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Os franceses que querem ser alemães
por ricardonunes Dom Mar 28, 2010 4:52 am
Relembrando a primeira mensagem :
por ABEL COELHO DE MORAIS
Cenas de amor e ódio na França dos anos 40. Cometeram o erro de se aproximar dos militares do III Reich que ocupavam o país. Foram cerca de 20 mil francesas que tiveram filhos de alemães de 1940 a 1944. As crianças irão pagar um preço elevado por esta paternidade maldita. Uma paternidade só agora reconhecida pelo Governo de Berlim.
"Sinto-me um vulcão em actividade, depois de todos estes anos de sofrimento. É o melhor sentimento que posso ter, já que o meu pai era um 'boche', o 'inimigo', enquanto eu o admirava com todo o meu coração", exulta Daniel Rouxel. Aos 67 anos, viu ser-lhe atribuída a nacionalidade alemã após uma luta de mais de 15 anos.
Rouxel nasceu em Abril de 1943, filho de mãe francesa e de Otto Hammon, tenente do exército que então ocupava a maior parte da França. É uma das 200 mil crianças nascidas de uniões entre francesas e militares alemães de 1940 a 1944.
A Alemanha começou, finalmente, a reconhecer-lhes a dupla nacionalidade, tendo Rouxel sido o primeiro, em Agosto de 2009. Depois dele, num processo ainda em curso, muitos outros conseguiram o passaporte alemão, pondo fim a uma situação de ignomínia e discriminação, que só foi possível após o degelo das relações franco-alemães nos anos 70.
A mãe de Daniel trabalhava na cantina de um campo militar alemão em Pleurtuit, localidade na costa atlântica, a dez quilómetros de Saint-Malo, quando a invasão aliada da Normandia, em Junho de 1944, a leva a partir para Paris. O bebé ficou para trás numa família de acolhimento.
Aos quatro anos, Daniel passou a viver com a avó materna numa aldeia da Bretanha. Aqui é visto como "uma curiosidade"; quando frequenta a escola, os outros alunos não lhe poupam insultos - frases como "filho de boche e de puta" eram "de veludo comparado com os insultos dos adultos", recorda Daniel. Aos cinco anos, pensou em suicidar-se.
Sessenta anos depois, a família alemã de Daniel entrega-lhe o capacete do pai. Para ele, foi o objecto "mais precioso" que alguma vez recebeu.
A sua história é também a de Jeanine Nivoix-Sevrestre, que a família só colocou na escola aos nove anos; rejeitada pelo avô, a jovem pesava então 18 quilos. Ou a de Claude Jeanne, que percorreu todos os cemitérios de alemães na Normandia à procura da sepultura do pai.
Muitos outros, na sua "enorme solidão" - como Daniel descreve a infância e a juventude - nunca conseguiram saber quem foi o pai; noutros casos, foram as mães a ocultar a sua identidade.
A maioria das crianças nasceu nas regiões onde se erguia a Muralha do Atlântico, locais onde as unidades alemães permaneceram mais tempo. "Foi aqui que houve contacto com as populações, os franceses estiveram envolvidos na construção das defesas, e os alemães ficaram associados à vida das aldeias nos primeiros anos da ocupação", nota Jean-Paul Picaper, historiador que retrata estas circunstâncias em Enfants Maudits. "Para os alemães é fantástico descobrir que os seus soldados não deixaram só morte à sua passagem na guerra" de 39/45. No livro, Picaper recolhe testemunhos da infância ditados por idosos; muitos trazem a público pela primeira vez estas memórias.
Rouxel e outros iniciaram a batalha pelo reconhecimento da dupla nacionalidade nos anos 90. O seu pedido era baseado nos arquivos da WAST (o serviço do exército alemão para as vítimas e presos de guerra), que permitem conhecer o destino de todos os elementos das forças armadas. Em 2003, o documentário Enfants de Boche constituiu uma "pedrada no charco" revelando tragédias pessoais, histórias e discriminações das crianças nascidas durante a Ocupação. Foi uma importante ajuda na batalha que só culminou no início de 2009, quando Berlim criou legislação permitindo o reconhecimento da nacionalidade a estes "filhos da guerra".
Mas nem todos os filhos de pai alemão terão o desejo de reconhecer o progenitor. Um desses "acidentes de guerra" - como pejorativamente eram conhecidos em França - reconhecia há dias, a coberto do anonimato, que aqueles que descobriram que o "pai teve o cartão do partido nazi não estarão tão ansiosos de admitir a sua paternidade".
Cenas de amor e ódio na França dos anos 40. Cometeram o erro de se aproximar dos militares do III Reich que ocupavam o país. Foram cerca de 20 mil francesas que tiveram filhos de alemães de 1940 a 1944. As crianças irão pagar um preço elevado por esta paternidade maldita. Uma paternidade só agora reconhecida pelo Governo de Berlim.
"Sinto-me um vulcão em actividade, depois de todos estes anos de sofrimento. É o melhor sentimento que posso ter, já que o meu pai era um 'boche', o 'inimigo', enquanto eu o admirava com todo o meu coração", exulta Daniel Rouxel. Aos 67 anos, viu ser-lhe atribuída a nacionalidade alemã após uma luta de mais de 15 anos.
Rouxel nasceu em Abril de 1943, filho de mãe francesa e de Otto Hammon, tenente do exército que então ocupava a maior parte da França. É uma das 200 mil crianças nascidas de uniões entre francesas e militares alemães de 1940 a 1944.
A Alemanha começou, finalmente, a reconhecer-lhes a dupla nacionalidade, tendo Rouxel sido o primeiro, em Agosto de 2009. Depois dele, num processo ainda em curso, muitos outros conseguiram o passaporte alemão, pondo fim a uma situação de ignomínia e discriminação, que só foi possível após o degelo das relações franco-alemães nos anos 70.
A mãe de Daniel trabalhava na cantina de um campo militar alemão em Pleurtuit, localidade na costa atlântica, a dez quilómetros de Saint-Malo, quando a invasão aliada da Normandia, em Junho de 1944, a leva a partir para Paris. O bebé ficou para trás numa família de acolhimento.
Aos quatro anos, Daniel passou a viver com a avó materna numa aldeia da Bretanha. Aqui é visto como "uma curiosidade"; quando frequenta a escola, os outros alunos não lhe poupam insultos - frases como "filho de boche e de puta" eram "de veludo comparado com os insultos dos adultos", recorda Daniel. Aos cinco anos, pensou em suicidar-se.
Sessenta anos depois, a família alemã de Daniel entrega-lhe o capacete do pai. Para ele, foi o objecto "mais precioso" que alguma vez recebeu.
A sua história é também a de Jeanine Nivoix-Sevrestre, que a família só colocou na escola aos nove anos; rejeitada pelo avô, a jovem pesava então 18 quilos. Ou a de Claude Jeanne, que percorreu todos os cemitérios de alemães na Normandia à procura da sepultura do pai.
Muitos outros, na sua "enorme solidão" - como Daniel descreve a infância e a juventude - nunca conseguiram saber quem foi o pai; noutros casos, foram as mães a ocultar a sua identidade.
A maioria das crianças nasceu nas regiões onde se erguia a Muralha do Atlântico, locais onde as unidades alemães permaneceram mais tempo. "Foi aqui que houve contacto com as populações, os franceses estiveram envolvidos na construção das defesas, e os alemães ficaram associados à vida das aldeias nos primeiros anos da ocupação", nota Jean-Paul Picaper, historiador que retrata estas circunstâncias em Enfants Maudits. "Para os alemães é fantástico descobrir que os seus soldados não deixaram só morte à sua passagem na guerra" de 39/45. No livro, Picaper recolhe testemunhos da infância ditados por idosos; muitos trazem a público pela primeira vez estas memórias.
Rouxel e outros iniciaram a batalha pelo reconhecimento da dupla nacionalidade nos anos 90. O seu pedido era baseado nos arquivos da WAST (o serviço do exército alemão para as vítimas e presos de guerra), que permitem conhecer o destino de todos os elementos das forças armadas. Em 2003, o documentário Enfants de Boche constituiu uma "pedrada no charco" revelando tragédias pessoais, histórias e discriminações das crianças nascidas durante a Ocupação. Foi uma importante ajuda na batalha que só culminou no início de 2009, quando Berlim criou legislação permitindo o reconhecimento da nacionalidade a estes "filhos da guerra".
Mas nem todos os filhos de pai alemão terão o desejo de reconhecer o progenitor. Um desses "acidentes de guerra" - como pejorativamente eram conhecidos em França - reconhecia há dias, a coberto do anonimato, que aqueles que descobriram que o "pai teve o cartão do partido nazi não estarão tão ansiosos de admitir a sua paternidade".
ricardonunes- Pontos : 3302
Mulher de Chirac desmente que ele sofra de Alzheimer
por Joao Ruiz Seg Jan 31, 2011 8:05 am
.
Mulher de Chirac desmente que ele sofra de Alzheimer
por Lusa
Hoje
A mulher de Jacques Chirac negou hoje, segunda-feira, que o ex-Presidente francês sofra da doença de Alzheimer, como um jiornal francês referiu este fim-de-semana.
O "Journal du Dimanche" relançou os rumores sobre a saúde do antigo presidente (1995-2007) afirmando que a sua mulher, Bernadette, tinha falado de "Alzheimer" a propósito dele.
"É uma mentira", desmentiu hoje Bernadette Chirac à rádio Europe 1, adiantando estar "chocada" por lhe atribuírem semelhantes declarações. "Os médicos disseram-lhe que ele não tem a doença de Alzheimer. Acredito neles", afirmou ainda. "Se o meu marido sofresse desta doença não hesitaria em dizê-lo", adiantou.
O próprio Jacques Chirac, interrogado à saída da sua casa pouco depois, assegurou estar bem. "Estou muito bem obrigado. Desejo que também estejam", declarou à BFMTV o ex-Presidente.
Com 78 anos, o antigo Presidente, que vai ser julgado pela alegada criação de empregos fictícios na cidade de Paris quando era presidente da Câmara nos anos 90, tinha um ar enfraquecido nas últimas vezes que apareceu em público.
Numa audiência hoje de manhã o tribunal de Paris confirmou que o antigo presidente será julgado de 7 de Março a 8 de Abril. O processo envolve duas acusações, uma sobre 21 empregos de conveniência e outra sobre sete empregos fictícios. O tribunal adiou para aquela data a decisão sobre um pedido de hoje da defesa de Jacques Chirac para adiar o julgamento.
In DN
Mulher de Chirac desmente que ele sofra de Alzheimer
por Lusa
Hoje
A mulher de Jacques Chirac negou hoje, segunda-feira, que o ex-Presidente francês sofra da doença de Alzheimer, como um jiornal francês referiu este fim-de-semana.
O "Journal du Dimanche" relançou os rumores sobre a saúde do antigo presidente (1995-2007) afirmando que a sua mulher, Bernadette, tinha falado de "Alzheimer" a propósito dele.
"É uma mentira", desmentiu hoje Bernadette Chirac à rádio Europe 1, adiantando estar "chocada" por lhe atribuírem semelhantes declarações. "Os médicos disseram-lhe que ele não tem a doença de Alzheimer. Acredito neles", afirmou ainda. "Se o meu marido sofresse desta doença não hesitaria em dizê-lo", adiantou.
O próprio Jacques Chirac, interrogado à saída da sua casa pouco depois, assegurou estar bem. "Estou muito bem obrigado. Desejo que também estejam", declarou à BFMTV o ex-Presidente.
Com 78 anos, o antigo Presidente, que vai ser julgado pela alegada criação de empregos fictícios na cidade de Paris quando era presidente da Câmara nos anos 90, tinha um ar enfraquecido nas últimas vezes que apareceu em público.
