Congresso do PSD
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Congresso do PSD
Relembrando a primeira mensagem :
"Imagem é tudo para Sócrates", acusa Ferreira Leite
por Lusa
Hoje
A líder do PSD acusou hoje o primeiro ministro socialista de ter como principal preocupação "a obsessão pela imagem", que "lhe permita aparecer diariamente na televisão", resultando este facto "numa democracia condicionada".
"A imagem é tudo para o engenheiro Sócrates e em nome dela vivemos numa democracia condicionada", afirmou Manuela Ferreira Leite no encerramento do quinto Congresso Nacional dos Autarcas Social Democratas, que decorreu hoje no Porto.
Para a presidente do PSD, "infelizmente a situação do país não muda ao ritmo em que varia a palavra do engenheiro José Sócrates", considerando que "a obsessão pela imagem" continua a ser a "principal preocupação" do primeiro ministro.
"O desemprego atingiu níveis de verdadeira emergência social, milhares de pequenas e médias empresas entram em falência a uma cadência assustadora e perante tudo isto o que vemos como principal preocupação do primeiro ministro continua a ser a obsessão pela imagem", afirmou Manuela Ferreira Leite.
A líder laranja acrescentou ainda que José Sócrates tem "a preocupação por uma agenda que lhe permita aparecer diariamente na televisão, seja a repetir pela terceira ou quarta vez o lançamento de uma obra, seja num encontro socialista".
"Os apoios do Estado são atribuídos de forma arbitrária, as adjudicações diretas feitas pela estado são feitas cada vez em maior número e os concursos públicos passaram a ser a excepção", acusou ainda.
Segundo Ferreira Leite, "os jornalistas são pressionados e atacados como nunca aconteceu em Portugal em mais de 30 anos de democracia".
"Se as nossas políticas para combater a crise tivessem sido aplicadas, o nosso país estaria hoje muito melhor", sustentou.
Manuela Ferreira Leite deixou ainda "uma palavra de pesar aos autarcas da região da Madeira pelas vítimas da enorme tragédia que assolou a região", deixando uma "palavra de admiração para com o governo regional da Madeira, em particular com o doutor Alberto João Jardim, pela forma corajosa e determinada com tem enfrentado este momento tão difícil".
"É do poder local que as pessoas esperam resposta à generalidade dos seus problemas", afirmou, realçando que "o PSD cedo assentou as suas raízes no poder local e que "nos últimos o partido "é claramente a força liderante do poder local em Portugal".
Para Ferreira Leite, "é hoje claro para os portugueses que tudo o que o partido afirmou sobre a inqualificável arbitrariedade do engenheiro José Sócrates é verdade", reforçando a ideia de que quando o PSD denunciou a "má qualidade" da democracia estava a "falar verdade".
"Foi visível que este Governo suporta mal o poder local como suporta mal tudo o que não possa controlar ou manipular a seu belo prazer", acusou a presidente social democrata, para quem esta "é a visão estreita de quem não entende que o interesse colectivo é só um e que o poder local e o poder central devem partilhar os recursos e os sacrifícios de forma equitativa e solidária".
In DN
"Imagem é tudo para Sócrates", acusa Ferreira Leite
por Lusa
Hoje
A líder do PSD acusou hoje o primeiro ministro socialista de ter como principal preocupação "a obsessão pela imagem", que "lhe permita aparecer diariamente na televisão", resultando este facto "numa democracia condicionada".
"A imagem é tudo para o engenheiro Sócrates e em nome dela vivemos numa democracia condicionada", afirmou Manuela Ferreira Leite no encerramento do quinto Congresso Nacional dos Autarcas Social Democratas, que decorreu hoje no Porto.
Para a presidente do PSD, "infelizmente a situação do país não muda ao ritmo em que varia a palavra do engenheiro José Sócrates", considerando que "a obsessão pela imagem" continua a ser a "principal preocupação" do primeiro ministro.
"O desemprego atingiu níveis de verdadeira emergência social, milhares de pequenas e médias empresas entram em falência a uma cadência assustadora e perante tudo isto o que vemos como principal preocupação do primeiro ministro continua a ser a obsessão pela imagem", afirmou Manuela Ferreira Leite.
A líder laranja acrescentou ainda que José Sócrates tem "a preocupação por uma agenda que lhe permita aparecer diariamente na televisão, seja a repetir pela terceira ou quarta vez o lançamento de uma obra, seja num encontro socialista".
"Os apoios do Estado são atribuídos de forma arbitrária, as adjudicações diretas feitas pela estado são feitas cada vez em maior número e os concursos públicos passaram a ser a excepção", acusou ainda.
Segundo Ferreira Leite, "os jornalistas são pressionados e atacados como nunca aconteceu em Portugal em mais de 30 anos de democracia".
"Se as nossas políticas para combater a crise tivessem sido aplicadas, o nosso país estaria hoje muito melhor", sustentou.
Manuela Ferreira Leite deixou ainda "uma palavra de pesar aos autarcas da região da Madeira pelas vítimas da enorme tragédia que assolou a região", deixando uma "palavra de admiração para com o governo regional da Madeira, em particular com o doutor Alberto João Jardim, pela forma corajosa e determinada com tem enfrentado este momento tão difícil".
"É do poder local que as pessoas esperam resposta à generalidade dos seus problemas", afirmou, realçando que "o PSD cedo assentou as suas raízes no poder local e que "nos últimos o partido "é claramente a força liderante do poder local em Portugal".
Para Ferreira Leite, "é hoje claro para os portugueses que tudo o que o partido afirmou sobre a inqualificável arbitrariedade do engenheiro José Sócrates é verdade", reforçando a ideia de que quando o PSD denunciou a "má qualidade" da democracia estava a "falar verdade".
"Foi visível que este Governo suporta mal o poder local como suporta mal tudo o que não possa controlar ou manipular a seu belo prazer", acusou a presidente social democrata, para quem esta "é a visão estreita de quem não entende que o interesse colectivo é só um e que o poder local e o poder central devem partilhar os recursos e os sacrifícios de forma equitativa e solidária".
In DN
Última edição por João Ruiz em Dom Mar 28, 2010 4:27 am, editado 1 vez(es)
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Congresso do PSD
Uma aprovação norte-coreana
A lei da rolha que hoje foi aprovada no congresso do PSD é um sério atentado à liberdade individual de cada militante. Se o bom senso diz que os militantes devem ajudar o partido em períodos eleitorais, e não opinarem negativamente sobre o partido, transformar isso num regulamento interno prejudica a liberdade individual de cada um, fecha ainda mais o partido em si mesmo, e não contribui para a imagem externa. Se o objectivo é abrir o partido à sociedade, este regulamento afastará ainda mais as pessoas do PSD. Nota positiva para Paulo Rangel, José Pedro Aguiar Branco e Pedro Passos Coelho, que já demonstraram a sua oposição a essa medida.
publicado por Nuno Gouveia às 16:50
31 da Armada
A lei da rolha que hoje foi aprovada no congresso do PSD é um sério atentado à liberdade individual de cada militante. Se o bom senso diz que os militantes devem ajudar o partido em períodos eleitorais, e não opinarem negativamente sobre o partido, transformar isso num regulamento interno prejudica a liberdade individual de cada um, fecha ainda mais o partido em si mesmo, e não contribui para a imagem externa. Se o objectivo é abrir o partido à sociedade, este regulamento afastará ainda mais as pessoas do PSD. Nota positiva para Paulo Rangel, José Pedro Aguiar Branco e Pedro Passos Coelho, que já demonstraram a sua oposição a essa medida.
publicado por Nuno Gouveia às 16:50
31 da Armada
ricardonunes- Pontos : 3302
Re: Congresso do PSD
Ricardo Costa na SIC-Notícias:
"O camarada Estaline está vivo e veste de laranja".
publicado por Francisco Mendes da Silva às 15:57
31 da Armada
"O camarada Estaline está vivo e veste de laranja".
publicado por Francisco Mendes da Silva às 15:57
31 da Armada
ricardonunes- Pontos : 3302
Re: Congresso do PSD
Nada mau, para um partido que inventou a asfixia democrática,
Afinal, santos de casa não fazem milagres e, às vezes, tentam mesmo asfixiar...
Ai Pedrinho, Pedrinho!!!
Afinal, santos de casa não fazem milagres e, às vezes, tentam mesmo asfixiar...
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Congresso do PSD
Um Congresso com vencedor
O Congresso do PSD foi convocado para permitir o aparecimento de novos candidatos. Mas os "desejados" não apareceram. Foi convocado para alterar os estatutos. Mas não se tocou na eleição do líder. Esperou-se do Congresso que travasse a dinâmica de vitória que Passos Coelho vem acumulando desde o dia que apresentou o seu projecto político ao País sob a forma de um livro. Mas essa dinâmica, longe de ser travada, consolidou-se e expandiu-se no Congresso.
Passos Coelho sai claramente vencedor deste Congresso. Não porque tenha tido mais palmas, embora a clara maioria de dois terços que se evidenciou tenha o seu significado. Nem por nenhuma das armas secretas contra ele apontadas - desistências, novos candidatos, apoios arrasadores a um dos seus adversários - ter sequer logrado ser disparada. Mas não foi isso o essencial: é por ter sido o único dos quatro candidatos capaz de marcar a agenda que sai vencedor. Com isso, distanciou-se claramente dos outros dois concorrentes - por piedade não falo de Castanheira Barros - que tendo apostado no efeito da exaltação retórica para compensar o défice de apoio na plateia, acabaram por produzir discursos sem conteúdo programático e sem novidade política.
Na vertente partidária, Passos Coelho soube assumir as suas divergências sem as transformar em factor de divisão. Soube encarar os que o criticam pelas costas e que cara a cara, em frente ao País, nada ousaram dizer sobre o seu percurso ou sobre a sua idoneidade. Soube desafiar Alberto João Jardim a uma reconciliação sem subserviência nem desonra, quando lhe seria tão fácil aproveitar a tragédia da Madeira - como outros fizeram - para prestar uma vassalagem encapotada ao poder do voto arquipelágico. Também aí saiu ganhador.
Mas Passos Coelho marcou sobretudo a agenda política do País. Não sei se repararam que foi o único a levar propostas concretas para o palco de Mafra. Tributo solidário dos beneficiários de prestações sociais, designação parlamentar do governador do Banco de Portugal são dois exemplos salientes daquilo que não se encontrou em qualquer outro discurso. Mas foi também o único a estabelecer uma relação de forças com o Governo.
Onde os outros candidatos se limitaram a malhar no Eng. Sócrates, Passos Coelho lançou desafios, entre os quais o de apenas votar o PEC depois da eleição do novo líder do PSD. Ao fazê-lo, foi já líder da oposição. Faltam menos de duas semanas para o ser realmente.
Vasco Campilho
O Congresso do PSD foi convocado para permitir o aparecimento de novos candidatos. Mas os "desejados" não apareceram. Foi convocado para alterar os estatutos. Mas não se tocou na eleição do líder. Esperou-se do Congresso que travasse a dinâmica de vitória que Passos Coelho vem acumulando desde o dia que apresentou o seu projecto político ao País sob a forma de um livro. Mas essa dinâmica, longe de ser travada, consolidou-se e expandiu-se no Congresso.
Passos Coelho sai claramente vencedor deste Congresso. Não porque tenha tido mais palmas, embora a clara maioria de dois terços que se evidenciou tenha o seu significado. Nem por nenhuma das armas secretas contra ele apontadas - desistências, novos candidatos, apoios arrasadores a um dos seus adversários - ter sequer logrado ser disparada. Mas não foi isso o essencial: é por ter sido o único dos quatro candidatos capaz de marcar a agenda que sai vencedor. Com isso, distanciou-se claramente dos outros dois concorrentes - por piedade não falo de Castanheira Barros - que tendo apostado no efeito da exaltação retórica para compensar o défice de apoio na plateia, acabaram por produzir discursos sem conteúdo programático e sem novidade política.
Na vertente partidária, Passos Coelho soube assumir as suas divergências sem as transformar em factor de divisão. Soube encarar os que o criticam pelas costas e que cara a cara, em frente ao País, nada ousaram dizer sobre o seu percurso ou sobre a sua idoneidade. Soube desafiar Alberto João Jardim a uma reconciliação sem subserviência nem desonra, quando lhe seria tão fácil aproveitar a tragédia da Madeira - como outros fizeram - para prestar uma vassalagem encapotada ao poder do voto arquipelágico. Também aí saiu ganhador.
Mas Passos Coelho marcou sobretudo a agenda política do País. Não sei se repararam que foi o único a levar propostas concretas para o palco de Mafra. Tributo solidário dos beneficiários de prestações sociais, designação parlamentar do governador do Banco de Portugal são dois exemplos salientes daquilo que não se encontrou em qualquer outro discurso. Mas foi também o único a estabelecer uma relação de forças com o Governo.
Onde os outros candidatos se limitaram a malhar no Eng. Sócrates, Passos Coelho lançou desafios, entre os quais o de apenas votar o PEC depois da eleição do novo líder do PSD. Ao fazê-lo, foi já líder da oposição. Faltam menos de duas semanas para o ser realmente.
Vasco Campilho
ricardonunes- Pontos : 3302
Re: Congresso do PSD
Onde os outros candidatos se limitaram a malhar no Eng. Sócrates, Passos Coelho lançou desafios, entre os quais o de apenas votar o PEC depois da eleição do novo líder do PSD. Ao fazê-lo, foi já líder da oposição. Faltam menos de duas semanas para o ser realmente.
