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A BOFETADA QUE VEIO DE TIMOR

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Mensagem por Viriato Qua Mar 17, 2010 9:50 am

A BOFETADA QUE VEIO DE TIMOR

Se não fosse uma visitante d'O Jumento não tinha dado pela notícia:

«O Conselho de Ministros de Timor-Leste aprovou esta quinta-feira um auxílio às vítimas da Madeira, no montante de 556 mil euros, em solidariedade com o arquipélago, avança a Lusa.

«Na sequência das inundações que atingiram a Região Autónoma da Madeira, provocando dezenas de mortos e avultados prejuízos, o Conselho de Ministros, em acto de solidariedade e apoio para com o povo e autoridades daquele arquipélago português, aprovou a atribuição de ajuda financeira, para ajudar a colmatar os estragos e perdas sofridas com as fortes chuvadas que assolaram a região», refere, em comunicado, a Secretaria de Estado do Conselho de Ministros. » [Portugal Diário]

Talvez em respeito às vitimas quase ninguém comentou a notícia, ninguém recordou as palavras de Alberto João quando Dili quase foi destruída pela vingaça da Indonésia: "A filosofia popular ensinou-me que cada um se deve governar por si".




«De férias no Porto Santo, Alberto João Jardim garantiu que a Madeira não daria "um tostão" para Timor e que não admitia que o Estado português "mexesse" nas transferências a que a Região tinha direito. 'Nem um tostão para Timor' foi uma frase que provocou as mais duras reacções, em todo o País.

"A filosofia popular ensinou-me que cada um se deve governar por si", acrescentaria o presidente do Governo Regional, a 29 de Agosto de 1999.

Mais tarde, depois de muita polémica, na Região e no Continente, a Quinta Vigia acabaria por emendar a mão, embora de forma simbólica. Jardim disse que nunca esteve contra a ajuda ao povo timorense, mas apenas que a Madeira não podia prescindir de dinheiro para esses apoios.

No dia em que se realizou, no Funchal, uma vigília de solidariedade para com o povo maubere, o Governo Regional prometeu aprovar uma ajuda financeira. Um apoio que se iria traduzir numa resolução em que eram aprovados cinco mil euros de ajuda. Uma verba que Jardim só admitia entregar às autoridades timorenses e não às entidades portuguesas que reuniam as ajudas.» [Diário de Notícias]

Agora vemos Alberto João dia sim, dia não a receber personalidades e a agradecer a ajuda até usou o seu estatuto de "coitadinho" para apoiar Paulo Rangel.
Viriato
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