Adeptos do Beira- Mar não apoiam demolição do estádio
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Adeptos do Beira- Mar não apoiam demolição do estádio
Adeptos do Beira- Mar não apoiam demolição do estádio
20.10.2009 - 09:36
público
20.10.2009 - 09:36
A ideia de demolir o Estádio Municipal de Aveiro, devido aos elevados encargos com a manutenção e conservação deste equipamento, já se tornou no primeiro grande debate do novo mandato autárquico, mas a hipótese não parece colher muitos apoiantes.
A demolição do estádio, construído para o Euro 2004, foi avançada pelo PSD.
O assunto que surgiu na praça pública através do presidente da concelhia de Aveiro do PSD, Ulisses Pereira, tem sido discutido não só nas mesas de café, como também nas bancadas do próprio estádio, como aconteceu no último domingo, durante a realização do jogo entre o Beira-Mar e o Torre de Moncorvo a contar para a Taça de Portugal.
“Não faz sentido nenhum pensar numa coisa dessas com o dinheiro que se gastou aqui da Câmara, do Estado e de toda a gente”, dizia João Gonçalves um dos 350 espectadores que assistiam ao desenrolar da partida - pouco mais de um por cento da lotação do estádio. Este sócio do Beira-Mar há 40 anos admite que o estádio “é um elefante branco”, mas diz que isso se deve ao facto de a autarquia ter “parado no tempo”, referindo-se ao facto de os projectos complementares previstos para a área envolvente ao estádio não terem saído ainda do papel.
“Nos últimos quatro anos não se investiu aqui nada do que estava projectado e isso podia ajudar a chamar mais pessoas para que o estádio tivesse rentabilidade. É isso que falta”, diz. Este adepto afirma também não estar convencido com a conversa de que o estádio fica muito caro ao fim do mês e que a câmara não aguenta: “Isso é pura mentira, porque vamos olhar para Leiria, para Coimbra... então essas câmaras não podem?”, questiona.
José Ferreira também discorda da ideia de deitar abaixo o estádio. “Acho que foi uma ideia infeliz, porque está aqui muito dinheiro empatado e acho que é um desperdício”, diz este adepto que sugere que, para rentabilizar melhor este espaço, se siga o exemplo de outros estádios com a realização de espectáculos, por exemplo.
Uma ideia partilhada por António Trindade, de Angeja, que defende que é preciso estudar outras alternativas para rentabilizar este equipamento. “Em Coimbra ainda agora vão fazer um concerto e criam eventos, que se também fossem criados aqui iam ajudar a pagar as despesas. É preciso serem criativos e Aveiro tem pouco disso”, diz este adepto.
“Com tanto dinheiro aqui empregue é um absurdo falar-se assim”, afirma António Trindade, lembrando, por outro lado, as “muitas pessoas que foram expropriadas e venderam os seus terrenos pelo preço da uva mijona para se construir isto”.
Atento à conversa, um outro adepto, sentado numa fila de cadeiras mais abaixo, comentava com o seu vizinho de bancada: “Já viste que se tivéssemos de acabar com todas as coisas que dão prejuízo neste País...”.
O presidente da concelhia de Aveiro do PSD, Ulisses Pereira, que sugeriu na passada semana a demolição do estádio, já veio esclarecer entretanto que não defende a implosão do equipamento, mas diz que essa hipótese deve ser estudada porque “pode ter algum sentido”.
“Devem ser estudadas todas as alternativas possíveis para viabilizar aquele equipamento desportivo, incluindo a eventualidade de o substituir integralmente por um outro equipamento de menor dimensão”, defende Ulisses Pereira, actualmente deputado também na Assembleia da República.
A demolição do estádio, construído para o Euro 2004, foi avançada pelo PSD.
O assunto que surgiu na praça pública através do presidente da concelhia de Aveiro do PSD, Ulisses Pereira, tem sido discutido não só nas mesas de café, como também nas bancadas do próprio estádio, como aconteceu no último domingo, durante a realização do jogo entre o Beira-Mar e o Torre de Moncorvo a contar para a Taça de Portugal.
