México
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'Chefe dos chefes' do narcotráfico morto no México
'Chefe dos chefes' do narcotráfico morto no México
por SUSANA SALVADOR
Hoje
Arturo Beltrán Leyva, que liderava o cartel com o nome da família, morreu na noite de quarta para quinta-feira num tiroteio com os militares. Era o grande inimigo do poderoso Guzmán, líder do cartel de Sinaloa
As autoridades mexicanas iam atrás de um narcotraficante conhecido como La Barbie, mas acabaram por apanhar peixe ainda mais graúdo. Após uma troca de tiros junto a uma urbanização de luxo nos arredores da Cidade do México, anunciaram satisfeitas ter abatido "o chefe dos chefes", como gostava de ser chamado Arturo Beltrán Leyva. Era um dos traficantes mais procurados do mundo.
"Esta é a prova de que a justiça do Estado prevalece sobre os criminosos", afirmou o Presidente mexicano, Felipe Calderón, que qualificou a operação conjunta do Exército e da Marinha como "um golpe contundente contra a delinquência". Calderón é um dos que podem sorrir, já que empreendeu desde o início do seu mandato, em Dezembro de 2006, uma verdadeira guerra contra os cartéis. Contudo, a violência ligada ao narcotráfico tem vindo a aumentar e, só este ano, já morreram sete mil pessoas (ver texto secundário).
El Barbas, El Botas Blancas ou simplesmente La Muerte, eram os nomes de guerra do líder do cartel Beltrán Leyva, que Arturo formou no início de 2008 junto com os irmãos. Isto depois de uma ruptura com o cartel de Sinaloa, liderado pelo poderoso Joaquín Guzmán. A ruptura aconteceu depois da detenção de Alfredo Beltrán Leyva, que os irmãos acreditam ter sido ordenada pelo próprio Guzmán. Desde então, estalou a guerra pelo controlo de território, com os Beltrán Leyva a unirem-se ao temido grupo Los Zetas (uma espécie de braço armado do cartel do Golfo) contra o cartel de Sinaloa.
Arturo Beltrán Leyva era um dos três traficantes mais procurados do México, oferecendo as autoridades uma recompensa de 30 milhões de pesos (1,6 milhões de euros) por informações que levassem à sua captura. Curiosamente, era atrás do seu "número dois" - Edgar Valdéz Villareal (La Barbie) - que os militares iam na noite de quarta para quinta-feira, quando invadiram a urbanização na cidade de Cuernavaca (a uma hora da Cidade do México).
O cerco tinha começado na semana passada, com a informação de que tanto La Barbie como La Muerte iriam participar numa festa em Tepoztlan (perto de Cuernavaca). Mas quando as autoridades entraram na casa encontraram apenas um pequeno grupo de criminosos menores, mais de 20 prostitutas e uma banda de música.
O cartel tem fortes ligações às autoridades, altamente corruptas, pelo que os líderes podem ter sido avisados dessa acção policial. Vários dos responsáveis detidos na "Operação Limpeza" - como o antigo czar antidroga ou um procurador adjunto - recebiam um "salário" mensal para alertar os irmãos das operações, segundo revelou a polícia já este ano.
Ontem, o ataque contra a casa no bairro rico foi desencadeado por um grupo de militares ligados à Marinha (que só depois receberam o reforço do Exército), talvez para evitar possíveis delatores. Na operação, que durou várias horas, além de Arturo morreram também outros cinco traficantes (um deles ter-se-á suicidado ao ver-se encurralado) e um militar (outros dois ficaram feridos). Foram ainda detidas três pessoas - duas mulheres e um homem - e apreendidos 40 mil dólares e várias armas
In DN
por SUSANA SALVADOR
Hoje
Arturo Beltrán Leyva, que liderava o cartel com o nome da família, morreu na noite de quarta para quinta-feira num tiroteio com os militares. Era o grande inimigo do poderoso Guzmán, líder do cartel de Sinaloa
As autoridades mexicanas iam atrás de um narcotraficante conhecido como La Barbie, mas acabaram por apanhar peixe ainda mais graúdo. Após uma troca de tiros junto a uma urbanização de luxo nos arredores da Cidade do México, anunciaram satisfeitas ter abatido "o chefe dos chefes", como gostava de ser chamado Arturo Beltrán Leyva. Era um dos traficantes mais procurados do mundo.
"Esta é a prova de que a justiça do Estado prevalece sobre os criminosos", afirmou o Presidente mexicano, Felipe Calderón, que qualificou a operação conjunta do Exército e da Marinha como "um golpe contundente contra a delinquência". Calderón é um dos que podem sorrir, já que empreendeu desde o início do seu mandato, em Dezembro de 2006, uma verdadeira guerra contra os cartéis. Contudo, a violência ligada ao narcotráfico tem vindo a aumentar e, só este ano, já morreram sete mil pessoas (ver texto secundário).
El Barbas, El Botas Blancas ou simplesmente La Muerte, eram os nomes de guerra do líder do cartel Beltrán Leyva, que Arturo formou no início de 2008 junto com os irmãos. Isto depois de uma ruptura com o cartel de Sinaloa, liderado pelo poderoso Joaquín Guzmán. A ruptura aconteceu depois da detenção de Alfredo Beltrán Leyva, que os irmãos acreditam ter sido ordenada pelo próprio Guzmán. Desde então, estalou a guerra pelo controlo de território, com os Beltrán Leyva a unirem-se ao temido grupo Los Zetas (uma espécie de braço armado do cartel do Golfo) contra o cartel de Sinaloa.
Arturo Beltrán Leyva era um dos três traficantes mais procurados do México, oferecendo as autoridades uma recompensa de 30 milhões de pesos (1,6 milhões de euros) por informações que levassem à sua captura. Curiosamente, era atrás do seu "número dois" - Edgar Valdéz Villareal (La Barbie) - que os militares iam na noite de quarta para quinta-feira, quando invadiram a urbanização na cidade de Cuernavaca (a uma hora da Cidade do México).
O cerco tinha começado na semana passada, com a informação de que tanto La Barbie como La Muerte iriam participar numa festa em Tepoztlan (perto de Cuernavaca). Mas quando as autoridades entraram na casa encontraram apenas um pequeno grupo de criminosos menores, mais de 20 prostitutas e uma banda de música.
O cartel tem fortes ligações às autoridades, altamente corruptas, pelo que os líderes podem ter sido avisados dessa acção policial. Vários dos responsáveis detidos na "Operação Limpeza" - como o antigo czar antidroga ou um procurador adjunto - recebiam um "salário" mensal para alertar os irmãos das operações, segundo revelou a polícia já este ano.
Ontem, o ataque contra a casa no bairro rico foi desencadeado por um grupo de militares ligados à Marinha (que só depois receberam o reforço do Exército), talvez para evitar possíveis delatores. Na operação, que durou várias horas, além de Arturo morreram também outros cinco traficantes (um deles ter-se-á suicidado ao ver-se encurralado) e um militar (outros dois ficaram feridos). Foram ainda detidas três pessoas - duas mulheres e um homem - e apreendidos 40 mil dólares e várias armas
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
A discreta rainha do narcotráfico no México
A discreta rainha do narcotráfico no México
por Susana salvador
Hoje
A contabilista começou por tratar dos negócios legais da família. A detenção ou morte dos irmãos levou-a ao topo.
No mundo dos cartéis de droga mexicanos, o papel das mulheres costumava ser só um: o de troféus. Além de amantes dos narcotraficantes, elas podiam ainda ser chamadas a transportar droga, conseguir novos contactos ou fazer lavagem de dinheiro. Mas isso mudou há alguns anos. E muito por causa de uma mulher: Enedina Arellano Félix, conhecida por muitos como a rainha do narcotráfico desde que lidera o cartel de Tijuana.
Foi a morte ou a detenção dos irmãos (fundadores do cartel) que puseram na liderança Enedina, licenciada em Contabilidade por uma prestigiada universidade privada. "Está ali por questões de herança, pela necessidade de a família manter o controlo da organização", disse à BBC Mundo Víctor Clark, o director do Centro Binacional de Direitos Humanos de Tijuana. O seu cartel é um dos envolvidos na guerra pelo controlo das rotas de tráfico para os EUA, que resultou na morte de mais de duas mil pessoas no ano passado.
Discreta, eficiente e boa administradora - uma imagem bastante diferente da das mulheres-troféu - Enedina estava há anos à frente das contas do cartel quando foi chamada para assumir o mais importante cargo, o de chefe. Segundo o Ministério de Segurança Pública, é a única mulher a dirigir uma organização de tráfico de drogas no México.
A agência antidrogas dos EUA, a DEA, coloca-a como a responsável pelas finanças do cartel de Tijuana, um dos mais prejudicados na luta contra o tráfico empreendida pelo Presidente mexicano, Felipe Calderón, desde 2006. Na década de 1990, os Arellano Félix foram responsável pelo envio de toneladas de cocaína para a Costa Oeste dos EUA. Hoje em dia, apesar de fragilizado pelas detenções dos irmãos, o cartel continua a ser um dos principais abastecedores.
Ao lado de Enedina na liderança estará o seu sobrinho Fernando Sánchez Arellano, conhecido como O Engenheiro. Outro homem importante no cartel será Manuel Aguirre Galindo, ou simplesmente El Caballo, um dos mais procurados do México e dos EUA - a DEA oferece dois milhões de dólares pela sua captura.
De Enedina sabe-se muito pouco, havendo apenas uma antiga fotografia onde surge ao lado dos irmãos, e as últimas pistas (de há três anos) a indicarem que viveria em San Diego, nos EUA. No seu livro El Cartel, o jornalista Jesús Blancornelas escreveu que estudou em Guadalajara, capital do estado de Jalisco. Segundo a mesma fonte, em 2000 assumiu o controlo dos negócios legais da família (farmácias, hotéis, discotecas, oficinas e lavandarias). Os EUA congelaram então as suas contas, dizendo que lavava mais que roupa, mas isso não travou a organização.
Ao contrário de Sandra Ávila Beltrán, a "rainha do Pacífico" detida em 2007, Enedina não tem uma vida social activa, não é amante de festas e não gosta de ser protagonista. A líder do cartel de Tijuana "não é uma mulher cruel, nem obcecada com o poder e a beleza, é mais ágil, mecânica, discreta, inteligente", disse Ricardo Ravelo, especialista em temas de narcotráfico, ao jornal mexicano La Crónica de Hoy. "Não existe outra organização com carácter mafioso no mundo em que uma mulher tenha tanto poder como Enedina", acrescentou o autor do livro Los capos y los narcoabogados.
In DN
por Susana salvador
Hoje
A contabilista começou por tratar dos negócios legais da família. A detenção ou morte dos irmãos levou-a ao topo.
No mundo dos cartéis de droga mexicanos, o papel das mulheres costumava ser só um: o de troféus. Além de amantes dos narcotraficantes, elas podiam ainda ser chamadas a transportar droga, conseguir novos contactos ou fazer lavagem de dinheiro. Mas isso mudou há alguns anos. E muito por causa de uma mulher: Enedina Arellano Félix, conhecida por muitos como a rainha do narcotráfico desde que lidera o cartel de Tijuana.
Foi a morte ou a detenção dos irmãos (fundadores do cartel) que puseram na liderança Enedina, licenciada em Contabilidade por uma prestigiada universidade privada. "Está ali por questões de herança, pela necessidade de a família manter o controlo da organização", disse à BBC Mundo Víctor Clark, o director do Centro Binacional de Direitos Humanos de Tijuana. O seu cartel é um dos envolvidos na guerra pelo controlo das rotas de tráfico para os EUA, que resultou na morte de mais de duas mil pessoas no ano passado.
Discreta, eficiente e boa administradora - uma imagem bastante diferente da das mulheres-troféu - Enedina estava há anos à frente das contas do cartel quando foi chamada para assumir o mais importante cargo, o de chefe. Segundo o Ministério de Segurança Pública, é a única mulher a dirigir uma organização de tráfico de drogas no México.
A agência antidrogas dos EUA, a DEA, coloca-a como a responsável pelas finanças do cartel de Tijuana, um dos mais prejudicados na luta contra o tráfico empreendida pelo Presidente mexicano, Felipe Calderón, desde 2006. Na década de 1990, os Arellano Félix foram responsável pelo envio de toneladas de cocaína para a Costa Oeste dos EUA. Hoje em dia, apesar de fragilizado pelas detenções dos irmãos, o cartel continua a ser um dos principais abastecedores.
Ao lado de Enedina na liderança estará o seu sobrinho Fernando Sánchez Arellano, conhecido como O Engenheiro. Outro homem importante no cartel será Manuel Aguirre Galindo, ou simplesmente El Caballo, um dos mais procurados do México e dos EUA - a DEA oferece dois milhões de dólares pela sua captura.
De Enedina sabe-se muito pouco, havendo apenas uma antiga fotografia onde surge ao lado dos irmãos, e as últimas pistas (de há três anos) a indicarem que viveria em San Diego, nos EUA. No seu livro El Cartel, o jornalista Jesús Blancornelas escreveu que estudou em Guadalajara, capital do estado de Jalisco. Segundo a mesma fonte, em 2000 assumiu o controlo dos negócios legais da família (farmácias, hotéis, discotecas, oficinas e lavandarias). Os EUA congelaram então as suas contas, dizendo que lavava mais que roupa, mas isso não travou a organização.
