Ataque palestino a Israel deixa um morto e complica esforços diplomáticos
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Ataque palestino a Israel deixa um morto e complica esforços diplomáticos
De Patrick Moser (AFP)
JERUSALÉM — Os esforços diplomáticos para reavivar o processo de paz no Oriente Médio foram prejudicados nesta quinta-feira pela morte de um civil em Israel, atingido por um foguete disparado a partir de Gaza, no momento em que a chefe da diplomacia europeia visitava esse território controlado pelo Hamas.
Um trabalhador agrícola estrangeiro, tailandês segundo a imprensa local, morreu quando o foguete caiu sobre um kibutz próximo à cidade israelense de Ashkelon, a poucos quilômetros da fronteira norte da Faixa de Gaza.
O vice-primeiro-ministro israelense Silvan Shalom classificou o ataque de "escalada grave" e prometeu uma resposta "adequada e forte" de Israel.
O ataque foi assumido por um grupo salafista de Gaza, Ansar al-Suna, ligado à rede islamita Al-Qaeda.
"Um colono sionista morreu. Este ataque jihadista é a resposta à agressão sionista contra a mesquita Al-Aqsa, contra os lugares sagrados e contra nosso povo em Jerusalém", indicou o comunicado.
O disparo de foguete ocorreu no momento em que a alta representante da União Europeia para as Relações Exteriores Catherine Ashton chegava a Gaza para uma breve visita ao empobrecido enclave palestino, que sofre um duro bloqueio de Israel e Egito e tenta se recuperar da ofensiva israelense de três semanas, lançada no final de 2008.
Ashton imediatamente condenou "qualquer forma de violência". "É preciso avançar para fazer com que o processo de paz progrida para uma solução satisfatória", comentou.
Ashton se reuniu com representantes da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNWRA), mas não com membros do movimento Hamas, que tomou o controle do território em 2007, após travar combates com os membros da Autoridade Palestina, de Mahmud Abbas, apoiada pelos países ocidentais, que se manteve no governo da Cisjordânia.
Foi a primeira vez que um foguete disparado de Gaza causou a morte de uma pessoa em Israel desde o final da ofensiva do Exército no final de 2008 e início de 2009, na qual morreram 1.400 palestinos e 13 israelenses.
Israel lançou a ofensiva alegando a necessidade de pôr fim aos disparos de foguetes a partir de Gaza.
No plano diplomático, a Autoridade Palestina anunciou o retorno no domingo do enviado especial americano para o Oriente Médio, George Mitchell.
Inicialmente, Mitchell deveria ter visitado esta semana Israel e Cisjordânia para iniciar negociações indiretas entre israelenses e palestinos.
Mas adiou a viagem devido à grave crise diplomática entre Israel e os Estados Unidos provocada pela política de colonização judaica em Jerusalém.
A visita de Mitchell será realizada após uma importante reunião do Quarteto para o Oriente Médio (EUA, ONU, União Europeia e Rússia) na sexta-feira em Moscou.
Israel se esforçava nesta quinta-feira para formular uma resposta ao pedido de Washington por esclarecimentos sobre a construção no setor oriental (anexado) de Jerusalém, depois que o presidente americano Barack Obama negou a existência de uma crise entre os dois aliados.
Israel causou a indignação dos Estados Unidos ao anunciar na semana passada durante a visita do vice-presidente americano Joe Biden a construção de 1.600 casas em uma colônia judaica em Jerusalém Oriental, cuja anexação em 1967 não foi reconhecida pela comunidade internacional.
O anúncio despertou a ira dos palestinos, que se negam a voltar à mesa de negociações se a colonização israelense não for completamente interrompida.
"A ocupação por Israel dos territórios árabes em 1967 e a colonização constituem um verdadeiro obstáculo à paz e empurram para a região mais tensões e guerras", considerou nesta quinta-feira em Damasco o presidente sírio Bashar al-Asad, ao término de um encontro com seu colega italiano Giorgio Napolitano.
Asad pediu à UE que "intensifique os esforços para pressionar Israel" e "encontre soluções eficazes para as questões do Oriente Médio".
Segundo a imprensa israelense, a secretária de Estado americana Hillary Clinton intensificou a pressão sobre o primeiro-ministro conservador Benjamin Netanyahu.
Netanyahu reuniu na quarta-feira seu gabinete de segurança até o início da noite para elaborar a resposta da Casa Branca.
