Novo Governo
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Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
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Novo Governo
Sócrates deve ser indigitado hoje primeiro-ministro
O Presidente da República recebe hoje em Belém o secretário-geral do PS, encontro que acontece depois de Cavaco Silva ter ouvido os partidos com representação parlamentar, com vista à formação do novo Governo.
O encontro entre o chefe de Estado e o secretário-geral socialista, José Sócrates, está marcado para as 11:00, mas no site da Presidência da República não é divulgada a agenda da reunião.
DD
O Presidente da República recebe hoje em Belém o secretário-geral do PS, encontro que acontece depois de Cavaco Silva ter ouvido os partidos com representação parlamentar, com vista à formação do novo Governo.
O encontro entre o chefe de Estado e o secretário-geral socialista, José Sócrates, está marcado para as 11:00, mas no site da Presidência da República não é divulgada a agenda da reunião.
DD
Última edição por João Ruiz em Seg Nov 23, 2009 4:18 am, editado 3 vez(es)
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Presidente da República indigitou Secretário-Geral do PS para Primeiro-Ministro
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Presidente da República indigitou Secretário-Geral do PS para Primeiro-Ministro
Ouvidos os partidos representados na Assembleia da República e tendo em conta os resultados das eleições legislativas de 27 de Setembro, o Presidente da República indigitou hoje o Secretário-Geral do Partido Socialista, Eng.º José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, para o cargo de Primeiro-Ministro.
Site da Presidência da República
Presidente da República indigitou Secretário-Geral do PS para Primeiro-Ministro
Ouvidos os partidos representados na Assembleia da República e tendo em conta os resultados das eleições legislativas de 27 de Setembro, o Presidente da República indigitou hoje o Secretário-Geral do Partido Socialista, Eng.º José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, para o cargo de Primeiro-Ministro.
Site da Presidência da República
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Sócrates vai iniciar diálogo para formar executivo
Sócrates vai iniciar diálogo para formar executivo
por Lusa
Hoje
O primeiro-ministro indigitado, José Sócrates, anunciou hoje que irá ouvir esta semana os partidos para dar início ao processo de constituição do Governo para "quatro anos", manifestando-se disponível para dialogar sem "reserva mental" e "preconceitos".
"Vou reunir esta semana com os partidos políticos, com todos os partidos políticos, com vista a apurar da disponibilidade dos partidos para darem um contributo para a governabilidade e para a resolução dos problemas do país", afirmou o primeiro-ministro indigitado, em declarações aos jornalistas à saída de uma audiência com o Presidente da República.
Sublinhando que se trata de "um gesto de aproximação e um gesto de diálogo", José Sócrates frisou a necessidade do país ter "um Governo para quatro anos", estável e que tenha condições para responder aos problemas do país.
"Quero assegurar-vos que a minha vontade é estabelecer um quadro de diálogo político que permita ao país ter a consciência que necessita de ter um Governo de quatro anos e um Governo estável, que responda aos problemas do país", enfatizou.
DN
por Lusa
Hoje
O primeiro-ministro indigitado, José Sócrates, anunciou hoje que irá ouvir esta semana os partidos para dar início ao processo de constituição do Governo para "quatro anos", manifestando-se disponível para dialogar sem "reserva mental" e "preconceitos".
"Vou reunir esta semana com os partidos políticos, com todos os partidos políticos, com vista a apurar da disponibilidade dos partidos para darem um contributo para a governabilidade e para a resolução dos problemas do país", afirmou o primeiro-ministro indigitado, em declarações aos jornalistas à saída de uma audiência com o Presidente da República.
Sublinhando que se trata de "um gesto de aproximação e um gesto de diálogo", José Sócrates frisou a necessidade do país ter "um Governo para quatro anos", estável e que tenha condições para responder aos problemas do país.
"Quero assegurar-vos que a minha vontade é estabelecer um quadro de diálogo político que permita ao país ter a consciência que necessita de ter um Governo de quatro anos e um Governo estável, que responda aos problemas do país", enfatizou.
DN
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Novo Governo
MAIS UMA VEZ, aviso os PARTIDOS de que pagarao um preco alto, OS QUE PARTICIPAREM EM QUALQUER ACORDO com o PS e SOCRATES!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Novo Governo
RONALDO ALMEIDA escreveu:MAIS UMA VEZ, aviso os PARTIDOS de que pagarao um preco alto, OS QUE PARTICIPAREM EM QUALQUER ACORDO com o PS e SOCRATES!
Quer um megafone?
É que não me parece que os partidos liguem ao seu aviso, tão fraquinho ele é!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Novo Governo
João Ruiz escreveu:RONALDO ALMEIDA escreveu:MAIS UMA VEZ, aviso os PARTIDOS de que pagarao um preco alto, OS QUE PARTICIPAREM EM QUALQUER ACORDO com o PS e SOCRATES!
Quer um megafone?
É que não me parece que os partidos liguem ao seu aviso, tão fraquinho ele é!
QUEM FIZER ACORDOS COM SOCRATES OU PS, DESRESPEITA OS QUE VOTARAM POR ELES!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Novo Governo
este governo minoritario ps, QUE SO REPRESENTA 36% DOS PORTUGUESES, SEGUNDO AS ESPECTATIVASS DOS economistas, empenhara o pais EM MAIS 40 000 000 000 DE EUROS. So na DIVIDA EXTERNA.
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Novo Governo
RONALDO ALMEIDA escreveu:este governo minoritario ps, QUE SO REPRESENTA 36% DOS PORTUGUESES, SEGUNDO AS ESPECTATIVASS DOS economistas, empenhara o pais EM MAIS 40 000 000 000 DE EUROS. So na DIVIDA EXTERNA.
Pois. 36% é pouco. Mas conhece por cá algum com mais???
Viriato- Pontos : 16657
Re: Novo Governo
RONALDO ALMEIDA escreveu:PECO AO SOCRATES que nomeie o sr. VIRIATO para MINISTRO!! PORQUE MERECE. DEFENDE ATE A MORTE , O PS e SOCRATES. MERECE!!
Eu fiz-lhe uma pergunta racional. Esperava de si (sei que é defícil) uma resposta do mesmo género. A bacoradas não respondo....