Ao contrário de Sandra Ávila Beltrán, a "rainha do Pacífico" detida em 2007, Enedina não tem uma vida social activa, não é amante de festas e não gosta de ser protagonista. A líder do cartel de Tijuana "não é uma mulher cruel, nem obcecada com o poder e a beleza, é mais ágil, mecânica, discreta, inteligente", disse Ricardo Ravelo, especialista em temas de narcotráfico, ao jornal mexicano La Crónica de Hoy. "Não existe outra organização com carácter mafioso no mundo em que uma mulher tenha tanto poder como Enedina", acrescentou o autor do livro Los capos y los narcoabogados.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: México
Não acho o título correcto...
Assim de repente, até parece que o Barraca Abana foi morto...
Assim de repente, até parece que o Barraca Abana foi morto...
Anarca- Admin
- Pontos : 1203
Re: México
Anarca escreveu:Não acho o título correcto...
Assim de repente, até parece que o Barraca Abana foi morto...
Não me diga que ele pertence ao clube!!!
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: México
Não me diga que não sabe que a América fomenta o narcotráfico servindo-se dos milhões gerados para financiar operações não autorizadas pelo Congresso?
A "luta" que eles fazem contra o tráfico apenas tem por fim controlar os preços, que baixariam de forma radical se a produção venda fosse livre...
A "luta" que eles fazem contra o tráfico apenas tem por fim controlar os preços, que baixariam de forma radical se a produção venda fosse livre...
Anarca- Admin
- Pontos : 1203
Comandos armados matam 24 pessoas em dois ata
Comandos armados matam 24 pessoas em dois ataques
por Lusa
Hoje
Vinte e quatro pessoas foram mortas em dois raides efectuados domingo no norte do México por grupos de homens armados, ao estilo dos cartéis de droga, revelou o Ministério público local.
Ao amanhecer, um comando de desconhecidos armados abriu fogo contra uma casa de Ciudad Juárez, na fronteira norte-americana do Texas, onde estudantes estavam a festejar.
O tiroteio provocou 14 mortos, na sua maioria menores, e outros tantos feridos, anunciou a procuradora, Patrícia González Rodríguez, em conferência de imprensa.
A câmara municipal ofereceu uma recompensa de um milhão de pesos (55.500 euros) por informações sobre os agressores, que conseguiram fugir.
Segundo vizinhos e familiares, os agressores chegaram a bordo de sete veículos e abriram fogo desde a rua sobre esta casa situada num bairro do sudoeste de Ciudad Juárez.
Posteriormente dispararam sobre aqueles que tentavam fugir.
O outro ataque foi efectuado num bar de Torreón, no Estado vizinho de Coahuila, que também faz fronteira com os Estados Unidos.
Os assassinos entraram no bar, dispararam sobre os presentes e conseguiram escapar deixando 10 mortos e 11 feridos, na sua maioria jovens entre os 19 e 23 anos, segundo um representante do Ministério público local.
Ciudad Juárez, frente a El Paso, nos Estados Unidos, é a cidade mais perigosa do México, com mais de 2500 homicídios em 2009, essencialmente ligados à guerra, entre cartéis de droga, pelo controlo do tráfico e exportação para os Estados Unidos, primeiro cliente mundial de cocaína.
Segundo as autoridades, a guerra dos cartéis fez mais de 15.000 mortos em todo o país, desde que o presidente Felipe Calderón tomou posse no fim de 2006, apesar do destacamento de mais de 50.000 militares para reforço da polícia.
In DN
por Lusa
Hoje
Vinte e quatro pessoas foram mortas em dois raides efectuados domingo no norte do México por grupos de homens armados, ao estilo dos cartéis de droga, revelou o Ministério público local.
Ao amanhecer, um comando de desconhecidos armados abriu fogo contra uma casa de Ciudad Juárez, na fronteira norte-americana do Texas, onde estudantes estavam a festejar.
O tiroteio provocou 14 mortos, na sua maioria menores, e outros tantos feridos, anunciou a procuradora, Patrícia González Rodríguez, em conferência de imprensa.
A câmara municipal ofereceu uma recompensa de um milhão de pesos (55.500 euros) por informações sobre os agressores, que conseguiram fugir.
Segundo vizinhos e familiares, os agressores chegaram a bordo de sete veículos e abriram fogo desde a rua sobre esta casa situada num bairro do sudoeste de Ciudad Juárez.
Posteriormente dispararam sobre aqueles que tentavam fugir.
O outro ataque foi efectuado num bar de Torreón, no Estado vizinho de Coahuila, que também faz fronteira com os Estados Unidos.
Os assassinos entraram no bar, dispararam sobre os presentes e conseguiram escapar deixando 10 mortos e 11 feridos, na sua maioria jovens entre os 19 e 23 anos, segundo um representante do Ministério público local.
Ciudad Juárez, frente a El Paso, nos Estados Unidos, é a cidade mais perigosa do México, com mais de 2500 homicídios em 2009, essencialmente ligados à guerra, entre cartéis de droga, pelo controlo do tráfico e exportação para os Estados Unidos, primeiro cliente mundial de cocaína.
Segundo as autoridades, a guerra dos cartéis fez mais de 15.000 mortos em todo o país, desde que o presidente Felipe Calderón tomou posse no fim de 2006, apesar do destacamento de mais de 50.000 militares para reforço da polícia.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Fim-de-semana sangrento provocou 40 mortos no México
Fim-de-semana sangrento provocou 40 mortos no México
por Lusa
Hoje
O fim-de-semana prolongado, em honra da festa da Constituição, foi particularmente sangrento no norte do México, onde ataques atribuídos ao crime organizado fizeram 40 mortos entre domingo e segunda feira.
Dezoito pessoas morreram, na sua maioria menores, quando homens armados abriram fogo contra uma casa onde alunos da escola secundária festejavam domingo em Ciudad Juárez, cidade mais mortífera do país, segundo o último balanço publicado pelo ministério público do Estado Chihuahua.
Os assassinos procuravam aparentemente uma pessoa, mas como não estava presente, dispararam sobre todos os convidados reunidos para festejar um aniversário e uma vitória da sua equipa de futebol, revelou a imprensa.
"Começaram todos a correr e finalmente cercaram-nos no pátio. Alguns tentaram fugir saltando as vedações, mas acabaram por morrer nas traseiras de duas outras casas", contou uma estudante que conseguiu escapar.
Os familiares das vítimas juntaram-se no edifício do ministério público para reclamar justiça e as autoridades ofereceram um milhão de pesos (55.000 euros) de recompensa em troca de informações sobre os responsáveis do massacre.
Outro comando armado abriu fogo domingo de manhã num bar de Torreón, no Estado vizinho de Coahuila, matando dez pessoas, declarou um membro do ministério público local, Fernando Olivas Jurado.
Outro estabelecimento nocturno foi visado segunda feira, também em Ciudad Juárez, onde mais de 2.500 homicídios, foram registados no ano passado.
O ataque fez quatro mortos, entre os quais uma mulher e um polícia, segundo o ministério público do Estado Chihuahua, que faz fronteira com os Estados Unidos.
Ao mesmo tempo, um tiroteio entre dois gangues terminou com sete mortos nas ruas da cidade de Magdalena, no Estado Sonora, revelou a polícia.
A guerra dos cartéis de droga pelo controlo do tráfico com destino aos Estados Unidos, primeiro cliente mundial de cocaína, fez mais de 15.000 mortos desde a tomada de posse do presidente mexicano Felipe Calderón no fim de 2006, apesar do destacamento de mais de 50.000 militares para reforçar a polícia.
In DN
por Lusa
Hoje
O fim-de-semana prolongado, em honra da festa da Constituição, foi particularmente sangrento no norte do México, onde ataques atribuídos ao crime organizado fizeram 40 mortos entre domingo e segunda feira.
Dezoito pessoas morreram, na sua maioria menores, quando homens armados abriram fogo contra uma casa onde alunos da escola secundária festejavam domingo em Ciudad Juárez, cidade mais mortífera do país, segundo o último balanço publicado pelo ministério público do Estado Chihuahua.
Os assassinos procuravam aparentemente uma pessoa, mas como não estava presente, dispararam sobre todos os convidados reunidos para festejar um aniversário e uma vitória da sua equipa de futebol, revelou a imprensa.
"Começaram todos a correr e finalmente cercaram-nos no pátio. Alguns tentaram fugir saltando as vedações, mas acabaram por morrer nas traseiras de duas outras casas", contou uma estudante que conseguiu escapar.
Os familiares das vítimas juntaram-se no edifício do ministério público para reclamar justiça e as autoridades ofereceram um milhão de pesos (55.000 euros) de recompensa em troca de informações sobre os responsáveis do massacre.
Outro comando armado abriu fogo domingo de manhã num bar de Torreón, no Estado vizinho de Coahuila, matando dez pessoas, declarou um membro do ministério público local, Fernando Olivas Jurado.
Outro estabelecimento nocturno foi visado segunda feira, também em Ciudad Juárez, onde mais de 2.500 homicídios, foram registados no ano passado.
O ataque fez quatro mortos, entre os quais uma mulher e um polícia, segundo o ministério público do Estado Chihuahua, que faz fronteira com os Estados Unidos.
Ao mesmo tempo, um tiroteio entre dois gangues terminou com sete mortos nas ruas da cidade de Magdalena, no Estado Sonora, revelou a polícia.
A guerra dos cartéis de droga pelo controlo do tráfico com destino aos Estados Unidos, primeiro cliente mundial de cocaína, fez mais de 15.000 mortos desde a tomada de posse do presidente mexicano Felipe Calderón no fim de 2006, apesar do destacamento de mais de 50.000 militares para reforçar a polícia.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
México
Sismo de 7,2 no norte do México sentido na Califórnia
por LusaHoje
Um forte sismo de magnitude de 7,2 graus na escala de Richter foi registado ontem na Baixa Califórnia, no norte do México, junto à fronteira com os EUA. O abalo foi sentido na Califórnia e no Arizona, inclusive nas cidades de Los Angeles e San Diego. Até cerca das 1:00 horas já tinha ocorrido cinco réplicas com magnitudes à volta dos cinco graus.
O Centro Geológico norte-americano informou que o sismo ocorreu a 175 quilómetros de Tijuana, cidade mexicana costeira, mas o epicentro situou-se a apenas 26km de Guadalupe Victoria, na Baixa Califórnia.
Três réplicas verificaram-se também perto de Guadalupe Victoria, de magnitudes 4,8, 5,4 e 5,1. Verificou-se uma perto da localidade de Imperial, já na California norte-americana, de 5,1, e outra em Mexicali, no México, de 4,7 graus.
Feridos e diversos incêndios na Baixa Califórnia
Um número ainda não determinado de feridos, 11 incêndios e uma estrada intransitável é até ao momento o balanço provisório do sismo, disse fonte oficial mexicana à Efe.
O director da Protecção Civil do estado da Baixa Califórnia, Alfredo Escobedo, adiantou que os dados que possui são ainda muito genéricos, não tendo sido possível saber onde se registaram os incêndios.
O sismo foi também sentido nos estados norte-americanos da Califórnia e Arizona, mas de acordo com as autoridades locais, não provocou vítimas ou prejuízos, de acordo com as informações disponíveis até ao momento.
In DN
por LusaHoje
Um forte sismo de magnitude de 7,2 graus na escala de Richter foi registado ontem na Baixa Califórnia, no norte do México, junto à fronteira com os EUA. O abalo foi sentido na Califórnia e no Arizona, inclusive nas cidades de Los Angeles e San Diego. Até cerca das 1:00 horas já tinha ocorrido cinco réplicas com magnitudes à volta dos cinco graus.
O Centro Geológico norte-americano informou que o sismo ocorreu a 175 quilómetros de Tijuana, cidade mexicana costeira, mas o epicentro situou-se a apenas 26km de Guadalupe Victoria, na Baixa Califórnia.
Três réplicas verificaram-se também perto de Guadalupe Victoria, de magnitudes 4,8, 5,4 e 5,1. Verificou-se uma perto da localidade de Imperial, já na California norte-americana, de 5,1, e outra em Mexicali, no México, de 4,7 graus.
Feridos e diversos incêndios na Baixa Califórnia
Um número ainda não determinado de feridos, 11 incêndios e uma estrada intransitável é até ao momento o balanço provisório do sismo, disse fonte oficial mexicana à Efe.
O director da Protecção Civil do estado da Baixa Califórnia, Alfredo Escobedo, adiantou que os dados que possui são ainda muito genéricos, não tendo sido possível saber onde se registaram os incêndios.
O sismo foi também sentido nos estados norte-americanos da Califórnia e Arizona, mas de acordo com as autoridades locais, não provocou vítimas ou prejuízos, de acordo com as informações disponíveis até ao momento.
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Sismo fez dois mortos e número indeterminado de feridos
Sismo fez dois mortos e número indeterminado de feridos
por Lusa
Hoje
Dois mortos, um número ainda não determinado de feridos e uma estrada destruída é o resultado ainda provisório do sismo de magnitude 7,2 que atingiu no domingo o estado mexicano da Baixa Califórnia, disse à Efe fonte oficial.
Em Mexicali, as autoridades locais anunciaram dois mortos e uma centena de feridos ligeiros.
