Congresso do PSD
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Congresso do PSD
"Imagem é tudo para Sócrates", acusa Ferreira Leite
por Lusa
Hoje
A líder do PSD acusou hoje o primeiro ministro socialista de ter como principal preocupação "a obsessão pela imagem", que "lhe permita aparecer diariamente na televisão", resultando este facto "numa democracia condicionada".
"A imagem é tudo para o engenheiro Sócrates e em nome dela vivemos numa democracia condicionada", afirmou Manuela Ferreira Leite no encerramento do quinto Congresso Nacional dos Autarcas Social Democratas, que decorreu hoje no Porto.
Para a presidente do PSD, "infelizmente a situação do país não muda ao ritmo em que varia a palavra do engenheiro José Sócrates", considerando que "a obsessão pela imagem" continua a ser a "principal preocupação" do primeiro ministro.
"O desemprego atingiu níveis de verdadeira emergência social, milhares de pequenas e médias empresas entram em falência a uma cadência assustadora e perante tudo isto o que vemos como principal preocupação do primeiro ministro continua a ser a obsessão pela imagem", afirmou Manuela Ferreira Leite.
A líder laranja acrescentou ainda que José Sócrates tem "a preocupação por uma agenda que lhe permita aparecer diariamente na televisão, seja a repetir pela terceira ou quarta vez o lançamento de uma obra, seja num encontro socialista".
"Os apoios do Estado são atribuídos de forma arbitrária, as adjudicações diretas feitas pela estado são feitas cada vez em maior número e os concursos públicos passaram a ser a excepção", acusou ainda.
Segundo Ferreira Leite, "os jornalistas são pressionados e atacados como nunca aconteceu em Portugal em mais de 30 anos de democracia".
"Se as nossas políticas para combater a crise tivessem sido aplicadas, o nosso país estaria hoje muito melhor", sustentou.
Manuela Ferreira Leite deixou ainda "uma palavra de pesar aos autarcas da região da Madeira pelas vítimas da enorme tragédia que assolou a região", deixando uma "palavra de admiração para com o governo regional da Madeira, em particular com o doutor Alberto João Jardim, pela forma corajosa e determinada com tem enfrentado este momento tão difícil".
"É do poder local que as pessoas esperam resposta à generalidade dos seus problemas", afirmou, realçando que "o PSD cedo assentou as suas raízes no poder local e que "nos últimos o partido "é claramente a força liderante do poder local em Portugal".
Para Ferreira Leite, "é hoje claro para os portugueses que tudo o que o partido afirmou sobre a inqualificável arbitrariedade do engenheiro José Sócrates é verdade", reforçando a ideia de que quando o PSD denunciou a "má qualidade" da democracia estava a "falar verdade".
"Foi visível que este Governo suporta mal o poder local como suporta mal tudo o que não possa controlar ou manipular a seu belo prazer", acusou a presidente social democrata, para quem esta "é a visão estreita de quem não entende que o interesse colectivo é só um e que o poder local e o poder central devem partilhar os recursos e os sacrifícios de forma equitativa e solidária".
In DN
por Lusa
Hoje
A líder do PSD acusou hoje o primeiro ministro socialista de ter como principal preocupação "a obsessão pela imagem", que "lhe permita aparecer diariamente na televisão", resultando este facto "numa democracia condicionada".
"A imagem é tudo para o engenheiro Sócrates e em nome dela vivemos numa democracia condicionada", afirmou Manuela Ferreira Leite no encerramento do quinto Congresso Nacional dos Autarcas Social Democratas, que decorreu hoje no Porto.
Para a presidente do PSD, "infelizmente a situação do país não muda ao ritmo em que varia a palavra do engenheiro José Sócrates", considerando que "a obsessão pela imagem" continua a ser a "principal preocupação" do primeiro ministro.
"O desemprego atingiu níveis de verdadeira emergência social, milhares de pequenas e médias empresas entram em falência a uma cadência assustadora e perante tudo isto o que vemos como principal preocupação do primeiro ministro continua a ser a obsessão pela imagem", afirmou Manuela Ferreira Leite.
A líder laranja acrescentou ainda que José Sócrates tem "a preocupação por uma agenda que lhe permita aparecer diariamente na televisão, seja a repetir pela terceira ou quarta vez o lançamento de uma obra, seja num encontro socialista".
"Os apoios do Estado são atribuídos de forma arbitrária, as adjudicações diretas feitas pela estado são feitas cada vez em maior número e os concursos públicos passaram a ser a excepção", acusou ainda.
Segundo Ferreira Leite, "os jornalistas são pressionados e atacados como nunca aconteceu em Portugal em mais de 30 anos de democracia".
"Se as nossas políticas para combater a crise tivessem sido aplicadas, o nosso país estaria hoje muito melhor", sustentou.
Manuela Ferreira Leite deixou ainda "uma palavra de pesar aos autarcas da região da Madeira pelas vítimas da enorme tragédia que assolou a região", deixando uma "palavra de admiração para com o governo regional da Madeira, em particular com o doutor Alberto João Jardim, pela forma corajosa e determinada com tem enfrentado este momento tão difícil".
"É do poder local que as pessoas esperam resposta à generalidade dos seus problemas", afirmou, realçando que "o PSD cedo assentou as suas raízes no poder local e que "nos últimos o partido "é claramente a força liderante do poder local em Portugal".
Para Ferreira Leite, "é hoje claro para os portugueses que tudo o que o partido afirmou sobre a inqualificável arbitrariedade do engenheiro José Sócrates é verdade", reforçando a ideia de que quando o PSD denunciou a "má qualidade" da democracia estava a "falar verdade".
"Foi visível que este Governo suporta mal o poder local como suporta mal tudo o que não possa controlar ou manipular a seu belo prazer", acusou a presidente social democrata, para quem esta "é a visão estreita de quem não entende que o interesse colectivo é só um e que o poder local e o poder central devem partilhar os recursos e os sacrifícios de forma equitativa e solidária".
In DN
Última edição por João Ruiz em Dom Mar 28, 2010 4:27 am, editado 1 vez(es)
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Passos e Rangel ensaiam directas a falar para o País
Passos e Rangel ensaiam directas a falar para o País
por PAULA SÁ
Hoje
O primeiro frente-a-frente entre os candidatos à liderança do PSD é esta noite na SIC Notícias. Politólogos valorizam debate.
As eleições são internas e directas para o PSD, mas o debate será frente-a-frente para o País. Pedro Passos Coelho e Paulo Rangel enfrentam-se hoje, pela primeira vez, na corrida à liderança social-democrata na SIC Notícias. Os politólogos ouvidos pelo DN não têm dúvidas que a "imagem de candidato a primeiro-ministro" vai sobrepor-se à de mero candidato à sucessão de Manuela Ferreira Leite. O fantasma de uma potencial crise política no País "dita as regras neste momento" na eleição do futuro líder do principal partido da oposição, refere António Costa Pinto.
Na opinião do investigador do Instituto de Ciências Sociais (ICS)os debates entre os candidatos - no dia 4 há nova ronda entre Rangel e Aguiar-Branco e no dia 10 entre Passos Coelho e Aguiar- -Branco -, irão muito além "dos sindicatos de voto e dos rostos de apoio aos candidatos".
Ou seja, "falam para as bases sociais-democratas, que votam, ao mesmo tempo que se percebe como fazem reagir o País". O que, diz o politólogo, é um condimento que induz o instinto do voto no candidato que estiver em melhores condições para conquistar o poder.
André Freire concorda. "Os debates são positivos. Obrigam-nos a catapultar o partido para os problemas reais". O também investigador do ICS considera, no entanto, que o ciclo político do PSD é demasiado acelerado. "A pressão da conjuntura não é, muitas vezes, boa conselheira". Exemplifica. Caso fosse possível a maturação sobre a futura liderança do partido não tem dúvidas de que se avançaria para o modelo da segunda volta nas directas. "Seria essencial na legitimação do presidente do PSD", sublinha.
Manuel Meirinho, investigador do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, vê no debate de hoje o palco ideal para dos candidatos em jogo, Passos e Rangel, capitalizarem os seus "passivos". O primeiro, a quem reconhece a vantagem de estar no terreno há muito tempo e de ter a máquina partidária do seu lado, pode enfatizar o facto de ter combatido a estratégia eleitoral de Ferreira Leite. O segundo levará com ele os galões de vencedor das europeias.
In DN
por PAULA SÁ
Hoje
O primeiro frente-a-frente entre os candidatos à liderança do PSD é esta noite na SIC Notícias. Politólogos valorizam debate.
As eleições são internas e directas para o PSD, mas o debate será frente-a-frente para o País. Pedro Passos Coelho e Paulo Rangel enfrentam-se hoje, pela primeira vez, na corrida à liderança social-democrata na SIC Notícias. Os politólogos ouvidos pelo DN não têm dúvidas que a "imagem de candidato a primeiro-ministro" vai sobrepor-se à de mero candidato à sucessão de Manuela Ferreira Leite. O fantasma de uma potencial crise política no País "dita as regras neste momento" na eleição do futuro líder do principal partido da oposição, refere António Costa Pinto.
Na opinião do investigador do Instituto de Ciências Sociais (ICS)os debates entre os candidatos - no dia 4 há nova ronda entre Rangel e Aguiar-Branco e no dia 10 entre Passos Coelho e Aguiar- -Branco -, irão muito além "dos sindicatos de voto e dos rostos de apoio aos candidatos".
Ou seja, "falam para as bases sociais-democratas, que votam, ao mesmo tempo que se percebe como fazem reagir o País". O que, diz o politólogo, é um condimento que induz o instinto do voto no candidato que estiver em melhores condições para conquistar o poder.
André Freire concorda. "Os debates são positivos. Obrigam-nos a catapultar o partido para os problemas reais". O também investigador do ICS considera, no entanto, que o ciclo político do PSD é demasiado acelerado. "A pressão da conjuntura não é, muitas vezes, boa conselheira". Exemplifica. Caso fosse possível a maturação sobre a futura liderança do partido não tem dúvidas de que se avançaria para o modelo da segunda volta nas directas. "Seria essencial na legitimação do presidente do PSD", sublinha.
Manuel Meirinho, investigador do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, vê no debate de hoje o palco ideal para dos candidatos em jogo, Passos e Rangel, capitalizarem os seus "passivos". O primeiro, a quem reconhece a vantagem de estar no terreno há muito tempo e de ter a máquina partidária do seu lado, pode enfatizar o facto de ter combatido a estratégia eleitoral de Ferreira Leite. O segundo levará com ele os galões de vencedor das europeias.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Debates
Debates.
Ontem, na SIC N, houve um debate entre dois dos candidatos à liderança do PSD, Paulo Rangel e Passos Coelho. Espero que a audiência tenha sido elevada. Quanto mais elevada melhor. Os portugueses devem conhecer bem as alternativas que lhes calharam em sorte.
Por Tomás Vasques
Ontem, na SIC N, houve um debate entre dois dos candidatos à liderança do PSD, Paulo Rangel e Passos Coelho. Espero que a audiência tenha sido elevada. Quanto mais elevada melhor. Os portugueses devem conhecer bem as alternativas que lhes calharam em sorte.
Por Tomás Vasques
Viriato- Pontos : 16657
Re: Congresso do PSD
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(Re)veja na íntegra o debate entre Pedro Passos Coelho e Paulo Rangel
(Re)veja na íntegra o debate entre Pedro Passos Coelho e Paulo Rangel
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
«Lamentáveis e um perfeito disparate»
«Lamentáveis e um perfeito disparate»
Deputados de Bragança contra Paulo Rangel
Lamentáveis e um perfeito disparate.
É desta forma que os deputados brigantinos na Assembleia da República classificam as declarações de Paulo Rangel sobre o IP2 e IC5.
Recorde-se que o candidato à liderança do PSD disse em Bragança que o país não tem, nesta altura, condições para avançar com as obras.
Mota Andrade, deputado do PS, considera estas declarações “no mínimo, lamentáveis”.
“Todas estas estradas só trazem justiça ao Nordeste Transmontano. Quando se diz que o país não está em condições para fazer este tipo de obra, eu pergunto quando estará”, sublinha.
Já Adão Silva, deputado eleito pelo PSD, vai mais longe.
“Vejo-as como um perfeito disparate. Não se pode dizer aquilo”, frisa Adão Silva, até porque “as obras já estão no terreno” e já ascenderão “a 75 milhões de euros”. Por isso “é um profundo disparate dizer que as obras não avançariam”. “E é muito mau que um candidato do meu partido desconheça realidades tão concretas como esta.”
Adão Silva é apoiante Pedro Passos Coelho, outro dos candidatos sociais-democratas à liderança do partido. Mas garante que se estas declarações fossem proferidas por quem apoia, tomaria uma atitude mais drástica.
“Faria muito pior porque além de dizer o que estou a dizer, proclamaria publicamente que deixaria de apoiar esse candidato”, refere. “Há uma coisa que é preciso aprender de uma vez por todas: nós queremos justiça e o Governo Central tem demorado muito tempo a fazer justiça aos transmontanos. Agora que temos as obras de estradas fundamentais ao distrito de construção, o mínimo que temos de fazer é exigir que decorram sem perturbações.”
Estas declarações surgem numa altura em que o IP2 já tem trabalhos avançados no terreno e as obras do próprio IC5 também já começaram.
Por isso, Mota Andrade garante que as estradas estarão concluídas no próximo ano.
“O IP2 é uma obra que está em pleno e o IC5 já tem obras na zona do Franco. As obras estarão concluídas em 2011, que é esse o contrato”, garante.
Brigantia, 2010-03-03
In DTM
Deputados de Bragança contra Paulo Rangel
Lamentáveis e um perfeito disparate.
