Condenados à morte três manifestantes que contestaram reeleição de Ahmadinejad
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Condenados à morte três manifestantes que contestaram reeleição de Ahmadinejad
Condenados à morte três manifestantes que contestaram reeleição de Ahmadinejad
Hoje às 15:17
Três pessoas detidas por participação nas manifestações realizadas na sequência da controversa eleição do presidente Mahmud Ahmadinejad, em Junho, foram condenadas à morte, informou este sábado a agência noticiosa iraniana Isna.
«Três pessoas julgadas após os incidentes pós-eleitorais foram condenadas à morte», escreve a Isna, citando um porta-voz do Ministério da Justiça, Zahed Bashiri Rad.
O porta-voz acrescentou que a sentença foi comunicada aos advogados para que estes possam iniciar os trâmites necessários aos processos de recurso.
Assim, dois condenados foram acusados de pertencer ao grupo oposicionista no exílio "Associação Monárquica do Irão" e o terceiro de ser membro do grupo "Mujahedin Khalq" (Combatentes do Povo), que Teerão considera terrorista.
A mesma fonte acrescentou que outras 19 pessoas foram condenadas, sem especificar por que delitos e a que penas. Adiantou todavia que as sentenças definitivas estão pendentes da decisão final do Tribunal de Recursos.
Cerca de 30 pessoas morreram, segundo dados oficiais, e 4000 foram detidas durante a repressão aos protestos de rua contra a reeleição de Ahmadinejad, que os oposicionistas classificaram de fraudulenta.
A oposição situou o número de vítimas mortais em 72 e denunciou abusos e violações cometidos nas prisões.
Dos detidos, mais de uma centena estão a ser julgados desde Agosto passado. Alguns deles são destacados representantes da corrente reformista e outros são antigos altos funcionários do governo moderado do ex-presidente Mohamad Khatami (1997-2005).
Na quinta-feira, um dos sites reformistas censurados no Irão informou que Mohamad Reza Ali Zamani fora condenado à morte por pertencer à ilegalizada Associação Monárquica e ter cometido o delito de "Mohareb" (lutar contra Deus), que o Irão aplica também aos que atacam a República Islâmica.
Um dia depois, a Amnistia Internacional apelou para a revogação da sentença. Num comunicado, a organização de defesa dos direitos humanos manifestou receio de que «a pena de morte contra Zamani leve a outras penas de morte contra os que estão presos por motivos semelhantes».
TSF
Hoje às 15:17
Três pessoas detidas por participação nas manifestações realizadas na sequência da controversa eleição do presidente Mahmud Ahmadinejad, em Junho, foram condenadas à morte, informou este sábado a agência noticiosa iraniana Isna.
«Três pessoas julgadas após os incidentes pós-eleitorais foram condenadas à morte», escreve a Isna, citando um porta-voz do Ministério da Justiça, Zahed Bashiri Rad.
O porta-voz acrescentou que a sentença foi comunicada aos advogados para que estes possam iniciar os trâmites necessários aos processos de recurso.
Assim, dois condenados foram acusados de pertencer ao grupo oposicionista no exílio "Associação Monárquica do Irão" e o terceiro de ser membro do grupo "Mujahedin Khalq" (Combatentes do Povo), que Teerão considera terrorista.
A mesma fonte acrescentou que outras 19 pessoas foram condenadas, sem especificar por que delitos e a que penas. Adiantou todavia que as sentenças definitivas estão pendentes da decisão final do Tribunal de Recursos.
Cerca de 30 pessoas morreram, segundo dados oficiais, e 4000 foram detidas durante a repressão aos protestos de rua contra a reeleição de Ahmadinejad, que os oposicionistas classificaram de fraudulenta.
A oposição situou o número de vítimas mortais em 72 e denunciou abusos e violações cometidos nas prisões.
Dos detidos, mais de uma centena estão a ser julgados desde Agosto passado. Alguns deles são destacados representantes da corrente reformista e outros são antigos altos funcionários do governo moderado do ex-presidente Mohamad Khatami (1997-2005).
Na quinta-feira, um dos sites reformistas censurados no Irão informou que Mohamad Reza Ali Zamani fora condenado à morte por pertencer à ilegalizada Associação Monárquica e ter cometido o delito de "Mohareb" (lutar contra Deus), que o Irão aplica também aos que atacam a República Islâmica.
Um dia depois, a Amnistia Internacional apelou para a revogação da sentença. Num comunicado, a organização de defesa dos direitos humanos manifestou receio de que «a pena de morte contra Zamani leve a outras penas de morte contra os que estão presos por motivos semelhantes».
TSF
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