PSD em frangalhos
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PSD em frangalhos
Demita-se, antes que o PSD a coma viva!
O PSD não perdoa a quem saia derrotado numas eleições
Não é preciso ser-se grande analista ou muito rodado em marketing político para se concluir que você, Manuela, perdeu as eleições por efeito da repulsa ou indiferença que suscita nos eleitores portugueses. Líder da oposição desde Maio de 2008, você não conseguiu capitalizar a onda de descontentamento causada por uma das maiores crises económicas com que os governos portugueses se defrontaram desde que há democracia. Tanto o Paulinho como o Louçã conseguiram essa fácil proeza. Até o PCP pareceu inverter a marcha em que declina há mais de vinte cinco anos.
Você, Manuela, não. Marcou passo, imobilizada na casa dos 20%. Bastava-lhe ter tido 33 ou 34 % dos votos para ganhar as legislativas, se tivesse sabido captar 250.000 de votos do centro. Mas esse seu conservadorismo bafiento, esse falsete de dama ferrugenta, essa voz de lata velha, essa mentalidade de beata demagoga constituíam um lastro insuperável, mesmo em face de um Sócrates abalado e acossado por todos os lados.
Qualquer líder partidário - se excluirmos os pequenos e médios educadores da classe operária, inamovíveis por definição - saberia tirar a devida lição do resultado destas legislativas. Demitir-se-ia, pedindo desculpa aos apoiantes por não ter estado à altura do desafio. Esvaziaria a secretária e abalaria para férias bem longe. Por uma questão de decoro.
Você, Manuela, não. Continua por aí à solta, em prolongamentos serôdios de uma campanha eleitoral que já acabou. Do alto dos seus 29%, desafia Sócrates a alterar o programa com que o PS se apresentou ao eleitorado e ganhou. Num inaudito assomo de lata, acusa Sócrates de não ter tirado as necessárias ilações dos resultados eleitorais! Ao mesmo tempo que garante que fará uma «oposição responsável», ameaça chumbar o Orçamento mesmo antes de o ver. Manda o PS ir pedir apoio parlamentar aos partidos marxistas, como se alguém estivesse interessado no seu conselho. Enfim, um festival de postas de pescada e despautérios, a comprovar o bem que os portugueses andaram em tê-la rejeitado para primeira ministra.
Nenhum partido gosta de perder eleições, Manuela, mas no PSD não se perdoa a quem não vença. Por isso demita-se, antes que no seu partido a comam viva!
Publicada por Nik em NIKADAS
O PSD não perdoa a quem saia derrotado numas eleições
Não é preciso ser-se grande analista ou muito rodado em marketing político para se concluir que você, Manuela, perdeu as eleições por efeito da repulsa ou indiferença que suscita nos eleitores portugueses. Líder da oposição desde Maio de 2008, você não conseguiu capitalizar a onda de descontentamento causada por uma das maiores crises económicas com que os governos portugueses se defrontaram desde que há democracia. Tanto o Paulinho como o Louçã conseguiram essa fácil proeza. Até o PCP pareceu inverter a marcha em que declina há mais de vinte cinco anos.
Você, Manuela, não. Marcou passo, imobilizada na casa dos 20%. Bastava-lhe ter tido 33 ou 34 % dos votos para ganhar as legislativas, se tivesse sabido captar 250.000 de votos do centro. Mas esse seu conservadorismo bafiento, esse falsete de dama ferrugenta, essa voz de lata velha, essa mentalidade de beata demagoga constituíam um lastro insuperável, mesmo em face de um Sócrates abalado e acossado por todos os lados.
Qualquer líder partidário - se excluirmos os pequenos e médios educadores da classe operária, inamovíveis por definição - saberia tirar a devida lição do resultado destas legislativas. Demitir-se-ia, pedindo desculpa aos apoiantes por não ter estado à altura do desafio. Esvaziaria a secretária e abalaria para férias bem longe. Por uma questão de decoro.
Você, Manuela, não. Continua por aí à solta, em prolongamentos serôdios de uma campanha eleitoral que já acabou. Do alto dos seus 29%, desafia Sócrates a alterar o programa com que o PS se apresentou ao eleitorado e ganhou. Num inaudito assomo de lata, acusa Sócrates de não ter tirado as necessárias ilações dos resultados eleitorais! Ao mesmo tempo que garante que fará uma «oposição responsável», ameaça chumbar o Orçamento mesmo antes de o ver. Manda o PS ir pedir apoio parlamentar aos partidos marxistas, como se alguém estivesse interessado no seu conselho. Enfim, um festival de postas de pescada e despautérios, a comprovar o bem que os portugueses andaram em tê-la rejeitado para primeira ministra.
Nenhum partido gosta de perder eleições, Manuela, mas no PSD não se perdoa a quem não vença. Por isso demita-se, antes que no seu partido a comam viva!
Publicada por Nik em NIKADAS
Viriato- Pontos : 16657
Nem com um cavaco de corrida….
Porque não escolher o líder do PSD através da Bwin?
Ferreira Leite perdeu as eleições no dia em que divulgou a lista de deputados e se ficou a saber que tinha saneado os seus adversários e, no seu lugar, colocou amigos fiéis a contas com a justiça. Como já é costume, o PSD corre um sério risco de vir a ter um líder que não tem lugar no parlamento porque Ferreira Leite assim o quis e, em contrapartida, tem deputados que não representam nada nem ninguém. Em vez de um grupo parlamentar o PSD tem uma agência de emprego temporário para os amigos do líder.
O país só teria a ganhar se o líder da oposição viesse a ser candidato a primeiro-ministro e que um candidato a governar o país tenha um mínimo de experiência no estudo dos dossiers. Só que para as personalidades minimamente credíveis do PSD o lugar de líder só é convidativo em vésperas de eleições e, de preferência, se o governo tiver de enfrentar uma grave crise financeira internacional, melhor ainda se o presidente e os seus assessores derem uma ajudinha montando uma conspiração saloia, melhor ainda.
Portanto, o país vai contar com uma líder da oposição que não voltará a ser candidata a nada, que vai contar os dias até que chegue o termo da legislatura e, ainda por cima, é uma personalidade sem um discurso político interessante e inteligente, e, para agravar, uma personalidade sem dimensão. É evidente que as bases do PSD vão desesperar quando as sondagens atingirem limiares inaceitáveis e podendo antecipar a reforma definitiva de Manuela Ferreira Leite. Depois farão o costume escolhem o líder como se fosse um cavaco de corrida, será eleito o "cavalo" melhor colocado nas apostas. Já faltou mais para que o PSD recorra à Bwin para escolher o líder.
Cada vez mais o PSD é um partido sem liderança, sem programa, sem projecto político e sem ninguém credível interessado em dirigi-lo ao nível nacional, a não ser quando surgem circunstâncias favoráveis. Foi neste contexto que Ferreira Leite concorreu mas desta vez teve azar, nem a crise financeira, nem a preciosa ajuda de Cavaco Silva ajudaram e a boa moeda teve quase os mesmos votos que a má moeda. É a consequência de no PSD haver cada vez menos moedas de grande valor, tentando convencer os eleitores a votarem em trocos.
O Jumento
Ferreira Leite perdeu as eleições no dia em que divulgou a lista de deputados e se ficou a saber que tinha saneado os seus adversários e, no seu lugar, colocou amigos fiéis a contas com a justiça. Como já é costume, o PSD corre um sério risco de vir a ter um líder que não tem lugar no parlamento porque Ferreira Leite assim o quis e, em contrapartida, tem deputados que não representam nada nem ninguém. Em vez de um grupo parlamentar o PSD tem uma agência de emprego temporário para os amigos do líder.
O país só teria a ganhar se o líder da oposição viesse a ser candidato a primeiro-ministro e que um candidato a governar o país tenha um mínimo de experiência no estudo dos dossiers. Só que para as personalidades minimamente credíveis do PSD o lugar de líder só é convidativo em vésperas de eleições e, de preferência, se o governo tiver de enfrentar uma grave crise financeira internacional, melhor ainda se o presidente e os seus assessores derem uma ajudinha montando uma conspiração saloia, melhor ainda.
Portanto, o país vai contar com uma líder da oposição que não voltará a ser candidata a nada, que vai contar os dias até que chegue o termo da legislatura e, ainda por cima, é uma personalidade sem um discurso político interessante e inteligente, e, para agravar, uma personalidade sem dimensão. É evidente que as bases do PSD vão desesperar quando as sondagens atingirem limiares inaceitáveis e podendo antecipar a reforma definitiva de Manuela Ferreira Leite. Depois farão o costume escolhem o líder como se fosse um cavaco de corrida, será eleito o "cavalo" melhor colocado nas apostas. Já faltou mais para que o PSD recorra à Bwin para escolher o líder.