O director da Protecção Civil da Baixa Califórnia, Alfredo Escobedo, disse à Efe que uma pessoa morreu quando ruiu a casa em que se encontrava na Colonia Nueva no Valle de Mexicali, a 18 quilómetros do epicentro do sismo.
Escobedo referiu que a vítima ainda não foi identificada. Problemas com as linhas telefónicas e o corte no abastecimento eléctrico dificultaram a informação relativa a estragos em Mexicali, cidade com 1,2 milhões de habitantes.
A mesma fonte tinha afirmado anteriormente que havia um número ainda não determinado de feridos, sem esclarecer a gravidade dos feridos.
A secretaria do governo federal confirmou em comunicado a morte de uma pessoa, devido ao ruir da casa, e adiantou que apenas três pessoas foram atendidas devido a crises nervosas.
A mesma fonte disse que depois do sismo de magnitude 7,2 - registado às 17:40 locais (23:40 em Lisboa) foram registadas 20 réplicas na zona que inclui toda a região do sul da Califórnia (Estados Unidos) até ao estado vizinho de Sonora (México).
No comunicado também se refere a suspensão dos serviços de energia eléctrica, água, telefones e telemóveis, além de estragos no interior de casas.
Por outro lado, informa que foram registados danos na estrada Mexicali-Tecate, sem referir a sua localização exacta ou extensão.
O Serviço Sismológico Nacional e o Serviço Geológico dos Estados Unidos informaram inicialmente que a magnitude do sismo tinha sido de 6,9, mas posteriormente corrigiram o valor, dizendo que foi de 7,2 na escala aberta de Richter.
Na cidade de Tijuana (Baixa Califórnia), o responsável local da Protecção Civil informou que não há notícia de perdas materiais nem humanas nesta localidade fronteiriça com os Estados Unidos.
In DN
por Lusa
Hoje
Dois mortos, um número ainda não determinado de feridos e uma estrada destruída é o resultado ainda provisório do sismo de magnitude 7,2 que atingiu no domingo o estado mexicano da Baixa Califórnia, disse à Efe fonte oficial.
Em Mexicali, as autoridades locais anunciaram dois mortos e uma centena de feridos ligeiros.
O director da Protecção Civil da Baixa Califórnia, Alfredo Escobedo, disse à Efe que uma pessoa morreu quando ruiu a casa em que se encontrava na Colonia Nueva no Valle de Mexicali, a 18 quilómetros do epicentro do sismo.
Escobedo referiu que a vítima ainda não foi identificada. Problemas com as linhas telefónicas e o corte no abastecimento eléctrico dificultaram a informação relativa a estragos em Mexicali, cidade com 1,2 milhões de habitantes.
A mesma fonte tinha afirmado anteriormente que havia um número ainda não determinado de feridos, sem esclarecer a gravidade dos feridos.
A secretaria do governo federal confirmou em comunicado a morte de uma pessoa, devido ao ruir da casa, e adiantou que apenas três pessoas foram atendidas devido a crises nervosas.
A mesma fonte disse que depois do sismo de magnitude 7,2 - registado às 17:40 locais (23:40 em Lisboa) foram registadas 20 réplicas na zona que inclui toda a região do sul da Califórnia (Estados Unidos) até ao estado vizinho de Sonora (México).
No comunicado também se refere a suspensão dos serviços de energia eléctrica, água, telefones e telemóveis, além de estragos no interior de casas.
Por outro lado, informa que foram registados danos na estrada Mexicali-Tecate, sem referir a sua localização exacta ou extensão.
O Serviço Sismológico Nacional e o Serviço Geológico dos Estados Unidos informaram inicialmente que a magnitude do sismo tinha sido de 6,9, mas posteriormente corrigiram o valor, dizendo que foi de 7,2 na escala aberta de Richter.
Na cidade de Tijuana (Baixa Califórnia), o responsável local da Protecção Civil informou que não há notícia de perdas materiais nem humanas nesta localidade fronteiriça com os Estados Unidos.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Ex-apresentadora morta no México
Ex-apresentadora morta no México
Hoje
Maria Isabella Cordero estava com uma amiga quando foi abatida por um grupo de homens armados no Norte do México, junto à fronteira com os Estados Unidos. A antiga apresentadora do telejornal na televisão mexicana parece ser a última vítima da violência entre cartéis da droga naquele país. Cordero trabalhava agora para delegação regional a Câmara do Comércio Nacional
In DN
Hoje
Maria Isabella Cordero estava com uma amiga quando foi abatida por um grupo de homens armados no Norte do México, junto à fronteira com os Estados Unidos. A antiga apresentadora do telejornal na televisão mexicana parece ser a última vítima da violência entre cartéis da droga naquele país. Cordero trabalhava agora para delegação regional a Câmara do Comércio Nacional
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Cantor de narcocorridos assassinado por traficantes
Cantor de narcocorridos assassinado por traficantes
por CATARINA REIS DA FONSECA
Hoje
Sergio Vega, conhecido como 'El Shaka', tinha avisado pouco antes de ser baleado que o rumor que o dava como morto era falso
Tinha acabado de desmentir a sua morte quando, no sábado, foi abordado, perseguido e baleado por um grupo de homens armados, naquele que terá sido mais um ataque de membros de redes de narcotráfico. O famoso cantor mexicano Sérgio Vega conduzia um Cadillac vermelho numa estrada perto da cidade de Los Mochis, no estado de Sinaloa, e dirigia-se para Angostura, onde iria dar um concerto. De acordo com as autoridades locais, o músico terá sido atingido 30 vezes.
Conhecido no mundo artístico como El Shaka, o nome de Vega vem juntar-se à já longa lista de cantores de narcocorrido assassinados nos últimos anos.
De acordo com dados publicados pelo diário El Univeral, sete profissionais do meio musical foram assassinados desde 2007.
Os narcocorridos, originalmente mexicanos, mas também tocados em muitas regiões do Sul dos Estados Unidos, abordam nas letras das suas canções temas ligados ao crime como tráfico de droga, assassínio ou extorsões.
Algumas horas antes da sua morte, o cantor de 40 anos tinha desmentido, em declarações ao diário La Oreja, um rumor que o dava como morto: "Já noticiaram a minha morte várias vezes nos últimos anos e tenho sempre de avisar primeiro a minha mãe, que sofre do coração, que estou vivo." Vega revelou que os músicos "andam com medo" e que já tinha decidido reforçar a sua segurança.
O cantor, que nasceu numa localidade perto de Cidade Obregón, no estado de Sonora, estava acompanhado de uma outra pessoa que ficou gravemente ferida.
El Shaka era o oitavo de 13 irmãos e foi com alguns deles que formou uma banda no fim dos anos 1980, depois de ter emigrado para os Estados Unidos. Mais tarde, decidiu abandonar o grupo e formar a banda que hoje tem o nome de Sergio Vega y Sus Shaka's del Norte.
No mesmo dia da sua morte, um grupo armado assassinou nove pessoas num centro de reabilitação para toxicodependentes no Norte do país.
Os ataques de narcotraficantes a este tipo de instituições têm sido frequentes nos últimos meses. Também há duas semanas em Chihuahua, uma cidade a 360 quilómetros de Cidade Juárez, 19 pessoas foram mortas numa clínica de reabilitação.
In DN
por CATARINA REIS DA FONSECA
Hoje
Sergio Vega, conhecido como 'El Shaka', tinha avisado pouco antes de ser baleado que o rumor que o dava como morto era falso
Tinha acabado de desmentir a sua morte quando, no sábado, foi abordado, perseguido e baleado por um grupo de homens armados, naquele que terá sido mais um ataque de membros de redes de narcotráfico. O famoso cantor mexicano Sérgio Vega conduzia um Cadillac vermelho numa estrada perto da cidade de Los Mochis, no estado de Sinaloa, e dirigia-se para Angostura, onde iria dar um concerto. De acordo com as autoridades locais, o músico terá sido atingido 30 vezes.
Conhecido no mundo artístico como El Shaka, o nome de Vega vem juntar-se à já longa lista de cantores de narcocorrido assassinados nos últimos anos.
De acordo com dados publicados pelo diário El Univeral, sete profissionais do meio musical foram assassinados desde 2007.
Os narcocorridos, originalmente mexicanos, mas também tocados em muitas regiões do Sul dos Estados Unidos, abordam nas letras das suas canções temas ligados ao crime como tráfico de droga, assassínio ou extorsões.
Algumas horas antes da sua morte, o cantor de 40 anos tinha desmentido, em declarações ao diário La Oreja, um rumor que o dava como morto: "Já noticiaram a minha morte várias vezes nos últimos anos e tenho sempre de avisar primeiro a minha mãe, que sofre do coração, que estou vivo." Vega revelou que os músicos "andam com medo" e que já tinha decidido reforçar a sua segurança.
O cantor, que nasceu numa localidade perto de Cidade Obregón, no estado de Sonora, estava acompanhado de uma outra pessoa que ficou gravemente ferida.
El Shaka era o oitavo de 13 irmãos e foi com alguns deles que formou uma banda no fim dos anos 1980, depois de ter emigrado para os Estados Unidos. Mais tarde, decidiu abandonar o grupo e formar a banda que hoje tem o nome de Sergio Vega y Sus Shaka's del Norte.
No mesmo dia da sua morte, um grupo armado assassinou nove pessoas num centro de reabilitação para toxicodependentes no Norte do país.
Os ataques de narcotraficantes a este tipo de instituições têm sido frequentes nos últimos meses. Também há duas semanas em Chihuahua, uma cidade a 360 quilómetros de Cidade Juárez, 19 pessoas foram mortas numa clínica de reabilitação.
In DN
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Violência e narcotráfico fizeram 7048 mortos
Violência e narcotráfico fizeram 7048 mortos
por SUSANA SALVADOR
Hoje
De 1 de Janeiro a 16 de Julho, o Governo contabilizou 7048 mortes ligadas ao narcotráfico - menos 700 que em todo o ano passado, o mais mortífero desde que Felipe Calderón chegou ao poder, em 2006.
O envio de militares para as zonas mais perigosas do país parece não estar a ter efeito, numa altura em que os cartéis lutam pelo controlo das rotas de tráfico. Em todo o mandato de Calderón, morreram quase 25 mil pessoas e foram presas 78 mil com ligação ao crime organizado. O DN recorda alguns desses crimes macabros.
Balas calaram festejo de jovens futebolistas
31 de Janeiro, Ciudad Juaréz
Já era de madrugada, mas numa vivenda num bairro de classe média em Ciudad Juárez ainda estavam cerca de 60 pessoas, a maioria jovens futebolistas que celebravam a conquista de um campeonato. A festa foi interrompida pela chegada de sete veículos, de onde saíram mais de 20 homens armados. Como num filme, começaram a disparar e quando pararam tinham deixado para trás 16 mortos. Entre eles, uma criança de nove anos. Até hoje as autoridades desconhecem os motivos que estiveram na origem do crime. É o dia-a-dia naquela que é considerada a cidade mais perigosa do México, por se encontrar mesmo no meio de uma guerra pelo controlo das rotas do tráfico de cocaína para os EUA. Só no ano passado, Ciudad Juárez foi palco de 2632 assassínios - mais de um terço dos registados em todo o país.
Cadáveres decapitados para provocar o medo
5 de Fevereiro, Apatzingán
Uma denúncia anónima alertou a polícia. Num veículo abandonado no centro de Apatzingán, no estado de Michoacán, as autoridades encontraram os corpos decapitados de seis homens. As cabeças tinham sido deixadas mesmo ao lado. Nas costas dos cadáveres, que apresentavam sinais de tortura, os assassinos deixaram escritas a caneta mais ameaças. Gravada no peito, a letra "Z". É a marca do grupo conhecido como Los Zetas, que durante anos colaborou com o cartel La Família (um dos mais sanguinários do México, que opera no estado de Michoacán) mas depois acabou por romper esta aliança. A decapitação tornou-se popular no México, com os especialistas a dizerem que é uma forma de gerar terror na sociedade. Uma semana antes deste caso, tinham sido encontrados outros seis cadáveres com as mesmas marcas. A história repetiu-se 15 dias depois.
Dia de horror perto de uma estância turística
13 de Março, Acapulco
A violência ligada ao narcotráfico não está apenas concentrada junto à fronteira com os EUA. Num só sábado, as autoridades mexicanas contabilizaram 13 mortos perto da estância turística de Acapulco, famosa pelas suas águas quentes e límpidas. De madrugada, cinco polícias morreram num ataque de surpresa quando efectuavam a sua habitual ronda de segurança. Ainda o dia não tinha raiado e já tinham sido encontrados mais oito corpos, em dois locais diferentes. Quatro das vítimas mortais tinham sido decapitadas depois de terem sido baleadas. Pelo menos duas tinham as mãos atadas atrás das costas. Pode parecer um dia fora do normal, mas o cenário voltou a repetir-se 24 horas depois, quando as autoridades do estado de Guerrero contabilizaram mais 15 vítimas mortais - incluindo uma mulher que seguia num táxi e foi apanhada no fogo cruzado.