Numa audiência hoje de manhã o tribunal de Paris confirmou que o antigo presidente será julgado de 7 de Março a 8 de Abril. O processo envolve duas acusações, uma sobre 21 empregos de conveniência e outra sobre sete empregos fictícios. O tribunal adiou para aquela data a decisão sobre um pedido de hoje da defesa de Jacques Chirac para adiar o julgamento.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Os abusos nas viagens dos ministros franceses
por Joao Ruiz Qua Fev 09, 2011 6:48 am
.
Os abusos nas viagens dos ministros franceses
por DN.pt
Hoje
Os escândalos à volta das viagens privadas dos ministros franceses não param de aumentar. O último caso foi protagonizado pelo primeiro-ministro, François Fillon.
Questionado pelo jornal satírico "Le Canard enchaîné", Fillon admitiu ter utilizado um avião emprestado pelo Presidente do Egipto, Hosni Mubarak, durante as férias de família do último Natal, passadas naquele país. Além do avião da frota governamental, Fillon disse depois em comunicado ter sido convidado a dar um passeio de barco no Nilo e que o alojamento também foi garantido pelas autoridades egípcias. Esta polémica segue-se à da ministra dos Assuntos Exteriores, Michèle Alliot-Marie, que usou durante as suas férias na Tunísia um avião de um empresário próximo do Presidente Ben Ali, ditador destituído após uma revolta social. Revolta que se está a repetir no Egipto tendo Mubarak como alvo.
O Le Monde publica uma explicação sobre o que são abusos e o que é permitido pela lei aos governantes franceses. Depois do escândalo de Christian Estrosi, que gastou 138 mil euros no aluguer de um avião privado para voltar a França e assistir a uma festa privada no Eliseu, e de Alain Joyandet ter alugado um avião privado para ir ao Haiti em 2010, foi o próprio Fillon a estabelecer as regras agora em vigor.
Os ministros devem usar as linhas aéreas regulares ou o comboio para se deslocarem em França e a frota governamental para viagens ao estrangeiro. Mas o regulamento nada diz sobre as férias dos ministros, apenas que devem ser pagas do seu bolso. Estas regras não se aplicam ao primeiro-ministro nem ao Presidente do país, por razões de segurança: podem viajar a título privado ao estrangeiro com a frota governamental, mas devem pagar do seu bolso ao erário público o equivalente a um bilhete de avião em classe executiva.
O Libération também aborda o mesmo assunto, voltando a exibir um vídeo de 2007 no qual o actual Presidente, François Sarkozy, prometia, enquanto candidato à presidência, uma república sem motivos para ser corrigida.
In DN
Os abusos nas viagens dos ministros franceses
por DN.pt
Hoje
Os escândalos à volta das viagens privadas dos ministros franceses não param de aumentar. O último caso foi protagonizado pelo primeiro-ministro, François Fillon.
Questionado pelo jornal satírico "Le Canard enchaîné", Fillon admitiu ter utilizado um avião emprestado pelo Presidente do Egipto, Hosni Mubarak, durante as férias de família do último Natal, passadas naquele país. Além do avião da frota governamental, Fillon disse depois em comunicado ter sido convidado a dar um passeio de barco no Nilo e que o alojamento também foi garantido pelas autoridades egípcias. Esta polémica segue-se à da ministra dos Assuntos Exteriores, Michèle Alliot-Marie, que usou durante as suas férias na Tunísia um avião de um empresário próximo do Presidente Ben Ali, ditador destituído após uma revolta social. Revolta que se está a repetir no Egipto tendo Mubarak como alvo.
O Le Monde publica uma explicação sobre o que são abusos e o que é permitido pela lei aos governantes franceses. Depois do escândalo de Christian Estrosi, que gastou 138 mil euros no aluguer de um avião privado para voltar a França e assistir a uma festa privada no Eliseu, e de Alain Joyandet ter alugado um avião privado para ir ao Haiti em 2010, foi o próprio Fillon a estabelecer as regras agora em vigor.
Os ministros devem usar as linhas aéreas regulares ou o comboio para se deslocarem em França e a frota governamental para viagens ao estrangeiro. Mas o regulamento nada diz sobre as férias dos ministros, apenas que devem ser pagas do seu bolso. Estas regras não se aplicam ao primeiro-ministro nem ao Presidente do país, por razões de segurança: podem viajar a título privado ao estrangeiro com a frota governamental, mas devem pagar do seu bolso ao erário público o equivalente a um bilhete de avião em classe executiva.
O Libération também aborda o mesmo assunto, voltando a exibir um vídeo de 2007 no qual o actual Presidente, François Sarkozy, prometia, enquanto candidato à presidência, uma república sem motivos para ser corrigida.
In DN
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Os abusos nas viagens dos ministros franceses
por Joao Ruiz Qua Fev 09, 2011 6:53 am
.
Os abusos nas viagens dos ministros franceses
por DN.pt
Hoje
Os escândalos à volta das viagens privadas dos ministros franceses não param de aumentar. O último caso foi protagonizado pelo primeiro-ministro, François Fillon.
Questionado pelo jornal satírico "Le Canard enchaîné", Fillon admitiu ter utilizado um avião emprestado pelo Presidente do Egipto, Hosni Mubarak, durante as férias de família do último Natal, passadas naquele país. Além do avião da frota governamental, Fillon disse depois em comunicado ter sido convidado a dar um passeio de barco no Nilo e que o alojamento também foi garantido pelas autoridades egípcias. Esta polémica segue-se à da ministra dos Assuntos Exteriores, Michèle Alliot-Marie, que usou durante as suas férias na Tunísia um avião de um empresário próximo do Presidente Ben Ali, ditador destituído após uma revolta social. Revolta que se está a repetir no Egipto tendo Mubarak como alvo.
O Le Monde publica uma explicação sobre o que são abusos e o que é permitido pela lei aos governantes franceses. Depois do escândalo de Christian Estrosi, que gastou 138 mil euros no aluguer de um avião privado para voltar a França e assistir a uma festa privada no Eliseu, e de Alain Joyandet ter alugado um avião privado para ir ao Haiti em 2010, foi o próprio Fillon a estabelecer as regras agora em vigor.
Os ministros devem usar as linhas aéreas regulares ou o comboio para se deslocarem em França e a frota governamental para viagens ao estrangeiro. Mas o regulamento nada diz sobre as férias dos ministros, apenas que devem ser pagas do seu bolso. Estas regras não se aplicam ao primeiro-ministro nem ao Presidente do país, por razões de segurança: podem viajar a título privado ao estrangeiro com a frota governamental, mas devem pagar do seu bolso ao erário público o equivalente a um bilhete de avião em classe executiva.
O Libération também aborda o mesmo assunto, voltando a exibir um vídeo de 2007 no qual o actual Presidente, François Sarkozy, prometia, enquanto candidato à presidência, uma república sem motivos para ser corrigida.
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Os abusos nas viagens dos ministros franceses
por DN.pt
Hoje
Os escândalos à volta das viagens privadas dos ministros franceses não param de aumentar. O último caso foi protagonizado pelo primeiro-ministro, François Fillon.
Questionado pelo jornal satírico "Le Canard enchaîné", Fillon admitiu ter utilizado um avião emprestado pelo Presidente do Egipto, Hosni Mubarak, durante as férias de família do último Natal, passadas naquele país. Além do avião da frota governamental, Fillon disse depois em comunicado ter sido convidado a dar um passeio de barco no Nilo e que o alojamento também foi garantido pelas autoridades egípcias. Esta polémica segue-se à da ministra dos Assuntos Exteriores, Michèle Alliot-Marie, que usou durante as suas férias na Tunísia um avião de um empresário próximo do Presidente Ben Ali, ditador destituído após uma revolta social. Revolta que se está a repetir no Egipto tendo Mubarak como alvo.
O Le Monde publica uma explicação sobre o que são abusos e o que é permitido pela lei aos governantes franceses. Depois do escândalo de Christian Estrosi, que gastou 138 mil euros no aluguer de um avião privado para voltar a França e assistir a uma festa privada no Eliseu, e de Alain Joyandet ter alugado um avião privado para ir ao Haiti em 2010, foi o próprio Fillon a estabelecer as regras agora em vigor.
Os ministros devem usar as linhas aéreas regulares ou o comboio para se deslocarem em França e a frota governamental para viagens ao estrangeiro. Mas o regulamento nada diz sobre as férias dos ministros, apenas que devem ser pagas do seu bolso. Estas regras não se aplicam ao primeiro-ministro nem ao Presidente do país, por razões de segurança: podem viajar a título privado ao estrangeiro com a frota governamental, mas devem pagar do seu bolso ao erário público o equivalente a um bilhete de avião em classe executiva.
O Libération também aborda o mesmo assunto, voltando a exibir um vídeo de 2007 no qual o actual Presidente, François Sarkozy, prometia, enquanto candidato à presidência, uma república sem motivos para ser corrigida.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Viagens polémicas dos ministros dividem francesas
por Joao Ruiz Qui Fev 10, 2011 5:48 am
.
Viagens polémicas dos ministros dividem francesas
Hoje
As viagens polémicas de membros do governo francês têm enchido as capas dos jornais, mas parece que o assunto escandaliza menos os franceses. No mínimo estão divididos, segundo demonstram duas sondagens sobre a ministra dos Assuntos Estrangeiros, Michèle Alliot-Marie, que viajou na Tunísia num avião de um empresário aliado de Ben Ali, o ditador agora deposto pela população tunisina.
Segundo uma sondagem TNS Sofres para o Canal+, em destaque hoje no Le Monde, 64% dos franceses inquiridos considera que"não se justifica" a demissão de Michèle Alliot-Marie. Apenas 29% defende a sua saída.
Questionados sobre se o facto de um ministro"ter viajado a bordo de um avião privado de um homem de negócios tunisino é uma situação chocante", os inquiridos responderam maioritariamente não (49%). Mas aqui a divisão é maior, pois 44% considera a situação chocante. 46% pensa que o caso não é chocante nem deve levar à demissão da ministra; 27% diz que é chocante e defende a demissão; 16% admite que o caso é chocante mas não justifica a saída da governante.
Noutra sondagem, da BVA para a LCI, desta vez feita pela Internet, a maioria dos inquiridos (52%) defendeu a demissão da ministra, contra 46% que acham que se deve manter no cargo.
In DN
Viagens polémicas dos ministros dividem francesas
Hoje
As viagens polémicas de membros do governo francês têm enchido as capas dos jornais, mas parece que o assunto escandaliza menos os franceses. No mínimo estão divididos, segundo demonstram duas sondagens sobre a ministra dos Assuntos Estrangeiros, Michèle Alliot-Marie, que viajou na Tunísia num avião de um empresário aliado de Ben Ali, o ditador agora deposto pela população tunisina.
Segundo uma sondagem TNS Sofres para o Canal+, em destaque hoje no Le Monde, 64% dos franceses inquiridos considera que"não se justifica" a demissão de Michèle Alliot-Marie. Apenas 29% defende a sua saída.
Questionados sobre se o facto de um ministro"ter viajado a bordo de um avião privado de um homem de negócios tunisino é uma situação chocante", os inquiridos responderam maioritariamente não (49%). Mas aqui a divisão é maior, pois 44% considera a situação chocante. 46% pensa que o caso não é chocante nem deve levar à demissão da ministra; 27% diz que é chocante e defende a demissão; 16% admite que o caso é chocante mas não justifica a saída da governante.
Noutra sondagem, da BVA para a LCI, desta vez feita pela Internet, a maioria dos inquiridos (52%) defendeu a demissão da ministra, contra 46% que acham que se deve manter no cargo.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Magistrados contra Sarkozy após uma semana de mobilização
por Joao Ruiz Qui Fev 10, 2011 11:01 am
.
Magistrados contra Sarkozy após uma semana de mobilização
por Lusa
Hoje
Magistrados manifestaram-se hoje, quinta-feira, em frente a palácios da justiça em França para protestar contra acusações feitas pelo presidente Nicolas Sarkozy, num movimento sem precedentes.