Viriato- Pontos : 16657
Re: Novo Governo
RONALDO ALMEIDA escreveu:este governo minoritario ps, QUE SO REPRESENTA 36% DOS PORTUGUESES, SEGUNDO AS ESPECTATIVASS DOS economistas, empenhara o pais EM MAIS 40 000 000 000 DE EUROS. So na DIVIDA EXTERNA.
ganha~se por uma diferença de um voto
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Novo Governo
Vitor mango escreveu:RONALDO ALMEIDA escreveu:este governo minoritario ps, QUE SO REPRESENTA 36% DOS PORTUGUESES, SEGUNDO AS ESPECTATIVASS DOS economistas, empenhara o pais EM MAIS 40 000 000 000 DE EUROS. So na DIVIDA EXTERNA.
ganha~se por uma diferença de um voto
ganha-se o que? UM GOVERNO MINORITARIO que agora vai ENGOLIR SAPOS para SOBREVIVER!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Novo Governo
Os sapos sao muito parecidos com ranzes e as pertninhas destes bichos sao ka um petiscoRONALDO ALMEIDA escreveu:Vitor mango escreveu:RONALDO ALMEIDA escreveu:este governo minoritario ps, QUE SO REPRESENTA 36% DOS PORTUGUESES, SEGUNDO AS ESPECTATIVASS DOS economistas, empenhara o pais EM MAIS 40 000 000 000 DE EUROS. So na DIVIDA EXTERNA.
ganha~se por uma diferença de um voto
ganha-se o que? UM GOVERNO MINORITARIO que agora vai ENGOLIR SAPOS para SOBREVIVER!!
Amigo Ronaldo
na familia do meu vizinho eram varioos irmaos
e haviam dois romanticos doces e ternos que recebiam a bençao do padre missas e do regedor Õs outros dois eram Frutas e vinho verde ...um desastre completo que o missas quando os via fugiam espavorido
Acudammmmmmmmmmmmmm !
S. pedro no ceu encolhia-se com tanto pecado
Pois
So que os vadios casaram tiveram criancinhas e viveram muito felizes
Dois bonzinhos dois ja se divorciaram 14 vezes ( o exagero é meu ...
Quero chegar que o começo seja do que for nunca tem resultados previstos
amen
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Novo Governo
RONALDO ALMEIDA escreveu:Vitor mango escreveu:RONALDO ALMEIDA escreveu:este governo minoritario ps, QUE SO REPRESENTA 36% DOS PORTUGUESES, SEGUNDO AS ESPECTATIVASS DOS economistas, empenhara o pais EM MAIS 40 000 000 000 DE EUROS. So na DIVIDA EXTERNA.
ganha~se por uma diferença de um voto
ganha-se o que? UM GOVERNO MINORITARIO que agora vai ENGOLIR SAPOS para SOBREVIVER!!
Será que ainda não percebeu, que há mecanismos para que um governo minoritário vá em frente?
Neste momento, há ainda a considerar a situação grave que se vivee e que o eleitorado decidiu o que queria e como o queria.
Os partidos da oposição vão ter de andar com muito juizinho, ou pagarão o preço da sua irresponsabilidade.
E o PM já demonstrou que, nem tem medo, nem é cobarde!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Novo Governo
Os partidos da oposição vão ter de andar com muito juizinho, ou pagarão o preço da sua irresponsabilidade.
E o PM já demonstrou que, nem tem medo, nem é cobarde!
Acho que o Ze tem agora muito mais PODER do que com maioria parlamentar
Porque ?
Porque é obrigado a conversar e ele sabe que quem o meter abaixo pagara bem caro por isso
E kem o pode mandar abaixo
O PSD esta em frangalhos e tomara gerir as feridas internas
O PCP ..bla bla
BE foi um grito de raiva que ja passou
O CDS é a prostituta de serviço ...Maria vai kas outras
Vitor mango- Pontos : 118178
Governo: Sócrates acompanhado por Pedro Silva Pereira e Vieira da Silva nas reuniões com os partidos
Governo: Sócrates acompanhado por Pedro Silva Pereira e Vieira da Silva nas reuniões com os partidos
16h31m
Lisboa, 13 Out (Lusa) - O primeiro-ministro indigitado, José Sócrates, receberá quarta e quinta-feira os partidos em São Bento, para reuniões sobre soluções de governabilidade para o país, acompanhado por Pedro Silva Pereira e Vieira da Silva.
Pedro Silva Pereira e Vieira da Silva, respectivamente ministros da Presidência e do Trabalho e da Segurança Social do Governo cessante, fazem desde 2005 parte do chamado "núcleo duro" do executivo e são considerados os principais conselheiros de José Sócrates.
Na quarta-feira, o primeiro-ministro indigitado recebe pelas 10:00 a delegação do PSD, presidida por Manuela Ferreira Leite, seguindo-se a de líder do CDS-PP, Paulo Portas, às 15:00.
JN
16h31m
Lisboa, 13 Out (Lusa) - O primeiro-ministro indigitado, José Sócrates, receberá quarta e quinta-feira os partidos em São Bento, para reuniões sobre soluções de governabilidade para o país, acompanhado por Pedro Silva Pereira e Vieira da Silva.
Pedro Silva Pereira e Vieira da Silva, respectivamente ministros da Presidência e do Trabalho e da Segurança Social do Governo cessante, fazem desde 2005 parte do chamado "núcleo duro" do executivo e são considerados os principais conselheiros de José Sócrates.
Na quarta-feira, o primeiro-ministro indigitado recebe pelas 10:00 a delegação do PSD, presidida por Manuela Ferreira Leite, seguindo-se a de líder do CDS-PP, Paulo Portas, às 15:00.
JN
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Novo Governo
nem socrates nem paulo portas , SE SE JUNTAREM, teem vergonha na cara. bASTA RECORDAR AS INTERVENCOES NO parlamento COM socrates!!! DA NOJO!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Novo Governo
RONALDO ALMEIDA escreveu:nem socrates nem paulo portas , SE SE JUNTAREM, teem vergonha na cara. bASTA RECORDAR AS INTERVENCOES NO parlamento COM socrates!!! DA NOJO!!!