“Não faz sentido nenhum pensar numa coisa dessas com o dinheiro que se gastou aqui da Câmara, do Estado e de toda a gente”, dizia João Gonçalves um dos 350 espectadores que assistiam ao desenrolar da partida - pouco mais de um por cento da lotação do estádio. Este sócio do Beira-Mar há 40 anos admite que o estádio “é um elefante branco”, mas diz que isso se deve ao facto de a autarquia ter “parado no tempo”, referindo-se ao facto de os projectos complementares previstos para a área envolvente ao estádio não terem saído ainda do papel.
“Nos últimos quatro anos não se investiu aqui nada do que estava projectado e isso podia ajudar a chamar mais pessoas para que o estádio tivesse rentabilidade. É isso que falta”, diz. Este adepto afirma também não estar convencido com a conversa de que o estádio fica muito caro ao fim do mês e que a câmara não aguenta: “Isso é pura mentira, porque vamos olhar para Leiria, para Coimbra... então essas câmaras não podem?”, questiona.
José Ferreira também discorda da ideia de deitar abaixo o estádio. “Acho que foi uma ideia infeliz, porque está aqui muito dinheiro empatado e acho que é um desperdício”, diz este adepto que sugere que, para rentabilizar melhor este espaço, se siga o exemplo de outros estádios com a realização de espectáculos, por exemplo.
Uma ideia partilhada por António Trindade, de Angeja, que defende que é preciso estudar outras alternativas para rentabilizar este equipamento. “Em Coimbra ainda agora vão fazer um concerto e criam eventos, que se também fossem criados aqui iam ajudar a pagar as despesas. É preciso serem criativos e Aveiro tem pouco disso”, diz este adepto.
“Com tanto dinheiro aqui empregue é um absurdo falar-se assim”, afirma António Trindade, lembrando, por outro lado, as “muitas pessoas que foram expropriadas e venderam os seus terrenos pelo preço da uva mijona para se construir isto”.
Atento à conversa, um outro adepto, sentado numa fila de cadeiras mais abaixo, comentava com o seu vizinho de bancada: “Já viste que se tivéssemos de acabar com todas as coisas que dão prejuízo neste País...”.
O presidente da concelhia de Aveiro do PSD, Ulisses Pereira, que sugeriu na passada semana a demolição do estádio, já veio esclarecer entretanto que não defende a implosão do equipamento, mas diz que essa hipótese deve ser estudada porque “pode ter algum sentido”.
“Devem ser estudadas todas as alternativas possíveis para viabilizar aquele equipamento desportivo, incluindo a eventualidade de o substituir integralmente por um outro equipamento de menor dimensão”, defende Ulisses Pereira, actualmente deputado também na Assembleia da República.
público
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Adeptos do Beira- Mar não apoiam demolição do estádio
eh pena nao conseguirem arranjar maneira de rentabilizar o estadio....
podiam começar por pensar em investir numa equipa de futebol decente, por exemplo...
tenho pena se o vao demolir, o estadio tem uma arquitectura muito engraçada, mas tambem tenho muita pena que enterrem lah dinheiro para nada...
podiam começar por pensar em investir numa equipa de futebol decente, por exemplo...
tenho pena se o vao demolir, o estadio tem uma arquitectura muito engraçada, mas tambem tenho muita pena que enterrem lah dinheiro para nada...
Terminator- Pontos : 2544
Re: Adeptos do Beira- Mar não apoiam demolição do estádio
A demolição do estádio, construído para o Euro 2004, foi avançada pelo PSD.
Só podia vir de luminárias dessas!
“Não faz sentido nenhum pensar numa coisa dessas com o dinheiro que se gastou aqui da Câmara, do Estado e de toda a gente”, dizia João Gonçalves um dos 350 espectadores que assistiam ao desenrolar da partida - pouco mais de um por cento da lotação do estádio. Este sócio do Beira-Mar há 40 anos admite que o estádio “é um elefante branco”, mas diz que isso se deve ao facto de a autarquia ter “parado no tempo”, referindo-se ao facto de os projectos complementares previstos para a área envolvente ao estádio não terem saído ainda do papel.
Quando se pára no tempo e não se consegue ter uma -ao menos uma- ideia para construir, em vez de destruir, o melhor é ter a honestidade de o admitir e "passar a pasta" a gente mais qualificada e capaz.