Isso e também o não se ter deixado levar na onda de apoio explícito à recandidatura do senhor de Boliqueime, cujo mote levado ao Congresso pelo cavaquista??? Marcelo, não entusiasmou os congressistas.
Também penso que o novo líder do PSD já está escolhido - Pedro Passos Coelho.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Congresso do PSD
Ferreira Leite acha "muito bem" sanções
A líder cessante do PSD afirmou hoje achar "muito bem" haver no partido sanções para militantes que discordem da direcção do partido nos 60 dias antes de eleições.
O congresso social-democrata aprovou hoje uma norma que estipula sanções para esse tipo de situações.
Isso "limita a possibilidade de sem sanções se poder participar num partido não cumprindo as regras do partido. Acho muito bem", afirmou Manuela Ferreira Leite.
Para a ainda líder do PSD, "se os estatutos estabelecem estas regras, certamente se houver essas posição serão para ser cumpridas".
A líder recordou, porém, não ter votado a proposta de Pedro Santana Lopes para instituição das sanções, sublinhando estar impedida pelos estatutos a participar em votações.
Já Pedro Santana Lopes considerou que a norma não é uma "lei da rolha" e "é constitucional".
"Não acho isso", disse quando questionado sobre se esta norma, proposta por si, correspondia a uma "lei da rolha".
"Acho que o facto da norma ou este tipo de orientação não existirem prejudicou muito o PPD/PSD nos últimos anos", disse.
Confrontado com a pergunta de uma jornalista de que "nem o PCP tem normas destas", Santana Lopes respondeu: "Pois temos nós". "Os sistemas políticos são assim, é bom".
Acima dos direitos, disse, "há alguns deveres, nomeadamente de solidariedade pelas instituições e respeito pelas orientações da maioria. O que o partido quis foi dar um sinal político muito forte de que não considera tolerável a continuação de determinados comportamentos em cima eleições".
O ex-líder social-democrata considerou a nova norma "reflexo da história recente partido" e garantiu acreditar que "a liberdade interna continua a existir no partido".
Económico com Lusa
A líder cessante do PSD afirmou hoje achar "muito bem" haver no partido sanções para militantes que discordem da direcção do partido nos 60 dias antes de eleições.
O congresso social-democrata aprovou hoje uma norma que estipula sanções para esse tipo de situações.
Isso "limita a possibilidade de sem sanções se poder participar num partido não cumprindo as regras do partido. Acho muito bem", afirmou Manuela Ferreira Leite.
Para a ainda líder do PSD, "se os estatutos estabelecem estas regras, certamente se houver essas posição serão para ser cumpridas".
A líder recordou, porém, não ter votado a proposta de Pedro Santana Lopes para instituição das sanções, sublinhando estar impedida pelos estatutos a participar em votações.
Já Pedro Santana Lopes considerou que a norma não é uma "lei da rolha" e "é constitucional".
"Não acho isso", disse quando questionado sobre se esta norma, proposta por si, correspondia a uma "lei da rolha".
"Acho que o facto da norma ou este tipo de orientação não existirem prejudicou muito o PPD/PSD nos últimos anos", disse.
Confrontado com a pergunta de uma jornalista de que "nem o PCP tem normas destas", Santana Lopes respondeu: "Pois temos nós". "Os sistemas políticos são assim, é bom".
Acima dos direitos, disse, "há alguns deveres, nomeadamente de solidariedade pelas instituições e respeito pelas orientações da maioria. O que o partido quis foi dar um sinal político muito forte de que não considera tolerável a continuação de determinados comportamentos em cima eleições".
O ex-líder social-democrata considerou a nova norma "reflexo da história recente partido" e garantiu acreditar que "a liberdade interna continua a existir no partido".
Económico com Lusa
ricardonunes- Pontos : 3302
Re: Congresso do PSD
Estou curioso para ver a repercussão dos normativos partidários e das declarações à imprensa!!!!!!!!!!
Isto tendo em conta, que o que vem, vem de quem acusa a toda a hora que o Pais sobre uma grave crise de liberdade de "expressão"!
Isto tendo em conta, que o que vem, vem de quem acusa a toda a hora que o Pais sobre uma grave crise de liberdade de "expressão"!
ricardonunes- Pontos : 3302
Fernando Costa arrancou gargalhadas e ovações
Fernando Costa arrancou gargalhadas e ovações
por Lusa
Hoje
Já passava da meia noite quando o presidente da Câmara das Caldas da Rainha, Fernando Costa, subiu ao palanque do congresso do PSD e, num discurso que animou os presentes, deixou recados à direcção, aos ex-líderes e aos candidatos.
Fernando Costa afirmou que, apesar de Manuela Ferreira Leite ser uma "mulher séria, competente e uma grande economista", nunca concordou com o facto de ela ser presidente do partido.
"Para ser primeiro ministro não basta ser sério e competente, também é preciso ganhar as eleições, é preciso falar com as populações", sustentou.
O autarca das Caldas da Rainha afirmou que há dois anos, apesar de "mal conhecer" Passos Coelho, o apoiou, mantendo a mesma opção para as directas de 26 de Março.
"Eu apoio-te mas não sou o teu yes man", avisou Fernando Costa, lamentando e dizendo-se ofendido com as afirmações de Pacheco Pereira que acusou quem apoia Passos Coelho de ser "o pior que há no PSD".
O presidente de câmara recordou a plateia de que quando apoiou Santana Lopes este perdeu, tendo acontecido o mesmo quando optou por Marques Mendes, o que gerou a gargalhada geral no pavilhão de Mafra.
"Ganhar ao Vital Moreira até eu ganhava", ironizou Fernando Costa, considerando que a direcção devia ter vergonha de ter escorraçado Passos Coelho após as eleições europeias, uma vez que ao ter feito isso também escorraçou "33 por cento dos militantes do partido".
Para o autarca "foi nessa noite que o partido perdeu porque achava que ganhar as europeias chegava", defendendo que "não basta ganhar dentro do partido, ter o aparelho, ter os notáveis, é preciso ter os militantes".
"Pedro Passos Coelho, se ganhares chama o Aguiar para a direcção do grupo parlamentar, chama o Rangel para o Parlamento Europeu", pediu.
No discurso ainda houve tempo para mais uma gargalhada do congresso quando Fernando Costa, após ter dito que "foi o Rui Machete que o ensinou a falar assim", rematou dizendo que "se não fosse mentiroso, também não era presidente da câmara".
In DN
por Lusa
Hoje
Já passava da meia noite quando o presidente da Câmara das Caldas da Rainha, Fernando Costa, subiu ao palanque do congresso do PSD e, num discurso que animou os presentes, deixou recados à direcção, aos ex-líderes e aos candidatos.
Fernando Costa afirmou que, apesar de Manuela Ferreira Leite ser uma "mulher séria, competente e uma grande economista", nunca concordou com o facto de ela ser presidente do partido.
"Para ser primeiro ministro não basta ser sério e competente, também é preciso ganhar as eleições, é preciso falar com as populações", sustentou.
O autarca das Caldas da Rainha afirmou que há dois anos, apesar de "mal conhecer" Passos Coelho, o apoiou, mantendo a mesma opção para as directas de 26 de Março.
"Eu apoio-te mas não sou o teu yes man", avisou Fernando Costa, lamentando e dizendo-se ofendido com as afirmações de Pacheco Pereira que acusou quem apoia Passos Coelho de ser "o pior que há no PSD".
O presidente de câmara recordou a plateia de que quando apoiou Santana Lopes este perdeu, tendo acontecido o mesmo quando optou por Marques Mendes, o que gerou a gargalhada geral no pavilhão de Mafra.
"Ganhar ao Vital Moreira até eu ganhava", ironizou Fernando Costa, considerando que a direcção devia ter vergonha de ter escorraçado Passos Coelho após as eleições europeias, uma vez que ao ter feito isso também escorraçou "33 por cento dos militantes do partido".
Para o autarca "foi nessa noite que o partido perdeu porque achava que ganhar as europeias chegava", defendendo que "não basta ganhar dentro do partido, ter o aparelho, ter os notáveis, é preciso ter os militantes".
"Pedro Passos Coelho, se ganhares chama o Aguiar para a direcção do grupo parlamentar, chama o Rangel para o Parlamento Europeu", pediu.
No discurso ainda houve tempo para mais uma gargalhada do congresso quando Fernando Costa, após ter dito que "foi o Rui Machete que o ensinou a falar assim", rematou dizendo que "se não fosse mentiroso, também não era presidente da câmara".
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Mendes e Menezes reprovam limitação à liberdade
Mendes e Menezes reprovam limitação à liberdade
por PAULA SÁ
Hoje
Ex-líderes dizem que partido fica diminuído na capacidade de oposição ao PS
Os ex-líderes do PSD Marques Mendes e Luís Filipe Menezes condenaram ontem ao DN as alterações aos estatutos do PSD propostas por Pedro Santana Lopes e aprovadas no congresso de Mafra, em particular a que estabelece como "infracção grave" os militantes que se oponham à direcção do partido 60 dias antes dos actos eleitorais. "Discordo desta norma porque não se resolvem problemas políticos com sanções jurídicas", diz Mendes.
Na opinião do antigo ministro e ex-líder do partido, "uma norma desta natureza pode retirar ao PSD autoridade moral e política para criticar o governo quando se fala na tentativa de limitar a liberdade de expressão".
Luís Filipe Menezes vai ao encontro da mesma ideia: "Qual é a autoridade moral do PSD para estar a falar da tentativa de controlo dos órgãos de comunicação social e de limitação da liberdade de expressão e passar este sinal de dentro do partido?"
Ambos adivinharam a reacção do PS. Pouco tempo após o encerramento do 32.º congresso do PSD, o socialista Vitalino Canas acusava o PSD ter aprovado em congresso uma proposta de alteração aos seus estatutos de cariz "estalinista" e de impor na sua organização interna um clima de "claustrofobia democrática".
O presidente da Câmara de Gaia remonta também aos tempos em que liderou os sociais-democratas para, com autoridade, lembrar que a crítica livre sempre fiz parte do património do partido. É tão grave, afirma, "uma crítica virulenta 60 dias antes das eleições como virar a seta do partido ao contrário e decretar luto quando é eleito um líder que não gostamos".
Menezes referia-se ao facto do deputado Pacheco Pereira ter virado as setas do PSD de pernas para ar e criticar violentamente a sua direcção no blogue Abrupto durante os nove meses que esteve à frente do partido. "Então o dr. Pacheco Pereira já devia ter sido expulso?" - questiona Luís Filipe Menezes que, se fosse de novo presidente do PSD, tentaria revogar as alterações estatutárias.
A líder cessante é que aplaudiu a proposta de Santana Lopes. "Acho muito bem", disse Ferreira Leite. Santana Lopes justificou a aprovação das sanções (ver caixa) com o do desejo "do partido dar um sinal político muito forte de que não considera tolerável a continuação de determinados comportamento em cima das eleições". Rejeitou ainda a ideia de que se trata de uma "lei da rolha" e que seja inconstitucional. Os três principais candidatos à liderança do PSD também rejeitaram a medida disciplinar (ver caixa ao lado).
Jorge Bacelar Gouveia, que até foi apoiante de Santana Lopes e agora está com Passos Coelho, considera as alterações "inconstitucionais" e apela aos candidatos à liderança que escrevam ao Conselho de Jurisdição Nacional do PSD e ao Tribunal Constitucional (onde os estatutos e as respectivas alterações são entregues) a pedir o "chumbo" daquela norma. "Põe em causa o princípio sagrado do Estado de Direito da liberdade de expressão", refere o deputado que também é constitucionalista.
O penalista Costa Andrade também considera as novas normas estatutárias do PSD "politicamente inaceitáveis e constitucionalmente insustentáveis". E lembra que "o PSD é um partido de liberdade, onde as ideias se impõem pela sua validade intrínseca e não pelo silenciamento dos que pensam coisa diferente".
O constitucionalista Pedro Bacelar Vasconcelos considera igualmente que aquela norma sancionatória "é perigosa" porque indiciadora de um "limite à liberdade de expressão".
In DN
por PAULA SÁ
Hoje
Ex-líderes dizem que partido fica diminuído na capacidade de oposição ao PS
Os ex-líderes do PSD Marques Mendes e Luís Filipe Menezes condenaram ontem ao DN as alterações aos estatutos do PSD propostas por Pedro Santana Lopes e aprovadas no congresso de Mafra, em particular a que estabelece como "infracção grave" os militantes que se oponham à direcção do partido 60 dias antes dos actos eleitorais. "Discordo desta norma porque não se resolvem problemas políticos com sanções jurídicas", diz Mendes.
Na opinião do antigo ministro e ex-líder do partido, "uma norma desta natureza pode retirar ao PSD autoridade moral e política para criticar o governo quando se fala na tentativa de limitar a liberdade de expressão".
Luís Filipe Menezes vai ao encontro da mesma ideia: "Qual é a autoridade moral do PSD para estar a falar da tentativa de controlo dos órgãos de comunicação social e de limitação da liberdade de expressão e passar este sinal de dentro do partido?"
Ambos adivinharam a reacção do PS. Pouco tempo após o encerramento do 32.º congresso do PSD, o socialista Vitalino Canas acusava o PSD ter aprovado em congresso uma proposta de alteração aos seus estatutos de cariz "estalinista" e de impor na sua organização interna um clima de "claustrofobia democrática".
O presidente da Câmara de Gaia remonta também aos tempos em que liderou os sociais-democratas para, com autoridade, lembrar que a crítica livre sempre fiz parte do património do partido. É tão grave, afirma, "uma crítica virulenta 60 dias antes das eleições como virar a seta do partido ao contrário e decretar luto quando é eleito um líder que não gostamos".
