Autoridades investigam novo caso de morte de feto
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Autoridades investigam novo caso de morte de feto
Autoridades investigam novo caso de morte de feto
por ANA TOMÁS RIBEIRO
Ontem,
uma grávida que foi vacinada há cinco dias contra o H1N1 perdeu o
filho aos oito meses de gestação. Situação semelhante aconteceu no
domingo em Portalegre. Médicos mantêm confiança na vacina portuguesa
As
autoridades de saúde estão a investigar um novo caso de uma grávida que
perdeu o feto de 34 semanas, cinco dias depois de ter sido vacinada
contra a gripe A. A situação surge dois dias depois de uma outra
mulher, vacinada em Portalegre, ter perdido a filha que esperava há
também 34 semanas. A Direcção-Geral da Saúde recusa comentar o caso até
serem conhecidos os resultados de análises e testes que só podem ser
feitos depois do nascimento.Este segundo caso ocorreu no
Hospital da CUF Descobertas em Lisboa. Quando a mulher, de 32 anos, deu
entrada, durante o dia de ontem, o feto estava em posição de nascer,
mas já estava morto, explicou ao DN João Passo, presidente do Conselho
Médico dos Hospitais CUF. A dúvida que se coloca é se a morte se deveu
ao facto de o cordão umbilical se ter enrolado no pescoço do bebé, o
que só poderá ser confirmado durante o parto. Ontem à noite, os
médicos já tinham começado a preparar o parto. Segundo João Passo, a
grávida, que foi sempre acompanhada na CUF Descobertas, teve uma
gestação normal e ainda na semana passada tinha ido a uma consulta de
rotina, antes de ser vacinada. "Estava tudo estava normal, quer com ela
quer com o bebé, mas a criança não estava ainda em posição de nascer",
explica o médico. Contudo, João Passo não exclui a possibilidade de
haver outro problema com o feto, que não o do cordão umbilical, até
porque normalmente este só causa dificuldades no momento do nascimento.
Por enquanto, diz o especialista "a única relação que existe entre a
vacina e a morte do feto é a coincidência temporal". Opinião partilhada pelos médicos contactados pelo DN, que duvidam que a vacina esteja a causar a morte dos fetos. O
director do serviço de obstetrícia do Hospital de São João, no Porto,
garante que só pode ser estabelecida uma ligação entre a vacinação e a
morte de um feto se houvesse uma reacção nas horas seguintes à mulher
ser vacinada - "não dois ou três dias depois", conclui. Outro
dos argumentos usados, nomeadamente pela Direcção-geral de Saúde, é que
morre em média um feto por dia, com mais de 28 semanas. Ou seja,
segundo dados desta instituição de saúde, desde que começou a campanha
de vacinação já terão ocorrido quase 20 casos destes, sem que tenham a
ver com a vacina. Jorge Branco, director da maternidade Alfredo
da Costa, admite que estas notícias podem prejudicar a vacinação das
grávidas portuguesas e por isso, considera importante que tudo seja
esclarecido. "Seria mais prejudicial parar de dar a vacina às
grávidas", concluiu o médico, . A vacina Pandemrix que está a
ser usada em Portugal foi considerada segura pela Organização Mundial
de Saúde, mas há países como Espanha e Suíça, que optaram por vacinas
diferentes para grávidas. Isto porque consideraram que ainda não tinham
sido realizados testes suficientes em grávidas com a Pandemrix, vacina
que tem um adjuvante - uma substância usada para aumentar a resposta do
sistema imunitário, fazendo com que seja necessário usar menos
antigénio (o vírus morto ), tornando as doses mais baratas e a sua
produção mais rápida. A Autoridade Nacional da Farmácia e do
Medicamento garante, no entanto, que ainda esta segunda-feira foram
analisados novos dados sobre a segurança das vacinas com adjuvante,
numa reunião do Grupo de Farmacovigilância da Agência Europeia do
Medicamento, e que se concluiu novamente que estas não são menos
seguras do que as outras.