Em Nantes, mais de mil representantes do sector da justiça, incluindo magistrados, advogados, trabalhadores das prisões e até polícias, reuniram-se em frente ao palácio da justiça local. Foi em Nantes que teve início este movimento, quando a 3 de Fevereiro, Nicolas Sarkozy prometeu sanções pelos "erros" e "disfunções" que estiveram na origem da libertação de um alegado assassino de uma rapariga de 18 anos, Laetitia, na região de Nantes. O suspeito é um criminoso reincidente.
Os magistrados não admitiram que Sarkozy fizesse esta acusação antes mesmo de serem conhecidos os resultados de inquéritos em curso, quando há anos se queixam de falta de meios na justiça. Ilustrando o mal-estar que se vive no setor, a revista Le Nouvel Observateur publica hoje uma carta de um magistrado de Pontoise (na região parisiense) que, submerso pela grande quantidade de trabalho, se suicidou. "Dizem que sou incompetente para gerir o meu gabinete quando com a maior boa vontade do mundo é impossível aguentar esta carga de trabalho (...) prefiro pôr termo a isto", escreveu o juiz de instrução de 45 anos, pai de dois filhos.
Em Bordéus, cerca de 550 pessoas, segundo a polícia, manifestaram-se em frente ao palácio da justiça, um protesto onde foram exibidos cartazes referindo "justiça sobrecarregada dramas garantidos". Em Metz, idêntico protesto reuniu 250 magistrados, advogados e funcionários judiciais e estão previstas outras manifestações do género em dezenas de cidades francesas. Este movimento é apoiado pela maioria dos franceses, segundo duas sondagens divulgadas hoje.
In DN
Magistrados contra Sarkozy após uma semana de mobilização
por Lusa
Hoje
Magistrados manifestaram-se hoje, quinta-feira, em frente a palácios da justiça em França para protestar contra acusações feitas pelo presidente Nicolas Sarkozy, num movimento sem precedentes.
Em Nantes, mais de mil representantes do sector da justiça, incluindo magistrados, advogados, trabalhadores das prisões e até polícias, reuniram-se em frente ao palácio da justiça local. Foi em Nantes que teve início este movimento, quando a 3 de Fevereiro, Nicolas Sarkozy prometeu sanções pelos "erros" e "disfunções" que estiveram na origem da libertação de um alegado assassino de uma rapariga de 18 anos, Laetitia, na região de Nantes. O suspeito é um criminoso reincidente.
Os magistrados não admitiram que Sarkozy fizesse esta acusação antes mesmo de serem conhecidos os resultados de inquéritos em curso, quando há anos se queixam de falta de meios na justiça. Ilustrando o mal-estar que se vive no setor, a revista Le Nouvel Observateur publica hoje uma carta de um magistrado de Pontoise (na região parisiense) que, submerso pela grande quantidade de trabalho, se suicidou. "Dizem que sou incompetente para gerir o meu gabinete quando com a maior boa vontade do mundo é impossível aguentar esta carga de trabalho (...) prefiro pôr termo a isto", escreveu o juiz de instrução de 45 anos, pai de dois filhos.
Em Bordéus, cerca de 550 pessoas, segundo a polícia, manifestaram-se em frente ao palácio da justiça, um protesto onde foram exibidos cartazes referindo "justiça sobrecarregada dramas garantidos". Em Metz, idêntico protesto reuniu 250 magistrados, advogados e funcionários judiciais e estão previstas outras manifestações do género em dezenas de cidades francesas. Este movimento é apoiado pela maioria dos franceses, segundo duas sondagens divulgadas hoje.
In DN
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A dama de ferro de Nicolas Sarkozy
por Joao Ruiz Sáb Fev 12, 2011 4:48 pm
.
A dama de ferro de Nicolas Sarkozy
por Patrícia Viegas
Hoje
Ministra dos Negócios Estrangeiros sob pressão para pedir a demissão por causa das suas férias na Tunísia.
Michèle Alliot-Marie, chefe da diplomacia francesa, recusa demitir-se depois de ter vindo a público que durante as suas férias de fim-de-ano em território tunisino usou um avião de um empresário próximo da família de Zine el Abidine ben Ali, o presidente deposto pela revolta na Tunísia.
MAM, como é conhecida pelos media, recebeu o apoio dos chefes do Governo e do Estado francês, respectivamente, François Fillon e Nicolas Sarkozy.
Habituada a ser a primeira num mundo de homens, foi pioneira nas pastas da Defesa, Interior e Negócios Estrangeiros. É também uma grande fã de râguebi e até já jogou numa equipa.
In DN
A dama de ferro de Nicolas Sarkozy
por Patrícia Viegas
Hoje
Ministra dos Negócios Estrangeiros sob pressão para pedir a demissão por causa das suas férias na Tunísia.
Michèle Alliot-Marie, chefe da diplomacia francesa, recusa demitir-se depois de ter vindo a público que durante as suas férias de fim-de-ano em território tunisino usou um avião de um empresário próximo da família de Zine el Abidine ben Ali, o presidente deposto pela revolta na Tunísia.
MAM, como é conhecida pelos media, recebeu o apoio dos chefes do Governo e do Estado francês, respectivamente, François Fillon e Nicolas Sarkozy.
Habituada a ser a primeira num mundo de homens, foi pioneira nas pastas da Defesa, Interior e Negócios Estrangeiros. É também uma grande fã de râguebi e até já jogou numa equipa.
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Marine le Pen: Sarkozy não passará à segunda volta
por Joao Ruiz Dom Mar 06, 2011 8:29 am
.
Marine le Pen: Sarkozy não passará à segunda volta
por Lusa
Hoje
A presidente do partido francês de ultradireita Frente Nacional, apresentada numa sondagem como favorita na primeira volta das eleições presidenciais de 2012, afirmou hoje que o actual presidente perderá.
Numa sondagem do jornal Le Parisien divulgada no sábado, Marine le Pen, filha do anterior líder da FN, Jean-Marie Le Pen, alcança 23 por cento das intenções de voto para as eleições presidenciais de 2012, enquanto o actual Presidente de França conta com 21 por cento dos votos.
Em entrevista ao canal de televisão I-Téle, Marine Le Pen afirmou-se convicta de as eleições regionais que acontecerão este mês, um ano antes das presidenciais, servirão para o mundo perceber que "as coisas mudaram" e que Sarkozy perderá.
Além da sondagem, o jornal Le Parisien recordou que em 2002 Jean-Marie Le Pen ficou em segundo lugar na primeira volta das eleições presidenciais francesas, atrás do ex-Presidente Jacques Chirac e à frente do líder socialista Lionel Jospin.
Esta é a primeira vez que umas sondagens sobre intenções de voto para as eleições de 2012 dão como certa a passagem à segunda volta da presidente da Frente Nacional.
O presidente Sarkozy não confirmou ainda se vai concorrer à reeleição no próximo ano.
In DN
Marine le Pen: Sarkozy não passará à segunda volta
por Lusa
Hoje
A presidente do partido francês de ultradireita Frente Nacional, apresentada numa sondagem como favorita na primeira volta das eleições presidenciais de 2012, afirmou hoje que o actual presidente perderá.
Numa sondagem do jornal Le Parisien divulgada no sábado, Marine le Pen, filha do anterior líder da FN, Jean-Marie Le Pen, alcança 23 por cento das intenções de voto para as eleições presidenciais de 2012, enquanto o actual Presidente de França conta com 21 por cento dos votos.
Em entrevista ao canal de televisão I-Téle, Marine Le Pen afirmou-se convicta de as eleições regionais que acontecerão este mês, um ano antes das presidenciais, servirão para o mundo perceber que "as coisas mudaram" e que Sarkozy perderá.
Além da sondagem, o jornal Le Parisien recordou que em 2002 Jean-Marie Le Pen ficou em segundo lugar na primeira volta das eleições presidenciais francesas, atrás do ex-Presidente Jacques Chirac e à frente do líder socialista Lionel Jospin.
Esta é a primeira vez que umas sondagens sobre intenções de voto para as eleições de 2012 dão como certa a passagem à segunda volta da presidente da Frente Nacional.
O presidente Sarkozy não confirmou ainda se vai concorrer à reeleição no próximo ano.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Ministério da Economia alvo de grande ataque informático
por Joao Ruiz Seg Mar 07, 2011 8:13 am
.
Ministério da Economia alvo de grande ataque informático
por Lusa
Hoje
O ministério francês da Economia e Finanças foi vítima de um ataque informático "sem precedentes" que tinha como alvo principal o departamento do Tesouro e documentos do G20, revelou a revista Paris-Match.
"Entre o mês de Dezembro e este fim-de-semana, o ministério da Economia e das Finanças foi vítima de um ataque informático sem precedentes", escreve a revista na sua página electrónica, citando uma "fonte próxima do processo".
Segundo o director geral da Agência Nacional francesa da Segurança de Sistemas Informáticos (ANSSI), Patrick Pailloux, o ataque visava "documentos ligados à presidência francesa do G20 e assuntos económicos internacionais".
"Os autores (deste ataque) são profissionais determinados e organizados. É o primeiro ataque contra o Estado francês desta magnitude e escala", disse Patrick Pailloux à revista Paris-Match, embora a origem do ataque ainda seja desconhecida.
Os autores do ataque entraram em mais de 150 computadores daquele ministério francês e piratearam numerosos documentos. "Constatámos que algumas informações foram redirecionadas para páginas eletrónicas chinesas, mas isso não significa muito", disse um alto funcionário sob anonimato à Paris-Match.
In DN
Ministério da Economia alvo de grande ataque informático
por Lusa
Hoje
O ministério francês da Economia e Finanças foi vítima de um ataque informático "sem precedentes" que tinha como alvo principal o departamento do Tesouro e documentos do G20, revelou a revista Paris-Match.
"Entre o mês de Dezembro e este fim-de-semana, o ministério da Economia e das Finanças foi vítima de um ataque informático sem precedentes", escreve a revista na sua página electrónica, citando uma "fonte próxima do processo".
Segundo o director geral da Agência Nacional francesa da Segurança de Sistemas Informáticos (ANSSI), Patrick Pailloux, o ataque visava "documentos ligados à presidência francesa do G20 e assuntos económicos internacionais".
"Os autores (deste ataque) são profissionais determinados e organizados. É o primeiro ataque contra o Estado francês desta magnitude e escala", disse Patrick Pailloux à revista Paris-Match, embora a origem do ataque ainda seja desconhecida.
Os autores do ataque entraram em mais de 150 computadores daquele ministério francês e piratearam numerosos documentos. "Constatámos que algumas informações foram redirecionadas para páginas eletrónicas chinesas, mas isso não significa muito", disse um alto funcionário sob anonimato à Paris-Match.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Chirac julgado na mesma sala que Maria Antonieta
por Joao Ruiz Seg Mar 07, 2011 8:36 am
.
Chirac julgado na mesma sala que Maria Antonieta
por Patrícia Viegas
Hoje
É a primeira vez na V República que um ex-presidente se senta no banco dos réus.
França assiste hoje à abertura de um dos mais aguardados julgamentos de sempre. Jacques Chirac tornar-se-á no primeiro ex-presidente francês a ir a tribunal, caso os recursos da defesa dos restantes nove arguidos não consigam um adiamento do julgamento. Em causa está a criação de empregos fictícios pagos com fundos públicos entre 1992 e 1995, quando presidia à Câmara de Paris.
In DN
Chirac julgado na mesma sala que Maria Antonieta
por Patrícia Viegas
Hoje
É a primeira vez na V República que um ex-presidente se senta no banco dos réus.