Cada vez mais o PSD é um partido sem liderança, sem programa, sem projecto político e sem ninguém credível interessado em dirigi-lo ao nível nacional, a não ser quando surgem circunstâncias favoráveis. Foi neste contexto que Ferreira Leite concorreu mas desta vez teve azar, nem a crise financeira, nem a preciosa ajuda de Cavaco Silva ajudaram e a boa moeda teve quase os mesmos votos que a má moeda. É a consequência de no PSD haver cada vez menos moedas de grande valor, tentando convencer os eleitores a votarem em trocos.
O Jumento
Viriato- Pontos : 16657
PSD em frangalhos
Ir ao fundo
É lastimável que depois da ‘débacle’ eleitoral do PSD, quer nas legislativas quer também nas autárquicas, os seus dirigentes se permitam vir a público clamar vitória porque no âmbito das autarquias o partido tem mais duzentos mandatos que o PS.
Houvesse um pouco mais de sensibilidade política na direcção do partido e de certeza que se evitaria este tipo de figuras tristes que o público escarnece e a militância já desdenha.
Há um conjunto de pessoas que em torno da liderança do PSD se acham ungidas por uma qualquer transcendência que as faz julgarem-se superiores intelectuais e, nessa medida, só elas sabem que caminho seguir, que táctica adoptar, que estratégia desenvolver.
Viu-se no que deu. A credibilidade, uma suposta vantagem competitiva, logo foi estilhaçada no momento de construção das listas com a integração de militantes que deveriam cumprir o resguardo ético adequado a quem está a braços com situações de justiça.
A asfixia democrática, o mote obsessivo do discurso de campanha, eis que se afundou nas águas do Atlântico que banham a Madeira com as inusitadas palavras sobre a actuação do presidente do Governo Regional.
O TGV andou por aí tempo de mais a circular sem que ninguém tivesse percebido a consistência e o alcance da sua insistente rejeição.
Desemprego, nova pobreza, nada disto surgiu no guião eleitoral do PSD, como se estes não fossem os temas essenciais, não pelos seus potenciais dividendos eleitorais, mas porque o são em absoluto e em qualquer circunstância.
A liderança do PSD teve dois pássaros na mão e deixou-os voar. Teve a arte e o engenho de desperdiçar todas as condições de vitória e permitir que Sócrates tivesse conseguido reverter uma situação que de início se lhe afigurava manifestamente negativa.
É tempo de reflectir. É certo que é. Mas é tempo de fazer essa reflexão em termos diametralmente opostos de todas as reflexões que têm sido feitas ultimamente. Não é suportável continuar a queimar líderes num fósforo de tempo. A questão não deve partir da liderança. Esse não é o ponto de partida. É o ponto de chegada de um caminho que tem que ser feito em torno daquilo que o partido pretende ser enquanto força política num quadro de referência novo e que comporta o reforço das forças marginais (BE e CDS) e acima de tudo um pêndulo central (PS) que adequa os seus movimentos à esquerda e à direita consoante as oportunidades.
O PSD pode ter uma liderança, pode ter vinte lideranças. Mas essas lideranças têm que definir o seu espaço político. O seu espaço de acção ideológica e programática. É mesmo isso, o PSD precisa de se transformar, do ponto de vista programático e em consequência reconsiderar a sua denominação. A história é um elemento de referência, é certo. E por isso tem que estar presente. Mas, é um lugar comum, eu sei, não há passado sem futuro. E acima de tudo há que ter consciência de que é muito importante que o futuro comece hoje.
Rita Marques Guedes, Jurista
É lastimável que depois da ‘débacle’ eleitoral do PSD, quer nas legislativas quer também nas autárquicas, os seus dirigentes se permitam vir a público clamar vitória porque no âmbito das autarquias o partido tem mais duzentos mandatos que o PS.
Houvesse um pouco mais de sensibilidade política na direcção do partido e de certeza que se evitaria este tipo de figuras tristes que o público escarnece e a militância já desdenha.
Há um conjunto de pessoas que em torno da liderança do PSD se acham ungidas por uma qualquer transcendência que as faz julgarem-se superiores intelectuais e, nessa medida, só elas sabem que caminho seguir, que táctica adoptar, que estratégia desenvolver.
Viu-se no que deu. A credibilidade, uma suposta vantagem competitiva, logo foi estilhaçada no momento de construção das listas com a integração de militantes que deveriam cumprir o resguardo ético adequado a quem está a braços com situações de justiça.
A asfixia democrática, o mote obsessivo do discurso de campanha, eis que se afundou nas águas do Atlântico que banham a Madeira com as inusitadas palavras sobre a actuação do presidente do Governo Regional.
O TGV andou por aí tempo de mais a circular sem que ninguém tivesse percebido a consistência e o alcance da sua insistente rejeição.
Desemprego, nova pobreza, nada disto surgiu no guião eleitoral do PSD, como se estes não fossem os temas essenciais, não pelos seus potenciais dividendos eleitorais, mas porque o são em absoluto e em qualquer circunstância.
A liderança do PSD teve dois pássaros na mão e deixou-os voar. Teve a arte e o engenho de desperdiçar todas as condições de vitória e permitir que Sócrates tivesse conseguido reverter uma situação que de início se lhe afigurava manifestamente negativa.
É tempo de reflectir. É certo que é. Mas é tempo de fazer essa reflexão em termos diametralmente opostos de todas as reflexões que têm sido feitas ultimamente. Não é suportável continuar a queimar líderes num fósforo de tempo. A questão não deve partir da liderança. Esse não é o ponto de partida. É o ponto de chegada de um caminho que tem que ser feito em torno daquilo que o partido pretende ser enquanto força política num quadro de referência novo e que comporta o reforço das forças marginais (BE e CDS) e acima de tudo um pêndulo central (PS) que adequa os seus movimentos à esquerda e à direita consoante as oportunidades.
O PSD pode ter uma liderança, pode ter vinte lideranças. Mas essas lideranças têm que definir o seu espaço político. O seu espaço de acção ideológica e programática. É mesmo isso, o PSD precisa de se transformar, do ponto de vista programático e em consequência reconsiderar a sua denominação. A história é um elemento de referência, é certo. E por isso tem que estar presente. Mas, é um lugar comum, eu sei, não há passado sem futuro. E acima de tudo há que ter consciência de que é muito importante que o futuro comece hoje.
Rita Marques Guedes, Jurista
Viriato- Pontos : 16657
PSD em frangalhos
Rui Machete defende mudanças na liderança do PSD o mais depressa possível
Hoje às 12:42
O presidente do Congresso do PSD defendeu, esta quinta-feira, mudanças na liderança social-democrata no mais curto espaço de tempo. À TSF, Rui Machete disse que o ideal seria o partido fazer o processo de renovação na altura do debate do Orçamento de Estado.
http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1391591
- Rui Machete explica o timing para fazer a renovação no PSD
- Rui Machete defende que o processo de renovação deve ser feito na altura do debate do OE
Apesar de actual direcção do partido liderado por Manuel Ferreira Leite já ter feito saber que tem a intenção de levar o actual mandato até ao fim, continuam a ouvir-se opiniões divergentes.
Em declarações à TSF, o presidente do Congresso do PSD, Rui Machete, defendeu mudanças na liderança do partido no mais curto espaço de tempo.
«É preciso dizer que vamos analisar a situação, dar tempo ao tempo para que as pessoas reflictam um pouco, algo que durará um ou dois meses e, a partir dessa data, é necessário dizer que vamos fazer um processo de renovação na direcção política do partido», considerou.
Rui Machete disse ainda que seria ideal que o PSD fizesse essa renovação na altura do debate do Orçamento de Estado.
TSF
Hoje às 12:42
O presidente do Congresso do PSD defendeu, esta quinta-feira, mudanças na liderança social-democrata no mais curto espaço de tempo. À TSF, Rui Machete disse que o ideal seria o partido fazer o processo de renovação na altura do debate do Orçamento de Estado.
http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1391591
- Rui Machete explica o timing para fazer a renovação no PSD
- Rui Machete defende que o processo de renovação deve ser feito na altura do debate do OE
Apesar de actual direcção do partido liderado por Manuel Ferreira Leite já ter feito saber que tem a intenção de levar o actual mandato até ao fim, continuam a ouvir-se opiniões divergentes.
Em declarações à TSF, o presidente do Congresso do PSD, Rui Machete, defendeu mudanças na liderança do partido no mais curto espaço de tempo.
«É preciso dizer que vamos analisar a situação, dar tempo ao tempo para que as pessoas reflictam um pouco, algo que durará um ou dois meses e, a partir dessa data, é necessário dizer que vamos fazer um processo de renovação na direcção política do partido», considerou.
Rui Machete disse ainda que seria ideal que o PSD fizesse essa renovação na altura do debate do Orçamento de Estado.