por ANA TOMÁS RIBEIRO
Ontem,
uma grávida que foi vacinada há cinco dias contra o H1N1 perdeu o
filho aos oito meses de gestação. Situação semelhante aconteceu no
domingo em Portalegre. Médicos mantêm confiança na vacina portuguesa
As
autoridades de saúde estão a investigar um novo caso de uma grávida que
perdeu o feto de 34 semanas, cinco dias depois de ter sido vacinada
contra a gripe A. A situação surge dois dias depois de uma outra
mulher, vacinada em Portalegre, ter perdido a filha que esperava há
também 34 semanas. A Direcção-Geral da Saúde recusa comentar o caso até
serem conhecidos os resultados de análises e testes que só podem ser
feitos depois do nascimento.Este segundo caso ocorreu no
Hospital da CUF Descobertas em Lisboa. Quando a mulher, de 32 anos, deu
entrada, durante o dia de ontem, o feto estava em posição de nascer,
mas já estava morto, explicou ao DN João Passo, presidente do Conselho
Médico dos Hospitais CUF. A dúvida que se coloca é se a morte se deveu
ao facto de o cordão umbilical se ter enrolado no pescoço do bebé, o
que só poderá ser confirmado durante o parto. Ontem à noite, os
médicos já tinham começado a preparar o parto. Segundo João Passo, a
grávida, que foi sempre acompanhada na CUF Descobertas, teve uma
gestação normal e ainda na semana passada tinha ido a uma consulta de
rotina, antes de ser vacinada. "Estava tudo estava normal, quer com ela
quer com o bebé, mas a criança não estava ainda em posição de nascer",
explica o médico. Contudo, João Passo não exclui a possibilidade de
haver outro problema com o feto, que não o do cordão umbilical, até
porque normalmente este só causa dificuldades no momento do nascimento.
Por enquanto, diz o especialista "a única relação que existe entre a
vacina e a morte do feto é a coincidência temporal". Opinião partilhada pelos médicos contactados pelo DN, que duvidam que a vacina esteja a causar a morte dos fetos. O
director do serviço de obstetrícia do Hospital de São João, no Porto,
garante que só pode ser estabelecida uma ligação entre a vacinação e a
morte de um feto se houvesse uma reacção nas horas seguintes à mulher
ser vacinada - "não dois ou três dias depois", conclui. Outro
dos argumentos usados, nomeadamente pela Direcção-geral de Saúde, é que
morre em média um feto por dia, com mais de 28 semanas. Ou seja,
segundo dados desta instituição de saúde, desde que começou a campanha
de vacinação já terão ocorrido quase 20 casos destes, sem que tenham a
ver com a vacina. Jorge Branco, director da maternidade Alfredo
da Costa, admite que estas notícias podem prejudicar a vacinação das
grávidas portuguesas e por isso, considera importante que tudo seja
esclarecido. "Seria mais prejudicial parar de dar a vacina às
grávidas", concluiu o médico, . A vacina Pandemrix que está a
ser usada em Portugal foi considerada segura pela Organização Mundial
de Saúde, mas há países como Espanha e Suíça, que optaram por vacinas
diferentes para grávidas. Isto porque consideraram que ainda não tinham
sido realizados testes suficientes em grávidas com a Pandemrix, vacina
que tem um adjuvante - uma substância usada para aumentar a resposta do
sistema imunitário, fazendo com que seja necessário usar menos
antigénio (o vírus morto ), tornando as doses mais baratas e a sua
produção mais rápida. A Autoridade Nacional da Farmácia e do
Medicamento garante, no entanto, que ainda esta segunda-feira foram
analisados novos dados sobre a segurança das vacinas com adjuvante,
numa reunião do Grupo de Farmacovigilância da Agência Europeia do
Medicamento, e que se concluiu novamente que estas não são menos
seguras do que as outras.
Vitor mango- Pontos : 117583
Re: Autoridades investigam novo caso de morte de feto
Isto faz-me lembrar, salvaguardadas as devidas diferenças, o sururu que se gerou, quando foram encerradas unidades de saúde e as grávidas tinham de percorrer maiores distâncias, e os bébés nasciam nas ambulância. O coro de de protestos que se não gerou, como se isso não fosse coisa vulgar, mesmo porque as grávidas esperam sempre até ao último minuto, para se decidirem.
Neste caso, parece estar a acontecer exactamente o mesmo, já que, pelos vistos, é coisa normal a morte de fetos com o mesmo tempo de gestação, mesmo sem vacina.
E o que mais me repugna, continua a ser a atitude negativa da CS, repetitiva e sem qualquer utilidade de esclarecimento, que nem médicos conseguem ainda dar com certeza.
Mais uma vez a praça pública a opinar, mal em minha opinião, em matéria delicada e em que é completamente leiga. Azar de quem queira ser devidamente esclarecido!
Neste caso, parece estar a acontecer exactamente o mesmo, já que, pelos vistos, é coisa normal a morte de fetos com o mesmo tempo de gestação, mesmo sem vacina.
E o que mais me repugna, continua a ser a atitude negativa da CS, repetitiva e sem qualquer utilidade de esclarecimento, que nem médicos conseguem ainda dar com certeza.