Enforcados e atingidos com disparos de AK-47
9 de Abril, Cuernavaca
Torturados, pendurados da ponte Galerías, em Cuernavaca (estado de Morelos), e depois atingidos por mais de 40 balas disparadas por uma AK-47. Foi este o destino de dois homens, de 27 e 29 anos de idade. Foram encontrados com as mãos e os pés atados, os rostos cobertos por um saco de plástico preto, e vestidos apenas com calças de ganga. No local, a polícia encontrou uma mensagem do Cartel Pacífico Sul, que acusava um chefe militar de apoiar um narcotraficante rival: Edgar Valdez Villarreal, também conhecido como La Barbie. Desde que Arturo Beltrán Leyva (o "Chefe dos chefes" que liderava o cartel com o seu nome) foi abatido pela polícia em Dezembro de 2009, registou-se um aumento da violência em Morelos. É uma guerra pelo controlo do cartel, entre La Barbie e Héctor. Na mesma ponte foram encontrados este mês mais seis homens enforcados.
Director de prisão esquartejado
29 de Maio, Atlacholoya
Luis Navarro Castañeda estava há dois meses à frente da prisão de Atlacholoya, no estado de Morelos, e encontrava-se a apenas 200 metros da entrada do estabelecimento penal quando foi sequestrado por homens armados. Três horas mais tarde, a polícia encontrou a sua cabeça frente a uma clínica. Havia ainda uma mensagem, na qual se acusavam os responsáveis da prisão pelo tráfico de droga no seu interior. "Assim vão terminar todas as autoridades por introduzir droga na prisão e apoiar o homossexual 'La Barbie'", dizia a nota, referindo-se a Edgar Valdez Villarreal, que luta pelo controlo do tráfico na região. Horas depois, foi encontrado o resto do corpo: o tronco, perto de um posto militar, e cada uma das pernas em dois locais da auto-estrada entre a Cidade do México e Cuernavaca.
Morte numa clínica de desintoxicação
11 de Junho, Chihuahua
Foram dez minutos de horror na clínica de desintoxicação Templo Cristão Fé e Vida. Um grupo de 30 homens irrompeu durante a madrugada no local e começou a disparar. A polícia contabilizou depois centenas de projécteis. Os atacantes, que chegaram em seis grandes veículos todo-o-terreno, subiram até ao segundo andar da clínica sempre a disparar, matando 14 pacientes e trabalhadores sociais. Ao saírem, fizeram mais cinco vítimas mortais. Os ataques a centros de toxicodependentes são uma nova realidade no México. Segundo as autoridades, estes são por vezes utilizados por traficantes de droga para se esconderem dos seus rivais ou da polícia. No Templo Cristão Fé e Vida estariam vários membros do grupo Los Mexicles, ligados ao cartel de Sinaloa, em guerra com Los Aztecas, do cartel de Juárez.
Massacre durante uma festa de anos
18 de Julho, Torreón
O comando armado entrou pela quinta Italia Inn, em Torreón, pouco depois da 01.30 da madrugada. Sem dizer uma palavra, começou a disparar. A polícia recolheu mais tarde 166 cartuchos de balas. Resultado do massacre: 17 mortos e 16 feridos, um dos quais acabaria por morrer mais tarde no hospital. As vítimas, que celebravam um aniversário, tinham entre 17 e 38 anos. Seis delas eram do sexo feminino. Os assassinos deixaram rapidamente o local nos seis veículos em que tinham chegado, sem serem identificados. Os familiares das vítimas também tiveram dificuldades em dizer-lhes adeus. Várias agências funerárias recusaram o serviço depois de, pelo menos, uma delas ter sido invadida por homens armados que prometeram começar a disparar caso os funcionários não abandonassem o local.
In DN
por SUSANA SALVADOR
Hoje
De 1 de Janeiro a 16 de Julho, o Governo contabilizou 7048 mortes ligadas ao narcotráfico - menos 700 que em todo o ano passado, o mais mortífero desde que Felipe Calderón chegou ao poder, em 2006.
O envio de militares para as zonas mais perigosas do país parece não estar a ter efeito, numa altura em que os cartéis lutam pelo controlo das rotas de tráfico. Em todo o mandato de Calderón, morreram quase 25 mil pessoas e foram presas 78 mil com ligação ao crime organizado. O DN recorda alguns desses crimes macabros.
Balas calaram festejo de jovens futebolistas
31 de Janeiro, Ciudad Juaréz
Já era de madrugada, mas numa vivenda num bairro de classe média em Ciudad Juárez ainda estavam cerca de 60 pessoas, a maioria jovens futebolistas que celebravam a conquista de um campeonato. A festa foi interrompida pela chegada de sete veículos, de onde saíram mais de 20 homens armados. Como num filme, começaram a disparar e quando pararam tinham deixado para trás 16 mortos. Entre eles, uma criança de nove anos. Até hoje as autoridades desconhecem os motivos que estiveram na origem do crime. É o dia-a-dia naquela que é considerada a cidade mais perigosa do México, por se encontrar mesmo no meio de uma guerra pelo controlo das rotas do tráfico de cocaína para os EUA. Só no ano passado, Ciudad Juárez foi palco de 2632 assassínios - mais de um terço dos registados em todo o país.
Cadáveres decapitados para provocar o medo
5 de Fevereiro, Apatzingán
Uma denúncia anónima alertou a polícia. Num veículo abandonado no centro de Apatzingán, no estado de Michoacán, as autoridades encontraram os corpos decapitados de seis homens. As cabeças tinham sido deixadas mesmo ao lado. Nas costas dos cadáveres, que apresentavam sinais de tortura, os assassinos deixaram escritas a caneta mais ameaças. Gravada no peito, a letra "Z". É a marca do grupo conhecido como Los Zetas, que durante anos colaborou com o cartel La Família (um dos mais sanguinários do México, que opera no estado de Michoacán) mas depois acabou por romper esta aliança. A decapitação tornou-se popular no México, com os especialistas a dizerem que é uma forma de gerar terror na sociedade. Uma semana antes deste caso, tinham sido encontrados outros seis cadáveres com as mesmas marcas. A história repetiu-se 15 dias depois.
Dia de horror perto de uma estância turística
13 de Março, Acapulco
A violência ligada ao narcotráfico não está apenas concentrada junto à fronteira com os EUA. Num só sábado, as autoridades mexicanas contabilizaram 13 mortos perto da estância turística de Acapulco, famosa pelas suas águas quentes e límpidas. De madrugada, cinco polícias morreram num ataque de surpresa quando efectuavam a sua habitual ronda de segurança. Ainda o dia não tinha raiado e já tinham sido encontrados mais oito corpos, em dois locais diferentes. Quatro das vítimas mortais tinham sido decapitadas depois de terem sido baleadas. Pelo menos duas tinham as mãos atadas atrás das costas. Pode parecer um dia fora do normal, mas o cenário voltou a repetir-se 24 horas depois, quando as autoridades do estado de Guerrero contabilizaram mais 15 vítimas mortais - incluindo uma mulher que seguia num táxi e foi apanhada no fogo cruzado.
Enforcados e atingidos com disparos de AK-47
9 de Abril, Cuernavaca
Torturados, pendurados da ponte Galerías, em Cuernavaca (estado de Morelos), e depois atingidos por mais de 40 balas disparadas por uma AK-47. Foi este o destino de dois homens, de 27 e 29 anos de idade. Foram encontrados com as mãos e os pés atados, os rostos cobertos por um saco de plástico preto, e vestidos apenas com calças de ganga. No local, a polícia encontrou uma mensagem do Cartel Pacífico Sul, que acusava um chefe militar de apoiar um narcotraficante rival: Edgar Valdez Villarreal, também conhecido como La Barbie. Desde que Arturo Beltrán Leyva (o "Chefe dos chefes" que liderava o cartel com o seu nome) foi abatido pela polícia em Dezembro de 2009, registou-se um aumento da violência em Morelos. É uma guerra pelo controlo do cartel, entre La Barbie e Héctor. Na mesma ponte foram encontrados este mês mais seis homens enforcados.
Director de prisão esquartejado
29 de Maio, Atlacholoya
Luis Navarro Castañeda estava há dois meses à frente da prisão de Atlacholoya, no estado de Morelos, e encontrava-se a apenas 200 metros da entrada do estabelecimento penal quando foi sequestrado por homens armados. Três horas mais tarde, a polícia encontrou a sua cabeça frente a uma clínica. Havia ainda uma mensagem, na qual se acusavam os responsáveis da prisão pelo tráfico de droga no seu interior. "Assim vão terminar todas as autoridades por introduzir droga na prisão e apoiar o homossexual 'La Barbie'", dizia a nota, referindo-se a Edgar Valdez Villarreal, que luta pelo controlo do tráfico na região. Horas depois, foi encontrado o resto do corpo: o tronco, perto de um posto militar, e cada uma das pernas em dois locais da auto-estrada entre a Cidade do México e Cuernavaca.
Morte numa clínica de desintoxicação
11 de Junho, Chihuahua
Foram dez minutos de horror na clínica de desintoxicação Templo Cristão Fé e Vida. Um grupo de 30 homens irrompeu durante a madrugada no local e começou a disparar. A polícia contabilizou depois centenas de projécteis. Os atacantes, que chegaram em seis grandes veículos todo-o-terreno, subiram até ao segundo andar da clínica sempre a disparar, matando 14 pacientes e trabalhadores sociais. Ao saírem, fizeram mais cinco vítimas mortais. Os ataques a centros de toxicodependentes são uma nova realidade no México. Segundo as autoridades, estes são por vezes utilizados por traficantes de droga para se esconderem dos seus rivais ou da polícia. No Templo Cristão Fé e Vida estariam vários membros do grupo Los Mexicles, ligados ao cartel de Sinaloa, em guerra com Los Aztecas, do cartel de Juárez.
Massacre durante uma festa de anos
18 de Julho, Torreón
O comando armado entrou pela quinta Italia Inn, em Torreón, pouco depois da 01.30 da madrugada. Sem dizer uma palavra, começou a disparar. A polícia recolheu mais tarde 166 cartuchos de balas. Resultado do massacre: 17 mortos e 16 feridos, um dos quais acabaria por morrer mais tarde no hospital. As vítimas, que celebravam um aniversário, tinham entre 17 e 38 anos. Seis delas eram do sexo feminino. Os assassinos deixaram rapidamente o local nos seis veículos em que tinham chegado, sem serem identificados. Os familiares das vítimas também tiveram dificuldades em dizer-lhes adeus. Várias agências funerárias recusaram o serviço depois de, pelo menos, uma delas ter sido invadida por homens armados que prometeram começar a disparar caso os funcionários não abandonassem o local.
In DN
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Várias "assassinas de charme" detidas pela polícia
.
Várias "assassinas de charme" detidas pela polícia
por Lusa
Hoje
Várias mulheres foram recentemente detidas por cumplicidade com os comandos assassinos dos cartéis de droga de Ciudad Juárez, declarou na quarta feira o presidente da autarquia da cidade com a mais alta taxa de criminalidade do México.
Os confrontos mortíferos entre cartéis em Ciudad Juárez "já implicaram mulheres e várias foram presas", afirmou o autarca José Reyes, acrescentando que elas acompanham os homicidas e escondem as suas armas depois dos assassínios.
Um homem de serviço a um dos cartéis mais importantes de Juárez contou, numa entrevista a uma televisão, que a sua organização emprega "assassinas de charme", mulheres jovens e belas que actuam nas costas da polícia.
Um outro, Rogelio Amaya Martínez, de 24 anos, que diz num vídeo fazer parte do gangue "A Linha", revelou que a sua organização tem trinta jovens bonitas, entre os 18 e os 30 anos, que aprenderam a matar.
O presidente da Câmara de Ciudad Juárez alega só ter tido recentemente conhecimento das "cumplicidades" femininas, embora sem refutar as declarações de Martínez.
"Quando os assassinos abatem uma pessoa e fogem confiam as suas armas aos ocupantes de outro veículo, preferencialmente conduzido por uma mulher, para não correrem o risco de serem presos com as armas", relatou José Reyes, acrescentando que se trata de "um fenómeno novo" na cidade, ao qual não é alheia a morte numa só noite, no início de Agosto, de sete mulheres.
Com 1,3 milhões de habitantes, Ciudad Juárez é o "campo de batalha" mais mortífero da "guerra de cartéis", que já matou no México 28 mil pessoas desde a chegada ao poder do presidente Felipe Calderón, em 2006.
In DN
Várias "assassinas de charme" detidas pela polícia
por Lusa
Hoje
Várias mulheres foram recentemente detidas por cumplicidade com os comandos assassinos dos cartéis de droga de Ciudad Juárez, declarou na quarta feira o presidente da autarquia da cidade com a mais alta taxa de criminalidade do México.
Os confrontos mortíferos entre cartéis em Ciudad Juárez "já implicaram mulheres e várias foram presas", afirmou o autarca José Reyes, acrescentando que elas acompanham os homicidas e escondem as suas armas depois dos assassínios.
Um homem de serviço a um dos cartéis mais importantes de Juárez contou, numa entrevista a uma televisão, que a sua organização emprega "assassinas de charme", mulheres jovens e belas que actuam nas costas da polícia.
Um outro, Rogelio Amaya Martínez, de 24 anos, que diz num vídeo fazer parte do gangue "A Linha", revelou que a sua organização tem trinta jovens bonitas, entre os 18 e os 30 anos, que aprenderam a matar.