O melhor ainda será acabar com os políticos improdutivos, a quem cabe a responsabilidade de não encontrarem soluções para a rentabilidade do Estádio, que tantos esforços custou a todos, para que fosse uma realidade.
Fosse eu aveirense e sentir-me-ia profundamente revoltado com esta situação.
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Agora querem deitar estadios abaixo em Aveiro ...leiam leiam meninos o que o mango escreveu na euforia dos estadios
Pois
Em leiria escrevi isto no Diario de LEIRIA ,,,E COMO SEMPRE O TEMPO VEIO DAR-ME RAZAO
Deve um Engenheiro meter-se em Política ?
Quando começaram as obras no Rio Mondego olhei para as
maquinas , os projectos o entusiasmo e os milhões
envolvidos
Dizia-se ,na altura , que todo o Vale Mondego ia ser
aproveitado para a agricultura e acabar com a
monocultura do arroz
O rio foi encaixotado ,o vale barbeado e, ao longo do
rio foi feito uma vala para levar as aguas para as
celuloses .
Alguém no meio desta confusão mandou cortar milhares
de arvores no vale – suponho que mais de 30.000 (
nunca as contei )
Quando no Diário de Coimbra , na radio e na televisão
comecei a denunciar os erros crassos e a perguntar
onde estava o corredor ecológico, os bosques e a
ligação do rio Mondego com o cidadão – lnfrentei toda
a casta de interrogações
Os erros de palmatória eram tantos que quando chegou á
Assembleia da Republica vários deputados quiseram
saber o que estava mal !
Agricultores e associações depressa perceberam que,
afinal as arvores faziam lá falta quando começaram a
aparecer as primeiras pragas .
O próprio Ministro Pimenta veio a correr a Coimbra
porque o projecto se tinha esquecido dos cidadãos de
Coimbra e planeado uma obra mecânica sem vida .
E lançou o alarme dizendo que uma obra daquela
envergadura , sem a ligação á cidade , teria
inconvenientes de todo o tamanho
A cidade de Leiria – e os Erros ecológicos
Quando profissionalmente saí de Coimbra para o Brasil
e regressei a Leiria apercebi-me de que a cidade vivia
numa euforia de novo riquismo, a meter cimento
aramado aonde fosse possível. Falou-se até que o rio
Liz iria levar uma placa de betão e faziam-se
estacionamentos por cima ( em S. Paulo fizeram isso )
Comecei a olhar mais para o Lis e a para ribeira da
Várzea
A ribeira da Várzea era já um cano de esgoto .
Quando dei uma volta pela cidade vi que esta sentia um
desprezo por tudo o que era verde e água
O novo riquismo tinha-se apoderado da cidade .A cidade
vive e vive a fase da euforia do cimento , mal sabendo
, que isso tem facturas a pagar
Placas com o nome de Quintas , Vales ,Verde Pino ou
não –pomposamente espaços roubados á natureza garantem
uma moradia ou apartamentos .
O castelo de Leiria desapareceu !
Toda a gente me chama a atenção para quem vem na
estrada IC2 Lisboa –Porto e olha para o lado , vê um
monstro de ferro , e no alto envergonhado uns muros
encardidos agora totalmente despercebidos pelos
berrantes coloridos do novo estádio .
Se entrarmos na cidade , ficamos abismados com o
alcatroamento de um espaço enorme que deveria
pertencer ao rio .
Inumeras PESSOAS ME ABORDARAM também pelo corte de
arvores na cidade e os jornais deram ao tema um grande
destaque
Igualmente li com imenso agrado os comentário do
director do "NOTICIAS de Leiria " Adelino Amaro da
semana passado com imenso interesse e que dá para
refletir
E faço, a mim mesmo, a pergunta
Deve um técnico meter-se nesta política da cidade ?
É perigoso misturar técnica com política .
Quando em Coimbra fiz a primeira feira-exposição
ecológica em 1986 ( sic 86 ) a cidade entusiasmou-se e
depois todo o Governo visitou a mesma .
Agarrei depois na caneta e expliquei as razões porque
, num vale , teriam s de haver arvores para que uma
agricultura resultasse .