TSF
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Apoiantes de Ferreira Leite já defendem nova direcção
Apoiantes de Ferreira Leite já defendem nova direcção
por PAULA SÁ
Hoje
Rui Machete e António Capucho entendem que será útil ao partido a escolha de uma nova direcção a curto prazo. E deverão defender esta posição no Conselho Nacional social-democrata marcado para o próxima quinta-feira, dia 22
Rui Machete e António Capucho, duas importantes figuras sociais-democratas que estiveram ao lado de Manuela Ferreira Leite na equipa que constituiu em 2007 para os órgãos do partido, mostram--se agora adeptos de uma renovação a curto prazo. Uma posição que deverão defender no próximo Conselho Nacional do partido, marcado para dia 22, e que contraria a decisão da direcção laranja de se manter em funções até final do mandato, que só termina em Maio do próximo ano.
António Capucho, que foi o primeiro nome da lista de Ferreira Leite ao Conselho Nacional eleito no Congresso de Guimarães, disse ontem aos microfones da Rádio Renascença que "se a líder anunciar que não se recandidata a um novo mandato", então admite "que será útil antecipar a realização do congresso".
O presidente da Câmara de Cascais e conselheiro de Estado, rejeitou, no entanto, qualquer possibilidade de ele próprio avançar para uma candidatura à liderança. Capucho mostrou-se ainda contra a possibilidade do PSD avançar com uma moção de rejeição ao programa do Governo. O que Marcelo Rebelo de Sousa considera um disparate capaz de "vitimizar" o Executivo de Sócrates e, por essa via, reforçar o peso eleitoral dos socialistas.
Já Rui Machete, o "histórico" do PSD escolhido pela líder social-democrata para presidir à Mesa do Congresso, num artigo publicado ontem no DN, foi ainda mais peremptório ao considerar que "é praticamente impossível manter a equipa dirigente". Na sua opinião, a equipa de Ferreira Leite, com fundamento ou sem ele, "é considerada como responsável ou o rosto visível dos maus resultados globais obtidos" .
Ontem, na TSF, Machete repetiu a explicação e pediu uma reflexão profunda no PSD, mas "num curto espaço e com data previamente anunciada" se deve "designar uma nova equipa dirigente". O presidente da Mesa do Congresso social-democrata vê nesta transição rápida um modo de evitar "precipitações perigosas" internas que levem a um ajuste de contas com quem comandou o partido.
O DN sabe que o líder da distrital do Porto do PSD, Marco António Costa, também entende que a direcção deveria apresentar no Conselho Nacional da próxima quinta-feira uma proposta de marcação de eleições directas.
Entretanto, hoje mesmo, outro militante do partido prepara-se para dar uma conferência de imprensa sobre o futuro do PSD e a sua liderança. Trata-se de Castanheira Barros, advogado mais conhecido pela defesa dos que rejeitam o processo de co-incineração, que chegou a anunciar, há três anos, uma candidatura à presidência do partido. Essa candidatura acabou por ficar pelo caminho
DN
por PAULA SÁ
Hoje
Rui Machete e António Capucho entendem que será útil ao partido a escolha de uma nova direcção a curto prazo. E deverão defender esta posição no Conselho Nacional social-democrata marcado para o próxima quinta-feira, dia 22
Rui Machete e António Capucho, duas importantes figuras sociais-democratas que estiveram ao lado de Manuela Ferreira Leite na equipa que constituiu em 2007 para os órgãos do partido, mostram--se agora adeptos de uma renovação a curto prazo. Uma posição que deverão defender no próximo Conselho Nacional do partido, marcado para dia 22, e que contraria a decisão da direcção laranja de se manter em funções até final do mandato, que só termina em Maio do próximo ano.
António Capucho, que foi o primeiro nome da lista de Ferreira Leite ao Conselho Nacional eleito no Congresso de Guimarães, disse ontem aos microfones da Rádio Renascença que "se a líder anunciar que não se recandidata a um novo mandato", então admite "que será útil antecipar a realização do congresso".
O presidente da Câmara de Cascais e conselheiro de Estado, rejeitou, no entanto, qualquer possibilidade de ele próprio avançar para uma candidatura à liderança. Capucho mostrou-se ainda contra a possibilidade do PSD avançar com uma moção de rejeição ao programa do Governo. O que Marcelo Rebelo de Sousa considera um disparate capaz de "vitimizar" o Executivo de Sócrates e, por essa via, reforçar o peso eleitoral dos socialistas.
Já Rui Machete, o "histórico" do PSD escolhido pela líder social-democrata para presidir à Mesa do Congresso, num artigo publicado ontem no DN, foi ainda mais peremptório ao considerar que "é praticamente impossível manter a equipa dirigente". Na sua opinião, a equipa de Ferreira Leite, com fundamento ou sem ele, "é considerada como responsável ou o rosto visível dos maus resultados globais obtidos" .
Ontem, na TSF, Machete repetiu a explicação e pediu uma reflexão profunda no PSD, mas "num curto espaço e com data previamente anunciada" se deve "designar uma nova equipa dirigente". O presidente da Mesa do Congresso social-democrata vê nesta transição rápida um modo de evitar "precipitações perigosas" internas que levem a um ajuste de contas com quem comandou o partido.
O DN sabe que o líder da distrital do Porto do PSD, Marco António Costa, também entende que a direcção deveria apresentar no Conselho Nacional da próxima quinta-feira uma proposta de marcação de eleições directas.
Entretanto, hoje mesmo, outro militante do partido prepara-se para dar uma conferência de imprensa sobre o futuro do PSD e a sua liderança. Trata-se de Castanheira Barros, advogado mais conhecido pela defesa dos que rejeitam o processo de co-incineração, que chegou a anunciar, há três anos, uma candidatura à presidência do partido. Essa candidatura acabou por ficar pelo caminho
DN
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Marcelo fora da corrida porque não quer ir "ao ringue"
Marcelo fora da corrida porque não quer ir "ao ringue"
por PAULA SÁHoje
(COM
VÍDEO) O antigo líder do PSD admitiu ontem na SIC que a sua proposta de
cimeira, com vista à unidade do partido, não teve 'feedback'. E ainda
criticou a RTP pelas mexidas nas suas 'Escolhas' de domingo.Marcelo
Rebelo de Sousa colocou-se ontem praticamente fora da corrida à
liderança do PSD. O antigo líder social-democrata admitiu que o partido
não está interessado no "projecto de unidade" que entendia ser
necessário ao futuro. E confessou desalento por não ter feedback da sua
proposta para a realização de uma cimeira entre antigos presidentes e
sensibilidades sociais-democratas em torno de uma "doutrina", de um
"projecto" e de uma lista.O tabu sobre a sua eventual
candidatura à presidência social--democrata foi desfeito à chegada aos
estúdios da SIC, onde participou no programa humorístico Gato Fedorento
Esmiúça Sufrágios. Em declarações ao jornalista José Manuel Mestre,
Marcelo Rebelo de Sousa esclareceu que não vai participar no Conselho
Nacional pós eleições (ver texto em baixo). "Só admitiria ir lá se
entendesse que era para ter acolhimento o projecto de unidade". E
não teve, segundo o próprio analista político, por parte de várias
sensilidades, personalidades e estruturas do partido. Francisco Pinto
Balsemão, fundador do PSD, foi uma das últimas personalidades a
contrariar a ideia da cimeira proposta por Marcelo (ver texto ao lado).
Marcelo sente que os militantes querem "várias candidaturas e
entendem que o confronto é bom". Ele pensa o contrário. Já na troca de
palavras com Ricardo Araújo Pereira disse que existe no PSD sede de
combate no ringue. "Ao ringue eu não vou!" O PSD é hoje,
afirmou, um partido no qual coexistem "muitas visões" e "divergências
pessoais". Daí o "esforço de convergência" necessária para que o País
não veja no partido "um saco de gatos". A pergunta fatídica
impunha-se sobre o dilema entre uma candidatura a líder do PSD e outra
a Belém. Neste ponto, Marcelo baralhou novamente os dados: " Isso é um
dilema. Eu tenho um trilema: uma coisa ou outra ou não escolher nem uma
nem outra". O comentador político aproveitou a ironia de
Ricardo Araújo Pereira sobre o facto de manter o seu programa "As
escolhas de Marcelo" na RTP sem que o Governo, muitas vezes criticado,
"tenha feito nada" para lhe pôr fim. E lançou uma forte crítica ao
canal público. "Às vezes o que parece não é. Já viu que estive 2 meses
de férias? E que o programa já vai em 15 minutos? [antes do Verão tinha
meia hora]"." Já vejo" sublinhou Marcelo, "José Sócrates a falar para
Santos Silva: 'Bem feito! Já nem se nota que ele tem programa'". Sócrates
foi, aliás, ainda criticado por ainda não ter formado governo quase um
mês após as legislativas. "É uma semana chata porque o
primeiro-ministro não ata nem desata"
por PAULA SÁHoje
(COM
VÍDEO) O antigo líder do PSD admitiu ontem na SIC que a sua proposta de
cimeira, com vista à unidade do partido, não teve 'feedback'. E ainda
criticou a RTP pelas mexidas nas suas 'Escolhas' de domingo.Marcelo
Rebelo de Sousa colocou-se ontem praticamente fora da corrida à
liderança do PSD. O antigo líder social-democrata admitiu que o partido
não está interessado no "projecto de unidade" que entendia ser
necessário ao futuro. E confessou desalento por não ter feedback da sua
proposta para a realização de uma cimeira entre antigos presidentes e
sensibilidades sociais-democratas em torno de uma "doutrina", de um
"projecto" e de uma lista.O tabu sobre a sua eventual
candidatura à presidência social--democrata foi desfeito à chegada aos
estúdios da SIC, onde participou no programa humorístico Gato Fedorento
Esmiúça Sufrágios. Em declarações ao jornalista José Manuel Mestre,
Marcelo Rebelo de Sousa esclareceu que não vai participar no Conselho
Nacional pós eleições (ver texto em baixo). "Só admitiria ir lá se
entendesse que era para ter acolhimento o projecto de unidade". E
não teve, segundo o próprio analista político, por parte de várias
sensilidades, personalidades e estruturas do partido. Francisco Pinto
Balsemão, fundador do PSD, foi uma das últimas personalidades a
contrariar a ideia da cimeira proposta por Marcelo (ver texto ao lado).
