Novo Governo
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Vitor mango
Viriato
RONALDO ALMEIDA
Joao Ruiz
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Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
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Novo Governo
Relembrando a primeira mensagem :
Sócrates deve ser indigitado hoje primeiro-ministro
O Presidente da República recebe hoje em Belém o secretário-geral do PS, encontro que acontece depois de Cavaco Silva ter ouvido os partidos com representação parlamentar, com vista à formação do novo Governo.
O encontro entre o chefe de Estado e o secretário-geral socialista, José Sócrates, está marcado para as 11:00, mas no site da Presidência da República não é divulgada a agenda da reunião.
DD
Sócrates deve ser indigitado hoje primeiro-ministro
O Presidente da República recebe hoje em Belém o secretário-geral do PS, encontro que acontece depois de Cavaco Silva ter ouvido os partidos com representação parlamentar, com vista à formação do novo Governo.
O encontro entre o chefe de Estado e o secretário-geral socialista, José Sócrates, está marcado para as 11:00, mas no site da Presidência da República não é divulgada a agenda da reunião.
DD
Última edição por João Ruiz em Seg Nov 23, 2009 4:18 am, editado 3 vez(es)
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Novo Governo
Citando Vitor Mango
~Disseram o pior do Sokas
Pandeleiro, maricas pedofilo maricas iletrado vigarista ..alpista e outros mimos terminados em alpista
- O gajo nunca mandou ninguem para a fruta que vos pariu
Aguentou aguentou e aguentou
O gajo pode ser um merdas mas de uma coisa eu anotei
O gajo tem tomates ( em italiano pomodoro )
Só por isso eu votava nele mas como tenho um compromisso com o Alegre
Pois
Comprometeu-se com o Alegre em não votar em Sócrates?
Mas ele ainda não se apresentou a concurso!
~Disseram o pior do Sokas
Pandeleiro, maricas pedofilo maricas iletrado vigarista ..alpista e outros mimos terminados em alpista
- O gajo nunca mandou ninguem para a fruta que vos pariu
Aguentou aguentou e aguentou
O gajo pode ser um merdas mas de uma coisa eu anotei
O gajo tem tomates ( em italiano pomodoro )
Só por isso eu votava nele mas como tenho um compromisso com o Alegre
Pois
Comprometeu-se com o Alegre em não votar em Sócrates?
Mas ele ainda não se apresentou a concurso!
Vagueante- Pontos : 1698
Re: Novo Governo
Vagueante escreveu:Citando Vitor Mango
~Disseram o pior do Sokas
Pandeleiro, maricas pedofilo maricas iletrado vigarista ..alpista e outros mimos terminados em alpista
- O gajo nunca mandou ninguem para a fruta que vos pariu
Aguentou aguentou e aguentou
O gajo pode ser um merdas mas de uma coisa eu anotei
O gajo tem tomates ( em italiano pomodoro )
Só por isso eu votava nele mas como tenho um compromisso com o Alegre
Pois
Comprometeu-se com o Alegre em não votar em Sócrates?
Mas ele ainda não se apresentou a concurso!
NA LIGUE
eU NUNCA VOTO EM PESSOAS MAS EM SITUAÇOES
sO QUERIA DIZER QUE VOTEI ALEGREMENTE
oLHE METI A pRESIDENTE DE lEIRIA NA RUA
Vitor mango- Pontos : 117576
Re: Novo Governo
Saddam, antes da invasão, perguntou a Deus:
Como será o Iraque daqui a 4 anos?
Deus respondeu:
- Estará destruído por inúmeros bombardeamentos americanos.
Saddam sentou-se no chão e chorou.
O ano passado, Bush perguntou a Deus:
Como serão os EUA daqui a 4 anos?
Deus respondeu:
Estará todo contaminado por inúmeros ataques de armas biológicas de Bin Laden.
Bush sentou-se no chão e chorou.
Na semana passada, José Sócrates perguntou a Deus:
Como será Portugal daqui a 4 anos, depois do meu 2º governo?
Deus sentou-se no chão e chorou...
Como será o Iraque daqui a 4 anos?
Deus respondeu:
- Estará destruído por inúmeros bombardeamentos americanos.
Saddam sentou-se no chão e chorou.
O ano passado, Bush perguntou a Deus:
Como serão os EUA daqui a 4 anos?
Deus respondeu:
Estará todo contaminado por inúmeros ataques de armas biológicas de Bin Laden.
Bush sentou-se no chão e chorou.
Na semana passada, José Sócrates perguntou a Deus:
Como será Portugal daqui a 4 anos, depois do meu 2º governo?
