O poder do AIPAC e os espiões de Israel
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O poder do AIPAC e os espiões de Israel
O poder do AIPAC e os espiões de Israel
Apesar
dos indícios de que ocorreria, o abandono pelos promotores federais dos
EUA – na sexta-feira, dia 1° – do caso de espionagem contra o AIPAC
(American Israel Public Affairs Committee), o mais notório e poderoso
dos lobbies em Washington a favor de interesses de outro países (no caso, Israel) não deixou de ser insólito (leia AQUI reportagem do Washington Post sobre o assunto). Israel é o país mais beneficiado pela ajuda externa dos EUA, que se eleva a US$ 3 bilhões por ano.
Decisões recentes do
tribunal tornando mais difícil a vitória judicial da promotoria – como
alegou o Departamento de Justiça – podem estar entre as razões. Mas é
revelador a desistência ocorrer alguns dias depois da notícia sobre uma
gravação da secretíssima NSA (Agência de Segurança Nacional) devassando
a conversa comprometedora da deputada democrata Jane Harman (na foto
acima, com Nancy Pelosi) com um agente de Israel que atuava no AIPAC.
O grampo,
segundo a notícia, tinha pilhado Harman, ativa e influente na comissão
de Inteligência até 2007, a reivindicar junto ao AIPAC a própria
presidência da comissão – do que Nancy Pelosi, hoje presidente da
Câmara, discordava. O diálogo envolveu mais dois personagens do lobby.
Eram eles Steven J. Rosen e Keith Weissman, os mesmos que tiveram de
deixar (ao menos oficialmente) o AIPAC por terem sido indiciados como
suspeitos de espionar para Israel (saiba mais detalhes do caso AQUI e AQUI).
As relações promíscuas – e perigosas
Esse conjunto de dados escancara mais uma vez a promiscuidade nas relações entre o lobby
israelense e altas autoridades dos EUA – democratas e republicanos, no
Executivo e no Legislativo. Ao ser feita a gravação, meses antes,
Weissman e Rosen já estavam formalmente desligados do AIPAC e eram
alvos da investigação sob a acusação de passar segredos dos EUA a
agentes israelenses. (Leia duas respostas AQUI à pergunta: “O AIPAC é invencível?”).
Outro detalhe: no
último sábado, 2 de maio, começou no AIPAC uma conferência (sobre
políticas e programas) à qual comparecem, entre outros, a própria
Harman, o senador (e ex-candidato presidencial democrata) John Kerry, o
ex-deputado republicano (ex-presidente da Câmara) Newt Gingrich (também
ex-marido de lobista do AIPAC) e um ex-diretor da CIA, James Woolsey,
notório pregoeiro da invasão do Iraque (conheça AQUI o programa completo).
Kerry e Gingrich são
oradores em sessões plenárias. Shimon Peres, presidente de Israel, é
atração hoje, segunda-feira (talvez pela TV, via satélite). E o
banquete de gala à noite promete Dick Durbin (democrata) e Jon Kyl
(republicano), senadores em cargos de liderança em suas bancadas; Steny
Hoyer (democrata) e Eric Cantor (republicano), deputados, também das
respectivas lideranças na Câmara.
Essa capacidade do
AIPAC de exibir figuras chaves, tanto do Congresso como do Executivo,
não é surpresa em Washington. Da mesma forma, nas campanhas
presidenciais dificilmente um candidato deixa de comparecer ao AIPAC,
de olho no apoio do eleitorado simpático a Israel. Em 2008 quem tinha
chance de chegar à Casa Branca, inclusive Barack Obama (veja-o ao lado,
no pódio), Hillary Clinton e John McCain, lá esteve.
As intrigas e o veto a Charles Freeman
Também candidatos dos dois partidos ao Congresso às vezes recebem dinheiro do AIPAC para suas campanhas. Quando o milionário lobby
israelense teme posições de um candidato, às vezes paga comerciais para
atacá-lo e, ao mesmo tempo, faz doações a seu adversário. Houve dois
casos notórios em 2002: os negros Cynthia McKinney (da Georgia) e Earl
Hilliard (Alabama) perderam suas cadeiras depois de cinco mandatos.
Os dois denunciaram o papel do lobby de
Israel. Em relação a McKinney (foto), primeira africana-americana a ser
deputada federal pela Georgia, pode ter influído ainda a veemente
acusação dela ao presidente George W. Bush de ter sabido com
antecedência sobre o terrorismo de 11/9 em Nova York e Washington. (Em
2008 ela se candidatou à Casa Branca pelo Partido Verde: só recebeu
161.603 votos).
