Israel e Hamas podem estar próximos de troca de prisioneiros
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Israel e Hamas podem estar próximos de troca de prisioneiros
Israel e Hamas podem estar próximos de troca de prisioneiros
Ethan Bronner
Em Jerusalém (Israel)
Israel e o grupo radical islâmico Hamas pareciam próximos de um acordo
na segunda-feira (23), para troca de um soldado israelense capturado
por centenas de prisioneiros palestinos, possivelmente incluindo um
líder popular, uma medida com implicações abrangentes não apenas para
as negociações de paz estagnadas no Oriente Médio, mas para várias
relações regionais.
As
expectativas de uma troca na próxima semana foram levantadas em uma
rodada de reuniões no Cairo, patrocinadas pelo governo egípcio, e por
um número crescente de declarações de autoridades israelenses,
palestinas e egípcias. "Aqueles que não sabem podem falar", disse Dan
Meridor, o ministro da Inteligência de Israel, em uma emissora de rádio
na segunda-feira. "Aqueles que sabem devem manter o silêncio."
O
acordo, caso seja aprovado, trocaria o sargento Gilad Shalit, que foi
capturado pelo Hamas e outros militantes palestinos em uma incursão
além da fronteira e levado para Gaza, em junho de 2006, por centenas de
palestinos que se encontram em prisões israelenses, incluindo muitos
condenados pela organização de atentados a bomba suicidas e outros atos
de terror.
Autoridades israelenses e do Hamas disseram que o
acordo poderia incluir Marwan Barghouti, um dos líderes mais populares
na Cisjordânia, amplamente visto como herdeiro potencial do atual
presidente palestino, Mahmoud Abbas. Um tribunal israelense proferiu
contra Barghouti cinco penas de prisão perpétua em 2004, pelo
envolvimento na morte de israelenses.
"Há uma séria chance de
Barghouti ser libertado", disse Danny Danon, vice-presidente do
Parlamento israelense e membro-chave do partido Likud do
primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, em uma entrevista em seu
gabinete. Mas um vice-primeiro-ministro, Silvan Shalom, disse ao
serviço em língua árabe da "BBC" que Barghouti não faria parte de
nenhum acordo.
Mesmo na prisão, Barghouti foi eleito a um alto
posto de liderança do Fatah em meados deste ano. Alguns dizem que ele é
um líder raro, que poderia unir o povo palestino.
Apesar de
trocas de prisioneiros terem ocorrido no passado, um acordo agora teria
o potencial incomum de permitir aos israelenses transferir algumas
ações aos palestinos -assim como provocar nova violência contra Israel-
tornando a troca um tema de um debate aflito no país. Ela também está
sendo passionalmente debatida entre os palestinos, por causa da
profunda divisão entre o Hamas e seu rival, a Autoridade Palestina
dominada pelo Fatah.
A maioria dos israelenses acompanha o
destino de Shalit como se fosse seu próprio filho. Um jovem de 23 anos
de óculos e aparência de menino, ele foi visto pela última vez em um
vídeo divulgado no mês passado, parecendo magro e pálido. Sua foto e
nome estão em toda parte em Israel, e seu destino é motivo de imensa
preocupação e orações. A maioria dos israelenses cumpre o serviço
militar obrigatório e o governo não mede esforços para trazer de volta
para casa os soldados ou seus restos mortais.
Mas a libertação
de legiões de combatentes violentos e a chance de ganhos políticos por
parte do Hamas sobre a Autoridade Palestina transformam esta em uma
negociação complexa para os israelenses.
"Do
nosso ponto de vista, isso pode abrir o caminho para o próximo 11 de
Setembro", disse Yossi Mendellevich, um engenheiro cujo filho de 13
anos, Yuval, morreu em um atentado contra um ônibus em Haifa, em 2003,
por telefone. "Nós sabemos que eles não se dedicarão a macramé e
pintura", ele disse a respeito dos prisioneiros que serão libertados.
"Isso
estimulará todos aqueles no mundo árabe que acreditam que a forma de
derrotar Israel é por meio da atividade terrorista", disse
Mendellevich. "Isso levará ao sequestro de outro soldado e à próxima
libertação, e assim por diante. Qual será o fim?"
Yaakov Perry,
um ex-chefe da agência de segurança interna Shin Bet, disse à "Radio
Israel" que apesar da existência de um risco real, "o passado mostrou
que alguns dos prisioneiros não retornam ao terror e uma parte é
integrada em várias operações positivas".
Os israelenses também
estão preocupados com o pedido do Hamas para libertação de alguns
árabes israelenses, por temer que a posição do Hamas melhoraria entre
os 20% dos cidadãos de Israel que são palestinos.
Além disso,
como o Hamas recebe apoio do Irã, qualquer estímulo ao Hamas poderia
fortalecer um país que Israel considera a maior ameaça na região.
Entre
os palestinos, qualquer libertação de prisioneiros é motivo de alegria.
Mas este é um momento particularmente delicado na política palestina.
Abbas prometeu não concorrer de novo à presidência palestina devido ao
que chamou de sua frustração com as políticas israelenses e americanas.