Menezes referia-se ao facto do deputado Pacheco Pereira ter virado as setas do PSD de pernas para ar e criticar violentamente a sua direcção no blogue Abrupto durante os nove meses que esteve à frente do partido. "Então o dr. Pacheco Pereira já devia ter sido expulso?" - questiona Luís Filipe Menezes que, se fosse de novo presidente do PSD, tentaria revogar as alterações estatutárias.
A líder cessante é que aplaudiu a proposta de Santana Lopes. "Acho muito bem", disse Ferreira Leite. Santana Lopes justificou a aprovação das sanções (ver caixa) com o do desejo "do partido dar um sinal político muito forte de que não considera tolerável a continuação de determinados comportamento em cima das eleições". Rejeitou ainda a ideia de que se trata de uma "lei da rolha" e que seja inconstitucional. Os três principais candidatos à liderança do PSD também rejeitaram a medida disciplinar (ver caixa ao lado).
Jorge Bacelar Gouveia, que até foi apoiante de Santana Lopes e agora está com Passos Coelho, considera as alterações "inconstitucionais" e apela aos candidatos à liderança que escrevam ao Conselho de Jurisdição Nacional do PSD e ao Tribunal Constitucional (onde os estatutos e as respectivas alterações são entregues) a pedir o "chumbo" daquela norma. "Põe em causa o princípio sagrado do Estado de Direito da liberdade de expressão", refere o deputado que também é constitucionalista.
O penalista Costa Andrade também considera as novas normas estatutárias do PSD "politicamente inaceitáveis e constitucionalmente insustentáveis". E lembra que "o PSD é um partido de liberdade, onde as ideias se impõem pela sua validade intrínseca e não pelo silenciamento dos que pensam coisa diferente".
O constitucionalista Pedro Bacelar Vasconcelos considera igualmente que aquela norma sancionatória "é perigosa" porque indiciadora de um "limite à liberdade de expressão".
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Congresso do PSD
Jorge Miranda considera inconstitucional "Lei da Rolha"
O constitucionalista Jorge Miranda não tem dúvidas sobre a inconstitucionalidade da norma aprovada pelos congressitas do PSD, que limita a liberdade de expressão dos militantes.
O constitucionalista Jorge Miranda afirmou, em declarações à TSF, não ter dúvidas sobre a inconstitucionalidade da denominada "Lei da Rolha" aprovada no passado fim-de-semana pelos militantes social-democratas no XXXII congresso do PSD.
Jorge Miranda explicou em que medida esta norma fere a lei fundamental.
«Eu entendo que os partidos políticos não são meras associações privadas são associações de direito constitucional, tem um estatuto constitucional, portanto as normas dos estatutos políticos têm de se conformar com a Constituição», esclareceu o constitucionalista.
«Ora essa norma põe em causa a liberdade de expressão dos militantes e o principio da organização democrática dos partidos com participação de todos os seus membros. Portanto na minha opinião é uma norma inconstitucional», concluiu
O constitucionalista Jorge Miranda já está a prever que o PSD vai ter que alterar rapidamente esta norma «ou eventualmente se vier a ser aplicada, os tribunais poderão recusar a sua aplicação por inconstitucionalidade».
TSF
O constitucionalista Jorge Miranda não tem dúvidas sobre a inconstitucionalidade da norma aprovada pelos congressitas do PSD, que limita a liberdade de expressão dos militantes.
O constitucionalista Jorge Miranda afirmou, em declarações à TSF, não ter dúvidas sobre a inconstitucionalidade da denominada "Lei da Rolha" aprovada no passado fim-de-semana pelos militantes social-democratas no XXXII congresso do PSD.
Jorge Miranda explicou em que medida esta norma fere a lei fundamental.
«Eu entendo que os partidos políticos não são meras associações privadas são associações de direito constitucional, tem um estatuto constitucional, portanto as normas dos estatutos políticos têm de se conformar com a Constituição», esclareceu o constitucionalista.
«Ora essa norma põe em causa a liberdade de expressão dos militantes e o principio da organização democrática dos partidos com participação de todos os seus membros. Portanto na minha opinião é uma norma inconstitucional», concluiu
O constitucionalista Jorge Miranda já está a prever que o PSD vai ter que alterar rapidamente esta norma «ou eventualmente se vier a ser aplicada, os tribunais poderão recusar a sua aplicação por inconstitucionalidade».
TSF
ricardonunes- Pontos : 3302
Santana revoltado com o PSD
Santana revoltado com o PSD
por HUGO FILIPE COELHO, com J.P.H.
Hoje
Ex-primeiro-ministro diz que é faltar ao respeito pedir a revogação já no Congresso de Abril
O futuro líder do PSD - quem quer que seja o eleito - já tem um problema para resolver e um adversário potencial: a lei da rolha e... Pedro Santana Lopes. O ex-presidente do partido está revoltado com a proposta para que a "lei da rolha" volte a ser votada já no próximo congresso e tem debaixo de mira os que lhe declararam guerra.
O autor da proposta de alteração dos estatutos que legaliza a expulsão dos críticos internos em tempo de eleições considera que a revogação "é uma deslealdade para com os militantes que votaram há dias". E deixou críticas veladas aos candidatos à liderança: "Os que agora criticam devem ser distraídos - para usar um termo simpático - porque estiveram calados e só começaram a falar quando viram os jornalistas."
Embora dois deles não tenham votado pela alteração estatutária (Rangel e Aguiar-Branco), nenhum dos principais candidatos falou no congresso contra a proposta de Santana. Só que à saída da reunião todos condenaram a "lei da rolha", pondo mesmo em causa a sua legalidade. Passos Coelho (que se absteve) foi mais longe e escreveu ao presidente da mesa do Congresso a pedir que na próxima reunião magna os militantes votem a sua revogação.
Em resposta, Rui Machete disse que à "primeira vista" o pedido lhe parece "razoável". Machete explicou que "a intenção foi boa", mas defendeu que, "se as pessoas começam a sentir que isto não está bem, vamos [...] mudar".
Confrontado com as afirmações, Santana disse que não sabe se vai ao congresso de Abril. "Não sei se vale a pena. Uma pessoa vai lá, leva o trabalho de casa, e dias depois vem o presidente dizer que é razoável mudar o que se votou."
O ex-primeiro-ministro lembrou a única vez que o partido se arrependeu do voto. "Foi no primeiro congresso, em 1978. Os delegados aprovaram a moção de estratégia. Esqueceram-se de Sá Carneiro. Só notaram quando nas abstenções ele levantou o braço. Pediram todos para voltar atrás. Mas Sá Carneiro disse que seria indigno repetir uma votação. E demitiu-se. Tinha outra categoria..."
Santana disse que nunca lhe passou pela cabeça que a sua norma fosse inconstitucional. "No regulamento de disciplina já se proíbe os militantes" de criarem polémicas nos media, afirmou.
Perguntado sobre se essa disposição é aplicada com regularidade, Santana disse que não. "E ainda bem que não foram aplicadas. As expulsões acontecem nos partidos que nem têm essas normas... Nos democráticos são chamadas normas dissuasoras. Não quero é chegar a eleições e ter um arraial minhoto montado."
A "lei da rolha" do PS será um dos temas discutidos hoje no plenário da Assembleia da República. O líder da bancada socialista, Francisco Assis, justificou a decisão dizendo que a alteração dos estatutos do PSD "é uma questão nacional" porque "fere a democracia e ofende o sistema partidário".
Assis admitiu estudar "formas mais adequadas de concorrer para a resolução deste assunto", deixando no ar a hipótese de avançar para o Tribunal Constitucional. Mas o DN sabe que esse cenário já saiu de cima da mesa.
A legalidade da "lei da rolha" está a a causar controvérsia entre os juristas. Jorge Miranda considera que a norma viola os os direitos de liberdade de expressão e o principio de gestão democrática dos partidos. O professor que foi membro da Assembleia Constituinte disse ao DN que qualquer militante expulso poderá levar o partido para tribunal.
Opinião diferente tem Marcelo Rebelo de Sousa. O antigo líder social-democrata disse que o PS era até agora "o único partido com uma norma" que "admite a expulsão por violação da linha política". E deduz: "Para [a lei da rolha] ser inconstitucional, a norma do PS também seria inconstitucional."
O professor lamentou que o PSD tenha ido a reboque do PS nesta questão. Mas, irónico, destacou duas vantagens da votação do congresso. "A possibilidade de emendar a mão" no próximo congresso do PSD; e "dar a hipótese ao PS de também ele corrigir a sua regra".
In DN
por HUGO FILIPE COELHO, com J.P.H.
Hoje
Ex-primeiro-ministro diz que é faltar ao respeito pedir a revogação já no Congresso de Abril
O futuro líder do PSD - quem quer que seja o eleito - já tem um problema para resolver e um adversário potencial: a lei da rolha e... Pedro Santana Lopes. O ex-presidente do partido está revoltado com a proposta para que a "lei da rolha" volte a ser votada já no próximo congresso e tem debaixo de mira os que lhe declararam guerra.
O autor da proposta de alteração dos estatutos que legaliza a expulsão dos críticos internos em tempo de eleições considera que a revogação "é uma deslealdade para com os militantes que votaram há dias". E deixou críticas veladas aos candidatos à liderança: "Os que agora criticam devem ser distraídos - para usar um termo simpático - porque estiveram calados e só começaram a falar quando viram os jornalistas."
Embora dois deles não tenham votado pela alteração estatutária (Rangel e Aguiar-Branco), nenhum dos principais candidatos falou no congresso contra a proposta de Santana. Só que à saída da reunião todos condenaram a "lei da rolha", pondo mesmo em causa a sua legalidade. Passos Coelho (que se absteve) foi mais longe e escreveu ao presidente da mesa do Congresso a pedir que na próxima reunião magna os militantes votem a sua revogação.
Em resposta, Rui Machete disse que à "primeira vista" o pedido lhe parece "razoável". Machete explicou que "a intenção foi boa", mas defendeu que, "se as pessoas começam a sentir que isto não está bem, vamos [...] mudar".
Confrontado com as afirmações, Santana disse que não sabe se vai ao congresso de Abril. "Não sei se vale a pena. Uma pessoa vai lá, leva o trabalho de casa, e dias depois vem o presidente dizer que é razoável mudar o que se votou."
O ex-primeiro-ministro lembrou a única vez que o partido se arrependeu do voto. "Foi no primeiro congresso, em 1978. Os delegados aprovaram a moção de estratégia. Esqueceram-se de Sá Carneiro. Só notaram quando nas abstenções ele levantou o braço. Pediram todos para voltar atrás. Mas Sá Carneiro disse que seria indigno repetir uma votação. E demitiu-se. Tinha outra categoria..."
Santana disse que nunca lhe passou pela cabeça que a sua norma fosse inconstitucional. "No regulamento de disciplina já se proíbe os militantes" de criarem polémicas nos media, afirmou.
Perguntado sobre se essa disposição é aplicada com regularidade, Santana disse que não. "E ainda bem que não foram aplicadas. As expulsões acontecem nos partidos que nem têm essas normas... Nos democráticos são chamadas normas dissuasoras. Não quero é chegar a eleições e ter um arraial minhoto montado."
A "lei da rolha" do PS será um dos temas discutidos hoje no plenário da Assembleia da República. O líder da bancada socialista, Francisco Assis, justificou a decisão dizendo que a alteração dos estatutos do PSD "é uma questão nacional" porque "fere a democracia e ofende o sistema partidário".
Assis admitiu estudar "formas mais adequadas de concorrer para a resolução deste assunto", deixando no ar a hipótese de avançar para o Tribunal Constitucional. Mas o DN sabe que esse cenário já saiu de cima da mesa.
A legalidade da "lei da rolha" está a a causar controvérsia entre os juristas. Jorge Miranda considera que a norma viola os os direitos de liberdade de expressão e o principio de gestão democrática dos partidos. O professor que foi membro da Assembleia Constituinte disse ao DN que qualquer militante expulso poderá levar o partido para tribunal.
Opinião diferente tem Marcelo Rebelo de Sousa. O antigo líder social-democrata disse que o PS era até agora "o único partido com uma norma" que "admite a expulsão por violação da linha política". E deduz: "Para [a lei da rolha] ser inconstitucional, a norma do PS também seria inconstitucional."
O professor lamentou que o PSD tenha ido a reboque do PS nesta questão. Mas, irónico, destacou duas vantagens da votação do congresso. "A possibilidade de emendar a mão" no próximo congresso do PSD; e "dar a hipótese ao PS de também ele corrigir a sua regra".
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Congresso do PSD
Passos Coelho recolhe 51 por cento das intenções de voto
A primeira sondagem circunscrita aos militantes do PSD dá uma vantagem clara a Pedro Passos Coelho, que recolhe 51 por cento das intenções de voto nas eleições directas do próximo dia 26, adianta hoje o semanário "Sol".
De acordo com a sondagem - que foi efectuada pela Pitagórica para o "Sol" junto de militantes do PSD entre 10 e 14 de Março-, Paulo Rangel surge em segundo lugar, com 31 por cento das intenções de voto. Aguiar-Branco fica a larga distância, com uma votação residual (oito por cento) e Castanheira Barros recolhe apenas um por cento das intenções de voto.
Segundo os militantes sociais-democratas, Passos Coelho estará em melhores condições para derrotar o PS em eleições legislativas (54 por cento), para ganhar um debate a José Sócrates na televisão (53 por cento) e para encontrar soluções para os problemas do país (53 por cento).