França assiste hoje à abertura de um dos mais aguardados julgamentos de sempre. Jacques Chirac tornar-se-á no primeiro ex-presidente francês a ir a tribunal, caso os recursos da defesa dos restantes nove arguidos não consigam um adiamento do julgamento. Em causa está a criação de empregos fictícios pagos com fundos públicos entre 1992 e 1995, quando presidia à Câmara de Paris.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
60 detidos em manif contra proibição do véu islâmico
por Joao Ruiz Dom Abr 10, 2011 11:08 am
.
60 detidos em manif contra proibição do véu islâmico
Hoje
Cerca de 60 pessoas, entre elas 19 mulheres, foram detidas ontem, sábado, em Paris por terem participado numa manifestação contra a interdição do uso em público do véu integral islâmico.
A manifestação aconteceu precisamente no dia em que entrou em vigor em França a polémica interdição do uso em espaços públicos do véu integral islâmico, como o "niqab" e a "burka".
De acordo com a polícia francesa, as detenções ocorreram quando os manifestantes tentavam protestar na Place de la Nation, em Paris.
Foram ainda detidas duas pessoas provenientes da Bélgica e do Reino Unido, já anteriormente identificados pelas autoridades francesas por estarem ligadas a radicais islâmicos e por tráfico de droga.
Nicolas Lerner, responsável pela polícia de Paris, justificou as detenções não pelo facto de os manifestantes usarem véus, mas por causa do que diziam.
Dos detidos, a maioria homens entre os 20 e os 30 anos, apenas seis ficaram em prisão preventiva por suspeita de estarem ilegais em França.
De acordo com o responsável policial, o protesto foi marcado por um grupo intitulado Unicite Tawhib, que está alegadamente ligado a páginas na Internet que incitam o Islão a tomar o poder de França e do mundo.
A lei de interdição do véu islâmico foi aprovada em Outubro de 2010.
O documento proíbe que as forças de segurança retirem o "niqab" a uma mulher interpelada pela polícia ou objecto de um pedido de identificação, mas deve ser conduzida a uma esquadra para fazer prova de identidade.
Uma mulher não pode ser colocada em prisão preventiva pelo simples facto de usar "niqab", mas pode ser retida até quatro horas na esquadra e poderá incorrer numa multa de 150 euros.
Pode também ser-lhe imposto um "estágio de cidadania".
In DN
60 detidos em manif contra proibição do véu islâmico
Hoje
Cerca de 60 pessoas, entre elas 19 mulheres, foram detidas ontem, sábado, em Paris por terem participado numa manifestação contra a interdição do uso em público do véu integral islâmico.
A manifestação aconteceu precisamente no dia em que entrou em vigor em França a polémica interdição do uso em espaços públicos do véu integral islâmico, como o "niqab" e a "burka".
De acordo com a polícia francesa, as detenções ocorreram quando os manifestantes tentavam protestar na Place de la Nation, em Paris.
Foram ainda detidas duas pessoas provenientes da Bélgica e do Reino Unido, já anteriormente identificados pelas autoridades francesas por estarem ligadas a radicais islâmicos e por tráfico de droga.
Nicolas Lerner, responsável pela polícia de Paris, justificou as detenções não pelo facto de os manifestantes usarem véus, mas por causa do que diziam.
Dos detidos, a maioria homens entre os 20 e os 30 anos, apenas seis ficaram em prisão preventiva por suspeita de estarem ilegais em França.
De acordo com o responsável policial, o protesto foi marcado por um grupo intitulado Unicite Tawhib, que está alegadamente ligado a páginas na Internet que incitam o Islão a tomar o poder de França e do mundo.
A lei de interdição do véu islâmico foi aprovada em Outubro de 2010.
O documento proíbe que as forças de segurança retirem o "niqab" a uma mulher interpelada pela polícia ou objecto de um pedido de identificação, mas deve ser conduzida a uma esquadra para fazer prova de identidade.
Uma mulher não pode ser colocada em prisão preventiva pelo simples facto de usar "niqab", mas pode ser retida até quatro horas na esquadra e poderá incorrer numa multa de 150 euros.
Pode também ser-lhe imposto um "estágio de cidadania".
In DN
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Mulher desafia proibição do uso de véu integral
por Joao Ruiz Seg Abr 11, 2011 11:02 am
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Mulher desafia proibição do uso de véu integral
por Lusa
Hoje
Uma mulher desafiou a proibição do uso do véu integral islâmico em locais públicos em França a partir de hoje, ao subir para um comboio com um "nibaq" para denunciar "uma agressão aos (seus) direitos", segundo a AFP.
"Fui convidada para participar numa emissão de televisão para a qual me desloco e acontece que estamos a 11 de abril, primeiro dia da aplicação da lei sobre o véu integral", explicou Kenza Drider, 32 anos, que pertence a uma associação.
"Esta lei é um atentado aos meus direitos europeus, não faço mais do que os defender: ou seja a minha liberdade de ir e vir, a minha liberdade religiosa", afirmou Drider, rodeada por alguns jornalistas na gare de Avignon (sudeste), onde ia apanhar um comboio para Paris.
"Esta lei viola o direito", insistiu esta mãe de quatro filhos que vive em Avignon.
"Segundo esta lei, a minha mulher devia ficar fechada em casa, acham normal? Não consigo compreender isto no país dos direitos humanos", declarou o marido, Allal Drider, que a tinha vindo acompanhar à gare.
"Há 13 anos que ela usa o véu, isso nunca chocou. Esta lei é uma forma de chamar a atenção, vocês pensam que o importante em França são as entre 500 e 2.000 mulheres que usam o véu integral?", questionou ainda Allal Drider.
Esconder a cara no espaço público, seja com o que for, é passível, a partir de hoje em França, de uma punição com uma multa de 150 euros ou um estágio de cidadania.
In DN
Mulher desafia proibição do uso de véu integral
por Lusa
Hoje
Uma mulher desafiou a proibição do uso do véu integral islâmico em locais públicos em França a partir de hoje, ao subir para um comboio com um "nibaq" para denunciar "uma agressão aos (seus) direitos", segundo a AFP.
"Fui convidada para participar numa emissão de televisão para a qual me desloco e acontece que estamos a 11 de abril, primeiro dia da aplicação da lei sobre o véu integral", explicou Kenza Drider, 32 anos, que pertence a uma associação.
"Esta lei é um atentado aos meus direitos europeus, não faço mais do que os defender: ou seja a minha liberdade de ir e vir, a minha liberdade religiosa", afirmou Drider, rodeada por alguns jornalistas na gare de Avignon (sudeste), onde ia apanhar um comboio para Paris.
"Esta lei viola o direito", insistiu esta mãe de quatro filhos que vive em Avignon.
"Segundo esta lei, a minha mulher devia ficar fechada em casa, acham normal? Não consigo compreender isto no país dos direitos humanos", declarou o marido, Allal Drider, que a tinha vindo acompanhar à gare.
"Há 13 anos que ela usa o véu, isso nunca chocou. Esta lei é uma forma de chamar a atenção, vocês pensam que o importante em França são as entre 500 e 2.000 mulheres que usam o véu integral?", questionou ainda Allal Drider.
Esconder a cara no espaço público, seja com o que for, é passível, a partir de hoje em França, de uma punição com uma multa de 150 euros ou um estágio de cidadania.
In DN
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Proibição da burka em França é medida antidemocrática
por Joao Ruiz Ter Abr 12, 2011 8:46 am
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Proibição da burka em França é medida antidemocrática
Hoje
Proibir a 'burka' e 'niqab' , como está a acontecer em França, é uma medida antidemocrática e desnecessária, garante Timothy Garton Ash.
Em longo artigo de opinião no diário espanhol El País, o professor universitário britânico não poupa palavras para zurzir a decisão tomada pelo Presidente francês Nicolas Sarkozy e que já entrou em vigor, a saber, a proibição do uso do véu muçulmano em espaços públicos.
Garton Ash contesta a segurança como justificação para proibir o uso da 'burka' e do 'niqab', lembrando, por exemplo, que nenhum dos grandes atentados cometidos na Europa o foram por alguém que se escondeu atrás de um véu muçulmano. As bombas estavam nas mochilas e os extremistas tinham a cara destapada.
Mais, o catedrático britânico alerta ainda para o facto de a maioria das mulheres muçulmanas optar pelo uso do véu por decisão própria e não por exigência do marido.
In DN
Proibição da burka em França é medida antidemocrática
Hoje
Proibir a 'burka' e 'niqab' , como está a acontecer em França, é uma medida antidemocrática e desnecessária, garante Timothy Garton Ash.
Em longo artigo de opinião no diário espanhol El País, o professor universitário britânico não poupa palavras para zurzir a decisão tomada pelo Presidente francês Nicolas Sarkozy e que já entrou em vigor, a saber, a proibição do uso do véu muçulmano em espaços públicos.
Garton Ash contesta a segurança como justificação para proibir o uso da 'burka' e do 'niqab', lembrando, por exemplo, que nenhum dos grandes atentados cometidos na Europa o foram por alguém que se escondeu atrás de um véu muçulmano. As bombas estavam nas mochilas e os extremistas tinham a cara destapada.
Mais, o catedrático britânico alerta ainda para o facto de a maioria das mulheres muçulmanas optar pelo uso do véu por decisão própria e não por exigência do marido.
In DN
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Marine Le Pen retira França da NATO se chegar ao poder
por Joao Ruiz Qua Abr 13, 2011 4:58 pm
.
Marine Le Pen retira França da NATO se chegar ao poder
por Lusa
Hoje
O partido de extrema-direita francês Frente Nacional (FN) retirará a França da NATO e criará um relacionamento privilegiado com a Rússia se chegar ao poder nas próximas eleições presidenciais, disse hoje a líder da FN, Marine Le Pen.
"Os interesses de França estão na Europa, mas numa 'grande Europa', especialmente numa parceria com a Rússia", disse Marine Le Pen, citada pela agência russa Ria Novosti, durante uma reunião com a imprensa estrangeira na sede do partido em Nanterre, nos arredores de Paris.
Marine Le Pen, que sucedeu ao pai, Jean-Marie Le Pen na liderança da FN, afirmou que se vencer as eleições presidenciais, marcadas para Abril de 2012, tratará de rever o relacionamento de Paris com os Estados Unidos, para que não assente num "alinhamento sistemático".
Le Pen diz que também terminará a participação francesa na NATO, lembrando que a Frente Nacional sempre foi contra a participação da França na Aliança Atlântica.
A passagem da líder da extrema-direita francesa à segunda volta das presidenciais de 2012 é dada como muito provável por várias sondagens realizadas em França. Le Pen justificou hoje o aumento da sua popularidade com a "traição" do actual Presidente, Nicolas Sarkozy, em relação às suas promessas eleitorais.
Marine Le Pen prometeu também defender a "recuperação do controlo das fronteiras nacionais" na Europa e a saída de França da zona euro.
In DN
Marine Le Pen retira França da NATO se chegar ao poder
por Lusa
Hoje
O partido de extrema-direita francês Frente Nacional (FN) retirará a França da NATO e criará um relacionamento privilegiado com a Rússia se chegar ao poder nas próximas eleições presidenciais, disse hoje a líder da FN, Marine Le Pen.
"Os interesses de França estão na Europa, mas numa 'grande Europa', especialmente numa parceria com a Rússia", disse Marine Le Pen, citada pela agência russa Ria Novosti, durante uma reunião com a imprensa estrangeira na sede do partido em Nanterre, nos arredores de Paris.
Marine Le Pen, que sucedeu ao pai, Jean-Marie Le Pen na liderança da FN, afirmou que se vencer as eleições presidenciais, marcadas para Abril de 2012, tratará de rever o relacionamento de Paris com os Estados Unidos, para que não assente num "alinhamento sistemático".
Le Pen diz que também terminará a participação francesa na NATO, lembrando que a Frente Nacional sempre foi contra a participação da França na Aliança Atlântica.
