Presidente SOBE e Primeiro Ministro desce

De acordo com uma sondagem CM/Aximage, realizada no início deste mês, a actuação do Chefe de Estado, numa escala de 0 a 20, mereceu 13,5. Falta-lhe assim a 2,1 valores para alcançar o seu melhor resultado: 15,6. Nota que possuía em Julho do ano passado, mas que caiu drasticamente para 9,6 em Outubro, no pico da polémica sobre as escutas em Belém e após a declaração de Cavaco Silva ao País.

José Sócrates, por outro lado, começa o ano com nota negativa: 9,2 valores. Mas o líder partidário mais impopular é Manuela Ferreira Leite, com 6,1 valores. As notas dos dois líderes partidários não reflectem no entanto os resultados dos seus partidos.

PS e PSD travaram a queda nas intenções de voto, com os socialistas a alcançarem 33,4 por cento e os sociais-democratas 26,5 por cento. A CDU também cresceu, ao registar 8,2 por cento. Só o CDS-PP e o BE caíram nas intenções de voto, com 11,7 e 10 por cento, respectivamente.

Mesmo assim, Paulo Portas (CDS) continua a ser o líder partidário mais popular, com 11,7 valores, seguido de Jerónimo de Sousa (PCP), com 11, e de Francisco Louçã (BE), com 10,4.

A ministra da Educação, Isabel Alçada, lidera a tabela de popularidade do novo Governo, em contraste com a anterior titular da pasta, Maria de Lurdes Rodrigues, que ao longo da sua governação recolheu sempre notas negativas. Numa escala de 0 a 20, a ministra ‘estreante’ obteve 12,5.

O segundo lugar é também ocupado por uma mulher. Ana Jorge, ministra da Saúde, mereceu dos portugueses 11,1 valores pela sua actuação. Em contrapartida, os ministros mais populares no anterior Governo estão no fundo da tabela. Teixeira dos Santos, ministro das Finanças, é o mais impopular, com 8,7, e Vieira da Silva, ministro da Economia, subiu ligeiramente, mas continua com negativa: 9,5.

(Valores em percentagem)

(Valores em percentagem)

MELHORES

PIORES

(Notas de 0 a 20)

Objectivo: Barómetro Mensal. Universo: Indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais de Portugal com telefone fixo no lar ou possuidores de telemóvel. Amostra: Aleatória e estratificada (região, habitat,sexo, idade, escolaridade, actividade e voto legislativo) e representativa do universo. Foi extraída de um subuniverso obtido de forma idêntica. A amostra contou com 600 entrevistas efectivas: 273 a homens e 327 a mulheres, 139 no interior, 222 no litoral norte e 239 no litoral centro sul, 184 em aldeias, 186 em vilas e 230 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral. Técnica: Entrevista telefónica por CATI (Computer Assisted Telephonic Interview). Trabalho de campo: Decorreu entre os dias 6 a 8 e 11 de Janeiro de 2010, com uma taxa de resposta de 72,6%. Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com 600 entrevistas, o desvio-padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma margem de erro - a 95% - de 4,0%). Responsabilidade do estudo. Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direcção técnica de Jorge de Sá e João Queiroz.