Os inquiridos acreditam também que o ex-líder da JSD é aquele que dará um melhor primeiro-ministro (53 por cento) e um melhor líder da oposição (47 por cento). Nestes dois capítulos, Paulo Rangel obtém 34 por cento e 40 por cento, respectivamente.
Nesta sondagem foram inquiridos, pelo telefone, 541 militantes do PSD distribuídos aleatoriamente pelas 21 distritais do partido.
PUBLICO
A primeira sondagem circunscrita aos militantes do PSD dá uma vantagem clara a Pedro Passos Coelho, que recolhe 51 por cento das intenções de voto nas eleições directas do próximo dia 26, adianta hoje o semanário "Sol".
De acordo com a sondagem - que foi efectuada pela Pitagórica para o "Sol" junto de militantes do PSD entre 10 e 14 de Março-, Paulo Rangel surge em segundo lugar, com 31 por cento das intenções de voto. Aguiar-Branco fica a larga distância, com uma votação residual (oito por cento) e Castanheira Barros recolhe apenas um por cento das intenções de voto.
Segundo os militantes sociais-democratas, Passos Coelho estará em melhores condições para derrotar o PS em eleições legislativas (54 por cento), para ganhar um debate a José Sócrates na televisão (53 por cento) e para encontrar soluções para os problemas do país (53 por cento).
Os inquiridos acreditam também que o ex-líder da JSD é aquele que dará um melhor primeiro-ministro (53 por cento) e um melhor líder da oposição (47 por cento). Nestes dois capítulos, Paulo Rangel obtém 34 por cento e 40 por cento, respectivamente.
Nesta sondagem foram inquiridos, pelo telefone, 541 militantes do PSD distribuídos aleatoriamente pelas 21 distritais do partido.
PUBLICO
ricardonunes- Pontos : 3302
Sondagem do Sol feita por empresa apoiante de Passos Coelho
.
Sondagem do Sol feita por empresa apoiante de Passos Coelho
por Lusa
Hoje
O director de campanha de Paulo Rangel colocou hoje em causa a credibilidade da sondagem publicada pelo jornal Sol sobre as directas do PSD, dizendo que esta foi feita por uma empresa de um apoiante de Passos Coelho.
"Não estamos minimamente preocupados com a credibilidade de uma sondagem que é realizada por uma empresa que tem como director, e julgo que proprietário, um membro da Comissão de Honra do doutor Pedro Passos Coelho", declarou Mário David à agência Lusa.
O director de campanha de Paulo Rangel disse que a empresa em causa é a Pitagórica e que procurando na Internet fica-se a saber que esta tem como director Alexandre Picoto, e que este por sua vez aparece na página da candidatura de Passos Coelho como um dos membros da sua Comissão de Honra.
De acordo com a sondagem hoje publicada pelo Sol, 51 por cento dos militantes do PSD tencionam votar em Pedro Passos Coelho, 31 por cento em Paulo Rangel, oito por cento em José Pedro Aguiar-Branco e um por cento em Castanheira Barros.
Num comentário a estes números, Mário David disse que "se a mesma candidatura que há uma semana reivindicava ter 70 por cento dos delegados ao congresso agora já só tem 50 por cento, então está tudo ok, estão a perder 20 por cento por semana".
Mário David considerou depois que "seria bom um pouco mais de seriedade na forma de fazer política, nos métodos que são utilizados".
Questionado sobre a que métodos se referia, o eurodeputado respondeu que ainda hoje a candidatura de Paulo Rangel tinha uma visita a Viana do Castelo e circulavam mensagens SMS a dizer que esta tinha sido cancelada. "Quem é que fez isto? Não sei, mas a nossa candidatura não foi".
Referindo-se indirectamente à candidatura de Passos Coelho, o director de campanha de Paulo Rangel concluiu que "quem reivindica que vai à frente apresenta ao mesmo tempo grande nervosismo".
Contactado pela agência Lusa, o director do jornal Sol, José António Saraiva disse saber que Alexandre Picoto é membro da Comissão de Honra de Passos Coelho, mas desvalorizou as declarações de Mário David.
"Associar o facto de o presidente da empresa de sondagens com quem temos uma parceria ser da comissão de honra do candidato é uma coisa um bocadinho absurda", afirmou Saraiva.
Para o director do Sol, este facto é "uma razão suplementar para a empresa ter cuidado e bastante responsabilidade".
"É uma responsabilidade acrescida", disse.
A Lusa tentou contactar o responsável da empresa Pitagórica, Alexandre Picoto, mas tal não foi possível até ao momento.
In DN
Sondagem do Sol feita por empresa apoiante de Passos Coelho
por Lusa
Hoje
O director de campanha de Paulo Rangel colocou hoje em causa a credibilidade da sondagem publicada pelo jornal Sol sobre as directas do PSD, dizendo que esta foi feita por uma empresa de um apoiante de Passos Coelho.
"Não estamos minimamente preocupados com a credibilidade de uma sondagem que é realizada por uma empresa que tem como director, e julgo que proprietário, um membro da Comissão de Honra do doutor Pedro Passos Coelho", declarou Mário David à agência Lusa.
O director de campanha de Paulo Rangel disse que a empresa em causa é a Pitagórica e que procurando na Internet fica-se a saber que esta tem como director Alexandre Picoto, e que este por sua vez aparece na página da candidatura de Passos Coelho como um dos membros da sua Comissão de Honra.
De acordo com a sondagem hoje publicada pelo Sol, 51 por cento dos militantes do PSD tencionam votar em Pedro Passos Coelho, 31 por cento em Paulo Rangel, oito por cento em José Pedro Aguiar-Branco e um por cento em Castanheira Barros.
Num comentário a estes números, Mário David disse que "se a mesma candidatura que há uma semana reivindicava ter 70 por cento dos delegados ao congresso agora já só tem 50 por cento, então está tudo ok, estão a perder 20 por cento por semana".
Mário David considerou depois que "seria bom um pouco mais de seriedade na forma de fazer política, nos métodos que são utilizados".
Questionado sobre a que métodos se referia, o eurodeputado respondeu que ainda hoje a candidatura de Paulo Rangel tinha uma visita a Viana do Castelo e circulavam mensagens SMS a dizer que esta tinha sido cancelada. "Quem é que fez isto? Não sei, mas a nossa candidatura não foi".
Referindo-se indirectamente à candidatura de Passos Coelho, o director de campanha de Paulo Rangel concluiu que "quem reivindica que vai à frente apresenta ao mesmo tempo grande nervosismo".
Contactado pela agência Lusa, o director do jornal Sol, José António Saraiva disse saber que Alexandre Picoto é membro da Comissão de Honra de Passos Coelho, mas desvalorizou as declarações de Mário David.
"Associar o facto de o presidente da empresa de sondagens com quem temos uma parceria ser da comissão de honra do candidato é uma coisa um bocadinho absurda", afirmou Saraiva.
Para o director do Sol, este facto é "uma razão suplementar para a empresa ter cuidado e bastante responsabilidade".
"É uma responsabilidade acrescida", disse.
A Lusa tentou contactar o responsável da empresa Pitagórica, Alexandre Picoto, mas tal não foi possível até ao momento.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Congresso do PSD
E depois dizem, com a maior lata deste muno, que uma vez terminada disputa, vão todos remar no mesmo sentido...
Só que a minagem já começou e lá vai o PSD ter mais um Presidente... a prazo!!!
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Assinaturas de Aguiar-Branco "muito aquém" das exigidas
Assinaturas de Aguiar-Branco "muito aquém" das exigidas
por Lusa
Hoje
O presidente do Conselho de Jurisdição Nacional (CJN) do PSD afirmou hoje que as assinaturas entregues pela candidatura de José Pedro Aguiar Branco estavam "muito aquém" das 1500 exigidas, e "um número significativo tinha irregularidades".
Em declarações à agência Lusa, Nuno Morais Sarmento esclareceu ainda que os processos dos quatro candidatos "foram entregues dentro do prazo" mas relativamente à candidatura de Aguiar Branco "verificou-se um conjunto de insuficiências".
Por serem em número elevado as assinaturas "incompletas ou irregulares", o presidente do CJN assinalou que deu "hoje de manhã conhecimento pessoal ao Dr. Agostinho Branquinho [director da campanha] e ao próprio Aguiar Branco para pedir que contactassem os serviços" de forma a poderem regularizar a situação.
"Sei que a candidatura já contactou os serviços [do conselho] e espero que possa corrigir a situação dentro do prazo", indicou ainda, sobre o alargamento da possibilidade da entrega das assinaturas até ao fim da manhã de segunda feira.
"Esta situação nada tem a ver com nenhuma candidatura, ou com a iniciativa de quem quer que seja. Tem só a ver com a constatação de objectivas insuficiências", esclareceu ainda.
Morais Sarmento ressalvou que, nestes processos, "muitas vezes acontece surgirem irregularidades" em assinaturas, mas neste caso há objectivas insuficiências que prejudicaram" a efectivação da candidatura.
As outras candidaturas, "tendo situações de termos de subscrição incorrectos ou irregulares, ainda assim, tinham um número de termos de subscrição absolutamente regulares, superior a 1500".
Contactado pela Lusa, o director de campanha do candidato social democrata José Pedro Aguiar Branco disse desconhecer oficialmente qualquer irregularidade nas assinaturas entregues ao CJN do PSD.
Agostinho Branquinho declarou que foi entregue sexta feira um dossier "com 1600 assinaturas" para a candidatura de Aguiar Branco: "Até agora não fomos notificados de qualquer irregularidade", indicou.
"Mas, se for preciso, entregaremos mais assinaturas até ao final do prazo, estabelecido até às 12:00 de segunda feira", disse.
Agostinho Branquinho considerou "normal" surgirem "pequenas irregularidades nas assinaturas", como não ter as quotas em dia ou alguma irregularidade no bilhete de identidade.
"De qualquer modo, temos nas nossas instalações, assinaturas mais do que suficientes", salientou.
Além de Aguiar Branco, concorrem à liderança do PSD os candidatos Paulo Rangel, Pedro Passos Coelho e Castanheira Barros.
In DN
por Lusa
Hoje
O presidente do Conselho de Jurisdição Nacional (CJN) do PSD afirmou hoje que as assinaturas entregues pela candidatura de José Pedro Aguiar Branco estavam "muito aquém" das 1500 exigidas, e "um número significativo tinha irregularidades".
Em declarações à agência Lusa, Nuno Morais Sarmento esclareceu ainda que os processos dos quatro candidatos "foram entregues dentro do prazo" mas relativamente à candidatura de Aguiar Branco "verificou-se um conjunto de insuficiências".
Por serem em número elevado as assinaturas "incompletas ou irregulares", o presidente do CJN assinalou que deu "hoje de manhã conhecimento pessoal ao Dr. Agostinho Branquinho [director da campanha] e ao próprio Aguiar Branco para pedir que contactassem os serviços" de forma a poderem regularizar a situação.
"Sei que a candidatura já contactou os serviços [do conselho] e espero que possa corrigir a situação dentro do prazo", indicou ainda, sobre o alargamento da possibilidade da entrega das assinaturas até ao fim da manhã de segunda feira.
"Esta situação nada tem a ver com nenhuma candidatura, ou com a iniciativa de quem quer que seja. Tem só a ver com a constatação de objectivas insuficiências", esclareceu ainda.
Morais Sarmento ressalvou que, nestes processos, "muitas vezes acontece surgirem irregularidades" em assinaturas, mas neste caso há objectivas insuficiências que prejudicaram" a efectivação da candidatura.
As outras candidaturas, "tendo situações de termos de subscrição incorrectos ou irregulares, ainda assim, tinham um número de termos de subscrição absolutamente regulares, superior a 1500".
Contactado pela Lusa, o director de campanha do candidato social democrata José Pedro Aguiar Branco disse desconhecer oficialmente qualquer irregularidade nas assinaturas entregues ao CJN do PSD.
Agostinho Branquinho declarou que foi entregue sexta feira um dossier "com 1600 assinaturas" para a candidatura de Aguiar Branco: "Até agora não fomos notificados de qualquer irregularidade", indicou.
"Mas, se for preciso, entregaremos mais assinaturas até ao final do prazo, estabelecido até às 12:00 de segunda feira", disse.
Agostinho Branquinho considerou "normal" surgirem "pequenas irregularidades nas assinaturas", como não ter as quotas em dia ou alguma irregularidade no bilhete de identidade.
"De qualquer modo, temos nas nossas instalações, assinaturas mais do que suficientes", salientou.
Além de Aguiar Branco, concorrem à liderança do PSD os candidatos Paulo Rangel, Pedro Passos Coelho e Castanheira Barros.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Passos exige fim dos bónus dos gestores numa semana
Passos exige fim dos bónus dos gestores numa semana
por Lusa
Hoje
O candidato à liderança do PSD, Pedro Passos Coelho desafiou, hoje, o Governo em Esposende, a acabar, no prazo de uma semana, com os bónus aos administradores das empresas públicas.
Em declarações à Lusa à margem de uma acção de campanha, Passos Coelho disse que o Governo tem de dar instruções aos seus representantes nas empresas com capitais públicos no sentido de "acabar com os bónus escandalosos que os portugueses não compreendem nem aceitam".
"No caso das empresas públicas ou com capitais públicos cujas assembleias gerais já aprovaram a atribuição de prémios ou bónus aos gestores, o Governo deve dar instruções no sentido de serem anulados", afirmou.
Passos Coelho avisa que, se o Governo não der a instrução, irá pedir, se for eleito líder do PSD, ao grupo parlamentar do partido a convocação urgente de uma reunião da Assembleia da República para debater e votar o tema.
