma como está a abordar os conflitos e com as respostas aos factores envolvidos, explicou o general.
Para Loureiro dos Santos, Barack Obama "lançou e está assumir todos os esforços", mesmo com uma postura de pressão, que não se verificou com presidentes anteriores, "as bases para a resolução do conflito entre Israel e a Palestina, também em relação ao conflito do Irão, apesar de não afastar a hipótese de usar a força, mas disse estar pronto a negociar".
Loureiro dos Santos defendeu que Barack Obama "privilegia as negociações em vez da utilização da força" na resolução dos diferentes conflitos e a nível mundial.
O galardoado com o prémio Nobel "herdou uma guerra lançada sem razão", o que mostra uma outra perspectiva estratégica da Casa Branca, mas de que se está a livrar aos poucos, clarificou o general.
Barack Obama está a "tentar rever a sua estratégia, com o objectivo de alterar os desequilíbrios no terreno para poder negociar", uma perspectiva de paz em detrimento da guerra, acrescentou.
"O prémio foi inteiramente merecido", concluiu Loureiro dos Santos.
i
especialmente para o mango que gosta muito de ler a opinião de Loureiro dos Santos
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Obama é o "cara" da Paz !
RONALDO ALMEIDA escreveu:DEUS QUEIRA QUE EU ME ENGANE!~!
Tire lá o deus dessa conversa. Está a mais... Porra, que é teimoso.
Viriato- Pontos : 16657
Re: Obama é o "cara" da Paz !
Viriato escreveu:RONALDO ALMEIDA escreveu:DEUS QUEIRA QUE EU ME ENGANE!~!
Tire lá o deus dessa conversa. Está a mais... Porra, que é teimoso.
Sem duvida que esta a ARRISCAR A VIDA, nao so por estar do lado DOS INIMIGOS DA AMERICA, mas também por NAO DAR DESCANSO ao AIR FORCE ONE. Ainda hoje , li um artigo em que diz que OBAMA bateiu TODOS OS RECORDES de uso do AIR FORCE ONE. Estes SOCIALISTAS sao TODOS iguais. NAO IMPORTA ONDE ESTAO!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Obama é o "cara" da Paz !
RONALDO ALMEIDA escreveu:Viriato escreveu:RONALDO ALMEIDA escreveu:DEUS QUEIRA QUE EU ME ENGANE!~!
Tire lá o deus dessa conversa. Está a mais... Porra, que é teimoso.
Sem duvida que esta a ARRISCAR A VIDA, nao so por estar do lado DOS INIMIGOS DA AMERICA, mas também por NAO DAR DESCANSO ao AIR FORCE ONE. Ainda hoje , li um artigo em que diz que OBAMA bateiu TODOS OS RECORDES de uso do AIR FORCE ONE. Estes SOCIALISTAS sao TODOS iguais. NAO IMPORTA ONDE ESTAO!
O RONALDO ACHA que a AMERICA E COMPARAVEL A CASOTA ONDE VIVE!!!!
UMA CASOTA NAO PODE TER UM AIR FORCE ONE e uma TAP!!!!
TheNightTrain- Pontos : 1089
Re: Obama é o "cara" da Paz !
EUEQSOUOADMIN escreveu:RONALDO ALMEIDA escreveu:Viriato escreveu:RONALDO ALMEIDA escreveu:DEUS QUEIRA QUE EU ME ENGANE!~!
Tire lá o deus dessa conversa. Está a mais... Porra, que é teimoso.
Sem duvida que esta a ARRISCAR A VIDA, nao so por estar do lado DOS INIMIGOS DA AMERICA, mas também por NAO DAR DESCANSO ao AIR FORCE ONE. Ainda hoje , li um artigo em que diz que OBAMA bateiu TODOS OS RECORDES de uso do AIR FORCE ONE. Estes SOCIALISTAS sao TODOS iguais. NAO IMPORTA ONDE ESTAO!
O RONALDO ACHA que a AMERICA E COMPARAVEL A CASOTA ONDE VIVE!!!!
UMA CASOTA NAO PODE TER UM AIR FORCE ONE e uma TAP!!!!
oh pa, SO FALAS asneiradas!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Obama é o "cara" da Paz !
A Perfect Nobel Pick
The committee didn't recognize Truman, after all.
- Pop quiz: What do Bertha von Suttner, Henri La Fontaine, Ludwig Quidde, Norman Angell, Arthur Henderson, Eisaku Sato, Alva Myrdal and Joseph Rotblat have in common?
