Oposição denuncia morte de vários manifestantes em Teerão

Isabel dos Santos já vai aprovar plano estratégico para a Zon

Cátia Simões
24/12/09 00:05

Metas traçadas para 2010 já estão cumpridas. Accionista estará na aprovação do novo plano.

Rodrigo Costa tem razões, pelo menos operacionais, para estar satisfeito com o ano que agora termina.

A Zon Multimédia chegou ao terceiro trimestre deste ano com três das cinco metas operacionais definidas para 2010 já alcançadas: penetração de ‘triple play', uma das prioridades da administração da dona da TV Cabo, número de clientes de banda larga e ainda as unidades geradoras de receita (RGUs) por subscritor. Por concretizar, nos objectivos operacionais, fica apenas a ficar o número de subscritores na voz e o valor total de RGU.

Sinais de vitalidade operacional que são benéficos à empresa, com a entrada de um novo accionista de referência: a Kento, da empresária angolana Isabel dos Santos, comprou no passado Domingo 10% da Zon, por 163,8 milhões de euros, e tornou-se a terceira maior accionista da empresa. Um investimento realizado porque "Isabel dos Santos conhece a Zon e os resultados, financeiros e operacionais da Zon" disse ao Económico uma fonte do mercado.

Esse post sobre a Zon era mesmo para este tópico, Mango?

João Ruiz escreveu:Esse post sobre a Zon era mesmo para este tópico, Mango?

puro engano
kse lixe ...
vou ver se o mudo

Sobrinho de Mousavi morto nos confrontos em Teerão

por H.T.
Hoje



Milhares de opositores entram em choque com a polícia nas ruas da capital iraniana. Sobrinho de líder da oposição é uma das quatro vítimas mortais.

Seyyed Ali Mousavi, sobrinho do líder da oposição no Irão, Mir Hossein Mousavi, foi morto nos confrontos entre a polícia e os manifestantes em Teerão. O opositor de 35 anos terá sido abatido com um tiro no peito, anunciaram deputados da oposição no site Parlemannews.ir.

A grande avenida Enghelab, que atravessa Teerão, está a ser palco de violentos confrontos entre a polícia e milhares de opositores ao Governo iraniano. Segundo os sites da oposição, quatro manifestantes já foram mortos pelas forças da ordem, três deles com "tiros directos".
O site Rahesabz, um dos principais fóruns da oposição ao Presidente Mahmud Ahmadinejad, garante que um dos seus repórteres assistiu às mortes de três pessoas e ouviu testemunhos de uma quarta vítima.
Dezenas de milhares de opositores aproveitaram a saída à rua dos peregrinos que celebravam o feriado muçulmano da ashura para protestarem em vários pontos da capital, surpreendendo a polícia.
A principal avenida de Teerão havia já sido palco de confrontos entre polícia e manifestantes em Junho contra a reeleição de Ahmadinejad. Na altura, morreram 36 pessoas segundo o Governo, 72 segundo a oposição.

In DN

Ex-ministro e líder da oposição iraniana foi detido

por Lusa
Hoje



O ex-ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Ibrahim Yazdi, actual líder do Movimento de Libertação do Irão (MLI), da oposição, foi detido hoje de madrugada na sua residência, segundo um portal digital oposicionista.

"Membros dos serviços de segurança prenderam Yazdi às três da manhã, em casa dele, e levaram-no para local desconhecido", alerta o Rahesabz.

O líder do MLI, movimento da oposição ilegal, mas tolerado há vários anos, tinha sido chamado na semana passada ao Ministério dos Serviços de Informação mas não compareceu, adianta o site da Internet.

O Rahesabz, um dos principais fóruns da oposição ao presidente Mahmud Ahmadinejad, não avança mais informações.

Yazdi, de 78 anos, foi ministro dos Negócios Estrangeiros do efémero governo de Mehdi Bazargan, no início da Revolução islâmica de 1979.

Secretário-geral do MLI, movimento de orientação liberal, do qual vários membros foram detidos por diversas vezes, Yazdi foi também preso em 1997 antes de ser colocado em liberdade condicional.

Foi novamente detido durante os distúrbios que se seguiram à reeleição contestada do presidente Mahmud Ahmadinejad, a 12 de Junho passado.

In DN

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Ali Larijani: "pena máxima" para "contra-revolucionários"

por Lusa
Hoje



O presidente do Parlamento iraniano pediu hoje "pena máxima" para os "contra-revolucionários" que se manifestaram domingo no Irão, mas considerou que estes devem ser distinguidos da oposição reformadora, num discurso que recebeu o apoio dos deputados.

Na intervenção, Ali Larijani voltou a advertir os dirigentes da oposição ao Presidente Mahmud Ahmadinejad, mas não os incluiu no grupo para o qual pediu "pena máxima".

"O Parlamento quer que os serviços de informações e as autoridades judiciais detenham aqueles que insultam a religião e que lhes imponham a pena máxima, em especial os que vandalizaram bens públicos", disse o presidente do Parlamento.

Larijani não precisou o que entende por "pena máxima", mas disse estabelecer "uma distinção entre os movimentos políticos que representam a esquerda do regime e os contra-revolucionários".

"Esperamos que esses senhores que se queixaram das eleições (que levaram à recondução de Ahmadinejad) se distanciem desse movimento pernicioso e que não façam novas declarações que só tornam a atmosfera mais pesada", acrescentou Larijani, referindo-se aos dirigentes da oposição.

Ao contrário de vários altos responsáveis próximos do poder, como o presidente da comissão parlamentar de Justiça, Ali Shahrokhi, ou o imã da oração de sexta-feira em Teerão, Ahmad Khatami, Larijani não fez no seu discurso qualquer apelo a medidas judiciais contra os dirigentes da oposição que contestaram as presidenciais de Junho.

O presidente do Parlamento recusou, por outro lado, as críticas feitas por países ocidentais à repressão das manifestações de domingo: "Os comentários de responsáveis americanos, britânicos e israelitas sobre os incidentes anti-religiosos da Ashura são repugnantes", disse, aludindo ao facto de as manifestações se terem realizado no feriado religioso muçulmano xiita da Ashura.

A violência da repressão policial das manifestações de domingo, que fez pelo menos oito mortos e levou à detenção de centenas de pessoas, foi condenada nomeadamente pelos Estados Unidos, União Europeia, Alemanha, França, Itália, Reino Unido e Rússia.

In DN