É desta forma que os deputados brigantinos na Assembleia da República classificam as declarações de Paulo Rangel sobre o IP2 e IC5.
Recorde-se que o candidato à liderança do PSD disse em Bragança que o país não tem, nesta altura, condições para avançar com as obras.
Mota Andrade, deputado do PS, considera estas declarações “no mínimo, lamentáveis”.
“Todas estas estradas só trazem justiça ao Nordeste Transmontano. Quando se diz que o país não está em condições para fazer este tipo de obra, eu pergunto quando estará”, sublinha.
Já Adão Silva, deputado eleito pelo PSD, vai mais longe.
“Vejo-as como um perfeito disparate. Não se pode dizer aquilo”, frisa Adão Silva, até porque “as obras já estão no terreno” e já ascenderão “a 75 milhões de euros”. Por isso “é um profundo disparate dizer que as obras não avançariam”. “E é muito mau que um candidato do meu partido desconheça realidades tão concretas como esta.”
Adão Silva é apoiante Pedro Passos Coelho, outro dos candidatos sociais-democratas à liderança do partido. Mas garante que se estas declarações fossem proferidas por quem apoia, tomaria uma atitude mais drástica.
“Faria muito pior porque além de dizer o que estou a dizer, proclamaria publicamente que deixaria de apoiar esse candidato”, refere. “Há uma coisa que é preciso aprender de uma vez por todas: nós queremos justiça e o Governo Central tem demorado muito tempo a fazer justiça aos transmontanos. Agora que temos as obras de estradas fundamentais ao distrito de construção, o mínimo que temos de fazer é exigir que decorram sem perturbações.”
Estas declarações surgem numa altura em que o IP2 já tem trabalhos avançados no terreno e as obras do próprio IC5 também já começaram.
Por isso, Mota Andrade garante que as estradas estarão concluídas no próximo ano.
“O IP2 é uma obra que está em pleno e o IC5 já tem obras na zona do Franco. As obras estarão concluídas em 2011, que é esse o contrato”, garante.
Brigantia, 2010-03-03
In DTM
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Adversários desmontam 'ruptura' de Paulo Rangel
Adversários desmontam 'ruptura' de Paulo Rangel
Hoje
Aguiar-Branco e Passos Coelho também discordaram em vários pontos dos programas.
Entre divergências e pontos partilhados no debate de ontem entre os três candidatos à liderança do PSD destacou-se uma ideia: Pedro Passos Coelho e José Pedro Aguiar-Branco desenvolveram uma argumentação que vinculava Paulo Rangel à política de Manuela Ferreira Leite.
No debate organizado pelo Diário Económico, em Lisboa, Paulo Rangel, o candidato que adoptou o slogan da "ruptura", viu-se acusado por Aguiar-Branco de não "concretizar" essa atitude, visto que "tudo aquilo que diz está no programa eleitoral do partido que tinha [na capa] a cara de Manuela Ferreira Leite". "A distância da retórica da ruptura à prática da ruptura é evidente", acrescentou Aguiar-Branco, dando o exemplo de que o programa eleitoral incluía "claramente" a via profissionalizante a partir do sétimo ano, medida educativa em que Rangel tem insistido.
Na resposta, Rangel reafirmou que a "ruptura" é com o PS e com uma atitude geral no actual PSD e não com a matriz doutrinária social-democrata. Durante a discussão entre o ex-líder parlamentar laranja e o actual, Passos Coelho acabou por ter de apelar a ambos para que "se entendessem sobre isso", assinalando que foi o único dos três que não integrou a actual direcção social democrata, da qual foi crítico.
Aguiar-Branco e Passos Coelho também estiveram de acordo na crítica à proposta de Rangel para a criação de um Ministério do Planeamento, com os presidentes das Comissões de Coordenamento e Desenvolvimento Regional (CCDR) equiparados a secretários de Estado. Passos Coelho defendeu que "a relação das autarquias deve ser com o Estado" e que um hipotético ministério "seria um regresso aos anos 60", justificando que o ideal é existir "menos secretários de Estado, menos ministros, um Governo mais ágil". Também Aguiar-Branco rebateu a proposta de Rangel afirmando que, "por princípio, é contra tudo o que seja avançar numa lógica que não seja atribuir legitimidade aos responsáveis de proximidade e que vá a caminho do centralismo".
No entanto, a aprovação do Orçamento do Estado (OE) para 2010 quebrou o bloco tácito entre Aguiar-Branco e Passos Coelho, com Rangel em sintonia com o vice-presidente do PSD. Para Aguiar-Branco, "o superior interesse do País justificou a aprovação do OE", argumento que Rangel também sustentou, invocando a gravidade da crise política e económica que poderia acontecer. Por sua vez, Passos Coelho foi assertivo ao dizer que "se o Orçamento do Estado é mau e é uma resposta completamente fracassada às exigências actuais do País não deveria ter passado". Sem temer a queda do Governo no seguimento da não aprovação do orçamento pela oposição, o candidato declarou que "tinha sido preferível abrir uma crise e resolvê-la do que andar em crises artificiais".
Já depois do debate, em declarações aos jornalistas, Passos Coelho desenvolveu as suas críticas ao Governo de Sócrates, afirmando que a substituição do Executivo deve ser feita através de eleições e não por um "rearranjamento parlamentar". Ao mesmo tempo, Rangel apontava "aqueles que não eram leais ao partido" e declarava que tinha visto muitas vezes Passos Coelho "ao lado do Governo". Questionado sobre o debate de segunda-feira com Passos Coelho na SIC Notícias, afirmava que considerava ter ganho. Aguiar- -Branco centrou as respostas aos jornalistas na "necessidade de tirar efeitos políticos" da comissão de inquérito no caso de esta concluir responsabilidade do Governo no negócio PT/TVI.
Apesar das várias divergências, os três candidatos assumiram-se de acordo em relação à suspensão de grandes obras públicas e ao não aumento dos impostos
In DN
Hoje
Aguiar-Branco e Passos Coelho também discordaram em vários pontos dos programas.
Entre divergências e pontos partilhados no debate de ontem entre os três candidatos à liderança do PSD destacou-se uma ideia: Pedro Passos Coelho e José Pedro Aguiar-Branco desenvolveram uma argumentação que vinculava Paulo Rangel à política de Manuela Ferreira Leite.
No debate organizado pelo Diário Económico, em Lisboa, Paulo Rangel, o candidato que adoptou o slogan da "ruptura", viu-se acusado por Aguiar-Branco de não "concretizar" essa atitude, visto que "tudo aquilo que diz está no programa eleitoral do partido que tinha [na capa] a cara de Manuela Ferreira Leite". "A distância da retórica da ruptura à prática da ruptura é evidente", acrescentou Aguiar-Branco, dando o exemplo de que o programa eleitoral incluía "claramente" a via profissionalizante a partir do sétimo ano, medida educativa em que Rangel tem insistido.
Na resposta, Rangel reafirmou que a "ruptura" é com o PS e com uma atitude geral no actual PSD e não com a matriz doutrinária social-democrata. Durante a discussão entre o ex-líder parlamentar laranja e o actual, Passos Coelho acabou por ter de apelar a ambos para que "se entendessem sobre isso", assinalando que foi o único dos três que não integrou a actual direcção social democrata, da qual foi crítico.
Aguiar-Branco e Passos Coelho também estiveram de acordo na crítica à proposta de Rangel para a criação de um Ministério do Planeamento, com os presidentes das Comissões de Coordenamento e Desenvolvimento Regional (CCDR) equiparados a secretários de Estado. Passos Coelho defendeu que "a relação das autarquias deve ser com o Estado" e que um hipotético ministério "seria um regresso aos anos 60", justificando que o ideal é existir "menos secretários de Estado, menos ministros, um Governo mais ágil". Também Aguiar-Branco rebateu a proposta de Rangel afirmando que, "por princípio, é contra tudo o que seja avançar numa lógica que não seja atribuir legitimidade aos responsáveis de proximidade e que vá a caminho do centralismo".
No entanto, a aprovação do Orçamento do Estado (OE) para 2010 quebrou o bloco tácito entre Aguiar-Branco e Passos Coelho, com Rangel em sintonia com o vice-presidente do PSD. Para Aguiar-Branco, "o superior interesse do País justificou a aprovação do OE", argumento que Rangel também sustentou, invocando a gravidade da crise política e económica que poderia acontecer. Por sua vez, Passos Coelho foi assertivo ao dizer que "se o Orçamento do Estado é mau e é uma resposta completamente fracassada às exigências actuais do País não deveria ter passado". Sem temer a queda do Governo no seguimento da não aprovação do orçamento pela oposição, o candidato declarou que "tinha sido preferível abrir uma crise e resolvê-la do que andar em crises artificiais".
Já depois do debate, em declarações aos jornalistas, Passos Coelho desenvolveu as suas críticas ao Governo de Sócrates, afirmando que a substituição do Executivo deve ser feita através de eleições e não por um "rearranjamento parlamentar". Ao mesmo tempo, Rangel apontava "aqueles que não eram leais ao partido" e declarava que tinha visto muitas vezes Passos Coelho "ao lado do Governo". Questionado sobre o debate de segunda-feira com Passos Coelho na SIC Notícias, afirmava que considerava ter ganho. Aguiar- -Branco centrou as respostas aos jornalistas na "necessidade de tirar efeitos políticos" da comissão de inquérito no caso de esta concluir responsabilidade do Governo no negócio PT/TVI.
Apesar das várias divergências, os três candidatos assumiram-se de acordo em relação à suspensão de grandes obras públicas e ao não aumento dos impostos
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Passos ameaça Sócrates com eleições
Passos ameaça Sócrates com eleições
por Hugo Filipe Coelho
Hoje
Em entrevista à Reuters, o candidato à liderança do PSD admite avançar com uma moção de censura se o Governo não ceder no Orçamento
Pedro Passos Coelho, candidato à liderança do PSD, afirmou ontem que não hesitaria em avançar com uma moção de censura contra o Governo se José Sócrates não mudar o rumo da política económica.
Numa entrevista à agência Reuters, Passos Coelho acusou o Executivo de insistir num Orçamento que "é fraco" no combate ao défice e adia o equilíbrio das contas públicas.
E ameaçou: "Ou o Governo muda de atitude no que respeita ao Orçamento de Estado e ao Plano de Estabilidade e Crescimento, por aquilo que já vai sendo conhecido, ou então é preferível devolver a palavra aos portugueses e escolher um outro caminho e um outro Governo para o país e devolver a palavra ao povo".
A falar para o mundo, Passos Coelho falou no tempo futuro e vestiu a pele de líder da oposição e candidato a primeiro-ministro para lembrar que o Parlamento "pode ser dissolvido desde meados de Abril até aos fins de Julho".
Passos Coelho garantiu que não "tem pressa" em levar o seu partido para o Governo e defendeu que o primeiro-ministro será o responsável se o país mergulhar numa crise política.
"Não terei nenhuma precipitação em apresentar uma moção de censura apenas para criar diversão política", garantiu.
O economista avisou que Portugal precisa de ter um défice de 9.3 para 3 por cento em três anos.
O Orçamento para 2010 prevê uma redução de apenas um por cento e, segundo Passos, baseia-se num "cenário optimista" de crescimento económico
"Este Governo propõe-se passar pelos pingos da chuva e não quer fazer aquilo que devia fazer durante o ano de 2010", afirma.
Aos que consideram essencial evitar uma crise política para não acentuar a desconfiança internacional em relação ao país, Passos respondeu: "É preferível, em ano de dificuldades como este é, enfrentar uma crise e ultrapassá-la, do que viver em crise e permanente descrédito nos mercados internacionais".
In DN
por Hugo Filipe Coelho
Hoje
Em entrevista à Reuters, o candidato à liderança do PSD admite avançar com uma moção de censura se o Governo não ceder no Orçamento
Pedro Passos Coelho, candidato à liderança do PSD, afirmou ontem que não hesitaria em avançar com uma moção de censura contra o Governo se José Sócrates não mudar o rumo da política económica.
Numa entrevista à agência Reuters, Passos Coelho acusou o Executivo de insistir num Orçamento que "é fraco" no combate ao défice e adia o equilíbrio das contas públicas.
E ameaçou: "Ou o Governo muda de atitude no que respeita ao Orçamento de Estado e ao Plano de Estabilidade e Crescimento, por aquilo que já vai sendo conhecido, ou então é preferível devolver a palavra aos portugueses e escolher um outro caminho e um outro Governo para o país e devolver a palavra ao povo".
A falar para o mundo, Passos Coelho falou no tempo futuro e vestiu a pele de líder da oposição e candidato a primeiro-ministro para lembrar que o Parlamento "pode ser dissolvido desde meados de Abril até aos fins de Julho".
Passos Coelho garantiu que não "tem pressa" em levar o seu partido para o Governo e defendeu que o primeiro-ministro será o responsável se o país mergulhar numa crise política.
"Não terei nenhuma precipitação em apresentar uma moção de censura apenas para criar diversão política", garantiu.
O economista avisou que Portugal precisa de ter um défice de 9.3 para 3 por cento em três anos.
O Orçamento para 2010 prevê uma redução de apenas um por cento e, segundo Passos, baseia-se num "cenário optimista" de crescimento económico
"Este Governo propõe-se passar pelos pingos da chuva e não quer fazer aquilo que devia fazer durante o ano de 2010", afirma.
Aos que consideram essencial evitar uma crise política para não acentuar a desconfiança internacional em relação ao país, Passos respondeu: "É preferível, em ano de dificuldades como este é, enfrentar uma crise e ultrapassá-la, do que viver em crise e permanente descrédito nos mercados internacionais".
