Face Oculta: "Tudo é inventado", diz o arguido Armando Vara...
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Face Oculta: "Tudo é inventado", diz o arguido Armando Vara...
Face Oculta: "Tudo é inventado", diz o arguido Armando Vara
Armando Vara declarou-se hoje “satisfeito” com as respostas “objectivas e concisas” que deu ao juiz de instrução do processo Face Oculta e considerou que aquilo de que o acusam é “inventado”.
“Não pedi dinheiro a ninguém, não recebi dinheiro de ninguém, tudo é inventado”, disse aos jornalistas, após reiterar que é “inocente”.
O interrogatório ao ex-ministro socialista foi interrompido pouco depois das 20:30 para ser reatado às 22:30, desconhecendo-se se as medidas de coacção serão conhecidas ainda hoje.
“Cheguei cá com a expectativa de que o pesadelo em que se transformou a minha vida, dos meus filhos, dos meus pais terminasse hoje. Mantenho essa expectativa. Mas não tenho a certeza se o senhor juiz determina hoje as medidas de coacção”, declarou o auto-suspenso presidente do BCP.
“Tenho a impressão que terminou a fase de inquirição. Procurei responder a todas as perguntas que o senhor juiz fez. Creio que o fiz de forma esclarecedora”, acrescentou Vara numa declaração aos jornalistas, antes de um intervalo para jantar.
Armando Vara, a quem o Ministério Público imputa dois crimes de tráfico de influência, está a ser ouvido no Juízo de Instrução Criminal de Aveiro desde as 13:45, depois de uma primeira deslocação àquelas instalações no dia 18.
Segundo fonte judicial, Armando Vara, à semelhança do presidente da REN-Redes Eléctricas Nacionais, José Penedos, e o filho deste último, Paulo Penedos, é apontado pelos investigadores como integrando uma "rede tentacular" criada pelo principal arguido, o empresário Manuel José Godinho, administrador de diversas empresas de recolha, armazenagem, triagem e tratamento de resíduos/sucatas que prestam serviços a empresas com ligações ao Estado, como a REN e a REFER-Rede Ferroviária Nacional.
Para os investigadores, adianta a fonte, a execução do plano alegadamente delituoso de Manuel Godinho, que está em prisão preventiva, passaria pelos membros dessa "rede tentacular", os quais, a troco de vantagens patrimoniais e/ou não patrimoniais, favoreciam ou exerciam a sua influência junto de titulares de cargos governativos e/ou políticos, titulares de cargos de direcção ou de pessoas com capacidade de decidir ou com acesso a informação privilegiada, no sentido de beneficiar as empresas do empresário de Ovar.
Segundo a mesma fonte judicial, os investigadores alegam que na manhã de 25 de Maio de 2009 Manuel Godinho encontrou-se com Armando Vara no seu gabinete no edifício do Millenium/BCP, na Avenida José Malhoa, Lisboa, onde lhe terá entregado os 10 mil euros que Vara alegadamente havia solicitado para interceder a favor do empresário de Ovar.
Durante a investigação do processo Face Oculta, Armando Vara foi um dos arguidos alvo de escutas telefónicas, tendo as suas conversas com o primeiro-ministro, José Sócrates, suscitado polémica judicial sobre a validade das mesmas.
O processo Face Oculta investiga alegados casos de corrupção e outros crimes económicos relacionados com empresas do sector empresarial do Estado e empresas privadas.
Armando Vara declarou-se hoje “satisfeito” com as respostas “objectivas e concisas” que deu ao juiz de instrução do processo Face Oculta e considerou que aquilo de que o acusam é “inventado”.
“Não pedi dinheiro a ninguém, não recebi dinheiro de ninguém, tudo é inventado”, disse aos jornalistas, após reiterar que é “inocente”.
O interrogatório ao ex-ministro socialista foi interrompido pouco depois das 20:30 para ser reatado às 22:30, desconhecendo-se se as medidas de coacção serão conhecidas ainda hoje.