A passagem da líder da extrema-direita francesa à segunda volta das presidenciais de 2012 é dada como muito provável por várias sondagens realizadas em França. Le Pen justificou hoje o aumento da sua popularidade com a "traição" do actual Presidente, Nicolas Sarkozy, em relação às suas promessas eleitorais.
Marine Le Pen prometeu também defender a "recuperação do controlo das fronteiras nacionais" na Europa e a saída de França da zona euro.
In DN
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Acidente na Disneyland fere 5 pessoas
por Joao Ruiz Ter Abr 26, 2011 10:50 am
.
Acidente na Disneyland fere 5 pessoas
por AFP
Hoje
Cinco pessoas ficaram feridas, uma delas em estado grave, num acidente ocorrido na tarde desta segunda-feira numa atracção do parque de diversões Disneyland, nos arredores de Paris.
"Um pedaço de fibra de vidro e de madeira caiu às 14h50 local sobre um vagão de um comboio que transportava 25 pessoas", atingindo na cabeça um homem de 38 anos, que ficou gravemente ferido e que foi levado ao hospital Beaujon de Paris, informaram as fontes.
O paciente tem um prognóstico reservado, afirmou à AFP uma fonte próxima da investigação. No entanto, uma porta-voz do parque disse que "não corre perigo de vida" e que teve apenas "um traumatismo craniano".
Os serviços do parque de diversões tomaram conta dos seus familiares, "que permanecem no parque esta noite", declarou a porta-voz.
Outras quatro pessoas tiveram ferimentos ligeiros e foram tratadas no local, tendo continuado a desfrutar das atracções da Disneyland, informou um porta-voz.
Por questões de segurança, "a atracção foi fechada até nova ordem, de acordo com o procedimento normal, para saber o que ocorreu", acrescentou.
In DN
Acidente na Disneyland fere 5 pessoas
por AFP
Hoje
Cinco pessoas ficaram feridas, uma delas em estado grave, num acidente ocorrido na tarde desta segunda-feira numa atracção do parque de diversões Disneyland, nos arredores de Paris.
"Um pedaço de fibra de vidro e de madeira caiu às 14h50 local sobre um vagão de um comboio que transportava 25 pessoas", atingindo na cabeça um homem de 38 anos, que ficou gravemente ferido e que foi levado ao hospital Beaujon de Paris, informaram as fontes.
O paciente tem um prognóstico reservado, afirmou à AFP uma fonte próxima da investigação. No entanto, uma porta-voz do parque disse que "não corre perigo de vida" e que teve apenas "um traumatismo craniano".
Os serviços do parque de diversões tomaram conta dos seus familiares, "que permanecem no parque esta noite", declarou a porta-voz.
Outras quatro pessoas tiveram ferimentos ligeiros e foram tratadas no local, tendo continuado a desfrutar das atracções da Disneyland, informou um porta-voz.
Por questões de segurança, "a atracção foi fechada até nova ordem, de acordo com o procedimento normal, para saber o que ocorreu", acrescentou.
In DN
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UE: Sarkozy quer punir roubo de propriedade intelectual
por Joao Ruiz Qua maio 25, 2011 3:54 am
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UE: Sarkozy quer punir roubo de propriedade intelectual
por DN.pt
Hoje
O Presidente francês, Nicolas Sarkozy, convidou um grupo de empresários e peritos em Internet para debater com o G8 medidas para detectar e castigar violações online das leis de propriedade intelectual. A Comissão Europeia (CE) também que blindar o 'copyright'. Ambos propõem uma vigilância reforçada sobre a web.
Num campo onde se confrontam os defensores da liberdade total de acesso à informação e os que exigem protecção aos autores, Sarkozy defende "um conjunto mínimo de regras, de valores que têm de ser respeitados para continuarmos a evoluir". O Presidente francês, que lidera o G8, grupo das oito maiores economias do mundo, inaugurou ontem um fórum com empresários e peritos para discutir esta questão. Sarkozy defende que os governos são "os únicos representantes legítimos da vontade geral" que devem levar esses valores para a Internet, para a tornarem "civilizada" e "responsável", escreve o jornal espanhol Público.
Em França vigora a lei dos três avisos: um fornecedor de Internet pode desligar os serviços a um cliente que continue a violar as leis da propriedade intelectual após ter recebido três avisos por parte da empresa. "Mais do que dar aos criadores os direitos de propriedade das suas obras, isso garantiu-lhes a independência, deu-lhes a liberdade", vincou Sarkozy.
Mas as multinacionais consideram que a moralização da internet não será gratuita e colocará em causa os lucros produzidos com o actual modelo de negócio, baseado em publicidade. O comissário europeu do Mercado Interno, Michel Barnier, apresentou uma documento com medidas para serem discutidas nos próximos meses, nomeadamente uma maior coordenação entre os fornecedores de Internet e as sociedade de gestão dos direitos de autor, para que sejam detectadas violações online das leis através da troca de ficheiros ou do visionamento de filmes e séries, uma proposta baseada no modelo em vigor na Holanda.
O segundo eixo da proposta comunitária é o encerramento dos sites que facilitem a troca de músicas, filmes e software, como o Pirate Bay. A proposta baseia-se na lei em vigor em Espanha, onde uma queixa leva à abertura de um processo administrativo, sob vigilância do tribunal, que pode levar ao encerramento do site denunciado.
In DN
UE: Sarkozy quer punir roubo de propriedade intelectual
por DN.pt
Hoje
O Presidente francês, Nicolas Sarkozy, convidou um grupo de empresários e peritos em Internet para debater com o G8 medidas para detectar e castigar violações online das leis de propriedade intelectual. A Comissão Europeia (CE) também que blindar o 'copyright'. Ambos propõem uma vigilância reforçada sobre a web.
Num campo onde se confrontam os defensores da liberdade total de acesso à informação e os que exigem protecção aos autores, Sarkozy defende "um conjunto mínimo de regras, de valores que têm de ser respeitados para continuarmos a evoluir". O Presidente francês, que lidera o G8, grupo das oito maiores economias do mundo, inaugurou ontem um fórum com empresários e peritos para discutir esta questão. Sarkozy defende que os governos são "os únicos representantes legítimos da vontade geral" que devem levar esses valores para a Internet, para a tornarem "civilizada" e "responsável", escreve o jornal espanhol Público.
Em França vigora a lei dos três avisos: um fornecedor de Internet pode desligar os serviços a um cliente que continue a violar as leis da propriedade intelectual após ter recebido três avisos por parte da empresa. "Mais do que dar aos criadores os direitos de propriedade das suas obras, isso garantiu-lhes a independência, deu-lhes a liberdade", vincou Sarkozy.
Mas as multinacionais consideram que a moralização da internet não será gratuita e colocará em causa os lucros produzidos com o actual modelo de negócio, baseado em publicidade. O comissário europeu do Mercado Interno, Michel Barnier, apresentou uma documento com medidas para serem discutidas nos próximos meses, nomeadamente uma maior coordenação entre os fornecedores de Internet e as sociedade de gestão dos direitos de autor, para que sejam detectadas violações online das leis através da troca de ficheiros ou do visionamento de filmes e séries, uma proposta baseada no modelo em vigor na Holanda.
O segundo eixo da proposta comunitária é o encerramento dos sites que facilitem a troca de músicas, filmes e software, como o Pirate Bay. A proposta baseia-se na lei em vigor em Espanha, onde uma queixa leva à abertura de um processo administrativo, sob vigilância do tribunal, que pode levar ao encerramento do site denunciado.
In DN
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Parlamento francês rejeita casamento gay
por Joao Ruiz Ter Jun 14, 2011 5:09 pm
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Parlamento francês rejeita casamento gay
por Lusa
Ontem
Os deputados franceses rejeitaram hoje por maioria um projecto-lei apresentado pelo Partido Socialista, na oposição, que sugeria a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Os membros da Assembleia Nacional, câmara baixa do parlamento francês, rejeitaram a medida por 293 votos contra, tendo votado a favor 222 deputados.
A oposição ao projecto foi liderada pelo partido conservador UMP, liderado pelo Presidente Nicolas Sarkozy, enquanto os socialistas e outros representantes da esquerda votaram favoravelmente. Os apoiantes da lei frisaram a necessidade de a França adoptar uma medida já aplicada nos países vizinhos, como a Espanha, Bélgica ou Holanda, que já legalizaram o casamento homossexual.
No início deste ano, o Supremo Tribunal gaulês tinha já considerado que as leis opostas ao casamento gay não violam a Constituição.
In DN
Parlamento francês rejeita casamento gay
por Lusa
Ontem
Os deputados franceses rejeitaram hoje por maioria um projecto-lei apresentado pelo Partido Socialista, na oposição, que sugeria a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Os membros da Assembleia Nacional, câmara baixa do parlamento francês, rejeitaram a medida por 293 votos contra, tendo votado a favor 222 deputados.
A oposição ao projecto foi liderada pelo partido conservador UMP, liderado pelo Presidente Nicolas Sarkozy, enquanto os socialistas e outros representantes da esquerda votaram favoravelmente. Os apoiantes da lei frisaram a necessidade de a França adoptar uma medida já aplicada nos países vizinhos, como a Espanha, Bélgica ou Holanda, que já legalizaram o casamento homossexual.
No início deste ano, o Supremo Tribunal gaulês tinha já considerado que as leis opostas ao casamento gay não violam a Constituição.
In DN
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Ex-Presidente Chirac avança com queixa por difamação
por Joao Ruiz Dom Set 11, 2011 11:23 am
.
Ex-Presidente Chirac avança com queixa por difamação
por Lusa
Hoje
Jacques Chirac decidiu depositar uma queixa por difamação contra o advogado Robert Bourgi, que acusa o ex-chefe de Estado de ter recebido "fundos ocultos" de dirigentes africanos, disse hoje à agência noticiosa AFP o seu representante.
"Na sequência das declarações hoje emitidas por Robert Bourgi, o presidente Jacques Chirac pediu-me para depositar queixa por difamação", referiu.
Bourgi, conselheiro oficial para África do Presidente Nicolas Sarkozy, revelou hoje a um jornal parisiense ter entregue em várias ocasiões malas com dinheiro a Chirac, assegurando que também entregou fundos ao antigo ministro dos Negócios Estrangeiros Dominique de Villepin.
Bourgi sublinhou que as somas entregues nunca foram inferiores a cinco milhões de francos e que poderão ter chegado aos 15 milhões. "Tudo isso não passa de fantasias e cortinas de fumo", reagiu Villepin.
In DN
Ex-Presidente Chirac avança com queixa por difamação
por Lusa
Hoje
Jacques Chirac decidiu depositar uma queixa por difamação contra o advogado Robert Bourgi, que acusa o ex-chefe de Estado de ter recebido "fundos ocultos" de dirigentes africanos, disse hoje à agência noticiosa AFP o seu representante.
"Na sequência das declarações hoje emitidas por Robert Bourgi, o presidente Jacques Chirac pediu-me para depositar queixa por difamação", referiu.
Bourgi, conselheiro oficial para África do Presidente Nicolas Sarkozy, revelou hoje a um jornal parisiense ter entregue em várias ocasiões malas com dinheiro a Chirac, assegurando que também entregou fundos ao antigo ministro dos Negócios Estrangeiros Dominique de Villepin.
Bourgi sublinhou que as somas entregues nunca foram inferiores a cinco milhões de francos e que poderão ter chegado aos 15 milhões. "Tudo isso não passa de fantasias e cortinas de fumo", reagiu Villepin.
In DN
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Duelo de esquerdas na primária socialista para 2012
por Joao Ruiz Sex Out 07, 2011 10:37 am
.
Duelo de esquerdas na primária socialista para 2012
por Lusa
Hoje
Seis candidatos, num espectro político que, segundo os analistas, vai da "esquerda mole" à "esquerda radical", disputam este fim de semana a nomeação pelo Partido Socialista (PS) francês à eleição presidencial de 2012.
