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PSD em frangalhos

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PSD em frangalhos - Página 3 Empty PSD em frangalhos

Mensagem por Viriato Sáb Out 10, 2009 3:27 pm

Relembrando a primeira mensagem :

Demita-se, antes que o PSD a coma viva!

PSD em frangalhos - Página 3 Manuela_leite

O PSD não perdoa a quem saia derrotado numas eleições

Não é preciso ser-se grande analista ou muito rodado em marketing político para se concluir que você, Manuela, perdeu as eleições por efeito da repulsa ou indiferença que suscita nos eleitores portugueses. Líder da oposição desde Maio de 2008, você não conseguiu capitalizar a onda de descontentamento causada por uma das maiores crises económicas com que os governos portugueses se defrontaram desde que há democracia. Tanto o Paulinho como o Louçã conseguiram essa fácil proeza. Até o PCP pareceu inverter a marcha em que declina há mais de vinte cinco anos.


Você, Manuela, não. Marcou passo, imobilizada na casa dos 20%. Bastava-lhe ter tido 33 ou 34 % dos votos para ganhar as legislativas, se tivesse sabido captar 250.000 de votos do centro. Mas esse seu conservadorismo bafiento, esse falsete de dama ferrugenta, essa voz de lata velha, essa mentalidade de beata demagoga constituíam um lastro insuperável, mesmo em face de um Sócrates abalado e acossado por todos os lados.


Qualquer líder partidário - se excluirmos os pequenos e médios educadores da classe operária, inamovíveis por definição - saberia tirar a devida lição do resultado destas legislativas. Demitir-se-ia, pedindo desculpa aos apoiantes por não ter estado à altura do desafio. Esvaziaria a secretária e abalaria para férias bem longe. Por uma questão de decoro.


Você, Manuela, não. Continua por aí à solta, em prolongamentos serôdios de uma campanha eleitoral que já acabou. Do alto dos seus 29%, desafia Sócrates a alterar o programa com que o PS se apresentou ao eleitorado e ganhou. Num inaudito assomo de lata, acusa Sócrates de não ter tirado as necessárias ilações dos resultados eleitorais! Ao mesmo tempo que garante que fará uma «oposição responsável», ameaça chumbar o Orçamento mesmo antes de o ver. Manda o PS ir pedir apoio parlamentar aos partidos marxistas, como se alguém estivesse interessado no seu conselho. Enfim, um festival de postas de pescada e despautérios, a comprovar o bem que os portugueses andaram em tê-la rejeitado para primeira ministra.


Nenhum partido gosta de perder eleições, Manuela, mas no PSD não se perdoa a quem não vença. Por isso demita-se, antes que no seu partido a comam viva!


Publicada por Nik em NIKADAS
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PSD em frangalhos - Página 3 Empty Tomada de posse da distrital

Mensagem por Joao Ruiz Qua Fev 03, 2010 9:39 am

Tomada de posse da distrital

PSD em frangalhos - Página 3 Silvano_b

José Silvano acredita em eleições antecipadas e quer um líder forte do PSD


Tem de haver mais candidaturas à liderança nacional do PSD.

O desafio é lançado pelo novo presidente da comissão política distrital de Bragança daquele partido.

José Silvano tomou ontem posse e na cerimónia referiu que Pedro Passos Coelho não pode ser candidato único à presidência do Partido Social-Democrata.

“Deve haver outro candidato, porque entendo que o PSD podia fazer uma discussão e uma mobilização completamente diferente do que apenas com a candidatura de Pedro Passos Coelho. E isso está provado com o que aconteceu nesta distrital. Os militantes precisam de ser incentivados. O líder que ganhar tem de ser por acção e não por omissão.”

No dia 12 o PSD reúne-se em conselho nacional.

Para este encontro, a distrital de Bragança vai definir a sua posição na próxima semana, mas o presidente avança desde já que é favorável à realização de um congresso extraordinário.

“Só não vou dizer qual a posição da distrital de Bragança porque ainda não tive uma reunião para discutir isso, só no dia 8. A minha opinião pessoal é fazer tudo para que o partido tenha discussão interna e directas já. Dia 8 vamos tomar uma decisão em conjunto, mas para o Conselho Nacional. É que para o líder não pode haver imposição de órgãos, porque as eleições são directas.”

José Silvano diz ainda que o Governo socialista não vai cumprir os quatro anos de mandato.

“Pelo que vejo em termos de orçamento e actuação governamental, acho que no prazo de dois anos pode haver eleições. A minha opinião é que o mais certo é haver eleições legislativas antecipadas.”

Por isso entende que desta vez o PSD tem de “acertar” no líder para vencer as próximas eleições legislativas.

Brigantia, 2010-02-02

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PSD em frangalhos - Página 3 Empty Congresso extraordinário e directas em Março

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Fev 06, 2010 11:02 am

Congresso extraordinário e directas em Março

por PAULA SÁ
Hoje

PSD em frangalhos - Página 3 Ng1251712

O Conselho de Jurisdição deixa nas mãos do Conselho Nacional marcação das datas.

O PSD vai mesmo ter um congresso extraordinário antes das eleições directas para a escolha da nova liderança do partido. É este o parecer vinculativo que o Conselho de Jurisdição Nacional do PSD vai entregar a Rui Machete, presidente do Conselho Nacional (CN). Mas, segundo fonte daquele órgão, é deixada nas mãos do CN a escolha das datas destes dois momentos altos da vida do partido. O DN apurou que na reunião presidida por Nuno Morais Sarmento, na quinta-feira, foram faladas como possíveis as datas de 13 e 14 de Março para o congresso e o dia 26 do mesmo mês para as directas.

Aliás, uma das decisões mais importantes tomadas pelo Conselho de Jurisdição foi precisamente a de expurgar do pedido de convocação do congresso extraordinário, desencadeado por Pedro Santana Lopes, a alínea "eventual marcação de directas". O que, a não ser feito, impediria o Conselho Nacional de dia 12 de marcar já a data das eleições.

Os membros do Conselho Nacional, mesmo os que rejeitam qualquer reunião magna antes das directas, em particular os líderes da maioria das distritais do partido, devem acatar o parecer do Conselho de Jurisdição.

Mas as 15 distritais, que fazem uma segunda reunião na terça-feira, em Leiria, devem acertar posições para reivindicar, no Conselho Nacional, que as eleições directas se realizem uma semana após o congresso extraordinário. Ou seja, se a reunião magna ficar mesmo agendada para 13 e 14 de Março, as directas ocorreriam a 20 ou 21 de Março.

Este hiato mínimo tem um objectivo: o de obrigar a que o prazo para apresentação de candidaturas à liderança do partido termine antes do congresso extraordinário. E, por essa via, empurrar até ao palco os candidatos que vão defrontar Pedro Passos Coelho.

As distritais, no encontro que vão manter com Rui Machete na segunda-feira, devem-no questionar sobre o facto de na convocatória da reunião do CN constar a marcação de eleições para a liderança do partido. O que só poderia acontecer caso Ferreira Leite esteja demissionária, visto que o seu mandato só termina a 31 de Maio.

Seja como for, as distritais vão entregar as mais de quatro mil assinaturas conseguidas no "Manifesto da Reconciliação", que pedia a convocação de "directas já". Subscrevem o documento perto de 40 dos 78 deputados sociais-democratas, entre eles um vice-presidente da bancada, Agostinho Branquinho.

Cansados da "actual degradação da liderança", como disse ao DN o presidente da secção de Benfica do PSD e conselheiro nacional, Rodrigo Gonçalves, a maioria das secções de Lisboa reuniu-se esta semana para pedir "directas já". Aquele dirigente frisou que, até há pouco tempo, a união entre as secções não era possível. "Agora a vontade de mudar é tanta que aconteceu", disse.

O DN sabe que a maioria das secções de Lisboa se prepara para apoiar Passos Coelho.

In DN

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PSD em frangalhos - Página 3 Empty Aguiar Branco tem candidatura pronta após dia 12

Mensagem por Joao Ruiz Ter Fev 09, 2010 6:14 am

Aguiar Branco tem candidatura pronta após dia 12

por PAULA SÁ
Hoje

PSD em frangalhos - Página 3 Ng1253009
Antigo director da campanha presidencial de Cavaco, Alexandre Relvas, poderá ser o mandatário nacional do líder parlamentar

José Pedro Aguiar-Branco deve avançar para uma candidatura à liderança do PSD logo a seguir ao Conselho Nacional de dia 12. Isto se não se vir obrigado a anunciar a sua intenção em plena reunião que ditará as datas do congresso extraordinário e das directas.

A candidatura é já dada como certa em vários sectores do partido, incluindo junto de parte da direcção de Manuela Ferreira Leite. E fala-se mesmo que Alexandre Relvas, presidente do Instituto Sá Carneiro e antigo director da campanha presidencial de Cavaco Silva, poderá ser o seu mandatário nacional.

A verdade é que Alexandre Relvas, sempre cauteloso nas apreciações sobre potenciais candidatos à liderança do partido, já expressou publicamente o seu apoio a Aguiar-Branco, no seu comentário semanal na Rádio Renascença.

Fontes sociais-democratas garantem ao DN que, nas últimas semanas, o líder parlamentar do PSD se tem desdobrado em contactos para sentir o pulso de eventuais apoios, em particular junto dos que estão longe de aceitar a única candidatura no terreno: a de Pedro Passos Coelho.