Mais uma vez a praça pública a opinar, mal em minha opinião, em matéria delicada e em que é completamente leiga. Azar de quem queira ser devidamente esclarecido!
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Autoridades investigam novo caso de morte de feto
João Ruiz escreveu:Isto faz-me lembrar, salvaguardadas as devidas diferenças, o sururu que se gerou, quando foram encerradas unidades de saúde e as grávidas tinham de percorrer maiores distâncias, e os bébés nasciam nas ambulância. O coro de de protestos que se não gerou, como se isso não fosse coisa vulgar, mesmo porque as grávidas esperam sempre até ao último minuto, para se decidirem.
Mas o mais curioso nesse caso é que as maternidades não reabriram, os nascimentos continuam a ocorrer eventualmente em ambulâncias e esse facto deixou de abrir telejornais ou 1ª páginas de jornais. Nem foi divulgado um dado que deveria ser difundido. É que desde a reestruturação da rede de maternidades a morte infantil, que já era baixíssima em Portugal, ainda se reduziu. O tema deixou de vender. A CS só gosta de sangue, de tragédia e de umas cabeças no cepo.
Viriato- Pontos : 16657
Re: Autoridades investigam novo caso de morte de feto
Bingo, Viriato!
Exactamente na mouche!
Exactamente na mouche!
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Ministra afasta relação entre vacina e morte de fetos
Ministra afasta relação entre vacina e morte de fetos
por Lusa
Hoje
A ministra da Saúde afastou hoje qualquer relação entre a morte recente de três fetos e a administração da vacina contra o vírus da Gripe A H1H1.
Questionada pelos jornalistas à margem da comemoração do milésimo transplante hepático do Hospital Curry Cabral, em Lisboa, Ana Jorge respondeu "que não houve nenhuma relação com os casos".
"Não há nada que nos faça dizer que há uma relação de causa-efeito. A única coisa que há é uma relação temporal: aconteceu naquele momento, não há mais nenhum facto sobre isso".
A ministra garantiu estar a ser feita farmacovigilância da vacinação em Portugal e adiantou que até ao momento não há qualquer informação contraditória com dados anteriores.
"A vacina é segura e esta mesma vacina está a ser administrada em muitos outros países. Temos estado em contacto permanente e estamos seguros de que não há nenhum risco acrescido e tudo vai correr bem", garantiu.
Desde o início da campanha da vacinação contra a Gripe A em Portugal foram noticiados três casos de mortes de fetos.
In DN
por Lusa
Hoje
A ministra da Saúde afastou hoje qualquer relação entre a morte recente de três fetos e a administração da vacina contra o vírus da Gripe A H1H1.
Questionada pelos jornalistas à margem da comemoração do milésimo transplante hepático do Hospital Curry Cabral, em Lisboa, Ana Jorge respondeu "que não houve nenhuma relação com os casos".
"Não há nada que nos faça dizer que há uma relação de causa-efeito. A única coisa que há é uma relação temporal: aconteceu naquele momento, não há mais nenhum facto sobre isso".
A ministra garantiu estar a ser feita farmacovigilância da vacinação em Portugal e adiantou que até ao momento não há qualquer informação contraditória com dados anteriores.
"A vacina é segura e esta mesma vacina está a ser administrada em muitos outros países. Temos estado em contacto permanente e estamos seguros de que não há nenhum risco acrescido e tudo vai correr bem", garantiu.
Desde o início da campanha da vacinação contra a Gripe A em Portugal foram noticiados três casos de mortes de fetos.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Autoridades investigam novo caso de morte de feto
Viriato escreveu:João Ruiz escreveu:Isto faz-me lembrar, salvaguardadas as devidas diferenças, o sururu que se gerou, quando foram encerradas unidades de saúde e as grávidas tinham de percorrer maiores distâncias, e os bébés nasciam nas ambulância. O coro de de protestos que se não gerou, como se isso não fosse coisa vulgar, mesmo porque as grávidas esperam sempre até ao último minuto, para se decidirem.
Mas o mais curioso nesse caso é que as maternidades não reabriram, os nascimentos continuam a ocorrer eventualmente em ambulâncias e esse facto deixou de abrir telejornais ou 1ª páginas de jornais. Nem foi divulgado um dado que deveria ser difundido. É que desde a reestruturação da rede de maternidades a morte infantil, que já era baixíssima em Portugal, ainda se reduziu. O tema deixou de vender. A CS só gosta de sangue, de tragédia e de umas cabeças no cepo.
tambem acho que nao sendo o ministro Doctor a classe sentia necessidade de o atacar
Vitor mango- Pontos : 117583
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