Suicidas contra coluna militar matam 45 pessoas
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Suicidas contra coluna militar matam 45 pessoas
Suicidas contra coluna militar matam 45 pessoas
por LUÍS NAVES
Hoje
Autores de duplo atentado na capital cultural do país actuaram numa rua movimentada, junto a mesquitas e madrassas.
A cidade paquistanesa de Lahore foi ontem vítima de um duplo atentado bombista, aparentemente dirigido contra militares, mas numa zona cheia de gente. A acção, realizada por suicidas, causou 45 mortos, incluindo nove soldados, e mais de cem feridos, muitos dos quais em estado crítico.
Horas depois, houve um falso alarme junto a uma esquadra da polícia. A explosão de um petardo enterrado só fez estragos, mas provocou um susto. Seguiram-se mais quatro incidentes iguais.
Desde o final de 2007, o Paquistão foi vítima de uma vaga de atentados islamitas que já fez mais de 3100 mortos. Na segunda-feira, Lahore foi abalada pela explosão de um carro armadilhado, que matou 15 pessoas. O alvo foi um edifício da polícia antiterrorista, que ruiu devido à força da explosão. Ficaram feridas 80 pessoas.
Os mais recentes atentados serão a resposta às acções militares contra os talibãs paquistaneses, que mantêm uma rebelião nas zonas tribais da fronteira com o Afeganistão. O exército afirma ter capturado o alegado número dois desta entidade, o mullah Abdul Baradar, entre outros dirigentes. As acções de segunda-feira e de ontem foram aliás reivindicadas por uma organização fundamentalista ligada à rede da Al-Qaeda, o Movimento dos Talibãs do Paquistão (TTP).
O alvo das explosões de ontem foi uma coluna militar que seguia em camiões, no interior da cidade de oito milhões de habitantes. Não é claro se os dois kamikaze estavam a pé ou se usaram motorizadas, mas as suas cabeças decapitadas foram recuperadas pelas autoridades, indicando a tremenda força da explosão.
O duplo atentado deu-se em rápida sequência (apenas uma dezena de segundos) e ocorreu numa das zonas mais concorridas da cidade e que está sob controlo militar, o Bazar RA, via de acesso ao aeroporto e onde se concentra muita população. Na zona há várias madrassas (escolas corânicas), além de mesquitas. O local escolhido foi uma paragem de autocarros.
Uma testemunha citada pela BBC disse que estava a rezar numa mesquita quando ouviu a primeira deflagração, tendo imediatamente corrido para o local, só para assistir à segunda. Outras pessoas referem a nuvem de poeira e fumo, havendo imagens das explosões, a primeira das quais foi mais fraca e acompanhada de tiros de armas automáticas.
Além destes atentados de maior visibilidade, houve esta semana no Paquistão pelo menos duas outras acções violentas de carácter fundamentalista: o ataque contra uma organização não governamental cristã, a World Vision, que matou seis funcionários da ONG, e uma explosão num cinema, em Peshawar, que fez quatro mortos.
Embora no passado tenha sofrido violentos atentados, Lahore não é um dos alvos preferidos das acções fundamentalistas. Esta cidade é uma das maiores do Paquistão e o principal centro cultural do país. A vaga de atentados foi lançada no Verão de 2007, após o Governo ter atacado a mesquita vermelha de Islamabad, com mais de uma centena de mortos. A escalada da violência é justificada pelo apoio das autoridades paquistanesas ao esforço de guerra ocidental no Afeganistão.
In DN
por LUÍS NAVES
Hoje
Autores de duplo atentado na capital cultural do país actuaram numa rua movimentada, junto a mesquitas e madrassas.
A cidade paquistanesa de Lahore foi ontem vítima de um duplo atentado bombista, aparentemente dirigido contra militares, mas numa zona cheia de gente. A acção, realizada por suicidas, causou 45 mortos, incluindo nove soldados, e mais de cem feridos, muitos dos quais em estado crítico.
Horas depois, houve um falso alarme junto a uma esquadra da polícia. A explosão de um petardo enterrado só fez estragos, mas provocou um susto. Seguiram-se mais quatro incidentes iguais.
Desde o final de 2007, o Paquistão foi vítima de uma vaga de atentados islamitas que já fez mais de 3100 mortos. Na segunda-feira, Lahore foi abalada pela explosão de um carro armadilhado, que matou 15 pessoas. O alvo foi um edifício da polícia antiterrorista, que ruiu devido à força da explosão. Ficaram feridas 80 pessoas.
Os mais recentes atentados serão a resposta às acções militares contra os talibãs paquistaneses, que mantêm uma rebelião nas zonas tribais da fronteira com o Afeganistão. O exército afirma ter capturado o alegado número dois desta entidade, o mullah Abdul Baradar, entre outros dirigentes. As acções de segunda-feira e de ontem foram aliás reivindicadas por uma organização fundamentalista ligada à rede da Al-Qaeda, o Movimento dos Talibãs do Paquistão (TTP).
O alvo das explosões de ontem foi uma coluna militar que seguia em camiões, no interior da cidade de oito milhões de habitantes. Não é claro se os dois kamikaze estavam a pé ou se usaram motorizadas, mas as suas cabeças decapitadas foram recuperadas pelas autoridades, indicando a tremenda força da explosão.
O duplo atentado deu-se em rápida sequência (apenas uma dezena de segundos) e ocorreu numa das zonas mais concorridas da cidade e que está sob controlo militar, o Bazar RA, via de acesso ao aeroporto e onde se concentra muita população. Na zona há várias madrassas (escolas corânicas), além de mesquitas. O local escolhido foi uma paragem de autocarros.
Uma testemunha citada pela BBC disse que estava a rezar numa mesquita quando ouviu a primeira deflagração, tendo imediatamente corrido para o local, só para assistir à segunda. Outras pessoas referem a nuvem de poeira e fumo, havendo imagens das explosões, a primeira das quais foi mais fraca e acompanhada de tiros de armas automáticas.
Além destes atentados de maior visibilidade, houve esta semana no Paquistão pelo menos duas outras acções violentas de carácter fundamentalista: o ataque contra uma organização não governamental cristã, a World Vision, que matou seis funcionários da ONG, e uma explosão num cinema, em Peshawar, que fez quatro mortos.
Embora no passado tenha sofrido violentos atentados, Lahore não é um dos alvos preferidos das acções fundamentalistas. Esta cidade é uma das maiores do Paquistão e o principal centro cultural do país. A vaga de atentados foi lançada no Verão de 2007, após o Governo ter atacado a mesquita vermelha de Islamabad, com mais de uma centena de mortos. A escalada da violência é justificada pelo apoio das autoridades paquistanesas ao esforço de guerra ocidental no Afeganistão.
In DN
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