Aguiar-Branco já tinha feito saber que só avançaria depois de estar aberto o processo de sucessão de Manuela Ferreira Leite, o que só acontecerá por vontade da própria no Conselho Nacional. Outro potencial candidato à liderança, Paulo Rangel mantém o tabu sobre a intenção de avançar ou não para um combate com Passos Coelho. O eurodeputado social- -democrata garantiu ontem em Estrasburgo que irá ao Conselho Nacional do PSD, mas escusou-se a revelar a mensagem que vai levar à reunião. "Em princípio conto ir ao Conselho Nacional do PSD. Portanto, irei naturalmente", disse Rangel à margem da reunião do Parlamento Europeu, onde denunciou um plano do Governo para controlar a comunicação social (ver págs. 2 e 3).

Ontem os líderes das distritais - no caso as de Lisboa, Braga, Aveiro e Leiria - que se encontraram com o presidente do Congresso e do Conselho Nacional, Rui Machete, para reivindicarem a marcação de directas, saíram do encontro "satisfeitos". "A reunião foi muito positiva e produtiva", afirmou ao DN Carlos Carreiras, presidente da distrital de Lisboa do PSD. "Saímos com fortes expectativas de cumprir-se o que para as distritais era necessário resolver rapidamente, que é o problema da liderança até final do mês de Março", sustentou ainda.

As distritais receberam a garantia de Rui Machete, que ainda não recebeu o parecer escrito do Conselho de Jurisdição Nacional, de que os Estatutos do partido serão integralmente cumpridos.

Ou seja, caberá ao Conselho Nacional estabelecer as datas do congresso extraordinário e das eleições directas. As distritais querem que ambos ocorram já no próximo mês com um intervalo máximo de 15 dias. E para que tal aconteça é necessário que o processo das directas seja lançado já na sexta-feira. Resta saber se todos os candidatos entram imediatamente no jogo da conquista da liderança do PSD.

In DN

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PSD em frangalhos - Página 3 Empty Deputado não descarta hipótese de recandidatura à Federação Distrital de Bragança do PS

Mensagem por Joao Ruiz Qua Fev 10, 2010 4:56 am

Mota Andrade apoia Manuel Alegre

PSD em frangalhos - Página 3 Mota_andrade_2010

Deputado não descarta hipótese de recandidatura à Federação Distrital de Bragança do PS

Os estatutos permitem e Mota Andrade poderá ser, novamente, candidato à presidência da Federação Distrital de Bragança do PS.

A cerca de um ano das eleições internas, o deputado não deixa certezas quanto à sua candidatura, mas garante que os estatutos do partido lhe permitem entrar na corrida. “Ainda não tenho qualquer decisão tomada, mas, se entender candidatar-me, fá-lo-ei, até porque os estatutos dão-me essa possibilidade, contrariamente à informação ou desinformação que correu dentro do partido”, alega o dirigente.

As eleições para a Federação Distrital poderão ocorrer em Novembro ou Dezembro, mas a última palavra cabe à Direcção Nacional do PS. De qualquer modo, as Presidenciais de Janeiro de 2011 deverão criar um compasso de espera. “Não me parece muito bem discutir internamente 2 meses antes das Presidenciais, quando temos é que estar no terreno a defender a candidatura apoiada pelo PS”, alega o deputado.

Em matéria de Presidenciais, Mota Andrade está ao lado de Manuel Alegre, pelo menos enquanto cidadão. “Espero que o PS o apoie. Enquanto cidadão apoiarei Manuel Alegre, por razões que oportunamente explicarei, e que se prendem com Cidadania e com aquilo que Manuel Alegre representa para o País”, salienta o dirigente.

Quanto à posição do partido, o parlamentar defende uma decisão coincidente com a sua. “Apoiarei incondicionalmente Manuel Alegre enquanto cidadão e, se puder fazê-lo enquanto dirigente partidário, ainda melhor”, revela.

O líder da Federação assegura que o partido está unido, especialmente depois da conquista de mais duas Câmaras Municipais no distrito de Bragança. “Sinto que as obras e metas traçados para o distrito têm sido cumpridos, quer a nível social, quer ao nível da construção das grandes obras rodoviárias”, recorda o dirigente.

João Campos, Jornal Nordeste, 2010-02-10

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PSD em frangalhos - Página 3 Empty Paulo Rangel candidata-se à liderança do PSD

Mensagem por Joao Ruiz Qua Fev 10, 2010 9:14 am

Paulo Rangel candidata-se à liderança do PSD

Hoje

PSD em frangalhos - Página 3 Ng1253626

Paulo Rangel apresenta hoje candidatura à presidência do Partido Social Democrata (PSD) às 20:00h.

O eurodeputado e ex-líder parlamentar do PSD Paulo Rangel apresenta hoje a sua candidatura à liderança do partido.

A apresentação da candidatura está marcada para as 20:00h, num hotel em Lisboa.

In DN

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PSD em frangalhos - Página 3 Empty Aguiar-Branco também avança para a liderança do PSD

Mensagem por Joao Ruiz Qua Fev 10, 2010 3:45 pm

Aguiar-Branco também avança para a liderança do PSD

por Paula Sá
Hoje

PSD em frangalhos - Página 3 Ng1253765

José Pedro Aguiar-Branco, também vai avançar para uma candidatura à liderança do PSD, soube o DN.

O líder parlamentar social-democrata tenciona comunicar a sua decisão na reunião da bancada amanhã, poucas horas antes da reunião do Conselho Nacional.

Aguiar-Branco foi ontem surpreendido com o anúncio da candidatura de Paulo Rangel. O facto de partilhar o mesmo espaço político no confronto com Pedro Passos Coelho não o inibiu de manter de pé a candidatura que preparava já há algum tempo. Ontem não quis comentar o avanço de Rangel e assegurou que só falaria da escolha da futura liderança do seu partido a seguir à aprovação na generalidade do Orçamento de Estado para 2010.

In DN

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PSD em frangalhos - Página 3 Empty Rangel candidato devido à situação grave do país

Mensagem por Joao Ruiz Qua Fev 10, 2010 3:50 pm

Rangel candidato devido à situação grave do país

por Lusa
Hoje

PSD em frangalhos - Página 3 Ng1253819

O eurodeputado social democrata Paulo Rangel afirmou hoje ter sentido a "responsabilidade nacional" de ser candidato à liderança do PSD devido às "circunstâncias excepcionalmente graves" do país.

PSD: Rangel candidato à liderança devido às "circunstâncias excecionalmente graves" do país (ATUALIZADA)

Lisboa, 10 fev (Lusa) - O eurodeputado social democrata Paulo Rangel afirmou hoje ter sentido a "responsabilidade nacional" de ser candidato à liderança do PSD devido às "circunstâncias excecionalmente graves" do país.

Durante o anúncio da sua candidatura, num hotel de Lisboa, Paulo Rangel apresentou-se como um candidato que quer fazer "uma rotura com quinze anos de políticas socialistas" e "libertar o futuro".

"Portugueses, caros militantes do PSD: Disse-vos há mais de três meses que, em razão do cumprimento do meu mandato europeu, não pretendia ser candidato à liderança do PSD", recordou o eurodeputado.

"No quadro das circunstâncias excepcionais em que vive o país - e que se revelaram com uma intensidade perturbante nos últimos três meses - e, em particular, o agudizar da situação económico-financeira, o aprofundamento lancinante da crise social e a degradação que acelerada e insustentável do executivo - em face dessas circunstâncias excepcionalmente graves sinto o apelo moral e o dever cívico, sinto mesmo a responsabilidade nacional de apresentar a candidatura à presidência do PSD", justificou, em seguida.

Paulo Rangel, que discursava perante um fundo branco e laranja com o símbolo do PSD, qualificou as circunstâncias actuais de "quase dramáticas".

"A autoridade, o prestígio e a confiança nas instituições políticas - designadamente no Governo - tem vindo a degradar-se de dia para dia, como bem mostram acontecimentos mais recentes. Até o poder judicial vive tempos de desgaste continuado, suscitando cada vez menos confiança no povo e na opinião pública", considerou o ex-líder parlamentar do PSD.

"No actual estado de coisa, já não basta mudar. É preciso romper", defendeu.

Paulo Rangel afirmou que a sua candidatura não é "uma candidatura preparada, não dispõe de exércitos alinhados, não foi inspirada em almoços ou reuniões com estruturas partidárias ou com personalidades gradas do partido" e que não fez "qualquer convite a militantes, personalidades ou amigos para a presença nesta sala esta noite".

Esta candidatura à liderança do PSD pretende ser "um movimento político nacional aberto e voluntário", acrescentou.

A vice-presidente do PSD Sofia Galvão e os deputados Luís Rodrigues, Pedro Saraiva e Nuno Encarnação foram alguns dos sociais democratas que estiveram presentes na apresentação da candidatura de Paulo Rangel.

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PSD em frangalhos - Página 3 Empty Rangel propõe ruptura

Mensagem por Joao Ruiz Qui Fev 11, 2010 8:15 am

Rangel propõe ruptura

por PAULA SÁ
Hoje

PSD em frangalhos - Página 3 Ng1253953

O eurodeputado quer "libertar o futuro" das mãos do PS e do Governo. Promete às bases a possibilidade de regresso ao poder. Diz-se um homem só, sem a máquina dos adversários

Paulo Rangel entrou sorridente, à hora dos telejornais, na pequeníssima sala do Hotel Tivoli, cheia de simpatizantes, para anunciar uma candidatura de "ruptura" à presidência do PSD. "Já não basta mudar, é preciso romper". O eurodeputado social-democrata entrava assim em campanha pela liderança. Oferecia um projecto mais radical do que o "mudar" de Pedro Passos Coelho. Cujo lema assenta na ideia de que é preciso "libertar o futuro" das mãos do PS e do Governo.