O presidente da Câmara de Ciudad Juárez alega só ter tido recentemente conhecimento das "cumplicidades" femininas, embora sem refutar as declarações de Martínez.
"Quando os assassinos abatem uma pessoa e fogem confiam as suas armas aos ocupantes de outro veículo, preferencialmente conduzido por uma mulher, para não correrem o risco de serem presos com as armas", relatou José Reyes, acrescentando que se trata de "um fenómeno novo" na cidade, ao qual não é alheia a morte numa só noite, no início de Agosto, de sete mulheres.
Com 1,3 milhões de habitantes, Ciudad Juárez é o "campo de batalha" mais mortífero da "guerra de cartéis", que já matou no México 28 mil pessoas desde a chegada ao poder do presidente Felipe Calderón, em 2006.
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Preso barão de droga 'a Barbie'
.
Preso barão de droga 'a Barbie'
Hoje
Cartel dos irmãos Beltrán Leyva sofre duro revés e perde um dos seus chefes, mas incidente em Cancún mata oito pessoas.
O líder de um perigoso cartel da droga mexicano, Edgar Valdez, conhecido por "a Barbie", foi ontem preso, anunciaram as autoridades mexicanas. A detenção foi confirmada por várias entidades, incluindo a Procuradoria, o Ministério do Interior e até pelo Presidente Felipe Calderón, que anunciou a prisão através da sua página no Twitter.
Edgar Valdez, conhecido por "a Barbie" devido à sua pele clara e olhos azuis, é um dos principais membros do cartel dos irmãos Beltrán Leyva, um dos mais activos no México, e que foi criado por Arturo Beltrán Leyva, morto em Dezembro do ano passado durante uma operação militar. Lugar-tenente de Leyva, "a Barbie" era um dos candidatos ao controlo deste cartel, em concorrência com o único irmão ainda livre, Hector.
Os três irmãos nasceram no estado mexicano de Sinaloa e organizaram o cartel mais antigo do México (não confundir com o cartel de Sinaloa). Calcula-se que a organização tenha facturado 6 mil milhões de dólares (cinco mil milhões de euros) com a venda de droga para os Estados Unidos, entre 1990 e 2008. Isto equivale a mais de 330 milhões de dólares anuais. As autoridades mexicanas e norte-americanas afirmam que este cartel controla 15% do tráfico.
Apesar da sua dimensão, o cartel dos irmãos Beltrán Leyva sofreu várias contrariedades, após a prisão em 2008 de sete altos funcionários que recebiam subornos. Nesse ano, o cartel dos irmãos entrou em guerra aberta com o cartel de Sinaloa, chefiado por Joaquín "Chapo" Guzmán, que em 2001 se evadiu da prisão. A causa do conflito foi a denúncia de um dos irmãos Leyva, Alfredo, que foi preso.
A captura de Edgar Valdez, ontem, foi ensombrada por um ataque com cocktail molotov a um bar na estação balnear de Cancún, Sul do México. Neste incidente, morreram oito pessoas. Os proprietários do bar tinham denunciado duas tentativas de extorsão. O ataque terá sido feito pelo cartel dos zetas, um dos sete que lutam pelo controlo do tráfico de droga no México. A guerra das drogas já fez 28 mil mortos desde a chegada do presidente Calderón à presidência, em Dezembro de 2006.
In DN
Preso barão de droga 'a Barbie'
Hoje
Cartel dos irmãos Beltrán Leyva sofre duro revés e perde um dos seus chefes, mas incidente em Cancún mata oito pessoas.
O líder de um perigoso cartel da droga mexicano, Edgar Valdez, conhecido por "a Barbie", foi ontem preso, anunciaram as autoridades mexicanas. A detenção foi confirmada por várias entidades, incluindo a Procuradoria, o Ministério do Interior e até pelo Presidente Felipe Calderón, que anunciou a prisão através da sua página no Twitter.
Edgar Valdez, conhecido por "a Barbie" devido à sua pele clara e olhos azuis, é um dos principais membros do cartel dos irmãos Beltrán Leyva, um dos mais activos no México, e que foi criado por Arturo Beltrán Leyva, morto em Dezembro do ano passado durante uma operação militar. Lugar-tenente de Leyva, "a Barbie" era um dos candidatos ao controlo deste cartel, em concorrência com o único irmão ainda livre, Hector.
Os três irmãos nasceram no estado mexicano de Sinaloa e organizaram o cartel mais antigo do México (não confundir com o cartel de Sinaloa). Calcula-se que a organização tenha facturado 6 mil milhões de dólares (cinco mil milhões de euros) com a venda de droga para os Estados Unidos, entre 1990 e 2008. Isto equivale a mais de 330 milhões de dólares anuais. As autoridades mexicanas e norte-americanas afirmam que este cartel controla 15% do tráfico.
Apesar da sua dimensão, o cartel dos irmãos Beltrán Leyva sofreu várias contrariedades, após a prisão em 2008 de sete altos funcionários que recebiam subornos. Nesse ano, o cartel dos irmãos entrou em guerra aberta com o cartel de Sinaloa, chefiado por Joaquín "Chapo" Guzmán, que em 2001 se evadiu da prisão. A causa do conflito foi a denúncia de um dos irmãos Leyva, Alfredo, que foi preso.
A captura de Edgar Valdez, ontem, foi ensombrada por um ataque com cocktail molotov a um bar na estação balnear de Cancún, Sul do México. Neste incidente, morreram oito pessoas. Os proprietários do bar tinham denunciado duas tentativas de extorsão. O ataque terá sido feito pelo cartel dos zetas, um dos sete que lutam pelo controlo do tráfico de droga no México. A guerra das drogas já fez 28 mil mortos desde a chegada do presidente Calderón à presidência, em Dezembro de 2006.
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O dia mais mortífero dos últimos 2 anos em Ciudad Juaréz
.
O dia mais mortífero dos últimos 2 anos em Ciudad Juaréz
por Lusa
Hoje
Homens armados mataram, na quinta-feira, 25 pessoas numa série de ataques em Ciudad Juárez, o que fez deste dia o mais mortífero em dois anos nesta cidade fronteiriça, informaram as autoridades.
A soma dos mortos inclui 15 pessoas assassinadas quando os atacantes invadiram quatro casas em três horas, disse Arturo Sandoval, um porta-voz do gabinete do procurador geral do estado de Chihuahua, onde está localizada Ciudad Juárez.
No pior destes ataques, os pistoleiros assaltaram uma casa e mataram dois jovens e depois mais quatro por terem testemunhado os assassínios.
Sandoval disse que este foi o dia com maior número de mortes nesta cidade fronteira à norte-americana El Paso, no estado do Texas, desde Março de 2008, sem especificar o dia ou o número de mortos de então.
Duas mensagens, em graffiti nas paredes, ameaçam Joaquin 'El Chapo' Guzman, o chefe do cartel de traficantes de droga de Sinaloa, que está fugido. "Tu mataste os nossos filhos. Agora vamos matar a tua família", lia-se num deles.
Ciudad Juárez, com uma população de 1,3 milhões, tornou-se numa das cidades mais violentas do mundo, devido a uma guerra entre os cartéis de Sinaloa e de Juárez.
A violência continua sem diminuir, apesar de o governo ter colocado este ano milhares de soldados na cidade e de a polícia federal, incluindo uma unidade especial de investigação, ter assumido a segurança da cidade, como parte da nova estratégia do presidente Felipe Calderón.
Este ano, já foram mortas na cidade mais de 2100 pessoas, depois de em 2009 este total ter sido de 2700.
A quantidade diária de homicídios atinge regularmente dois dígitos, como em 15 de Agosto, quando foram mortos 24 indivíduos.
Sandoval confirmou também que um residente nos Estados Unidos raptado em Ciudad Juárez no último mês foi encontrado morto.
Saul de la Rosa, com 27 anos, foi raptado com outras duas pessoas a 28 de Agosto.
Os três corpos foram encontrados a 02 de Setembro, com Sandoval a dizer que os documentos encontrados em Saul de la Rosa indicavam que residia nos EUA.
Também no estado de Guerrero, na costa do Pacífico, no Sul do México, pelo menos cinco pessoas foram mortas. A região também é palco de confrontos entre cartéis de traficantes.
In DN
O dia mais mortífero dos últimos 2 anos em Ciudad Juaréz
por Lusa
Hoje
Homens armados mataram, na quinta-feira, 25 pessoas numa série de ataques em Ciudad Juárez, o que fez deste dia o mais mortífero em dois anos nesta cidade fronteiriça, informaram as autoridades.
A soma dos mortos inclui 15 pessoas assassinadas quando os atacantes invadiram quatro casas em três horas, disse Arturo Sandoval, um porta-voz do gabinete do procurador geral do estado de Chihuahua, onde está localizada Ciudad Juárez.
No pior destes ataques, os pistoleiros assaltaram uma casa e mataram dois jovens e depois mais quatro por terem testemunhado os assassínios.
Sandoval disse que este foi o dia com maior número de mortes nesta cidade fronteira à norte-americana El Paso, no estado do Texas, desde Março de 2008, sem especificar o dia ou o número de mortos de então.
Duas mensagens, em graffiti nas paredes, ameaçam Joaquin 'El Chapo' Guzman, o chefe do cartel de traficantes de droga de Sinaloa, que está fugido. "Tu mataste os nossos filhos. Agora vamos matar a tua família", lia-se num deles.
Ciudad Juárez, com uma população de 1,3 milhões, tornou-se numa das cidades mais violentas do mundo, devido a uma guerra entre os cartéis de Sinaloa e de Juárez.
A violência continua sem diminuir, apesar de o governo ter colocado este ano milhares de soldados na cidade e de a polícia federal, incluindo uma unidade especial de investigação, ter assumido a segurança da cidade, como parte da nova estratégia do presidente Felipe Calderón.
Este ano, já foram mortas na cidade mais de 2100 pessoas, depois de em 2009 este total ter sido de 2700.
A quantidade diária de homicídios atinge regularmente dois dígitos, como em 15 de Agosto, quando foram mortos 24 indivíduos.
Sandoval confirmou também que um residente nos Estados Unidos raptado em Ciudad Juárez no último mês foi encontrado morto.
Saul de la Rosa, com 27 anos, foi raptado com outras duas pessoas a 28 de Agosto.
Os três corpos foram encontrados a 02 de Setembro, com Sandoval a dizer que os documentos encontrados em Saul de la Rosa indicavam que residia nos EUA.
Também no estado de Guerrero, na costa do Pacífico, no Sul do México, pelo menos cinco pessoas foram mortas. A região também é palco de confrontos entre cartéis de traficantes.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Crianças deixam de se atirar ao chão quando ouvem tiros
.
Crianças deixam de se atirar ao chão quando ouvem tiros
Hoje
Governador do estado onde se situa Cidade Juárez, a mais afectada pelos confrontos entre cartéis do narcotráfico, suspendeu os exercícios de segurança nas escolas
As crianças das escolas da Cidade Juárez, no Norte do México, on- de a "guerra dos cartéis" instalou desde há anos um clima de terror, vão deixar de se atirar ao chão quando ouvirem o som de tiros - o governo local decidiu suprimir esses exercícios de segurança, porque "contribuem para aumentar o medo".
Rodrigo, uma criança de dez anos, já tinha aprendido a lição com o seu professor e polícias municipais, ao longo de toda uma série de sessões diárias: "Quando ouvimos tiros, deitamo-nos no chão", recita compenetrado.
Mas o governador do estado de Chihuahua, José Reyes Baeza, decidiu no início da semana suprimir esses exercícios, que estavam inscritos no programa das escolas desde o início do ano em vários estados do Norte do México fronteiriços com os Estados Unidos.
Esta é a região mais atingida pela "guerra dos cartéis" que já causou 28 mil mortos desde Dezembro de 2006, entre ajustes de contas dos cartéis e confrontos destes com as forças de segurança (Ver texto ao lado).
"Ensinar as crianças a deitarem-se ao chão ainda lhes causa mais medo", considerou Baeza. "Estas iniciativas criam ainda mais pânico entre os alunos", insiste o governador.
Para o responsável regional dos serviços de Educação, Guadalupe Chacon Monarrez, o "lugar dos polícias é nas ruas, não é nas escolas".
A polícia ensinava às crianças que é necessário deitarem-se no chão quando ouviam tiros, assim como deviam afastar-se das portas e janelas e não tentarem ver o que se passava nos confrontos.
Eram-lhes também ensinados cuidados de primeiros socorros e como transportar colegas que fossem feridos.
"Começávamos com os alunos mais velhos, que servem de exemplo aos mais pequenos e podiam ajudá-los a ficarem mais calmos", expli- ca Roberto Alvarez, que coordenava esses exercícios em seis escolas da Cidade Juárez. A partir de agora, deixará de o fazer. Tem algumas dúvidas sobre a decisão do governador, mas entende os seus objectivos. Não é possível viver sempre num clima de medo.
Nenhum tiroteio foi até agora assinalado nas escolas do México, mas não há ninguém que possa dizer que está a salvo de uma bala perdida. Em particular na Cidade Juárez. Os confrontos diários entre os dois cartéis que combatem pelo controlo desta região causaram 2600 mortos em 2009 e cerca de dois mil este ano.