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Congresso do PSD
Castanheira de Barros na corrida pela liderança do PSD
Lisboa - O advogado Castanheira Barros é o quarto social-democrata a formalizar a candidatura à liderança do PSD, prometendo promover «a renovação» do partido e «um regresso às origens e ao pensamento de Sá Carneiro».
O advogado Castanheira Barros anunciou quinta-feira a sua candidatura à liderança do PSD juntando-se a Passos Coelho, Aguiar Branco e Paulo Rangel para suceder a Manuela Ferreira Leite.
«Eu sou o candidato não dos que têm lugar cativo na bancada central, como acontece com os três outros concorrentes, mas sim dos que vão para a geral, ou também dos que vão para a bancada mas não têm lugar cativo e ainda daqueles que nem sequer são autorizados a entrar no estádio, portanto eu serei o candidato de todos os social-democratas e comigo não haverá militantes marginalizados», afirmou na formalização da sua candidatura.
Prometendo promover «a renovação» do partido e «um regresso às origens e ao pensamento de Sá Carneiro», Castanheira Barros, advogado e antigo futebolista da Académica e do FC Porto, reconheceu que não tem o apoio dos barões do partido e que isso o afasta do ecrã mediático. No entanto, prometeu utilizar o palco do congresso que se realiza daqui a uma semana para vincar bem as ideias que defende.
(c) PNN Portuguese News Network
O advogado Castanheira Barros anunciou quinta-feira a sua candidatura à liderança do PSD juntando-se a Passos Coelho, Aguiar Branco e Paulo Rangel para suceder a Manuela Ferreira Leite.
«Eu sou o candidato não dos que têm lugar cativo na bancada central, como acontece com os três outros concorrentes, mas sim dos que vão para a geral, ou também dos que vão para a bancada mas não têm lugar cativo e ainda daqueles que nem sequer são autorizados a entrar no estádio, portanto eu serei o candidato de todos os social-democratas e comigo não haverá militantes marginalizados», afirmou na formalização da sua candidatura.
Prometendo promover «a renovação» do partido e «um regresso às origens e ao pensamento de Sá Carneiro», Castanheira Barros, advogado e antigo futebolista da Académica e do FC Porto, reconheceu que não tem o apoio dos barões do partido e que isso o afasta do ecrã mediático. No entanto, prometeu utilizar o palco do congresso que se realiza daqui a uma semana para vincar bem as ideias que defende.
(c) PNN Portuguese News Network
ricardonunes- Pontos : 3302
Rangel desafia Aguiar-Branco e Passos Coelho
Rangel desafia Aguiar-Branco e Passos Coelho
por Lusa
Hoje
O candidato à liderança do PSD Paulo Rangel desafiou hoje os seus adversários José Pedro Aguiar-Branco e Pedro Passos Coelho a aceitarem os convites para debates televisivos a três em sinal aberto.
"Lanço um desafio para que aceitem debates a três. Há três convites para debates a três. Estamos disponíveis para todos os debates a três que sejam necessários", afirmou Paulo Rangel, na inauguração da sua sede de campanha no Porto.
Rangel disse que concorda com Alberto João Jardim sobre a alegada ausência de debate doutrinário nesta campanha para a liderança do PSD.
"Não posso estar mais de acordo. Não tem havido debate doutrinário", frisou, referindo que é o único candidato que está a fazer propostas e não tem receio de as debater com os restantes.
O eurodeputado realçou, contudo, que não está disponível para "discutir os currículos de cada um", mas sim para "discutir as propostas".
Rangel recordou que já fez propostas para a área da educação e para combater as assimetrias regionais sem aumentar custos, com a promoção a secretários de Estado dos presidentes das comissões de coordenação regional.
O candidato sublinhou que esta é uma medida de aplicação imediata, mas transitória, devendo dentro de quatro ou cinco anos ser substituída pela regionalização ou por uma desconcentração administrativa.
"Não vamos permitir que os dinheiros do QREN sejam transferidos para Lisboa", afirmou, salientando que o excesso de afetação de recursos para uma região, como aconteceu na Grécia com a grande concentração de população em Atenas, também prejudica a região beneficiária.
Paulo Rangel responsabilizou o PS pelo "definhamento" da classe média e pelo reforço de "uma classe instalada que não contribui para o desenvolvimento do país".
"Por muito que queiram denegrir a nossa candidatura, é mesmo uma candidatura de rutura com os 15 anos de políticas socialistas. Os portugueses precisam de um discurso mobilizador, precisam de acreditar. Estamos desde 1995 a marcar passo, a aumentar a nossa dívida", frisou.
Rangel propôs-se "aliviar os portugueses do peso da dívida" e combater o "país a duas ou três velocidades" em que Portugal se transformou desde que aumentaram as assimetrias regionais e sociais.
A sede de campanha de Paulo Rangel no Porto situa-se na esquina da Rua Sampaio Bruno e Praça da Liberdade, edifício que já albergou uma agência bancária, uma sapataria e uma loja de pijamas.
A inauguração contou com a presença de mais de 100 pessoas, entre as quais o ex-ministro da Agricultura e ex-eurodeputado Arlindo Cunha, mandatário da candidatura de Rangel no distrito do Porto, o fundador do PPD Amândio Azevedo, o presidente da Câmara de Marco de Canaveses, Manuel Moreira, e o eurodeputado José Manuel Fernandes.
In DN
por Lusa
Hoje
O candidato à liderança do PSD Paulo Rangel desafiou hoje os seus adversários José Pedro Aguiar-Branco e Pedro Passos Coelho a aceitarem os convites para debates televisivos a três em sinal aberto.
"Lanço um desafio para que aceitem debates a três. Há três convites para debates a três. Estamos disponíveis para todos os debates a três que sejam necessários", afirmou Paulo Rangel, na inauguração da sua sede de campanha no Porto.
Rangel disse que concorda com Alberto João Jardim sobre a alegada ausência de debate doutrinário nesta campanha para a liderança do PSD.
"Não posso estar mais de acordo. Não tem havido debate doutrinário", frisou, referindo que é o único candidato que está a fazer propostas e não tem receio de as debater com os restantes.
O eurodeputado realçou, contudo, que não está disponível para "discutir os currículos de cada um", mas sim para "discutir as propostas".
Rangel recordou que já fez propostas para a área da educação e para combater as assimetrias regionais sem aumentar custos, com a promoção a secretários de Estado dos presidentes das comissões de coordenação regional.
O candidato sublinhou que esta é uma medida de aplicação imediata, mas transitória, devendo dentro de quatro ou cinco anos ser substituída pela regionalização ou por uma desconcentração administrativa.
"Não vamos permitir que os dinheiros do QREN sejam transferidos para Lisboa", afirmou, salientando que o excesso de afetação de recursos para uma região, como aconteceu na Grécia com a grande concentração de população em Atenas, também prejudica a região beneficiária.
Paulo Rangel responsabilizou o PS pelo "definhamento" da classe média e pelo reforço de "uma classe instalada que não contribui para o desenvolvimento do país".
"Por muito que queiram denegrir a nossa candidatura, é mesmo uma candidatura de rutura com os 15 anos de políticas socialistas. Os portugueses precisam de um discurso mobilizador, precisam de acreditar. Estamos desde 1995 a marcar passo, a aumentar a nossa dívida", frisou.
Rangel propôs-se "aliviar os portugueses do peso da dívida" e combater o "país a duas ou três velocidades" em que Portugal se transformou desde que aumentaram as assimetrias regionais e sociais.
A sede de campanha de Paulo Rangel no Porto situa-se na esquina da Rua Sampaio Bruno e Praça da Liberdade, edifício que já albergou uma agência bancária, uma sapataria e uma loja de pijamas.
A inauguração contou com a presença de mais de 100 pessoas, entre as quais o ex-ministro da Agricultura e ex-eurodeputado Arlindo Cunha, mandatário da candidatura de Rangel no distrito do Porto, o fundador do PPD Amândio Azevedo, o presidente da Câmara de Marco de Canaveses, Manuel Moreira, e o eurodeputado José Manuel Fernandes.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Jorge Lacão acusa os candidatos à liderança do PSD
Jorge Lacão acusa os candidatos à liderança do PSD
por Lusa
Hoje
O ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, acusou hoje os candidatos à liderança do PSD de assumirem posições "pouco reflectidas" e contrárias ao interesse nacional, advertindo-os que a sua disputa interna "não legitima tudo".
Apesar de Jorge Lacão também ter visado de passagem o eurodeputado Paulo Rangel, os candidatos à liderança do PSD José Pedro Aguiar-Branco e Pedro Passos Coelho foram os mais visados na sua declaração.
Quarta feira, em debate com Paulo Rangel, na SIC Notícias, Aguiar-Branco defendeu que, se o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) for contrário ao interesse nacional, o PSD deveria apresentar uma moção de censura ao Governo.
Hoje, em entrevista à Antena 1, Pedro Passos Coelho defendeu que Portugal deveria chamar as agências de "rating" e uma missão técnica do Fundo Monetário Internacional (FMI) para analisarem as contas nacionais e, por essa via, diferenciarem a economia portuguesa da grega, que "andou a fazer operações contabilísticas e a criar biombos".
Perante estas posições, o ministro dos Assuntos Parlamentares lamentou que os portugueses sejam "todos os surpreendidos com as contradições reinantes no principal partido da oposição".
"Sabemos que o PSD se encontra numa fase de disputa de liderança, mas isso não legitima tudo", disse, antes de se referir à ameaça de moção de censura feita por Aguiar-Branco.
"O líder parlamentar do PSD assumiu em diversas intervenções públicas a relevância da estabilidade política e a certa altura, embora até sem fundamento, até suspeitou que o Governo poderia apresentar uma moção de confiança, que considerava desajustada face a esse desejado clima de estabilidade. Agora, com perplexidade, assistimos a que este mesmo líder parlamentar do PSD ande a sinalizar com frequência a possibilidade de uma moção de censura, seja a propósito da comissão de inquérito relativa à temática da comunicação social, seja a propósito do PEC, quando há da parte do Governo um empenhamento no diálogo com a oposição", apontou o ministro Assuntos Parlamentares.
Já em relação à missão técnica do FMI sugerida por Pedro Passos Coelho, Jorge Lacão considerou que essa posição "também não concorre para o clima de estabilidade, seriedade e responsabilidade que se exige face aos interesses nacionais".
Interrogado sobre o motivo que não o levou a visar Paulo Rangel, o membro do Governo referiu que este eurodeputado também já foi criticado por ter utilizado o Parlamento Europeu para se queixar "sobre a suposta asfixia democrática em Portugal".
"Este conjunto de atitudes não se fazem a ponderação suficiente do que é prioritário para o país", sustentou Jorge Lacão.
In DN
por Lusa
Hoje
O ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, acusou hoje os candidatos à liderança do PSD de assumirem posições "pouco reflectidas" e contrárias ao interesse nacional, advertindo-os que a sua disputa interna "não legitima tudo".
Apesar de Jorge Lacão também ter visado de passagem o eurodeputado Paulo Rangel, os candidatos à liderança do PSD José Pedro Aguiar-Branco e Pedro Passos Coelho foram os mais visados na sua declaração.
Quarta feira, em debate com Paulo Rangel, na SIC Notícias, Aguiar-Branco defendeu que, se o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) for contrário ao interesse nacional, o PSD deveria apresentar uma moção de censura ao Governo.
Hoje, em entrevista à Antena 1, Pedro Passos Coelho defendeu que Portugal deveria chamar as agências de "rating" e uma missão técnica do Fundo Monetário Internacional (FMI) para analisarem as contas nacionais e, por essa via, diferenciarem a economia portuguesa da grega, que "andou a fazer operações contabilísticas e a criar biombos".
Perante estas posições, o ministro dos Assuntos Parlamentares lamentou que os portugueses sejam "todos os surpreendidos com as contradições reinantes no principal partido da oposição".
"Sabemos que o PSD se encontra numa fase de disputa de liderança, mas isso não legitima tudo", disse, antes de se referir à ameaça de moção de censura feita por Aguiar-Branco.
"O líder parlamentar do PSD assumiu em diversas intervenções públicas a relevância da estabilidade política e a certa altura, embora até sem fundamento, até suspeitou que o Governo poderia apresentar uma moção de confiança, que considerava desajustada face a esse desejado clima de estabilidade. Agora, com perplexidade, assistimos a que este mesmo líder parlamentar do PSD ande a sinalizar com frequência a possibilidade de uma moção de censura, seja a propósito da comissão de inquérito relativa à temática da comunicação social, seja a propósito do PEC, quando há da parte do Governo um empenhamento no diálogo com a oposição", apontou o ministro Assuntos Parlamentares.
Já em relação à missão técnica do FMI sugerida por Pedro Passos Coelho, Jorge Lacão considerou que essa posição "também não concorre para o clima de estabilidade, seriedade e responsabilidade que se exige face aos interesses nacionais".
Interrogado sobre o motivo que não o levou a visar Paulo Rangel, o membro do Governo referiu que este eurodeputado também já foi criticado por ter utilizado o Parlamento Europeu para se queixar "sobre a suposta asfixia democrática em Portugal".
"Este conjunto de atitudes não se fazem a ponderação suficiente do que é prioritário para o país", sustentou Jorge Lacão.
In DN
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Marcelo ainda longe de congresso e candidatura
Marcelo ainda longe de congresso e candidatura
por HUGO FILIPE COELHO
Hoje
Santana, Mendes e Jardim apelaram ao ex-líder para avançar e unir o partido
No PSD reza-se em voz alta na esperança de que "Cristo" ouça a prece e desça à Terra. Marcelo Rebelo de Sousa, católico, anda descrente, assobia para o lado, e aos amigos vai dizendo que de Mafra quer trinta quilómetros de distância.