“Cheguei cá com a expectativa de que o pesadelo em que se transformou a minha vida, dos meus filhos, dos meus pais terminasse hoje. Mantenho essa expectativa. Mas não tenho a certeza se o senhor juiz determina hoje as medidas de coacção”, declarou o auto-suspenso presidente do BCP.
“Tenho a impressão que terminou a fase de inquirição. Procurei responder a todas as perguntas que o senhor juiz fez. Creio que o fiz de forma esclarecedora”, acrescentou Vara numa declaração aos jornalistas, antes de um intervalo para jantar.
Armando Vara, a quem o Ministério Público imputa dois crimes de tráfico de influência, está a ser ouvido no Juízo de Instrução Criminal de Aveiro desde as 13:45, depois de uma primeira deslocação àquelas instalações no dia 18.
Segundo fonte judicial, Armando Vara, à semelhança do presidente da REN-Redes Eléctricas Nacionais, José Penedos, e o filho deste último, Paulo Penedos, é apontado pelos investigadores como integrando uma "rede tentacular" criada pelo principal arguido, o empresário Manuel José Godinho, administrador de diversas empresas de recolha, armazenagem, triagem e tratamento de resíduos/sucatas que prestam serviços a empresas com ligações ao Estado, como a REN e a REFER-Rede Ferroviária Nacional.
Para os investigadores, adianta a fonte, a execução do plano alegadamente delituoso de Manuel Godinho, que está em prisão preventiva, passaria pelos membros dessa "rede tentacular", os quais, a troco de vantagens patrimoniais e/ou não patrimoniais, favoreciam ou exerciam a sua influência junto de titulares de cargos governativos e/ou políticos, titulares de cargos de direcção ou de pessoas com capacidade de decidir ou com acesso a informação privilegiada, no sentido de beneficiar as empresas do empresário de Ovar.
Segundo a mesma fonte judicial, os investigadores alegam que na manhã de 25 de Maio de 2009 Manuel Godinho encontrou-se com Armando Vara no seu gabinete no edifício do Millenium/BCP, na Avenida José Malhoa, Lisboa, onde lhe terá entregado os 10 mil euros que Vara alegadamente havia solicitado para interceder a favor do empresário de Ovar.
Durante a investigação do processo Face Oculta, Armando Vara foi um dos arguidos alvo de escutas telefónicas, tendo as suas conversas com o primeiro-ministro, José Sócrates, suscitado polémica judicial sobre a validade das mesmas.
O processo Face Oculta investiga alegados casos de corrupção e outros crimes económicos relacionados com empresas do sector empresarial do Estado e empresas privadas.
Kllüx- Pontos : 11230
Re: Face Oculta: "Tudo é inventado", diz o arguido Armando Vara...
O interrogatório ao ex-ministro socialista Armando Vara, arguido no processo Face Oculta, terminou às 00:00 mas as eventuais medidas de coacção só serão divulgadas na próxima semana.
A informação foi avançada pelo próprio Armando Vara à saída das instalações judiciárias e contraria o que tinha sido dito, minutos antes, por uma funcionária do Juízo de Instrução Criminal de Aveiro de que o interrogatório iria continuar na próxima semana.
“Não sei se terminou o pesadelo. Terminou a fase de inquirições, respondemos a tudo o que nos foi colocado e, agora, a decisão está nas mãos do senhor juiz”, disse Armando Vara aos jornalistas, após de ter sido ouvido durante cerca de sete horas pelo juiz de instrução António Costa Gomes.
O auto-suspenso vice-presidente do Millenium/BCP diz que esclareceu tudo e mantém tudo o que disse quanto à sua inocência: “Eu sou inocente dos factos que me acusam. Como eles não aconteceram, não há provas em como aconteceram e, portanto, estou convencido que, se não for agora, nas várias fases do processo serei ilibado”.
Armando Vara afirmou ainda ter um “relacionamento bancário” com Manuel José Godinho, o principal suspeito deste caso, e negou ter recebido presentes do empresário das sucatas, com excepção de “uma caixa de robalos, quando ele se deslocou a Vinhais”.