Quinze adolescentes foram massacrados, em Janeiro, numa festa de liceu por elementos de um bando aparentemente à procura de rivais, e que dispararam indiscriminadamente sobre a sala onde decorria a festa.
Dois estudantes foram mortos, em Março, por balas perdidas nas trocas de tiros entre militares e membros de um cartel nos terrenos da Universidade Politécnica de Monterrey, cidade do Nordeste do México.
No outro extremo do país, na grande avenida que liga as praias da célebre estância balnear de Acapulco, uma mãe, o seu filho e o motorista do táxi que os transportava foram mortos em Abril durante uma troca de tiros entre a polícia e um grupo de bandidos.
In DN
Crianças deixam de se atirar ao chão quando ouvem tiros
Hoje
Governador do estado onde se situa Cidade Juárez, a mais afectada pelos confrontos entre cartéis do narcotráfico, suspendeu os exercícios de segurança nas escolas
As crianças das escolas da Cidade Juárez, no Norte do México, on- de a "guerra dos cartéis" instalou desde há anos um clima de terror, vão deixar de se atirar ao chão quando ouvirem o som de tiros - o governo local decidiu suprimir esses exercícios de segurança, porque "contribuem para aumentar o medo".
Rodrigo, uma criança de dez anos, já tinha aprendido a lição com o seu professor e polícias municipais, ao longo de toda uma série de sessões diárias: "Quando ouvimos tiros, deitamo-nos no chão", recita compenetrado.
Mas o governador do estado de Chihuahua, José Reyes Baeza, decidiu no início da semana suprimir esses exercícios, que estavam inscritos no programa das escolas desde o início do ano em vários estados do Norte do México fronteiriços com os Estados Unidos.
Esta é a região mais atingida pela "guerra dos cartéis" que já causou 28 mil mortos desde Dezembro de 2006, entre ajustes de contas dos cartéis e confrontos destes com as forças de segurança (Ver texto ao lado).
"Ensinar as crianças a deitarem-se ao chão ainda lhes causa mais medo", considerou Baeza. "Estas iniciativas criam ainda mais pânico entre os alunos", insiste o governador.
Para o responsável regional dos serviços de Educação, Guadalupe Chacon Monarrez, o "lugar dos polícias é nas ruas, não é nas escolas".
A polícia ensinava às crianças que é necessário deitarem-se no chão quando ouviam tiros, assim como deviam afastar-se das portas e janelas e não tentarem ver o que se passava nos confrontos.
Eram-lhes também ensinados cuidados de primeiros socorros e como transportar colegas que fossem feridos.
"Começávamos com os alunos mais velhos, que servem de exemplo aos mais pequenos e podiam ajudá-los a ficarem mais calmos", expli- ca Roberto Alvarez, que coordenava esses exercícios em seis escolas da Cidade Juárez. A partir de agora, deixará de o fazer. Tem algumas dúvidas sobre a decisão do governador, mas entende os seus objectivos. Não é possível viver sempre num clima de medo.
Nenhum tiroteio foi até agora assinalado nas escolas do México, mas não há ninguém que possa dizer que está a salvo de uma bala perdida. Em particular na Cidade Juárez. Os confrontos diários entre os dois cartéis que combatem pelo controlo desta região causaram 2600 mortos em 2009 e cerca de dois mil este ano.
Quinze adolescentes foram massacrados, em Janeiro, numa festa de liceu por elementos de um bando aparentemente à procura de rivais, e que dispararam indiscriminadamente sobre a sala onde decorria a festa.
Dois estudantes foram mortos, em Março, por balas perdidas nas trocas de tiros entre militares e membros de um cartel nos terrenos da Universidade Politécnica de Monterrey, cidade do Nordeste do México.
No outro extremo do país, na grande avenida que liga as praias da célebre estância balnear de Acapulco, uma mãe, o seu filho e o motorista do táxi que os transportava foram mortos em Abril durante uma troca de tiros entre a polícia e um grupo de bandidos.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Deslizamento de terras pode ter provocado mil mortos
.
Deslizamento de terras pode ter provocado mil mortos
por DN.pt com agências
Hoje
Um deslizamento de terra soterrou centenas de casas no México. As autoridades mexicanas temem mais de mil mortos. O incidente aconteceu em Santa María Tlahuitoltepec, no estado de Oaxaca.
Calcula-se que 300 casas se encontrem soterradas e podem estar nos escombros entre 500 a 600 pessoas, atingidas enquanto dormiam, segundo a Protecção Civil local. Cerca de cinco mil foram danificadas pelas chuvas.
O deslizamento foi provocado por fortes chuvas em regiões montanhosas do estado. O solo deslizou próximo da cidade de Santa María Tlahuitoltepec, perto da capital da região, Oaxaca, cerca das 04:00 (hora local).
A ajuda já se encontra a caminho. No entanto, as autoridades avançaram que a chegada das equipas de resgate ao local está a ser prejudicada pelo mau tempo, que danificou várias estradas.
In DN
Deslizamento de terras pode ter provocado mil mortos
por DN.pt com agências
Hoje
Um deslizamento de terra soterrou centenas de casas no México. As autoridades mexicanas temem mais de mil mortos. O incidente aconteceu em Santa María Tlahuitoltepec, no estado de Oaxaca.
Calcula-se que 300 casas se encontrem soterradas e podem estar nos escombros entre 500 a 600 pessoas, atingidas enquanto dormiam, segundo a Protecção Civil local. Cerca de cinco mil foram danificadas pelas chuvas.
O deslizamento foi provocado por fortes chuvas em regiões montanhosas do estado. O solo deslizou próximo da cidade de Santa María Tlahuitoltepec, perto da capital da região, Oaxaca, cerca das 04:00 (hora local).
A ajuda já se encontra a caminho. No entanto, as autoridades avançaram que a chegada das equipas de resgate ao local está a ser prejudicada pelo mau tempo, que danificou várias estradas.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Ajuda leva horas a chegar às centenas de soterrados
.
Ajuda leva horas a chegar às centenas de soterrados
por SUSANA SALVADOR
Hoje
Oficialmente, havia ontem sete mortos e uma centena de desaparecidos, mas o governador do estado de Oaxaca teme que haja até mil pessoas sepultadas dentro das próprias casas.
"Há um lamentável deslizamento de terras em Oaxaca. A ajuda federal e estadual vai a caminho, mas é difícil chegar." O Presidente mexicano fez como muitos cidadãos e usou o seu Twitter (microblogue) para dar conta da tragédia que atingiu ontem o bairro El Calvario, em Santa Maria Tlahuitoltepec. Felipe Calderón reconheceu a dificuldade que os meios de socorro tiveram em chegar ao local. O governador Ulises Ruiz disse que 300 casas terão sido atingidas, podendo haver mil pessoas soterradas.
"Estávamos todos a dormir e ouvi um barulho muito alto. Quando saí de casa, vi que a colina tinha caído", disse um responsável local, Donato Vargas, à estação Televisa. "Tem sido difícil informar as autoridades porque as estradas estão muito más e não existe bom sinal para o nosso telefone satélite", afirmou. Perto de 200 metros de terras terão deslizado para cima das casas. Oficialmente, havia ontem apenas sete mortos e mais de cem desaparecidos.
Oito horas depois do acidente, que aconteceu por volta das 04.00 locais (10.00 em Lisboa), o socorro ainda não tinha chegado ao local. As chuvas que caíram nos últimos dias na região causaram outros deslizamentos de terras e uma ponte ameaçava cair, havendo ainda quatro rios que saíram das suas margens.
Estes problemas atrasaram também a chegada das equipas especializadas em resgate, oriundas da Cidade do México, à localidade, que fica a 130 quilómetros de Oaxaca. A deslocação por helicóptero também não era possível, devido às chuvas e ao vento forte.
"Os habitantes das localidades próximas chegaram e eles cavam, muitos com as próprias mãos, para tentar chegar às casas enterradas", acrescentou Donato Vargas. Santa Maria Tlahuitoltepec, de nove mil habitantes, fica a 2400 metros de altitude na região da comunidade indígena Mixe. É uma das mais pobres do México. "Acreditamos que as pessoas desaparecidas tenham morrido no interior das suas casas, porque o deslizamento ocorreu de madrugada, quando as pessoas dormiam, já que os procurámos em localidades próximas e não os encontrámos", acrescentou Vargas, citado pelo jornal El Universal.
Antes mesmo de começarem os trabalhos de socorro, já se ouviam críticas à Protecção Civil. Tudo porque desde dia 13 que tinha sido dado o alerta para o perigo. Segundo o diário Oaxaca Hoy, as chuvas já tinham provocado pequenos deslizamentos, havendo casas que apresentavam rachas. "De um momento para o outro, o morro vai deslizar", dizia o jornal.
Os trabalhos de socorro não serão fáceis, com os serviços de meteorologia a alertarem para a queda de mais precipitação nos próximos dias. Esta tem sido uma das piores estações das chuvas no México, graças também ao fenómeno climático conhecido como La Niña. Caracterizado por temperaturas baixas das águas do Pacífico, provoca fortes alterações climáticas em toda a região. O fenómeno deverá ainda fazer-se sentir até ao início de 2011.
In DN
Ajuda leva horas a chegar às centenas de soterrados
por SUSANA SALVADOR
Hoje
Oficialmente, havia ontem sete mortos e uma centena de desaparecidos, mas o governador do estado de Oaxaca teme que haja até mil pessoas sepultadas dentro das próprias casas.
"Há um lamentável deslizamento de terras em Oaxaca. A ajuda federal e estadual vai a caminho, mas é difícil chegar." O Presidente mexicano fez como muitos cidadãos e usou o seu Twitter (microblogue) para dar conta da tragédia que atingiu ontem o bairro El Calvario, em Santa Maria Tlahuitoltepec. Felipe Calderón reconheceu a dificuldade que os meios de socorro tiveram em chegar ao local. O governador Ulises Ruiz disse que 300 casas terão sido atingidas, podendo haver mil pessoas soterradas.
"Estávamos todos a dormir e ouvi um barulho muito alto. Quando saí de casa, vi que a colina tinha caído", disse um responsável local, Donato Vargas, à estação Televisa. "Tem sido difícil informar as autoridades porque as estradas estão muito más e não existe bom sinal para o nosso telefone satélite", afirmou. Perto de 200 metros de terras terão deslizado para cima das casas. Oficialmente, havia ontem apenas sete mortos e mais de cem desaparecidos.
Oito horas depois do acidente, que aconteceu por volta das 04.00 locais (10.00 em Lisboa), o socorro ainda não tinha chegado ao local. As chuvas que caíram nos últimos dias na região causaram outros deslizamentos de terras e uma ponte ameaçava cair, havendo ainda quatro rios que saíram das suas margens.
Estes problemas atrasaram também a chegada das equipas especializadas em resgate, oriundas da Cidade do México, à localidade, que fica a 130 quilómetros de Oaxaca. A deslocação por helicóptero também não era possível, devido às chuvas e ao vento forte.
"Os habitantes das localidades próximas chegaram e eles cavam, muitos com as próprias mãos, para tentar chegar às casas enterradas", acrescentou Donato Vargas. Santa Maria Tlahuitoltepec, de nove mil habitantes, fica a 2400 metros de altitude na região da comunidade indígena Mixe. É uma das mais pobres do México. "Acreditamos que as pessoas desaparecidas tenham morrido no interior das suas casas, porque o deslizamento ocorreu de madrugada, quando as pessoas dormiam, já que os procurámos em localidades próximas e não os encontrámos", acrescentou Vargas, citado pelo jornal El Universal.
Antes mesmo de começarem os trabalhos de socorro, já se ouviam críticas à Protecção Civil. Tudo porque desde dia 13 que tinha sido dado o alerta para o perigo. Segundo o diário Oaxaca Hoy, as chuvas já tinham provocado pequenos deslizamentos, havendo casas que apresentavam rachas. "De um momento para o outro, o morro vai deslizar", dizia o jornal.
Os trabalhos de socorro não serão fáceis, com os serviços de meteorologia a alertarem para a queda de mais precipitação nos próximos dias. Esta tem sido uma das piores estações das chuvas no México, graças também ao fenómeno climático conhecido como La Niña. Caracterizado por temperaturas baixas das águas do Pacífico, provoca fortes alterações climáticas em toda a região. O fenómeno deverá ainda fazer-se sentir até ao início de 2011.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Assassinada a tiro primeira mulher chefe de polícia
.
Assassinada a tiro primeira mulher chefe de polícia
por Lusa
Hoje
Um grupo de atacantes assassinou ontem a tiro Hermila García, a primeira mulher chefe de polícia vítima do crime organizado no Estado mexicano de Chihuahua, quando se dirigia para a esquadra, informou a procuradoria estatal.
Em Outubro, García assumira o cargo de directora de Segurança Pública do município de Meoqui, a 70 quilómetros da capital deste Estado fronteiriço com os Estados Unidos, onde dirigia 90 agentes.
Além de Hermila Garcia, no Estado existem outras três mulheres a chefiar polícias, a saber, Verónica Ríos Ontiveros, em Samalayuca, Olga Herrera Castillo, em Villa Luz, e Marisol Valles, de 20 anos, no município de Praxedis G. Guerrero.
