Prodi diz que "a Grécia não representa um risco para o euro"
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Prodi diz que "a Grécia não representa um risco para o euro"
Prodi diz que "a Grécia não representa um risco para o euro"
O antigo Presidente da Comissão Europeia, Romano Prodi, diz que a Grécia não representa um risco para a moeda única e que com o apoio da União Europeia, o país terá o tempo de que precisa para pôr as suas finanças públicas em ordem, reporta a Bloomberg.
Hugo Paula
hugopaula@negocios.pt
O antigo Presidente da Comissão Europeia, Romano Prodi, diz que a Grécia não representa um risco para a moeda única e que com o apoio da União Europeia, o país terá o tempo de que precisa para pôr as suas finanças públicas em ordem, reporta a Bloomberg.
A probabilidade de que a Grécia saia da Zona Euro é igual a “zero”, segundo disse Prodi à Bloomberg em entrevista telefónica à Bloomberg. “A união monetária é um dado adquirido e não existe regresso”. O apoio da União Europeia “é suficiente para dar à Grécia todo o tempo de que precisa para organizar o seu ajustamento orçamental”.
Um quadro de trabalho comum é agora necessário na Zona Euro, disse Prodi, que além de presidir à Comissão Europeia, levou a Itália a aderir ao euro enquanto foi primeiro-ministro do país. Obrigações da Zone-Euro ou um fundo europeu podem ser ferramentas úteis, para aliviar os problemas do até que as políticas dos países da região sejam alinhadas.
Em 1997, o responsável político introduziu o imposto “euro”, que ajudou a Itália a reduzir o défice para 2,7% de 7%, no ano anterior. Essas medidas pode ter-lhe custado a reeleição.
“Eu paguei um preço pela coerência e o rigor, porque sempre me recusei a acreditar isso seja opcional ou elástico”, disse à Bloomberg. “Isto é uma linha que eu segui e que não alteraria. Talvez fosse mais duro, para que os membros da coligação não só respeitassem como partilhassem [os objectivos fiscais] internamente”.
O antigo Presidente da Comissão Europeia, Romano Prodi, diz que a Grécia não representa um risco para a moeda única e que com o apoio da União Europeia, o país terá o tempo de que precisa para pôr as suas finanças públicas em ordem, reporta a Bloomberg.
Hugo Paula
hugopaula@negocios.pt
O antigo Presidente da Comissão Europeia, Romano Prodi, diz que a Grécia não representa um risco para a moeda única e que com o apoio da União Europeia, o país terá o tempo de que precisa para pôr as suas finanças públicas em ordem, reporta a Bloomberg.
A probabilidade de que a Grécia saia da Zona Euro é igual a “zero”, segundo disse Prodi à Bloomberg em entrevista telefónica à Bloomberg. “A união monetária é um dado adquirido e não existe regresso”. O apoio da União Europeia “é suficiente para dar à Grécia todo o tempo de que precisa para organizar o seu ajustamento orçamental”.
Um quadro de trabalho comum é agora necessário na Zona Euro, disse Prodi, que além de presidir à Comissão Europeia, levou a Itália a aderir ao euro enquanto foi primeiro-ministro do país. Obrigações da Zone-Euro ou um fundo europeu podem ser ferramentas úteis, para aliviar os problemas do até que as políticas dos países da região sejam alinhadas.
Em 1997, o responsável político introduziu o imposto “euro”, que ajudou a Itália a reduzir o défice para 2,7% de 7%, no ano anterior. Essas medidas pode ter-lhe custado a reeleição.
“Eu paguei um preço pela coerência e o rigor, porque sempre me recusei a acreditar isso seja opcional ou elástico”, disse à Bloomberg. “Isto é uma linha que eu segui e que não alteraria. Talvez fosse mais duro, para que os membros da coligação não só respeitassem como partilhassem [os objectivos fiscais] internamente”.
Vitor mango- Pontos : 118209
Europeus preparam plano de emergência para salvar Grécia
Europeus preparam plano de emergência para salvar Grécia
Hoje
Um fundo entre 20 mil milhões e 25 mil milhões de euros. Atenas enfrenta os especuladores do mercado já em Abril e Maio.