A uma semana do congresso do PSD, há um por cento de hipóteses de o professor ir a Mafra e avançar para a liderança do partido, garantiram ao DN três ex-colaboradores próximos do social-democrata. Marcelo, concordam, não quer mesmo subir ao ringue e ninguém acredita que os outros atirem a toalha ao chão. Mas há sempre aquele um por cento. O professor é um homem de surpresas e provou isso no passado. Tanto quanto se sabe, não tem nenhum carro a precisar de rodagem, mas, se tiver um congresso a chamar por si, pode bem arranjar transporte ou boleia para fazer os 60 quilómetros que vão de Cascais, a sua casa, até Mafra.
O cenário não é irrealista. Os apelos à sua candidatura subiram de tom esta semana, especialmente depois dos frente-a-frente na SIC Notícias e das eleições de delegados para o congresso. Passos Coelho arrasou na contagem Aguiar-Branco e Rangel - os dois saídos da entourage de Ferreira Leite. A ala cavaquista está desiludida e procura uma solução de última hora.
Marques Mendes, o respeitado ex-líder do partido e chefe da bancada parlamentar no PSD de Marcelo, disse quinta-feira na TVI24 que não dá apoio a nenhum dos actuais candidatos e considera que Marcelo devia entrar na corrida: "No actual contexto seria o melhor candidato."
A ideia foi repetida por Alberto João Jardim. Ao seu estilo, o líder regional da Madeira disse que "seria ouro sobre azul" se Aguiar- -Branco, Paulo Rangel e Passos Coelho desistissem para deixar passar Marcelo. "Não concordo com três candidaturas nem com partido assim dividido e não quero entrar nesta opereta", frisou.
A juntar-se a estes, Pedro Santana Lopes. Ontem, empurrou Marcelo para a liderança numa crónica no Sol, intitulada "Não é por acaso que falo em Marcelo", onde escrevia que o País precisa de um upgrade de qualidade e de um candidato que conheça bem.
Santana Lopes foi o mentor do congresso extraordinário que antecede em duas semanas as eleições directas, de dia 26. O enfant terrible do PSD será um dos mais escutados no púlpito e avisou que nenhum dos candidatos na corrida "entusiasma".
Prova disso mesmo é que muitas das figuras sociais-democratas - a juntar àquelas três - não puseram o seu peso a favor de nenhum dos nomes na corrida. Rui Rio foi tímido a expressar apoio a Aguiar- -Branco. Morais Sarmento, António Capucho, António Borges, Leonor Beleza nem foram tão longe. O DN sabe que muitos destes desiludidos prometeram dar uma palavrinha ao professor durante os próximos dias. O mistério em torno de Marcelo vai continuar. Há dias, disse que não tinha decidido se ia ao congresso ou apoiaria um candidato. Por agora, está em "repouso", "reformado do comentário", sem "planos futuros".
In DN
por HUGO FILIPE COELHO
Hoje
Santana, Mendes e Jardim apelaram ao ex-líder para avançar e unir o partido
No PSD reza-se em voz alta na esperança de que "Cristo" ouça a prece e desça à Terra. Marcelo Rebelo de Sousa, católico, anda descrente, assobia para o lado, e aos amigos vai dizendo que de Mafra quer trinta quilómetros de distância.
A uma semana do congresso do PSD, há um por cento de hipóteses de o professor ir a Mafra e avançar para a liderança do partido, garantiram ao DN três ex-colaboradores próximos do social-democrata. Marcelo, concordam, não quer mesmo subir ao ringue e ninguém acredita que os outros atirem a toalha ao chão. Mas há sempre aquele um por cento. O professor é um homem de surpresas e provou isso no passado. Tanto quanto se sabe, não tem nenhum carro a precisar de rodagem, mas, se tiver um congresso a chamar por si, pode bem arranjar transporte ou boleia para fazer os 60 quilómetros que vão de Cascais, a sua casa, até Mafra.
O cenário não é irrealista. Os apelos à sua candidatura subiram de tom esta semana, especialmente depois dos frente-a-frente na SIC Notícias e das eleições de delegados para o congresso. Passos Coelho arrasou na contagem Aguiar-Branco e Rangel - os dois saídos da entourage de Ferreira Leite. A ala cavaquista está desiludida e procura uma solução de última hora.
Marques Mendes, o respeitado ex-líder do partido e chefe da bancada parlamentar no PSD de Marcelo, disse quinta-feira na TVI24 que não dá apoio a nenhum dos actuais candidatos e considera que Marcelo devia entrar na corrida: "No actual contexto seria o melhor candidato."
A ideia foi repetida por Alberto João Jardim. Ao seu estilo, o líder regional da Madeira disse que "seria ouro sobre azul" se Aguiar- -Branco, Paulo Rangel e Passos Coelho desistissem para deixar passar Marcelo. "Não concordo com três candidaturas nem com partido assim dividido e não quero entrar nesta opereta", frisou.
A juntar-se a estes, Pedro Santana Lopes. Ontem, empurrou Marcelo para a liderança numa crónica no Sol, intitulada "Não é por acaso que falo em Marcelo", onde escrevia que o País precisa de um upgrade de qualidade e de um candidato que conheça bem.
Santana Lopes foi o mentor do congresso extraordinário que antecede em duas semanas as eleições directas, de dia 26. O enfant terrible do PSD será um dos mais escutados no púlpito e avisou que nenhum dos candidatos na corrida "entusiasma".
Prova disso mesmo é que muitas das figuras sociais-democratas - a juntar àquelas três - não puseram o seu peso a favor de nenhum dos nomes na corrida. Rui Rio foi tímido a expressar apoio a Aguiar- -Branco. Morais Sarmento, António Capucho, António Borges, Leonor Beleza nem foram tão longe. O DN sabe que muitos destes desiludidos prometeram dar uma palavrinha ao professor durante os próximos dias. O mistério em torno de Marcelo vai continuar. Há dias, disse que não tinha decidido se ia ao congresso ou apoiaria um candidato. Por agora, está em "repouso", "reformado do comentário", sem "planos futuros".
In DN
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Paulo Rangel quer agricultura como "prioridade"
Paulo Rangel quer agricultura como "prioridade"
por Lusa
Hoje
Paulo Rangel, candidato à liderança do PSD, disse hoje na Covilhã que o CDS-PP "tem liderado a luta dos agricultores" e defende que o PSD eleja o sector como "prioridade estratégica" na "gestão territorial" e para "criação de reservas alimentares".
O candidato falava na Covilhã num almoço com militantes com vista às eleições directas do PSD a 26 de Março.
"O partido que até agora tem liderado a luta dos agricultores tem sido o CDS-PP. Temos deixado a agricultura para segundo ou terceiro plano e não devíamos", referiu.
"Mas acho que o CDS-PP não tem uma política agrícola para Portugal. A única coisa que faz é amplificar as queixas e reclamações de subsídios que foram pagos ou deixaram de ser pagos", destacou Paulo Rangel, que apresentou as suas linhas mestras para o sector primário.
"Aprendi na Europa que a maioria dos nossos partidos irmãos, no Partido Popular Europeu, tem a Agricultura no capítulo da defesa nacional. Está a ser encarada como uma prioridade estratégica para os países", referiu, destacando duas razões principais.
Paulo Rangel realçou que "a Agricultura permite ocupar o espaço e cuidar do território" e, por outro lado, "ainda mais importante, permite a criação de reservas estratégicas alimentares".
"Em Junho e Julho de 2008, quando a crise financeira estalou, os preços das matérias-primas agrícolas nos mercados internacionais subiram exponencialmente".
O candidato a presidente do PSD acredita que se a situação "se tivesse mantido" Portugal teria entrado "numa crise de abastecimento", em muitos casos com escassez, fome e rateio de alimentos.
"Não estávamos preparados com produção nacional para responder a emergências deste tipo que num mundo globalizado como hoje se vão repetir", sublinhou.
Para Paulo Rangel, a "soberania agrícola" e a actividade como ordenamento do território justificam que a agricultura não seja vista apenas do ponto de vista da rentabilidade. ""s vezes dizem-me: estamos a subsidiar agricultores, mas aquela produção não é rentável".
"Então, mas se não estiverem dedicadas à agricultura, onde vão estar essas pessoas? Nos subúrbios de Lisboa e Porto a receber o rendimento social de inserção? Não é melhor pagar um subsídio aos agricultores para estarem a produzir e a tratar da terra do que pagar um subsídio social que não serve para nada?", questionou.
Já antes, à semelhança do discurso da noite anterior, na Guarda, Paulo Rangel tinha reafirmado o seu objectivo de coesão territorial através do reforço das comissões de coordenação regionais e estancando a transferência de verbas comunitárias para Lisboa e Vale do Tejo.
Paulo Rangel felicitou ainda a Covilhã por receber o estágio da selecção nacional de futebol para o campeonato mundial da África do Sul.
O discurso de Rangel foi antecedido por uma intervenção do presidente de câmara local, Carlos Pinto, que é também mandatário distrital da candidatura a líder do PSD.
Carlos Pinto comparou a apresentação de Paulo Rangel à de Sá Carneiro. "Podemos ter mais dois candidatos, mas só um candidato a primeiro ministro, que é Paulo Rangel
In DN
por Lusa
Hoje
Paulo Rangel, candidato à liderança do PSD, disse hoje na Covilhã que o CDS-PP "tem liderado a luta dos agricultores" e defende que o PSD eleja o sector como "prioridade estratégica" na "gestão territorial" e para "criação de reservas alimentares".
O candidato falava na Covilhã num almoço com militantes com vista às eleições directas do PSD a 26 de Março.
"O partido que até agora tem liderado a luta dos agricultores tem sido o CDS-PP. Temos deixado a agricultura para segundo ou terceiro plano e não devíamos", referiu.
"Mas acho que o CDS-PP não tem uma política agrícola para Portugal. A única coisa que faz é amplificar as queixas e reclamações de subsídios que foram pagos ou deixaram de ser pagos", destacou Paulo Rangel, que apresentou as suas linhas mestras para o sector primário.
"Aprendi na Europa que a maioria dos nossos partidos irmãos, no Partido Popular Europeu, tem a Agricultura no capítulo da defesa nacional. Está a ser encarada como uma prioridade estratégica para os países", referiu, destacando duas razões principais.
Paulo Rangel realçou que "a Agricultura permite ocupar o espaço e cuidar do território" e, por outro lado, "ainda mais importante, permite a criação de reservas estratégicas alimentares".
"Em Junho e Julho de 2008, quando a crise financeira estalou, os preços das matérias-primas agrícolas nos mercados internacionais subiram exponencialmente".
O candidato a presidente do PSD acredita que se a situação "se tivesse mantido" Portugal teria entrado "numa crise de abastecimento", em muitos casos com escassez, fome e rateio de alimentos.
"Não estávamos preparados com produção nacional para responder a emergências deste tipo que num mundo globalizado como hoje se vão repetir", sublinhou.
Para Paulo Rangel, a "soberania agrícola" e a actividade como ordenamento do território justificam que a agricultura não seja vista apenas do ponto de vista da rentabilidade. ""s vezes dizem-me: estamos a subsidiar agricultores, mas aquela produção não é rentável".
"Então, mas se não estiverem dedicadas à agricultura, onde vão estar essas pessoas? Nos subúrbios de Lisboa e Porto a receber o rendimento social de inserção? Não é melhor pagar um subsídio aos agricultores para estarem a produzir e a tratar da terra do que pagar um subsídio social que não serve para nada?", questionou.
Já antes, à semelhança do discurso da noite anterior, na Guarda, Paulo Rangel tinha reafirmado o seu objectivo de coesão territorial através do reforço das comissões de coordenação regionais e estancando a transferência de verbas comunitárias para Lisboa e Vale do Tejo.
Paulo Rangel felicitou ainda a Covilhã por receber o estágio da selecção nacional de futebol para o campeonato mundial da África do Sul.
O discurso de Rangel foi antecedido por uma intervenção do presidente de câmara local, Carlos Pinto, que é também mandatário distrital da candidatura a líder do PSD.
Carlos Pinto comparou a apresentação de Paulo Rangel à de Sá Carneiro. "Podemos ter mais dois candidatos, mas só um candidato a primeiro ministro, que é Paulo Rangel
In DN
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Menezes desafia Marcelo a assumir candidatura
Menezes desafia Marcelo a assumir candidatura
por Lusa
Hoje
Luís Filipe Menezes desafiou hoje Marcelo Rebelo de Sousa a ter coragem "por uma vez na vida" e candidatar-se à liderança do PSD para ver se "tem tanto apoio como político como tem enquanto entertainer".
Reagindo aos apelos de "históricos" do PSD como Marques Mendes e Alberto João Jardim, que desafiaram os três actuais candidatos à liderança do PSD a desistir a favor de Marcelo, Menezes disse não acreditar nessa possibilidade.
"Para já, não acredito que nenhum dos candidatos desista. Seria o mesmo que pedir a Santa Maria Adelaide que desista a favor de nossa senhora de Fátima", afirmou.
"Se Marcelo considera que tem condições para ser líder do PSD e se por uma vez na vida tem coragem de assumir um combate difícil, que seja candidato. Agora, querer ganhar na secretaria, que está muito na moda no futebol português mas na política não...", acrescentou.
Para Luís Filipe Menezes, "Marcelo Rebelo de Sousa é um militante do partido que merece crédito mas se quer ser candidato tem de vir a jogo e dar a cara e comprovar que tem tanto apoio como político como tem como entertainer".
Quanto ao congresso em si, o ex-líder social democrata disse não acreditar que saia dele qualquer "milagre" mas espera que seja "um debate interessante entre os três candidatos à liderança " e que "as figuras experientes do partido possam vir a participar e dar o seu contributo".