Deus sentou-se no chão e chorou...
Anarca- Admin
- Pontos : 1203
Re: Novo Governo
Anarca escreveu:Saddam, antes da invasão, perguntou a Deus:
Como será o Iraque daqui a 4 anos?
Deus respondeu:
- Estará destruído por inúmeros bombardeamentos americanos.
Saddam sentou-se no chão e chorou.
O ano passado, Bush perguntou a Deus:
Como serão os EUA daqui a 4 anos?
Deus respondeu:
Estará todo contaminado por inúmeros ataques de armas biológicas de Bin Laden.
Bush sentou-se no chão e chorou.
Na semana passada, José Sócrates perguntou a Deus:
Como será Portugal daqui a 4 anos, depois do meu 2º governo?
Deus sentou-se no chão e chorou...
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Novo Governo
Olha, aprendi uma coisa nova:
Deus também se senta!
Deus também se senta!
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Equipa de Secretários de Estado
.
Equipa de Secretários de Estado
por Lusa
Hoje
A equipa de secretários de Estado do XVIII Governo Constitucional, hoje proposta pelo primeiro-ministro ao Presidente da República, apresenta 17 novos elementos em relação ao anterior executivo.
Em relação ao último Governo, vão continuar secretários de Estado com as mesmas pastas 16 membros.
Há ainda a registar cinco secretários de Estado que transitam do XVII para o XVIII Governo Constitucional mas que mudam de pasta.
Do gabinete do primeiro-ministro do anterior executivo, sobem agora a secretários de Estado Almeida Ribeiro (adjunto do primeiro-ministro em substituição de Filipe Baptista) e Pedro Lourtie, diplomata de carreira que era chefe de gabinete de José Sócrates e que agora assume a pasta dos Assuntos Europeus (a sua área de especialidade).
O líder do PS/Viseu, José Junqueiro, que na última legislatura foi vice-presidente da bancada socialista, substitui Eduardo Cabrita na Secretaria de Estado da Administração Local.
DN
Equipa de Secretários de Estado
por Lusa
Hoje
A equipa de secretários de Estado do XVIII Governo Constitucional, hoje proposta pelo primeiro-ministro ao Presidente da República, apresenta 17 novos elementos em relação ao anterior executivo.
Em relação ao último Governo, vão continuar secretários de Estado com as mesmas pastas 16 membros.
Há ainda a registar cinco secretários de Estado que transitam do XVII para o XVIII Governo Constitucional mas que mudam de pasta.
Do gabinete do primeiro-ministro do anterior executivo, sobem agora a secretários de Estado Almeida Ribeiro (adjunto do primeiro-ministro em substituição de Filipe Baptista) e Pedro Lourtie, diplomata de carreira que era chefe de gabinete de José Sócrates e que agora assume a pasta dos Assuntos Europeus (a sua área de especialidade).
O líder do PS/Viseu, José Junqueiro, que na última legislatura foi vice-presidente da bancada socialista, substitui Eduardo Cabrita na Secretaria de Estado da Administração Local.
DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Novo Governo
Anarca escreveu:Armando Vara para o Governo, já!
Pelo menos, já demonstrou que de MASSAS... percebe ele!!!!
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Governo apresenta programa eleitoral sem alterações
Governo apresenta programa eleitoral sem alterações[/color]
por EVA CABRAL, D.D.
Hoje
O Executivo socialista vai levar à Assembleia da República um documento em tudo semelhante ao programa eleitoral que apresentou às eleições legislativas - José Sócrates quer deixar claro que o que está enunciado no texto é para cumprir. Documento será entregue no Parlamento na segunda-feira e será debatido pelos deputados na quinta e sexta.
O programa de Governo que José Sócrates vai apresentar à Assembleia da República será em tudo idêntico ao programa eleitoral que levou às eleições. Dando eco às afirmações feitas aquando da tomada de posse do novo Executivo, o primeiro-ministro prepara-se para manter o mesmo texto, admitindo apenas ajustamentos muito pontuais, sabe o DN.
Até à próxima segunda-feira - a data ontem definida em conferência de líderes parlamentares para a entrega do programa do Governo - o documento que o PS apresentou às legislativas será reanalisado, mas já sob o ponto de partida de que não haverá alterações significativas. Entre os socialistas vinha-se admitindo que o documento poderia ser "suavizado" , no sentido de dar um sinal de abertura à oposição, mas Sócrates quer insistir noutra mensagem: o programa sufragado nas urnas é para cumprir. O debate no Parlamento está marcado para quinta e sexta-feira da próxima semana.