A revelação mais recente dos detalhes sobre o grampo da deputada Jane Harman serviu para expor mais dados sobre a audácia do AIPAC. Steven Rosen (foto ao lado) foi
citado na mídia como fonte das intrigas subterrâneas veiculadas na
Internet contra a nomeação de Charles Freeman (pelo Diretor Nacional de
Inteligência do governo Obama, Dennis C. Blair) para presidir o
Conselho Nacional de Inteligência (NIC).
Após semanas de
bombardeio, o próprio Freeman jogou a toalha – pediu para seu nome ser
retirado. O NIC, grupo interministerial, reúne em avaliações conhecidas
pelas iniciais NIE (National Intelligence Estimates) informações das 16
agências de espionagem. Israel temia Freeman, ex-embaixador na Arábia
Saudita, por sua vasta experiência no Oriente Médio. Atacou-o ainda
como próximo à China – e usou aquela palavra mágica, “anti-semitismo”.
Espião nos EUA, herói em Israel
Se necessário, o lobby israelense
joga bruto. Quando está em jogo o sistema de inteligência dos EUA não
brinca em serviço. Usa os políticos que apóia com sua força e doações
de campanha – de certa forma, um retorno de parte dos bilhões enviados
em ajuda externa graças a votos dos mesmos legisladores. Mas na área de
inteligência, incomodada pela ousadia dos espiões israelenses como
Jonathan Pollard (foto ao lado), isso sempre gerou ressentimento. (Veja AQUI videos sobre a influência do lobby de Israel na política externa dos EUA.)
A espionagem de
Israel nos EUA é insólita se for levado em conta a dependência
israelense da ajuda americana e o fato de ser a amizade entre os dois
países proclamada com tanta frequência pelos dois governos (saiba AQUI
como foi desmantelada em 2001 uma rede de mais de 100 espiões de
Israel). Antes da controvérsia mais recente em torno do AIPAC,
acompanhada publicamente desde 2005, a
mais notória tinha sido sobre a prisão de Pollard, funcionário civil da
Marinha americana (a foto ao lado o mostra no ato de roubar documentos
secretos).
Nascido nos EUA,
Pollard tornou-se herói em Israel após ser condenado à prisão perpétua
em 1987 por espionar. Feito cidadão israelense em 1995 (conheça a
versão israelense do caso AQUI),
só em 1998 admitiu ter sido espião. Desde Yithzak Rabin todos os
governos de Israel fizeram tudo para libertá-lo. Tentados a atender,
Bill Clinton e George W. Bush tiveram de desistir ante a indignação da
CIA, Marinha e comunidade de informações. Sete ex-secretários da
Defesa, até Dick Cheney, repudiaram a idéia. (Veja abaixo cartaz de rua
em Israel exigindo a libertação de Pollard.)
Apesar
dos indícios de que ocorreria, o abandono pelos promotores federais dos
EUA – na sexta-feira, dia 1° – do caso de espionagem contra o AIPAC
(American Israel Public Affairs Committee), o mais notório e poderoso
dos lobbies em Washington a favor de interesses de outro países (no caso, Israel) não deixou de ser insólito (leia AQUI reportagem do Washington Post sobre o assunto). Israel é o país mais beneficiado pela ajuda externa dos EUA, que se eleva a US$ 3 bilhões por ano.
Decisões recentes do
tribunal tornando mais difícil a vitória judicial da promotoria – como
alegou o Departamento de Justiça – podem estar entre as razões. Mas é
revelador a desistência ocorrer alguns dias depois da notícia sobre uma
gravação da secretíssima NSA (Agência de Segurança Nacional) devassando
a conversa comprometedora da deputada democrata Jane Harman (na foto
acima, com Nancy Pelosi) com um agente de Israel que atuava no AIPAC.
O grampo,
segundo a notícia, tinha pilhado Harman, ativa e influente na comissão
de Inteligência até 2007, a reivindicar junto ao AIPAC a própria
presidência da comissão – do que Nancy Pelosi, hoje presidente da
Câmara, discordava. O diálogo envolveu mais dois personagens do lobby.
Eram eles Steven J. Rosen e Keith Weissman, os mesmos que tiveram de
deixar (ao menos oficialmente) o AIPAC por terem sido indiciados como
suspeitos de espionar para Israel (saiba mais detalhes do caso AQUI e AQUI).