O antigo líder parlamentar do PSD, que se dirigiu duplamente aos "portugueses" e aos militantes sociais-democratas, vestiu a pele de homem só, a correr por sua conta e risco, ao invés dos dois adversários, Passos Coelho e Aguiar-Branco. O primeiro a desbravar caminho há meses e o segundo a preparar o terreno há semanas. Rangel assegurou que não preparou a candidatura, que não dispõe de "exércitos alinhados" , e que nem se inspirou "em almoços ou reuniões partidárias ou com personalidades gradas do partido".

Afirmou-se como candidato de "unidade" e de "diálogo" com todas as estruturas do partido, sabendo que grande parte das distritais têm sido seduzidas por Passos Coelho. E adiantou-se às críticas que lhe vão atirar no caminho até às directas. As de que a sua candidatura é apadrinhada pelos "barões", próximos de Durão Barroso e Ferreira Leite, e de que é um recém chegado à militância no partido. "[A candidatura] não discrimina as pessoas do chamado aparelho das pretensas elites, não menoriza os simpatizantes em face dos militantes, não discrimina social ou regionalmente os votantes do PSD, não assenta em divisões geracionais de idade ou anos de militância".

O candidato apelou a um "movimento político nacional aberto e voluntário" para "lavar a honra da democracia". Ou seja, na campanha falará para as bases, mesmo que receba os esperados apoios das elites, tentando ultrapassar a influência da máquina do partido. Tendo presente que as estruturas nacionais perderam capacidade de controlar a eleição dos líderes a partir da instituição das directas.

Há três meses, Rangel lançou na RTP um apelo à candidatura de Marcelo, assegurando que cumpriria o mandato no Parlamento Europeu. Ontem justificou a troca de Bruxelas por Lisboa. O agudizar da situação económico-financeira, o aprofundamento "lancinante" da crise social e a "desagregação acelerada e insustentável do executivo", apelaram ao seu "dever cívico". Propõe, por isso, a " ruptura" com a política financeira e económica apostada no endividamento e e em "obras faraónicas", na justiça, e com o actual equilíbrio social e a uma "revolução" na educação.

Rangel é o candidato de Manuela Ferreira Leite, a primeira a tentar convencê-lo a avançar para a corrida à liderança, depois de o ter feito líder da bancada e de o ter escolhido para cabeça de lista às eleições europeias, contra a vontade da sua direcção. Mas, indirectamente, a líder também foi visada na crítica implícita à forma como o PSD tem feito oposição ao Governo. Caso ganhe o partido, Rangel protagonizará "uma oposição firme e inabalável" à actual governação socialista. "O PSD não alinhará em consensos moles, oportunistas ou de mera conveniência", reforçou.

No caminho quer "reerguer" o PSD e promete aos militantes aquilo de que estão sedentos: a possibilidade do regresso ao poder. A candidatura de Passos reagiu imediatamente a Rangel. Noutro hotel de Lisboa, Miguel Relvas conotou-o com Ferreira Leite. "Candidato da continuidade com a actual direcção", foram estas as suas palavras. Relvas assinalou a candidatura de Aguiar-Branco, colocando-o no mesmo lado da barricada: "Não há fome que não dê em fartura"

No Parlamento, logo a seguir ao almoço, quando se soube que Rangel ia avançar para a candidatura, foi notória a inquietação que reinou junto dos colaboradores mais próximos de Aguiar-Branco.

As televisões, rádios e jornais montaram guarda à sala da direcção do grupo parlamentar. A líder social-democrata saiu em passo de corrida para o o plenário sem dar fôlego aos jornalistas para a interpelarem. Aguiar-Branco comentou, sem comentar (ver texto ao lado). Alguns deputados mais desalinhados questionaram-se imediatamente sobre a viabilidade da candidatura daquele que foi ministro de Rangel

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PSD em frangalhos - Página 3 Empty Aguiar-Branco anuncia candidatura no Parlamento

Mensagem por Joao Ruiz Sex Fev 12, 2010 10:32 am

Aguiar-Branco anuncia candidatura no Parlamento

por Paula SáHoje

PSD em frangalhos - Página 3 Ng1254440

José Pedro Aguiar-Branco anunciou esta manhã, na Assembleia da República, a sua candidatura à liderança do PSD, que formalizará na próxima semana no Porto.

O líder parlamentar social-democrata garantiu que recebeu um voto de confiança dos deputados do PSD para se manter em funções até às eleições directas, que se devem realizar no final de Março.

"Há quem se esteja para mudar. Há esteja para romper. Eu proponho-me a unir", disse à saída da reunião com a sua bancada, onde por uma "questão de lealdade e respeito para com os deputados" anunciou a sua decisão. Aguiar-Branco fazia alusão aos lemas dos seus dois adversários nesta corrida, o "mudar" de Passos Coelho e o "romper" de Paulo Rangel.Os três vão enfrentar-se pela primeira vez no Conselho Nacional desta noite.

De forma indirecta, Aguiar-Branco criticou fortemente a candidatura de Paulo Rangel, em particular o facto de ter ocorrido em pleno debate do Orçamento de Estado, na passada quarta-feira. "Se estivesse apenas em causa a minha agenda política e pessoal" teria anunciado, disse, a sua candidatura "antes". Mas, frisou, "não podia fragilizar uma discussão tão importante como era a do Orçamento de Estado e não podia pôr os meus interesses pessoais à frente do partido e dos interesses nacionais".

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PSD em frangalhos - Página 3 Empty "Governo está à espera de golpe de misericórdia"

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Fev 13, 2010 9:47 am

"Governo está à espera de golpe de misericórdia"

por PAULA SÁ
Hoje

PSD em frangalhos - Página 3 Ng1254857

Passos quer "arrumar a casa". Aguiar-Branco quer 'unir' contra a 'ruptura' de Rangel

Foi à chuva e sob um frio de rachar que os três candidatos à liderança do PSD tiveram o primeiro embate de campanha para a liderança do partido. À chegada à sede nacional, para a reunião do Conselho Nacional, Paulo Rangel, Pedro Passos Coelho e José Pedro Aguiar--Branco marcaram bem as diferenças. Passos Coelho foi o mais assertivo quanto ao destino do Governo socialista que se propõe enfrentar. "Esta é uma boa oportunidade para o PSD arrumar a casa. E depois, então, pensar no Governo, que neste momento está à espera de um golpe de misericórdia", frisou Passos Coelho.

No entanto, nenhum dos candidatos à liderança do PSD quis fazer suas as palavras de António Capucho, que além de conselheiro do PSD é também de Estado, de que o PS deve substituir o primeiro-ministro (ver pág. 2). Todos eles preferiram falar mais para dentro do que para fora.

Rondavam as 21.30 quando Paulo Rangel entrou na sede da Rua de S. Caetano à Lapa, a lembrar que só à sua candidatura "o primeiro-ministro reagiu". Recordou ainda com insistência que "há pouco tempo ganhou eleições" para o PSD, as europeias no caso, e por isso sabe que "são as ideias claras e a afirmação de um projecto" que conduzem às vitórias eleitorais. O congresso extraordinário é para o eurodeputado social-democrata "uma grande oportunidade" para o PSD retomar a sua ligação com o País antes do processo eleitoral. Rangel quer "clarifica- ção" e não falsas "unidades".

Falava claramente para Aguiar--Branco, que ontem de manhã anunciou a sua candidatura, a propor a "unidade". Foi o que ontem o também líder parlamentar reiterou: "É importante que o PSD se apresente unido e com coragem de se apresentar como alternativa credível ao Governo PS."

Passos Coelho acabou a desejar, antes de entrar para a reunião, que já contava com figuras como Alberto João Jardim, que "o País perceba rapidamente que o PSD estará rapidamente em condições de poder oferecer ao País um tempo novo". Até à hora de fecho desta edição, duas figuras cimeiras do Porto, Rui Rio e Luís Filipe Menezes, ainda não tinham descido até Lisboa.

Pedro Santana Lopes, que seria uma das figuras deste Conselho Nacional, não quis falar à entrada, mas no Sol rematou um dos seus artigos de forma enigmática sobre o futuro próximo do partido: "Não vai ser nada fácil. Mas é preciso que cada um saiba bem o que dizer e fazer. No modo e no tempo."

Confrontos à parte, o Conselho Nacional deveria aprovar as datas propostas pela Comissão Política para a realização do congresso extraordinário para 13 e 14 de Março, em Cascais, e da eleição directa para a nova liderança para 26 de Março, a que se seguirá o congresso electivo dos restante órgãos dirigentes do partido.

O que não impedirá que um conjunto de autarcas e de algumas distritais se manifestem contra o congresso desencadeado por Pedro Santana Lopes através das 2500 assinaturas.

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PSD em frangalhos - Página 3 Empty Paulo Rangel recusa fundir candidatura com Aguiar Branco

Mensagem por Joao Ruiz Dom Fev 14, 2010 3:15 pm

Paulo Rangel recusa fundir candidatura com Aguiar Branco

por Lusa
Hoje

PSD em frangalhos - Página 3 Ng1255500

O candidato à liderança do PSD Paulo Rangel afastou hoje a hipótese de a sua campanha se fundir com a de Aguiar Branco, considerando haver "mais diferenças entre a sua proposta e as outras do que entre as outras duas".