Marcelo sente que os militantes querem "várias candidaturas e
entendem que o confronto é bom". Ele pensa o contrário. Já na troca de
palavras com Ricardo Araújo Pereira disse que existe no PSD sede de
combate no ringue. "Ao ringue eu não vou!" O PSD é hoje,
afirmou, um partido no qual coexistem "muitas visões" e "divergências
pessoais". Daí o "esforço de convergência" necessária para que o País
não veja no partido "um saco de gatos". A pergunta fatídica
impunha-se sobre o dilema entre uma candidatura a líder do PSD e outra
a Belém. Neste ponto, Marcelo baralhou novamente os dados: " Isso é um
dilema. Eu tenho um trilema: uma coisa ou outra ou não escolher nem uma
nem outra". O comentador político aproveitou a ironia de
Ricardo Araújo Pereira sobre o facto de manter o seu programa "As
escolhas de Marcelo" na RTP sem que o Governo, muitas vezes criticado,
"tenha feito nada" para lhe pôr fim. E lançou uma forte crítica ao
canal público. "Às vezes o que parece não é. Já viu que estive 2 meses
de férias? E que o programa já vai em 15 minutos? [antes do Verão tinha
meia hora]"." Já vejo" sublinhou Marcelo, "José Sócrates a falar para
Santos Silva: 'Bem feito! Já nem se nota que ele tem programa'". Sócrates
foi, aliás, ainda criticado por ainda não ter formado governo quase um
mês após as legislativas. "É uma semana chata porque o
primeiro-ministro não ata nem desata"
Vitor mango- Pontos : 118268
Re: PSD em frangalhos
Kadê o vídeo, seu Mango?
Num se debe inganar o piçoal!
http://sic.sapo.pt/online/video/programas/gato-fedorento-eleicoes/2009/10/entrevista-a-marcelo-rebelo-de-sousa.htm
Num se debe inganar o piçoal!
http://sic.sapo.pt/online/video/programas/gato-fedorento-eleicoes/2009/10/entrevista-a-marcelo-rebelo-de-sousa.htm
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Marcelo: "O problema são os barões e não as bases"
Marcelo: "O problema são os barões e não as bases"
por PAULA SÁ
Hoje
Marcelo Rebelo de Sousa colocou-se ontem, uma vez mais, fora da corrida à liderança do partido. Disse que a elite não quis a unidade e garantiu que num referendo aos militantes sairia vencedor um projecto de unidade
Marcelo Rebelo de Sousa voltou ontem a colocar-se fora da corrida à liderança do PSD. Nas suas "Escolhas", na RTP1, o antigo presidente do PSD atribuiu aos notáveis do seu partido a responsabilidade por não se ter caminhado para uma solução de "unidade" como tinha proposto. "O problema são os barões e não as bases", garantiu.
Marcelo mostrou-se convicto de seria "esmagador" o "sim" a uma solução de unidade para o partido caso fosse feito um referendo aos militantes. Uma resposta aos que dentro do PSD consideraram a sua proposta de encontro entre ex-líderes do partido como uma "cimeira de elite".
E desvendou mesmo que o presidente da mesa do congresso do PSD, Rui Machete, fez várias diligências , antes do Conselho Nacional de quinta-feira, junto de antigos líderes e responsáveis do partido e "ficou patente que não havia acolhimento da ideia".
Arrumada a questão do seu eventual avanço para uma candidatura à liderança, Marcelo comentou as decisões do Conselho Nacional, no qual a líder social-democrata anunciou a marcação das eleições internas após a discussão do Orçamento de Estado para 2010. Marcelo Rebelo de Sousa admitiu que José Sócrates é que acabará por condicionar o calendário do PSD, pois é ele que decide o timing da entrada do OE na Assembleia da República.
Mas, segundo o analista político, faz sentido a decisão de Manuela Ferreira Leite de se manter ao leme do PSD. "Toda a gente concordou, até o Pedro Passos Coelho, que o partido não pode estar a actuar no programa de Governo e no OE e ao mesmo tempo haver uma guerra interna no PSD, em que existissem posições divergentes da do partido no Parlamento".
O professor também considerou correcto o facto de Ferreira Leite ter omitido se tencionava recandidatar-se ao cargo, porque assim, disse, não parte diminuída para os debates na AR. "E o partido aceitou que ela está em plenitude de funções".
Marcelo Rebelo de Sousa defende que, sendo a líder deputada, Ferreira Leite deve ser chamada a intervir nos debates em que a sua condição de ex-ministra das Finanças for uma mais valia. Nos restantes casos, de debates que "não sejam nucleares", o professor entende que o protagonista deve ser o líder parlamentar, José Pedro Aguiar-Branco.
DN
por PAULA SÁ
Hoje
Marcelo Rebelo de Sousa colocou-se ontem, uma vez mais, fora da corrida à liderança do partido. Disse que a elite não quis a unidade e garantiu que num referendo aos militantes sairia vencedor um projecto de unidade
Marcelo Rebelo de Sousa voltou ontem a colocar-se fora da corrida à liderança do PSD. Nas suas "Escolhas", na RTP1, o antigo presidente do PSD atribuiu aos notáveis do seu partido a responsabilidade por não se ter caminhado para uma solução de "unidade" como tinha proposto. "O problema são os barões e não as bases", garantiu.
Marcelo mostrou-se convicto de seria "esmagador" o "sim" a uma solução de unidade para o partido caso fosse feito um referendo aos militantes. Uma resposta aos que dentro do PSD consideraram a sua proposta de encontro entre ex-líderes do partido como uma "cimeira de elite".
E desvendou mesmo que o presidente da mesa do congresso do PSD, Rui Machete, fez várias diligências , antes do Conselho Nacional de quinta-feira, junto de antigos líderes e responsáveis do partido e "ficou patente que não havia acolhimento da ideia".
Arrumada a questão do seu eventual avanço para uma candidatura à liderança, Marcelo comentou as decisões do Conselho Nacional, no qual a líder social-democrata anunciou a marcação das eleições internas após a discussão do Orçamento de Estado para 2010. Marcelo Rebelo de Sousa admitiu que José Sócrates é que acabará por condicionar o calendário do PSD, pois é ele que decide o timing da entrada do OE na Assembleia da República.
Mas, segundo o analista político, faz sentido a decisão de Manuela Ferreira Leite de se manter ao leme do PSD. "Toda a gente concordou, até o Pedro Passos Coelho, que o partido não pode estar a actuar no programa de Governo e no OE e ao mesmo tempo haver uma guerra interna no PSD, em que existissem posições divergentes da do partido no Parlamento".
O professor também considerou correcto o facto de Ferreira Leite ter omitido se tencionava recandidatar-se ao cargo, porque assim, disse, não parte diminuída para os debates na AR. "E o partido aceitou que ela está em plenitude de funções".
Marcelo Rebelo de Sousa defende que, sendo a líder deputada, Ferreira Leite deve ser chamada a intervir nos debates em que a sua condição de ex-ministra das Finanças for uma mais valia. Nos restantes casos, de debates que "não sejam nucleares", o professor entende que o protagonista deve ser o líder parlamentar, José Pedro Aguiar-Branco.
DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: PSD em frangalhos
A única reforma que
João Pinto e Castro in Jugular
O país não tem salvação. A bancarrota espera-nos ao virar da esquina. Estamos condenados ao empobrecimento gradual. O povo não quer trabalhar, só suspira por férias eternas nas Caraíbas. Os portugueses temem a liberdade, aspiram por autoridade e protecção estatal. O Estado faliu. O regime está podre.
