Chávez põe tropa na rua para segurar os preços
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Chávez põe tropa na rua para segurar os preços
Chávez põe tropa na rua para segurar os preços
Hoje
Após desvalorizar a moeda por decreto, o Presidente avisou os especuladores de que está pronto para confiscar os negócios.
Em nome da revolução socialista, Hugo Chávez mandou a tropa para a rua na Venezuela para confiscar os negócios dos empresários que aumentarem preços. Isto no dia em que a moeda do país caiu para quase metade do seu valor.
"Quero que o povo e a guarda nacional vão para as ruas lutar contra a especulação e tomar medidas", afirmou o Presidente venezuelano, no seu programa de televisão semanal, Aló Presidente. "Vão em frente, especulem se quiserem, mas nós vamos tirar-vos os vossos negócios e entregá-los aos trabalhadores, ao povo."
Chávez anunciou sexta-feira a desvalorização por decreto da moeda venezuelana cuja taxa de câmbio era de 2,45 dólares. Para as importações prioritárias, como alimentos, o bolívar fica com um câmbio de 2,6 face à moeda americana, enquanto para importações de bens não essenciais o valor de transacção é de 4,6 - uma queda de quase 50%.
A medida entrou ontem em vigor e, temendo uma subida dos preços, os venezuelanos correram às lojas durante o fim-de-semana. Os produtos mais procurados eram os electrodomésticos. Um homem carregado de microondas justificou-se à televisão: "Estou a comprar, porque segunda-feira custará o dobro e neste país é melhor ter dinheiro em electrodomésticos do que no banco."
As compras nerviosas são comuns na Venezuela sempre que se antecipam mudanças no câmbio, há eleições ou correm rumores de um golpe de Estado.
Apesar do alarme, as perspectivas mais catastróficas não se confirmaram, pelo menos por agora. Aleixo Vieira, emigrante português e director do Diário de Notícias de Caracas, contou ao DN que a situação nas ruas era "calma". "As brigadas de supervisão dos preços estão a patrulhar mas não se ouviu falar em expropriações. A situação ainda está muito confusa mas neste país a mudança é constante e o povo adapta-se sempre."
Chávez avisou os empresários que não há razões para aumentarem os preços porque os produtos que têm agora à venda foram comprados à anterior taxa de câmbio. O Presidente admitiu, porém, que poderá decretar o aumento dos preços de alguns produtos no futuro.
O Governo estima que a mudança da moeda vai provocar uma subida da inflação entre três e cinco pontos. Oscar Meza, director do grupo de reflexão Cendas, é mais pessimista e avisou que os preços terão de subir mais ou então os produtos desaparecem.
O ajustamento é uma derrota para Chávez, que há meses descartara essa possibilidade e disse que a crise não tocaria "num cabelo" da Venezuela. De olhos postos nas eleições parlamentares de Novembro, a oposição fala na "sexta--feira negra" da Venezuela.
In DN
Hoje
Após desvalorizar a moeda por decreto, o Presidente avisou os especuladores de que está pronto para confiscar os negócios.
Em nome da revolução socialista, Hugo Chávez mandou a tropa para a rua na Venezuela para confiscar os negócios dos empresários que aumentarem preços. Isto no dia em que a moeda do país caiu para quase metade do seu valor.
"Quero que o povo e a guarda nacional vão para as ruas lutar contra a especulação e tomar medidas", afirmou o Presidente venezuelano, no seu programa de televisão semanal, Aló Presidente. "Vão em frente, especulem se quiserem, mas nós vamos tirar-vos os vossos negócios e entregá-los aos trabalhadores, ao povo."
Chávez anunciou sexta-feira a desvalorização por decreto da moeda venezuelana cuja taxa de câmbio era de 2,45 dólares. Para as importações prioritárias, como alimentos, o bolívar fica com um câmbio de 2,6 face à moeda americana, enquanto para importações de bens não essenciais o valor de transacção é de 4,6 - uma queda de quase 50%.
A medida entrou ontem em vigor e, temendo uma subida dos preços, os venezuelanos correram às lojas durante o fim-de-semana. Os produtos mais procurados eram os electrodomésticos. Um homem carregado de microondas justificou-se à televisão: "Estou a comprar, porque segunda-feira custará o dobro e neste país é melhor ter dinheiro em electrodomésticos do que no banco."
As compras nerviosas são comuns na Venezuela sempre que se antecipam mudanças no câmbio, há eleições ou correm rumores de um golpe de Estado.
Apesar do alarme, as perspectivas mais catastróficas não se confirmaram, pelo menos por agora. Aleixo Vieira, emigrante português e director do Diário de Notícias de Caracas, contou ao DN que a situação nas ruas era "calma". "As brigadas de supervisão dos preços estão a patrulhar mas não se ouviu falar em expropriações. A situação ainda está muito confusa mas neste país a mudança é constante e o povo adapta-se sempre."
Chávez avisou os empresários que não há razões para aumentarem os preços porque os produtos que têm agora à venda foram comprados à anterior taxa de câmbio. O Presidente admitiu, porém, que poderá decretar o aumento dos preços de alguns produtos no futuro.
O Governo estima que a mudança da moeda vai provocar uma subida da inflação entre três e cinco pontos. Oscar Meza, director do grupo de reflexão Cendas, é mais pessimista e avisou que os preços terão de subir mais ou então os produtos desaparecem.
O ajustamento é uma derrota para Chávez, que há meses descartara essa possibilidade e disse que a crise não tocaria "num cabelo" da Venezuela. De olhos postos nas eleições parlamentares de Novembro, a oposição fala na "sexta--feira negra" da Venezuela.
In DN
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