"Enquanto as outras candidaturas estão numa lógica pessoal e de continuidade, a minha está numa lógica de ruptura", afirmou, considerando que tal não divide o eleitorado do PSD.

Paulo Rangel falava aos jornalistas à entrada para uma sessão de esclarecimento de militantes, organizada pela secção Concelhia do partido em Vila Verde.

O candidato recebeu, na ocasião, o apoio do euro deputado José Manuel Fernandes, do deputado e candidato à liderança da Distrital de Braga, Miguel Macedo, do presidente do Município, António Vilela, e do presidente da Assembleia Municipal local, João Lobo.

Questionado pelos jornalistas, Paulo Rangel manifestou-se "lisonjeado" com o facto de o presidente do Instituto Francisco Sá Carneiro, Alexandre Relvas, ter apelado hoje aos candidatos à liderança do PSD Paulo Rangel e José Pedro Aguiar Branco para que ultrapassem eventuais divergências e se juntem numa única candidatura.

"Sinto-me lisonjeado com as palavras de Alexandre Relvas, que são sinal de que, apesar de apoiar outra candidatura, reconhece méritos à minha", disse.

Rangel insistiu na tese de que é "um candidato de clarificação e de ruptura", frisando que quer também romper "com um certo tipo de fazer política".

"Quem ler a entrevista que hoje dei ao Correio da Manhã percebe bem quem tinha decidido candidatar-se e quem tinha avisado e quem não tinha avisado sobre o que iria fazer", disse, rejeitando qualquer traição a Aguiar Branco.

Paulo Rangel aproveitou para sublinhar que José Pedro Aguiar Branco "é uma grande figura moral, profissional, e política que tem um projecto que é válido".

"Estou de consciência tranquila e não vou entrar na intriga e na maledicência", avisou.

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PSD em frangalhos - Página 3 Empty PSD - uma inútil e lesiva estratégia desesperada...

Mensagem por Viriato Seg Fev 15, 2010 12:47 am

PSD - uma inútil e lesiva estratégia desesperada...

É impressão minha ou o PSD está a tentar criar uma crise política, inoportuna, oportunista e altamente lesiva do interesse nacional? A crise financeira dos países da Europa do Sul em que nos integramos, reforçada pela fragilidade económica nacional e pela respectiva imagem criada pelas agências de rating, dispensa claramente intervenções como a extemporânea e desajustada comunicação de Paulo Rangel ao Parlamento Europeu onde, abusivamente, resolveu falar sobre mais um episódio de "escutas" enunciando-o como denotativo de uma acção concertada de limitação da liberdade de informação e de controle dos media por parte do Governo português. Considerando que as alegações sobre a matéria chegaram ao ponto de se dizer que estava em causa o Estado de Direito, é legítimo perguntar se a ausência de serenidade democrática que deveria decorrer do princípio que afirma que os ilicítos devem ser aferidos na esfera da Justiça, faz ou não parte de uma estratégia político-partidária do PSD para criar um clima de instabilidade cívica e política que sirva de pretexto ao Presidente da República para vir a dissolver a Assembleia da República?... ainda mais se considerarmos que toda esta dinâmica concorre para, no tempo exacto, este pretexto ser cumprido quando este partido presume vir a estar em condições de disputar eleições, isto é, após a realização do seu Congresso de Março e a eleição de um novo líder. Pobre estratégia partidária que, aspirando a devolver credibilidade a um partido, recorre a instrumentos que tão facilmente evidenciam a vontade de poder dos que não conseguem internamente afirmar-se perante os seus militantes. De facto, a concorrência Pedro Passos Coelho-Pedro Aguiar Branco-Paulo Rangel é, apenas e só, um problema do PSD e não pode o interesse nacional ser hipotecado às suas tácticas e lógicas de poder. Para recuperar a credibilidade, o PSD precisa de muito trabalho interno e o país não está disponível para lhe servir de "escada"... Se o interesse nacional fosse sua efectiva preocupação não seria por certo, esta a sua opção estratégica ... porque, além de uma elevadissima abstenção que resultaria de eleições antecipadas, o Governo continuaria a ser um Governo de maioria relativa gerido pelo PS e a eventual maior alteração que conseguiriam, seria o aumento dos votos no CDS e, eventualmente, uma mudança da maioria parlamentar da esquerda para a direita - resultado que não implicaria a pacificação interna do PSD e que apenas beneficiaria o CDS-PP, sem qualquer garantia da melhoria das condições de vida para os portugueses ou de recuperação económica para o país. Por tudo isto, seria avisado que o PSD mantivesse o discernimento de, primeiro, resolver os problemas domésticos em vez de fazer maiores "estragos" na imagem externa de Portugal e que a esquerda compreendesse que o seu mutismo viabiliza estratégias contrárias à expressão eleitoral da vontade dos cidadãos chamados às urnas ainda há tão pouco tempo.

Publicada por Ana Paula Fitas
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Mensagem por Joao Ruiz Seg Fev 15, 2010 4:13 am

Já disse, logo a seguir às últimas eleições europeias, que Rangel e o seu partido não as ganharam por mérito próprio, antes por demérito do candidato do PS, que é concerteza um óptimo académico, mas não galvaniza o eleitorado.

E aí está a confirmação do meu raciocínio de então, ante um Rangel mediocre, a colocar mal o país -que deveria defender acima de tudo- num areólpagol europeu, a mentir sobre as suas intenções políticas internas e a fazer declarções de ignorância sobre a orgânica da PT.

Parece um sapo, de tão inchado que ficou com tão inesperada "vitória" eleitoral.

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Mensagem por Vitor mango Seg Fev 15, 2010 4:25 am

João Ruiz escreveu:Já disse, logo a seguir às últimas eleições europeias, que Rangel e o seu partido não as ganharam por mérito próprio, antes por demérito do candidato do PS, que é concerteza um óptimo académico, mas não galvaniza o eleitorado.

E aí está a confirmação do meu raciocínio de então, ante um Rangel mediocre, a colocar mal o país -que deveria defender acima de tudo- num areólpagol europeu, a mentir sobre as suas intenções políticas internas e a fazer declarções de ignorância sobre a orgânica da PT.

Parece um sapo, de tão inchado que ficou com tão inesperada "vitória" eleitoral.

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O meu mordomo chama-lhe um "cagaTacos "
e a analise do JR tem la tudo ...so um cobarde e traidor faz queixa de um Portugues a um estrangeiro O socas alinhou com tudo para garantir o apoio do barrosso que foi eleito porque os PS tivferam a visao nacional do nacionalismo


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PSD em frangalhos - Página 3 Empty PSD/Madeira ameaça com ruptura caso Passos vença directas

Mensagem por Joao Ruiz Seg Fev 15, 2010 8:18 am

PSD/Madeira ameaça com ruptura caso Passos vença directas

por LÍLIA BERNARDES, F
Hoje

PSD em frangalhos - Página 3 Ng1255639

Dirigentes e deputados madeirenses acusam o candidato de fazer o jogo do PS e de ser "marioneta" de grupos económicos

Hugo Velosa, deputado do PSD/ /Madeira na Assembleia da República, antevê um clima de ruptura entre o partido liderado por Alberto João Jardim e uma nova liderança do PSD nacional encabeçada por Passos Coelho.

"Vai ser uma alegria. Para já não acredito que Pedro Passos Coelho ganhe as eleições internas, mas se tal vier acontecer, o PSD/M terá uma outra actuação para com o PSD nacional… e deverá encontrar outras hipóteses. Com ele, não haverá solidariedade! Espero que não haja um militante da Madeira a votar Passos Coelho", disse Hugo Velosa ao DN.

Apesar de não adiantar mais pormenores, o que o deputado do PSD/M deixou nas entrelinhas é uma hipótese há muito ventilada nos meandros sociais-democratas regionais. O PSD/M, dada a sua autonomia em termos financeiros e de estrutura, pode, um dia, transformar-se num novo partido, de cariz regionalista e romper de vez com as ligações ao berço da Lapa. Uma coisa é certa. Quando Passos defendeu que a Madeira não pode ser tratada de forma diferente do resto do País, demonstrando desacordo pela recente aprovação da Lei das Finanças das Regiões Autónomas, abriu uma guerra com o PSD/Madeira. Hugo Velosa diz-se "nada surpreendido" com esta posição porque "há já algum tempo que constatei que Pedro Passos Coelho é o candidato apoiado pelo Partido Socialista, basta ver que algumas das coisas que defende coincide com as ideias de muitos socialistas e de comentadores ligados ao PS. E este é o candidato do PSD? É uma grande decepção", reiterou.

Alberto João Jardim acusou PPC, após o Conselho Nacional da passada sexta-feira, de ter "traído a unidade do partido", considerando, inclusive, que a partir de agora, para ele, só há dois candidatos, Paulo Rangel e Aguiar Branco. Em entrevista à TVI, Passos disse que não precisava da "licença ao dr. Alberto João Jardim para dizer o que penso". Medeiros Gaspar, deputado do PSD/M ao parlamento regional, acha que, nesse aspecto Jardim até ganha. " Se há alguém que nunca precisou de ninguém para dizer o que pensa, essa pessoa é o dr. Alberto João", afirmou ao DN. Daí que ache que Passos terá "muita dificuldade em reunir apoios na Madeira depois da declaração que fez sobre a Lei das Finanças Regionais. Lamento mas é a verdade", reiterou. Neste aspecto, as fileiras estão cerradas Luís Filipe Malheiro, membro da comissão política, chefe de gabinete do presidente da Assembleia Regional e um dos homens mais próximos do líder madeirense, diz que Passos Coelho "é um candidato fabricado e manipulado pelos grupos económicos combatidos por Alberto João Jardim. Ele é uma marioneta, não se libertou das teias, e não tem perfil para ser líder do PSD nem uma alternativa séria e urgente ao cargo de primeiro ministro de Portugal", disse ao DN. Para Filipe Malheiro, Passos "em vez de se preocupar com umas migalhas das verbas para a Madeira deveria falar, por exemplo, dos milhões e milhões enfiados pelo Estado no BPN. Aliás, porque será que Pedro Passos Coelho, ainda, não falou deste banco?", questionou.