As relações promíscuas – e perigosas
Esse conjunto de dados escancara mais uma vez a promiscuidade nas relações entre o lobby
israelense e altas autoridades dos EUA – democratas e republicanos, no
Executivo e no Legislativo. Ao ser feita a gravação, meses antes,
Weissman e Rosen já estavam formalmente desligados do AIPAC e eram
alvos da investigação sob a acusação de passar segredos dos EUA a
agentes israelenses. (Leia duas respostas AQUI à pergunta: “O AIPAC é invencível?”).
Outro detalhe: no
último sábado, 2 de maio, começou no AIPAC uma conferência (sobre
políticas e programas) à qual comparecem, entre outros, a própria
Harman, o senador (e ex-candidato presidencial democrata) John Kerry, o
ex-deputado republicano (ex-presidente da Câmara) Newt Gingrich (também
ex-marido de lobista do AIPAC) e um ex-diretor da CIA, James Woolsey,
notório pregoeiro da invasão do Iraque (conheça AQUI o programa completo).
Kerry e Gingrich são
oradores em sessões plenárias. Shimon Peres, presidente de Israel, é
atração hoje, segunda-feira (talvez pela TV, via satélite). E o
banquete de gala à noite promete Dick Durbin (democrata) e Jon Kyl
(republicano), senadores em cargos de liderança em suas bancadas; Steny
Hoyer (democrata) e Eric Cantor (republicano), deputados, também das
respectivas lideranças na Câmara.
Essa capacidade do
AIPAC de exibir figuras chaves, tanto do Congresso como do Executivo,
não é surpresa em Washington. Da mesma forma, nas campanhas
presidenciais dificilmente um candidato deixa de comparecer ao AIPAC,
de olho no apoio do eleitorado simpático a Israel. Em 2008 quem tinha
chance de chegar à Casa Branca, inclusive Barack Obama (veja-o ao lado,
no pódio), Hillary Clinton e John McCain, lá esteve.
As intrigas e o veto a Charles Freeman
Também candidatos dos dois partidos ao Congresso às vezes recebem dinheiro do AIPAC para suas campanhas. Quando o milionário lobby
israelense teme posições de um candidato, às vezes paga comerciais para
atacá-lo e, ao mesmo tempo, faz doações a seu adversário. Houve dois
casos notórios em 2002: os negros Cynthia McKinney (da Georgia) e Earl
Hilliard (Alabama) perderam suas cadeiras depois de cinco mandatos.
Os dois denunciaram o papel do lobby de
Israel. Em relação a McKinney (foto), primeira africana-americana a ser
deputada federal pela Georgia, pode ter influído ainda a veemente
acusação dela ao presidente George W. Bush de ter sabido com
antecedência sobre o terrorismo de 11/9 em Nova York e Washington. (Em
2008 ela se candidatou à Casa Branca pelo Partido Verde: só recebeu
161.603 votos).
A revelação mais recente dos detalhes sobre o grampo da deputada Jane Harman serviu para expor mais dados sobre a audácia do AIPAC. Steven Rosen (foto ao lado) foi
citado na mídia como fonte das intrigas subterrâneas veiculadas na
Internet contra a nomeação de Charles Freeman (pelo Diretor Nacional de
Inteligência do governo Obama, Dennis C. Blair) para presidir o
Conselho Nacional de Inteligência (NIC).
Após semanas de
bombardeio, o próprio Freeman jogou a toalha – pediu para seu nome ser
retirado. O NIC, grupo interministerial, reúne em avaliações conhecidas
pelas iniciais NIE (National Intelligence Estimates) informações das 16
agências de espionagem. Israel temia Freeman, ex-embaixador na Arábia
Saudita, por sua vasta experiência no Oriente Médio. Atacou-o ainda
como próximo à China – e usou aquela palavra mágica, “anti-semitismo”.
Espião nos EUA, herói em Israel
Se necessário, o lobby israelense
joga bruto. Quando está em jogo o sistema de inteligência dos EUA não
brinca em serviço. Usa os políticos que apóia com sua força e doações
de campanha – de certa forma, um retorno de parte dos bilhões enviados
em ajuda externa graças a votos dos mesmos legisladores. Mas na área de
inteligência, incomodada pela ousadia dos espiões israelenses como
Jonathan Pollard (foto ao lado), isso sempre gerou ressentimento. (Veja AQUI videos sobre a influência do lobby de Israel na política externa dos EUA.)
A espionagem de
Israel nos EUA é insólita se for levado em conta a dependência
israelense da ajuda americana e o fato de ser a amizade entre os dois
países proclamada com tanta frequência pelos dois governos (saiba AQUI
como foi desmantelada em 2001 uma rede de mais de 100 espiões de
Israel). Antes da controvérsia mais recente em torno do AIPAC,
acompanhada publicamente desde 2005, a
mais notória tinha sido sobre a prisão de Pollard, funcionário civil da
Marinha americana (a foto ao lado o mostra no ato de roubar documentos
secretos).