Admitiu que apesar de inicialmente não ter visto o congresso "com bom olhos", acredita agora que, a uma semana das eleições directas, "pode ser enriquecedor" com um debate que "faça com que as pessoas escolham de uma forma mais consciente".
Menezes recusou-se a avançar com um apoio explícito a um dos três candidatos, mas disse esperar que "seja alguém que corporize a rotura da mudança para a juventude e para a nova geração. Uma geração com mais força e conteúdo e não recém-chegada do CDS".
"Tenho a autoridade moral para dizer ao partido que não se deve fazer ao próximo líder o que me fizeram a mim. Serei o primeiro a respeitar o próximo líder", acrescentou
In DN
por Lusa
Hoje
Luís Filipe Menezes desafiou hoje Marcelo Rebelo de Sousa a ter coragem "por uma vez na vida" e candidatar-se à liderança do PSD para ver se "tem tanto apoio como político como tem enquanto entertainer".
Reagindo aos apelos de "históricos" do PSD como Marques Mendes e Alberto João Jardim, que desafiaram os três actuais candidatos à liderança do PSD a desistir a favor de Marcelo, Menezes disse não acreditar nessa possibilidade.
"Para já, não acredito que nenhum dos candidatos desista. Seria o mesmo que pedir a Santa Maria Adelaide que desista a favor de nossa senhora de Fátima", afirmou.
"Se Marcelo considera que tem condições para ser líder do PSD e se por uma vez na vida tem coragem de assumir um combate difícil, que seja candidato. Agora, querer ganhar na secretaria, que está muito na moda no futebol português mas na política não...", acrescentou.
Para Luís Filipe Menezes, "Marcelo Rebelo de Sousa é um militante do partido que merece crédito mas se quer ser candidato tem de vir a jogo e dar a cara e comprovar que tem tanto apoio como político como tem como entertainer".
Quanto ao congresso em si, o ex-líder social democrata disse não acreditar que saia dele qualquer "milagre" mas espera que seja "um debate interessante entre os três candidatos à liderança " e que "as figuras experientes do partido possam vir a participar e dar o seu contributo".
Admitiu que apesar de inicialmente não ter visto o congresso "com bom olhos", acredita agora que, a uma semana das eleições directas, "pode ser enriquecedor" com um debate que "faça com que as pessoas escolham de uma forma mais consciente".
Menezes recusou-se a avançar com um apoio explícito a um dos três candidatos, mas disse esperar que "seja alguém que corporize a rotura da mudança para a juventude e para a nova geração. Uma geração com mais força e conteúdo e não recém-chegada do CDS".
"Tenho a autoridade moral para dizer ao partido que não se deve fazer ao próximo líder o que me fizeram a mim. Serei o primeiro a respeitar o próximo líder", acrescentou
In DN
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Aguiar-Branco acredita que será "com certeza" vencedor
Aguiar-Branco acredita que será "com certeza" vencedor
por Lusa
Hoje
O candidato à liderança do PSD Aguiar-Branco afirmou hoje no Porto acreditar que dia 26 será "com certeza" vencedor, sustentando a sua confiança na campanha a "correr em crescimento sustentado" que tem levado a cabo por todo o País.
"Acho que [a campanha] está em crescimento sustentado e acredito que no dia 26 de Março com certeza serei vencedor" salientou José Pedro Aguiar-Branco, minutos antes de iniciar uma reunião com o Núcleo Ocidental do Porto do Partido Social Democrata.
Aguiar-Branco espera que até ao dia 26, todos os candidatos façam uma campanha "digna" e que "no final ganhe o melhor".
"O melhor que venha a exercer a função de primeiro ministro de Portugal e eu quero acreditar que os militantes vão confiar na minha pessoa para o efeito", frisou.
Salienta mesmo que no distrito do Porto tem muitos apoios pelo que está "confiante em obter um muito bom resultado".
Sobre a existência de várias candidaturas, acredita ser uma situação "normal" que "também credibiliza o partido".
Aos militantes que hoje se reuniram no Porto, Aguiar-Branco pretendia transmitir "que é necessário reabilitar alguns valores essenciais que a governação do Engenheiro Sócrates pôs em causa"
"E mostrar que a minha candidatura é uma que não pretende mudar nem romper mas sim unir, que se coloca acima de qualquer sensibilidade ou fação dentro do partido e que por isso é aquela que estará em melhores condições para que também depois, no País consiga, unir", explicou.
Isto porque está "convencido que o próximo presidente do partido irá ser o primeiro ministro de Portugal".
Questionado sobre o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), a ser apresentado segunda feira aos partidos, Aguiar Branco relembrou "as palavras do primeiro ministro quando disse que não iria haver impostos".
"Por isso, aguardo o que o PEC diz, quero acreditar que a palavra do primeiro ministro, ao dizer que não ia haver aumento de impostos, se verifica e, mais em concreto, só amanhã quando tomarmos conhecimento do que nos vai ser apresentado", referiu.
O candidato explicou que "o estado não emagreceu aquilo que devia ter emagrecido e continua a consumir 50 por cento, mais ou menos, da nossa riqueza".
Defende, por isso, a necessidade de "fazer um emagrecimento e uma contenção do lado da despesa para que seja possível, que até 2013, conseguir atingir os objectivos sem matar a economia".
"É muito importante que a economia esteja em condições de funcionar, e funcionar bem", realçou.
In DN
por Lusa
Hoje
O candidato à liderança do PSD Aguiar-Branco afirmou hoje no Porto acreditar que dia 26 será "com certeza" vencedor, sustentando a sua confiança na campanha a "correr em crescimento sustentado" que tem levado a cabo por todo o País.
"Acho que [a campanha] está em crescimento sustentado e acredito que no dia 26 de Março com certeza serei vencedor" salientou José Pedro Aguiar-Branco, minutos antes de iniciar uma reunião com o Núcleo Ocidental do Porto do Partido Social Democrata.
Aguiar-Branco espera que até ao dia 26, todos os candidatos façam uma campanha "digna" e que "no final ganhe o melhor".
"O melhor que venha a exercer a função de primeiro ministro de Portugal e eu quero acreditar que os militantes vão confiar na minha pessoa para o efeito", frisou.
Salienta mesmo que no distrito do Porto tem muitos apoios pelo que está "confiante em obter um muito bom resultado".
Sobre a existência de várias candidaturas, acredita ser uma situação "normal" que "também credibiliza o partido".
Aos militantes que hoje se reuniram no Porto, Aguiar-Branco pretendia transmitir "que é necessário reabilitar alguns valores essenciais que a governação do Engenheiro Sócrates pôs em causa"
"E mostrar que a minha candidatura é uma que não pretende mudar nem romper mas sim unir, que se coloca acima de qualquer sensibilidade ou fação dentro do partido e que por isso é aquela que estará em melhores condições para que também depois, no País consiga, unir", explicou.
Isto porque está "convencido que o próximo presidente do partido irá ser o primeiro ministro de Portugal".
Questionado sobre o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), a ser apresentado segunda feira aos partidos, Aguiar Branco relembrou "as palavras do primeiro ministro quando disse que não iria haver impostos".
"Por isso, aguardo o que o PEC diz, quero acreditar que a palavra do primeiro ministro, ao dizer que não ia haver aumento de impostos, se verifica e, mais em concreto, só amanhã quando tomarmos conhecimento do que nos vai ser apresentado", referiu.
O candidato explicou que "o estado não emagreceu aquilo que devia ter emagrecido e continua a consumir 50 por cento, mais ou menos, da nossa riqueza".
Defende, por isso, a necessidade de "fazer um emagrecimento e uma contenção do lado da despesa para que seja possível, que até 2013, conseguir atingir os objectivos sem matar a economia".
"É muito importante que a economia esteja em condições de funcionar, e funcionar bem", realçou.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
"Marcelo não é capaz de dar conta do recado"
"Marcelo não é capaz de dar conta do recado"
por Lusa
Hoje
Couto dos Santos disse hoje que Marcelo Rebelo de Sousa não tem credibilidade para voltar a ser presidente do PSD, uma vez que "não foi capaz de dar conta do recado" quando ocupou a liderança do partido.
"Se o professor Marcelo avançar [com uma candidatura à liderança do PSD], a política passa a ser uma batata. Quer o professor Marcelo, quer todos os que o estimulam a avançar, já tiveram a sua oportunidade dentro do PSD e acabaram por demonstrar que não são capazes de dar conta do recado", disse à Lusa o deputado e ex-ministro de várias pastas, à margem de uma visita parlamentar a Aveiro.
Apoiante de Pedro Passos Coelho na corrida para a liderança do partido, Couto dos Santos relembra que o professor de Direito abandonou a liderança do PSD em 1999, depois de se ter desentendido com o presidente do CDS-PP Paulo Portas, com quem tinha celebrado uma coligação designada por Alternativa Democrática.
"As pessoas esquecem que o dr. Marcelo tinha o partido na mão e a oito dias de formar listas para o Parlamento Europeu foi-se embora. Ora, que credibilidade pode ele ter junto dos militantes num momento tão crítico da vida política nacional como agora?", questiona o ex-ministro da Educação.
Couto dos Santos argumenta ainda que como militante "considera que a credibilidade do dr. Marcelo, enquanto presidente do partido está vetada. Então se ele se foi embora...".
Para o atual deputado por Aveiro, as movimentações em torno de uma eventual candidatura do professor de Direito são motivadas pela vontade de "barões e elites" em travar a candidatura de Passos Coelho.
"A candidatura do dr. Passos Coelho traduz, essa sim, uma rutura com o passado recente dos barões e das elites, formados muitas vezes no suporte que a Comunicação Social tem feito a alguns", afirma Couto dos Santos.
Acompanhado de outros deputados, o ex-ministro visitou hoje duas instituições privadas de ensino superior em Aveiro, e aproveitou para anunciar que o PSD vai "sensibilizar o Governo para a necessidade de construir no concelho um novo hospital, que sirva também de suporte ao novo curso de Medicina da Universidade de Aveiro".
"Vamos dialogar com o Governo, porque é a dialogar que se conseguem coisas", disse Couto dos Santos, acrescentando que esta estratégia já deu frutos no caso do Centro de Saúde de Oliveira do Bairro, que vai ter um novo edifício.
In DN
por Lusa
Hoje
Couto dos Santos disse hoje que Marcelo Rebelo de Sousa não tem credibilidade para voltar a ser presidente do PSD, uma vez que "não foi capaz de dar conta do recado" quando ocupou a liderança do partido.
"Se o professor Marcelo avançar [com uma candidatura à liderança do PSD], a política passa a ser uma batata. Quer o professor Marcelo, quer todos os que o estimulam a avançar, já tiveram a sua oportunidade dentro do PSD e acabaram por demonstrar que não são capazes de dar conta do recado", disse à Lusa o deputado e ex-ministro de várias pastas, à margem de uma visita parlamentar a Aveiro.
Apoiante de Pedro Passos Coelho na corrida para a liderança do partido, Couto dos Santos relembra que o professor de Direito abandonou a liderança do PSD em 1999, depois de se ter desentendido com o presidente do CDS-PP Paulo Portas, com quem tinha celebrado uma coligação designada por Alternativa Democrática.
"As pessoas esquecem que o dr. Marcelo tinha o partido na mão e a oito dias de formar listas para o Parlamento Europeu foi-se embora. Ora, que credibilidade pode ele ter junto dos militantes num momento tão crítico da vida política nacional como agora?", questiona o ex-ministro da Educação.
Couto dos Santos argumenta ainda que como militante "considera que a credibilidade do dr. Marcelo, enquanto presidente do partido está vetada. Então se ele se foi embora...".
Para o atual deputado por Aveiro, as movimentações em torno de uma eventual candidatura do professor de Direito são motivadas pela vontade de "barões e elites" em travar a candidatura de Passos Coelho.
"A candidatura do dr. Passos Coelho traduz, essa sim, uma rutura com o passado recente dos barões e das elites, formados muitas vezes no suporte que a Comunicação Social tem feito a alguns", afirma Couto dos Santos.
Acompanhado de outros deputados, o ex-ministro visitou hoje duas instituições privadas de ensino superior em Aveiro, e aproveitou para anunciar que o PSD vai "sensibilizar o Governo para a necessidade de construir no concelho um novo hospital, que sirva também de suporte ao novo curso de Medicina da Universidade de Aveiro".
"Vamos dialogar com o Governo, porque é a dialogar que se conseguem coisas", disse Couto dos Santos, acrescentando que esta estratégia já deu frutos no caso do Centro de Saúde de Oliveira do Bairro, que vai ter um novo edifício.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Passos entra nos apoios da líder
Passos entra nos apoios da líder
por MANUEL CARLOS FREIRE
Hoje
Candidato à liderança diz que o Governo liderado por José Sócrates está a "desfazer-se"
A candidatura de Pedro Passos Coelho à presidência do PSD recebeu ontem o apoio de três deputados que, no passado, apoiaram Manuela Ferreira Leite e outros líderes do partido.
Luís Campos Ferreira (apoiante de Ferreira Leite nas últimas diretas do PSD e vice-presidente da direção parlamentar liderada por Paulo Rangel na anterior legislatura) justificou a decisão - falando também em nome de Fernando Negrão e Luís Montenegro - com base em "três razões".
"Primeiro, de todos os candidatos é o que tem mais capacidade de integrar, de aglutinar todos os sociais democratas no dia a seguir às eleições. Segundo, há muito que se está a preparar e é, por isso, o que está mais preparado para ser líder do partido e primeiro ministro. Em terceiro lugar, num país onde toda a gente se habituou a falar berrando, a começar pelo primeiro-ministro e a acabar nalguma oposição, a combatividade serena de Pedro Passos Coelho é uma garantia de eficácia e de responsabilidade", frisou Luís Campos Ferreira.