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PSD em frangalhos - Página 3 Empty Vitória de Passos poderá causar ruptura com a Madeira

Mensagem por Joao Ruiz Ter Fev 16, 2010 11:12 am

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Vitória de Passos poderá causar ruptura com a Madeira

por LÍLIA BERNARDES, F
Hoje

PSD em frangalhos - Página 3 Ng1256107

João Jardim considera "antiético" o comportamento de Pedro Passos Coelho, candidato à liderança do PSD.

Alberto João Jardim desmentiu ontem a chamada à primeira página do DN - "Jardim proíbe Passos de ir à Madeira na campanha" - sobre a candidatura de Pedro Passos Coelho de utilizar papel timbrado do gabinete da Presidência, assinando a nota na qualidade de Presidente do Governo Regional da Madeira.

Só que a notícia a que o líder do PSD/M se refere diz unicamente respeito ao seu cargo de dirigente partidário e não de chefe do executivo madeirense. No passado sábado, um dia após a reunião do Conselho Nacional do PSD, Jardim foi claro. "Um indivíduo que trai a unidade do partido contra a Madeira está posto de fora. Portanto, há mais dois candidatos e sobre eles não tenho de me pronunciar", disse à chegada ao Funchal.

O líder social-democrata considerou que o candidato a sucessor de Manuela Ferreira Leite "traiu" a Madeira e o PSD ao criticar a revisão da lei das finanças das regiões autónomas. "A situação com Passos Coelho é muito grave e tive de me atirar a ele (no Conselho Nacional). No momento em que o PSD defendeu intransigentemente os direitos da Madeira e em que toda a oposição uniu fileiras à volta do PSD, vem esse indivíduo e diz que não deveria haver lei de finanças regionais, fazendo frente ao primeiro- -ministro? Inaceitável", reiterou.

No dia seguinte, Hugo Velosa, deputado do PSD/M na AR, em declarações ao DN, deixou claro que uma vitória de Passos poderá causar uma ruptura entre o partido na Madeira e as cúpulas nacionais, apelando aos militantes regionais para não votarem neste candidato. No comunicado, Jardim diz que "não proibiu" ninguém de vir à região "como se quisesse ou pudesse definir quem visita a Madeira e para quê". Contudo, introduz, uma oração coordenada com valor adversativo para referir-se a "tom oficioso que tal mentira assume, de encontro aos interesses do sistema político ainda vigente". Ora, se vai "de encontro" significa que a notícia "vai contra" o sistema político vigente.

No final, Jardim diz ter o direito de considerar "antiético determinado comportamento do indivíduo em causa (Pedro Passos Coelho), tendo a Madeira, também, o direito de "prioritar [priorizar] o mérito em relação ao igualitarismo que pede solidariedade para políticas erradas no Continente, sempre denunciadas a seu tempo", reiterou. No aeroporto, o líder do PSDD/M anunciou, ainda, que o Conselho Regional do PSD/M, que se reúne no próximo sábado, deverá tomar uma posição relativamente "a esse cavalheiro", leia- -se Pedro Passos Coelho.

Ontem, na SIC Notícias, Passos Coelho respondeu a Jardim, reconhecendo a obra feita na Madeira, mas admitindo preto no branco que o PSD nacional não tem de ser sempre "solidário" com o que o líder regional diz. Contactado pelo DN, Miguel Alburquerque, um dos delfins de Jardim, que apoiou Passos nas últimas directas, remeteu-se ao silêncio.

In DN

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PSD em frangalhos - Página 3 Empty Sombra de Cavaco nas directas do PSD

Mensagem por Joao Ruiz Qua Fev 17, 2010 9:20 am

Sombra de Cavaco nas directas do PSD

por PAULA SÁ
Hoje

PSD em frangalhos - Página 3 Ng1256326

Cavaquistas pedem a Rangel e Aguiar-Branco que se entendam, mas também há os que apoiam Passos

Os apelos para que José Pedro Aguiar-Branco e Paulo Rangel fundam as respectivas candidaturas à liderança do PSD numa única não param, sobretudo vindos das alas cavaquista e barrosista. Desta feita, o pedido partiu de Nuno Morais Sarmento.

"É muito mais aquilo que une as pessoas de Paulo Rangel e José Pedro Aguiar-Branco e, neste momento, também eles têm de ser capazes de fazer esse exercício de perceberem que, se calhar, nem os dois juntos são demais para a dificuldade da tarefa que se avizinha", disse na Rádio Renascença o antigo ministro da Presidência de Durão Barroso.

Já antes, também na Renascença, o antigo director da campanha presidencial de Cavaco Silva, Alexandre Relvas, fez idêntico apelo, embora tenha esclarecido que o seu voto irá para Aguiar-Branco. Morais Sarmento preferiu não revelar, para já, a quem dará o seu apoio. Apenas demarcou claramente os dois candidatos do que entende não estar preparado para a liderança. "Temos do outro lado Passos Coelho, que sozinho resolvia os problemas do mundo, mas isso, às vezes, é um bocadinho a insensatez do desconhecimento, dá peito feito para dizer tudo e o seu contrário", disse Sarmento.

Paulo Rangel e Aguiar-Branco - este último viu o deputado Pacheco Pereira apelar à sua desistência no programa "Quadratura do Círculo, da SIC Notícias - já garantiram que vão até às directas de dia 26 de Março.

A convicção que mostram é muita em não ceder às pressões. Os argumentos de que são "filhos" do mesmo espaço político e que vão dar mais margem de manobra a Passos Coelho para atingir a vitória não os demovem.

O facto do processo das directas ter acelerado, com a marcação do congresso extraordinário para 13 e 14 de Março, a que se segue quinze dias depois a escolha do sucessor de Manuela Ferreira Leite, obriga a que os apoios internos se comecem a definir.

O facto de a candidatura de Paulo Rangel ser acarinhada por Manuela Ferreira Leite, visto que foi a primeira a incentivar o seu avanço, e pela ala cavaquista, não impede que figuras ligadas ao actual Presidente da República não se tenham colocado ao lado dos outros dois candidatos à presidência social-democrata. É o caso de Alexandre Relvas, que disse apoiar o actual líder parlamentar do PSD e o de Carlos Blanco de Morais, consultor para os assuntos constitucionais de Belém, que vai integrar a equipa de 12 pessoas que vão redigir a moção de estratégia de Pedro Passos Coelho.

Jorge Moreira da Silva, actualmente consultor da Organização das Nações Unidas e também ex- -colaborador de Aníbal Cavaco Silva na Presidência da República, é outro dos nomes que irá participar na moção de Passos.

Nas próximas semanas, à medida que se for aproximando o congresso extraordinário, as pressões devem aumentar privada e publicamente junto de Paulo Rangel e de Aguiar-Branco para que se entendam.

Se chegarem, como tudo aponta, a correr em pista própria no congresso, a sua prestação em palco vai ditar muitos dos apoios que ainda vão recolher. Os "barões" do partido estarão atentos.

In DN

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PSD em frangalhos - Página 3 Empty "Não é apetitoso ser PM na situação actual"

Mensagem por Joao Ruiz Dom Fev 21, 2010 6:14 am

"Não é apetitoso ser PM na situação actual"

por JOÃO MARCELINO (DN) e PAULO BALDAIA (TSF)
Hoje

PSD em frangalhos - Página 3 Ng1258074

O eurodeputado Paulo Rangel, agora na corrida à liderança do partido, afirma não ser um "candidato do barrosismo nem de nenhum 'ismo'". Se vencer as eleições internas do próximo mês, garante não avançar de imediato com uma moção de censura ao Governo de Sócrates

É verdade que foi Durão Barroso que o convenceu a avançar?

Não, tive aliás a oportunidade de desmentir essa notícia e justamente nesse ponto; não, como às vezes se disse, no ponto de dizer que depois não seria candidato. De maneira nenhuma o fez, no sentido de me convencer a ser candidato.

Mas falou com ele antes de decidir avançar?

Não só o informei a ele - no dia em que informei a presidente do partido, o presidente do grupo parlamentar e também o presidente da Comissão Europeia - de que ia avançar como, antes disso, por eu ser membro de uma delegação do Parlamento Europeu (PE) de seis deputados que negociavam com a Comissão o chamado Acordo-Quadro, tive muito mais do que uma dezena de horas de reuniões, não chegará a uma vintena, durante as quais conversámos e tivemos muitas vezes de trocar impressões…

Sente que ele ficou satisfeito com o seu avanço?

O que me disse foi o seguinte: "Seja qual for a sua decisão, sabe que se ficar no PE terá sempre aqui o meu apoio." E não tenho dúvida de que o apoio dele foi importante, porque neste momento tenho algumas funções relevantes no P E que se devem, com certeza, à circunstância de ser português, de o presidente da Comissão ser português e de eu ser o chefe da delegação portuguesa. Ser o número um da lista foi uma coisa positiva. Não senti nenhuma pressão porque ele me pôs à vontade, mas julgo que ele olha para Portugal sempre com vontade de não se imiscuir.