A primária socialista, inédita em França, antecipou para 2011 a luta eleitoral contra o Presidente Nicolas Sarkozy, prevista para abril de 2012, com meses de campanha e combate eleitoral no seio dos socialistas e também da esquerda francesa.
A principal inovação da primária, a sua abertura a todos os cidadãos eleitores inscritos nos cadernos eleitorais, alargou politicamente o âmbito do debate e das propostas, salientam vários analistas na imprensa, uma vez que o candidato do PS será escolhido também por votos de eleitores da extrema-esquerda, do centro e, até, potencialmente, da direita.
O favorito das sondagens é François Hollande, antigo dirigente do PS, que consolidou a sua vantagem após o terceiro debate televisivo entre os candidatos, no dia 5 de Outubro.
Hollande, que segundo os comentadores políticos franceses, escolheu uma estratégia de "primus inter pares", realizou a sua campanha com a postura e a serenidade de quem se assume, já, como o escolhido para enfrentar Nicolas Sarkozy.
A principal proposta do antigo líder socialista, e a mais polémica dentro da própria esquerda francesa, é um "contrato geracional" para a criação de 60 mil postos de trabalho para jovens profissionais.
Os "hollandeses", como a imprensa designa os apoiantes de François Hollande, elogiam a sua cultura política e a capacidade de gerar consensos e de "federar" as várias sensibilidades no seio da família socialista e de atrair parte do eleitorado do centro.
A principal rival de Hollande é Martine Aubry, secretária nacional do PS (que suspendeu essas funções para a campanha da primária), líder do partido e presidente da Câmara de Lille (norte), identificada normalmente com "militância" e "partido".
Aubry afirma que "governar é escolher" e que "não se pode vencer uma direita dura com uma esquerda mole". No centro do seu programa eleitoral está uma reforma da Educação, que Martine Aubry promete pôr em prática "logo a 07 de maio", no primeiro dia de mandato se chegar à chefia de Estado.
Os outros candidatos à primária socialista são Ségolène Royal, presidente da Região de Poitou-Charentes (sudoeste), candidata derrotada em 2007 por Nicolas Sarkozy, e ex-mulher de François Hollande; Manuel Valls, presidente da Câmara de Evry; o deputado Arnaud Montebourg e Jean-Michel Baylet, senador e presidente do Partido Radical de Esquerda, único candidato não socialista.
Ségolène Royal apresenta um Contrato com a Nação 2012, para uma "República do respeito pela ordem social justa". Royal, que diz ter "unido os franceses em 2007", pretende "agir para transformar" e promete uma "revolução ecológica" no centro das suas propostas sociais de "proteção dos trabalhadores contra os patrões ladrões".
Arnaud de Montebourg tem-se distinguido como o "outsider" da campanha, defendendo "o protecionismo europeu", "o repatriamento de capitais" e uma série de medidas que ele resume com a expressão "desmundialização", um programa considerado "lírico" para muitos analistas políticos, para quem o deputado "não para de sonhar com Obama".
Manuel Valls, de origem catalã, tem sido apelidado nesta campanha como "a ala direita do PS", refugiando-se em temas como a segurança interna e a competitividade nos debates com os seus rivais da primária.
Jean-Michel Baylet, presidente do Partido Radical de Esquerda, é o único candidato exterior ao PS e decidiu apresentar a sua candidatura para, explicou, "evitar que [a líder da Frente Nacional, extrema-direita] Marine Le Pen seja a adversária de Nicolas Sarkozy na segunda volta da presidencial". Baylet defende uma "Europa federal" como único caminho a seguir no atual momento de crise económica.
Uma segunda volta da primária socialista está prevista para dia 16 de Outubro, no caso provável de nenhum dos seis candidatos conseguir mais de 50 por cento dos sufrágios à primeira volta, no próximo domingo.
In DN
Duelo de esquerdas na primária socialista para 2012
por Lusa
Hoje
Seis candidatos, num espectro político que, segundo os analistas, vai da "esquerda mole" à "esquerda radical", disputam este fim de semana a nomeação pelo Partido Socialista (PS) francês à eleição presidencial de 2012.
A primária socialista, inédita em França, antecipou para 2011 a luta eleitoral contra o Presidente Nicolas Sarkozy, prevista para abril de 2012, com meses de campanha e combate eleitoral no seio dos socialistas e também da esquerda francesa.
A principal inovação da primária, a sua abertura a todos os cidadãos eleitores inscritos nos cadernos eleitorais, alargou politicamente o âmbito do debate e das propostas, salientam vários analistas na imprensa, uma vez que o candidato do PS será escolhido também por votos de eleitores da extrema-esquerda, do centro e, até, potencialmente, da direita.
O favorito das sondagens é François Hollande, antigo dirigente do PS, que consolidou a sua vantagem após o terceiro debate televisivo entre os candidatos, no dia 5 de Outubro.
Hollande, que segundo os comentadores políticos franceses, escolheu uma estratégia de "primus inter pares", realizou a sua campanha com a postura e a serenidade de quem se assume, já, como o escolhido para enfrentar Nicolas Sarkozy.
A principal proposta do antigo líder socialista, e a mais polémica dentro da própria esquerda francesa, é um "contrato geracional" para a criação de 60 mil postos de trabalho para jovens profissionais.
Os "hollandeses", como a imprensa designa os apoiantes de François Hollande, elogiam a sua cultura política e a capacidade de gerar consensos e de "federar" as várias sensibilidades no seio da família socialista e de atrair parte do eleitorado do centro.
A principal rival de Hollande é Martine Aubry, secretária nacional do PS (que suspendeu essas funções para a campanha da primária), líder do partido e presidente da Câmara de Lille (norte), identificada normalmente com "militância" e "partido".
Aubry afirma que "governar é escolher" e que "não se pode vencer uma direita dura com uma esquerda mole". No centro do seu programa eleitoral está uma reforma da Educação, que Martine Aubry promete pôr em prática "logo a 07 de maio", no primeiro dia de mandato se chegar à chefia de Estado.
Os outros candidatos à primária socialista são Ségolène Royal, presidente da Região de Poitou-Charentes (sudoeste), candidata derrotada em 2007 por Nicolas Sarkozy, e ex-mulher de François Hollande; Manuel Valls, presidente da Câmara de Evry; o deputado Arnaud Montebourg e Jean-Michel Baylet, senador e presidente do Partido Radical de Esquerda, único candidato não socialista.
Ségolène Royal apresenta um Contrato com a Nação 2012, para uma "República do respeito pela ordem social justa". Royal, que diz ter "unido os franceses em 2007", pretende "agir para transformar" e promete uma "revolução ecológica" no centro das suas propostas sociais de "proteção dos trabalhadores contra os patrões ladrões".
Arnaud de Montebourg tem-se distinguido como o "outsider" da campanha, defendendo "o protecionismo europeu", "o repatriamento de capitais" e uma série de medidas que ele resume com a expressão "desmundialização", um programa considerado "lírico" para muitos analistas políticos, para quem o deputado "não para de sonhar com Obama".
Manuel Valls, de origem catalã, tem sido apelidado nesta campanha como "a ala direita do PS", refugiando-se em temas como a segurança interna e a competitividade nos debates com os seus rivais da primária.
Jean-Michel Baylet, presidente do Partido Radical de Esquerda, é o único candidato exterior ao PS e decidiu apresentar a sua candidatura para, explicou, "evitar que [a líder da Frente Nacional, extrema-direita] Marine Le Pen seja a adversária de Nicolas Sarkozy na segunda volta da presidencial". Baylet defende uma "Europa federal" como único caminho a seguir no atual momento de crise económica.
Uma segunda volta da primária socialista está prevista para dia 16 de Outubro, no caso provável de nenhum dos seis candidatos conseguir mais de 50 por cento dos sufrágios à primeira volta, no próximo domingo.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Portugal com saldo positivo na relação comercial
por Joao Ruiz Qua Out 12, 2011 5:28 am
.
Portugal com saldo positivo na relação comercial
por lusa
Hoje
Portugal está a responder "muito bem" ao desafio de aumentar as exportações para a França, registando pela primeira vez um saldo comercial positivo em 2010, disse hoje o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa.
"Portugal obteve um saldo comercial positivo com a França no valor de 24 milhões de euros em 2010, o que aconteceu pela primeira vez. Trata-se de uma situação histórica e, pelo que sei, o nível das trocas comerciais entre os dois países mantém-se equilibrado nos primeiros meses do ano", disse à agência Lusa Bernard Chantrelle.
Em 2009, o défice comercial português com a França foi de 623 milhões de euros, pelo que a recuperação para os 24 milhões de euros "é bastante espectacular e pouco comum" na situação internacional actual, sublinhou.
Sobre o investimento francês em Portugal, garantiu que as empresas francesas permanecem no país, mas admitiu que há "algum alarmismo" nos media franceses sobre a crise em Portugal, o que está "a assustar" novos empresários gauleses a fazerem investimentos no mercado português, mas considerou "não ser assim tão ruim".
"Estou muito esperançado em que a diminuição do interesse em Portugal por parte de novos investidores passe", salientou.
Bernard Chantrelle referiu também que há mais de 400 filiais de empresas francesas em Portugal e que dão emprego a mais de 50 mil trabalhadores.
Na França existem mais de 40 mil empresas portuguesas, com particular destaque para os empreendedores individuais ligados à comunidade nacional que vive na segunda maior economia europeia.
Na quinta-feira, a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa (CCILF) vai distribuir os Troféus Luso-Franceses, em Lisboa, tendo concorrido aos diferentes galardões mais de 40 empresas.
Os Troféus Luso-Franceses distinguem anualmente empresas portuguesas e francesas e visam incentivar as trocas comerciais entre os dois países.
Visam ainda reconhecer "o esforço e o sucesso" de diversas entidades no desenvolvimento de estratégias e investimentos em ambos os mercados.
A Câmara já distinguiu, em anos anteriores, diversas empresas, nomeadamente a Amorim & Irmãos, Legrand Eléctrica, Frulact, Renova e a Portucel, além de pequenas e médias empresas, tais como a Algeco, a Alvaro Coelho e a Irmãos e a Quinta do Carmo.
In DN
Portugal com saldo positivo na relação comercial
por lusa
Hoje
Portugal está a responder "muito bem" ao desafio de aumentar as exportações para a França, registando pela primeira vez um saldo comercial positivo em 2010, disse hoje o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa.
"Portugal obteve um saldo comercial positivo com a França no valor de 24 milhões de euros em 2010, o que aconteceu pela primeira vez. Trata-se de uma situação histórica e, pelo que sei, o nível das trocas comerciais entre os dois países mantém-se equilibrado nos primeiros meses do ano", disse à agência Lusa Bernard Chantrelle.
Em 2009, o défice comercial português com a França foi de 623 milhões de euros, pelo que a recuperação para os 24 milhões de euros "é bastante espectacular e pouco comum" na situação internacional actual, sublinhou.
Sobre o investimento francês em Portugal, garantiu que as empresas francesas permanecem no país, mas admitiu que há "algum alarmismo" nos media franceses sobre a crise em Portugal, o que está "a assustar" novos empresários gauleses a fazerem investimentos no mercado português, mas considerou "não ser assim tão ruim".
"Estou muito esperançado em que a diminuição do interesse em Portugal por parte de novos investidores passe", salientou.
Bernard Chantrelle referiu também que há mais de 400 filiais de empresas francesas em Portugal e que dão emprego a mais de 50 mil trabalhadores.
Na França existem mais de 40 mil empresas portuguesas, com particular destaque para os empreendedores individuais ligados à comunidade nacional que vive na segunda maior economia europeia.
Na quinta-feira, a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa (CCILF) vai distribuir os Troféus Luso-Franceses, em Lisboa, tendo concorrido aos diferentes galardões mais de 40 empresas.