Recorde-se que Luís Montenegro foi apoiante da candidatura de Santana Lopes em 2008 e Fernando Negrão, ex-director-geral da PJ, foi ministro no Governo de Santana Lopes e cabeça-de-lista do PSD por Setúbal nas legislativas de 2005 e 2009.
Os ex-presidentes da PT Miguel Horta e Costa e Luís Todo Bom também apoiam Passos Coelho, segundo a Lusa, integrando a Comissão de Honra do candidato juntamente com os actores Nicolau Breyner e Tozé Martinho.
Horta e Costa, que apoiou Ferreira Leite, disse ao DN que não faria "qualquer tipo de comentário" sobre o assunto por haver "passos importantes" a dar nos próximos dias, entre eles a realização do Congresso.
Quem vai esperar mesmo para "ver como é que corre o Congresso" extraordinário de 13 e 14 de Março, antes de anunciar a sua posição, é o eurodeputado Carlos Coelho.
Carlos Coelho foi o único eurodeputado do PSD a transitar da anterior para actual legislatura do Parlamento Europeu, tendo desempenhado até 2009 as funções de coordenador do grupo dos sociais-democratas naquela instituição e que agora são exercidas por Paulo Rangel -o qual recebeu, entretanto, o apoio de Pedro Lynce e Amândio de Azevedo.
Passos Coelho, num almoço com militantes em Oliveira do Hospital, disse querer um partido "com casa arrumada" para poder propor "um rumo para Portugal" num momento em que "o Governo está a desfazer-se".
Sinal disso, adiantou Passos Coelho, é que José Sócrates "já está a fazer campanha para dentro do PS". "Temos que dar uma alternativa de esperança aos portugueses", afirmou o candidato, acusando o Governo de "distribuir mal os poucos recursos".
Paulo Rangel, que se reuniu com a Confederação dos Agricultores de Portugal, disse que será na reforma da Política Agrícola Comum "que tudo se joga para o médio prazo da agricultura em Portugal", que deve ser encarada como "um sector estratégico" em termos económicos, de segurança e defesa nacional ou de ordenamento do território. Com Lusa
DN
por MANUEL CARLOS FREIRE
Hoje
Candidato à liderança diz que o Governo liderado por José Sócrates está a "desfazer-se"
A candidatura de Pedro Passos Coelho à presidência do PSD recebeu ontem o apoio de três deputados que, no passado, apoiaram Manuela Ferreira Leite e outros líderes do partido.
Luís Campos Ferreira (apoiante de Ferreira Leite nas últimas diretas do PSD e vice-presidente da direção parlamentar liderada por Paulo Rangel na anterior legislatura) justificou a decisão - falando também em nome de Fernando Negrão e Luís Montenegro - com base em "três razões".
"Primeiro, de todos os candidatos é o que tem mais capacidade de integrar, de aglutinar todos os sociais democratas no dia a seguir às eleições. Segundo, há muito que se está a preparar e é, por isso, o que está mais preparado para ser líder do partido e primeiro ministro. Em terceiro lugar, num país onde toda a gente se habituou a falar berrando, a começar pelo primeiro-ministro e a acabar nalguma oposição, a combatividade serena de Pedro Passos Coelho é uma garantia de eficácia e de responsabilidade", frisou Luís Campos Ferreira.
Recorde-se que Luís Montenegro foi apoiante da candidatura de Santana Lopes em 2008 e Fernando Negrão, ex-director-geral da PJ, foi ministro no Governo de Santana Lopes e cabeça-de-lista do PSD por Setúbal nas legislativas de 2005 e 2009.
Os ex-presidentes da PT Miguel Horta e Costa e Luís Todo Bom também apoiam Passos Coelho, segundo a Lusa, integrando a Comissão de Honra do candidato juntamente com os actores Nicolau Breyner e Tozé Martinho.
Horta e Costa, que apoiou Ferreira Leite, disse ao DN que não faria "qualquer tipo de comentário" sobre o assunto por haver "passos importantes" a dar nos próximos dias, entre eles a realização do Congresso.
Quem vai esperar mesmo para "ver como é que corre o Congresso" extraordinário de 13 e 14 de Março, antes de anunciar a sua posição, é o eurodeputado Carlos Coelho.
Carlos Coelho foi o único eurodeputado do PSD a transitar da anterior para actual legislatura do Parlamento Europeu, tendo desempenhado até 2009 as funções de coordenador do grupo dos sociais-democratas naquela instituição e que agora são exercidas por Paulo Rangel -o qual recebeu, entretanto, o apoio de Pedro Lynce e Amândio de Azevedo.
Passos Coelho, num almoço com militantes em Oliveira do Hospital, disse querer um partido "com casa arrumada" para poder propor "um rumo para Portugal" num momento em que "o Governo está a desfazer-se".
Sinal disso, adiantou Passos Coelho, é que José Sócrates "já está a fazer campanha para dentro do PS". "Temos que dar uma alternativa de esperança aos portugueses", afirmou o candidato, acusando o Governo de "distribuir mal os poucos recursos".
Paulo Rangel, que se reuniu com a Confederação dos Agricultores de Portugal, disse que será na reforma da Política Agrícola Comum "que tudo se joga para o médio prazo da agricultura em Portugal", que deve ser encarada como "um sector estratégico" em termos económicos, de segurança e defesa nacional ou de ordenamento do território. Com Lusa
DN
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Marcelo alimenta o 'tabu' da candidatura até ao fim
Marcelo alimenta o 'tabu' da candidatura até ao fim
por HUGO FILIPE COELHO
Hoje
Professor ainda não decidiu se vai ou não ao Congresso de Mafra. Faltam dois dias
É dúvida até ao fim. A dois dias do Congresso de Mafra, Marcelo Rebelo de Sousa está tentado, mas hesita em avançar para a liderança do PSD. O DN sabe que o telefone do professor continua a tocar, os apelos sucedem-se e a decisão final ainda não está tomada.
Fontes próximas de Marcelo lembram que o comentador, que terminou o contrato com a RTP, disse que não subirá ao ringue. Mas ninguém jura pela promessa do "imprevisível" professor.
"Marcelo traz o sonho de ser primeiro-ministro," disse ao DN, Jorge Bleck, ex-membro da comissão política do PSD. "Mas tem de saber se quer viver os próximos dez anos de vida em pressão constante. Não é homem de abandonar o barco. Acho que ele está na dúvida: será que quero mesmo?"
O advogado reconheceu que os apelos dos últimos dias abrem o caminho, mas acrescentou que só uma pessoa do círculo privado de Marcelo - que não identifica - tem o poder de o influenciar.
O que quer que vá na cabeça de Marcelo, é consensual que o congresso, no fim-de-semana e a duas semanas das directas, será o tudo ou nada. "Se for ao congresso, está a pensar na liderança", disse Bleck. "Mesmo que diga que não é nada disso, ele estará a enviar um sinal. Depois é só esperar pela onda."
Mário Melo Rocha, outro próximo de Marcelo, disse acreditar que o congresso "sirva para contar as palmas aos três candidatos". "Mas se houver um número daqueles à antiga, tudo é possível. Os delegados mudam do dia para a noite."
Marcelo assumiu a liderança do PSD em 1996. Uma semana antes do congresso, anunciou que não avançaria nem que Deus descesse à Terra. Mas acabaria por fazê-lo.
Os marcelistas dizem que a situação hoje é totalmente diferente. Melo Rocha lembra que o PSD tinha sido derrotado de uma eleição após "duas maiorias absolutas", de Cavaco Silva, e não havia candidatos. Bleck afirma que "o País está incomparavelmente pior" e acrescenta que em 1996 a perspectiva era de um "longo período na oposição, hoje não".
O avanço de Marcelo é pedido por facções desiludidas com os candidatos na corrida. Mas dada a hesitação do antigo líder do partido, Rui Rio, presidente da câmara do Porto, começou a ser falado como alternativa. Os marcelistas recusam a comparação
In DN
por HUGO FILIPE COELHO
Hoje
Professor ainda não decidiu se vai ou não ao Congresso de Mafra. Faltam dois dias
É dúvida até ao fim. A dois dias do Congresso de Mafra, Marcelo Rebelo de Sousa está tentado, mas hesita em avançar para a liderança do PSD. O DN sabe que o telefone do professor continua a tocar, os apelos sucedem-se e a decisão final ainda não está tomada.
Fontes próximas de Marcelo lembram que o comentador, que terminou o contrato com a RTP, disse que não subirá ao ringue. Mas ninguém jura pela promessa do "imprevisível" professor.
"Marcelo traz o sonho de ser primeiro-ministro," disse ao DN, Jorge Bleck, ex-membro da comissão política do PSD. "Mas tem de saber se quer viver os próximos dez anos de vida em pressão constante. Não é homem de abandonar o barco. Acho que ele está na dúvida: será que quero mesmo?"
O advogado reconheceu que os apelos dos últimos dias abrem o caminho, mas acrescentou que só uma pessoa do círculo privado de Marcelo - que não identifica - tem o poder de o influenciar.
O que quer que vá na cabeça de Marcelo, é consensual que o congresso, no fim-de-semana e a duas semanas das directas, será o tudo ou nada. "Se for ao congresso, está a pensar na liderança", disse Bleck. "Mesmo que diga que não é nada disso, ele estará a enviar um sinal. Depois é só esperar pela onda."
Mário Melo Rocha, outro próximo de Marcelo, disse acreditar que o congresso "sirva para contar as palmas aos três candidatos". "Mas se houver um número daqueles à antiga, tudo é possível. Os delegados mudam do dia para a noite."
Marcelo assumiu a liderança do PSD em 1996. Uma semana antes do congresso, anunciou que não avançaria nem que Deus descesse à Terra. Mas acabaria por fazê-lo.
Os marcelistas dizem que a situação hoje é totalmente diferente. Melo Rocha lembra que o PSD tinha sido derrotado de uma eleição após "duas maiorias absolutas", de Cavaco Silva, e não havia candidatos. Bleck afirma que "o País está incomparavelmente pior" e acrescenta que em 1996 a perspectiva era de um "longo período na oposição, hoje não".
O avanço de Marcelo é pedido por facções desiludidas com os candidatos na corrida. Mas dada a hesitação do antigo líder do partido, Rui Rio, presidente da câmara do Porto, começou a ser falado como alternativa. Os marcelistas recusam a comparação
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Congresso do PSD
E que se faz ao imperativo nacional, que obrigou Rangel a fazer as malas e rumar a Lisboa?!?!?!
Ai, ai! Estes PSDs são demais, com os seus tabús!
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
António Capucho é o mandatário nacional de Rangel
António Capucho é o mandatário nacional de Rangel
Hoje
António d' Orey Capucho é o mandatário nacional para a candidatura de Paulo Rangel à liderança do Partido Social Democrata.
António d' Orey Capucho é militante do PSD desde 1974. Foi Deputado à Assembleia da República de 1980 até 1999, sendo líder parlamentar de 1984 a 1987 e de 1999 a 2001.
Foi ministro da Qualidade de Vida e dos Assuntos Parlamentares.
Em 1989 encabeçou a lista do PSD e ganhou as eleições ao Parlamento Europeu, tendo sido reeleito em 1994.
Eleito Presidente da Câmara Municipal de Cascais em Dezembro de 2001, foi reeleito em Outubro de 2005 e de 2009, em todos os casos com maioria absoluta.
É, actualmente, Presidente da Assembleia Concelhia do PSD-Cascais.
In DN
Hoje
António d' Orey Capucho é o mandatário nacional para a candidatura de Paulo Rangel à liderança do Partido Social Democrata.
António d' Orey Capucho é militante do PSD desde 1974. Foi Deputado à Assembleia da República de 1980 até 1999, sendo líder parlamentar de 1984 a 1987 e de 1999 a 2001.
Foi ministro da Qualidade de Vida e dos Assuntos Parlamentares.
Em 1989 encabeçou a lista do PSD e ganhou as eleições ao Parlamento Europeu, tendo sido reeleito em 1994.
Eleito Presidente da Câmara Municipal de Cascais em Dezembro de 2001, foi reeleito em Outubro de 2005 e de 2009, em todos os casos com maioria absoluta.
É, actualmente, Presidente da Assembleia Concelhia do PSD-Cascais.
In DN
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Passos Coelho está a liderar mas com vantagem curta
Passos Coelho está a liderar mas com vantagem curta
por PAULA SÁ
Hoje
O estudo da Católica para o DN, 'JN', RTP e Antena 1 diz que o antigo líder da JSD é o homem certo para comandar o PSD. Mas Rangel também convence uma boa fasquia do eleitorado.
O País está de olhos postos no PSD. Em vésperas de congresso extraordinário, que hoje arranca em Mafra, e das directas de dia 26, entre os candidatos anunciados à liderança social-democrata, os portugueses apontam Pedro Passos Coelho como o melhor para presidir ao partido e liderar um eventual Governo de Portugal. Mas Paulo Rangel está no seu encalço, a curta distância. Já José Pedro Aguiar-Branco fica muito longe da fasquia conseguida pelos dois adversários. O que mostra que tirou pouco proveito da mediatização que o palco parlamentar lhe deu nos últimos meses.
A sondagem da Universidade Católica para o DN, JN, RTP e Antena 1 mostra que se fossem os portugueses a escolher nas directas de dia 26, Passos conseguia 27%, contra 22% de Rangel, 7% de Aguiar-Branco e 1% de Castanheira Barros.