Vi , depois , com a maior das surpresas , que pessoas
que me atacavam antes , adoptaram as ideias que tinha
explicado e houve até vários deputados que levaram o
assunto á Assembleia da Republica
Em Leiria , tenho actuado EXACTAMENTE como actuava em
Coimbra . Didacticamente e como técnico , longe de
qualquer corrente política que nunca tive .
Foi assim que , ao ver arrastarem-se os problemas com
a poluição das aguas nos rios e ribeiras escrevi a
tudo o que era entendida a alertar ," com 3 meses de
antecedência " para o drama da cidade vir a ter
problemas com a sua Agua . ( avisei 13 entidades
publicas )
Infelizmente, ninguém levou o assunto com a seriedade
devida e a cidade ficou privada de água durante uma
semana
Mais tarde uma das raras e longas nascentes existentes
em Portugal a céu aberto foi vandalizada no Vale do
Horto por interesses imobiliários .
Entreguei no Governo civil vasta documentação assim
como ás entidades envolvidas para levar os assuntos á
Assembleia da Republica , ao Governo e á Comunicação
social apontando o dedo para quem calou a voz por uma
causa publica .
Poluição pela Suinicultura
Tive o cuidado de dar aqui soluções técnicas para
transformar a mijaceira em engorda de peixes . Vi e
contactei com o sistema em Pocilgas no Brasil . O
sucesso foi tal que a engorda de peixes passou a ser
muito mais rentável do que a suinicultura .
O Ministro , incapaz de resolver o assunto , acha que
a cidade , ribeiras e rios têem a obrigação de
suportar toda a casta de maus cheiros numa zona das
mais turísticas de Portugal . Pateticamente
respondem-me a uma queixa de maus cheiros que os
serviços ambientais não podem “ obrigar “ os
pocilgueiros “a serem asseados “ . Numa cidade
civilizada , o dono de um cão que largue um biscoito
na rua, apanha-o e guarda-o na bolsa - Lembrei !
Avisei ! Será que o “ lucro ” obtido pela degradação
do meio ambiente vale o mau estar de milhares de
cidadãos de leiria e arredores ?
Os Parques em Leiria
Um carro em andamento gasta 2 milhões de litros de
oxigénio numa hora .Todas as cidades , por esta razão
e não só , retiram os parques de estacionamento do
meio das cidades . Estranhamente Leiria amplia-os em
parques em áreas roubadas ao rio
Vários leitores me comunicaram directamente que NÃO
SONHAVAM que uma arvore tivesse tantas funções numa
cidade ;- comer ruídos , baixar a temperatura , cortar
a força dos ventos e muitas mais funções .
Estranhamente a cidade HOMENAGEIA o maior plantador
de arvores (D. Dinis ) mas em contrapartida reduziu
a cidade a uma amostra de arvoredo- fazendo o oposto !
Suponha o leitor que ia fazer uma operação e que o seu
operador lhe entrava dentro das sala de operações de
fato macaco e botas de campo
O amigo , Horrorizado fugia !
Exactamente! : - caro leitor , ESSA é a posição de
qualquer Ecologiasta quando dá uma volta na cidade de
Leiria e não vê um único parque da cidade mas e vê um
monstruoso estádio para 2 desafios de futebol e
bancadas para 1000 ou 2000 espectadores do ano e com
estacionamento á porta para não se cansarem
Como atleta internacional que fui , eu queria ver
36000 desportistas praticando e 22 a assistir .
Uma dignificação histórica do castelo de Leiria
A cidade a fazer as pazes com o seu rio
Fazer-se respeitar perante POLUIDORES descarados e
desactualizados , borrifando-se para os concidadãos
Por isso caro leitor tenho vindo todos as terças
feiras aqui alertar , abordar os assuntos do ponto de
vista técnico
Faço uma pergunta
Aonde estão as associações ligadas á ecologia perante
tanta bagunça ?
Será que existem ?
Timidamente presidentes de Junta calaram-se com o Lena
e o Liz e a cidade corre o risco de voltar a ter outro
foco de Pocilguite aguda todas as semanas como
denunciam os media .
Ou a cidade merece aquilo que não tem .
O " Milagre " de poluir sem punição !