Sem nenhum sucessor claro para Abbas e um processo de paz estagnado,
alguns temem que se a soltura dos prisioneiros for vista como presentes
do Hamas, Abbas e seu partido receberão um duro golpe. Não se sabe como
a libertação de Barghouti afetaria essa situação.
Isabel Kershner, em Jerusalém, e Michael Slackman, no Cairo, contribuiram com reportagem.
Tradução: George El Khouri Andolfato
Ethan Bronner
Em Jerusalém (Israel)
Israel e o grupo radical islâmico Hamas pareciam próximos de um acordo
na segunda-feira (23), para troca de um soldado israelense capturado
por centenas de prisioneiros palestinos, possivelmente incluindo um
líder popular, uma medida com implicações abrangentes não apenas para
as negociações de paz estagnadas no Oriente Médio, mas para várias
relações regionais.
- Israelenses
mantêm uma vigília pela libertação do sargento Gilad Shalit em frente à
residência do premiê Benjamin Netanyahu, em Jerusalém. Shalit foi
capturado pelo Hamas em 2006
As
expectativas de uma troca na próxima semana foram levantadas em uma
rodada de reuniões no Cairo, patrocinadas pelo governo egípcio, e por
um número crescente de declarações de autoridades israelenses,
palestinas e egípcias. "Aqueles que não sabem podem falar", disse Dan
Meridor, o ministro da Inteligência de Israel, em uma emissora de rádio
na segunda-feira. "Aqueles que sabem devem manter o silêncio."
O
acordo, caso seja aprovado, trocaria o sargento Gilad Shalit, que foi
capturado pelo Hamas e outros militantes palestinos em uma incursão
além da fronteira e levado para Gaza, em junho de 2006, por centenas de
palestinos que se encontram em prisões israelenses, incluindo muitos
condenados pela organização de atentados a bomba suicidas e outros atos
de terror.
Autoridades israelenses e do Hamas disseram que o
acordo poderia incluir Marwan Barghouti, um dos líderes mais populares
na Cisjordânia, amplamente visto como herdeiro potencial do atual
presidente palestino, Mahmoud Abbas. Um tribunal israelense proferiu
contra Barghouti cinco penas de prisão perpétua em 2004, pelo
envolvimento na morte de israelenses.
"Há uma séria chance de
Barghouti ser libertado", disse Danny Danon, vice-presidente do
Parlamento israelense e membro-chave do partido Likud do
primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, em uma entrevista em seu
gabinete. Mas um vice-primeiro-ministro, Silvan Shalom, disse ao
serviço em língua árabe da "BBC" que Barghouti não faria parte de
nenhum acordo.
Mesmo na prisão, Barghouti foi eleito a um alto
posto de liderança do Fatah em meados deste ano. Alguns dizem que ele é
um líder raro, que poderia unir o povo palestino.
Apesar de
trocas de prisioneiros terem ocorrido no passado, um acordo agora teria
o potencial incomum de permitir aos israelenses transferir algumas
ações aos palestinos -assim como provocar nova violência contra Israel-
tornando a troca um tema de um debate aflito no país. Ela também está
sendo passionalmente debatida entre os palestinos, por causa da
profunda divisão entre o Hamas e seu rival, a Autoridade Palestina
dominada pelo Fatah.
A maioria dos israelenses acompanha o
destino de Shalit como se fosse seu próprio filho. Um jovem de 23 anos
de óculos e aparência de menino, ele foi visto pela última vez em um
vídeo divulgado no mês passado, parecendo magro e pálido. Sua foto e
nome estão em toda parte em Israel, e seu destino é motivo de imensa
preocupação e orações. A maioria dos israelenses cumpre o serviço
militar obrigatório e o governo não mede esforços para trazer de volta
para casa os soldados ou seus restos mortais.
Mas a libertação
de legiões de combatentes violentos e a chance de ganhos políticos por
parte do Hamas sobre a Autoridade Palestina transformam esta em uma
negociação complexa para os israelenses.
- Negociação
O acordo, caso seja aprovado, trocaria o sargento Gilad Shalit (foto),
que foi capturado pelo Hamas e outros militantes palestinos em junho de
2006, por centenas de palestinos que se encontram em prisões
israelenses, incluindo muitos condenados pela organização de atentados
a bomba suicidas
"Do
nosso ponto de vista, isso pode abrir o caminho para o próximo 11 de
Setembro", disse Yossi Mendellevich, um engenheiro cujo filho de 13
anos, Yuval, morreu em um atentado contra um ônibus em Haifa, em 2003,
por telefone. "Nós sabemos que eles não se dedicarão a macramé e
pintura", ele disse a respeito dos prisioneiros que serão libertados.
"Isso
estimulará todos aqueles no mundo árabe que acreditam que a forma de
derrotar Israel é por meio da atividade terrorista", disse
Mendellevich. "Isso levará ao sequestro de outro soldado e à próxima
libertação, e assim por diante. Qual será o fim?"