Acha que ele virá a Portugal para votar nas eleições directas?

Não faço a menor ideia, não falei com ele sobre isso. A nota que retive das duas vezes que, no meio desse turbilhão de reuniões, trocámos impressões rápidas foi a de que "se ficar no Parlamento Europeu, terá todo o apoio".

Incomoda-o que possa ser visto como o candidato do barrosismo?

Não, não me incomoda nada, porque não sou candidato do barrosismo nem de nenhum "ismo" do PSD. Apresentei-me solitariamente, não fiz conversas, não fiz acordos. É uma candidatura disponível. Em certo sentido, tem até alguma fragilidade na sua instalação nesta fase inicial, nesta semana que passou, para se impor no terreno no sentido de ter as suas estruturas todas a funcionar, porque não fiz almoços, não fiz reuniões, não ouvi ninguém.

Não fez almoços, mas sempre que vinha a Portugal, durante o tempo em que esteve no Parlamento Europeu…

E estou, ainda.

... aproveitou para fazer muitas reuniões um pouco por todo o País nas distritais do PSD.

Não, tive sempre convites e tenho--os há muitos anos.

Esteve sempre no terreno.

Nunca deixei de estar, porque não deixei de ser deputado europeu. E sempre disse: nunca me demitiria, mesmo que não fosse candidato, de ter uma intervenção cívica relevante.

Também fez alguns almoços?

Não, não fiz almoços. Fui a Aveiro e a Anadia a sessões de esclarecimento, fui a vários sítios como antes já tinha ido a outros. Isso não tem a ver com almoços, tem a ver com a participação em actos públicos do partido e em pronunciamentos públicos, na televisão, a propósito dos mais variados temas, ou nas rádios, ou nos jornais. Só no dia em que foi divulgado é que decidi candidatar-me. Deixei tudo pronto para uma decisão "sim" e para uma decisão "não". Nesse mesmo dia fiz o discurso e depois de o fazer decidi avançar.

Quando três semanas antes garantia que não seria candidato…

Não, peço desculpa! Nunca garanti três semanas antes que não seria candidato. O que fiz foi desfazer uma intriga, a de que seria o dr. Durão Barroso que me teria convencido a avançar, eu isso não disse. Eu disse sim, em Outubro, num cenário completamente diferente, com uma situação do País totalmente diversa, que não seria candidato e que preferia exercer o meu mandato no PE.

E o que é que o fez mudar de ideias?

Duas circunstâncias principais, que se somam a uma crise social, evidente já em Outubro - esta é uma motivação importante do ponto de vista interior, de vocação, de serviço cívico, de querer prestar um serviço ao País. O que me fez realmente avançar e renunciar, de alguma maneira, a uma perspectiva de vida que tinha antes traçado para mim foi o estado de emergência financeira e económica do País. É preciso perceber que este Governo ocultou as contas até ao fim. Mesmo com o Orçamento Rectificativo em Dezembro…

Mas o PSD já fazia um discurso dizendo exactamente isso. Não tinha noção do valor?

Não tinha ideia de que fosse tão grave. Mas, por estar em Bruxelas 15 ou 20 dias antes, a partir do princípio de Janeiro, de se ter dado aquela quinta-feira negra em que os mercados internacionais começaram a atacar a dívida portuguesa [21 de Janeiro] e a colocar Portugal numa situação similar à da Grécia, apercebi- -me de que isso já era evidente em toda a imprensa internacional.

Mas podia ter constatado tudo isso e não ser candidato.

Calma, claro. A partir do momento em que há uma emergência financeira desta natureza, isto é uma questão. A segunda é a erosão progressiva e absolutamente acelerada da autoridade do Executivo, a sua descredibilização. Isto fez com que eu achasse que era um momento tão difícil para Portugal, para se apostar na política, que exigia uma política de corte, de ruptura, que verdadeiramente fizesse uma alteração na forma de estar e de fazer política.

E achou que era a pessoa para...?

Achei que tinha a obrigação moral e a responsabilidade nacional de não me furtar a um combate destes. Em circunstâncias mais fáceis e em que houvesse candidatos dispostos a fazer essa ruptura que acho necessária, eu não sentiria esse apelo com a intensidade com que senti. Além de nesse fim-de--semana se ter cumulado, por um lado, a grave crise financeira e a grande ameaça à situação portuguesa no plano internacional, que eu já estava a ver em toda a imprensa estrangeira a partir de Bruxelas já havia 15, 20 dias, e por outro lado a descredibilização do Executivo com este caso PT/TVI, que continua por esclarecer e que está agora em efervescência.

Também é mais "apetitoso" avançar agora para a liderança do PSD, desculpe a expressão, porque há o forte risco de vir a ser primeiro-ministro?

Sinceramente, não é apetitoso ser primeiro-ministro nas circunstâncias em que está o País. Não acho que seja um apetite. Ser primeiro-ministro num país que vai ter de fazer sacrifícios, uma inversão de políticas, que vai ter de oferecer durante alguns anos sangue, suor e lágrimas - para usar uma expressão do Churchill - aos portugueses, isso é sentido de serviço, é sentido de missão, é dedicação ao interesse nacional.

Já voltaremos à discussão das eleições internas. O discurso que fez no Parlamento Europeu, que foi de grande gravidade, mudá-lo-ia de alguma forma? Acha que foi excessivo ou continua a pensar exactamente aquilo que disse?

Exactamente a mesma coisa. Para minha surpresa, esse discurso foi muito criticado em Portugal, suscitou algum incómodo, mas não compreendo porquê. Em primeiro lugar, porque foi feito no momento próprio, que é dedicado a tratar das questões nacionais. É um período antes da ordem do dia, um minuto que é dado a cada deputado. Em segundo lugar, as questões da liberdade de expressão e de imprensa estão omnipresentes em todos os debates no PE. Lembro que Miguel Portas ou Edite Estrela ainda há coisa de dois ou três meses queriam discutir a liberdade de expressão em Itália e não achavam que estavam a ingerir nos assuntos internos de Itália! Por acaso perderam, julgavam que iam ganhar essa moção, mas perderam-na, essa resolução. Aquilo que eu disse também o disse Ana Gomes! Agora, o que é que eu disse que é realmente importante e em que acho que se atendeu mais à forma do que ao conteúdo? Primeiro, foi importante para chamar a atenção para a gravidade do problema, foi um auxílio a uma missão que o PSD estava aqui a desempenhar - e muito bem -, fazendo as audições na Comissão de Ética, coisa que foi colocada pela presidente e pelo líder do grupo parlamentar na agenda. Depois, porque o PSD não afasta a hipótese de uma comissão de inquérito se a substância das audições vier a dar lugar para isso.

Também foi importante para a sua candidatura?

Não foi importante para a minha candidatura porque não escolhi os timings em que surgiu a questão das escutas nos jornais. Há uma rotação nesses minutos. Para ter a ideia de como isto é casual, quando estava sentado não sabia se ia ser chamado ou não para usar o meu minuto, porque só há 50 minutos e havia mais de 300 pedidos, isso é uma decisão discricionária do presidente do Parlamento.

Mas não acha pelo menos que foi excessivo na referência a que Portugal não vivia um Estado de direito?

Não! É que eu disse que Portugal não era um Estado de direito formal - esta é a questão. As pessoas não quiseram fazer a interpretação; eu não queria estar aqui a fazer a hermenêutica…

Mas é grave, de qualquer maneira, a acusação.

Não é grave! A acusação procura chamar a atenção para o seguinte: o primeiro-ministro - aliás, ainda na locução que teve na quinta-feira, que para usar um termo filosófico é um truísmo, é vir negar e negar sem esclarecer nada…

Acha que a sua candidatura e a de Aguiar-Branco dividem uma parte do eleitorado e favorecem Passos Coelho?

Não faço esses cálculos. Julgo que até há, de alguma maneira, uma maior semelhança entre os outros dois candidatos. A ruptura, o corte, faz- -se mais entre a minha candidatura e as outras duas do que propriamente entre estas duas e a de Passos Coelho. Esta é a minha análise política, embora não esteja aqui como analista. É a única que oferece verdadeiramente uma ruptura, seja nas políticas de educação, nas políticas de justiça, segurança e defesa nacional, na forma como encara a agricultura, na forma como encara a evolução financeira e económica do País, e que oferece de facto essa linguagem que vai mais às raízes, às tradições de ruptura do PSD, que são as tradições do final da década de 70 e que levaram, por um lado, à normalização da vida civil, da democracia, e depois, na transição de 80 para 90, à libertação da sociedade civil, à privatização das empresas nacionalizadas, à libertação da comunicação social. O que acho que aconteceu hoje a Portugal, isto tem de ser dito com muita clareza, é que nós somos escravos da dívida.

Mas aí não há muito para fazer, vamos ser durante alguns anos.

Há muito para fazer! Não é só a nível macroeconómico, que é onde se tem falado. As pessoas aqui falam todas no endividamento externo, com toda a razão, no défice e na necessidade de baixar esses dois valores o mais rapidamente possível para dar credibilidade externa a Portugal, para permitir criar condições de competitividade, para permitir crescimento. Tudo isso é verdade. Mas é cada família que está em casa, que na grande maioria das situações vive, acorda de manhã, para pagar uma dívida. Nós somos uma sociedade totalmente endividada, aquilo que eu pretendo quando digo "libertar o futuro", e essa é a grande ruptura que tem de se fazer em Portugal, não é acabar com a ideia de empréstimo, com a ideia de dívida como uma forma de as economias funcionarem, mas é deixar, libertar a sociedade deste encargo com que vive!