Em leiria escrevi isto no Diario de LEIRIA ,,,E COMO SEMPRE O TEMPO VEIO DAR-ME RAZAO
Deve um Engenheiro meter-se em Política ?
Quando começaram as obras no Rio Mondego olhei para as
maquinas , os projectos o entusiasmo e os milhões
envolvidos
Dizia-se ,na altura , que todo o Vale Mondego ia ser
aproveitado para a agricultura e acabar com a
monocultura do arroz
O rio foi encaixotado ,o vale barbeado e, ao longo do
rio foi feito uma vala para levar as aguas para as
celuloses .
Alguém no meio desta confusão mandou cortar milhares
de arvores no vale – suponho que mais de 30.000 (
nunca as contei )
Quando no Diário de Coimbra , na radio e na televisão
comecei a denunciar os erros crassos e a perguntar
onde estava o corredor ecológico, os bosques e a
ligação do rio Mondego com o cidadão – lnfrentei toda
a casta de interrogações
Os erros de palmatória eram tantos que quando chegou á
Assembleia da Republica vários deputados quiseram
saber o que estava mal !
Agricultores e associações depressa perceberam que,
afinal as arvores faziam lá falta quando começaram a
aparecer as primeiras pragas .
O próprio Ministro Pimenta veio a correr a Coimbra
porque o projecto se tinha esquecido dos cidadãos de
Coimbra e planeado uma obra mecânica sem vida .
E lançou o alarme dizendo que uma obra daquela
envergadura , sem a ligação á cidade , teria
inconvenientes de todo o tamanho
A cidade de Leiria – e os Erros ecológicos
Quando profissionalmente saí de Coimbra para o Brasil
e regressei a Leiria apercebi-me de que a cidade vivia
numa euforia de novo riquismo, a meter cimento
aramado aonde fosse possível. Falou-se até que o rio
Liz iria levar uma placa de betão e faziam-se
estacionamentos por cima ( em S. Paulo fizeram isso )
Comecei a olhar mais para o Lis e a para ribeira da
Várzea
A ribeira da Várzea era já um cano de esgoto .
Quando dei uma volta pela cidade vi que esta sentia um
desprezo por tudo o que era verde e água
O novo riquismo tinha-se apoderado da cidade .A cidade
vive e vive a fase da euforia do cimento , mal sabendo
, que isso tem facturas a pagar
Placas com o nome de Quintas , Vales ,Verde Pino ou
não –pomposamente espaços roubados á natureza garantem
uma moradia ou apartamentos .
O castelo de Leiria desapareceu !
Toda a gente me chama a atenção para quem vem na
estrada IC2 Lisboa –Porto e olha para o lado , vê um
monstro de ferro , e no alto envergonhado uns muros
encardidos agora totalmente despercebidos pelos
berrantes coloridos do novo estádio .
Se entrarmos na cidade , ficamos abismados com o
alcatroamento de um espaço enorme que deveria
pertencer ao rio .
Inumeras PESSOAS ME ABORDARAM também pelo corte de
arvores na cidade e os jornais deram ao tema um grande
destaque
Igualmente li com imenso agrado os comentário do
director do "NOTICIAS de Leiria " Adelino Amaro da
semana passado com imenso interesse e que dá para
refletir
E faço, a mim mesmo, a pergunta
Deve um técnico meter-se nesta política da cidade ?
É perigoso misturar técnica com política .
Quando em Coimbra fiz a primeira feira-exposição
ecológica em 1986 ( sic 86 ) a cidade entusiasmou-se e
depois todo o Governo visitou a mesma .
Agarrei depois na caneta e expliquei as razões porque
, num vale , teriam s de haver arvores para que uma
agricultura resultasse .
Vi , depois , com a maior das surpresas , que pessoas
que me atacavam antes , adoptaram as ideias que tinha
explicado e houve até vários deputados que levaram o
assunto á Assembleia da Republica
Em Leiria , tenho actuado EXACTAMENTE como actuava em
Coimbra . Didacticamente e como técnico , longe de
qualquer corrente política que nunca tive .
