Carta de condução exige mais tempo e dinheiro
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Carta de condução exige mais tempo e dinheiro
Carta de condução exige mais tempo e dinheiro
por DANIEL LAM
Hoje
Associações alertam que aulas práticas com tutor em viatura normal podem gerar situações de perigo e acidentes de viação
A proposta para o novo regime jurídico do ensino da condução ainda só está na fase de recolha de opiniões junto das associações do sector e já foi completamente arrasado por algumas, que contestam a criação da figura do tutor para dar aulas e a obrigação de cada aluno percorrer, no mínimo, mil quilómetros para se propor a exame.
Esta última medida implicará mais tempo em aulas práticas e mais custos para obter carta, que poderá aumentar para o dobro do preço médio actual de 700 euros.
Alcino Cruz, presidente da Associação Portuguesa das Escolas de Condução (APEC), diz ao DN que "não há nenhum prazo previsto para este regime passar a ser aplicado. Até pode nem avançar. Já em 2004 foi feito um projecto deste tipo e não chegou a entrar em vigor. Espero que não avancem estas medidas, que são irrealistas e impraticáveis".
Na sua opinião, "os métodos de exame é que devem ser alterados e não a instrução. As provas teóricas são tão confusas, que reprovam mais de metade dos alunos".
Os exames práticos "decorrem em percursos preestabelecidos, onde, por vezes, os alunos nem se cruzam com outros veículos. Deveriam fazer provas no centro da cidade, em rotundas, cruzamentos, parques subterrâneos e também na auto-estrada, em situação de trânsito real".
As alterações propostas no ensino "não contribuem para a segurança rodoviária, porque o exame é que vai aferir da capacidade de condução da pessoa", frisou.
Actualmente, "cada aluno faz 30 aulas de condução de 50 minutos, percorrendo, em média, um total de 300 quilómetros. Depois faz o exame. Para totalizar os mil quilómetros propostos, teria de fazer mais do dobro das lições", alertou.
Uma alteração também criticada por Eduardo Vieira Dias, presidente da Associação Nacional dos Industriais do Ensino de Condução Automóvel (ANIECA), que propõe 600 quilómetros.
Discorda também da criação da figura do "tutor - que pode ser um familiar do aluno - para dar aulas no seu carro próprio, mesmo sem pedais adicionais. Basta ter acesso ao travão de mão, mas, se o puxar, corre o risco de o carro fazer um peão e despistar-se".
In DN
por DANIEL LAM
Hoje
Associações alertam que aulas práticas com tutor em viatura normal podem gerar situações de perigo e acidentes de viação
A proposta para o novo regime jurídico do ensino da condução ainda só está na fase de recolha de opiniões junto das associações do sector e já foi completamente arrasado por algumas, que contestam a criação da figura do tutor para dar aulas e a obrigação de cada aluno percorrer, no mínimo, mil quilómetros para se propor a exame.
Esta última medida implicará mais tempo em aulas práticas e mais custos para obter carta, que poderá aumentar para o dobro do preço médio actual de 700 euros.
Alcino Cruz, presidente da Associação Portuguesa das Escolas de Condução (APEC), diz ao DN que "não há nenhum prazo previsto para este regime passar a ser aplicado. Até pode nem avançar. Já em 2004 foi feito um projecto deste tipo e não chegou a entrar em vigor. Espero que não avancem estas medidas, que são irrealistas e impraticáveis".
Na sua opinião, "os métodos de exame é que devem ser alterados e não a instrução. As provas teóricas são tão confusas, que reprovam mais de metade dos alunos".
Os exames práticos "decorrem em percursos preestabelecidos, onde, por vezes, os alunos nem se cruzam com outros veículos. Deveriam fazer provas no centro da cidade, em rotundas, cruzamentos, parques subterrâneos e também na auto-estrada, em situação de trânsito real".
As alterações propostas no ensino "não contribuem para a segurança rodoviária, porque o exame é que vai aferir da capacidade de condução da pessoa", frisou.
Actualmente, "cada aluno faz 30 aulas de condução de 50 minutos, percorrendo, em média, um total de 300 quilómetros. Depois faz o exame. Para totalizar os mil quilómetros propostos, teria de fazer mais do dobro das lições", alertou.
Uma alteração também criticada por Eduardo Vieira Dias, presidente da Associação Nacional dos Industriais do Ensino de Condução Automóvel (ANIECA), que propõe 600 quilómetros.
Discorda também da criação da figura do "tutor - que pode ser um familiar do aluno - para dar aulas no seu carro próprio, mesmo sem pedais adicionais. Basta ter acesso ao travão de mão, mas, se o puxar, corre o risco de o carro fazer um peão e despistar-se".
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Carta de condução exige mais tempo e dinheiro
Alcino Cruz, presidente da Associação Portuguesa das Escolas de Condução (APEC), diz ao DN que "não há nenhum prazo previsto para este regime passar a ser aplicado. Até pode nem avançar. Já em 2004 foi feito um projecto deste tipo e não chegou a entrar em vigor. Espero que não avancem estas medidas, que são irrealistas e impraticáveis".
E aí é que está o problema. Os projectos, na sua maioria, nunca passam disso, tantos os entraves que aparecem logo, pelos mais variados interesses e desinteresse de melhorar, neste caso a condução, a única coisa que deveria estar sobre a mesa.
Depois queixam-se dos autênticos assassinos da estrada, que saem de cada fornada de exames...
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