No eleitorado simpatizante do PSD, Passos e Rangel aparecem ainda mais "colados", ou quase empatados tecnicamente. O primeiro com 35% e o segundo com 32%. Uns escassos três pontos.
Na mesma órbita dos simpatizantes, Aguiar-Branco sobre para os 8% e, curiosamente, Castanheira Barros, que já foi candidato à liderança do PSD nas directas de 2008, nem é tido nem achado na corrida à sucessão de Ferreira Leite.
E se é verdade que o ainda euro-deputado social-democrata e o actual líder parlamentar do PSD combatem no mesmo campo político - o dos que não querem ver Passos nem pintado ao comando da São Caetano à Lapa - a candidatura de Aguiar-Branco funciona mesmo a favor de Passos nas directas que se realizam daqui a duas semanas.
Ou seja, a avaliar pelos dados deste inquérito de opinião, se uma destas candidaturas, nomeadamente a de Aguiar-Branco, desistisse a favor da outra - como apelaram, entre outros, Pacheco Pereira e Alexandre Relvas - Rangel bateria Passos.
E qual dos candidatos anunciados poderá ser melhor primeiro- -ministro? Os inquiridos pela Católica repetem a escolha que fizeram para a presidência do PSD: Passos Coelho, com 26%, seguido por Paulo Rangel, com 19%. José Pedro Aguiar- -Branco volta a ficar-se pelos 7%. No eleitorado próximo do PSD, as percentagens sobem no primeiro caso para os 32%, no segundo para os 30% e no terceiro para os 8%.
É de notar que neste estudo de opinião um elevado número de pessoas, acima dos 35%, e mesmo entre os inquiridos próximos da social-democracia, não tem opinião formada sobre os candidatos à liderança do maior partido da oposição. Nem sobre aquele que deve ser o opositor de Sócrates
In DN
por PAULA SÁ
Hoje
O estudo da Católica para o DN, 'JN', RTP e Antena 1 diz que o antigo líder da JSD é o homem certo para comandar o PSD. Mas Rangel também convence uma boa fasquia do eleitorado.
O País está de olhos postos no PSD. Em vésperas de congresso extraordinário, que hoje arranca em Mafra, e das directas de dia 26, entre os candidatos anunciados à liderança social-democrata, os portugueses apontam Pedro Passos Coelho como o melhor para presidir ao partido e liderar um eventual Governo de Portugal. Mas Paulo Rangel está no seu encalço, a curta distância. Já José Pedro Aguiar-Branco fica muito longe da fasquia conseguida pelos dois adversários. O que mostra que tirou pouco proveito da mediatização que o palco parlamentar lhe deu nos últimos meses.
A sondagem da Universidade Católica para o DN, JN, RTP e Antena 1 mostra que se fossem os portugueses a escolher nas directas de dia 26, Passos conseguia 27%, contra 22% de Rangel, 7% de Aguiar-Branco e 1% de Castanheira Barros.
No eleitorado simpatizante do PSD, Passos e Rangel aparecem ainda mais "colados", ou quase empatados tecnicamente. O primeiro com 35% e o segundo com 32%. Uns escassos três pontos.
Na mesma órbita dos simpatizantes, Aguiar-Branco sobre para os 8% e, curiosamente, Castanheira Barros, que já foi candidato à liderança do PSD nas directas de 2008, nem é tido nem achado na corrida à sucessão de Ferreira Leite.
E se é verdade que o ainda euro-deputado social-democrata e o actual líder parlamentar do PSD combatem no mesmo campo político - o dos que não querem ver Passos nem pintado ao comando da São Caetano à Lapa - a candidatura de Aguiar-Branco funciona mesmo a favor de Passos nas directas que se realizam daqui a duas semanas.
Ou seja, a avaliar pelos dados deste inquérito de opinião, se uma destas candidaturas, nomeadamente a de Aguiar-Branco, desistisse a favor da outra - como apelaram, entre outros, Pacheco Pereira e Alexandre Relvas - Rangel bateria Passos.
E qual dos candidatos anunciados poderá ser melhor primeiro- -ministro? Os inquiridos pela Católica repetem a escolha que fizeram para a presidência do PSD: Passos Coelho, com 26%, seguido por Paulo Rangel, com 19%. José Pedro Aguiar- -Branco volta a ficar-se pelos 7%. No eleitorado próximo do PSD, as percentagens sobem no primeiro caso para os 32%, no segundo para os 30% e no terceiro para os 8%.
É de notar que neste estudo de opinião um elevado número de pessoas, acima dos 35%, e mesmo entre os inquiridos próximos da social-democracia, não tem opinião formada sobre os candidatos à liderança do maior partido da oposição. Nem sobre aquele que deve ser o opositor de Sócrates
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Rui Rio avisa: Não colecciona candidaturas
Rui Rio avisa: Não colecciona candidaturas
Hoje
Rui Rio mantém compromisso com o Porto e recusa avançar para a liderança do partido. Rangel foge à polémica.
Rui Rio acabou com a duvida logo à chegada ao congresso, contra os rumores de que seria o desejado por muito desiludidos com as 4 candidaturas, o presidente da Câmara do Porto garantiu que não vai candidatar-se à liderança do PSD.
“ Eu não colecciono candidaturas”, disse aos jornalistas.” Fui candidato a um cargo muito importante e vou honra-lo como prometi fazer. Sobre a proposta para encurtar o congresso para um dia, Rio disse que lhe era indiferente e lançou o desafio: "ponha-se à votação dos delegados". O Presidente da câmara do Porto pediu também um debate sobre a constituição. “ O país está mal, o regime está pior e precisa de ser reformado”.
Logo a seguir à chegada de Rio, perto do meio dia e meia chegou Paulo Rangel em passo acelerado e submerso entre câmaras e microfones, o candidato a liderança do partido limitou-se a dizer que não quer “entrar em polémicas”.
In DN
Hoje
Rui Rio mantém compromisso com o Porto e recusa avançar para a liderança do partido. Rangel foge à polémica.
Rui Rio acabou com a duvida logo à chegada ao congresso, contra os rumores de que seria o desejado por muito desiludidos com as 4 candidaturas, o presidente da Câmara do Porto garantiu que não vai candidatar-se à liderança do PSD.
“ Eu não colecciono candidaturas”, disse aos jornalistas.” Fui candidato a um cargo muito importante e vou honra-lo como prometi fazer. Sobre a proposta para encurtar o congresso para um dia, Rio disse que lhe era indiferente e lançou o desafio: "ponha-se à votação dos delegados". O Presidente da câmara do Porto pediu também um debate sobre a constituição. “ O país está mal, o regime está pior e precisa de ser reformado”.
Logo a seguir à chegada de Rio, perto do meio dia e meia chegou Paulo Rangel em passo acelerado e submerso entre câmaras e microfones, o candidato a liderança do partido limitou-se a dizer que não quer “entrar em polémicas”.
In DN
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Passos diz que "País espera respostas"
Passos diz que "País espera respostas"
por Paula Sá ,Eva Cabral e Hugo Coelho
Hoje
Religiosamente à 13.00 horas, Pedro Passos Coelho chegou Mafra, ao 32º Congresso do PSD. Desdramatizou a polémica em torno da ordem de trabalhos da reunião porque, disse, o País espera respostas de médio prazo" e de uma "alternativa" de governo do PSD.
"O congresso não correr bem seria uma surpresa", afirmou Passos Coelho e garantiu: "Não venho com o espírito de criar incidentes". Na sua opinião, o importante é discutir a situação do País e apresentar propostas para o futuro. "O País está com os olhos postos em nós".
In DN
por Paula Sá ,Eva Cabral e Hugo Coelho
Hoje
Religiosamente à 13.00 horas, Pedro Passos Coelho chegou Mafra, ao 32º Congresso do PSD. Desdramatizou a polémica em torno da ordem de trabalhos da reunião porque, disse, o País espera respostas de médio prazo" e de uma "alternativa" de governo do PSD.
"O congresso não correr bem seria uma surpresa", afirmou Passos Coelho e garantiu: "Não venho com o espírito de criar incidentes". Na sua opinião, o importante é discutir a situação do País e apresentar propostas para o futuro. "O País está com os olhos postos em nós".
In DN
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Rangel não espera que surjam mais candidatos
Rangel não espera que surjam mais candidatos
por Lusa
Hoje
O candidato à liderança do PSD Paulo Rangel manifestou hoje a expetativa de que não apareçam mais candidatos à presidência do partido, além dos quatro já apresentados.
"A minha expectativa é que sejam só quatro, ninguém está impedido de se candidatar, se se candidatar teremos que respeitar e até saudar", afirmou Rangel à entrada para o Congresso.
Rangel pronunciou-se ainda contra a proposta - que entretanto a mesa do Congresso decidiu não apresentar - de reduzir de dois para um dia a duração da reunião magna, considerando que fragilizaria "não os candidatos mas os militantes".
Além de Rangel, são candidatos à presidência do PSD José Pedro Aguiar-Branco, Pedro Passos Coelho e Castanheira Barros.
O vice-presidente do PSD Rui Rio, apoiante de Aguiar Branco, desvalorizou a polémica à volta da duração do congresso.
"Respeito todas as opções, respeito os candidatos todos, os quatro, já tomei a minha opção há muito", afirmou.
Questionado porque é que não avançou para uma candidatura, Rui Rio sublinhou que não colecciona candidaturas, lembrando que ganhou a Câmara Municipal do Porto há quatro meses.
Sobre se podem aparecer mais candidatos, Rui Rio foi peremptório: "Não acho possível".
Na mesma linha, também Alexandre Relvas, presidente do Instituto Sá Carneiro, considerou que Marcelo Rebelo de e Sousa "era um bom candidato, mas há aqui outros bons candidatos".
"Este é um momento único para os candidatos apresentarem as suas propostas, sobretudo é um congresso que dá uma oportunidade única aos candidatos para falarem para os militantes e para o país", afirmou Alexandre Relvas, apoiante também de Aguiar Branco.
In DN
por Lusa
Hoje
O candidato à liderança do PSD Paulo Rangel manifestou hoje a expetativa de que não apareçam mais candidatos à presidência do partido, além dos quatro já apresentados.
"A minha expectativa é que sejam só quatro, ninguém está impedido de se candidatar, se se candidatar teremos que respeitar e até saudar", afirmou Rangel à entrada para o Congresso.
Rangel pronunciou-se ainda contra a proposta - que entretanto a mesa do Congresso decidiu não apresentar - de reduzir de dois para um dia a duração da reunião magna, considerando que fragilizaria "não os candidatos mas os militantes".
Além de Rangel, são candidatos à presidência do PSD José Pedro Aguiar-Branco, Pedro Passos Coelho e Castanheira Barros.
O vice-presidente do PSD Rui Rio, apoiante de Aguiar Branco, desvalorizou a polémica à volta da duração do congresso.
"Respeito todas as opções, respeito os candidatos todos, os quatro, já tomei a minha opção há muito", afirmou.
Questionado porque é que não avançou para uma candidatura, Rui Rio sublinhou que não colecciona candidaturas, lembrando que ganhou a Câmara Municipal do Porto há quatro meses.
Sobre se podem aparecer mais candidatos, Rui Rio foi peremptório: "Não acho possível".
Na mesma linha, também Alexandre Relvas, presidente do Instituto Sá Carneiro, considerou que Marcelo Rebelo de e Sousa "era um bom candidato, mas há aqui outros bons candidatos".
"Este é um momento único para os candidatos apresentarem as suas propostas, sobretudo é um congresso que dá uma oportunidade única aos candidatos para falarem para os militantes e para o país", afirmou Alexandre Relvas, apoiante também de Aguiar Branco.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
"Não entro candidato nem saio candidato"
"Não entro candidato nem saio candidato"
por DN.pt com Lusa
Hoje
O ex-presidente do PSD, Marcelo Rebelo de Sousa, disse ao chegar ao congresso social democrata de Mafra que não entra candidato nem sairá candidato à liderança do partido.
Marcelo Rebelo de Sousa chegou ao Pavilhão Ministro dos Santos, onde decorre o XXXII Congresso do PSD, cerca das 15:30 horas, num momento em que os congressistas tinham feito um intervalo para almoço acrescentou ainda que não tem saudades dos congressos.
"Uma coisa é certa: não entro candidato nem saio candidato", disse o ex-presidente do PSD aos jornalistas, reiterando aquilo que tem dito sobre esta matéria.
Questionado sobre a decisão da mesa do congresso de não propor a alteração da ordem de trabalhos e a concentração do congresso num só dia, Marcelo considerou que isso "dá mais tempo para discutir o país e depois para discutir os estatutos".
Marcelo Rebelo de Sousa tinha mantido em aberto a possibilidade de comparecer no congresso de Mafra deste fim de semana, que foi suscitado por um requerimento de 2500 militantes promovido por Pedro Santana Lopes.
In DN
por DN.pt com Lusa
Hoje
O ex-presidente do PSD, Marcelo Rebelo de Sousa, disse ao chegar ao congresso social democrata de Mafra que não entra candidato nem sairá candidato à liderança do partido.
Marcelo Rebelo de Sousa chegou ao Pavilhão Ministro dos Santos, onde decorre o XXXII Congresso do PSD, cerca das 15:30 horas, num momento em que os congressistas tinham feito um intervalo para almoço acrescentou ainda que não tem saudades dos congressos.
"Uma coisa é certa: não entro candidato nem saio candidato", disse o ex-presidente do PSD aos jornalistas, reiterando aquilo que tem dito sobre esta matéria.
Questionado sobre a decisão da mesa do congresso de não propor a alteração da ordem de trabalhos e a concentração do congresso num só dia, Marcelo considerou que isso "dá mais tempo para discutir o país e depois para discutir os estatutos".