“Nunca tive nenhum tipo de atitude que favorecesse as empresas do senhor Manuel Godinho. Ele era cliente dos bancos onde eu trabalhava. Tinha com ele uma relação profissional a esse nível e mais nada. Tudo o resto são invenções”, adiantou.
Já hoje, antes do intervalo para jantar, Armando Vara declarou-se “satisfeito” com as respostas “objectivas e concisas” que deu ao juiz de instrução do processo Face Oculta e considerou que aquilo de que o acusam é “inventado”.
“Não pedi dinheiro a ninguém, não recebi dinheiro de ninguém, tudo é inventado”, disse aos jornalistas, após reiterar que é “inocente”.
Armando Vara chegou ao início da tarde ao Juízo de Instrução Criminal de Aveiro para continuar a ser interrogado, com a expectativa que “este pesadelo” terminasse sexta-feira, como o próprio declarou aos jornalistas.
Questionado sobre as escutas de conversas que manteve com o primeiro-ministro, José Sócrates, reiterou que se tratou de “conversas privadas”.
Armando Vara começou a ser interrogado em Aveiro, a 18 de Novembro, e já na altura garantiu não ter cometido qualquer crime.
O Ministério Público imputa-lhe dois crimes de tráfico de influência.
Segundo fonte judicial, Armando Vara, à semelhança do presidente da REN-Redes Eléctricas Nacionais, José Penedos, e o filho deste último, Paulo Penedos, é apontado pelos investigadores como integrando uma "rede tentacular" criada pelo principal arguido, o empresário Manuel José Godinho, administrador de diversas empresas de recolha, armazenagem, triagem e tratamento de resíduos/sucatas que prestam serviços a empresas com ligações ao Estado, como a REN e a REFER-Rede Ferroviária Nacional.
Para os investigadores, adianta a fonte, a execução do plano alegadamente delituoso de Manuel Godinho, que está em prisão preventiva, passaria pelos membros dessa "rede tentacular", os quais, a troco de vantagens patrimoniais e/ou não patrimoniais, favoreciam ou exerciam a sua influência junto de titulares de cargos governativos e/ou políticos, titulares de cargos de direcção ou de pessoas com capacidade de decidir ou com acesso a informação privilegiada, no sentido de beneficiar as empresas do empresário de Ovar.
Segundo a mesma fonte judicial, os investigadores alegam que na manhã de 25 de Maio de 2009 Manuel Godinho encontrou-se com Armando Vara no seu gabinete no edifício do Millenium/BCP, na Avenida José Malhoa, Lisboa, onde lhe terá entregado os 10 mil euros que Vara alegadamente havia solicitado para interceder a favor do empresário de Ovar.
Durante a investigação do processo Face Oculta, Armando Vara foi um dos arguidos alvo de escutas telefónicas, tendo as suas conversas com o primeiro-ministro, José Sócrates, suscitado polémica judicial sobre a validade das mesmas, tendo as primeiras seis escutas de conversas entre ambos sido declaradas nulas pelo presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Noronha do Nascimento.
Entretanto, segundo os serviços prisionais, o empresário de Ovar Manuel José Godinho, único detido do processo Face Oculta, deslocou-se quinta-feira ao Hospital Prisão de Caxias para uma “consulta de especialidade”.
O processo Face Oculta investiga alegados casos de corrupção e outros crimes económicos relacionados com empresas do sector empresarial do Estado e empresas privadas.
No total, são 18 os arguidos acusados de mais de 60 crimes, como corrupção, tráfico de influências, associação criminosa, furto, burla e receptação.
A informação foi avançada pelo próprio Armando Vara à saída das instalações judiciárias e contraria o que tinha sido dito, minutos antes, por uma funcionária do Juízo de Instrução Criminal de Aveiro de que o interrogatório iria continuar na próxima semana.
“Não sei se terminou o pesadelo. Terminou a fase de inquirições, respondemos a tudo o que nos foi colocado e, agora, a decisão está nas mãos do senhor juiz”, disse Armando Vara aos jornalistas, após de ter sido ouvido durante cerca de sete horas pelo juiz de instrução António Costa Gomes.