Foi assim que , ao ver arrastarem-se os problemas com
a poluição das aguas nos rios e ribeiras escrevi a
tudo o que era entendida a alertar ," com 3 meses de
antecedência " para o drama da cidade vir a ter
problemas com a sua Agua . ( avisei 13 entidades
publicas )
Infelizmente, ninguém levou o assunto com a seriedade
devida e a cidade ficou privada de água durante uma
semana
Mais tarde uma das raras e longas nascentes existentes
em Portugal a céu aberto foi vandalizada no Vale do
Horto por interesses imobiliários .
Entreguei no Governo civil vasta documentação assim
como ás entidades envolvidas para levar os assuntos á
Assembleia da Republica , ao Governo e á Comunicação
social apontando o dedo para quem calou a voz por uma
causa publica .
Poluição pela Suinicultura
Tive o cuidado de dar aqui soluções técnicas para
transformar a mijaceira em engorda de peixes . Vi e
contactei com o sistema em Pocilgas no Brasil . O
sucesso foi tal que a engorda de peixes passou a ser
muito mais rentável do que a suinicultura .
O Ministro , incapaz de resolver o assunto , acha que
a cidade , ribeiras e rios têem a obrigação de
suportar toda a casta de maus cheiros numa zona das
mais turísticas de Portugal . Pateticamente
respondem-me a uma queixa de maus cheiros que os
serviços ambientais não podem “ obrigar “ os
pocilgueiros “a serem asseados “ . Numa cidade
civilizada , o dono de um cão que largue um biscoito
na rua, apanha-o e guarda-o na bolsa - Lembrei !
Avisei ! Será que o “ lucro ” obtido pela degradação
do meio ambiente vale o mau estar de milhares de
cidadãos de leiria e arredores ?
Os Parques em Leiria
Um carro em andamento gasta 2 milhões de litros de
oxigénio numa hora .Todas as cidades , por esta razão
e não só , retiram os parques de estacionamento do
meio das cidades . Estranhamente Leiria amplia-os em
parques em áreas roubadas ao rio
Vários leitores me comunicaram directamente que NÃO
SONHAVAM que uma arvore tivesse tantas funções numa
cidade ;- comer ruídos , baixar a temperatura , cortar
a força dos ventos e muitas mais funções .
Estranhamente a cidade HOMENAGEIA o maior plantador
de arvores (D. Dinis ) mas em contrapartida reduziu
a cidade a uma amostra de arvoredo- fazendo o oposto !
Suponha o leitor que ia fazer uma operação e que o seu
operador lhe entrava dentro das sala de operações de
fato macaco e botas de campo
O amigo , Horrorizado fugia !
Exactamente! : - caro leitor , ESSA é a posição de
qualquer Ecologiasta quando dá uma volta na cidade de
Leiria e não vê um único parque da cidade mas e vê um
monstruoso estádio para 2 desafios de futebol e
bancadas para 1000 ou 2000 espectadores do ano e com
estacionamento á porta para não se cansarem
Como atleta internacional que fui , eu queria ver
36000 desportistas praticando e 22 a assistir .
Uma dignificação histórica do castelo de Leiria
A cidade a fazer as pazes com o seu rio
Fazer-se respeitar perante POLUIDORES descarados e
desactualizados , borrifando-se para os concidadãos
Por isso caro leitor tenho vindo todos as terças
feiras aqui alertar , abordar os assuntos do ponto de
vista técnico
Faço uma pergunta
Aonde estão as associações ligadas á ecologia perante
tanta bagunça ?
Será que existem ?
Timidamente presidentes de Junta calaram-se com o Lena
e o Liz e a cidade corre o risco de voltar a ter outro
foco de Pocilguite aguda todas as semanas como
denunciam os media .
Ou a cidade merece aquilo que não tem .
O " Milagre " de poluir sem punição !
Vitor mango- Pontos : 118268
Re: Adeptos do Beira- Mar não apoiam demolição do estádio
terminator .... dado que o administrador escreveu um comentário referente ao tópico sobre o estádio de aveiro, talvez não fosse má ideia anexá-lo ao citado tópico.
gracias.
gracias.
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Adeptos do Beira- Mar não apoiam demolição do estádio
honestamente ainda admitia a demulição do estádio dos Lampiões, agora o de Aveiro!
Kllüx- Pontos : 11230
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