A banda não toca assim, Ronaldo!
Se se der ao cuidado de ver outros Parlamentos, que não o nosso, verá que até cenas de pancadaria acontecem, para logo a seguir estarem a discutir assuntos na mais perfeita ordem. É o calor da defesa de pontos de vista a funcionar, mas no fundo, sabem muito bem o que querem e para onde vão.
No caso de Portugal e como já tive ocasião de lhe dizer, o eleitorado não perdoa e se os partidos não se entenderem, como determinado pelos resultados eleitorais, pagarão caro a gracinha.
Por isso, deixe de ver esse entendimento como se de assunto pessoal se tratasse.
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Portas esclarece que CDS será oposição ao Governo
Portas esclarece que CDS será oposição ao Governo
por Paula Mourato
com Lusa
Hoje
O líder do CDS/PP, Paulo Portas, depois de reunido duas horas com o primeiro-ministro indigitado, deu conta, em conferência de imprensa na sede nacional do partido, dos pontos essenciais para a política governamental manifestados a José Sócrates
O líder do CDS/PP, Paulo Portas, esteve hoje reunido com o primeiro-ministro indigitado, José Sócrates, durante duas horas, para lhe dizer que o partido será oposição ao Governo.
"É meu dever informar os eleitores" o que confirmou ao primeiro-ministro indigitado: "o CDS será oposição", esclareceu Paulo Portas. "Foi esse o mandato que recebemos, para ser oposição", acrescentou.
Portas fez questão de sublinhar que nunca esteve "obcecado nem por cargos nem por lugares", e que o CDS só tem uma única lealdade: "ao interesse de Portugal".
A José Sócrates explicou que defendeu "uma cultura de compromisso e negociação que se pratica em toda a Europa".
Falando sobre o caderno de encargos do CDS disse que contém as ideias pelas quais o partido se vai bater quer na direcção quer no grupo parlamentar.
No entanto, vai tentar encontrar pontos de acordo porque "não é altura para atitudes irresponsáveis".
Assim, desaconselhou o primeiro-ministro a apresentar "uma moção de confiança".
Paulo Portas apresentou ainda 10 pontos de substância que considera determinantes para "os debates que se seguem ao programa de Governo".
Entre eles o combate ao desemprego, o apoio às pequenas e médias empresas, o reembolso do IVA no devido tempo, o pagamento de juros por parte do Estado sempre que se atrase no pagamento quer às empresas quer às famílias, apoio aos mais jovens e aos casais desempregados, fiscalização generalizada do rendimento mínimo e uma "urgente revisão cirúrgica mas determinada das leis que favorecem a delinquência em Portugal".
Paulo Portas foi o segundo líder partidário a ser ouvido no âmbito da ronda de audiências antes da formação do governo, depois de, esta manhã, Manuela Ferreira Leite se ter reunido com o primeiro-ministro indigitado.
O líder parlamentar do CDS/PP, Mota Soares, o porta-voz do partido, Nuno Magalhães, e a vice-presidente Assunção Cristas participaram na audiência.
Segunda-feira, após ter sido indigitado primeiro-ministro pelo Presidente da República, José Sócrates anunciou logo que iria reunir com os partidos políticos "com vista a apurar a disponibilidade de cada um para darem um contributo para a governabilidade e para a resolução dos problemas do país".
Amanhã, o primeiro-ministro indigitado reúne-se com a esquerda parlamentar, começando pelo Bloco de Esquerda às 11:00, seguindo-se o PCP às 16:30.
DN
por Paula Mourato
com Lusa
Hoje
O líder do CDS/PP, Paulo Portas, depois de reunido duas horas com o primeiro-ministro indigitado, deu conta, em conferência de imprensa na sede nacional do partido, dos pontos essenciais para a política governamental manifestados a José Sócrates
O líder do CDS/PP, Paulo Portas, esteve hoje reunido com o primeiro-ministro indigitado, José Sócrates, durante duas horas, para lhe dizer que o partido será oposição ao Governo.
"É meu dever informar os eleitores" o que confirmou ao primeiro-ministro indigitado: "o CDS será oposição", esclareceu Paulo Portas. "Foi esse o mandato que recebemos, para ser oposição", acrescentou.
Portas fez questão de sublinhar que nunca esteve "obcecado nem por cargos nem por lugares", e que o CDS só tem uma única lealdade: "ao interesse de Portugal".
A José Sócrates explicou que defendeu "uma cultura de compromisso e negociação que se pratica em toda a Europa".
Falando sobre o caderno de encargos do CDS disse que contém as ideias pelas quais o partido se vai bater quer na direcção quer no grupo parlamentar.
No entanto, vai tentar encontrar pontos de acordo porque "não é altura para atitudes irresponsáveis".
Assim, desaconselhou o primeiro-ministro a apresentar "uma moção de confiança".
Paulo Portas apresentou ainda 10 pontos de substância que considera determinantes para "os debates que se seguem ao programa de Governo".
Entre eles o combate ao desemprego, o apoio às pequenas e médias empresas, o reembolso do IVA no devido tempo, o pagamento de juros por parte do Estado sempre que se atrase no pagamento quer às empresas quer às famílias, apoio aos mais jovens e aos casais desempregados, fiscalização generalizada do rendimento mínimo e uma "urgente revisão cirúrgica mas determinada das leis que favorecem a delinquência em Portugal".
Paulo Portas foi o segundo líder partidário a ser ouvido no âmbito da ronda de audiências antes da formação do governo, depois de, esta manhã, Manuela Ferreira Leite se ter reunido com o primeiro-ministro indigitado.
O líder parlamentar do CDS/PP, Mota Soares, o porta-voz do partido, Nuno Magalhães, e a vice-presidente Assunção Cristas participaram na audiência.
Segunda-feira, após ter sido indigitado primeiro-ministro pelo Presidente da República, José Sócrates anunciou logo que iria reunir com os partidos políticos "com vista a apurar a disponibilidade de cada um para darem um contributo para a governabilidade e para a resolução dos problemas do país".