"É chocante que, numa época de crise económica e de crescimento do desemprego e quando o Governo e o primeiro ministro pedem mais sacrifícios aos portugueses, haja gestores públicos a receber prémios de montantes tão elevados", afirmou.
In DN
por Lusa
Hoje
O candidato à liderança do PSD, Pedro Passos Coelho desafiou, hoje, o Governo em Esposende, a acabar, no prazo de uma semana, com os bónus aos administradores das empresas públicas.
Em declarações à Lusa à margem de uma acção de campanha, Passos Coelho disse que o Governo tem de dar instruções aos seus representantes nas empresas com capitais públicos no sentido de "acabar com os bónus escandalosos que os portugueses não compreendem nem aceitam".
"No caso das empresas públicas ou com capitais públicos cujas assembleias gerais já aprovaram a atribuição de prémios ou bónus aos gestores, o Governo deve dar instruções no sentido de serem anulados", afirmou.
Passos Coelho avisa que, se o Governo não der a instrução, irá pedir, se for eleito líder do PSD, ao grupo parlamentar do partido a convocação urgente de uma reunião da Assembleia da República para debater e votar o tema.
"É chocante que, numa época de crise económica e de crescimento do desemprego e quando o Governo e o primeiro ministro pedem mais sacrifícios aos portugueses, haja gestores públicos a receber prémios de montantes tão elevados", afirmou.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Congresso do PSD
João Ruiz escreveu:Passos exige fim dos bónus dos gestores numa semana
por Lusa
Hoje
O candidato à liderança do PSD, Pedro Passos Coelho desafiou, hoje, o Governo em Esposende, a acabar, no prazo de uma semana, com os bónus aos administradores das empresas públicas.
Em declarações à Lusa à margem de uma acção de campanha, Passos Coelho disse que o Governo tem de dar instruções aos seus representantes nas empresas com capitais públicos no sentido de "acabar com os bónus escandalosos que os portugueses não compreendem nem aceitam".
"No caso das empresas públicas ou com capitais públicos cujas assembleias gerais já aprovaram a atribuição de prémios ou bónus aos gestores, o Governo deve dar instruções no sentido de serem anulados", afirmou.
Passos Coelho avisa que, se o Governo não der a instrução, irá pedir, se for eleito líder do PSD, ao grupo parlamentar do partido a convocação urgente de uma reunião da Assembleia da República para debater e votar o tema.
"É chocante que, numa época de crise económica e de crescimento do desemprego e quando o Governo e o primeiro ministro pedem mais sacrifícios aos portugueses, haja gestores públicos a receber prémios de montantes tão elevados", afirmou.
In DN
De um político de formação, pode-se esperar tudo e não acreditar em nada. Mas que Passos Coelho tem razão, disso não tenho dúvida.
Vagueante- Pontos : 1698
Re: Congresso do PSD
Escrevi ontem uma missiva a um administrador da pt que me devem 500 contitos antigos
e avisei o Aznal ..oh pah oh me das o bago ou eu vou fazer queixa á assembleia da republica na netica
Ou seja
Todas as empresas teem um provedor do cliente para onde a gente faz queixa e...
Ora a pt feita xica esperta abriu a carta do provedor e veio a oferecer-me 488 contos
e eu FO^^^^
OH Xou provedor entoa como é
Apanhados com as calças na mão vieram dizer que afinal eles nao tinham provedor e que tinham dado o nome a um departamento
o romance seguira dentro de dias
suponho que este gajo limpa 4 milhoes ano
e avisei o Aznal ..oh pah oh me das o bago ou eu vou fazer queixa á assembleia da republica na netica
Ou seja
Todas as empresas teem um provedor do cliente para onde a gente faz queixa e...
Ora a pt feita xica esperta abriu a carta do provedor e veio a oferecer-me 488 contos
e eu FO^^^^
OH Xou provedor entoa como é
Apanhados com as calças na mão vieram dizer que afinal eles nao tinham provedor e que tinham dado o nome a um departamento
o romance seguira dentro de dias
suponho que este gajo limpa 4 milhoes ano
Vitor mango- Pontos : 118178
Rangel quer verificar assinaturas
Rangel quer verificar assinaturas
por DAVID DINIS
Hoje
Falta de assinaturas ameaça candidatura de Aguiar-Branco. Rangel desconfia de ajuda de Passos Coelho.
Voltam as polémicas na campanha interna do PSD: ontem, o Conselho de Jurisdição Nacional notificou José Pedro Aguiar-Branco da existência de várias irregularidades nas assinaturas entregues pela sua candidatura.
As regras internas exigem 1500 para que qualquer candidato vá a votos. As de Passos Coelho, Paulo Rangel e Castanheira Barros passaram, a do actual líder parlamentar não - e tem agora até ao meio--dia de segunda-feira para entregar as muitas que tem em falta. Agostinho Branquinho, que comanda a máquina da candidatura, garante ao DN: "Não será por falta de assinaturas que Aguiar- -Branco não vai a votos." De resto, ontem à noite (e hoje) fez-se um último esforço para apresentar as que forem necessárias.
Quem desconfia é a candidatura de Paulo Rangel. A equipa que acompanha o eurodeputado acusava ontem a máquina de campanha de Passos Coelho de estar activamente a ajudar Aguiar--Branco na recolha de assinaturas. A desconfiança, de resto, é para levar a sério. Segundo apurou o DN, na reunião de segunda-feira dos representantes dos três candidatos, será mesmo exigida a verificação "uma a uma" das novas assinaturas entregues - para assegurar que não haverá duplicação de militantes no apoio a Passos e a Aguiar-Branco.
Miguel Relvas, braço-direito de Passos Coelho, responde assim: "Só o desespero pode levar a isso." E acrescenta que em momento algum irá interferir nesse processo - que considera, porém, "político e não administrativo" - numa frase que pode ser lida como crítica ao comportamento dos órgãos fiscalizadores do partido.
Certo é que o último fôlego na recolha de declarações de apoio será, necessariamente, grande. Nuno Morais Sarmento, que preside ao Conselho de Jurisdição, confirmou ao DN que "as assinaturas entregues não chegavam sequer às 1200". A que se acrescentaram "cerca de 300 irregulares" e outras tantas centenas que só seguiram para a sede do partido por via digital.
Branquinho, por seu lado, não confirma os números. E diz mesmo que esperava, até mesmo noite fora, que lhe fossem indicadas com precisão as assinaturas em falta (mesmo que Sarmento tenha afirmando entretanto já lhe ter dado a conhecer a situação).
No meio da confusão sobra uma polémica paralela. É que, se Agostinho Branquinho garante ter na mão um email dos serviços do PSD autorizando o envio electrónico de assinaturas, não está certo, porém, que elas sejam autorizadas desta forma. A equipa de Paulo Rangel alega que isso configura uma irregularidade - embora os estatutos para a eleição não o digam explicitamente.
Com todas estas dificuldades, sobram pelo meio as acusações mútuas - mesmo que, em público, sejam feitas de forma discreta. Do lado de Passos Coelho fala-se de uma manobra para ajudar Paulo Rangel (que seria, eventualmente, ajudado pelos votos de quem não poderia votar em Aguiar-Branco) - e aponta-se até o facto de Nuno Morais Sarmento ter já apoiado Rangel como motivo de desconfiança. A equipa de Aguiar-Branco tenta manter o sangue-frio, mas diz esperar que "as assinaturas dos outros candidatos também tenham sido verificadas uma a uma". E entre os apoiantes de Paulo Rangel fala-se de um "concluio" entre os outros candidatos, para minimizar as hipóteses de vitória do eurodeputado. A luta no PSD aquece, a cinco dias das directas
In DN
por DAVID DINIS
Hoje
Falta de assinaturas ameaça candidatura de Aguiar-Branco. Rangel desconfia de ajuda de Passos Coelho.
Voltam as polémicas na campanha interna do PSD: ontem, o Conselho de Jurisdição Nacional notificou José Pedro Aguiar-Branco da existência de várias irregularidades nas assinaturas entregues pela sua candidatura.
As regras internas exigem 1500 para que qualquer candidato vá a votos. As de Passos Coelho, Paulo Rangel e Castanheira Barros passaram, a do actual líder parlamentar não - e tem agora até ao meio--dia de segunda-feira para entregar as muitas que tem em falta. Agostinho Branquinho, que comanda a máquina da candidatura, garante ao DN: "Não será por falta de assinaturas que Aguiar- -Branco não vai a votos." De resto, ontem à noite (e hoje) fez-se um último esforço para apresentar as que forem necessárias.
Quem desconfia é a candidatura de Paulo Rangel. A equipa que acompanha o eurodeputado acusava ontem a máquina de campanha de Passos Coelho de estar activamente a ajudar Aguiar--Branco na recolha de assinaturas. A desconfiança, de resto, é para levar a sério. Segundo apurou o DN, na reunião de segunda-feira dos representantes dos três candidatos, será mesmo exigida a verificação "uma a uma" das novas assinaturas entregues - para assegurar que não haverá duplicação de militantes no apoio a Passos e a Aguiar-Branco.
Miguel Relvas, braço-direito de Passos Coelho, responde assim: "Só o desespero pode levar a isso." E acrescenta que em momento algum irá interferir nesse processo - que considera, porém, "político e não administrativo" - numa frase que pode ser lida como crítica ao comportamento dos órgãos fiscalizadores do partido.
Certo é que o último fôlego na recolha de declarações de apoio será, necessariamente, grande. Nuno Morais Sarmento, que preside ao Conselho de Jurisdição, confirmou ao DN que "as assinaturas entregues não chegavam sequer às 1200". A que se acrescentaram "cerca de 300 irregulares" e outras tantas centenas que só seguiram para a sede do partido por via digital.
Branquinho, por seu lado, não confirma os números. E diz mesmo que esperava, até mesmo noite fora, que lhe fossem indicadas com precisão as assinaturas em falta (mesmo que Sarmento tenha afirmando entretanto já lhe ter dado a conhecer a situação).
No meio da confusão sobra uma polémica paralela. É que, se Agostinho Branquinho garante ter na mão um email dos serviços do PSD autorizando o envio electrónico de assinaturas, não está certo, porém, que elas sejam autorizadas desta forma. A equipa de Paulo Rangel alega que isso configura uma irregularidade - embora os estatutos para a eleição não o digam explicitamente.
Com todas estas dificuldades, sobram pelo meio as acusações mútuas - mesmo que, em público, sejam feitas de forma discreta. Do lado de Passos Coelho fala-se de uma manobra para ajudar Paulo Rangel (que seria, eventualmente, ajudado pelos votos de quem não poderia votar em Aguiar-Branco) - e aponta-se até o facto de Nuno Morais Sarmento ter já apoiado Rangel como motivo de desconfiança. A equipa de Aguiar-Branco tenta manter o sangue-frio, mas diz esperar que "as assinaturas dos outros candidatos também tenham sido verificadas uma a uma". E entre os apoiantes de Paulo Rangel fala-se de um "concluio" entre os outros candidatos, para minimizar as hipóteses de vitória do eurodeputado. A luta no PSD aquece, a cinco dias das directas
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Congresso do PSD
E andam-me estes "paladinos da verdade" a atirar pedras a Sócrates e a reclamarem-se da transparência quando, pelos vistos, trafulhices não faltam, nas respectivas candidaturas...
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Um mandato falhado
Um mandato falhado
por PEDRO MARQUES LOPES
Hoje
1 - No próximo dia 26, Manuela Ferreira Leite deixa a presidência do PSD. Não faltarão os discursos elogiando, na boa tradição portuguesa, a prestação da ex-ministra das Finanças e da sua equipa. Os factos, porém, contrariam a provável narrativa. O PSD sai destes quase dois anos mais frágil, menos unido e, sobretudo, não conseguiu mostrar-se como alternativa à governação socialista.
É justo dizer-se que quando Ferreira Leite tomou conta do partido a tarefa de fazer o PSD regressar ao poder não era fácil, longe disso. Podia, aliás, dizer-se rigorosamente a mesma coisa se Luís Filipe Menezes, inopinadamente, não tivesse decidido afastar-se da liderança.
Os índices de popularidade de José Sócrates eram elevados, o défice tinha sido reduzido, a reforma da Segurança Social era aplaudida por todos e nem a contestação nas ruas - nomeadamente a relacionada com o fecho das urgências - levaria o mais desconfiado analista a prever uma derrota eleitoral do Partido Socialista. Basta reler o que se escrevia nessa altura para ficarmos com a sensação de que as eleições legislativas pareciam ir ser um passeio para Sócrates.
Como acontece amiudadamente em política - e não só - as circunstâncias mudaram radicalmente. O País viu-se confrontado com uma violenta crise, a contestação dos mais diversos grupos profissionais atingiu níveis quase insuportáveis e o primeiro-ministro ficou descredibilizado - justa ou injustamente - por inúmeros escândalos.
Naturalmente, o País virar-se-ia para o PSD em busca de uma alternativa.
Infelizmente, quando os portugueses ansiavam por alguém que lhes apontasse um caminho diferente baseado em propostas para sair do buraco em que ainda nos encontramos, ouviam falar de claustrofobia democrática que ninguém percebeu o que é e que já tem lugar de honra no anedotário político nacional.
Quando queriam que lhes dissessem quais seriam as soluções para acabar com o flagelo do desemprego, falavam-lhes de manipulações da comunicação social.
Quando ansiavam por respostas para a necessidade de crescimento económico, era-lhes prometido o inferno na Terra.