Os Troféus Luso-Franceses distinguem anualmente empresas portuguesas e francesas e visam incentivar as trocas comerciais entre os dois países.
Visam ainda reconhecer "o esforço e o sucesso" de diversas entidades no desenvolvimento de estratégias e investimentos em ambos os mercados.
A Câmara já distinguiu, em anos anteriores, diversas empresas, nomeadamente a Amorim & Irmãos, Legrand Eléctrica, Frulact, Renova e a Portucel, além de pequenas e médias empresas, tais como a Algeco, a Alvaro Coelho e a Irmãos e a Quinta do Carmo.
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Israel troca 1000 prisioneiros do Hamas por um soldado
por Joao Ruiz Qua Out 12, 2011 5:38 am
.
Israel troca 1000 prisioneiros do Hamas por um soldado
por Lusa
Hoje
Israel vai trocar mil prisioneiros palestinianos pelo soldado judeu Gilad Shalit, divulgaram altos responsáveis do Hamas e do governo israelita, divulgou hoje a Associated Press (AP).
Após cinco anos de negociações, o acordo deverá assegurar o regresso a casa de Gilad Shalit, capturado em Junho de 2006, num raide de combatentes palestinianos que atacaram território israelita a partir da Faixa de Gaza, para capturarem o jovem militar então com 20 anos.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, convocou o seu governo para uma reunião de emergência, destinada a examinar uma "proposta séria" para a libertação de Shalit, segundo a AP, citando fontes oficiais.
Uma delegação do Hamas proveniente do seu quartel-general na Síria e chefiada por Mahmud Zahar, alto responsável da organização, chegou esta noite ao Cairo. Um outro responsável da organização palestiniana adiantou que o acordo deverá ser concretizado no prazo de uma semana.
Esta troca de prisioneiros será a sétima na história, com a primeira a efectuar-se em 1983 e a última em 2008.
Em Junho de 2008, O Hamas entregou dois corpos de soldados israelitas em troca de cinco libaneses detidos por ataques a Israel, além de dezenas de prisioneiros palestinianos e restos mortais de 'guerrilheiros' do Hezbollah.
Em Janeiro de 2004, Israel trocou 436 prisioneiros árabes e corpos de libaneses por quatro israelitas, três deles militares.
Em Julho de 1996, os árabes entregaram os corpos de dois soldados em troca de 65 prisioneiros.
Em Setembro de 1991, Israel libertou 51 presos árabes em troca da certificação da morte de um soldado, no Líbano.
Em Maio de 1985, Israel trocou 1.150 libaneses e palestinianos por três soldados israelitas capturados no Líbano.
Em Novembro de 1983, Israel entregou 4.600 palestinianos e libaneses por seis soldados capturados no Líbano.
In DN
Israel troca 1000 prisioneiros do Hamas por um soldado
por Lusa
Hoje
Israel vai trocar mil prisioneiros palestinianos pelo soldado judeu Gilad Shalit, divulgaram altos responsáveis do Hamas e do governo israelita, divulgou hoje a Associated Press (AP).
Após cinco anos de negociações, o acordo deverá assegurar o regresso a casa de Gilad Shalit, capturado em Junho de 2006, num raide de combatentes palestinianos que atacaram território israelita a partir da Faixa de Gaza, para capturarem o jovem militar então com 20 anos.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, convocou o seu governo para uma reunião de emergência, destinada a examinar uma "proposta séria" para a libertação de Shalit, segundo a AP, citando fontes oficiais.
Uma delegação do Hamas proveniente do seu quartel-general na Síria e chefiada por Mahmud Zahar, alto responsável da organização, chegou esta noite ao Cairo. Um outro responsável da organização palestiniana adiantou que o acordo deverá ser concretizado no prazo de uma semana.
Esta troca de prisioneiros será a sétima na história, com a primeira a efectuar-se em 1983 e a última em 2008.
Em Junho de 2008, O Hamas entregou dois corpos de soldados israelitas em troca de cinco libaneses detidos por ataques a Israel, além de dezenas de prisioneiros palestinianos e restos mortais de 'guerrilheiros' do Hezbollah.
Em Janeiro de 2004, Israel trocou 436 prisioneiros árabes e corpos de libaneses por quatro israelitas, três deles militares.
Em Julho de 1996, os árabes entregaram os corpos de dois soldados em troca de 65 prisioneiros.
Em Setembro de 1991, Israel libertou 51 presos árabes em troca da certificação da morte de um soldado, no Líbano.
Em Maio de 1985, Israel trocou 1.150 libaneses e palestinianos por três soldados israelitas capturados no Líbano.
Em Novembro de 1983, Israel entregou 4.600 palestinianos e libaneses por seis soldados capturados no Líbano.
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François Hollande vai disputar presidencias com Sarkozy
por Joao Ruiz Dom Out 16, 2011 5:05 pm
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François Hollande vai disputar presidencias com Sarkozy
por Lusa
Ontem
Os socialistas franceses elegeram hoje François Hollande, com 56 por cento dos votos, para candidato às presidenciais de 2012, noticiou a agência francesa AFP.
Ao vencer a sua opositora e líder do partido Martine Aubry, François Hollande transforma-se no principal rival de Nicolas Sarkozy, provável candidato nas eleições presidenciais que se realizam na primavera do próximo ano. Hollande acredita que vencerá e disse hoje ter agora um "mandato imperativo para ganhar a esquerda".
"Esta noite, recebi um mandato para fazer ganhar a esquerda, à qual consagrarei todas as minhas forças, todas as minhas energias", anunciou o vencedor da segunda volta das eleições primárias do PS, perante os militantes do partido que se concentraram na sede nacional em Paris. "Esta vitória confere-me a força e a legitimidade para preparar o grande evento da presidencial (...) A França não quer mais da política de Nicolas Sarkozy (...) Nós vamos ganhar, isso está escrito", disse, prometendo uma "vida melhor" aos jovens.
Apresentando-se como o candidato "do respeito, do diálogo, da democracia", François Hollande, 57 anos, disse ainda ter ouvido "a raiva dos que estão cansados", referindo-se aos problemas de saúde, desemprego, habitação. Nesta eleição, votaram cerca de três milhões de socialistas.
In DN
François Hollande vai disputar presidencias com Sarkozy
por Lusa
Ontem
Os socialistas franceses elegeram hoje François Hollande, com 56 por cento dos votos, para candidato às presidenciais de 2012, noticiou a agência francesa AFP.
Ao vencer a sua opositora e líder do partido Martine Aubry, François Hollande transforma-se no principal rival de Nicolas Sarkozy, provável candidato nas eleições presidenciais que se realizam na primavera do próximo ano. Hollande acredita que vencerá e disse hoje ter agora um "mandato imperativo para ganhar a esquerda".
"Esta noite, recebi um mandato para fazer ganhar a esquerda, à qual consagrarei todas as minhas forças, todas as minhas energias", anunciou o vencedor da segunda volta das eleições primárias do PS, perante os militantes do partido que se concentraram na sede nacional em Paris. "Esta vitória confere-me a força e a legitimidade para preparar o grande evento da presidencial (...) A França não quer mais da política de Nicolas Sarkozy (...) Nós vamos ganhar, isso está escrito", disse, prometendo uma "vida melhor" aos jovens.
Apresentando-se como o candidato "do respeito, do diálogo, da democracia", François Hollande, 57 anos, disse ainda ter ouvido "a raiva dos que estão cansados", referindo-se aos problemas de saúde, desemprego, habitação. Nesta eleição, votaram cerca de três milhões de socialistas.
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"Vamos ganhar. Franceses estão fartos de Sarkozy"
por Joao Ruiz Seg Out 17, 2011 11:28 am
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"Vamos ganhar. Franceses estão fartos de Sarkozy"
Hoje
François Hollande foi ontem eleito candidato socialista às presidenciais francesas de 2012, com 56,4% dos votos na segunda volta de umas primárias inéditas que contaram com a participação de três milhões de pessoas.
Vencida que está Martine Aubry, que na votação aberta de ontem apenas conseguiu chegar aos 43,6%, o próximo obstáculo na caminhada de Hollande para o Eliseu chama-se Nicolas Sarkozy.
"Esta noite eu recebi um mandato de uma parte de vós, um mandato imperioso para fazer ganhar a esquerda e a isso irei dedicar todas as minhas forças e as minhas energias. Vamos ganhar.
In DN
"Vamos ganhar. Franceses estão fartos de Sarkozy"
Hoje
François Hollande foi ontem eleito candidato socialista às presidenciais francesas de 2012, com 56,4% dos votos na segunda volta de umas primárias inéditas que contaram com a participação de três milhões de pessoas.
Vencida que está Martine Aubry, que na votação aberta de ontem apenas conseguiu chegar aos 43,6%, o próximo obstáculo na caminhada de Hollande para o Eliseu chama-se Nicolas Sarkozy.
"Esta noite eu recebi um mandato de uma parte de vós, um mandato imperioso para fazer ganhar a esquerda e a isso irei dedicar todas as minhas forças e as minhas energias. Vamos ganhar.
In DN
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Hollande à frente de Sarkozy nas eleições presidenciais
por Joao Ruiz Qua Out 19, 2011 10:01 am
.
Hollande à frente de Sarkozy nas eleições presidenciais
por Lusa
Hoje
François Hollande, eleito domingo para representar o partido socialista nas eleições presidenciais de 2012, lidera as intenções de voto com larga maioria, com 62% contra os 38 de Nicolas Sarkozy, segundo uma sondagem divulgada hoje.
Na primeira volta, François Hollande surge com 35 por cento das intenções de voto, seguido de Nicolas Sarkozy, com 25 por cento, da candidata de extrema-direita Marine Le Pen (16 por cento) e do centrista François Bayrou (9 por cento), revela a sondagem do instituto CSA.
O instituto considera que "a ambição de Nicolas Sarkozy de chegar à segunda volta parece difícil de realizar, uma vez que 61 por cento dos franceses excluem votar nele na primeira volta".
Na segunda volta, "as indicações de voto tanto à esquerda como ao centro", permitiriam a François Hollande obter 62 por cento.
Segundo o CSA, 65 por cento dos inquiridos pensam que "o projeto presidencial delineado por François Hollande" é "mais ao centro-esquerda" e 19 por cento consideram-no "verdadeiramente de esquerda".
In DN
Hollande à frente de Sarkozy nas eleições presidenciais
por Lusa
Hoje
François Hollande, eleito domingo para representar o partido socialista nas eleições presidenciais de 2012, lidera as intenções de voto com larga maioria, com 62% contra os 38 de Nicolas Sarkozy, segundo uma sondagem divulgada hoje.
Na primeira volta, François Hollande surge com 35 por cento das intenções de voto, seguido de Nicolas Sarkozy, com 25 por cento, da candidata de extrema-direita Marine Le Pen (16 por cento) e do centrista François Bayrou (9 por cento), revela a sondagem do instituto CSA.
O instituto considera que "a ambição de Nicolas Sarkozy de chegar à segunda volta parece difícil de realizar, uma vez que 61 por cento dos franceses excluem votar nele na primeira volta".
Na segunda volta, "as indicações de voto tanto à esquerda como ao centro", permitiriam a François Hollande obter 62 por cento.
Segundo o CSA, 65 por cento dos inquiridos pensam que "o projeto presidencial delineado por François Hollande" é "mais ao centro-esquerda" e 19 por cento consideram-no "verdadeiramente de esquerda".
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Hollande oficialmente designado candidato do PS
por Joao Ruiz Sáb Out 22, 2011 4:42 pm
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Hollande oficialmente designado candidato do PSpor LusaHoje
François Hollande foi hoje oficialmente designado candidato socialista às eleições presidenciais de 2012, em França, numa convenção em Paris, que reuniu perto de quatro mil militantes e simpatizantes, seis dias depois das primárias do partido.