Netanyahu deve viajar no domingo a Washington para participar do congresso do principal lobby judaico do país e, segundo uma autoridade israelense, "é possível" que se reúna com Hillary.
JERUSALÉM — Os esforços diplomáticos para reavivar o processo de paz no Oriente Médio foram prejudicados nesta quinta-feira pela morte de um civil em Israel, atingido por um foguete disparado a partir de Gaza, no momento em que a chefe da diplomacia europeia visitava esse território controlado pelo Hamas.
Um trabalhador agrícola estrangeiro, tailandês segundo a imprensa local, morreu quando o foguete caiu sobre um kibutz próximo à cidade israelense de Ashkelon, a poucos quilômetros da fronteira norte da Faixa de Gaza.
O vice-primeiro-ministro israelense Silvan Shalom classificou o ataque de "escalada grave" e prometeu uma resposta "adequada e forte" de Israel.
O ataque foi assumido por um grupo salafista de Gaza, Ansar al-Suna, ligado à rede islamita Al-Qaeda.
"Um colono sionista morreu. Este ataque jihadista é a resposta à agressão sionista contra a mesquita Al-Aqsa, contra os lugares sagrados e contra nosso povo em Jerusalém", indicou o comunicado.
O disparo de foguete ocorreu no momento em que a alta representante da União Europeia para as Relações Exteriores Catherine Ashton chegava a Gaza para uma breve visita ao empobrecido enclave palestino, que sofre um duro bloqueio de Israel e Egito e tenta se recuperar da ofensiva israelense de três semanas, lançada no final de 2008.
Ashton imediatamente condenou "qualquer forma de violência". "É preciso avançar para fazer com que o processo de paz progrida para uma solução satisfatória", comentou.
Ashton se reuniu com representantes da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNWRA), mas não com membros do movimento Hamas, que tomou o controle do território em 2007, após travar combates com os membros da Autoridade Palestina, de Mahmud Abbas, apoiada pelos países ocidentais, que se manteve no governo da Cisjordânia.
Foi a primeira vez que um foguete disparado de Gaza causou a morte de uma pessoa em Israel desde o final da ofensiva do Exército no final de 2008 e início de 2009, na qual morreram 1.400 palestinos e 13 israelenses.
Israel lançou a ofensiva alegando a necessidade de pôr fim aos disparos de foguetes a partir de Gaza.
No plano diplomático, a Autoridade Palestina anunciou o retorno no domingo do enviado especial americano para o Oriente Médio, George Mitchell.
Inicialmente, Mitchell deveria ter visitado esta semana Israel e Cisjordânia para iniciar negociações indiretas entre israelenses e palestinos.
Mas adiou a viagem devido à grave crise diplomática entre Israel e os Estados Unidos provocada pela política de colonização judaica em Jerusalém.
A visita de Mitchell será realizada após uma importante reunião do Quarteto para o Oriente Médio (EUA, ONU, União Europeia e Rússia) na sexta-feira em Moscou.
Israel se esforçava nesta quinta-feira para formular uma resposta ao pedido de Washington por esclarecimentos sobre a construção no setor oriental (anexado) de Jerusalém, depois que o presidente americano Barack Obama negou a existência de uma crise entre os dois aliados.
Israel causou a indignação dos Estados Unidos ao anunciar na semana passada durante a visita do vice-presidente americano Joe Biden a construção de 1.600 casas em uma colônia judaica em Jerusalém Oriental, cuja anexação em 1967 não foi reconhecida pela comunidade internacional.
O anúncio despertou a ira dos palestinos, que se negam a voltar à mesa de negociações se a colonização israelense não for completamente interrompida.
"A ocupação por Israel dos territórios árabes em 1967 e a colonização constituem um verdadeiro obstáculo à paz e empurram para a região mais tensões e guerras", considerou nesta quinta-feira em Damasco o presidente sírio Bashar al-Asad, ao término de um encontro com seu colega italiano Giorgio Napolitano.
Asad pediu à UE que "intensifique os esforços para pressionar Israel" e "encontre soluções eficazes para as questões do Oriente Médio".
Segundo a imprensa israelense, a secretária de Estado americana Hillary Clinton intensificou a pressão sobre o primeiro-ministro conservador Benjamin Netanyahu.
Netanyahu reuniu na quarta-feira seu gabinete de segurança até o início da noite para elaborar a resposta da Casa Branca.