O auto-suspenso vice-presidente do Millenium/BCP diz que esclareceu tudo e mantém tudo o que disse quanto à sua inocência: “Eu sou inocente dos factos que me acusam. Como eles não aconteceram, não há provas em como aconteceram e, portanto, estou convencido que, se não for agora, nas várias fases do processo serei ilibado”.
Armando Vara afirmou ainda ter um “relacionamento bancário” com Manuel José Godinho, o principal suspeito deste caso, e negou ter recebido presentes do empresário das sucatas, com excepção de “uma caixa de robalos, quando ele se deslocou a Vinhais”.
“Nunca tive nenhum tipo de atitude que favorecesse as empresas do senhor Manuel Godinho. Ele era cliente dos bancos onde eu trabalhava. Tinha com ele uma relação profissional a esse nível e mais nada. Tudo o resto são invenções”, adiantou.
Já hoje, antes do intervalo para jantar, Armando Vara declarou-se “satisfeito” com as respostas “objectivas e concisas” que deu ao juiz de instrução do processo Face Oculta e considerou que aquilo de que o acusam é “inventado”.
“Não pedi dinheiro a ninguém, não recebi dinheiro de ninguém, tudo é inventado”, disse aos jornalistas, após reiterar que é “inocente”.
Armando Vara chegou ao início da tarde ao Juízo de Instrução Criminal de Aveiro para continuar a ser interrogado, com a expectativa que “este pesadelo” terminasse sexta-feira, como o próprio declarou aos jornalistas.
Questionado sobre as escutas de conversas que manteve com o primeiro-ministro, José Sócrates, reiterou que se tratou de “conversas privadas”.
Armando Vara começou a ser interrogado em Aveiro, a 18 de Novembro, e já na altura garantiu não ter cometido qualquer crime.
O Ministério Público imputa-lhe dois crimes de tráfico de influência.
Segundo fonte judicial, Armando Vara, à semelhança do presidente da REN-Redes Eléctricas Nacionais, José Penedos, e o filho deste último, Paulo Penedos, é apontado pelos investigadores como integrando uma "rede tentacular" criada pelo principal arguido, o empresário Manuel José Godinho, administrador de diversas empresas de recolha, armazenagem, triagem e tratamento de resíduos/sucatas que prestam serviços a empresas com ligações ao Estado, como a REN e a REFER-Rede Ferroviária Nacional.
Para os investigadores, adianta a fonte, a execução do plano alegadamente delituoso de Manuel Godinho, que está em prisão preventiva, passaria pelos membros dessa "rede tentacular", os quais, a troco de vantagens patrimoniais e/ou não patrimoniais, favoreciam ou exerciam a sua influência junto de titulares de cargos governativos e/ou políticos, titulares de cargos de direcção ou de pessoas com capacidade de decidir ou com acesso a informação privilegiada, no sentido de beneficiar as empresas do empresário de Ovar.
Segundo a mesma fonte judicial, os investigadores alegam que na manhã de 25 de Maio de 2009 Manuel Godinho encontrou-se com Armando Vara no seu gabinete no edifício do Millenium/BCP, na Avenida José Malhoa, Lisboa, onde lhe terá entregado os 10 mil euros que Vara alegadamente havia solicitado para interceder a favor do empresário de Ovar.
Durante a investigação do processo Face Oculta, Armando Vara foi um dos arguidos alvo de escutas telefónicas, tendo as suas conversas com o primeiro-ministro, José Sócrates, suscitado polémica judicial sobre a validade das mesmas, tendo as primeiras seis escutas de conversas entre ambos sido declaradas nulas pelo presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Noronha do Nascimento.
Entretanto, segundo os serviços prisionais, o empresário de Ovar Manuel José Godinho, único detido do processo Face Oculta, deslocou-se quinta-feira ao Hospital Prisão de Caxias para uma “consulta de especialidade”.
O processo Face Oculta investiga alegados casos de corrupção e outros crimes económicos relacionados com empresas do sector empresarial do Estado e empresas privadas.
No total, são 18 os arguidos acusados de mais de 60 crimes, como corrupção, tráfico de influências, associação criminosa, furto, burla e receptação.
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