Amanhã, o primeiro-ministro indigitado reúne-se com a esquerda parlamentar, começando pelo Bloco de Esquerda às 11:00, seguindo-se o PCP às 16:30.
DN
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Entrevista à 'Visão'
Entrevista à 'Visão'
por Lusa
Hoje
Sócrates: "país precisa de um Governo para quatro anos"
O primeiro-ministro, José Sócrates, admitiu abertura a todas as possibilidades no diálogo com a oposição sobre o novo Governo, mas salientou que a base da futura governação "tem de ser o programa" do PS, vencedor das eleições.
"Parto de espírito aberto. Isso significa abertura a todas as possibilidades", afirmou José Sócrates numa entrevista à Visão, realizada antes de iniciar os encontros com os partidos da oposição.
Sócrates recebeu quarta-feira os líderes do PSD, Manuela Ferreira Leite, e do CDS-PP, Paulo Portas. Hoje, reúne-se em São Bento com o líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, de manhã, e com o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, à tarde.
Tanto Manuela Ferreira Leite como Paulo Portas indicaram à saída dos encontros que não farão coligações de Governo com o PS.
O PSD "não está disponível nem para coligações nem para acordos parlamentares. Mas estamos totalmente disponíveis para fazer uma oposição responsável", afirmou Manuela Ferreira Leite.
Por sua vez, Paulo Portas disse ter confirmado ao primeiro-ministro indigitado e líder do PS que o "CDS-PP será oposição".
"Foi esse o mandato que recebemos. Seremos uma oposição à política socialista no governo de Portugal", declarou Paulo Portas.
Na entrevista à Visão, José Sócrates reconheceu que a "situação política mudou" e garantiu não excluir nada, ao ser questionado se admitia a possibilidade de não formar um Governo minoritário.
"O PS tem uma maioria relativa. Isso exige capacidade de diálogo reforçado e um espírito de compromisso", disse.
"A isso chama-se um acto amistoso. Estender a mão e procurar o diálogo com os partidos. O que não se pode é dialogar sozinho. É preciso que os outros queiram dialogar", afirmou, frisando que o "País precisa de um Governo para quatro anos", que garanta "estabilidade política".
"Isso impõe um espírito de compromisso a todos os partidos, não só ao que ganhou as eleições (...) Acho que se pode ser oposição sem se usarem os instrumentos políticos que ameaçam a governação", disse.
Para Sócrates, "era o que faltava" que o partido vencedor das eleições "governasse com o programa dos partidos que perderam as eleições".
"Isso não pode ser. O que é bom é encontrar um compromisso", disse, embora referindo não abdicar dos compromissos assumidos pelo PS, como o casamento entre pessoas do mesmo sexo, uma lei que será apresentada no Parlamento.
Sobre as eleições, disse que "quem saiu derrotado foram aqueles que acharam que deviam travar essa batalha no campo do ataque pessoal", destacando o PSD.
"O PSD tem uma escolha estratégica para fazer, porque, ao longo destes anos, perdeu duas eleições com votações abaixo dos 30 por cento e, das duas vezes, escolheu a via do ataque pessoal e do negativismo. Isso merece alguma reflexão pelo PSD", afirmou.
Sobre o seu relacionamento com o Presidente da República, afirmou que os últimos encontros com Aníbal Cavaco Silva "têm corrido bem" e garantiu ter sempre cumprido "todos os compromissos" com o chefe de Estado.
José Sócrates afirmou ainda que o próximo Governo terá como prioridade "combater e vencer a crise económica" para "colocar Portugal na rota do crescimento e do emprego".
PNG
DN
por Lusa
Hoje
Sócrates: "país precisa de um Governo para quatro anos"
O primeiro-ministro, José Sócrates, admitiu abertura a todas as possibilidades no diálogo com a oposição sobre o novo Governo, mas salientou que a base da futura governação "tem de ser o programa" do PS, vencedor das eleições.
"Parto de espírito aberto. Isso significa abertura a todas as possibilidades", afirmou José Sócrates numa entrevista à Visão, realizada antes de iniciar os encontros com os partidos da oposição.
Sócrates recebeu quarta-feira os líderes do PSD, Manuela Ferreira Leite, e do CDS-PP, Paulo Portas. Hoje, reúne-se em São Bento com o líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, de manhã, e com o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, à tarde.
Tanto Manuela Ferreira Leite como Paulo Portas indicaram à saída dos encontros que não farão coligações de Governo com o PS.
O PSD "não está disponível nem para coligações nem para acordos parlamentares. Mas estamos totalmente disponíveis para fazer uma oposição responsável", afirmou Manuela Ferreira Leite.
Por sua vez, Paulo Portas disse ter confirmado ao primeiro-ministro indigitado e líder do PS que o "CDS-PP será oposição".
"Foi esse o mandato que recebemos. Seremos uma oposição à política socialista no governo de Portugal", declarou Paulo Portas.
Na entrevista à Visão, José Sócrates reconheceu que a "situação política mudou" e garantiu não excluir nada, ao ser questionado se admitia a possibilidade de não formar um Governo minoritário.
"O PS tem uma maioria relativa. Isso exige capacidade de diálogo reforçado e um espírito de compromisso", disse.
"A isso chama-se um acto amistoso. Estender a mão e procurar o diálogo com os partidos. O que não se pode é dialogar sozinho. É preciso que os outros queiram dialogar", afirmou, frisando que o "País precisa de um Governo para quatro anos", que garanta "estabilidade política".
"Isso impõe um espírito de compromisso a todos os partidos, não só ao que ganhou as eleições (...) Acho que se pode ser oposição sem se usarem os instrumentos políticos que ameaçam a governação", disse.
Para Sócrates, "era o que faltava" que o partido vencedor das eleições "governasse com o programa dos partidos que perderam as eleições".
"Isso não pode ser. O que é bom é encontrar um compromisso", disse, embora referindo não abdicar dos compromissos assumidos pelo PS, como o casamento entre pessoas do mesmo sexo, uma lei que será apresentada no Parlamento.
Sobre as eleições, disse que "quem saiu derrotado foram aqueles que acharam que deviam travar essa batalha no campo do ataque pessoal", destacando o PSD.