In DN
Assassinada a tiro primeira mulher chefe de polícia
por Lusa
Hoje
Um grupo de atacantes assassinou ontem a tiro Hermila García, a primeira mulher chefe de polícia vítima do crime organizado no Estado mexicano de Chihuahua, quando se dirigia para a esquadra, informou a procuradoria estatal.
Em Outubro, García assumira o cargo de directora de Segurança Pública do município de Meoqui, a 70 quilómetros da capital deste Estado fronteiriço com os Estados Unidos, onde dirigia 90 agentes.
Além de Hermila Garcia, no Estado existem outras três mulheres a chefiar polícias, a saber, Verónica Ríos Ontiveros, em Samalayuca, Olga Herrera Castillo, em Villa Luz, e Marisol Valles, de 20 anos, no município de Praxedis G. Guerrero.
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Armas de lojas norte-americanas matam no México
.
Armas de lojas norte-americanas matam no México
por LUIS MANUEL CABRAL
Hoje
Mais de 60 mil armas utilizadas nas guerras dos cartéis de droga no México foram adquiridas em cerca de 7.500 lojas norte-americanas ao longo da fronteira.
O estado norte-americano do Texas produziu mais armas para a sangrenta guerra dos cartéis da droga no México do que qualquer outro e o estado de Houston é o ponto central de corrida às armas junto à fronteira, dizem as autoridades.
Uma investigação efectuada pelo Washington Post, que durou cerca de um ano, revelou pela primeira vez as 12 principais lojas que venderam armas relacionadas com crimes praticados no México por narcotraficantes.
Nos últimos quatro anos, as autoridades mexicanas e norte-americanas relacionaram mais de 60 mil armas utilizadas nas guerras dos cartéis de droga no México com cerca de 7.500 lojas de armas norte-americanas ao longo da fronteira. Os estados do Texas, Arizona e Califórnia são os que apresentam lojas de armas com maior índice de envolvimento nas guerras de cartéis.
As autoridades revelam que essas mais de 60 mil armas de todos os tipos que foram vendidas em lojas norte-americanas e recuperadas em locais de crime no México nos últimos quatro anos, contribuíram decisivamente para o aumento da violência junto à fronteira e provocaram 30 mil mortos. O aumento da violência junto à fronteira está a preocupar os governos dos dois países, tendo o presidente mexicano, Felipe Calderon, pedido a Barack Obama e ao Congresso norte-americano para que impedissem o constante fluir de armas na fronteira entre os dois países.
Na lista abaixo, revelada pelo Washington Post, a Lone Wolf Trading Co. , em Glendale, é a loja de armamento que surge em primeiro lugar da lista, aparecendo também no Top 10 das lojas que venderam mais armas relacionadas com crimes. A Carter"s Country, pertencente a uma cadeia de lojas com sede em Spring, coloca dois estabelecimentos na lista. O seu dono, Bill Carter, tentou pressionar o Congresso norte-americano para manter secreta a lista de armas vendidas relacionadas com crimes do narcotráfico.
1 - Lone Wolf Trading Co., (Glendale)
2 - Glick Twins, (Pharr)
3 - J&G Sales, (Prescott)
4 - DannY's Pawn and Sporting Goods, (McAllen)
5 - Academy Sports and Outdoors, (McAllen)
6 - Valley Guns, (Harlingen)
7 - Carter's Country, (Spring)
8 - Bachman Pawn & Guns, (Dallas)
9 - Collectors Firearms, (Houston)
10 - Western Firearms, (Bell)
11 - Sprague's Sports, (Yuma)
12 - Carter's Country, (Houston)
In DN
Armas de lojas norte-americanas matam no México
por LUIS MANUEL CABRAL
Hoje
Mais de 60 mil armas utilizadas nas guerras dos cartéis de droga no México foram adquiridas em cerca de 7.500 lojas norte-americanas ao longo da fronteira.
O estado norte-americano do Texas produziu mais armas para a sangrenta guerra dos cartéis da droga no México do que qualquer outro e o estado de Houston é o ponto central de corrida às armas junto à fronteira, dizem as autoridades.
Uma investigação efectuada pelo Washington Post, que durou cerca de um ano, revelou pela primeira vez as 12 principais lojas que venderam armas relacionadas com crimes praticados no México por narcotraficantes.
Nos últimos quatro anos, as autoridades mexicanas e norte-americanas relacionaram mais de 60 mil armas utilizadas nas guerras dos cartéis de droga no México com cerca de 7.500 lojas de armas norte-americanas ao longo da fronteira. Os estados do Texas, Arizona e Califórnia são os que apresentam lojas de armas com maior índice de envolvimento nas guerras de cartéis.
As autoridades revelam que essas mais de 60 mil armas de todos os tipos que foram vendidas em lojas norte-americanas e recuperadas em locais de crime no México nos últimos quatro anos, contribuíram decisivamente para o aumento da violência junto à fronteira e provocaram 30 mil mortos. O aumento da violência junto à fronteira está a preocupar os governos dos dois países, tendo o presidente mexicano, Felipe Calderon, pedido a Barack Obama e ao Congresso norte-americano para que impedissem o constante fluir de armas na fronteira entre os dois países.
Na lista abaixo, revelada pelo Washington Post, a Lone Wolf Trading Co. , em Glendale, é a loja de armamento que surge em primeiro lugar da lista, aparecendo também no Top 10 das lojas que venderam mais armas relacionadas com crimes. A Carter"s Country, pertencente a uma cadeia de lojas com sede em Spring, coloca dois estabelecimentos na lista. O seu dono, Bill Carter, tentou pressionar o Congresso norte-americano para manter secreta a lista de armas vendidas relacionadas com crimes do narcotráfico.
1 - Lone Wolf Trading Co., (Glendale)
2 - Glick Twins, (Pharr)
3 - J&G Sales, (Prescott)
4 - DannY's Pawn and Sporting Goods, (McAllen)
5 - Academy Sports and Outdoors, (McAllen)
6 - Valley Guns, (Harlingen)
7 - Carter's Country, (Spring)
8 - Bachman Pawn & Guns, (Dallas)
9 - Collectors Firearms, (Houston)
10 - Western Firearms, (Bell)
11 - Sprague's Sports, (Yuma)
12 - Carter's Country, (Houston)
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México tinha túnel para estacionamento nos EUA
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México tinha túnel para estacionamento nos EUA
por Lusa
Hoje
Agentes dos serviços norte-americanos da Imigração descobriram um túnel na fronteira mexicana para um parque de estacionamento pago no Arizona, onde veículos com buracos na parte de baixo estacionavam e recebiam marijuana das pessoas no subterrâneo.
"Era muito descarado", disse o porta-voz da agência norte-americana de Imigração e Fronteiras, Vincent Picard, referindo que era "em plena baixa de Nogales". O túnel começa directamente no muro da fronteira do lado mexicano e conduz a uma abertura com 25 centímetros de diâmetro na baixa de Nogales.
Os agentes descobriram o túnel na segunda-feira depois de verem um cilindro cair de um carro. Quando se preparavam para inspeccionar a viatura, o condutor fugiu, mas o passageiro, que não foi identificado, foi detido e enfrenta acusações federais de posse de narcóticos, com a intenção de os distribuir, e de reentrada nos Estados Unidos depois de já ter sido deportado. Os agentes aprenderam ainda cerca de uma tonelada de marijuana na viatura.
As autoridades mexicanas passaram a controlar a entrada do túnel no México e os trabalhadores municipais de Nogales cobriram a saída com uma placa de aço.
In DN
México tinha túnel para estacionamento nos EUA
por Lusa
Hoje
Agentes dos serviços norte-americanos da Imigração descobriram um túnel na fronteira mexicana para um parque de estacionamento pago no Arizona, onde veículos com buracos na parte de baixo estacionavam e recebiam marijuana das pessoas no subterrâneo.
"Era muito descarado", disse o porta-voz da agência norte-americana de Imigração e Fronteiras, Vincent Picard, referindo que era "em plena baixa de Nogales". O túnel começa directamente no muro da fronteira do lado mexicano e conduz a uma abertura com 25 centímetros de diâmetro na baixa de Nogales.
Os agentes descobriram o túnel na segunda-feira depois de verem um cilindro cair de um carro. Quando se preparavam para inspeccionar a viatura, o condutor fugiu, mas o passageiro, que não foi identificado, foi detido e enfrenta acusações federais de posse de narcóticos, com a intenção de os distribuir, e de reentrada nos Estados Unidos depois de já ter sido deportado. Os agentes aprenderam ainda cerca de uma tonelada de marijuana na viatura.
As autoridades mexicanas passaram a controlar a entrada do túnel no México e os trabalhadores municipais de Nogales cobriram a saída com uma placa de aço.
In DN
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Descobertos 15 cadáveres decapitados em Acapulco
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Descobertos 15 cadáveres decapitados em Acapulco
por Lusa
A polícia mexicana descobriu na madrugada de sábado os cadáveres decapitados de 15 homens perto de um centro comercial da cidade balnear de Acapulco (sul), informaram as autoridades policiais.
"No passeio do centro comercial Plaza Senderos encontrámos os corpos decapitados de quinze pessoas do sexo masculino, com idades entre os 25 e os 30 anos", lê-se num comunicado da polícia. Este crime é o massacre mais grave deste tipo no México desde a decapitação de 12 pessoas, em Agosto de 2008 no estado do Iucatão (leste).
A descoberta ocorreu às 00.44 locais (06:44 TMG e Lisboa), quando um telefonema dando conta de um incêndio num automóvel levou a polícia a deslocar-se ao local. "As cabeças estavam agrupadas num só sítio, à exceção de uma que estava parcialmente presa ao corpo e apresentava um impacto de arma de fogo", segundo o comunicado.
Acapulco fica no estado de Guerrero, onde são frequentes os conflitos entre cartéis de traficantes de droga pelo controlo deste comércio ilegal. Estas guerras entre quartéis pelo controlo do fornecimento ao principal consumidor mundial de cocaína, os vizinhos Estados Unidos, foram responsáveis por mais de 30 mil mortes no México desde 2006
In DN
Descobertos 15 cadáveres decapitados em Acapulco
por Lusa
A polícia mexicana descobriu na madrugada de sábado os cadáveres decapitados de 15 homens perto de um centro comercial da cidade balnear de Acapulco (sul), informaram as autoridades policiais.
"No passeio do centro comercial Plaza Senderos encontrámos os corpos decapitados de quinze pessoas do sexo masculino, com idades entre os 25 e os 30 anos", lê-se num comunicado da polícia. Este crime é o massacre mais grave deste tipo no México desde a decapitação de 12 pessoas, em Agosto de 2008 no estado do Iucatão (leste).
A descoberta ocorreu às 00.44 locais (06:44 TMG e Lisboa), quando um telefonema dando conta de um incêndio num automóvel levou a polícia a deslocar-se ao local. "As cabeças estavam agrupadas num só sítio, à exceção de uma que estava parcialmente presa ao corpo e apresentava um impacto de arma de fogo", segundo o comunicado.
Acapulco fica no estado de Guerrero, onde são frequentes os conflitos entre cartéis de traficantes de droga pelo controlo deste comércio ilegal. Estas guerras entre quartéis pelo controlo do fornecimento ao principal consumidor mundial de cocaína, os vizinhos Estados Unidos, foram responsáveis por mais de 30 mil mortes no México desde 2006
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Francesa presa no México provoca crise diplomática
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Francesa presa no México provoca crise diplomática
por Susana Salvador
Hoje
Supremo Tribunal mexicano confirmou sentença de 60 anos de prisão para Florence Cassez, ex-namorada do líder de uma rede de sequestros.
A chefe da diplomacia francesa, Michèle Alliot-Marie, fala em "negação da justiça" e avisou que a decisão vai reflectir-se nas relações bilaterais.
Florence foi presa em 2005, acusada de rapto, associação criminosa e posse de arma. Diz-se inocente e fala em fabrico de provas.
In DN
Francesa presa no México provoca crise diplomática
por Susana Salvador
Hoje
Supremo Tribunal mexicano confirmou sentença de 60 anos de prisão para Florence Cassez, ex-namorada do líder de uma rede de sequestros.
A chefe da diplomacia francesa, Michèle Alliot-Marie, fala em "negação da justiça" e avisou que a decisão vai reflectir-se nas relações bilaterais.
Florence foi presa em 2005, acusada de rapto, associação criminosa e posse de arma. Diz-se inocente e fala em fabrico de provas.
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Ataque com granada deixa seis mortos num bar
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Ataque com granada deixa seis mortos num bar
Hoje
Atacantes dispararam também vários tiros, fazendo 30 feridos em Guadalajara.
Um homem lançou a granada à porta do estabelecimento nocturno, por volta das 4.00 horas locais. Em seguida, os clientes que saíam foram atingidos por disparos vindos de uma carrinha branca e vários táxis.
Três homens e três mulheres morreram no ataque. Os feridos foram transportados para o hospital. Os atacantes puseram-se em fuga, não havendo notícia de detenções.
Este é o segundo ataque com granadas em Guadalajara, a segunda cidade mais importante do México, no espaço de um mês, segundo a AFP. As autoridades culpam o tráfico de droga.
In DN
Ataque com granada deixa seis mortos num bar
Hoje
Atacantes dispararam também vários tiros, fazendo 30 feridos em Guadalajara.