É assombroso que um partido capaz de corajosamente assumir e dizer toda a verdade, por mais incómoda e assustadora que ela se afigure, recue perante a única indiscutível e quotidianamente confirmada: a única maneira de reformar o PSD é acabar de uma vez por todas com o PSD, essa mórbida patologia que o país arrasta consigo de há três décadas a esta parte.
Vá lá, um pouco de coragem, e verão que não custa nada. Daqui a uns anitos até vão rir-se desta fase difícil das vossas vidas.
João Pinto e Castro in Jugular
O país não tem salvação. A bancarrota espera-nos ao virar da esquina. Estamos condenados ao empobrecimento gradual. O povo não quer trabalhar, só suspira por férias eternas nas Caraíbas. Os portugueses temem a liberdade, aspiram por autoridade e protecção estatal. O Estado faliu. O regime está podre.
É assombroso que um partido capaz de corajosamente assumir e dizer toda a verdade, por mais incómoda e assustadora que ela se afigure, recue perante a única indiscutível e quotidianamente confirmada: a única maneira de reformar o PSD é acabar de uma vez por todas com o PSD, essa mórbida patologia que o país arrasta consigo de há três décadas a esta parte.
Vá lá, um pouco de coragem, e verão que não custa nada. Daqui a uns anitos até vão rir-se desta fase difícil das vossas vidas.
Viriato- Pontos : 16657
Re: PSD em frangalhos
Ó PSD, finge que vais apagar e desaparece
João Pinto e Castro deixou a sugestão óbvia: acabar de uma vez por todas com o PSD. Pelo menos, haveria alguma nobreza nessa higiene. Mas tal não vai acontecer, claro, porque aquela rapaziada é alérgica à autocrítica, por um lado, e dada à mania das grandezas, pelo outro. Isso gera as aberrações que temos visto, e que continuam a piorar no diagnóstico e no prognóstico. Neste momento, já nem o reservista Marcelo é capaz de salvar um partido muito mal frequentado e onde terceiras e quartas figuras se vão aproximando, em frenesim de cobiça, do trono vazio.
Olhe-se para esta juliana: Cavaco, Dias Loureiro, Oliveira Costa, Jardim, Barroso, Santana, Ferreira Leite, Deus Pinheiro, Menezes, Paulo Rangel, Aguiar-Branco, Sarmento, Catroga, Arlindo Cunha, Amílcar Theias, Cadilhe, Negrão, Arnaut, Paulo Mota Pinto, Macário Correia, Mendes Bota, Gomes da Silva, Pacheco Pereira, Valentim Loureiro, Isaltino Morais. Faltam aqui muitos outros nomes, claro, mas chegam estes para fazer a pergunta: que lhes deve Portugal? É que estes passarões da política, da finança, dos negócios e da comunicação social representam os últimos 25 anos do PSD. E o cheiro que tresanda dos seus percursos profissionais e/ou intervenções políticas é nauseabundo.
Depois temos os jovens e os outros. Os jovens como Pedro Duarte, que se reclamou vítima de invasão da sua conta de Twitter só para não ter de assumir que tinha um talento especial para detectar mulheres com falta de homem. Ou os jovens como José Eduardo Martins, que em plena Assembleia manda outro deputado para o Carvalho e lhe oferece porrada, nunca lhe tendo pedido desculpa e passando a exibir vaidoso o novo estatuto de rufia. Eles são um exemplo acabado da cultura de taberna e bordel que faz o encanto dos bastidores do PSD. E temos também os outros, o tecido sociológico de apoio, aqueles que corporizaram no Jamais uma confrangedora reunião de ódio e indigência politica e intelectual. Todos eles alinharam sem um pingo de vergonha nas campanhas de difamação contra Sócrates e Governo, ao mesmo tempo que proclamavam possuir a Verdade. Agora, andam a bicar-se espasmodicamente até que chegue a ração, galinhas tontas que sempre o foram.
Já só falta fechar a porta e mandar fora a chave. Portugal não precisa de vocês, precisa é do espaço que ocupam e dos recursos que abarbatam.
In Aspirina B
João Pinto e Castro deixou a sugestão óbvia: acabar de uma vez por todas com o PSD. Pelo menos, haveria alguma nobreza nessa higiene. Mas tal não vai acontecer, claro, porque aquela rapaziada é alérgica à autocrítica, por um lado, e dada à mania das grandezas, pelo outro. Isso gera as aberrações que temos visto, e que continuam a piorar no diagnóstico e no prognóstico. Neste momento, já nem o reservista Marcelo é capaz de salvar um partido muito mal frequentado e onde terceiras e quartas figuras se vão aproximando, em frenesim de cobiça, do trono vazio.
Olhe-se para esta juliana: Cavaco, Dias Loureiro, Oliveira Costa, Jardim, Barroso, Santana, Ferreira Leite, Deus Pinheiro, Menezes, Paulo Rangel, Aguiar-Branco, Sarmento, Catroga, Arlindo Cunha, Amílcar Theias, Cadilhe, Negrão, Arnaut, Paulo Mota Pinto, Macário Correia, Mendes Bota, Gomes da Silva, Pacheco Pereira, Valentim Loureiro, Isaltino Morais. Faltam aqui muitos outros nomes, claro, mas chegam estes para fazer a pergunta: que lhes deve Portugal? É que estes passarões da política, da finança, dos negócios e da comunicação social representam os últimos 25 anos do PSD. E o cheiro que tresanda dos seus percursos profissionais e/ou intervenções políticas é nauseabundo.
Depois temos os jovens e os outros. Os jovens como Pedro Duarte, que se reclamou vítima de invasão da sua conta de Twitter só para não ter de assumir que tinha um talento especial para detectar mulheres com falta de homem. Ou os jovens como José Eduardo Martins, que em plena Assembleia manda outro deputado para o Carvalho e lhe oferece porrada, nunca lhe tendo pedido desculpa e passando a exibir vaidoso o novo estatuto de rufia. Eles são um exemplo acabado da cultura de taberna e bordel que faz o encanto dos bastidores do PSD. E temos também os outros, o tecido sociológico de apoio, aqueles que corporizaram no Jamais uma confrangedora reunião de ódio e indigência politica e intelectual. Todos eles alinharam sem um pingo de vergonha nas campanhas de difamação contra Sócrates e Governo, ao mesmo tempo que proclamavam possuir a Verdade. Agora, andam a bicar-se espasmodicamente até que chegue a ração, galinhas tontas que sempre o foram.
Já só falta fechar a porta e mandar fora a chave. Portugal não precisa de vocês, precisa é do espaço que ocupam e dos recursos que abarbatam.
In Aspirina B
Viriato- Pontos : 16657
Re: PSD em frangalhos
Já só falta fechar a porta e mandar fora a chave. Portugal não precisa de vocês, precisa é do espaço que ocupam e dos recursos que abarbatam.
O PSD é um saco cheio de baroes empamtorrados com o bago que roubaram do ALIBABA ...e ate o Cavaco E Silva cavou de la quando lhe cheirou a 40 em fila para
Olha olha pensou ele
Isto esta a saque e no saco
Foge cavaco
Vitor mango- Pontos : 118268
Re: PSD em frangalhos
Eu conhecia a história do "Eterno Namorado"!
Agora fico a saber, que também existe um "Eterno Candidato"!
Agora fico a saber, que também existe um "Eterno Candidato"!
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: PSD em frangalhos
Viriato escreveu:A única reforma que
João Pinto e Castro in Jugular
O país não tem salvação. A bancarrota espera-nos ao virar da esquina. Estamos condenados ao empobrecimento gradual. O povo não quer trabalhar, só suspira por férias eternas nas Caraíbas. Os portugueses temem a liberdade, aspiram por autoridade e protecção estatal. O Estado faliu. O regime está podre.
É assombroso que um partido capaz de corajosamente assumir e dizer toda a verdade, por mais incómoda e assustadora que ela se afigure, recue perante a única indiscutível e quotidianamente confirmada: a única maneira de reformar o PSD é acabar de uma vez por todas com o PSD, essa mórbida patologia que o país arrasta consigo de há três décadas a esta parte.
Vá lá, um pouco de coragem, e verão que não custa nada. Daqui a uns anitos até vão rir-se desta fase difícil das vossas vidas.
Curiosamente a única coisa que existe em todos os países é mão de obra!!!
Só que alguns recebem para porem os outros a trabalhar do jeito que eles querem!!! Seria tudo muito simples se tudo fosse feito de simplicidade matemática e não politiquices!!!
TheNightTrain- Pontos : 1089
Re: PSD em frangalhos
Vitor mango escreveu:Já só falta fechar a porta e mandar fora a chave. Portugal não precisa de vocês, precisa é do espaço que ocupam e dos recursos que abarbatam.