"Desdramatizar" é a palavra de ordem para o diploma que inicia todas as legislaturas. Ana Catarina Mendes, a deputada que ontem representou o PS na reunião da conferencia de líderes, garantiu que a bancada socialista não vai apresentar nenhuma moção de confiança. A deputada quis deixar claro que " uma maioria relativa não é nenhuma fatalidade para o País, mas antes uma oportunidade para todos juntos encontrarmos as melhores soluções".
Uma posição que parece , assim, "seguir" o sugerido pelo líder parlamentar do CDS-PP, Pedro Mota Soares, que à saída da reunião dos líderes parlamentares disse ser "desaconselhável" uma moção de confiança.
Já Agostinho Branquinho, vice-presidente da bancada do PSD, afirmou ser necessário conhecer o programa do Governo a ser apresentado pelo PS, em linha com o que José Pedro Aguiar- Branco disse de manhã no sentido de considerar que para os sociais-democratas o "ponto de partida é não pôr em causa a estabilidade". Um claro sinal de que também os sociais-democratas afastam a perspectiva de uma moção de rejeição - que, tal como a moção de confiança, obrigaria à votação do texto.
Também o líder parlamentar do BE, José Manuel Pureza, adianta a necessidade de se conhecer o documento, frisando ser necessário verificar o que diz o programa em matérias tão relevantes como as privatizações, as políticas sociais e as de emprego.
Bernardino Soares, do PCP, adianta a urgência de se clarificar as medidas concretas que o executivo do PS aponta para se resolver a actual situação de crise económica e social. O líder parlamentar comunista refere que semanas depois das eleições legislativas "os portugueses querem é as soluções concretas para questões como o desemprego e o avolumar da crise económica".
DN
por EVA CABRAL, D.D.
Hoje
O Executivo socialista vai levar à Assembleia da República um documento em tudo semelhante ao programa eleitoral que apresentou às eleições legislativas - José Sócrates quer deixar claro que o que está enunciado no texto é para cumprir. Documento será entregue no Parlamento na segunda-feira e será debatido pelos deputados na quinta e sexta.
O programa de Governo que José Sócrates vai apresentar à Assembleia da República será em tudo idêntico ao programa eleitoral que levou às eleições. Dando eco às afirmações feitas aquando da tomada de posse do novo Executivo, o primeiro-ministro prepara-se para manter o mesmo texto, admitindo apenas ajustamentos muito pontuais, sabe o DN.
Até à próxima segunda-feira - a data ontem definida em conferência de líderes parlamentares para a entrega do programa do Governo - o documento que o PS apresentou às legislativas será reanalisado, mas já sob o ponto de partida de que não haverá alterações significativas. Entre os socialistas vinha-se admitindo que o documento poderia ser "suavizado" , no sentido de dar um sinal de abertura à oposição, mas Sócrates quer insistir noutra mensagem: o programa sufragado nas urnas é para cumprir. O debate no Parlamento está marcado para quinta e sexta-feira da próxima semana.
"Desdramatizar" é a palavra de ordem para o diploma que inicia todas as legislaturas. Ana Catarina Mendes, a deputada que ontem representou o PS na reunião da conferencia de líderes, garantiu que a bancada socialista não vai apresentar nenhuma moção de confiança. A deputada quis deixar claro que " uma maioria relativa não é nenhuma fatalidade para o País, mas antes uma oportunidade para todos juntos encontrarmos as melhores soluções".
Uma posição que parece , assim, "seguir" o sugerido pelo líder parlamentar do CDS-PP, Pedro Mota Soares, que à saída da reunião dos líderes parlamentares disse ser "desaconselhável" uma moção de confiança.
Já Agostinho Branquinho, vice-presidente da bancada do PSD, afirmou ser necessário conhecer o programa do Governo a ser apresentado pelo PS, em linha com o que José Pedro Aguiar- Branco disse de manhã no sentido de considerar que para os sociais-democratas o "ponto de partida é não pôr em causa a estabilidade". Um claro sinal de que também os sociais-democratas afastam a perspectiva de uma moção de rejeição - que, tal como a moção de confiança, obrigaria à votação do texto.
Também o líder parlamentar do BE, José Manuel Pureza, adianta a necessidade de se conhecer o documento, frisando ser necessário verificar o que diz o programa em matérias tão relevantes como as privatizações, as políticas sociais e as de emprego.
Bernardino Soares, do PCP, adianta a urgência de se clarificar as medidas concretas que o executivo do PS aponta para se resolver a actual situação de crise económica e social. O líder parlamentar comunista refere que semanas depois das eleições legislativas "os portugueses querem é as soluções concretas para questões como o desemprego e o avolumar da crise económica".
DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Novo Governo
A CAGADA comecou!!! HAJA SACO para aturar esses ABUTRES, PARASITAS da SOCIEDADE!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Novo Governo
Anarca escreveu:Armando Vara para o Governo, já!
matei-me na risota
Porque ?
Porque porque e porque ....
ja estou como o Viriato
Se o gajo se amanhou com o Bago ...prisisa com ele
Felizmente parece que a PJ nao brinca em familia
Vitor mango- Pontos : 117576
Re: Novo Governo
Felizmente parece que a PJ nao brinca em familia
A PJ não brinca, mas há quem o faça!
Espere pelo resultado e logo verá...
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Secretários de Estado tomaram posse hoje
Secretários de Estado tomaram posse hoje
Hoje
Trinta e sete secretários de Estado do XVIII Governo Constitucional tomaram hoje posse no Palácio da Ajuda, numa cerimónia que demorou menos de 30 minutos.
A tomada de posse dos secretários de Estado, que decorreu na Sala dos Embaixadores do Palácio da Ajuda, teve início pontualmente às 12:00, com a leitura do "auto de posse" dos secretários de Estado.
De seguida, um a um, e pela ordem da lei orgânica do Governo, os novos secretários de Estado deslocaram-se para junto da mesa, prestaram juramento e assinaram o auto de posse.
DN
Hoje
Trinta e sete secretários de Estado do XVIII Governo Constitucional tomaram hoje posse no Palácio da Ajuda, numa cerimónia que demorou menos de 30 minutos.
A tomada de posse dos secretários de Estado, que decorreu na Sala dos Embaixadores do Palácio da Ajuda, teve início pontualmente às 12:00, com a leitura do "auto de posse" dos secretários de Estado.
De seguida, um a um, e pela ordem da lei orgânica do Governo, os novos secretários de Estado deslocaram-se para junto da mesa, prestaram juramento e assinaram o auto de posse.
DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Sócrates "imita" Cavaco Silva do Governo minoritário
Sócrates "imita" Cavaco Silva do Governo minoritário
por FRANCISCO MANGAS
Hoje
Cavaco Silva rompeu o bloco central e ganhou as suas primeiras eleições em minoria. Sócrates propôs acordos a todos os partidos depois de perder a maioria absoluta e passou a ter de governar em minoria
Separado 24 anos no tempo, o discurso de José Sócrates na apresentação do programa governativo, quinta-feira, na Assembleia da República, tem alguns traços comuns com o discurso "arrogante" de Aníbal Cavaco Silva, na tomada de posse do Governo em Novembro de 1985. Chefes de governos minoritários, Cavaco e Sócrates, em tempos diferentes, pediram à oposição para ser responsável em nome da "estabilidade".
"Arrogante", assim qualificaram os socialistas o discurso de Cavaco, na tomava posse como primeiro-ministro. Estamos em 1985, o PSD vencia as legislativas, mas ficava aquém da maioria no parlamento. Esse facto, contudo, não retirava legitimidade: "o Governo agora empossado constitui imperativo da opção eleitoral e dever patriótico que o nosso sistema jurídico-constitucional acolhe", lembrava Cavaco Silva.
Depois de quatro anos de maioria absoluta, José Sócrates volta à Assembleia da República (AR) para apresentar o programa do novo Governo. Diz-se disponível para "cooperar" com o Parlamento, mas "o que resulta da Constituição é que quem governa é o Governo". Da oposição ouve uma palavra que muita vezes lhe foi arremessada nos últimos anos - "arrogante".
Sem maioria absoluta, "é verdade", diz, "mas isso não significa que as eleições não tenham tido um partido vencedor". Este é, pois, afirma o primeiro-ministro socialista, "um Governo com inteira legitimidade democrática para governar nos quatro anos da legislatura!". Há duas décadas, Cavaco Silva pensava o mesmo. O seu partido não chegou à maioria absoluta "mas obteve uma vitória clara que o aponta inequivocamente para motor da governação".
Cavaco lamentava a "ausência da vontade revelada pelos partidos democráticos" que impedia "um suporte parlamentar maioritário". Se essa vontade não existir, disse, "não deve ser forçada". Sócrates, numa nota para "memória futura", lembra que fez o convite, só que nenhum partido "quis assumir responsabilidades ou compromissos com a governação".