Um homem lançou a granada à porta do estabelecimento nocturno, por volta das 4.00 horas locais. Em seguida, os clientes que saíam foram atingidos por disparos vindos de uma carrinha branca e vários táxis.
Três homens e três mulheres morreram no ataque. Os feridos foram transportados para o hospital. Os atacantes puseram-se em fuga, não havendo notícia de detenções.
Este é o segundo ataque com granadas em Guadalajara, a segunda cidade mais importante do México, no espaço de um mês, segundo a AFP. As autoridades culpam o tráfico de droga.
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Descoberto mais um túnel com ligação aos EUA
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Descoberto mais um túnel com ligação aos EUA
por Lusa
Hoje
Soldados mexicanos descobriram hoje um túnel clandestino de 30 a 50 metros de comprimento que ligava os Estados Unidos ao México e que era usado para o tráfico de droga e passagem de imigrantes clandestinos.
O túnel foi descoberto na cidade de Mexicali, capital da Baixa Califórnia, a cerca de três quilómetros de um posto de controlo de entrada nos Estados Unidos.
O comandante da segunda zona militar, Gilberto Landeros Briseno, disse que o novo túnel foi construído como se tratasse de um esgoto e que no seu interior foram encontrados 14 quilogramas de marijuana.
O túnel tinha uma saída nos Estados Unidos e poderá ter sido utilizado, inclusivamente, na passagem clandestina de imigrantes sem documentos.
Com um metro de profundidade e 30 a 50 metros de comprimento, o túnel tinha uma bomba para extrair água, corrente eléctrica e lâmpadas especiais e as paredes e tecto estavam forrados a madeira.
In DN
Descoberto mais um túnel com ligação aos EUA
por Lusa
Hoje
Soldados mexicanos descobriram hoje um túnel clandestino de 30 a 50 metros de comprimento que ligava os Estados Unidos ao México e que era usado para o tráfico de droga e passagem de imigrantes clandestinos.
O túnel foi descoberto na cidade de Mexicali, capital da Baixa Califórnia, a cerca de três quilómetros de um posto de controlo de entrada nos Estados Unidos.
O comandante da segunda zona militar, Gilberto Landeros Briseno, disse que o novo túnel foi construído como se tratasse de um esgoto e que no seu interior foram encontrados 14 quilogramas de marijuana.
O túnel tinha uma saída nos Estados Unidos e poderá ter sido utilizado, inclusivamente, na passagem clandestina de imigrantes sem documentos.
Com um metro de profundidade e 30 a 50 metros de comprimento, o túnel tinha uma bomba para extrair água, corrente eléctrica e lâmpadas especiais e as paredes e tecto estavam forrados a madeira.
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Mulher-coragem foge para os EUA
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Mulher-coragem foge para os EUA
por Susana Salvador
Hoje
As autoridades confirmaram que Marisol Valles García, que em Outubro tinha sido nomeada chefe da polícia do município de Práxedis Guadalupe Guerrero, pediu asilo nos EUA.
Aquela que chegou a ser chamada de "a mulher mais corajosa do México" fugiu com a família e encontra-se nos EUA à espera de uma audiência para explicar os seus motivos.
Com apenas 20 anos, Marisol assumiu a chefia da polícia num município perto de Ciudad Juárez, a mais violenta do México. Ameaças de morte estarão na origem da sua decisão.
In DN
Mulher-coragem foge para os EUA
por Susana Salvador
Hoje
As autoridades confirmaram que Marisol Valles García, que em Outubro tinha sido nomeada chefe da polícia do município de Práxedis Guadalupe Guerrero, pediu asilo nos EUA.
Aquela que chegou a ser chamada de "a mulher mais corajosa do México" fugiu com a família e encontra-se nos EUA à espera de uma audiência para explicar os seus motivos.
Com apenas 20 anos, Marisol assumiu a chefia da polícia num município perto de Ciudad Juárez, a mais violenta do México. Ameaças de morte estarão na origem da sua decisão.
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Mais de 70 mil pessoas em homenagem a João Paulo II
.
Mais de 70 mil pessoas em homenagem a João Paulo II
por Lusa
Hoje
Mais de 70 mil mexicanos prestaram este sábado homenagem a João Paulo II no âmbito das celebrações da sua próxima beatificação, a 1 de Maio, que se prolongam até ao dia 22 do mesmo mês no México.
Milhares de pessoas concentraram-se no Estádio Azteca da capital mexicana, com capacidade para 110 mil pessoas, para participarem desta homenagem a que se juntaram grupos de indígenas, representantes de outras religiões e numerosos artistas.
Durante a cerimónia foram feitas rezas pela paz mundial, ouviram-se cânticos religiosos, foi recordada a vida e trabalho de João Paulo II (1920-2005) e projectadas imagens das cinco visitas daquele pontífice ao México. Durante as festividades, ouviram-se por diversas vezes frases como "México sempre fiel" e "México sabe dançar, mas também sabe rezar e sobretudo gritar".
João Paulo II visitou o México em Janeiro de 1979, em Maio de 1990, Outubro de 1993, Janeiro de 1999 e em 2002, tendo falecido em 2005 depois de 27 anos de pontificado e a 1 de Maio será beatificado no Vaticano. O México é o segundo país com mais católicos no mundo, depois do Brasil.
In DN
Mais de 70 mil pessoas em homenagem a João Paulo II
por Lusa
Hoje
Mais de 70 mil mexicanos prestaram este sábado homenagem a João Paulo II no âmbito das celebrações da sua próxima beatificação, a 1 de Maio, que se prolongam até ao dia 22 do mesmo mês no México.
Milhares de pessoas concentraram-se no Estádio Azteca da capital mexicana, com capacidade para 110 mil pessoas, para participarem desta homenagem a que se juntaram grupos de indígenas, representantes de outras religiões e numerosos artistas.
Durante a cerimónia foram feitas rezas pela paz mundial, ouviram-se cânticos religiosos, foi recordada a vida e trabalho de João Paulo II (1920-2005) e projectadas imagens das cinco visitas daquele pontífice ao México. Durante as festividades, ouviram-se por diversas vezes frases como "México sempre fiel" e "México sabe dançar, mas também sabe rezar e sobretudo gritar".
João Paulo II visitou o México em Janeiro de 1979, em Maio de 1990, Outubro de 1993, Janeiro de 1999 e em 2002, tendo falecido em 2005 depois de 27 anos de pontificado e a 1 de Maio será beatificado no Vaticano. O México é o segundo país com mais católicos no mundo, depois do Brasil.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Mais sete anos de violência no México
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Mais sete anos de violência no México
Hoje
O responsável pela Segurança Pública do México, Genaro García Luna, indicou que este é a previsão tendo em conta a experiência de outros países, segundo o site Milenio.com.
"A experiência que existe no plano internacional assinal que nos primeiros sete, oito anos do processo, quando enfrentamos este fenómeno com toda a força e se muda parte da legislação" observam-se estes resultados.
"É o caso de Nova Iorque e Chicago. O caso que durou mais tempo foi contudo a Colômbia. Mas o México tem um ritmo mais ágil, mais eficiente e espero que seja antes", acrescentou numa entrevista televisiva.
Genaro García Luna recusou ainda qualquer pacto do Governo com os grupos ligados ao narcotráfico. "A minha postura é não; não concordo que o Estado mexicano ceda diante do crime."
In DN
Mais sete anos de violência no México
Hoje
O responsável pela Segurança Pública do México, Genaro García Luna, indicou que este é a previsão tendo em conta a experiência de outros países, segundo o site Milenio.com.
"A experiência que existe no plano internacional assinal que nos primeiros sete, oito anos do processo, quando enfrentamos este fenómeno com toda a força e se muda parte da legislação" observam-se estes resultados.
"É o caso de Nova Iorque e Chicago. O caso que durou mais tempo foi contudo a Colômbia. Mas o México tem um ritmo mais ágil, mais eficiente e espero que seja antes", acrescentou numa entrevista televisiva.
Genaro García Luna recusou ainda qualquer pacto do Governo com os grupos ligados ao narcotráfico. "A minha postura é não; não concordo que o Estado mexicano ceda diante do crime."
In DN
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México em alerta vermelho devido a proximidade de furacão
.
México em alerta vermelho devido a proximidade de furacão
por Lusa
Ontem
Os estados mexicanos de Colima e Jalisco estão em "alerta vermelho" devido à aproximação do furacão "Beatriz", de categoria 1 na escala Saffir-Simpson (de cinco), informaram fontes oficiais.
Num boletim emitido às 10:00 (16:00 em Lisboa), o Serviço Meteorológico (SMN) do México advertiu que existe uma possibilidade de perigo elevado devido à aproximação do furacão.
O SMN recomendou restrições em vários pontos do oeste do México em todo o tipo de navegação e proibição de actividades aquáticas e recreativas no mar e em praias da zona.
Também foi recomendada precaução na circulação em estradas e caminhos rurais das zonas afectadas por chuvas.
O furacão "Beatriz" regista ventos máximos de 130 quilómetros por hora com rajadas até 155 quilómetros, prevendo-se que nas próximas horas se mantenha na mesma categoria.
In DN
México em alerta vermelho devido a proximidade de furacão
por Lusa
Ontem
Os estados mexicanos de Colima e Jalisco estão em "alerta vermelho" devido à aproximação do furacão "Beatriz", de categoria 1 na escala Saffir-Simpson (de cinco), informaram fontes oficiais.
Num boletim emitido às 10:00 (16:00 em Lisboa), o Serviço Meteorológico (SMN) do México advertiu que existe uma possibilidade de perigo elevado devido à aproximação do furacão.
O SMN recomendou restrições em vários pontos do oeste do México em todo o tipo de navegação e proibição de actividades aquáticas e recreativas no mar e em praias da zona.
Também foi recomendada precaução na circulação em estradas e caminhos rurais das zonas afectadas por chuvas.
O furacão "Beatriz" regista ventos máximos de 130 quilómetros por hora com rajadas até 155 quilómetros, prevendo-se que nas próximas horas se mantenha na mesma categoria.
In DN
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Traficante preso tentou fugir em mala de viagem
.
Traficante preso tentou fugir em mala de viagem
por DN.pt
Hoje
Juan Ramírez Tejerina cumpre 20 anos de prisão por posse de armas de fogo e ligações ao cartel de droga de Sinaloa. Foi apanhado no sábado quando tentava escapar da prisão escondido numa mala de viagem.
A história insólita é contada pelo El País. Ramírez Tejerina está detido na prisão de Chetumal, no estado de Quintana Roo, junto ao Mar das Caraíbas, desde 2007. No sábado, muito cedo, recebeu a visita da sua esposa, María del Carmen Arjona Rivero. A mulher, de 19 anos, levava com ela uma mala de viagem cheia de roupa lavada para o marido.
María del Carmen saía da prisão, por volta das nove da manhã, quando os guardas prisionais repararam no nervosismo evidente da jovem mulher e nas dificuldades que esta sentia em arrastar a mala, com rodas. Questionada sobre o que levava na mala, Maria del Carmen disse que era roupa suja, mas os guardas ordenaram-lhe que a abrisse e encontraram Ramírez Tejerina escondido lá dentro.
Segundo o mesmo jornal, que cita o exército mexicano, Ramírez Tejerina foi detido em 2007 quando foi esperar uma avioneta procedente da Colômbia, que transportava duas toneladas de cocaína. Esta destinava-se a Joaquín Guzmán Loera, ou Chapo Guzmán, líder do cartel de Sinaloa que se encontra em fuga. Dentro da prisão, Ramírez Tejerina montou um esquema no qual controla o tráfico de droga, a prostituição, a venda de álcool e a protecção paga por outros reclusos. Tudo com ajuda de subornos aos guardas.
In DN
Traficante preso tentou fugir em mala de viagem
por DN.pt
Hoje
Juan Ramírez Tejerina cumpre 20 anos de prisão por posse de armas de fogo e ligações ao cartel de droga de Sinaloa. Foi apanhado no sábado quando tentava escapar da prisão escondido numa mala de viagem.
A história insólita é contada pelo El País. Ramírez Tejerina está detido na prisão de Chetumal, no estado de Quintana Roo, junto ao Mar das Caraíbas, desde 2007. No sábado, muito cedo, recebeu a visita da sua esposa, María del Carmen Arjona Rivero. A mulher, de 19 anos, levava com ela uma mala de viagem cheia de roupa lavada para o marido.
María del Carmen saía da prisão, por volta das nove da manhã, quando os guardas prisionais repararam no nervosismo evidente da jovem mulher e nas dificuldades que esta sentia em arrastar a mala, com rodas. Questionada sobre o que levava na mala, Maria del Carmen disse que era roupa suja, mas os guardas ordenaram-lhe que a abrisse e encontraram Ramírez Tejerina escondido lá dentro.
Segundo o mesmo jornal, que cita o exército mexicano, Ramírez Tejerina foi detido em 2007 quando foi esperar uma avioneta procedente da Colômbia, que transportava duas toneladas de cocaína. Esta destinava-se a Joaquín Guzmán Loera, ou Chapo Guzmán, líder do cartel de Sinaloa que se encontra em fuga. Dentro da prisão, Ramírez Tejerina montou um esquema no qual controla o tráfico de droga, a prostituição, a venda de álcool e a protecção paga por outros reclusos. Tudo com ajuda de subornos aos guardas.
In DN
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