O PSD é um saco cheio de baroes empamtorrados com o bago que roubaram do ALIBABA ...e ate o Cavaco E Silva cavou de la quando lhe cheirou a 40 em fila para
Olha olha pensou ele
Isto esta a saque e no saco
Foge cavaco
Crony capitalism!!!
TheNightTrain- Pontos : 1089
Jogos de espelhos e espuma
Jogos de espelhos e espuma
O post madrugador do Carlos Santos suscita-me uma reflexão, provavelmente ainda com ramela.
O PSD é hoje reconhecidamente um espaço "geopolitico" (pura piada) de balcanização ainda sem armas, valha-nos isso; se não tinhamos abertura de telejornal.
Algo que o PS, por ora, evitou.
O PSD é, de facto, um case study. Talvez mesmo uma antecipação (como as bolsas) do que amanhã poderá ocorrer a vários se a fragmentação tomar a liderança da vida.
Por isso, a luta não é, apenas, de fulanização. Isso é a espuma - não dos dias, mas dos jogos de espelhos.
Na realidade, as cartas de várias caras (a questão milionária é saber quem é o Joker, será?) encobrem, de facto, lutas de ideias - não no sentido intelectualóide do termo, mas, na realidade, de projectos com visões, interesses e constituencies distintas.
O PSD, como Balcãs da política partidária portuguesa de hoje, é como uma barriga de aluguer que está pranha de vários gémeos.
A bem de ver, sempre esteve, pela confluência de correntes e interesses que nele desaguaram no seu processo de desenvolvimento. Até à data, encontraram a cola que os une - alternando caras e coroas. E algumas, depois, indo à sua vidinha.
O problema é quando as dinâmicas de balcanização se apoderam da hegemonia de um processo. O processo deixa de ser linear; aparecem o que os técnicos chamam de "oscilações selvagens" (como nas bolsas e nos preços das commodities). É o diabo - expelem os gémeos de um modo "indelicado"., E não há só algum Caim que mata Abel, em família (para saramaguiar um pouco este post).
Veja-se os Balcãs. São a bíblia destas coisas. Salvé.
publicado por JNR na "regra do jogo"
O post madrugador do Carlos Santos suscita-me uma reflexão, provavelmente ainda com ramela.
O PSD é hoje reconhecidamente um espaço "geopolitico" (pura piada) de balcanização ainda sem armas, valha-nos isso; se não tinhamos abertura de telejornal.
Algo que o PS, por ora, evitou.
O PSD é, de facto, um case study. Talvez mesmo uma antecipação (como as bolsas) do que amanhã poderá ocorrer a vários se a fragmentação tomar a liderança da vida.
Por isso, a luta não é, apenas, de fulanização. Isso é a espuma - não dos dias, mas dos jogos de espelhos.
Na realidade, as cartas de várias caras (a questão milionária é saber quem é o Joker, será?) encobrem, de facto, lutas de ideias - não no sentido intelectualóide do termo, mas, na realidade, de projectos com visões, interesses e constituencies distintas.
O PSD, como Balcãs da política partidária portuguesa de hoje, é como uma barriga de aluguer que está pranha de vários gémeos.
A bem de ver, sempre esteve, pela confluência de correntes e interesses que nele desaguaram no seu processo de desenvolvimento. Até à data, encontraram a cola que os une - alternando caras e coroas. E algumas, depois, indo à sua vidinha.
O problema é quando as dinâmicas de balcanização se apoderam da hegemonia de um processo. O processo deixa de ser linear; aparecem o que os técnicos chamam de "oscilações selvagens" (como nas bolsas e nos preços das commodities). É o diabo - expelem os gémeos de um modo "indelicado"., E não há só algum Caim que mata Abel, em família (para saramaguiar um pouco este post).
Veja-se os Balcãs. São a bíblia destas coisas. Salvé.
publicado por JNR na "regra do jogo"
Viriato- Pontos : 16657
Rangel abre espaço a vaga de fundo para Marcelo
Rangel abre espaço a vaga de fundo para Marcelo
por PAULA SÁ
Hoje
O eurodeputado diz que o professor é o "melhor" para a liderança e rejeita candidatura de Passos Coelho. Arnaut, Relvas e Sarmento fazem o mesmo.
Paulo Rangel colocou-se ontem "peremptoriamente" fora da corrida à liderança do PSD na entrevista a Judite de Sousa, na RTP1. Estava dado o primeiro passo para uma vaga de fundo de apoio a uma candidatura do professor Marcelo Rebelo de Sousa por parte de várias personalidades que estiveram ao lado de Manuela Ferreira Leite. Entre elas o "barrosista" José Luís Arnaut, que passados poucos minutos após Rangel ter manifestado o seu apoio ao antigo líder social-democrata, também garantia na SIC Notícias que Marcelo é o militante mais bem colocado para liderar o partido.
Ontem também, na Rádio Renascença, Alexandre Relvas, o antigo director da campanha presidencial de Cavaco Silva, dizia entender que Marcelo não se excluiu de uma eventual candidatura e que continua à espera de condições para a concretizar. Defendia ainda que o partido ainda vai a tempo de criar essas condições ao militante com "condições ímpares" para enfrentar o ciclo de negociações com o Governo minoritário de José Sócrates e o processo de revisão constitucional.
Nuno Morais Sarmento, outro "barrosista", também se prepara para defender a candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa na segunda-feira, na sua rubrica habitual na Rádio Renascença.
O DN sabe que este conjunto de notáveis do PSD acertaram agulhas nesta tentativa de desbravar de caminho à candidatura do professor, tanto mais que partilham da rejeição à candidatura já assumida de Pedro Passos Coelho. E vão deixar margem a Marcelo para que, caso decida mesmo avançar, escolha o timing certo para o fazer. O que não deverá acontecer antes do início de 2010, mais próximo da data das eleições directas.
Paulo Rangel foi ontem claro na recusa da candidatura de Passos Coelho, que, na sua opinião, não tem programa, mas apenas uns "laivos de ideias hiperliberais", e o desejo de "aproximação ao Bloco Central". O eurodeputado do PSD criticou ainda Passos por, "em dois anos" particularmente difíceis para o partido, "a única coisa que fez foi promover a sua candidatura".
O ex-líder parlamentar do PSD admitiu que sentiu apelo nas bases do partido para avançar, mas assegurou que o projecto em Estrasburgo e Bruxelas falou mais alto. "Os eleitores não compreenderiam [que abandonasse o PE] e seria um mau sinal para a democracia"
"Eu aposto no professor Marcelo", garantiu Rangel, que vê no antigo líder a capacidade de "mobilização" , de "recrutamento de quadros" e dar um rumo ao partido.
E no rumo mais imediato, Paulo Rangel defendeu que a bancada social-democrata deve protagonizar uma "oposição dura à governação socialista" e o voto contra o Orçamento de Estado para 2010. Judite de Sousa lembrou-lhe que Marcelo defende precisamente o contrário, que o PSD deve viabilizar o documento apresentado por José Sócrates. O eurodeputado insistiu que, apesar da convergência sobre a candidatura do professor, defenderá internamente a sua posição sobre o OE.
DN
por PAULA SÁ
Hoje
O eurodeputado diz que o professor é o "melhor" para a liderança e rejeita candidatura de Passos Coelho. Arnaut, Relvas e Sarmento fazem o mesmo.
Paulo Rangel colocou-se ontem "peremptoriamente" fora da corrida à liderança do PSD na entrevista a Judite de Sousa, na RTP1. Estava dado o primeiro passo para uma vaga de fundo de apoio a uma candidatura do professor Marcelo Rebelo de Sousa por parte de várias personalidades que estiveram ao lado de Manuela Ferreira Leite. Entre elas o "barrosista" José Luís Arnaut, que passados poucos minutos após Rangel ter manifestado o seu apoio ao antigo líder social-democrata, também garantia na SIC Notícias que Marcelo é o militante mais bem colocado para liderar o partido.
Ontem também, na Rádio Renascença, Alexandre Relvas, o antigo director da campanha presidencial de Cavaco Silva, dizia entender que Marcelo não se excluiu de uma eventual candidatura e que continua à espera de condições para a concretizar. Defendia ainda que o partido ainda vai a tempo de criar essas condições ao militante com "condições ímpares" para enfrentar o ciclo de negociações com o Governo minoritário de José Sócrates e o processo de revisão constitucional.
Nuno Morais Sarmento, outro "barrosista", também se prepara para defender a candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa na segunda-feira, na sua rubrica habitual na Rádio Renascença.
O DN sabe que este conjunto de notáveis do PSD acertaram agulhas nesta tentativa de desbravar de caminho à candidatura do professor, tanto mais que partilham da rejeição à candidatura já assumida de Pedro Passos Coelho. E vão deixar margem a Marcelo para que, caso decida mesmo avançar, escolha o timing certo para o fazer. O que não deverá acontecer antes do início de 2010, mais próximo da data das eleições directas.