Nascido nos EUA,
Pollard tornou-se herói em Israel após ser condenado à prisão perpétua
em 1987 por espionar. Feito cidadão israelense em 1995 (conheça a
versão israelense do caso AQUI),
só em 1998 admitiu ter sido espião. Desde Yithzak Rabin todos os
governos de Israel fizeram tudo para libertá-lo. Tentados a atender,
Bill Clinton e George W. Bush tiveram de desistir ante a indignação da
CIA, Marinha e comunidade de informações. Sete ex-secretários da
Defesa, até Dick Cheney, repudiaram a idéia. (Veja abaixo cartaz de rua
em Israel exigindo a libertação de Pollard.)
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: O poder do AIPAC e os espiões de Israel
Israel é o país mais beneficiado pela ajuda externa dos EUA, que se eleva a US$ 3 bilhões por ano.
Ester o milagre judaico
porrah assim ate eu fazia o cartaxo capital mundial do tinto
3.000.000
tres bilioes
3.000.000.000 sera assim ?
agora fala um teso - tenho 300 euros no banco
Este poder da AIPAC pode voltar-se contra os próprios judeus
Porque ?
pah bem simples
O exercito americano esta exausto e cansado e pejado de pretos ( no bom sentido ) e latino americanos ( leia-se jovens sem emprego ) e sao eles que morrem e quando morrem a família quer saber da razão porque lutaram pelos EUA
e a resposta é bem esta
para enriquecer o Judeu
LOGO step em Step o avolumar da caça ás bruxas é facil
Fopi assim na década de 50 e depois quando o make love not porrada começou em frente da casa Branca
E quem esta na casa branca nao é um judeu mas um negroide filhos de escravos que tem um carimbo chato de escravatura
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: O poder do AIPAC e os espiões de Israel
O Admin (s) nunca deveria comentar e é isso que faz com raras excepçoes
Sobre a AIPAC e o conluiu dos evangélicos americanos aí sugeria ao K lux que desenvolvesse o tema porque habita perto do lobby
Foi Clinton que um dia foi apanhado com a XXXXX aloelhada a seus pés a fazer uma oraçao que o Dr marios Soares perguntou
Clinton porque esse alarido todo da america por causa de uma "koisa " intima de dois adultos ?
e alguem assoprou
Os idos no may Flower tinham codigos de honra que marcaram a america pudica nestas coisas religiosas e kekas fora do baralho
E lembro os Mormons que honestos ( infelizmente atrasados no tempo ..bla bla
O que me equivoca é que nUnca os cristaos se deram bem com os judeus ?
Porque ?
Porque todos os Cristãos saltaram foram da arca de Noe quando haviam la judeuis a aquem eles acusavam de terem traido Jesus Cristo
e nem isso mas tambem pelo antagonismo
para um cristao o Messias ja veio
mas para ios judeus ele ( ou ELE ) esta para vir ( com este frio duvido
e4rao os mevangelicos uma especie de IURD ?
Gulosos por cacau ?
Sobre a AIPAC e o conluiu dos evangélicos americanos aí sugeria ao K lux que desenvolvesse o tema porque habita perto do lobby
Foi Clinton que um dia foi apanhado com a XXXXX aloelhada a seus pés a fazer uma oraçao que o Dr marios Soares perguntou
Clinton porque esse alarido todo da america por causa de uma "koisa " intima de dois adultos ?
e alguem assoprou
Os idos no may Flower tinham codigos de honra que marcaram a america pudica nestas coisas religiosas e kekas fora do baralho
E lembro os Mormons que honestos ( infelizmente atrasados no tempo ..bla bla
O que me equivoca é que nUnca os cristaos se deram bem com os judeus ?
Porque ?
Porque todos os Cristãos saltaram foram da arca de Noe quando haviam la judeuis a aquem eles acusavam de terem traido Jesus Cristo
e nem isso mas tambem pelo antagonismo
para um cristao o Messias ja veio
mas para ios judeus ele ( ou ELE ) esta para vir ( com este frio duvido
e4rao os mevangelicos uma especie de IURD ?
Gulosos por cacau ?
Admin- Admin
- Pontos : 5709
Re: O poder do AIPAC e os espiões de Israel
amen
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: O poder do AIPAC e os espiões de Israel
amen
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118184
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