O seu filho está a ser tratado a Ben-U-Ron? É isso mesmo que deve ser feito
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O seu filho está a ser tratado a Ben-U-Ron? É isso mesmo que deve ser feito
O seu filho está a ser tratado a Ben-U-Ron? É isso mesmo que deve ser feito
Por Alexandra Campos - Público
Os especialistas pedem "tranquilidade": a morte de uma criança com gripe A não justifica qualquer mudança de comportamentos ou de planos. Não faz sentido começar agora a reclamar que todas as crianças com sintomas gripais sejam internadas, façam análises laboratoriais, tomem antivíricos e estejam na primeira fase da vacinação. "A morte de uma criança é muito traumática. Mas esta foi uma situação de excepção e não há qualquer razão para uma mudança nas orientações previamente dadas pela Direcção-Geral da Saúde", sublinha Maria João Brito, da Sociedade Portuguesa de Pediatria.Adriano Miranda (arquivo)
Os especialistas pedem "tranquilidade" aos pais, após a morte de uma criança com gripe A.
"Reservatórios do vírus", as crianças são muito atingidas pelos vírus da gripe e também da gripe A e representam uma percentagem significativa dos infectados. Mas, na maior parte dos casos, esta é uma doença benigna para as crianças. "É nelas que se regista o maior número de infecções, não de mortalidade", nota.
Por isso, o que há a fazer é tratar os sintomas: se a criança tem febre, dar antipiréticos e líquidos, se tem tosse, dar medicamentos que acalmem, aconselha Maria João Brito. Apenas se deve recorrer ao hospital se a situação se agravar, por exemplo se a criança estiver prostrada, se não conseguir controlar os vómitos, se tiver dificuldade respiratória, ou se a febre se mantiver por um período superior a cinco dias ou for difícil de baixar com antipiréticos.
E não há nenhuma razão para se fazer por regra análises laboratoriais para despistar o vírus. Isso apenas aconteceu numa primeira fase, a de contenção da epidemia. Actualmente, apenas têm indicações para fazer análises as crianças com doença crónica, os bebés com menos de um ano e os chamados "casos índex" nas escolas (quando um primeiro aluno aparece com sintomas).
Também não faz sentido dar antivíricos sempre que uma criança tem sintomas gripais. Os médicos estão a medicar as crianças com os triviais analgésicos e antipiréticos, o Ben-U-Ron e o Brufen tão conhecidos dos pais. E é mesmo isso que deve ser feito, acentua o pediatra Mário Cordeiro. Os antivíricos só estão recomendados em casos muito específicos.
O virologista João Vasconcelos Costa concorda que não se deve generalizar a prescrição de antivíricos nesta situação, até para não criar resistências. Mas tem uma opinião diferente da dos outros especialistas relativamente à vacinação. Com a dificuldade da obtenção de um grande número de vacinas rapidamente, percebe que os grupos prioritários não incluam, para já, as crianças em geral. Lembra, porém, que as escolas são um dos principais focos de disseminação da doença. Por isso defende que, logo que haja vacinas em quantidade suficiente, a vacinação neste grupo etário deve avançar, como está a ser feito nos EUA. Mário Cordeiro diz que entende esta estratégia, "a da saúde pública", mas acha que é tão legítima como a escolhida pelo Governo português, que optou por vacinar primeiro "os que podem sofrer mais". Alexandra Campos
Por Alexandra Campos - Público
Os especialistas pedem "tranquilidade": a morte de uma criança com gripe A não justifica qualquer mudança de comportamentos ou de planos. Não faz sentido começar agora a reclamar que todas as crianças com sintomas gripais sejam internadas, façam análises laboratoriais, tomem antivíricos e estejam na primeira fase da vacinação. "A morte de uma criança é muito traumática. Mas esta foi uma situação de excepção e não há qualquer razão para uma mudança nas orientações previamente dadas pela Direcção-Geral da Saúde", sublinha Maria João Brito, da Sociedade Portuguesa de Pediatria.Adriano Miranda (arquivo)
Os especialistas pedem "tranquilidade" aos pais, após a morte de uma criança com gripe A.
"Reservatórios do vírus", as crianças são muito atingidas pelos vírus da gripe e também da gripe A e representam uma percentagem significativa dos infectados. Mas, na maior parte dos casos, esta é uma doença benigna para as crianças. "É nelas que se regista o maior número de infecções, não de mortalidade", nota.
Por isso, o que há a fazer é tratar os sintomas: se a criança tem febre, dar antipiréticos e líquidos, se tem tosse, dar medicamentos que acalmem, aconselha Maria João Brito. Apenas se deve recorrer ao hospital se a situação se agravar, por exemplo se a criança estiver prostrada, se não conseguir controlar os vómitos, se tiver dificuldade respiratória, ou se a febre se mantiver por um período superior a cinco dias ou for difícil de baixar com antipiréticos.
E não há nenhuma razão para se fazer por regra análises laboratoriais para despistar o vírus. Isso apenas aconteceu numa primeira fase, a de contenção da epidemia. Actualmente, apenas têm indicações para fazer análises as crianças com doença crónica, os bebés com menos de um ano e os chamados "casos índex" nas escolas (quando um primeiro aluno aparece com sintomas).
Também não faz sentido dar antivíricos sempre que uma criança tem sintomas gripais. Os médicos estão a medicar as crianças com os triviais analgésicos e antipiréticos, o Ben-U-Ron e o Brufen tão conhecidos dos pais. E é mesmo isso que deve ser feito, acentua o pediatra Mário Cordeiro. Os antivíricos só estão recomendados em casos muito específicos.
O virologista João Vasconcelos Costa concorda que não se deve generalizar a prescrição de antivíricos nesta situação, até para não criar resistências. Mas tem uma opinião diferente da dos outros especialistas relativamente à vacinação. Com a dificuldade da obtenção de um grande número de vacinas rapidamente, percebe que os grupos prioritários não incluam, para já, as crianças em geral. Lembra, porém, que as escolas são um dos principais focos de disseminação da doença. Por isso defende que, logo que haja vacinas em quantidade suficiente, a vacinação neste grupo etário deve avançar, como está a ser feito nos EUA. Mário Cordeiro diz que entende esta estratégia, "a da saúde pública", mas acha que é tão legítima como a escolhida pelo Governo português, que optou por vacinar primeiro "os que podem sofrer mais". Alexandra Campos
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