Netanyahu deve viajar no domingo a Washington para participar do congresso do principal lobby judaico do país e, segundo uma autoridade israelense, "é possível" que se reúna com Hillary.
ricardonunes- Pontos : 3302
Re: Ataque palestino a Israel deixa um morto e complica esforços diplomáticos
Míssil palestino mata um durante chegada de enviada da UE a Gaza
Protestos fora da Cidade de Gaza (AFP)
A chefe de política externa da União Europeia (UE), Caroline Ashton, chegou nesta quinta-feira à Faixa de Gaza, no mesmo dia em que militantes palestinos dispararam um míssil contra Israel, matando um homem.
Ashton é uma das mais altas figuras políticas ocidentais a visitar o território palestino desde que o Hamas tomou o poder.
O míssil atingiu o kibutz (comunidade agrícola) de Netiv Ha'assera no sul de Israel, matando um trabalhador rural estrangeiro, na primeira fatalidade provocada por um míssil palestino desde o fim da ofensiva israelense contra Gaza em janeiro de 2009.
Após o ataque, Caroline Ashton afirmou que "condena qualquer tipo de violência".
"Nós temos que encontrar uma solução pacífica para estas questões e problemas. Nós precisamos avançar", disse ela
Negociações de Paz
A visita de Ashton faz parte de uma nova tentativa da União Europeia e dos Estados Unidos para reviver as emperradas negociações de paz no Oriente Médio.
Mediadores internacionais do grupo conhecido como o quarteto - União Européia, EUA, ONU e Rússia - irão se encontrar posteriormente em Moscou.
A diplomata-chefe da União Europeia se encontrará com a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, que chegou à capital russa para as conversas.
O correspondente da BBC em Gaza, Jon Donnison, relata que Ashton não deve se encontrar com líderes do Hamas durante a sua breve visita.
A União Europeia é a principal fonte de ajuda externa dos palestinos, fornecendo um bilhão de euros por ano.
Ashton afirmou que queria conferir pessoalmente o impacto que a ajuda europeia representa.
Durante a viagem ao Oriente Médio, ela deve se encontrar com o primeiro-ministro Palestino, Salam Fayyad, e com o presidente israelense, Shimon Peres.
Protestos fora da Cidade de Gaza (AFP)
A chefe de política externa da União Europeia (UE), Caroline Ashton, chegou nesta quinta-feira à Faixa de Gaza, no mesmo dia em que militantes palestinos dispararam um míssil contra Israel, matando um homem.
Ashton é uma das mais altas figuras políticas ocidentais a visitar o território palestino desde que o Hamas tomou o poder.
O míssil atingiu o kibutz (comunidade agrícola) de Netiv Ha'assera no sul de Israel, matando um trabalhador rural estrangeiro, na primeira fatalidade provocada por um míssil palestino desde o fim da ofensiva israelense contra Gaza em janeiro de 2009.
Após o ataque, Caroline Ashton afirmou que "condena qualquer tipo de violência".
"Nós temos que encontrar uma solução pacífica para estas questões e problemas. Nós precisamos avançar", disse ela
Negociações de Paz
A visita de Ashton faz parte de uma nova tentativa da União Europeia e dos Estados Unidos para reviver as emperradas negociações de paz no Oriente Médio.
Mediadores internacionais do grupo conhecido como o quarteto - União Européia, EUA, ONU e Rússia - irão se encontrar posteriormente em Moscou.
A diplomata-chefe da União Europeia se encontrará com a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, que chegou à capital russa para as conversas.
O correspondente da BBC em Gaza, Jon Donnison, relata que Ashton não deve se encontrar com líderes do Hamas durante a sua breve visita.
A União Europeia é a principal fonte de ajuda externa dos palestinos, fornecendo um bilhão de euros por ano.
Ashton afirmou que queria conferir pessoalmente o impacto que a ajuda europeia representa.
Durante a viagem ao Oriente Médio, ela deve se encontrar com o primeiro-ministro Palestino, Salam Fayyad, e com o presidente israelense, Shimon Peres.
ricardonunes- Pontos : 3302
Re: Ataque palestino a Israel deixa um morto e complica esforços diplomáticos
suponho que é a primeira vez que a porrah de um missil mata uma pessoa tal o artesanismo da obra feita com tubos das canalizações e restos de fermentos
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Ataque palestino a Israel deixa um morto e complica esforços diplomáticos
Vitor mango escreveu:suponho que é a primeira vez que a porrah de um missil mata uma pessoa tal o artesanismo da obra feita com tubos das canalizações e restos de fermentos
Está a precisar de ir ao oftalmologista, Mango!
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
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