Mesmo assim, Sócrates e o seu Governo prometem "o melhor espírito de cooperação" com a Assembleia da República. Cavaco, perante situação idêntica, foi mais enigmático: a falta de maioria parlamentar exige "que as soluções e raciocínios político se adaptem às novas circunstâncias".
Dois anos depois, uma moção censura derrubava o Governo minoritário do PSD. Cavaco recandidata-se e alcança a sua primeira maioria absoluta: passa de 88 deputados para 148.
Reagindo à apresentação do programa do Governo na Assembleia da República, o deputado e secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, acusava ministros e deputados socialistas de "tentar agitar com o espectro das dificuldades a possibilidade de eleições antecipadas para recuperar a maioria absoluta". No final do seu discurso, Sócrates diz: "Têm-me perguntado se me preocupa a estabilidade política. Eu prefiro dizer que o que me preocupa é trabalhar para resolver os problemas do País" - uma reedição do "deixem-me trabalhar" de Cavaco.
DN
por FRANCISCO MANGAS
Hoje
Cavaco Silva rompeu o bloco central e ganhou as suas primeiras eleições em minoria. Sócrates propôs acordos a todos os partidos depois de perder a maioria absoluta e passou a ter de governar em minoria
Separado 24 anos no tempo, o discurso de José Sócrates na apresentação do programa governativo, quinta-feira, na Assembleia da República, tem alguns traços comuns com o discurso "arrogante" de Aníbal Cavaco Silva, na tomada de posse do Governo em Novembro de 1985. Chefes de governos minoritários, Cavaco e Sócrates, em tempos diferentes, pediram à oposição para ser responsável em nome da "estabilidade".
"Arrogante", assim qualificaram os socialistas o discurso de Cavaco, na tomava posse como primeiro-ministro. Estamos em 1985, o PSD vencia as legislativas, mas ficava aquém da maioria no parlamento. Esse facto, contudo, não retirava legitimidade: "o Governo agora empossado constitui imperativo da opção eleitoral e dever patriótico que o nosso sistema jurídico-constitucional acolhe", lembrava Cavaco Silva.
Depois de quatro anos de maioria absoluta, José Sócrates volta à Assembleia da República (AR) para apresentar o programa do novo Governo. Diz-se disponível para "cooperar" com o Parlamento, mas "o que resulta da Constituição é que quem governa é o Governo". Da oposição ouve uma palavra que muita vezes lhe foi arremessada nos últimos anos - "arrogante".
Sem maioria absoluta, "é verdade", diz, "mas isso não significa que as eleições não tenham tido um partido vencedor". Este é, pois, afirma o primeiro-ministro socialista, "um Governo com inteira legitimidade democrática para governar nos quatro anos da legislatura!". Há duas décadas, Cavaco Silva pensava o mesmo. O seu partido não chegou à maioria absoluta "mas obteve uma vitória clara que o aponta inequivocamente para motor da governação".
Cavaco lamentava a "ausência da vontade revelada pelos partidos democráticos" que impedia "um suporte parlamentar maioritário". Se essa vontade não existir, disse, "não deve ser forçada". Sócrates, numa nota para "memória futura", lembra que fez o convite, só que nenhum partido "quis assumir responsabilidades ou compromissos com a governação".
Mesmo assim, Sócrates e o seu Governo prometem "o melhor espírito de cooperação" com a Assembleia da República. Cavaco, perante situação idêntica, foi mais enigmático: a falta de maioria parlamentar exige "que as soluções e raciocínios político se adaptem às novas circunstâncias".
Dois anos depois, uma moção censura derrubava o Governo minoritário do PSD. Cavaco recandidata-se e alcança a sua primeira maioria absoluta: passa de 88 deputados para 148.
Reagindo à apresentação do programa do Governo na Assembleia da República, o deputado e secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, acusava ministros e deputados socialistas de "tentar agitar com o espectro das dificuldades a possibilidade de eleições antecipadas para recuperar a maioria absoluta". No final do seu discurso, Sócrates diz: "Têm-me perguntado se me preocupa a estabilidade política. Eu prefiro dizer que o que me preocupa é trabalhar para resolver os problemas do País" - uma reedição do "deixem-me trabalhar" de Cavaco.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Novo Governo
jA NAO HA DUVIDAS QUE ESTE "novo governo" e pior , QUE O ULTIMO!!! Se isso for possivel!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Novo Governo
O LAGOSTAS escreveu:jA NAO HA DUVIDAS QUE ESTE "novo governo" e pior , QUE O ULTIMO!!! Se isso for possivel!
Sim?
Ora justifique lá isso, sem as suas costumadas tolices, mas com pés e cabeça!
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
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