"O PSD tem uma escolha estratégica para fazer, porque, ao longo destes anos, perdeu duas eleições com votações abaixo dos 30 por cento e, das duas vezes, escolheu a via do ataque pessoal e do negativismo. Isso merece alguma reflexão pelo PSD", afirmou.
Sobre o seu relacionamento com o Presidente da República, afirmou que os últimos encontros com Aníbal Cavaco Silva "têm corrido bem" e garantiu ter sempre cumprido "todos os compromissos" com o chefe de Estado.
José Sócrates afirmou ainda que o próximo Governo terá como prioridade "combater e vencer a crise económica" para "colocar Portugal na rota do crescimento e do emprego".
PNG
DN
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Sócrates: "Cada um assumirá as suas responsabilidades"
Sócrates: "Cada um assumirá as suas responsabilidades"
por JOÃO PEDRO HENRIQUES
Hoje
José Sócrates iniciou o processo formal de constituição do seu Executivo. Propôs aos partidos da oposição "compromissos duradouros" e todos recusaram. Estão agora desafiados a "assumir as suas responsabilidades"
Resultou fracassada a iniciativa de José Sócrates de procurar na oposição parlamentar um "compromisso duradouro" de apoio à governação. "Cada um assumirá as suas responsabilidades", disse o primeiro-ministro indigitado, ontem, depois da última audiência, em S. Bento, no caso com uma delegação do PCP chefiada por Jerónimo de Sousa. Segundo garantiu, o "diálogo" - palavra que voltou a repetir dezenas de vezes - fez-se, da sua parte, "sem condições prévias".
Assim, o líder socialista irá propor ao Presidente da República, numa data que não está definida - provavelmente na próxima semana - "um governo da responsabilidade do PS". Sócrates escusou-se a revelar até que ponto irá seguir no programa de Governo o texto do programa eleitoral do PS. Disse apenas: "A base desse programa de Governo deve ser o programa político do PS." E garantiu que do seu partido não virá a iniciativa de apresentar uma moção de confiança ao programa de Governo: "Julgo que a confiança que obtivemos nas urnas é muito clara - e isso é o mais importante. Espero naturalmente, como alguns dos partidos disseram (não todos), que as moções de rejeição ao programa do Governo não apareçam. Mas enfim, cada um fará aquilo que achar que deve e assumirá as suas responsabilidades."
Afirmou, por outro lado, que partiu para os encontros de ontem e anteontem com a oposição parlamentar com "espírito aberto" e "com toda a sinceridade".
Fez a mesma pergunta a todos - se aceitariam um "compromisso duradouro" com o PS e que de todos obteve "a mesma resposta, embora com nuances" entre uns e outros: não. Mas, conforme salientou - e por mais de uma vez -, todos manifestaram também "disponibilidade" para ir mantendo o "diálogo no Parlamento" .
Assim, segundo disse, a sua esperança é que a legislatura se cumpra: "Este Governo durará quatro anos." "É com esse espírito que parto, porque o País tem dificuldades que exigem estabilidade política. Julgo que ninguém estará à espera que esta legislatura seja interrompida."
Depois de, na quarta-feira, ter conversado com Manuela Ferreira Leite e Paulo Portas, ontem Sócrates recebeu delegações do Bloco de Esquerda e do PCP.
Louçã disse após o encontro com o primeiro-ministro - que durou duas horas - que o BE concluiu que "não há condições para qualquer forma de coligação", considerando "o mandato que recebeu dos eleitores para a constituição de uma esquerda de alternativa e para trazer ao Parlamento propostas que enfrentem o núcleo decisivo da crise económica e seus efeitos sociais, e pelas diferenças óbvias em relação às grandes escolhas que o Governo e o PS têm feito ao longo do tempo".
Jerónimo de Sousa reuniu a seguir com Sócrates - uma hora de reunião - e também recusou "compromissos duradouros" com o PS. "Sem uma mudança nas políticas e uma ruptura, encetando-se um novo caminho, não há estabilidade governativa que se mantenha. Nesse sentido, o compromisso do PCP é o de manter o que dissemos ao povo português em relação às nossas propostas e programa."
À hora do fecho desta edição estava reunida a comissão política nacional do PS.
DN
por JOÃO PEDRO HENRIQUES
Hoje
José Sócrates iniciou o processo formal de constituição do seu Executivo. Propôs aos partidos da oposição "compromissos duradouros" e todos recusaram. Estão agora desafiados a "assumir as suas responsabilidades"
Resultou fracassada a iniciativa de José Sócrates de procurar na oposição parlamentar um "compromisso duradouro" de apoio à governação. "Cada um assumirá as suas responsabilidades", disse o primeiro-ministro indigitado, ontem, depois da última audiência, em S. Bento, no caso com uma delegação do PCP chefiada por Jerónimo de Sousa. Segundo garantiu, o "diálogo" - palavra que voltou a repetir dezenas de vezes - fez-se, da sua parte, "sem condições prévias".
Assim, o líder socialista irá propor ao Presidente da República, numa data que não está definida - provavelmente na próxima semana - "um governo da responsabilidade do PS". Sócrates escusou-se a revelar até que ponto irá seguir no programa de Governo o texto do programa eleitoral do PS. Disse apenas: "A base desse programa de Governo deve ser o programa político do PS." E garantiu que do seu partido não virá a iniciativa de apresentar uma moção de confiança ao programa de Governo: "Julgo que a confiança que obtivemos nas urnas é muito clara - e isso é o mais importante. Espero naturalmente, como alguns dos partidos disseram (não todos), que as moções de rejeição ao programa do Governo não apareçam. Mas enfim, cada um fará aquilo que achar que deve e assumirá as suas responsabilidades."
Afirmou, por outro lado, que partiu para os encontros de ontem e anteontem com a oposição parlamentar com "espírito aberto" e "com toda a sinceridade".
Fez a mesma pergunta a todos - se aceitariam um "compromisso duradouro" com o PS e que de todos obteve "a mesma resposta, embora com nuances" entre uns e outros: não. Mas, conforme salientou - e por mais de uma vez -, todos manifestaram também "disponibilidade" para ir mantendo o "diálogo no Parlamento" .