Paulo Rangel foi ontem claro na recusa da candidatura de Passos Coelho, que, na sua opinião, não tem programa, mas apenas uns "laivos de ideias hiperliberais", e o desejo de "aproximação ao Bloco Central". O eurodeputado do PSD criticou ainda Passos por, "em dois anos" particularmente difíceis para o partido, "a única coisa que fez foi promover a sua candidatura".
O ex-líder parlamentar do PSD admitiu que sentiu apelo nas bases do partido para avançar, mas assegurou que o projecto em Estrasburgo e Bruxelas falou mais alto. "Os eleitores não compreenderiam [que abandonasse o PE] e seria um mau sinal para a democracia"
"Eu aposto no professor Marcelo", garantiu Rangel, que vê no antigo líder a capacidade de "mobilização" , de "recrutamento de quadros" e dar um rumo ao partido.
E no rumo mais imediato, Paulo Rangel defendeu que a bancada social-democrata deve protagonizar uma "oposição dura à governação socialista" e o voto contra o Orçamento de Estado para 2010. Judite de Sousa lembrou-lhe que Marcelo defende precisamente o contrário, que o PSD deve viabilizar o documento apresentado por José Sócrates. O eurodeputado insistiu que, apesar da convergência sobre a candidatura do professor, defenderá internamente a sua posição sobre o OE.
DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: PSD em frangalhos
E no rumo mais imediato, Paulo Rangel defendeu que a bancada social-democrata deve protagonizar uma "oposição dura à governação socialista" e o voto contra o Orçamento de Estado para 2010. Judite de Sousa lembrou-lhe que Marcelo defende precisamente o contrário, que o PSD deve viabilizar o documento apresentado por José Sócrates. O eurodeputado insistiu que, apesar da convergência sobre a candidatura do professor, defenderá internamente a sua posição sobre o OE.
como se pode contra um orçamento que nem sequer se conhece?
E nestas situaçoes que gostaria de ter a lingua solta para mandara para a *************** a classe PUT&litica
Vitor mango- Pontos : 118268
Marcelo reafirma que está fora da corrida a líder
Marcelo reafirma que está fora da corrida a líder
por DN
Hoje
Marcelo Rebelo de Sousa respondeu esta noite aos apelos para se candidatar à presidência do PSD reafirmando o que dissera antes - não é candidato porque não há condições para a unidade do partido -, aproveitando para criticar a luta de facções.
No seu programa semanal na RTP1, Marcelo considera que não há condições para haver uma aproximação entre a facção próxima da actual líder, Manuela Ferreira Leite, que, para o professor, apenas pretende substituir uma cara por outra (Ferreira Leite pelo antigo líder), e a facção de Pedro Passos Coelho, candidato assumido à liderança, que, para Marcelo, desde que perdeu as directas para Ferreira Leite se tem comportado sempre como oposição à líder.
Marcelo deu a entender que só se candidatará se houver condições para a unidade. E isso passará pelo recuo de ambas as facções e da candidatura de Passos Coelho.
DN
por DN
Hoje
Marcelo Rebelo de Sousa respondeu esta noite aos apelos para se candidatar à presidência do PSD reafirmando o que dissera antes - não é candidato porque não há condições para a unidade do partido -, aproveitando para criticar a luta de facções.
No seu programa semanal na RTP1, Marcelo considera que não há condições para haver uma aproximação entre a facção próxima da actual líder, Manuela Ferreira Leite, que, para o professor, apenas pretende substituir uma cara por outra (Ferreira Leite pelo antigo líder), e a facção de Pedro Passos Coelho, candidato assumido à liderança, que, para Marcelo, desde que perdeu as directas para Ferreira Leite se tem comportado sempre como oposição à líder.
Marcelo deu a entender que só se candidatará se houver condições para a unidade. E isso passará pelo recuo de ambas as facções e da candidatura de Passos Coelho.
DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: PSD em frangalhos
João Ruiz escreveu:Marcelo reafirma que está fora da corrida a líder
por DN
Hoje
Marcelo Rebelo de Sousa respondeu esta noite aos apelos para se candidatar à presidência do PSD reafirmando o que dissera antes - não é candidato porque não há condições para a unidade do partido -, aproveitando para criticar a luta de facções.
No seu programa semanal na RTP1, Marcelo considera que não há condições para haver uma aproximação entre a facção próxima da actual líder, Manuela Ferreira Leite, que, para o professor, apenas pretende substituir uma cara por outra (Ferreira Leite pelo antigo líder), e a facção de Pedro Passos Coelho, candidato assumido à liderança, que, para Marcelo, desde que perdeu as directas para Ferreira Leite se tem comportado sempre como oposição à líder.
Marcelo deu a entender que só se candidatará se houver condições para a unidade. E isso passará pelo recuo de ambas as facções e da candidatura de Passos Coelho.
DN
Por acaso não fiquei tão convencido como a notícia diz. Creio que se está a fazer demasiado caro. Aposta-se em como ele vai ser o candidato pelo sistema????
Viriato- Pontos : 16657
Re: PSD em frangalhos
Marcelo deu a entender que só se candidatará se houver condições para a unidade. E isso passará pelo recuo de ambas as facções e da candidatura de Passos Coelho.
Para além de não fechar a porta, Marcelo quer é ter a certeza de não vir a ser humilhado com uma derrota, jogando no seguro de um apoio maioritário.
O seu ego vaidoso assim o exige.
Última edição por João Ruiz em Seg Nov 02, 2009 6:24 am, editado 1 vez(es)
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: PSD em frangalhos
Marcelo espera maior vaga de fundo
"Recusando negar-se ou afirmar-se como candidatoà liderança do Partido Social Democrata, Marcelo Rebelo de Sousa disse que "gostaria muito de trabalhar pela unidade" do PSD.
Demarcando-se das perguntas de Maria Flor Pedroso, o comentador gracejou, dizendo que de momento não há condições para ser candidato "porque não há unidade no partido, justificando que se as houvesse, não poderia garantir também a sua candidatura."Não sei. Como se diz, se a minha avó tivesse rodas...era um autocarro".
Nos seus respectivos lugares, eu seria menos entusiasta que Paulo Gorjão, e menos peremptório que o Paulo Pinto Mascarenhas. Tomar pelovalor facial o que Marcelo Rebelo de Sousa diz, sempre foi um erro. É certo que isto é entusiasmante para o Professor. Mas ele saberá bem que a queda de Cavaco, patente nesse barómetro, não significa a gratificação do eleitorado com qualquer outra figura de direita.
Eu apostaria que Marcelo apenas quer reforçar a vaga de fundo, não lhe chegando os apoios manifestados até agora. Irá ao ringue, se tiver a certeza que no ringue não há mais que um fantasma já batido, pela união de facções contrárias, e por ser ele próprio tão ou mais gelatinoso ideologicamente que Marcelo.
publicado por Carlos Santos
"Recusando negar-se ou afirmar-se como candidatoà liderança do Partido Social Democrata, Marcelo Rebelo de Sousa disse que "gostaria muito de trabalhar pela unidade" do PSD.
Demarcando-se das perguntas de Maria Flor Pedroso, o comentador gracejou, dizendo que de momento não há condições para ser candidato "porque não há unidade no partido, justificando que se as houvesse, não poderia garantir também a sua candidatura."Não sei. Como se diz, se a minha avó tivesse rodas...era um autocarro".
Nos seus respectivos lugares, eu seria menos entusiasta que Paulo Gorjão, e menos peremptório que o Paulo Pinto Mascarenhas. Tomar pelovalor facial o que Marcelo Rebelo de Sousa diz, sempre foi um erro. É certo que isto é entusiasmante para o Professor. Mas ele saberá bem que a queda de Cavaco, patente nesse barómetro, não significa a gratificação do eleitorado com qualquer outra figura de direita.
Eu apostaria que Marcelo apenas quer reforçar a vaga de fundo, não lhe chegando os apoios manifestados até agora. Irá ao ringue, se tiver a certeza que no ringue não há mais que um fantasma já batido, pela união de facções contrárias, e por ser ele próprio tão ou mais gelatinoso ideologicamente que Marcelo.
publicado por Carlos Santos
Viriato- Pontos : 16657
Re: PSD em frangalhos
SE o PSD estivesse em frangalhos NAO PASSAVAM o dia a falar no PSD!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: PSD em frangalhos
O LAGOSTAS escreveu:SE o PSD estivesse em frangalhos NAO PASSAVAM o dia a falar no PSD!!!
isso é problema dos media que quer vender papel
Vitor mango- Pontos : 118268
Re: PSD em frangalhos
A vaga de fundo
Há um ano e meio, os barões do PSD uniram-se para que Ferreira Leite avançasse para a liderança.