Quando desejavam ser confrontados com projectos diferentes do ideário e das políticas socialistas, eram deparados com ataques centrados na personalidade do primeiro-ministro. Não se punham em causa políticas e maneiras de ver os problemas mas sim pessoas. Aos eleitores era pedido que acreditassem nas qualidades pessoais da líder em contraposição às de Sócrates, como se os cidadãos fossem uma espécie nova de deuses capazes de perscrutar a alma dos líderes políticos.
Quando queriam escutar soluções para a rigidez do mercado laboral, para a lei do arrendamento, para os problemas da justiça ou da educação, diziam-lhes que a verdade - trasvestida em programa político - tudo solucionaria.
No momento em que Portugal mais precisava do PSD, os sociais-democratas nada tinham para oferecer e, logicamente, perderam as eleições. Não foi o PS que as ganhou, foi a direcção de Ferreira Leite que as perdeu e contribuiu, decisivamente, para fazer crescer mais o pântano em que Portugal está metido.
Dessa forma não contribuiu para credibilizar o partido. Muito pelo contrário: descredibilizou-o. Mais, transmite um fardo muito pesado para quem, na próxima sexta-feira, tomar conta dos destinos do PSD.
O próximo líder do PSD tem de, de uma vez por todas, restaurar a confiança dos cidadãos no partido. Mostrar que tem um projecto para o País, que tem soluções pensadas, que não confunde ódios pessoais com adversários políticos, que não tem dúvidas em estabelecer acordos com quem quer que seja - se o interesse nacional estiver em causa, que queira fazer pontes e não erguer barreiras sempre respeitando a ideia que tem para Portugal.
2 - Não fosse Santana Lopes ter utilizado o último Congresso do PSD para mais uma vez tentar ajustar contas com o passado e já ninguém se lembraria do que por lá se passou. Foi, no entanto, um bom epílogo para os últimos tempos do PSD: poucas ideias e muitos tiros nos pés.
In DN
por PEDRO MARQUES LOPES
Hoje
1 - No próximo dia 26, Manuela Ferreira Leite deixa a presidência do PSD. Não faltarão os discursos elogiando, na boa tradição portuguesa, a prestação da ex-ministra das Finanças e da sua equipa. Os factos, porém, contrariam a provável narrativa. O PSD sai destes quase dois anos mais frágil, menos unido e, sobretudo, não conseguiu mostrar-se como alternativa à governação socialista.
É justo dizer-se que quando Ferreira Leite tomou conta do partido a tarefa de fazer o PSD regressar ao poder não era fácil, longe disso. Podia, aliás, dizer-se rigorosamente a mesma coisa se Luís Filipe Menezes, inopinadamente, não tivesse decidido afastar-se da liderança.
Os índices de popularidade de José Sócrates eram elevados, o défice tinha sido reduzido, a reforma da Segurança Social era aplaudida por todos e nem a contestação nas ruas - nomeadamente a relacionada com o fecho das urgências - levaria o mais desconfiado analista a prever uma derrota eleitoral do Partido Socialista. Basta reler o que se escrevia nessa altura para ficarmos com a sensação de que as eleições legislativas pareciam ir ser um passeio para Sócrates.
Como acontece amiudadamente em política - e não só - as circunstâncias mudaram radicalmente. O País viu-se confrontado com uma violenta crise, a contestação dos mais diversos grupos profissionais atingiu níveis quase insuportáveis e o primeiro-ministro ficou descredibilizado - justa ou injustamente - por inúmeros escândalos.
Naturalmente, o País virar-se-ia para o PSD em busca de uma alternativa.
Infelizmente, quando os portugueses ansiavam por alguém que lhes apontasse um caminho diferente baseado em propostas para sair do buraco em que ainda nos encontramos, ouviam falar de claustrofobia democrática que ninguém percebeu o que é e que já tem lugar de honra no anedotário político nacional.
Quando queriam que lhes dissessem quais seriam as soluções para acabar com o flagelo do desemprego, falavam-lhes de manipulações da comunicação social.
Quando ansiavam por respostas para a necessidade de crescimento económico, era-lhes prometido o inferno na Terra.
Quando desejavam ser confrontados com projectos diferentes do ideário e das políticas socialistas, eram deparados com ataques centrados na personalidade do primeiro-ministro. Não se punham em causa políticas e maneiras de ver os problemas mas sim pessoas. Aos eleitores era pedido que acreditassem nas qualidades pessoais da líder em contraposição às de Sócrates, como se os cidadãos fossem uma espécie nova de deuses capazes de perscrutar a alma dos líderes políticos.
Quando queriam escutar soluções para a rigidez do mercado laboral, para a lei do arrendamento, para os problemas da justiça ou da educação, diziam-lhes que a verdade - trasvestida em programa político - tudo solucionaria.
No momento em que Portugal mais precisava do PSD, os sociais-democratas nada tinham para oferecer e, logicamente, perderam as eleições. Não foi o PS que as ganhou, foi a direcção de Ferreira Leite que as perdeu e contribuiu, decisivamente, para fazer crescer mais o pântano em que Portugal está metido.
Dessa forma não contribuiu para credibilizar o partido. Muito pelo contrário: descredibilizou-o. Mais, transmite um fardo muito pesado para quem, na próxima sexta-feira, tomar conta dos destinos do PSD.
O próximo líder do PSD tem de, de uma vez por todas, restaurar a confiança dos cidadãos no partido. Mostrar que tem um projecto para o País, que tem soluções pensadas, que não confunde ódios pessoais com adversários políticos, que não tem dúvidas em estabelecer acordos com quem quer que seja - se o interesse nacional estiver em causa, que queira fazer pontes e não erguer barreiras sempre respeitando a ideia que tem para Portugal.
2 - Não fosse Santana Lopes ter utilizado o último Congresso do PSD para mais uma vez tentar ajustar contas com o passado e já ninguém se lembraria do que por lá se passou. Foi, no entanto, um bom epílogo para os últimos tempos do PSD: poucas ideias e muitos tiros nos pés.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Congresso do PSD
2 - Não fosse Santana Lopes ter utilizado o último Congresso do PSD para mais uma vez tentar ajustar contas com o passado e já ninguém se lembraria do que por lá se passou. Foi, no entanto, um bom epílogo para os últimos tempos do PSD: poucas ideias e muitos tiros nos pés.
Gosto da frontalidade do Pedro Marques Lopes, que mais uma vez, traçou um retrato fidedigno de um PSD sem rumo e a que o recente Congresso nada trouxe de novo.
E enquanto Pedro Santana Lopes e outros continuarem a não andar por aí e a estorvar os que querem fazer alguma coisa de positivo, o quadro não se alterará, do mesmo modo que o não conseguirá com mais um lider a prazo, como tudo indica que vai acontecer.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Aguiar-Branco entrega 2288 assinaturas
Aguiar-Branco entrega 2288 assinaturas
por Lusa
Hoje
José Pedro Aguiar-Branco disse hoje ter reunido 2288 assinaturas, das quais 693 autenticadas por notário, para entregar ao Conselho de Jurisdição Nacional do PSD de modo a formalizar a sua candidatura à presidência do partido.
O presidente do Conselho de Jurisdição Nacional do PSD, Nuno Morais Sarmento, disse no sábado à agência Lusa que as assinaturas entregues na sexta feira pela candidatura de Aguiar-Branco eram menos do que as 1500 exigidas e que "um número significativo tinha irregularidades".
"Hoje venho aqui entregar 2288 assinaturas, das quais 1595 novas, correspondendo, portanto, praticamente à apresentação de duas candidaturas à presidência do PSD", declarou José Pedro Aguiar-Branco aos jornalistas, antes de entrar na sede nacional do PSD, em Lisboa, para fazer a entrega dos documentos.
Segundo, Aguiar-Branco a sua candidatura "foi notificada no sábado às onze horas da noite de que tinham sido validadas 671 assinaturas porque tinham sido subscritas com digitalização a cores e de que 80 folhas, correspondentes a entre 450 e 550 assinaturas, não tinham sido validadas porque estavam em impressão a preto e branco".
"Concretamente, irregularidades só existiam 167", disse.
Assinalando que para o Conselho de Jurisdição Nacional do PSD "parece que assinaturas em PDF impresso numa impressora a cores é aceitável, mas a preto e branco já não", o dirigente social democrata assinalou que, entre as 2288 assinaturas que a sua candidatura ia hoje entregar, constavam "693 autenticadas por notário".
"Eu só não me certifiquei se o notário estava inscrito na Ordem dos Notários, mas quero acreditar que sim", observou o líder parlamentar do PSD.
In DN
por Lusa
Hoje
José Pedro Aguiar-Branco disse hoje ter reunido 2288 assinaturas, das quais 693 autenticadas por notário, para entregar ao Conselho de Jurisdição Nacional do PSD de modo a formalizar a sua candidatura à presidência do partido.
O presidente do Conselho de Jurisdição Nacional do PSD, Nuno Morais Sarmento, disse no sábado à agência Lusa que as assinaturas entregues na sexta feira pela candidatura de Aguiar-Branco eram menos do que as 1500 exigidas e que "um número significativo tinha irregularidades".
"Hoje venho aqui entregar 2288 assinaturas, das quais 1595 novas, correspondendo, portanto, praticamente à apresentação de duas candidaturas à presidência do PSD", declarou José Pedro Aguiar-Branco aos jornalistas, antes de entrar na sede nacional do PSD, em Lisboa, para fazer a entrega dos documentos.
Segundo, Aguiar-Branco a sua candidatura "foi notificada no sábado às onze horas da noite de que tinham sido validadas 671 assinaturas porque tinham sido subscritas com digitalização a cores e de que 80 folhas, correspondentes a entre 450 e 550 assinaturas, não tinham sido validadas porque estavam em impressão a preto e branco".
"Concretamente, irregularidades só existiam 167", disse.
Assinalando que para o Conselho de Jurisdição Nacional do PSD "parece que assinaturas em PDF impresso numa impressora a cores é aceitável, mas a preto e branco já não", o dirigente social democrata assinalou que, entre as 2288 assinaturas que a sua candidatura ia hoje entregar, constavam "693 autenticadas por notário".
"Eu só não me certifiquei se o notário estava inscrito na Ordem dos Notários, mas quero acreditar que sim", observou o líder parlamentar do PSD.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Candidatos a líder divergem sobre demissão do PGR
Candidatos a líder divergem sobre demissão do PGR
por Lusa
Hoje
Paulo Rangel e Aguiar-Branco estiveram hoje juntos na contestação à demissão do procurador geral da República, Pinto Monteiro, defendida por Pedro Passos Coelho, num debate entre os quatro candidatos à liderança do PSD, na RTP1.
A este propósito, Paulo Rangel acusou Passos Coelho de mostrar "claramente que está ao lado do Governo socialista" ao "desviar o foco de quem tem obrigação de esclarecer o que se passou no caso TVI para o procurador geral, como se fosse ele o responsável por aquilo que se passou".
"Está claramente a dar uma ajuda e a colar-se, no fundo ao PS, e ao engenheiro Sócrates", reforçou Rangel.
Passos Coelho reagiu interpelando o seu adversário: "Já o ouvi dizer isto três ou quatro vezes. Como pode dizer com seriedade que pedir a substituição do procurador geral da República é ajudar o primeiro ministro? O Paulo Rangel está convencido que o meu objectivo é ajudar PS?".
Rangel respondeu que é isso que verifica "objectivamente", acrescentando: "Ou está ao lado do PS neste caso ou há aqui alguma ingenuidade política".
José Pedro Aguiar-Branco disse concordar "em parte" com Paulo Rangel e considerou que, embora Pinto Monteiro tenha "contribuído mais para confundir do que para esclarecer", não deve ser "arma de arremesso partidária" e que quem quer ser primeiro ministro tem de cuidar da "dignidade das instituições".
"Tenho defendido que quem tem especial responsabilidade nesta matéria de vir a tomar uma posição quando entender oportuna é o Presidente da República", acrescentou.
Castanheira Barros, por sua vez, demarcou-se de Paulo Rangel e de Aguiar-Branco, sem contudo defender a demissão de Pinto Monteiro: "Eu entendo que não devemos pugnar pela demissão do procurador geral da República, mas compreendo o descontentamento do doutor Passos Coelho e de forma alguma entendo que esta posição serve o PS, embora ele não me tenha nomeado seu advogado".
Passos Coelho acusou depois Rangel e Aguiar-Branco de "tacticismo" por criticarem a actuação de Pinto Monteiro sem defenderem que seja substituído, o que estes refutaram.
"É o princípio sagrado da separação de poderes e quem for primeiro ministro tem de ter bem presente a separação entre o poder judicial e o poder político. A promiscuidade em Portugal tem de acabar ", disse Aguiar-Branco.
Passos Coelho contrapôs que "a separação de poderes é com os tribunais, não é com o Ministério Público", argumentando que este "não é uma entidade independente, é autónomo".
Perante a contestação dos seus adversários, enquanto a jornalista Judite de Sousa dava por terminado o debate, Passos Coelho insistiu na sua posição, perguntando se "não é o poder político que nomeia o senhor procurador geral da República
In DN
por Lusa
Hoje
Paulo Rangel e Aguiar-Branco estiveram hoje juntos na contestação à demissão do procurador geral da República, Pinto Monteiro, defendida por Pedro Passos Coelho, num debate entre os quatro candidatos à liderança do PSD, na RTP1.
A este propósito, Paulo Rangel acusou Passos Coelho de mostrar "claramente que está ao lado do Governo socialista" ao "desviar o foco de quem tem obrigação de esclarecer o que se passou no caso TVI para o procurador geral, como se fosse ele o responsável por aquilo que se passou".