Assim, segundo disse, a sua esperança é que a legislatura se cumpra: "Este Governo durará quatro anos." "É com esse espírito que parto, porque o País tem dificuldades que exigem estabilidade política. Julgo que ninguém estará à espera que esta legislatura seja interrompida."
Depois de, na quarta-feira, ter conversado com Manuela Ferreira Leite e Paulo Portas, ontem Sócrates recebeu delegações do Bloco de Esquerda e do PCP.
Louçã disse após o encontro com o primeiro-ministro - que durou duas horas - que o BE concluiu que "não há condições para qualquer forma de coligação", considerando "o mandato que recebeu dos eleitores para a constituição de uma esquerda de alternativa e para trazer ao Parlamento propostas que enfrentem o núcleo decisivo da crise económica e seus efeitos sociais, e pelas diferenças óbvias em relação às grandes escolhas que o Governo e o PS têm feito ao longo do tempo".
Jerónimo de Sousa reuniu a seguir com Sócrates - uma hora de reunião - e também recusou "compromissos duradouros" com o PS. "Sem uma mudança nas políticas e uma ruptura, encetando-se um novo caminho, não há estabilidade governativa que se mantenha. Nesse sentido, o compromisso do PCP é o de manter o que dissemos ao povo português em relação às nossas propostas e programa."
À hora do fecho desta edição estava reunida a comissão política nacional do PS.
DN
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Novo Governo
João Ruiz escreveu:...programa de Governo...
Qual é a importância política do "programa do Governo", quando a Constituição da República permite que um governo seja empossado desde que o seu programa não seja rejeitado pela maioria dos deputados da AR?
LJSMN- Pontos : 1769
Re: Novo Governo
Não percebo muito bem a sua pergunta, já que um Governo é sempre empossado como corolário de resultados eleitorais, decorrentes do programa de governo do partido que o sustenta e só depois disso vem a apresentação ao Parlamento, com as consequências que a Constituição determina - seguir em frente ou não.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Patrões insistem na contenção dos aumentos salariais
Patrões insistem na contenção dos aumentos salariais
por Lusa
Hoje
O presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), Francisco Van Zeller, defendeu hoje "muita contenção" no aumento dos salários em 2010 e alertou para o facto de existirem "muitos milhares" de empresas que dependem de salários baixo que, se fecharem, farão aumentar o desemprego.
"A CIP diz que tem de haver muita contenção no aumento dos salários em 2010, pois este ano foi muito complicado, atípico, houve uma baixa da inflação muito grande ou mesmo a eliminação da inflação. Portanto, o argumento normalmente utilizado da subida de salários desaparece num ambiente muito difícil para as empresas que continuam a desaparecer", disse o líder da Confederação da Indústria Portuguesa, em Lisboa.
Francisco Van Zeller, que falava à margem do 8º Seminário "Reflexão Estratégica - Grandes Marcas: Desafios e Oportunidades", na Universidade Católica, referiu também que "aquela teoria que defende que se deve mudar de modelo salarial está certa, mas não é a meio de uma crise que se deve fazer".
"Temos que ver que existem muitos milhares de empresas que dependem de salários baixos, aquelas que exportam. Cerca de um quarto das exportações depende de salários baixos e nada disso [alteração do modelo salarial] se pode fazer muito rapidamente, leva tempo", afirmou.
Segundo Francisco Van Zeller, "neste momento, um aumento de salários desproporcionado no próximo ano iria fragilizar essas empresas. Se todos estivermos conscientes de que isso acontecerá e que as empresas são para fechar, então é uma política" que é assumida.
"Então, vamos fechar algumas empresas aumentando muito os salários - o salário mínimo e os salários a toda a gente para fomentar o consumo nacional. A consequência são muito milhares de empresas a fechar e o desemprego, eventualmente, a subir para 15 por cento a 16 por cento, mas isto é uma atitude assumida", sublinhou.
A CIP considera que é preciso para 2010 "pensar duas vezes antes de aceitar", destacando que são razões políticas que estão na base das pressões para que hajam aumentos salariais.
"Tem de fazer o cálculo económico do aumento dos salários, medirem-se as consequências, monitorizarem-se os efeitos e também arranjaram-se compensações como se fez há quatro anos", adiantou.
Para a CIP os aumentos salariais de referência na casa dos 2,9 por cento este ano, permitiram "um grande alívio para quem tem emprego", embora houvesse um grande constrangimento por parte das empresas.
De acordo com Francisco Van Zeller, não é o aumento salarial que induz o consumo de forma sustentável.
"Se nós não produzirmos temos que importar e aumentamos, assim, o endividamento externo. O que é fundamental para melhorar o desempenho da economia é investir", afirmou.
"Penso que o novo Governo irá fazer o possível para conter o aumento dos salários, dada a situação financeira do país. A resposta é de contenção do aumento salarial", acrescentou.
JS
DN
por Lusa
Hoje
O presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), Francisco Van Zeller, defendeu hoje "muita contenção" no aumento dos salários em 2010 e alertou para o facto de existirem "muitos milhares" de empresas que dependem de salários baixo que, se fecharem, farão aumentar o desemprego.
"A CIP diz que tem de haver muita contenção no aumento dos salários em 2010, pois este ano foi muito complicado, atípico, houve uma baixa da inflação muito grande ou mesmo a eliminação da inflação. Portanto, o argumento normalmente utilizado da subida de salários desaparece num ambiente muito difícil para as empresas que continuam a desaparecer", disse o líder da Confederação da Indústria Portuguesa, em Lisboa.
Francisco Van Zeller, que falava à margem do 8º Seminário "Reflexão Estratégica - Grandes Marcas: Desafios e Oportunidades", na Universidade Católica, referiu também que "aquela teoria que defende que se deve mudar de modelo salarial está certa, mas não é a meio de uma crise que se deve fazer".
"Temos que ver que existem muitos milhares de empresas que dependem de salários baixos, aquelas que exportam. Cerca de um quarto das exportações depende de salários baixos e nada disso [alteração do modelo salarial] se pode fazer muito rapidamente, leva tempo", afirmou.