Mas isso vai demorar tempo. Só se faz pagando a dívida.

Só se faz pagando a dívida e faz-se invertendo as políticas. Estamos num momento de crescimento da dívida ainda, o aumento do défice é brutal. O engenheiro Sócrates queixava-se de um défice que, aliás, era falso, era calculado, uma projecção de 6,85%, julgo que era isso, e deixa um de 9,3%. Não deixou, porque não sabemos o que ele vai fazer a seguir, enfim, pretende agora reduzi-lo. Temos de dar às gerações futuras e ao futuro das gerações presentes a possibilidade de serem senhores do seu próprio destino.

Se ganhar a liderança do PSD e for candidato a primeiro-ministro, dirá aos portugueses que terão pela frente quatro anos de apertar o cinto para que esse sonho possa realizar-se?

Direi aos portugueses, sem dúvida - digo-o já aos militantes, aos simpatizantes e a todos aqueles que não sendo nem uma coisa nem outra estão disponíveis para colaborar connosco, e são muitos, pela quantidade de e-mails, sms, apoios no Facebook que temos recebido de toda a sorte e ordem -, que vamos ter tempos difíceis.


Vamos voltar ao contexto da luta eleitoral no PSD. Se Manuela Ferreira Leite manifestasse um apoio à sua candidatura, via isso como mais-valia eleitoral ou como um apoio incómodo?

Sinceramente, via isso como uma coisa natural. Podia acontecer, qualquer militante pode pronunciar-se.

Seria mais natural que desse o apoio a uma pessoa que já fez parte da direcção dela, como José Pedro Aguiar-Branco.

Sim, e eu também já fiz parte. Acho que a dr.ª Manuela Ferreira Leite tomou uma decisão que louvo, como candidato, que foi a de manter uma neutralidade total. Pelo menos foi isso que vi na entrevista que deu à Judite Sousa. Há uma coisa que vou dizer aqui e nunca deixarei de dizer: tive muito gosto e muito orgulho em trabalhar com a dr.ª Manuela Ferreira Leite.

Se for eleito, pedirá a José Pedro Aguiar-Branco para se manter como líder parlamentar?

Ele já resolveu essa questão, porque anunciou no Conselho Nacional que não será líder parlamentar no caso de vencer um dos outros candidatos.

Pedro Passos Coelho será chamado a integrar uma futura lista de candidatos a deputados? Desta vez não foi.

Isso não sei, é uma coisa que se terá de ver depois. Não vejo nenhuma razão para não ser, mas essa é uma questão que eu, sendo presidente do PSD, terei de resolver no momento certo.

O presidente do PSD é eleito numas directas por maioria relativa. Acha que os estatutos deviam mudar e que deveria haver segunda volta, ou seja, o líder passar no futuro a ser eleito por uma maioria?

Essa é uma solução possível. Eu não me queria pronunciar sobre essa questão por uma razão muito simples: aceitei candidatar-me nas condições que existem agora. Se o congresso, que é um congresso estatutário, entender alterá-las soberanamente e achar que elas valem já para a próxima eleição, eu também aceitarei essa decisão.

Como líder, sentiria que seria mais legitimado por uma maioria absoluta?

Há regras do jogo, e estão definidas. Não há maior ou menor legitimidade a partir do momento em que as regras estão definidas.

Mas isto não se aplicaria a estas eleições, seria sempre no futuro.

Mas não vou fazer esse cenário, porque sou candidato nestas eleições. Até terei ideias sobre qual devia ser a organização do PSD, mas aceitei candidatar-me com as regras que existem e por isso não as vou contestar.

Pelas regras que existem, vai realizar-se um congresso extraordinário antes das directas. Foi pedido por Santana Lopes, e houve logo quem visse no pedido uma estratégia para lançar uma candidatura. Acredita que Santana ainda pode ser candidato?

Não vou fazer essa especulação. Aliás, não foi Pedro Santana Lopes que pediu. Houve um conjunto de autarcas que quiseram isso, houve Santana Lopes e houve 2500 militantes, pelo menos, que o fizeram. Sou das pessoas que pensam que esse congresso pode ser positivo.

Vencerá esta corrida no PSD o candidato que mais mal disser do actual primeiro-ministro?

Não, não acho isso. Neste momento os portugueses já têm uma imagem, e os militantes em particular, do primeiro-ministro, que é de facto tão desacreditada, que não é pela circunstância de haver um candidato que bate mais ou bate menos que vão escolher esse.

http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/discursodirecto.aspx?content_id=1500278

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PSD em frangalhos - Página 3 Empty Apoio de Rio "honra e reforça" candidatura de Aguiar-Branco

Mensagem por Joao Ruiz Ter Fev 23, 2010 12:07 pm

Apoio de Rio "honra e reforça" candidatura de Aguiar-Branco

por Lusa
Hoje

PSD em frangalhos - Página 3 Ng1259154

Aguiar-Branco disse hoje à Lusa que o apoio de Rui Rio "honra e reforça" a sua candidatura à liderança do PSD, considerando que o presidente da Câmara do Porto "é um exemplo no exercício das funções de Estado".

"É um apoio que honra muito a minha candidatura. O Dr. Rui Rio é uma referência no que toca às suas qualidade humanas, políticas, partidárias e fora do partido", realçou o líder da bancada parlamentar do PSD.

Para Aguiar-Branco, Rio "é um exemplo no exercício das funções de Estado que tem desempenhado quer no passado enquanto deputado, quer agora também na função de presidente da câmara do Porto sendo um distinto autarca e exemplar político nacional do PSD".

"É também um social democrata da primeira hora e fiel ao ideário de Francisco Sá Carneiro, que é também uma imagem de marca da minha candidatura", afirmou o candidato à liderança laranja.

Segundo Aguiar-Branco este é um apoio que "reforça" a sua candidatura, acrescentando que está "numa lógica de crescimento sustentado".

"Seguramente que o apoio do Dr. Rui Rio neste momento é uma pedra mais neste caminho que nos vai levar, espero eu, à vitória em Março", concluiu o ex-ministro da Justiça.

O presidente da Câmara do Porto manifestou hoje o apoio à candidatura de Aguiar-Branco para a liderança social democrata, considerando que este "será irrepreensível e capaz de ser o exemplo que o país necessita".

"Se José Pedro Aguiar Branco ganhar estas eleições, o PSD terá - para lá da sua experiência profissional e das suas notórias capacidades pessoais e políticas - um Presidente que vai contrastar fortemente com o comum da política dos nossos dias, por força de uma conduta ética que o meu profundo conhecimento da pessoa em causa me garante que será irrepreensível e capaz de ser o exemplo que o País, mais do que nunca, necessita", afirmou Rui Rio numa declaração a que a Lusa teve acesso.

Segundo o vice-presidente da Comissão Política Nacional do PSD, na decisão que tomou "pesou um percurso comum" que fez com Aguiar-Branco durante muitos anos, salientando que apesar de não ter sido "isento de divergências" foi "sempre feito com respeito e apreço mútuo".

Para o autarca do Porto, o facto de "haver três candidaturas fortes à liderança do PSD" é um "sinal de vitalidade e de vontade, e nunca como um fenómeno de menor unidade", tendo explicado ainda que não foi "fácil optar por um dos dois - Aguiar-Branco e Paulo Rangel - , pois ambos têm enormes qualidades".

Aguiar-Branco formalizou sexta feira, no Porto, a sua candidatura à liderança do PSD, estando na corrida à presidência do Partido Social Democrata com Pedro Passos Coelho e Paulo Rangel.

In DN

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PSD em frangalhos - Página 3 Empty Rangel como ex-CDS agita PSD

Mensagem por Joao Ruiz Qua Fev 24, 2010 3:49 am

Rangel como ex-CDS agita PSD

por PAULA SÁ
Hoje

PSD em frangalhos - Página 3 Ng1259346

Antigos e actuais dirigentes discutem a passagem do candidato a líder pelo partido de Paulo Portas

A revelação de que Paulo Rangel foi efectivamente militante do CDS, de 1996 a 1999, é tema de discussão entre actuais e antigos dirigentes do PSD. Maioritariamente entendem que esse novo dado sobre o seu passado político terá pouca relevância na campanha para a presidência do partido. Mas há quem questione a sua falta de memória sobre a filiação no partido de Paulo Portas.

O histórico Carlos Brito, antigo vice-presidente do PSD, lembrou ao DN que "um dos líderes mais bem sucedidos do partido pertenceu à extrema-esquerda". Referia--se, obviamente, a José Manuel Durão Barroso, que na sua juventude militou no PCTP/MRPP. "As pessoas têm a sua história. É agradável para o nosso partido que tenham evoluído politicamente para o PSD", diz o ex-dirigente.

Carlos Brito, que ainda não escolheu o candidato que vai apoiar, afirma que o PSD teve, em termos históricos, "várias purgas". Recorda, com alguma bonomia, que o actual primeiro-ministro, o muito socialista José Sócrates, foi militante da JSD. E o líder do CDS, Paulo Portas também. "A passagem de um partido para o outro não tem nada de especial", acrescenta.

Outro histórico, antigo conselheiro nacional do partido, Joaquim Sousa Patrício, partilha da mesma opinião. "Há muitos mi- litantes que foram eminentes di-rigentes do partido que vieram de outros partidos ou foram para outros partidos." Entres estes, lembra Fernando Brochado Coelho, membro da Comissão Política de Leonardo Ribeiro de Almeida, que também partiu do CDS em direcção ao PSD. Ou ao invés, o antigo líder social-democrata António Sousa Franco que caminhou em direcção ao PS.