"Está claramente a dar uma ajuda e a colar-se, no fundo ao PS, e ao engenheiro Sócrates", reforçou Rangel.
Passos Coelho reagiu interpelando o seu adversário: "Já o ouvi dizer isto três ou quatro vezes. Como pode dizer com seriedade que pedir a substituição do procurador geral da República é ajudar o primeiro ministro? O Paulo Rangel está convencido que o meu objectivo é ajudar PS?".
Rangel respondeu que é isso que verifica "objectivamente", acrescentando: "Ou está ao lado do PS neste caso ou há aqui alguma ingenuidade política".
José Pedro Aguiar-Branco disse concordar "em parte" com Paulo Rangel e considerou que, embora Pinto Monteiro tenha "contribuído mais para confundir do que para esclarecer", não deve ser "arma de arremesso partidária" e que quem quer ser primeiro ministro tem de cuidar da "dignidade das instituições".
"Tenho defendido que quem tem especial responsabilidade nesta matéria de vir a tomar uma posição quando entender oportuna é o Presidente da República", acrescentou.
Castanheira Barros, por sua vez, demarcou-se de Paulo Rangel e de Aguiar-Branco, sem contudo defender a demissão de Pinto Monteiro: "Eu entendo que não devemos pugnar pela demissão do procurador geral da República, mas compreendo o descontentamento do doutor Passos Coelho e de forma alguma entendo que esta posição serve o PS, embora ele não me tenha nomeado seu advogado".
Passos Coelho acusou depois Rangel e Aguiar-Branco de "tacticismo" por criticarem a actuação de Pinto Monteiro sem defenderem que seja substituído, o que estes refutaram.
"É o princípio sagrado da separação de poderes e quem for primeiro ministro tem de ter bem presente a separação entre o poder judicial e o poder político. A promiscuidade em Portugal tem de acabar ", disse Aguiar-Branco.
Passos Coelho contrapôs que "a separação de poderes é com os tribunais, não é com o Ministério Público", argumentando que este "não é uma entidade independente, é autónomo".
Perante a contestação dos seus adversários, enquanto a jornalista Judite de Sousa dava por terminado o debate, Passos Coelho insistiu na sua posição, perguntando se "não é o poder político que nomeia o senhor procurador geral da República
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Ruptura entre Rangel e Aguiar
Ruptura entre Rangel e Aguiar
por PAULA SÁ
Hoje
Assinaturas, PEC, presidenciais e crise política marcaram o último embate antes das directas de sexta-feira
O debate na RTP1 entre os quatro candidatos até começou pelo cenário da potencial guerra entre o futuro líder do PSD e o Governo, mas rapidamente resvalou para a guerrilha interna do partido. José Pedro Aguiar-Branco confrontou no estúdio da televisão, ao vivo e a cores, Paulo Rangel com a notícia de que pretendia verificar as assinaturas que ontem entregou na sede da São Caetano à Lapa para corrigir alegadas irregularidades no seu processo de candidatura. "Trago aqui o duplicado de tudo o que entreguei", disse. Rangel ficou visivelmente nervoso. Negou essa intenção. E rematou agastado: "Tu conheces-me...! Quem quer ser primeiro-ministro não vem brincar com estas coisas."
A "ruptura" foi evidente entre os dois candidatos, que até disputam o mesmo campo político dentro do PSD. A ponto de Rangel, sentado do mesmo lado da mesa de Passos Coelho, assegurar que "só há dois caminhos para o PSD e estão os dois deste lado" (do outro lado da mesa estava Aguiar-Branco e Castanheira Barros). Uma tentativa de bipolarizar o debate conduzido por Judite Sousa e as directas da próxima sexta-feira.
Num debate sem novidades, Pedro Passos Coelh retirou indubitável proveito daquele confronto. Até porque deixou transpareceu maior serenidade. Foi o que manteve o discurso mais firme de crítica aos socialistas e arriscou mais no projecto de desgaste ao Executivo de José Sócrates.
Passos voltou a insistir na ideia de que José Sócrates "é o primeiro--ministro mais desgastado desde o 25 de Abril" e que, sem pressa de ir para o Governo, o PSD deve estar preparado para eleições quando entender que o "País não pode sofrer mais e está a apodrecer". Nessa altura deve "apresentar uma moção de censura " e conduzir "à queda do Governo".
Neste ponto, Castanheira Barros convergiu na ideia de que é preciso pôr em marcha a "operação limpar Portugal II e marcar eleições".
José Pedro Aguiar-Branco que tem conduzido a bancada social- -democrata, e estando envolvido nas negociações do Orçamento do Estado e do Programa de Estabilidade e Crescimento, mostrou-se mais defensivo. Argumentou sempre com a crise económica e as ameças das agências de rating a justificar as opções do seu partido de abstenção no OE e previsivelmente no projecto de resolução que na quinta-feira será debatido na AR. E a que apelidou de "moção de confiança encapotada", cuja abstenção do PSD impedirá de momento "uma crise artificial".
Paulo Rangel foi a voz dissonante no quarteto de candidatos. Bateu-se por uma "oposição firme e inabalável", mas que "obrigue o Governo e o PS a assumir as suas responsabilidades".
Passos questionou-o sobre as medidas do PEC, nomeadamente a redução nas deduções fiscais: "É possível reduzir o défice sem aumentar a carga fiscal? "Rangel disse: "Não tenho a certeza". O candidato até admitiu a necessidade de sacrifícios nas famílias, mas em contrapartida quer que o PSD exija o corte nos investimentos públicos, como TGV, o novo aeroporto e a 3.ª travessia do Tejo. "Se não aceitar [estes cortes], devemos votar contra", asseverou Rangel.
Passos Coelho fez saber que acredita piamente que poderá controlar o "monstro" do défice sem obrigar os portugueses a pagar mais impostos. Aguiar-Branco, que divergiu das palavras do adversário, foi ao encontro de que controlando a despesa do Estado se poupará a classe média. Castanheira Barros também defendeu que a "redução do défice não pode ser feita à custa do congelamento dos salários da função pública".
In DN
por PAULA SÁ
Hoje
Assinaturas, PEC, presidenciais e crise política marcaram o último embate antes das directas de sexta-feira
O debate na RTP1 entre os quatro candidatos até começou pelo cenário da potencial guerra entre o futuro líder do PSD e o Governo, mas rapidamente resvalou para a guerrilha interna do partido. José Pedro Aguiar-Branco confrontou no estúdio da televisão, ao vivo e a cores, Paulo Rangel com a notícia de que pretendia verificar as assinaturas que ontem entregou na sede da São Caetano à Lapa para corrigir alegadas irregularidades no seu processo de candidatura. "Trago aqui o duplicado de tudo o que entreguei", disse. Rangel ficou visivelmente nervoso. Negou essa intenção. E rematou agastado: "Tu conheces-me...! Quem quer ser primeiro-ministro não vem brincar com estas coisas."
A "ruptura" foi evidente entre os dois candidatos, que até disputam o mesmo campo político dentro do PSD. A ponto de Rangel, sentado do mesmo lado da mesa de Passos Coelho, assegurar que "só há dois caminhos para o PSD e estão os dois deste lado" (do outro lado da mesa estava Aguiar-Branco e Castanheira Barros). Uma tentativa de bipolarizar o debate conduzido por Judite Sousa e as directas da próxima sexta-feira.
Num debate sem novidades, Pedro Passos Coelh retirou indubitável proveito daquele confronto. Até porque deixou transpareceu maior serenidade. Foi o que manteve o discurso mais firme de crítica aos socialistas e arriscou mais no projecto de desgaste ao Executivo de José Sócrates.
Passos voltou a insistir na ideia de que José Sócrates "é o primeiro--ministro mais desgastado desde o 25 de Abril" e que, sem pressa de ir para o Governo, o PSD deve estar preparado para eleições quando entender que o "País não pode sofrer mais e está a apodrecer". Nessa altura deve "apresentar uma moção de censura " e conduzir "à queda do Governo".
Neste ponto, Castanheira Barros convergiu na ideia de que é preciso pôr em marcha a "operação limpar Portugal II e marcar eleições".
José Pedro Aguiar-Branco que tem conduzido a bancada social- -democrata, e estando envolvido nas negociações do Orçamento do Estado e do Programa de Estabilidade e Crescimento, mostrou-se mais defensivo. Argumentou sempre com a crise económica e as ameças das agências de rating a justificar as opções do seu partido de abstenção no OE e previsivelmente no projecto de resolução que na quinta-feira será debatido na AR. E a que apelidou de "moção de confiança encapotada", cuja abstenção do PSD impedirá de momento "uma crise artificial".
Paulo Rangel foi a voz dissonante no quarteto de candidatos. Bateu-se por uma "oposição firme e inabalável", mas que "obrigue o Governo e o PS a assumir as suas responsabilidades".
Passos questionou-o sobre as medidas do PEC, nomeadamente a redução nas deduções fiscais: "É possível reduzir o défice sem aumentar a carga fiscal? "Rangel disse: "Não tenho a certeza". O candidato até admitiu a necessidade de sacrifícios nas famílias, mas em contrapartida quer que o PSD exija o corte nos investimentos públicos, como TGV, o novo aeroporto e a 3.ª travessia do Tejo. "Se não aceitar [estes cortes], devemos votar contra", asseverou Rangel.
Passos Coelho fez saber que acredita piamente que poderá controlar o "monstro" do défice sem obrigar os portugueses a pagar mais impostos. Aguiar-Branco, que divergiu das palavras do adversário, foi ao encontro de que controlando a despesa do Estado se poupará a classe média. Castanheira Barros também defendeu que a "redução do défice não pode ser feita à custa do congelamento dos salários da função pública".
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Passos chama a si a "unidade"
Passos chama a si a "unidade"
por PAULA SÁ
Hoje
O candidato assumiu o lema de Aguiar-Branco após o confronto do líder parlamentar com Rangel na RTP.
Pedro Passos Coelho arrancou para a corrida à liderança do PSD disposto a "Mudar". Rangel acabou a pedalar no mesmo sentido para "romper". E Aguiar-Branco sempre se disse disposto a "unir". Mas o debate entre os candidatos na RTP, na segunda-feira, provocou uma reviravolta na estratégia de uma das candidaturas na recta final da campanha das directas. Perante a "ruptura" evidente aos olhos dos militantes sociais-democratas entre Aguiar-Branco e Rangel, Passos assume-se agora como o "único" que poderá unir o partido. É essa ideia que transmitiu ontem aos apoiantes em Gaia, onde esteve ao lado do antigo líder social-democrata Luís Filipe Menezes, presidente da autarquia.
Durante a tarde, ainda em Portalegre, o candidato afirmou ao DN que, caso vença as directas, vai iniciar um processo de união no partido, convidando os opositores para que estejam "na primeira linha de intervenção partidária".
Passos quis ainda passar uma mensagem de confiança às bases. Garantiu-lhes que o apoio que tem sentido no terreno "ultrapassa as fronteiras" do PSD. "Estamos em condições de nos reconciliar com o eleitorado que está desiludido com o PS".
Até amanhã, último dia de campanha eleitoral, Passos insistirá na ideia de que é preciso combater "os 15 anos de política socialistas erradas", independentemente do primeiro-ministro que detém o poder. Do actual Executivo disse que não tem "uma bandeira" ou uma "reforma importante" para fazer. O que não o impediu de criticar acesamente José Sócrates, "o primeiro-ministro mais descredibilizado desde o 25 de Abril".
O candidato à liderança do PSD Aguiar- -Branco, em campanha em Vila Real, visou directamente o primeiro-ministro. Em jeito de aviso a José Sócrates, disse-lhe que se cuide, porque, após as eleições de sexta-feira, o PSD vai ser diferente.
José Pedro Aguiar-Branco passou a manhã a fazer campanha na terra de Pedro Passos Coelho, mas afirmou aos jornalistas não se sentir em desvantagem. "Quando estou no Porto não sinto que esteja em vantagem em relação aos outros candidatos e não sinto que quando estou noutra parte do País esteja em desvantagem. O PSD é de todos. Os militantes não têm dono, são livres e, por isso, eu acredito que sexta feira essa liberdade se irá exprimir maioritariamente na minha candidatura", salientou.
Disse ainda acreditar que próximo Governo do PSD vai ser "um Governo com coragem, com um primeiro-ministro com bom senso, capacidade de concertação social e que fará a diferença em relação ao engenheiro Sócrates que representa o Governo da crispação, conflitualidade".
O candidato afirmou não ter "uma visão tribal do PSD" proporcionado aos militantes a oportunidade de, "entre mudar e romper", escolherem a candidatura que "une com a força de todos".
"No grupo parlamentar consegui esse espaço de estabilidade, de coesão que afirma o PSD como uma alternativa de poder eficaz. Estou em condições para depois do dia 27 ser um elemento motivador dessa unidade", referiu.
In DN
por PAULA SÁ
Hoje
O candidato assumiu o lema de Aguiar-Branco após o confronto do líder parlamentar com Rangel na RTP.
Pedro Passos Coelho arrancou para a corrida à liderança do PSD disposto a "Mudar". Rangel acabou a pedalar no mesmo sentido para "romper". E Aguiar-Branco sempre se disse disposto a "unir". Mas o debate entre os candidatos na RTP, na segunda-feira, provocou uma reviravolta na estratégia de uma das candidaturas na recta final da campanha das directas. Perante a "ruptura" evidente aos olhos dos militantes sociais-democratas entre Aguiar-Branco e Rangel, Passos assume-se agora como o "único" que poderá unir o partido. É essa ideia que transmitiu ontem aos apoiantes em Gaia, onde esteve ao lado do antigo líder social-democrata Luís Filipe Menezes, presidente da autarquia.