Segundo Francisco Van Zeller, "neste momento, um aumento de salários desproporcionado no próximo ano iria fragilizar essas empresas. Se todos estivermos conscientes de que isso acontecerá e que as empresas são para fechar, então é uma política" que é assumida.
"Então, vamos fechar algumas empresas aumentando muito os salários - o salário mínimo e os salários a toda a gente para fomentar o consumo nacional. A consequência são muito milhares de empresas a fechar e o desemprego, eventualmente, a subir para 15 por cento a 16 por cento, mas isto é uma atitude assumida", sublinhou.
A CIP considera que é preciso para 2010 "pensar duas vezes antes de aceitar", destacando que são razões políticas que estão na base das pressões para que hajam aumentos salariais.
"Tem de fazer o cálculo económico do aumento dos salários, medirem-se as consequências, monitorizarem-se os efeitos e também arranjaram-se compensações como se fez há quatro anos", adiantou.
Para a CIP os aumentos salariais de referência na casa dos 2,9 por cento este ano, permitiram "um grande alívio para quem tem emprego", embora houvesse um grande constrangimento por parte das empresas.
De acordo com Francisco Van Zeller, não é o aumento salarial que induz o consumo de forma sustentável.
"Se nós não produzirmos temos que importar e aumentamos, assim, o endividamento externo. O que é fundamental para melhorar o desempenho da economia é investir", afirmou.
"Penso que o novo Governo irá fazer o possível para conter o aumento dos salários, dada a situação financeira do país. A resposta é de contenção do aumento salarial", acrescentou.
JS
DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Programa do Governo só deverá ser discutido em Novembro
Programa do Governo só deverá ser discutido em Novembro
por Lusa
Hoje
A discussão do programa do novo Governo de José Sócrates "provavelmente" só deverá ocorrer no início da primeira semana de Novembro, afirmou a porta-voz da conferência de líderes da Assembleia da República.
Em declarações aos jornalistas no final da reunião da conferência de líderes, que se prolongou por pouco mais de uma hora, Celeste Correia revelou que ainda não ficou agendada a discussão do programa do Governo.
"Provavelmente só no início da primeira semana de Novembro a Assembleia da República estará em condições para discutir o programa do Governo", declarou.
DN
por Lusa
Hoje
A discussão do programa do novo Governo de José Sócrates "provavelmente" só deverá ocorrer no início da primeira semana de Novembro, afirmou a porta-voz da conferência de líderes da Assembleia da República.
Em declarações aos jornalistas no final da reunião da conferência de líderes, que se prolongou por pouco mais de uma hora, Celeste Correia revelou que ainda não ficou agendada a discussão do programa do Governo.
"Provavelmente só no início da primeira semana de Novembro a Assembleia da República estará em condições para discutir o programa do Governo", declarou.
DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Novo Governo
É o que não falta por aí - Ali-Bábás(Cavaco, Dias loureiro, Oliveira e Costa, etc., etc., etc.,) e todos com os seus 40 -ou mais- ladrões!
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Cavaco Silva pede aos partidos para haver estabilidade
Cavaco Silva pede aos partidos para haver estabilidade
por JOÃO PEDRO HENRIQUES, com EVA CABRAL
Hoje
A todos os partidos parlamentares foi recomendado pelo Presidente da República, nas audiências da semana passada, não criarem crises políticas de curto-prazo.
Cavaco Silva desenconselhou iniciativas que ponham em causa o programa de Governo ou o Orçamento do Estado para 2010. O novo Executivo deverá tomar posse até ao final da semana
Nas várias audiências com líderes e direcções partidárias após as eleições, o Presidente da República revelou com clareza ser contra cenários de crise política a curto-prazo.
Segundo o DN apurou, Cavaco Silva desaconselhou os partidos a tomarem qualquer iniciativa que possa ter como consequência a queda do Governo. Referiu-se explicitamente à apresentação do programa de Governo no Parlamento e à discussão do Orçamento do Estado para 2010 (OE-2010).
O Presidente, segundo o DN soube, elogiou expressamente as delegações partidárias que lhe deram sinais claros de não estarem interessadas em cenários de crise política a curto-prazo.
O chumbo do programa de Governo conduziria o sistema político a um quase bloqueio: o Executivo seria obrigado a demitir-se; mas o Presidente estaria impedido de convocar novas eleições legislativas (o Parlamento não pode ser dissolvido até seis meses depois da sua eleição, prazo que termina em Abril de 2010). Teria de se formar um novo Executivo, não se sabe bem por quem; a crise poderia encaminhar-se até um ponto inimaginável: a formação de um governo de iniciativa presidencial.
Os avisos presidenciais tiveram imediato eco no discurso do PSD. Num discurso em Bragança depois das legislativas, Manuela Ferreira Leite tinha sinalizado que o seu partido se inclinava para votar contra o programa de Governo e, por maioria de razão, o OE-2010, dado que o PS tem uma visão da governação "radicalmente diferente" da do PSD. Que, disse ainda, "não deve ser um partido que vá ajudar de forma envergonhada" o PS a governar.
Este discurso foi feito em 7 de Outubro. Dois dias depois, à saída de uma audiência com o Presidente da República, Manuela Ferreira Leite garantia que o seu partido tinha todas as "opções em aberto", tanto em relação ao programa de Governo como em relação ao OE. O PSD, disse, só decidirá o que fazer perante estes documento quando lhes conhecer o conteúdo. "Seremos uma oposição responsável", afirmou. Marcelo Rebelo de Sousa tem-se destacado a defender que o PSD deve, para já, deixar passar o OE e o programa de Governo.
O novo governo minoritário de José Sócrates deverá tomar posse no final desta semana ou no início da próxima
Este resvalar do anúncio da composição do executivo faz igualmente atrasar a entrega e discussão parlamentar do pacote de três instrumentos fundamentais para o país: OE-2010, Grandes Opções do Plano (GOP) e revisão do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC).
Com grande probabilidade, o OE-2010 será entregue perto do final do ano. Ou seja, numa altura em que já se conseguirá ter uma radiografia mais completa da situação das contas públicas portuguesas designadamente em matéria de défice e dívida pública.
