Igreja/Pedofilia: Bispo reconhece que escândalo "perturba e inquieta"
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Igreja/Pedofilia: Bispo reconhece que escândalo "perturba e inquieta"
Igreja/Pedofilia: Bispo reconhece que escândalo "perturba e inquieta" comportamento de sacerdotes e catequistas
O bispo António Francisco dos Santos, presidente da Comissão Episcopal do Clero, reconheceu hoje que as denúncias de casos de pedofilia “perturba e inquieta” o comportamento de sacerdotes e catequistas em relação às crianças.
A polémica “perturba, inquieta e retira a naturalidade da relação de carinho e afeto” com as crianças, seja na catequese seja em grupos de animação de jovens, afirmou à Lusa o também bispo de Aveiro.
Rejeitando a “suspeição permanente” que pende sobre a Igreja, como uma “espada de Dâmocles”, o bispo faz uma comparação com os crimes no seio familiar: “Não é por haver situações de abuso nas famílias que os pais deixam de ter normais relações de afeto com os filhos”.
A pedofilia “entristece-nos muito e preocupa-nos porque constitui um crime hediondo” mas “isso não deve fazer vacilar a fé dos cristãos ou perturbar o saudável comportamento de pessoas, sacerdotes e catequistas”, considera o prelado.
Na sua opinião, “uma sociedade onde se implanta a suspeição e o medo é insustentável”. Agora, seguem-se “tempos de humildade e purificação para a Igreja que exigem muito mais de todos” os católicos: “Somos todos poucos para construir o futuro”.
E para isso, defende Francisco dos Santos, é necessário manter as regras de exigência na seleção do clero.
“Penso que toda a atenção é necessária” mas “não é por haver menos vocações que seremos menos exigentes” na formação dos sacerdotes, avisa o bispo que também elogia o trabalho dos leigos junto de crianças e jovens.
“Não podemos lançar a suspeição sobre todos os catequistas” a quem “presto homenagem” pelo seu trabalho “voluntário e constante” na formação dos mais novos, acrescenta.
Opinião semelhante tem o presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã, o bispo Tomaz Nunes.
"Os adultos e os pais das crianças que têm uma ligação à Igreja conhecem muito bem os seus párocos e colaboradores. É evidente que essa desconfiança não se levanta, senão teriam que desconfiar também de todas as pessoas das suas relações familiares e na escola”, salienta o prelado.
Por seu turno, o padre José Miguel Pereira, vice-reitor e formador do Seminário Maior de Cristo-Rei, nos Olivais, em Lisboa, reconhece que os escândalos de pedofilia podem afastar os jovens do seu caminho sacerdotal e até os fiéis das missas.
"Principalmente nos jovens que estão num caminho mais inicial da sua formação, entre os 14, 15 anos, estes casos e o consequente julgamento que se faz de toda a Igreja podem abalar e até levar a que desistam desta via", explicou o sacerdote.
Sem desvalorizar a gravidade dos acontecimentos, Tomaz Nunes lembra que os casos recentemente denunciados são "localizados, não são generalizados".
"A Igreja é muito mais para além dos episódios que tanto marcaram as páginas dos jornais", sublinha Tomaz Nunes.
O bispo António Francisco dos Santos, presidente da Comissão Episcopal do Clero, reconheceu hoje que as denúncias de casos de pedofilia “perturba e inquieta” o comportamento de sacerdotes e catequistas em relação às crianças.
A polémica “perturba, inquieta e retira a naturalidade da relação de carinho e afeto” com as crianças, seja na catequese seja em grupos de animação de jovens, afirmou à Lusa o também bispo de Aveiro.
Rejeitando a “suspeição permanente” que pende sobre a Igreja, como uma “espada de Dâmocles”, o bispo faz uma comparação com os crimes no seio familiar: “Não é por haver situações de abuso nas famílias que os pais deixam de ter normais relações de afeto com os filhos”.
A pedofilia “entristece-nos muito e preocupa-nos porque constitui um crime hediondo” mas “isso não deve fazer vacilar a fé dos cristãos ou perturbar o saudável comportamento de pessoas, sacerdotes e catequistas”, considera o prelado.
Na sua opinião, “uma sociedade onde se implanta a suspeição e o medo é insustentável”. Agora, seguem-se “tempos de humildade e purificação para a Igreja que exigem muito mais de todos” os católicos: “Somos todos poucos para construir o futuro”.
E para isso, defende Francisco dos Santos, é necessário manter as regras de exigência na seleção do clero.
“Penso que toda a atenção é necessária” mas “não é por haver menos vocações que seremos menos exigentes” na formação dos sacerdotes, avisa o bispo que também elogia o trabalho dos leigos junto de crianças e jovens.
“Não podemos lançar a suspeição sobre todos os catequistas” a quem “presto homenagem” pelo seu trabalho “voluntário e constante” na formação dos mais novos, acrescenta.
Opinião semelhante tem o presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã, o bispo Tomaz Nunes.
"Os adultos e os pais das crianças que têm uma ligação à Igreja conhecem muito bem os seus párocos e colaboradores. É evidente que essa desconfiança não se levanta, senão teriam que desconfiar também de todas as pessoas das suas relações familiares e na escola”, salienta o prelado.
Por seu turno, o padre José Miguel Pereira, vice-reitor e formador do Seminário Maior de Cristo-Rei, nos Olivais, em Lisboa, reconhece que os escândalos de pedofilia podem afastar os jovens do seu caminho sacerdotal e até os fiéis das missas.
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