Durante a tarde, ainda em Portalegre, o candidato afirmou ao DN que, caso vença as directas, vai iniciar um processo de união no partido, convidando os opositores para que estejam "na primeira linha de intervenção partidária".
Passos quis ainda passar uma mensagem de confiança às bases. Garantiu-lhes que o apoio que tem sentido no terreno "ultrapassa as fronteiras" do PSD. "Estamos em condições de nos reconciliar com o eleitorado que está desiludido com o PS".
Até amanhã, último dia de campanha eleitoral, Passos insistirá na ideia de que é preciso combater "os 15 anos de política socialistas erradas", independentemente do primeiro-ministro que detém o poder. Do actual Executivo disse que não tem "uma bandeira" ou uma "reforma importante" para fazer. O que não o impediu de criticar acesamente José Sócrates, "o primeiro-ministro mais descredibilizado desde o 25 de Abril".
O candidato à liderança do PSD Aguiar- -Branco, em campanha em Vila Real, visou directamente o primeiro-ministro. Em jeito de aviso a José Sócrates, disse-lhe que se cuide, porque, após as eleições de sexta-feira, o PSD vai ser diferente.
José Pedro Aguiar-Branco passou a manhã a fazer campanha na terra de Pedro Passos Coelho, mas afirmou aos jornalistas não se sentir em desvantagem. "Quando estou no Porto não sinto que esteja em vantagem em relação aos outros candidatos e não sinto que quando estou noutra parte do País esteja em desvantagem. O PSD é de todos. Os militantes não têm dono, são livres e, por isso, eu acredito que sexta feira essa liberdade se irá exprimir maioritariamente na minha candidatura", salientou.
Disse ainda acreditar que próximo Governo do PSD vai ser "um Governo com coragem, com um primeiro-ministro com bom senso, capacidade de concertação social e que fará a diferença em relação ao engenheiro Sócrates que representa o Governo da crispação, conflitualidade".
O candidato afirmou não ter "uma visão tribal do PSD" proporcionado aos militantes a oportunidade de, "entre mudar e romper", escolherem a candidatura que "une com a força de todos".
"No grupo parlamentar consegui esse espaço de estabilidade, de coesão que afirma o PSD como uma alternativa de poder eficaz. Estou em condições para depois do dia 27 ser um elemento motivador dessa unidade", referiu.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Os olhos e a voz do futuro líder do PSD na Assembleia
Os olhos e a voz do futuro líder do PSD na Assembleia
por PAULA SÁ
Hoje
Passos Coelho e Paulo Rangel não são deputados, mas podem escolher homens como Miguel Macedo ou Mota Pinto para os representar. Aguiar-Branco teria a tarefa facilitada.
José Pedro Aguiar-Branco é hoje o rosto da oposição social-democrata ao Governo de José Sócrates no debate do polémico projecto de resolução socialista do PEC. Só ele, se amanhã for eleito presidente do PSD, terá o palco de São Bento para se projectar como líder do maior partido da oposição. Pedro Passos Coelho e Paulo Rangel têm menos sorte. Nenhum deles é deputado. E no caso, provável, de um deles vencer as directas, quem falará em nome do partido na AR? O caderno de encargos é mesmo muito pesado. O tempo é de iminente crise política.
Se Passos Coelho - que não é deputado da Nação por obra e graça da líder Manuela Ferreira Leite, que temendo "raposas no galinheiro" o vetou nas listas do partido às legislativas - for o escolhido pelos militantes do PSD, estenderá certamente a mão a Aguiar- -Branco para que abrace o trabalho que já conhece.
O candidato já fez saber que se esforçará pela união do partido e, mal eleito, convidará os opositores a estarem na "primeira linha de intervenção partidária". Resta saber se Aguiar-Branco estará para aí virado. Fontes do PSD garantem ao DN que "essa porta não está totalmente fechada". Tudo depende, dizem-nos, do resultado que o actual líder parlamentar conseguir amanhã nas urnas do partido.
Mas há um plano B para Passos Coelho numa bancada que foi feita à imagem e semelhança de Ferreira Leite. Miguel Macedo, um antigo companheiro da JSD, deputado experiente e bem-visto pelos pares, antigo secretário-geral do PSD no tempo de Marques Mendes, é tido como o seu "potencial" líder parlamentar. Fontes próximas de Passos garantem ao DN que "é uma escolha óbvia". Macedo tem dado provas mais recentemente à frente da comissão de inquérito ao Magalhães.
Paulo Rangel está numa posição muito mais confortável. Já foi líder desta mesma bancada, onde, aliás, se destacou no combate ao primeiro-ministro, e tem muitas tropas escolhidas pela líder que confiou nele para as comandar. A começar por Paulo Mota Pinto. Este vice de Ferreira Leite deu nota de descontentamento quando Aguiar-Branco resolveu avançar, em Outubro do ano passado, para a candidatura à liderança da bancada, sem esperar pela bênção da líder do partido.
Mota Pinto, dizem fontes do PSD, estará na primeira linha das escolhas, mesmo ser ter grande traquejo parlamentar. É que desde o início desta legislatura que é presidente da comissão de Economia e Finanças, uma das mais importantes, por onde passaram as conversações difíceis do Orçamento do Estado para 2010. Num ano recheado de problemas económico-financeiros e com as medidas do Programa de Estabilidade e Crescimento no centro de todas as atenções, a escolha de Mota Pinto pode ser segura.
Paulo Rangel conta com outro nome de peso no grupo parlamentar, o de Pacheco Pereira, que se empenhou no sucesso da sua candidatura. O deputado social- -democrata foi um dos que apelou à desistência de Aguiar-Branco a favor do eurodeputado. E tem a experiência necessária no lugar, pois foi líder parlamentar no fim do cavaquismo.
Manuela Ferreira Leite, essa, já anunciou que se manterá de pedra e cal no Parlamento seja qual for o líder do partido. Mas como foi a primeira a tentar convencer Paulo Rangel a correr para a liderança,é normal que seja mais cooperante nas tarefas parlamentares caso seja o rosto deste candidato o próximo a fazer parte da galeria de líderes na São Caetano à Lapa.
O futuro líder do PSD terá pouco tempo para respirar após a sua eleição. O ambiente de crise económica, um Governo minoritário a tentar "impor" um PEC severo e penalizador para os portugueses, são ingredientes explosivos com os quais o maior partido da oposição tem de lidar já nas próximas semanas. A que acresce uma comissão de inquérito parlamentar ao caso da PT/TVI, na qual José Sócrates está sob o fogo cruzado da oposição.
Os holofotes concentram-se pois no Parlamento. O papel dos líderes parlamentares, sobretudo os do PS e do PSD, serão determinantes. O primeiro na condução da estratégia política do Governo, o segundo na afirmação de uma alternativa ao Executivo.
In DN
por PAULA SÁ
Hoje
Passos Coelho e Paulo Rangel não são deputados, mas podem escolher homens como Miguel Macedo ou Mota Pinto para os representar. Aguiar-Branco teria a tarefa facilitada.
José Pedro Aguiar-Branco é hoje o rosto da oposição social-democrata ao Governo de José Sócrates no debate do polémico projecto de resolução socialista do PEC. Só ele, se amanhã for eleito presidente do PSD, terá o palco de São Bento para se projectar como líder do maior partido da oposição. Pedro Passos Coelho e Paulo Rangel têm menos sorte. Nenhum deles é deputado. E no caso, provável, de um deles vencer as directas, quem falará em nome do partido na AR? O caderno de encargos é mesmo muito pesado. O tempo é de iminente crise política.
Se Passos Coelho - que não é deputado da Nação por obra e graça da líder Manuela Ferreira Leite, que temendo "raposas no galinheiro" o vetou nas listas do partido às legislativas - for o escolhido pelos militantes do PSD, estenderá certamente a mão a Aguiar- -Branco para que abrace o trabalho que já conhece.
O candidato já fez saber que se esforçará pela união do partido e, mal eleito, convidará os opositores a estarem na "primeira linha de intervenção partidária". Resta saber se Aguiar-Branco estará para aí virado. Fontes do PSD garantem ao DN que "essa porta não está totalmente fechada". Tudo depende, dizem-nos, do resultado que o actual líder parlamentar conseguir amanhã nas urnas do partido.
Mas há um plano B para Passos Coelho numa bancada que foi feita à imagem e semelhança de Ferreira Leite. Miguel Macedo, um antigo companheiro da JSD, deputado experiente e bem-visto pelos pares, antigo secretário-geral do PSD no tempo de Marques Mendes, é tido como o seu "potencial" líder parlamentar. Fontes próximas de Passos garantem ao DN que "é uma escolha óbvia". Macedo tem dado provas mais recentemente à frente da comissão de inquérito ao Magalhães.
Paulo Rangel está numa posição muito mais confortável. Já foi líder desta mesma bancada, onde, aliás, se destacou no combate ao primeiro-ministro, e tem muitas tropas escolhidas pela líder que confiou nele para as comandar. A começar por Paulo Mota Pinto. Este vice de Ferreira Leite deu nota de descontentamento quando Aguiar-Branco resolveu avançar, em Outubro do ano passado, para a candidatura à liderança da bancada, sem esperar pela bênção da líder do partido.
Mota Pinto, dizem fontes do PSD, estará na primeira linha das escolhas, mesmo ser ter grande traquejo parlamentar. É que desde o início desta legislatura que é presidente da comissão de Economia e Finanças, uma das mais importantes, por onde passaram as conversações difíceis do Orçamento do Estado para 2010. Num ano recheado de problemas económico-financeiros e com as medidas do Programa de Estabilidade e Crescimento no centro de todas as atenções, a escolha de Mota Pinto pode ser segura.
Paulo Rangel conta com outro nome de peso no grupo parlamentar, o de Pacheco Pereira, que se empenhou no sucesso da sua candidatura. O deputado social- -democrata foi um dos que apelou à desistência de Aguiar-Branco a favor do eurodeputado. E tem a experiência necessária no lugar, pois foi líder parlamentar no fim do cavaquismo.
Manuela Ferreira Leite, essa, já anunciou que se manterá de pedra e cal no Parlamento seja qual for o líder do partido. Mas como foi a primeira a tentar convencer Paulo Rangel a correr para a liderança,é normal que seja mais cooperante nas tarefas parlamentares caso seja o rosto deste candidato o próximo a fazer parte da galeria de líderes na São Caetano à Lapa.
O futuro líder do PSD terá pouco tempo para respirar após a sua eleição. O ambiente de crise económica, um Governo minoritário a tentar "impor" um PEC severo e penalizador para os portugueses, são ingredientes explosivos com os quais o maior partido da oposição tem de lidar já nas próximas semanas. A que acresce uma comissão de inquérito parlamentar ao caso da PT/TVI, na qual José Sócrates está sob o fogo cruzado da oposição.
Os holofotes concentram-se pois no Parlamento. O papel dos líderes parlamentares, sobretudo os do PS e do PSD, serão determinantes. O primeiro na condução da estratégia política do Governo, o segundo na afirmação de uma alternativa ao Executivo.
In DN
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PSD: sondagem dá vitória a Passos Coelho nas directas
PSD: sondagem dá vitória a Passos Coelho nas directas
por DN.pt
Hoje
Na véspera das eleições directas no PSD, uma sondagem da Intercampus, divulgada pela TVI e pelo Rádio Clube Português, antevê a vitória de Pedro Passos Coelho na liderança social democrata.
Entre os simpatizantes do PSD, Passos Coelho é o preferido de 43,3% dos inquiridos, enquanto Paulo Rangel recolhe 36,7% das preferências. Uma diferença de sete pontos percentuais que mesmo assim é inferior ao número de pessoas que à pergunta da sondagem respondeu que não sabe ou não respondeu: 8,9%.
Aguiar Branco, líder parlamentar do PSD e também candidato à presidência do partido, foi referido por 11,1% dos inquiridos. Castanheira Barros, o quarto candidato, recolheu zero por cento das escolhas.
De acordo com o site da TVI, a sondagem foi realizada nos dias 23 e 24 de Março, com universo entre a população portuguesa residente em Portugal continental e com mais de 18 anos. A ficha técnica indica ainda que foram feitas 605 entrevistas, 52,4% a mulheres e 47,6 a homens. O intervalo de confiança +é de 95% e o erro de amostragem de 3,98%, diz ainda o mesmo site.
In DN
por DN.pt
Hoje
Na véspera das eleições directas no PSD, uma sondagem da Intercampus, divulgada pela TVI e pelo Rádio Clube Português, antevê a vitória de Pedro Passos Coelho na liderança social democrata.
Entre os simpatizantes do PSD, Passos Coelho é o preferido de 43,3% dos inquiridos, enquanto Paulo Rangel recolhe 36,7% das preferências. Uma diferença de sete pontos percentuais que mesmo assim é inferior ao número de pessoas que à pergunta da sondagem respondeu que não sabe ou não respondeu: 8,9%.
Aguiar Branco, líder parlamentar do PSD e também candidato à presidência do partido, foi referido por 11,1% dos inquiridos. Castanheira Barros, o quarto candidato, recolheu zero por cento das escolhas.
De acordo com o site da TVI, a sondagem foi realizada nos dias 23 e 24 de Março, com universo entre a população portuguesa residente em Portugal continental e com mais de 18 anos. A ficha técnica indica ainda que foram feitas 605 entrevistas, 52,4% a mulheres e 47,6 a homens. O intervalo de confiança +é de 95% e o erro de amostragem de 3,98%, diz ainda o mesmo site.
In DN
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