Em Janeiro, a Assembleia da República estará a trabalhar em pleno na discussão do OE-2010 , GOP e PEC, prevendo-se que a aprovação final seja feita em meados de Fevereiro. Neste caso, OE só deverá entrar em vigor em Março, apesar de ter efeitos retroactivos a 1 de Janeiro.
DN
por JOÃO PEDRO HENRIQUES, com EVA CABRAL
Hoje
A todos os partidos parlamentares foi recomendado pelo Presidente da República, nas audiências da semana passada, não criarem crises políticas de curto-prazo.
Cavaco Silva desenconselhou iniciativas que ponham em causa o programa de Governo ou o Orçamento do Estado para 2010. O novo Executivo deverá tomar posse até ao final da semana
Nas várias audiências com líderes e direcções partidárias após as eleições, o Presidente da República revelou com clareza ser contra cenários de crise política a curto-prazo.
Segundo o DN apurou, Cavaco Silva desaconselhou os partidos a tomarem qualquer iniciativa que possa ter como consequência a queda do Governo. Referiu-se explicitamente à apresentação do programa de Governo no Parlamento e à discussão do Orçamento do Estado para 2010 (OE-2010).
O Presidente, segundo o DN soube, elogiou expressamente as delegações partidárias que lhe deram sinais claros de não estarem interessadas em cenários de crise política a curto-prazo.
O chumbo do programa de Governo conduziria o sistema político a um quase bloqueio: o Executivo seria obrigado a demitir-se; mas o Presidente estaria impedido de convocar novas eleições legislativas (o Parlamento não pode ser dissolvido até seis meses depois da sua eleição, prazo que termina em Abril de 2010). Teria de se formar um novo Executivo, não se sabe bem por quem; a crise poderia encaminhar-se até um ponto inimaginável: a formação de um governo de iniciativa presidencial.
Os avisos presidenciais tiveram imediato eco no discurso do PSD. Num discurso em Bragança depois das legislativas, Manuela Ferreira Leite tinha sinalizado que o seu partido se inclinava para votar contra o programa de Governo e, por maioria de razão, o OE-2010, dado que o PS tem uma visão da governação "radicalmente diferente" da do PSD. Que, disse ainda, "não deve ser um partido que vá ajudar de forma envergonhada" o PS a governar.
Este discurso foi feito em 7 de Outubro. Dois dias depois, à saída de uma audiência com o Presidente da República, Manuela Ferreira Leite garantia que o seu partido tinha todas as "opções em aberto", tanto em relação ao programa de Governo como em relação ao OE. O PSD, disse, só decidirá o que fazer perante estes documento quando lhes conhecer o conteúdo. "Seremos uma oposição responsável", afirmou. Marcelo Rebelo de Sousa tem-se destacado a defender que o PSD deve, para já, deixar passar o OE e o programa de Governo.
O novo governo minoritário de José Sócrates deverá tomar posse no final desta semana ou no início da próxima
Este resvalar do anúncio da composição do executivo faz igualmente atrasar a entrega e discussão parlamentar do pacote de três instrumentos fundamentais para o país: OE-2010, Grandes Opções do Plano (GOP) e revisão do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC).
Com grande probabilidade, o OE-2010 será entregue perto do final do ano. Ou seja, numa altura em que já se conseguirá ter uma radiografia mais completa da situação das contas públicas portuguesas designadamente em matéria de défice e dívida pública.
Em Janeiro, a Assembleia da República estará a trabalhar em pleno na discussão do OE-2010 , GOP e PEC, prevendo-se que a aprovação final seja feita em meados de Fevereiro. Neste caso, OE só deverá entrar em vigor em Março, apesar de ter efeitos retroactivos a 1 de Janeiro.
DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Novo Governo
Isto vai ser um GOVERNO PROVISORIO de "RASTEJANTES . Uma especie de supositorio para limpar os bolsos do POVO!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Mais um modelo de democracia
Deputados do PSD-M votarão contra o programa do Governo
O social-democrata Guilherme Silva revelou hoje que os quatro deputados do PSD-M na Assembleia da República votarão sempre contra o programa do governo independentemente de ser uma moção de rejeição ou uma moção de confiança.
O deputado e vice-presidente da Mesa da Assembleia da República foi o porta-voz da reunião da Comissão Política Regional do PSD-M que tomou posição sobre o programa do Governo da República e sobre o Orçamento nacional.
«Se houver qualquer iniciativa de qualquer partido no sentido de uma moção de rejeição ao programa do Governo os deputados do PSD-M votarão contra o programa e se houver uma moção de confiança por parte do Governo também votarão contra essa moção de confiança independentemente da posição que o PSD nacional possa vir a entender adoptar», afirmou.
Diário Digital / Lusa
São estes os exemplos vindos daquela Região Autónoma que a D. Manela classificou como exemplar. Os seus deputados, eleitos para a AR, qualquer que seja o programa, qualquer que seja o motivo para uma moção, votarão sempre contra. Sempre contra qualquer que seja o conteúdo das propostas. Ah!!!!! D. Manela. Está ao nível do soba....
O social-democrata Guilherme Silva revelou hoje que os quatro deputados do PSD-M na Assembleia da República votarão sempre contra o programa do governo independentemente de ser uma moção de rejeição ou uma moção de confiança.
O deputado e vice-presidente da Mesa da Assembleia da República foi o porta-voz da reunião da Comissão Política Regional do PSD-M que tomou posição sobre o programa do Governo da República e sobre o Orçamento nacional.
«Se houver qualquer iniciativa de qualquer partido no sentido de uma moção de rejeição ao programa do Governo os deputados do PSD-M votarão contra o programa e se houver uma moção de confiança por parte do Governo também votarão contra essa moção de confiança independentemente da posição que o PSD nacional possa vir a entender adoptar», afirmou.
Diário Digital / Lusa
São estes os exemplos vindos daquela Região Autónoma que a D. Manela classificou como exemplar. Os seus deputados, eleitos para a AR, qualquer que seja o programa, qualquer que seja o motivo para uma moção, votarão sempre contra. Sempre contra qualquer que seja o conteúdo das propostas. Ah!!!!! D. Manela. Está ao nível do soba....
Viriato- Pontos : 16657
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