A vaga de fundo, é hoje sabido, ofereceu uma curtíssima vitória nas eleições directas à "boa moeda". Depois, a "escolhida" teve um resultado eleitoral em tudo idêntico ao da "má moeda", cinco anos antes, com Santana Lopes. Agora, os mesmíssimos barões empenharam-se em revisitar o equívoco, lançando um apelo para que, desta feita, fosse Marcelo Rebelo de Sousa o voluntário para se deixar imolar na fogueira que os barões, depois, se encarregariam de ir mantendo acesa. A repetição da história revela, antes de mais, que o partido não conseguiu aprender com os erros recentes, mas também que há um conjunto de pressupostos sobre o PSD que a realidade se tem encarregado de desmentir.
Desde logo a tese de que haveria uma dissonância entre a base militante e eleitoral do PSD. Durante as lideranças de Santana e de Menezes, era dito que o principal obstáculo à afirmação do PSD era uma clivagem profunda entre a dinâmica interna ao aparelho do partido - que escolhia líderes populistas - e o eleitorado tradicional do partido - supostamente em sintonia com as elites social-democráticas. O teste eleitoral de Outubro veio provar que as más ‘performances' eleitorais não dependiam do valor facial da moeda escolhida para liderar.
Depois, o carácter relativamente inconsequente das vagas de fundo. Como se viu nas últimas directas, não há uma correspondência entre a notoriedade dos apoiantes e os votos nos candidatos. Ferreira Leite fazia quase o pleno entre os barões, mas no fim teve apenas 37% dos votos dos militantes, contra 31% de Passos e 29% de Santana. Estes resultados não podem deixar de indiciar uma profunda clivagem entre base militante e barões e mesmo entre aquela e quadros intermédios do partido. Há um PSD militante que se tem vindo a distanciar do partido que aparentemente representa os militantes no espaço público.
Ora, a pior forma de ultrapassar estes bloqueios à afirmação do PSD é evitar discutir o que quer que seja - desde logo uma estratégia diferenciadora da do PS - e entronizar um líder através de um unanimismo artificial. Engana-se quem pense que os problemas se resolvem através da notoriedade mediática desta ou daquela personalidade. No passado, o PSD foi capaz de se unir através do poder, hoje, distante do poder executivo, o único cimento possível para a afirmação nacional do partido é programático. É isto que faz com que o problema não seja a balcanização do partido, mas sim o alinhamento das facções radicar num misto de ódios pessoais com querelas cuja origem se torna difícil de determinar. A próxima liderança do partido ou se afirma na política e nas políticas ou o PSD teimará em não se reencontrar consigo próprio.
____
Pedro Adão e Silva, Professor universitário
Há um ano e meio, os barões do PSD uniram-se para que Ferreira Leite avançasse para a liderança.
A vaga de fundo, é hoje sabido, ofereceu uma curtíssima vitória nas eleições directas à "boa moeda". Depois, a "escolhida" teve um resultado eleitoral em tudo idêntico ao da "má moeda", cinco anos antes, com Santana Lopes. Agora, os mesmíssimos barões empenharam-se em revisitar o equívoco, lançando um apelo para que, desta feita, fosse Marcelo Rebelo de Sousa o voluntário para se deixar imolar na fogueira que os barões, depois, se encarregariam de ir mantendo acesa. A repetição da história revela, antes de mais, que o partido não conseguiu aprender com os erros recentes, mas também que há um conjunto de pressupostos sobre o PSD que a realidade se tem encarregado de desmentir.
Desde logo a tese de que haveria uma dissonância entre a base militante e eleitoral do PSD. Durante as lideranças de Santana e de Menezes, era dito que o principal obstáculo à afirmação do PSD era uma clivagem profunda entre a dinâmica interna ao aparelho do partido - que escolhia líderes populistas - e o eleitorado tradicional do partido - supostamente em sintonia com as elites social-democráticas. O teste eleitoral de Outubro veio provar que as más ‘performances' eleitorais não dependiam do valor facial da moeda escolhida para liderar.
Depois, o carácter relativamente inconsequente das vagas de fundo. Como se viu nas últimas directas, não há uma correspondência entre a notoriedade dos apoiantes e os votos nos candidatos. Ferreira Leite fazia quase o pleno entre os barões, mas no fim teve apenas 37% dos votos dos militantes, contra 31% de Passos e 29% de Santana. Estes resultados não podem deixar de indiciar uma profunda clivagem entre base militante e barões e mesmo entre aquela e quadros intermédios do partido. Há um PSD militante que se tem vindo a distanciar do partido que aparentemente representa os militantes no espaço público.
Ora, a pior forma de ultrapassar estes bloqueios à afirmação do PSD é evitar discutir o que quer que seja - desde logo uma estratégia diferenciadora da do PS - e entronizar um líder através de um unanimismo artificial. Engana-se quem pense que os problemas se resolvem através da notoriedade mediática desta ou daquela personalidade. No passado, o PSD foi capaz de se unir através do poder, hoje, distante do poder executivo, o único cimento possível para a afirmação nacional do partido é programático. É isto que faz com que o problema não seja a balcanização do partido, mas sim o alinhamento das facções radicar num misto de ódios pessoais com querelas cuja origem se torna difícil de determinar. A próxima liderança do partido ou se afirma na política e nas políticas ou o PSD teimará em não se reencontrar consigo próprio.
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Pedro Adão e Silva, Professor universitário
Viriato- Pontos : 16657
Adão Silva com Passos Coelho
Adão Silva com Passos Coelho
PSD: defensores de Marcelo estão «desesperados»
O presidente da distrital de Bragança do PSD, Adão Silva, considerou «reprovável o comportamento oportunista de pseudo-elites do PSD manipuladoras e desesperadas» que querem Marcelo Rebelo de Sousa para líder do partido.
«Este grupo de pessoas responsáveis pela derrotado do PSD nas últimas legislativas está a ter aqui um comportamento desesperado, numa busca desatinada de um possível candidato que seja o herdeiro dos sapatos da doutora Manuela Ferreira Leite», afirmou.
Em declarações à «Lusa», o presidente da distrital de Bragança e ex-secretário de Estado da Saúde de Durão Barroso, considerou que «este comportamento tem muito de anti-democrático, de oportunista e de salve-se quem puder».
Adão da Silva considera ainda que «estas pessoas» deviam ter «um bocadinho mais de humildade e de respeito pela opção livre dos militantes». O presidente da distrital vai mais longe e garante que, «nestas condições, nunca apoiaria a candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa».
Adão da Silva ressalva ainda que, até agora, o único candidato à liderança do PSD, é Pedro Passo Coelho. O ex-secretário de Estado da Saúde até julga que Passos Coelho «podia ser um grande líder e uma renovação interessante», mas gostava de «um cenário mais composto».
Adão da Silva sai ainda em defesa de Passos Coelho e diz que o candidato foi «tratado injustamente nas últimas legislativas e que não devia ter sido afastado contra a vontade dos militantes».
Iol, 2009-11-02
PSD: defensores de Marcelo estão «desesperados»
O presidente da distrital de Bragança do PSD, Adão Silva, considerou «reprovável o comportamento oportunista de pseudo-elites do PSD manipuladoras e desesperadas» que querem Marcelo Rebelo de Sousa para líder do partido.
«Este grupo de pessoas responsáveis pela derrotado do PSD nas últimas legislativas está a ter aqui um comportamento desesperado, numa busca desatinada de um possível candidato que seja o herdeiro dos sapatos da doutora Manuela Ferreira Leite», afirmou.
Em declarações à «Lusa», o presidente da distrital de Bragança e ex-secretário de Estado da Saúde de Durão Barroso, considerou que «este comportamento tem muito de anti-democrático, de oportunista e de salve-se quem puder».
Adão da Silva considera ainda que «estas pessoas» deviam ter «um bocadinho mais de humildade e de respeito pela opção livre dos militantes». O presidente da distrital vai mais longe e garante que, «nestas condições, nunca apoiaria a candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa».
Adão da Silva ressalva ainda que, até agora, o único candidato à liderança do PSD, é Pedro Passo Coelho. O ex-secretário de Estado da Saúde até julga que Passos Coelho «podia ser um grande líder e uma renovação interessante», mas gostava de «um cenário mais composto».
Adão da Silva sai ainda em defesa de Passos Coelho e diz que o candidato foi «tratado injustamente nas últimas legislativas e que não devia ter sido afastado contra a vontade dos militantes».
Iol, 2009-11-02
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: PSD em frangalhos
Só chamo a atenção para o facto dos dois Adão e Silva, dos post's amteriores, não serem os mesmos.
Viriato- Pontos : 16657
Re: PSD em frangalhos
Viriato escreveu:Só chamo a atenção para o facto dos dois Adão e Silva, dos post's amteriores, não serem os mesmos.
Pois, mas torna-se interessante verificar que a coincidência não está apenas no nome, mas também no modo como vêem o actual PSD e as peripécias que se vêm sucedendo, para a escolha de um líder, cada vez mais difícil de encontrar consensualmente.
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