Um dos antigos vices de Marcelo Rebelo de Sousa, Alberto Amorim Pereira, também defende que a condição de ex-militante do CDS não diminui Rangel na corrida à liderança laranja.

Opinião partilhada por Azevedo Soares, vice-presidente da direcção de Marques Mendes, que se mostra muito crítico com a falta de memória evocada pelo candidato sempre que foi questionado sobre essa antiga filiação. "Não teve coragem de assumir o seu passado político", afirma taxativo.

Ângelo Correia, antigo ministro da Administração Interna e apoiante de Pedro Passos Coelho, congratula-se pela "mudança de partido". Mas considera "pouco saudável para o próprio e do ponto de vista político" não se lembrar da adesão ao CDS.

O deputado António Couto dos Santos, antigo ministro da Educação de Cavaco Silva, também apoiante de Passos, rejeita que o passado político de Rangel seja um empecilho. "Mas pode levantar dúvidas entre os militantes sobre o seu genuíno entusiasmo pelo PSD..."

A actual vice-presdente do PSD Sofia Galvão, apoiante de Rangel, considera normal que alguém possa ter entrado num partido e, por não ter tido uma vida política muito activa na altura, acabar por ter dúvidas se assinou efectivamente a ficha de militante. Por outro lado, considera o trajecto de Rangel natural: "Um homem para quem a política é o seu universo natural, compreende-se que tenha tido contacto com outro partido e que tenha feito uma evolução que o trouxe até ao PSD."

In DN

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PSD em frangalhos - Página 3 Empty O espectáculo da pobreza

Mensagem por Viriato Sex Mar 05, 2010 11:33 am

O espectáculo da pobreza

Li algures que Vasco Pulido Valente é como os relógios sem corda: está certo duas vezes por dia. O artigo, no Público de hoje, confirma essa possibilidade. Primeiro, quando, referindo-se aos três mosqueteiros que concorrem à São Caetano, deixa implícita a ideia de que o governo de Santana não pode ser considerado propriamente um governo: “Nenhum fez parte de qualquer governo ou esteve em funções de especial responsabilidade.” Depois, quando sintetiza numa frase o que vimos assistindo nesta campanha interna no PSD: “É uma tristeza assistir a este espectáculo de pobreza”.

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Mensagem por Vitor mango Sex Mar 05, 2010 11:37 am

Viriato escreveu:O espectáculo da pobreza

Li algures que Vasco Pulido Valente é como os relógios sem corda: está certo duas vezes por dia. O artigo, no Público de hoje, confirma essa possibilidade. Primeiro, quando, referindo-se aos três mosqueteiros que concorrem à São Caetano, deixa implícita a ideia de que o governo de Santana não pode ser considerado propriamente um governo: “Nenhum fez parte de qualquer governo ou esteve em funções de especial responsabilidade.” Depois, quando sintetiza numa frase o que vimos assistindo nesta campanha interna no PSD: “É uma tristeza assistir a este espectáculo de pobreza”.

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eu diria mais
Tomates ( falta deles ) com destaque para o palhaço rangido que em vez de apontar caminhos para governar se esconde pelos cantos com queixolas
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PSD em frangalhos - Página 3 Empty O mal e a caramunha

Mensagem por Viriato Sáb Mar 06, 2010 2:03 pm

O mal e a caramunha

Portugal está há quatro meses sem Governo. Os portugueses elegeram um novo Governo, mas o novo Governo demite-se da sua função. Dito de forma chã, o Governo demite-se, dia após dia, das suas responsabilidades, deixando atrás de si um país adiado.

Paulo Pinto de Albuquerque

*

O PSD aderiu às velhas tecnologias, agora usa cassetes de cartucho acreditando que elas disparam chumbo grosso. Repetem-se uns aos outros numa vaga acéfala que conquista novos máximos a cada novo canastrão que entra em cena – o estribilho actual é o de não haver Governo. Então, leia-se o artigo deste Albuquerque. Começa por dizer que não há Governo, papagueando vacuidades, e depois dedica o resto do artigo a maldizer actos governativos – originais uns, evoluções ou correcções outros – que comprovam o inverso do que diz na abertura do texto. Mais notável ainda, não se encontra uma só ideia no que escarrapacha, só adjectivação biliar. Se nos lembrarmos que o autor explora as escutas ilegais, e ilegalmente publicadas, para fazer ataques políticos que visam exclusivamente a destituição de Sócrates, temos o retrato acabado do vale tudo em que se tornou o PSD.

Que cambada. Escutam o Primeiro-Ministro, e sabe-se lá quem mais, e dizem-se escutados por aquele que estão a devassar. Recusam ser parte da solução governativa, formam coligações negativas, ameaçam derrubar o Governo quando bem entenderem, vão para o Parlamento Europeu denegrir e ofender Portugal, andam a pedir aos especuladores internacionais para agravarem as condições financeiras, chafurdam nas manobras e crimes de atentado contra o Estado de direito, levam para o Parlamento a escória da comunicação social na esperança de que emporcalhem mais e mais os governantes e as instituições. E fazem isto no meio de uma crise económica internacional que levou o desemprego para os 10%. Fazem isto com o silêncio cúmplice, ou berreiro aliado, do BE e do PCP, diga-se em abono da Política de Verdade.

Nunca nenhum Governo teve pela frente o desafio que este tem, tanto pelas condições internacionais como pelas nacionais. Obviamente, o primeiro e decisivo pilar da governação seria a aprovação do Orçamento – tarefa particularmente difícil numa situação minoritária e de irresponsabilidade da oposição. Sem ele, não haveria condições para continuar. E a evolução da conjuntura económica também faz do PEC um segundo momento quase tão importante como o primeiro. Como à volta do Executivo reina um combate sem quartel, onde magistrados e jornalistas são factores de alarme social e se comportam como golpistas, ainda haver Governo parece-se cada vez mais com um acto heróico.

O PSD não tem qualquer lealdade para com o País. O modo como tenta conquistar o Poder resume-se à lógica do quanto pior melhor. Fazem o mal e a caramunha. É serviço completo.


Aspirina B
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Mensagem por Viriato Dom Mar 07, 2010 11:50 am

Haja decoro.

Começa a ser vulgar, demasiado vulgar, os comentadores se referirem ao estado lastimoso em que se encontra o PSD, associando ora os candidatos à liderança, ora o próprio partido, quase sempre, a «defuntos», «coveiros», «em fase terminal», etc. Hoje, no DN, Alberto Gonçalves, sob o título O direito do PSD à eutanásia, escreve:


Vasco Pulido Valente chamou defuntos aos candidatos. "Coveiros" talvez fosse mais exacto. De qualquer modo, o congresso do PSD ameaça passar por um velório, e é duvidoso que mesmo um milagre, incluindo a descida de Cristo ou a de Marcelo, o transforme numa festa. Quando em estado terminal, às vezes um moribundo apenas precisa de morrer em paz.

O que comentadores de diversas quadrantes vêem, também o «Zé Povinho» vê. Sabendo isso, sabendo que são incapazes de produzir um programa consistente de governação que mereça o apoio dos portugueses, sem líderes à altura das circunstâncias, alguma Direita – mais radical, mais extrema, e mais jovem decidiu percorrer o caminho mais fácil: chamar a polícia para, à força (não dos fuzis, mas dos «processos» judicias»), afastar os socialistas do governo. Procuram, assim, substituir o governo que resulta de eleições recentes. Em seu lugar sonham colocar lá um dos 3 candidatos à liderança do PSD. Não lhe interessa - a esta Direita – o bem-estar dos portugueses ou a saúde da democracia e do Estado de Direito. Interessa-lhe o poder pelo poder. É muito pouco. Haja decoro.


Por Tomás Vasques
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Mensagem por Vitor mango Dom Mar 07, 2010 1:58 pm

Quando em estado terminal, às vezes um moribundo apenas precisa de morrer em paz.
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Mensagem por Vitor mango Dom Mar 07, 2010 1:58 pm

PAX A SUA ALMA
Vitor mango
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PSD em frangalhos - Página 3 Empty Re: PSD em frangalhos

Mensagem por Viriato Dom Mar 07, 2010 3:16 pm

Vitor mango escreveu:
PAX A SUA ALMA


AMEN!!!!!! "Ite, missa est" (Ide, a missa acabou) - Era a frase por mim mais apreciada quando me obrigavam a participar nessas cerimónias. Depois, ia a correr para a porta, ver o mulherio sair, também chamado do "santo sacrifício da saída da missa". E aí, com um pouco de sorte, ainda se combinavam alguns inocentes encontros.
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Mensagem por Vitor mango Seg Mar 08, 2010 1:21 am

O Bispo

Menezes desafia Marcelo a ter coragem "uma vez na vida" e avançar à liderança do PSD


07.03.2010 - 18:57 Por Lusa

Luís Filipe Menezes desafiou hoje Marcelo Rebelo de Sousa a ter coragem "por uma vez na vida" e candidatar-se à liderança do PSD para ver se "tem tanto apoio como político como tem enquanto entertainer"
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Mensagem por Joao Ruiz Seg Mar 08, 2010 4:01 am

Ele há desafios que, por vezes, saiem caros. Menezes deveria lembrar-se disso, já que o voltar a ver Marcelo na liderança do PSD não será mesmo o que ele pretende.

Estes políticos são uns pândegos!


Laughing Laughing

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