Answer: Barack Obama.
If you're drawing blanks on most of these names, don't be hard on yourself: They're just some of the worthies of yesteryear who were favored with a Nobel Peace Prize before disappearing into the footnotes of history.
On the other hand, if you're among those who think Mr. Obama's Nobel was misjudged and premature, not to say absurd, then you really know nothing about the values and thinking that have informed a century of prize giving. Far from being an aberrant choice, President Obama was the ideal one, Scandinavianally speaking.
The peace Nobel is a much misunderstood prize. With the exception of a few really grotesque picks (Le Duc Tho, Rigoberta Menchú, Yasser Arafat), a few inspired ones (Carl von Ossietzky, Norman Borlaug, Andrei Sakharov, Mother Teresa, Lech Walesa, Aung San Suu Kyi) and some worthy if obvious ones (Martin Luther King, Anwar Sadat and Menachem Begin, Mikhail Gorbachev, Nelson Mandela and F.W. de Klerk), most of the prize winners draw from the obscure ranks of the sorts of people the late Oriana Fallaci liked to call "the Goodists."
Who are the Goodists? They are the people who believe all conflict stems from avoidable misunderstanding. Who think that the world's evils spring from technologies, systems, complexes (as in "military-industrial") and everything else except from the hearts of men, where love abides. Who mistake wishes for possibilities. Who put a higher premium on their own moral intentions than on the efficacy of their actions. Who champion education as the solution, whatever the problem. Above all, the Goodists are the people who like to be seen to be good.
Columbia University President Nicholas Murray Butler, who won the Peace Prize in 1931, was a Goodist. In 1910 he wrote that "to suppose that men and women into whose intellectual and moral instruction and upbuilding have gone the glories of the world's philosophy and art and poetry and religion . . . are to fly at each others' throats to ravage, to kill, in the hope of somehow establishing thereby truth and right and justice is to suppose the universe to be stood upon its apex."
The First World War, which began four years later, rendered a less charitable judgment on the benefits of moral and intellectual instruction. Yet Butler later became a leading campaigner for the 1928 Kellogg-Briand Pact outlawing war as "an instrument of national policy." This monument to hope, which won U.S. Secretary of State Frank Kellogg a Nobel in 1929 (France's Aristide Briand had already won it in 1926 for the equally feckless Locarno Pact), was immediately ratified by dozens of countries, including Japan—which invaded Manchuria in 1931; and Italy—which invaded Abyssinia in 1935; and Germany—which invaded Poland in 1939.
Characteristically, the Nobel Committee awarded no Peace Prizes for most of the Second World War: not to Franklin Roosevelt for turning America into an arsenal for democracy; not to Winston Churchill for rallying Britain against the Nazi onslaught; not to Charles de Gaulle for keeping the flame of a free France alive; not to the U.S. Army Rangers for scaling the heights of Pointe du Hoc on a June morning in 1944; not to Douglas MacArthur for turning Japan into a country at peace with itself and its neighbors.
These were the soldiers and statesmen who did more than anyone else to assure the survival of freedom in the 20th century. Being Goodists, however, the Nobel Committee chose instead to lavish its honors on people like the wan New England pacifist Emily Greene Balch (in 1946), the tedious British disarmament obsessive Philip Noel-Baker (1959) and the Irish antinuclear campaigner and Lenin Prize Winner Seán MacBride (1974).
These names don't exactly spring to mind as having made a lasting and genuine contribution to world peace. Nor, one suspects, will history lavish its highest honors on Kofi Annan, Jimmy Carter, Wangari Maathai, Mohamed ElBaradei, Al Gore or Martti Ahtisaari, to name some of this decade's winners. They are merely the Frank Kelloggs and Seán MacBrides of the future.
Which brings us, at last, to this year's prize winner.
Typical of the laments about Mr. Obama's Nobel is that he's done nothing yet to deserve it. But what, really, did most of the other Goodists do before they won their prizes? Mr. Obama, at least, got himself elected president, the first man to do so on explicitly Goodist terms: hope, change, diplomacy, disarmament, internationalism. He is, so to speak, the son Alfred Nobel never had (minus the dynamite fortune), the best and most significant spokesman for everything the Peace Prize has stood for these 108 years.
So let there be no doubt that the Nobel Committee did well in choosing Mr. Obama. What this portends for the kind of peace and security that has been bequeathed to us by the exertions of such non-Nobelists as Harry Truman, Dwight Eisenhower, Margaret Thatcher and Ronald Reagan is another question.