Marcelo Rebelo de Sousa tinha mantido em aberto a possibilidade de comparecer no congresso de Mafra deste fim de semana, que foi suscitado por um requerimento de 2500 militantes promovido por Pedro Santana Lopes.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Santana apelou à união e pede a próximo líder "pulso forte"
Santana apelou à união e pede a próximo líder "pulso forte"
Hoje
O ex líder do PSD Pedro Santana Lopes pediu hoje ao próximo presidente do partido que exerça a liderança "com pulso forte", sublinhando que o PSD só vence eleições quando está unido.
"O próximo líder não pode ser mais um, quem vier a exercer a liderança que a exerça com pulso forte", apelou Santana Lopes, perante o XXXII Congresso do partido, em Mafra.
Sem dizer que candidatura apoia, Santana remeteu para mais tarde uma intervenção "muito curta" onde fará uma apreciação dos vários candidatos à presidência do PSD.
Numa intervenção muito aplaudida, o ex-primeiro ministro sublinhou que o PSD só ganhou quando se mostrou unido, dando como exemplos o referendo do aborto e da regionalização em 1998 e as autárquicas de 2001, que culminaram na demissão de António Guterres, e posterior regresso do PSD ao poder.
"Em 2004 começaram as desuniões, a partir do momento em que substituí Durão Barroso foi a divisão que se sabe, desde aí a divisão não parou", lamentou.
Para Santana Lopes, "o principal problema que o partido tem de enfrentar é saber se é legitimo, adequado que militantes do partido prefiram que ganhem adversários do que ganhem os seus próprios companheiros".
Sem referir nomes, o ex-líder do PSD lembrou que, em 2006, quando perdeu as directas contra Manuela Ferreira Leite (em que também concorria Pedro Passos Coelho) colocou-se imediatamente ao lado da nova líder.
Para evitar que se voltem a repetir ataques internos aos líderes do PSD, Santana Lopes incluiu na sua proposta de alteração estatutária que é uma infracção grave "falar contra os órgãos dirigentes do partidos nos 60 dias antes de eleições".
Na sua intervenção, Santana Lopes saudou Ferreira Leite, considerando que exerceu o seu mandato "com sentido de honra e rectidão", embora considerando que não conseguiu no seu mandato todos os objectivos a que se propunha.
Também o presidente do governo regional da Madeira, Alberto João Jardim, mereceu uma palavra elogiosa de Santana Lopes, uma tónica repetida em vários discursos de congressistas.
Advertindo para o perigo do PSD ser ultrapassado nas urnas por outros partidos -- "com o CDS a passar às cavalitas por cima de nós" -- Santana defendeu algumas ideias que apresentou num texto ao congresso: a possibilidade de o Presidente da República presidir ao Conselho de Ministros, a existência de duas câmaras no Parlamento ou a introdução de círculos uninominais.
In DN
Hoje
O ex líder do PSD Pedro Santana Lopes pediu hoje ao próximo presidente do partido que exerça a liderança "com pulso forte", sublinhando que o PSD só vence eleições quando está unido.
"O próximo líder não pode ser mais um, quem vier a exercer a liderança que a exerça com pulso forte", apelou Santana Lopes, perante o XXXII Congresso do partido, em Mafra.
Sem dizer que candidatura apoia, Santana remeteu para mais tarde uma intervenção "muito curta" onde fará uma apreciação dos vários candidatos à presidência do PSD.
Numa intervenção muito aplaudida, o ex-primeiro ministro sublinhou que o PSD só ganhou quando se mostrou unido, dando como exemplos o referendo do aborto e da regionalização em 1998 e as autárquicas de 2001, que culminaram na demissão de António Guterres, e posterior regresso do PSD ao poder.
"Em 2004 começaram as desuniões, a partir do momento em que substituí Durão Barroso foi a divisão que se sabe, desde aí a divisão não parou", lamentou.
Para Santana Lopes, "o principal problema que o partido tem de enfrentar é saber se é legitimo, adequado que militantes do partido prefiram que ganhem adversários do que ganhem os seus próprios companheiros".
Sem referir nomes, o ex-líder do PSD lembrou que, em 2006, quando perdeu as directas contra Manuela Ferreira Leite (em que também concorria Pedro Passos Coelho) colocou-se imediatamente ao lado da nova líder.
Para evitar que se voltem a repetir ataques internos aos líderes do PSD, Santana Lopes incluiu na sua proposta de alteração estatutária que é uma infracção grave "falar contra os órgãos dirigentes do partidos nos 60 dias antes de eleições".
Na sua intervenção, Santana Lopes saudou Ferreira Leite, considerando que exerceu o seu mandato "com sentido de honra e rectidão", embora considerando que não conseguiu no seu mandato todos os objectivos a que se propunha.
Também o presidente do governo regional da Madeira, Alberto João Jardim, mereceu uma palavra elogiosa de Santana Lopes, uma tónica repetida em vários discursos de congressistas.
Advertindo para o perigo do PSD ser ultrapassado nas urnas por outros partidos -- "com o CDS a passar às cavalitas por cima de nós" -- Santana defendeu algumas ideias que apresentou num texto ao congresso: a possibilidade de o Presidente da República presidir ao Conselho de Ministros, a existência de duas câmaras no Parlamento ou a introdução de círculos uninominais.
In DN
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Jardim ignora candidatos e aponta prioridades
Jardim ignora candidatos e aponta prioridades
Hoje
Alberto João Jardim fez uma intervenção no congresso em que não falou nos candidatos à liderança, mas apontou dez prioridades para o partido.
Começou com um agradecimento a "todos os portugueses, de todos os partidos" pela solidariedade "bem portuguesa" que sentiu nestas últimas semanas, devido à tragédia na Madeira, momento em que todo o congresso se levantou e aplaudiu efusivamente.
Jardim elogiou Manuela Ferreira Leite, afirmando que "este País jamais esquecerá o grande exemplo que deu pela forma como sabe estar na vida política".
Lançando a ideia de que o PSD "continuará à deriva" se não se utilizar este congresso para pensar o partido, clarificou desde logo a posição que o partido deve ter no espectro político nacional: "O PSD não é um partido de esquerda nem de direita".
O presidente do Governo regional da Madeira alertou para a necessidade de o partido deixar de ser "situacionista" apelando a que se faça uma reforma do sistema político constitucional. Defendeu um âmbito mais alargado para o exercício do direito ao referendo e um novo sistema eleitoral em que os políticos tenham responsabilidades directas perante os eleitores.
"Não se pode continuar a impor candidatos aos círculos eleitorais", disse o líder do PSD da Madeira.
Ainda no capítulo das reformas do sistema político defendeu que o partido tem de ser mais aberto à apresentação de candidaturas independentes,
Para Alberto João Jardim, o partido tem de dar maior atenção à segurança das pessoas e dos bens, avançando para reformas na área da segurança.
Pediu "coragem" no PSD para que seja o partido a "liderar a regionalização administrativa do continente".
O pluralismo na Comunicação Social foi outro dos temas que considerou prioritários, criticando a postura do PSD nesta matéria, porque até agora tem "secundarizado" este assunto.
Jardim criticou ainda as exigências da União Europeia em matéria de finanças, argumentando que "Portugal não pode aceitar as margens de défice que nos estão a ser impostas, ao ponto de o País poder colapsar", e não pode "perder a possibilidade de renegociar a dívida pública".
Em matéria de Educação, Jardim foi muito crítico das políticas do governo socialista: "Basta de disparates, de mediocridade. Basta de cópias tontas de modelos do estrangeiro. O PSD tem de se apostar numa revolução do sistema educativo, criando mais exigência quanto à formação dos valores nacionais, do culto do trabalho".
João Jardim pediu ainda uma revisão da organização interna, abrindo a possibilidade de todos os militantes elegerem não só o presidente do partido mas também a sua comissão nacional.
A líder do PSD nos Açores, Berta Cabral, apelou ao partido para "assumir a responsabilidade nacional" para que o partido "assuma uma mudança de rumo no País".
E explicou que o momento de viragem "não se confina à mudança de líder" deixando uma palavra de apelo à unidade do partido.
"Não estamos a confrontar adversários, mas a escolher companheiros", disse
In DN
Hoje
Alberto João Jardim fez uma intervenção no congresso em que não falou nos candidatos à liderança, mas apontou dez prioridades para o partido.
Começou com um agradecimento a "todos os portugueses, de todos os partidos" pela solidariedade "bem portuguesa" que sentiu nestas últimas semanas, devido à tragédia na Madeira, momento em que todo o congresso se levantou e aplaudiu efusivamente.
Jardim elogiou Manuela Ferreira Leite, afirmando que "este País jamais esquecerá o grande exemplo que deu pela forma como sabe estar na vida política".
Lançando a ideia de que o PSD "continuará à deriva" se não se utilizar este congresso para pensar o partido, clarificou desde logo a posição que o partido deve ter no espectro político nacional: "O PSD não é um partido de esquerda nem de direita".
O presidente do Governo regional da Madeira alertou para a necessidade de o partido deixar de ser "situacionista" apelando a que se faça uma reforma do sistema político constitucional. Defendeu um âmbito mais alargado para o exercício do direito ao referendo e um novo sistema eleitoral em que os políticos tenham responsabilidades directas perante os eleitores.
"Não se pode continuar a impor candidatos aos círculos eleitorais", disse o líder do PSD da Madeira.
Ainda no capítulo das reformas do sistema político defendeu que o partido tem de ser mais aberto à apresentação de candidaturas independentes,
Para Alberto João Jardim, o partido tem de dar maior atenção à segurança das pessoas e dos bens, avançando para reformas na área da segurança.
Pediu "coragem" no PSD para que seja o partido a "liderar a regionalização administrativa do continente".
O pluralismo na Comunicação Social foi outro dos temas que considerou prioritários, criticando a postura do PSD nesta matéria, porque até agora tem "secundarizado" este assunto.
Jardim criticou ainda as exigências da União Europeia em matéria de finanças, argumentando que "Portugal não pode aceitar as margens de défice que nos estão a ser impostas, ao ponto de o País poder colapsar", e não pode "perder a possibilidade de renegociar a dívida pública".
Em matéria de Educação, Jardim foi muito crítico das políticas do governo socialista: "Basta de disparates, de mediocridade. Basta de cópias tontas de modelos do estrangeiro. O PSD tem de se apostar numa revolução do sistema educativo, criando mais exigência quanto à formação dos valores nacionais, do culto do trabalho".
João Jardim pediu ainda uma revisão da organização interna, abrindo a possibilidade de todos os militantes elegerem não só o presidente do partido mas também a sua comissão nacional.
A líder do PSD nos Açores, Berta Cabral, apelou ao partido para "assumir a responsabilidade nacional" para que o partido "assuma uma mudança de rumo no País".
E explicou que o momento de viragem "não se confina à mudança de líder" deixando uma palavra de apelo à unidade do partido.
"Não estamos a confrontar adversários, mas a escolher companheiros", disse
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Congresso do PSD
O camarada Estaline foi a Mafra
Uma simples proposta de alterações aos estatutos desfez a imagem que o PSD queria que tivesse saído deste congresso. Sábado vimos um partido com vitalidade, com ex-líderes a discursar, com candidatos a fazerem bons discursos. Hoje, vimos o PSD aprovar a norma mais estalinista da sua história. A lei da rolha aterrou em Mafra.
A medida estava à vista de todos mas nem foi discutida no Congresso. Cansado por ter sido tão criticado quando estava no poder, Pedro Santana Lopes propôs uma alteração aos estatutos que, na prática, impede qualquer militante de criticar as orientações da direcção do partido nos dois meses que antecedem qualquer acto eleitoral. Quem não obedecer, é sancionado e pode ser suspenso ou expulso. A proposta foi aprovada e nem sequer mereceu uma discussão séria. Bizarro, no mínimo.
Mas o mais bizarro é que os três candidatos são contra a medida e prometem revogá-la. Paulo Rangel, Pedro Passos Coelho e Aguiar Branco são contra. Mas não falaram sobre o assunto antes da votação. Só manifestaram a sua posição aos jornalistas no final do Congresso...
À saída de Mafra, os jornalistas viraram-se para Santana Lopes e disseram: "mas nem o PCP tem uma norma destas...". Resposta: "temos nós". O camarada Estaline está vivo e veste laranja.
Uma simples proposta de alterações aos estatutos desfez a imagem que o PSD queria que tivesse saído deste congresso. Sábado vimos um partido com vitalidade, com ex-líderes a discursar, com candidatos a fazerem bons discursos. Hoje, vimos o PSD aprovar a norma mais estalinista da sua história. A lei da rolha aterrou em Mafra.
A medida estava à vista de todos mas nem foi discutida no Congresso. Cansado por ter sido tão criticado quando estava no poder, Pedro Santana Lopes propôs uma alteração aos estatutos que, na prática, impede qualquer militante de criticar as orientações da direcção do partido nos dois meses que antecedem qualquer acto eleitoral. Quem não obedecer, é sancionado e pode ser suspenso ou expulso. A proposta foi aprovada e nem sequer mereceu uma discussão séria. Bizarro, no mínimo.
Mas o mais bizarro é que os três candidatos são contra a medida e prometem revogá-la. Paulo Rangel, Pedro Passos Coelho e Aguiar Branco são contra. Mas não falaram sobre o assunto antes da votação. Só manifestaram a sua posição aos jornalistas no final do Congresso...
À saída de Mafra, os jornalistas viraram-se para Santana Lopes e disseram: "mas nem o PCP tem uma norma destas...". Resposta: "temos nós". O camarada Estaline está vivo e veste laranja.
Ricardo Costa (www.expresso.pt)
ricardonunes- Pontos : 3302
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