Bispo de Beja acusa "lobbies anti-igreja" de "calúnia"
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Bispo de Beja acusa "lobbies anti-igreja" de "calúnia"
Bispo de Beja acusa "lobbies anti-igreja" de "calúnia"
30 | 03 | 2010 20.57H
O bispo de Beja, D.António Vitalino Dantas, lembrou hoje que o abuso e exploração sexual de menores, além de crime, é um "pecado grave", mas acusou "lobbies anti-igreja" de recorrerem à "calúnia" para tentar "descredibilizar a instituição".
Destak/Lusa | destak@destak.pt
"Sabemos que existem vários lobbies, uns ocultos e outros mais claros, que usam a comunicação social porque querem descredibilizar aqueles que lhes fazem sombra", disse, em declarações à agência Lusa.
O bispo de Beja aludia aos escândalos de pedofilia no seio de Igreja Católica que têm vindo a público, um pouco por todo o mundo, e às notícias da comunicação social.
Contactado hoje pela Lusa para comentar estas situações, na sequência da sua mensagem pascal, publicada na página da Internet da Diocese de Beja (www.diocese-beja.pt), em que "aponta o dedo" aos "lobbies dos poderes anti-igreja", D. António Vitalino condenou as "suspeições lançadas para a praça pública".
"O abuso e exploração sexual de menores não é apenas crime, mas é também, para a Igreja, um dos pecados graves", afirmou.
Contudo, "quando se põem" essas situações "na praça pública", com base "em suspeições", surgem "dois efeitos".
"Aqueles contra os quais se cometem [os pecados] também ficam expostos" e os alvos das suspeições "nem têm direito à defesa", argumentou, sustentando: "Há maneiras mais humanas de ajudar as vítimas e de castigar os prevaricadores".
O bispo de Beja identificou ainda, como um dos "lobbies de poderes anti-igreja", os homossexuais: "Não é o único, mas o lobbie dos gays, apesar de representar uma minoria, tem muita força e não tenta defender a sua causa, apenas denegrir os outros".
Garantindo que "os pedófilos existem na sociedade", verificando-se em Portugal "casos mediáticos, como o da Casa Pia, que há anos está na justiça", o bispo recusou que "em poucos dias sem condenem pessoas sem serem julgadas".
"Não podemos generalizar e não se pode pôr em causa toda a instituição da Igreja, nem o celibato do clero, pensando que são todos reprimidos e não são realizados. São conclusões muito rápidas, injustas e não correspondem à verdade", acentuou.
Na mensagem pascal, publicada on-line na segunda feira e divulgada também pela Agência Ecclesia, o bispo de Beja escreve que, "nestes últimos dias, a comunicação social tem posto na praça pública muitos podres, mesmo de pessoas chamadas para o serviço na Igreja, e muitos sofrimentos de crianças inocentes (e talvez também de alguns adultos condenados inocentemente!)".
D. António Vitalino assegura ainda que "os lobbies dos poderes anti-igreja (…) montaram uma campanha que tem como objetivo denegrir e derrubar o atual Papa, Bento XVI, e isto desde a sua eleição em 2005".
"Por isso os católicos portugueses devem preparar-se para acolher com alegria" a visita do Papa Bento XVI, que se desloca a Portugal entre 11 e 14 de maio, "abafando as vozes discordantes e contestatárias com a oração, o canto e a festa".
Em declarações à Lusa, também a propósito da visita do Papa, o bispo de Beja realçou: "Não é uma boa maneira de acolher alguém quando se cria um clima de suspeição em relação à missão da pessoa que recebemos".
30 | 03 | 2010 20.57H
O bispo de Beja, D.António Vitalino Dantas, lembrou hoje que o abuso e exploração sexual de menores, além de crime, é um "pecado grave", mas acusou "lobbies anti-igreja" de recorrerem à "calúnia" para tentar "descredibilizar a instituição".
Destak/Lusa | destak@destak.pt
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Contactado hoje pela Lusa para comentar estas situações, na sequência da sua mensagem pascal, publicada na página da Internet da Diocese de Beja (www.diocese-beja.pt), em que "aponta o dedo" aos "lobbies dos poderes anti-igreja", D. António Vitalino condenou as "suspeições lançadas para a praça pública".
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Contudo, "quando se põem" essas situações "na praça pública", com base "em suspeições", surgem "dois efeitos".
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O bispo de Beja identificou ainda, como um dos "lobbies de poderes anti-igreja", os homossexuais: "Não é o único, mas o lobbie dos gays, apesar de representar uma minoria, tem muita força e não tenta defender a sua causa, apenas denegrir os outros".
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