On the other hand, if you're among those who think Mr. Obama's Nobel was misjudged and premature, not to say absurd, then you really know nothing about the values and thinking that have informed a century of prize giving. Far from being an aberrant choice, President Obama was the ideal one, Scandinavianally speaking.
The peace Nobel is a much misunderstood prize. With the exception of a few really grotesque picks (Le Duc Tho, Rigoberta Menchú, Yasser Arafat), a few inspired ones (Carl von Ossietzky, Norman Borlaug, Andrei Sakharov, Mother Teresa, Lech Walesa, Aung San Suu Kyi) and some worthy if obvious ones (Martin Luther King, Anwar Sadat and Menachem Begin, Mikhail Gorbachev, Nelson Mandela and F.W. de Klerk), most of the prize winners draw from the obscure ranks of the sorts of people the late Oriana Fallaci liked to call "the Goodists."
Who are the Goodists? They are the people who believe all conflict stems from avoidable misunderstanding. Who think that the world's evils spring from technologies, systems, complexes (as in "military-industrial") and everything else except from the hearts of men, where love abides. Who mistake wishes for possibilities. Who put a higher premium on their own moral intentions than on the efficacy of their actions. Who champion education as the solution, whatever the problem. Above all, the Goodists are the people who like to be seen to be good.
Columbia University President Nicholas Murray Butler, who won the Peace Prize in 1931, was a Goodist. In 1910 he wrote that "to suppose that men and women into whose intellectual and moral instruction and upbuilding have gone the glories of the world's philosophy and art and poetry and religion . . . are to fly at each others' throats to ravage, to kill, in the hope of somehow establishing thereby truth and right and justice is to suppose the universe to be stood upon its apex."
The First World War, which began four years later, rendered a less charitable judgment on the benefits of moral and intellectual instruction. Yet Butler later became a leading campaigner for the 1928 Kellogg-Briand Pact outlawing war as "an instrument of national policy." This monument to hope, which won U.S. Secretary of State Frank Kellogg a Nobel in 1929 (France's Aristide Briand had already won it in 1926 for the equally feckless Locarno Pact), was immediately ratified by dozens of countries, including Japan—which invaded Manchuria in 1931; and Italy—which invaded Abyssinia in 1935; and Germany—which invaded Poland in 1939.
Characteristically, the Nobel Committee awarded no Peace Prizes for most of the Second World War: not to Franklin Roosevelt for turning America into an arsenal for democracy; not to Winston Churchill for rallying Britain against the Nazi onslaught; not to Charles de Gaulle for keeping the flame of a free France alive; not to the U.S. Army Rangers for scaling the heights of Pointe du Hoc on a June morning in 1944; not to Douglas MacArthur for turning Japan into a country at peace with itself and its neighbors.
These were the soldiers and statesmen who did more than anyone else to assure the survival of freedom in the 20th century. Being Goodists, however, the Nobel Committee chose instead to lavish its honors on people like the wan New England pacifist Emily Greene Balch (in 1946), the tedious British disarmament obsessive Philip Noel-Baker (1959) and the Irish antinuclear campaigner and Lenin Prize Winner Seán MacBride (1974).
These names don't exactly spring to mind as having made a lasting and genuine contribution to world peace. Nor, one suspects, will history lavish its highest honors on Kofi Annan, Jimmy Carter, Wangari Maathai, Mohamed ElBaradei, Al Gore or Martti Ahtisaari, to name some of this decade's winners. They are merely the Frank Kelloggs and Seán MacBrides of the future.
Which brings us, at last, to this year's prize winner.
Typical of the laments about Mr. Obama's Nobel is that he's done nothing yet to deserve it. But what, really, did most of the other Goodists do before they won their prizes? Mr. Obama, at least, got himself elected president, the first man to do so on explicitly Goodist terms: hope, change, diplomacy, disarmament, internationalism. He is, so to speak, the son Alfred Nobel never had (minus the dynamite fortune), the best and most significant spokesman for everything the Peace Prize has stood for these 108 years.
So let there be no doubt that the Nobel Committee did well in choosing Mr. Obama. What this portends for the kind of peace and security that has been bequeathed to us by the exertions of such non-Nobelists as Harry Truman, Dwight Eisenhower, Margaret Thatcher and Ronald Reagan is another question.
By BRET STEPHENS
The Wall Street Journal
Terminator- Pontos : 2544
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