Yaakov Perry,
um ex-chefe da agência de segurança interna Shin Bet, disse à "Radio
Israel" que apesar da existência de um risco real, "o passado mostrou
que alguns dos prisioneiros não retornam ao terror e uma parte é
integrada em várias operações positivas".
Os israelenses também
estão preocupados com o pedido do Hamas para libertação de alguns
árabes israelenses, por temer que a posição do Hamas melhoraria entre
os 20% dos cidadãos de Israel que são palestinos.
Além disso,
como o Hamas recebe apoio do Irã, qualquer estímulo ao Hamas poderia
fortalecer um país que Israel considera a maior ameaça na região.
Entre
os palestinos, qualquer libertação de prisioneiros é motivo de alegria.
Mas este é um momento particularmente delicado na política palestina.
Abbas prometeu não concorrer de novo à presidência palestina devido ao
que chamou de sua frustração com as políticas israelenses e americanas.
Sem nenhum sucessor claro para Abbas e um processo de paz estagnado,
alguns temem que se a soltura dos prisioneiros for vista como presentes
do Hamas, Abbas e seu partido receberão um duro golpe. Não se sabe como
a libertação de Barghouti afetaria essa situação.
Isabel Kershner, em Jerusalém, e Michael Slackman, no Cairo, contribuiram com reportagem.
Tradução: George El Khouri Andolfato
Vitor mango- Pontos : 118268
Re: Israel e Hamas podem estar próximos de troca de prisioneiros
Se repararem todas as notivia about Palestina veem dos jornmais Brasileiros
Porque ?
Porque no Brasil a comunidade internacional vive em paz e respeito pela tradiçao brasieleira que caga em religiões convencidas e aceita-as todas desde que nao chateiem
E No Brasil vi de tudo
E nao é por acaso que o LULA se meteu na defesa dos valores ecumenicos brasileiros
E nao é por acaso que sao Breasileiros que vagueiam depois do almoço lendo o que escrevemos sobre religiao
Acho que o tema Palestina vende bem
raramente me meto na area do Socras e no baixissimo nivel em que a nossa classe politica se meteu
É tao rasca tao rasca que o povo ja nem assobia para o lado
ta-se redondamente cagando para as tricas
Mesmo a classe da Justiça esta a meter agua por tudo o que é poro
apenas e so tenho uma atitude
Se eu estivesse no lugar no Socrates tinha rebentado e mandadao tudo o que o rodeiam para
A ************
Porra ja nem com os amigos pofde de4screver uma keka ?
O ridiculo é tanto que metem o vara a meter no bolso 100 paqus para fazer um favor
Porra parece uma protituta a dar uma borla numa mokada
e a oposiçao
parecem galçinhas a fazer
CRRROOCROOOOOO CRRROOOKOOOOOOO
KOOORCOOO
CRRROOCROOOOOO CRRROOOKOOOOOOO
KOOORCOOOCRRROOCROOOOOO CRRROOOKOOOOOOO
KOOORCOOOCRRROOCROOOOOO CRRROOOKOOOOOOO
KOOORCOOOCRRROOCROOOOOO CRRROOOKOOOOOOO
KOOORCOOOCRRROOCROOOOOO CRRROOOKOOOOOOO
KOOORCOOOCRRROOCROOOOOO CRRROOOKOOOOOOO
KOOORCOOOCRRROOCROOOOOO CRRROOOKOOOOOOO
KOOORCOOO
Falta ai o galo do nosso vatar
Tomates no sitio e mostrar que nao tem medo
Oh my god que mierda de pais
Porque ?
Porque no Brasil a comunidade internacional vive em paz e respeito pela tradiçao brasieleira que caga em religiões convencidas e aceita-as todas desde que nao chateiem
E No Brasil vi de tudo
E nao é por acaso que o LULA se meteu na defesa dos valores ecumenicos brasileiros
E nao é por acaso que sao Breasileiros que vagueiam depois do almoço lendo o que escrevemos sobre religiao
Acho que o tema Palestina vende bem
raramente me meto na area do Socras e no baixissimo nivel em que a nossa classe politica se meteu
É tao rasca tao rasca que o povo ja nem assobia para o lado
ta-se redondamente cagando para as tricas
Mesmo a classe da Justiça esta a meter agua por tudo o que é poro
apenas e so tenho uma atitude
Se eu estivesse no lugar no Socrates tinha rebentado e mandadao tudo o que o rodeiam para
A ************
Porra ja nem com os amigos pofde de4screver uma keka ?
O ridiculo é tanto que metem o vara a meter no bolso 100 paqus para fazer um favor
Porra parece uma protituta a dar uma borla numa mokada
e a oposiçao
parecem galçinhas a fazer
CRRROOCROOOOOO CRRROOOKOOOOOOO
KOOORCOOO
CRRROOCROOOOOO CRRROOOKOOOOOOO
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KOOORCOOOCRRROOCROOOOOO CRRROOOKOOOOOOO
KOOORCOOO
Falta ai o galo do nosso vatar
Tomates no sitio e mostrar que nao tem medo
Oh my god que mierda de pais
Vitor mango- Pontos : 118268
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