Haidar pede apoio urgente a Sarkozy e Angela Merkel
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Haidar pede apoio urgente a Sarkozy e Angela Merkel
Haidar pede apoio urgente a Sarkozy e Angela Merkel
por LUMENA RAPOSOOntem
Rabat
lança ofensiva junto de Madrid para explicar a sua versão do caso,
enquanto a carta de Haidar alarga a discussão a mais países.Aminatu
Haidar pediu o apoio do Presidente francês, Nicolas Sarkozy, e da
chanceler alemã, Angela Merkel, para que pressionem as autoridades de
Marrocos no sentido de a deixarem regressar a El Aiún. A activista
saraui permanece em greve de fome, no aeroporto da ilha de Lanzarote,
precisamente com o objectivo de que Rabat recue na sua decisão e a
autorize a reunir-se aos dois filhos.Na missiva enviada a Paris
e a Berlim e com data de 10 de Dezembro - Dia Internacional dos
Direitos Humanos - , a "Gandhi saraui" pede apoio não só para ela mas
"para todo o povo saraui que nos últimos 34 anos tem sido forçado a
viver ou sob uma injusta e brutal ocupação no Sara Ocidental ou em
desolados campos de refugiados no deserto argelino".A activista
saraui, que já experimentou várias vezes os cárceres marroquinos,
revela que o seu espirito "permanece forte" mas que sente as forças
físicas a "desaparecer rapidamente". Daí o seu apelo a um "apoio
urgente" das autoridades de Berlim e de Paris, e também dos povos
francês e alemão, no sentido de tudo fazerem para "pressionar Marrocos
a aceitar uma solução para este conflito que respeite a lei
internacional".Aminatu Haidar foi detida a 13 de Novembro, no
aeroporto de El Aiún - principal cidade do Sara Ocidental, anexado por
Marrocos - , por se ter inscrito como cidadã saraui no documento de
entrada. No dia seguinte, as autoridades marroquinas, que lhe
confiscaram o passaporte, expulsavam-na para Espanha. No aeroporto de
Lanzarote, Haidar inicia, então, uma greve de fome para que a deixem
regressar a El Aiún onde vive com os filhos - Hayat, de 15 anos, e
Mohamed, de 13. No dia 4 de Dezembro, as autoridades espanholas
informam-na de que obtiveram de Rabat a autorização para o seu
regresso. A activista interrompe, então, a greve de fome que retoma 24
horas depois quando Marrocos recusa a aterragem em El Aiún do avião que
a transportava e este regressa a Lanzarote.Enquanto Haidar
espera que Paris e Berlim tome uma atitude, Marrocos lançou já uma
ofensiva junto das autoridades espanholas para explicar a sua versão
dos acontecimentos. Mustafá Mansouri, presidente da Câmara dos
Representantes de Marrocos, chegou a Barcelona onde tem em agenda
encontros com líderes políticos catalãs e representantes da sociedade
civil. Em sua opinião, as relações entre Espanha e Marrocos, embora
"passem por momentos de tensão" não serão afectadas pelo caso de Haidar.O responsável marroquino defendeu ainda que o Governo de Madrid não
deve exercer pressões sobre Rabat mas sim sobre a Frente Polisário
[movimento que luta pela independência do Sara Ocidental] e sobre Argel
[que apoia o movimento] que, garante, estão por detrás da atitude da
activista saraui.
por LUMENA RAPOSOOntem
Rabat
lança ofensiva junto de Madrid para explicar a sua versão do caso,
enquanto a carta de Haidar alarga a discussão a mais países.Aminatu
Haidar pediu o apoio do Presidente francês, Nicolas Sarkozy, e da
chanceler alemã, Angela Merkel, para que pressionem as autoridades de
Marrocos no sentido de a deixarem regressar a El Aiún. A activista
saraui permanece em greve de fome, no aeroporto da ilha de Lanzarote,
precisamente com o objectivo de que Rabat recue na sua decisão e a
autorize a reunir-se aos dois filhos.Na missiva enviada a Paris
e a Berlim e com data de 10 de Dezembro - Dia Internacional dos
Direitos Humanos - , a "Gandhi saraui" pede apoio não só para ela mas
"para todo o povo saraui que nos últimos 34 anos tem sido forçado a
viver ou sob uma injusta e brutal ocupação no Sara Ocidental ou em
desolados campos de refugiados no deserto argelino".A activista
saraui, que já experimentou várias vezes os cárceres marroquinos,
revela que o seu espirito "permanece forte" mas que sente as forças
físicas a "desaparecer rapidamente". Daí o seu apelo a um "apoio
urgente" das autoridades de Berlim e de Paris, e também dos povos
francês e alemão, no sentido de tudo fazerem para "pressionar Marrocos
a aceitar uma solução para este conflito que respeite a lei
internacional".Aminatu Haidar foi detida a 13 de Novembro, no
aeroporto de El Aiún - principal cidade do Sara Ocidental, anexado por
Marrocos - , por se ter inscrito como cidadã saraui no documento de
entrada. No dia seguinte, as autoridades marroquinas, que lhe
confiscaram o passaporte, expulsavam-na para Espanha. No aeroporto de
Lanzarote, Haidar inicia, então, uma greve de fome para que a deixem
regressar a El Aiún onde vive com os filhos - Hayat, de 15 anos, e
Mohamed, de 13. No dia 4 de Dezembro, as autoridades espanholas
informam-na de que obtiveram de Rabat a autorização para o seu
regresso. A activista interrompe, então, a greve de fome que retoma 24
horas depois quando Marrocos recusa a aterragem em El Aiún do avião que
a transportava e este regressa a Lanzarote.Enquanto Haidar
espera que Paris e Berlim tome uma atitude, Marrocos lançou já uma
ofensiva junto das autoridades espanholas para explicar a sua versão
dos acontecimentos. Mustafá Mansouri, presidente da Câmara dos
Representantes de Marrocos, chegou a Barcelona onde tem em agenda
encontros com líderes políticos catalãs e representantes da sociedade
civil. Em sua opinião, as relações entre Espanha e Marrocos, embora
"passem por momentos de tensão" não serão afectadas pelo caso de Haidar.O responsável marroquino defendeu ainda que o Governo de Madrid não
deve exercer pressões sobre Rabat mas sim sobre a Frente Polisário
[movimento que luta pela independência do Sara Ocidental] e sobre Argel
[que apoia o movimento] que, garante, estão por detrás da atitude da
activista saraui.
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