Os ministros das Finanças da zona euro deverão discutir amanhã um plano de apoio à Grécia e avançar com a discussão de Fundo Monetário Europeu que servirá, no futuro, para salvar países do euro em dificuldades para encontrar financiamento no mercado. Esta ideia, avançada pelos alemães, não agrada a vários países.
O acordo sobre o plano de ajuda não está ainda concluído, mas segundo o Le Monde o montante do fundo de apoio será de 20 a 25 mil milhões de euros e o dinheiro só será aplicado em caso de necessidade, ou seja, se a Grécia, em Maio, não conseguir financiar-se em 20 mil milhões de euros, o que representaria a bancarrota.
Segundo o jornal francês, haveria duas hipóteses: um fundo financiado directamente pelos Estados membros e que a Comissão se encarregaria de atribuir aos países necessitados; ou um fundo financiado por empréstimos contraídos pela União Europeia e garantidos pelos Estados membros da UE. O segundo esquema é juridicamente mais complexo.
Para a totalidade do ano, a Grécia terá de se financiar em mais de 50 mil milhões de euros, mas o grande teste é em Abril e Maio. Atenas teme os especuladores. O primeiro-ministro George Papandreou escrevia ontem, num artigo publicado num jornal grego, que o executivo está pronto a fazer os necessários sacrifícios, mas "não pode ser abandonado [pelos parceiros europeus] na luta contra a especulação internacional".
Amanhã e depois, a Grécia enfrenta o exame do seu plano de austeridade, que está a ser fortemente contestado nas ruas pelos sindicatos. A intenção do governo é reduzir o défice orçamental já este ano em quatro pontos percentuais de PIB, de 12,7% para 8,7%. Para isso, será aumentada a taxa de IVA em dois pontos. As pensões serão congeladas e os funcionários públicos perderão um terço do subsídio de férias.
A recessão grega é profunda: o crescimento económico previsto em 2010 é de menos 0,3%, mas muitos economistas esperam números ainda piores, havendo quem fale em menos 4%.
In DN
Hoje
Um fundo entre 20 mil milhões e 25 mil milhões de euros. Atenas enfrenta os especuladores do mercado já em Abril e Maio.
Os ministros das Finanças da zona euro deverão discutir amanhã um plano de apoio à Grécia e avançar com a discussão de Fundo Monetário Europeu que servirá, no futuro, para salvar países do euro em dificuldades para encontrar financiamento no mercado. Esta ideia, avançada pelos alemães, não agrada a vários países.
O acordo sobre o plano de ajuda não está ainda concluído, mas segundo o Le Monde o montante do fundo de apoio será de 20 a 25 mil milhões de euros e o dinheiro só será aplicado em caso de necessidade, ou seja, se a Grécia, em Maio, não conseguir financiar-se em 20 mil milhões de euros, o que representaria a bancarrota.
Segundo o jornal francês, haveria duas hipóteses: um fundo financiado directamente pelos Estados membros e que a Comissão se encarregaria de atribuir aos países necessitados; ou um fundo financiado por empréstimos contraídos pela União Europeia e garantidos pelos Estados membros da UE. O segundo esquema é juridicamente mais complexo.
Para a totalidade do ano, a Grécia terá de se financiar em mais de 50 mil milhões de euros, mas o grande teste é em Abril e Maio. Atenas teme os especuladores. O primeiro-ministro George Papandreou escrevia ontem, num artigo publicado num jornal grego, que o executivo está pronto a fazer os necessários sacrifícios, mas "não pode ser abandonado [pelos parceiros europeus] na luta contra a especulação internacional".
Amanhã e depois, a Grécia enfrenta o exame do seu plano de austeridade, que está a ser fortemente contestado nas ruas pelos sindicatos. A intenção do governo é reduzir o défice orçamental já este ano em quatro pontos percentuais de PIB, de 12,7% para 8,7%. Para isso, será aumentada a taxa de IVA em dois pontos. As pensões serão congeladas e os funcionários públicos perderão um terço do subsídio de férias.
A recessão grega é profunda: o crescimento económico previsto em 2010 é de menos 0,3%, mas muitos economistas esperam números ainda piores, havendo quem fale em menos 4%.
In DN
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Prodi diz que "a Grécia não representa um risco para o euro"
comprem dollars!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
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