"François Hollande foi oficialmente designado candidato socialista e do Partido radical de esquerda [uma pequena formação aliada ao PS] à eleição presidencial de 2012", anunciou Jean-Pierre Mignard, porta-voz da alta autoridade das eleições primárias diante de um público animado.
Mignard recordou que, à segunda volta, François Hollande recolheu 1.604.268 votos, o que representa 56 por cento do total.
Cerca de 2,6 milhões de simpatizantes de esquerda votaram na primeira volta a 09 de outubro e 2,8 milhões acorreram às urnas na segunda volta, a 16 deste mês.
Os quatro candidatos excluídos na primeira volta, incluindo Ségolène Royal, ex-mulher de François Hollande e candidata vencida nas presidenciais de 2007, assistiram à cerimónia de nomeação.
O candidato socialista às eleições presidenciais chegou à cerimónia com a sua rival da segunda volta, Martine Aubry, secretária do partido.
In DN
Hollande oficialmente designado candidato do PSpor LusaHoje
François Hollande foi hoje oficialmente designado candidato socialista às eleições presidenciais de 2012, em França, numa convenção em Paris, que reuniu perto de quatro mil militantes e simpatizantes, seis dias depois das primárias do partido.
"François Hollande foi oficialmente designado candidato socialista e do Partido radical de esquerda [uma pequena formação aliada ao PS] à eleição presidencial de 2012", anunciou Jean-Pierre Mignard, porta-voz da alta autoridade das eleições primárias diante de um público animado.
Mignard recordou que, à segunda volta, François Hollande recolheu 1.604.268 votos, o que representa 56 por cento do total.
Cerca de 2,6 milhões de simpatizantes de esquerda votaram na primeira volta a 09 de outubro e 2,8 milhões acorreram às urnas na segunda volta, a 16 deste mês.
Os quatro candidatos excluídos na primeira volta, incluindo Ségolène Royal, ex-mulher de François Hollande e candidata vencida nas presidenciais de 2007, assistiram à cerimónia de nomeação.
O candidato socialista às eleições presidenciais chegou à cerimónia com a sua rival da segunda volta, Martine Aubry, secretária do partido.
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França: Jacques Chirac condenado a dois anos de prisão
por Joao Ruiz Qui Dez 15, 2011 10:12 am
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França: Jacques Chirac condenado a dois anos de prisão
por Lusa
Hoje
O ex-presidente francês Jacques Chirac foi hoje condenado a dois anos de prisão com pena suspensa por um tribunal de Paris num processo sobre empregos fictícios na capital francesa, quando chefiava o município.
Chirac, de 79 anos, foi considerado culpado por "desvio de fundos públicos" e "abuso de confiança" no âmbito do processo instruído em Paris, relativo a 21 empregos remunerados pelo município parisiense no início da década de 1990.
O ex-chefe de Estado também foi declarado culpado na segunda parte do processo que inclui sete empregos fictícios e cuja instrução ocorreu em Nanterre, perto de Paris.
O ministério público tinha pedido a absolvição de Chirac e de nove coarguidos.
Jacques Chirac esteve ausente da leitura da sentença e de todo o julgamento, que decorreu entre 5 e 23 de Setembro.
A ausência foi justificada por um relatório médico que indicava a existência de problemas neurológicos "graves e irreversíveis".
In DN
França: Jacques Chirac condenado a dois anos de prisão
por Lusa
Hoje
O ex-presidente francês Jacques Chirac foi hoje condenado a dois anos de prisão com pena suspensa por um tribunal de Paris num processo sobre empregos fictícios na capital francesa, quando chefiava o município.
Chirac, de 79 anos, foi considerado culpado por "desvio de fundos públicos" e "abuso de confiança" no âmbito do processo instruído em Paris, relativo a 21 empregos remunerados pelo município parisiense no início da década de 1990.
O ex-chefe de Estado também foi declarado culpado na segunda parte do processo que inclui sete empregos fictícios e cuja instrução ocorreu em Nanterre, perto de Paris.
O ministério público tinha pedido a absolvição de Chirac e de nove coarguidos.
Jacques Chirac esteve ausente da leitura da sentença e de todo o julgamento, que decorreu entre 5 e 23 de Setembro.
A ausência foi justificada por um relatório médico que indicava a existência de problemas neurológicos "graves e irreversíveis".
In DN
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Fundador da empresa PIP procurado por embriaguez
por Joao Ruiz Dom Dez 25, 2011 11:41 am
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Fundador da empresa PIP procurado por embriaguez
por DN.pt
Hoje
Foto de Jean-Claude Mas colocada no site da Interpol(ACTUALIZADA) Jean-Claude Mas, o fundador da empresa PIP, a responsável pela comercialização dos implantes mamários defeituosos que estão a lançar o pânico na Europa, é procurado pela Interpol, mas por ter conduzido bêbado na Costa Rica
O empresário, de 72 anos, surge na página da Interpol entre os "procurados" pela polícia internacional, com a indicação de que o mandado de captura foi emitido a pedido da Costa Rica.
No entanto, o mandado não tem que ver com a polémica da PIP, empresa que foi fundada em 1991 e encerrada em 2010, mas com o facto de ter sido apanhado a conduzir bêbado na Costa Rica em Junho desse ano.
Jean-Claude Mas encontra-se desde então em parte incerta.
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=2204561&seccao=Europa
In DN
Fundador da empresa PIP procurado por embriaguez
por DN.pt
Hoje
Foto de Jean-Claude Mas colocada no site da Interpol(ACTUALIZADA) Jean-Claude Mas, o fundador da empresa PIP, a responsável pela comercialização dos implantes mamários defeituosos que estão a lançar o pânico na Europa, é procurado pela Interpol, mas por ter conduzido bêbado na Costa Rica
O empresário, de 72 anos, surge na página da Interpol entre os "procurados" pela polícia internacional, com a indicação de que o mandado de captura foi emitido a pedido da Costa Rica.
No entanto, o mandado não tem que ver com a polémica da PIP, empresa que foi fundada em 1991 e encerrada em 2010, mas com o facto de ter sido apanhado a conduzir bêbado na Costa Rica em Junho desse ano.
Jean-Claude Mas encontra-se desde então em parte incerta.
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=2204561&seccao=Europa
In DN
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Crise "pode ser superada com coragem para reformar"
por Joao Ruiz Dom Jan 15, 2012 8:57 am
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Crise "pode ser superada com coragem para reformar"
por Lusa
Hoje
O Presidente francês, Nicolas Sarkozy, defendeu hoje que "a crise pode ser superada, desde que haja vontade coletiva e coragem para reformar o país", naquela que foi a sua primeira reação à descida da nota financeira da França.
"Vou falar aos franceses no final do mês, vou dizer-lhes quais as decisões importantes que é preciso tomar sem perder tempo", disse Sarkozy num discurso em Amboise (centro).
"Vou dizer-lhes que a crise pode ser superada, desde que tenhamos vontade coletiva e a coragem de reformar o nosso país", afirmou numa cerimónia de homenagem ao ex-primeiro-ministro Michel Debré.
O Presidente disse ainda que "a França atravessa, desde 2008, uma crise absolutamente sem precedentes".
"Escolhi dizer a verdade aos franceses sobre a gravidade da crise. Já lhes disse que se trata de uma situação que não se deve subestimar, nem dramatizar em excesso", acrescentou.
Nicolas Sarkozy vai reunir-se na quarta-feira com os parceiros sociais para uma "cimeira da crise", na qual irá propor várias reformas, como a criação de um IVA social e uma taxa sobre as transações financeiras.
O presidente francês escusou-se a comentar a decisão da agência de notação Standard & Poor's de baixar a classificação da França de AAA para AA+.
In DN
Crise "pode ser superada com coragem para reformar"
por Lusa
Hoje
O Presidente francês, Nicolas Sarkozy, defendeu hoje que "a crise pode ser superada, desde que haja vontade coletiva e coragem para reformar o país", naquela que foi a sua primeira reação à descida da nota financeira da França.
"Vou falar aos franceses no final do mês, vou dizer-lhes quais as decisões importantes que é preciso tomar sem perder tempo", disse Sarkozy num discurso em Amboise (centro).
"Vou dizer-lhes que a crise pode ser superada, desde que tenhamos vontade coletiva e a coragem de reformar o nosso país", afirmou numa cerimónia de homenagem ao ex-primeiro-ministro Michel Debré.
O Presidente disse ainda que "a França atravessa, desde 2008, uma crise absolutamente sem precedentes".
"Escolhi dizer a verdade aos franceses sobre a gravidade da crise. Já lhes disse que se trata de uma situação que não se deve subestimar, nem dramatizar em excesso", acrescentou.
Nicolas Sarkozy vai reunir-se na quarta-feira com os parceiros sociais para uma "cimeira da crise", na qual irá propor várias reformas, como a criação de um IVA social e uma taxa sobre as transações financeiras.
O presidente francês escusou-se a comentar a decisão da agência de notação Standard & Poor's de baixar a classificação da França de AAA para AA+.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Procurador próximo de Sarkozy acusado de espionagem
por Joao Ruiz Ter Jan 17, 2012 4:03 pm
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Procurador próximo de Sarkozy acusado de espionagem
por Lusa
Hoje
Um procurador próximo do Presidente francês, Nicolas Sarkozy, Philippe Courroye, anunciou ter sido acusado no âmbito do inquérito sobre alegada espionagem de um jornalista do diário Le Monde que investigava um escândalo político-financeiro.
Num comunicado, o procurador de Nanterre, localidade próxima de Paris, afirmou ter sido acusado de "recolha ilícita de dados pessoais por meio fraudulento, desleal e ilícito" e de "violação do segredo da correspondência".
Philippe Courroye "contesta vigorosamente" a acusação, "na forma e no conteúdo".
"Esta acusação é de uma gravidade extrema do ponto de vista do funcionamento da justiça, uma vez que afeta o poder de investigação do procurador da República, missão que ele exerce, nos termos da lei, ao serviço do interesse geral", afirma Courroye.
O caso envolve uma alegada investigação policial, ordenada ao mais alto nível, para identificar quem estava a passar informações a um jornalista do Le Monde sobre o escândalo político-financeiro ligado à herdeira da L'Óreal, Liliane Bettencourt.
Com esse fim, a polícia obteve alegadamente as faturas detalhadas do telemóvel do jornalista.
O caso Bettencourt começou por uma disputa entre a herdeira e a única filha, mas acabou por envolver alegações de financiamentos ilícitos a políticos, incluindo Nicolas Sarkozy.
Tais alegações acabaram por custar o cargo de ministro do Trabalho a Eric Woerth, tesoureiro da campanha presidencial de Sarkozy de 2007.
Além de Courroye, que a imprensa francesa dá como amigo de Sarkozy, o chefe dos serviços de informações internas de França, Bernard Squarcini, foi também acusado neste processo.
Philippe Courroye foi fortemente criticado em França pela gestão do processo Bettencourt, uma vez que os procuradores podem conduzir inquéritos mas, por serem tutelados pelo Ministério da Justiça, é habitual entregarem os casos mais sensíveis ou complexos a juízes de instrução independentes.
In DN
Procurador próximo de Sarkozy acusado de espionagem
por Lusa
Hoje
Um procurador próximo do Presidente francês, Nicolas Sarkozy, Philippe Courroye, anunciou ter sido acusado no âmbito do inquérito sobre alegada espionagem de um jornalista do diário Le Monde que investigava um escândalo político-financeiro.
Num comunicado, o procurador de Nanterre, localidade próxima de Paris, afirmou ter sido acusado de "recolha ilícita de dados pessoais por meio fraudulento, desleal e ilícito" e de "violação do segredo da correspondência".
Philippe Courroye "contesta vigorosamente" a acusação, "na forma e no conteúdo".
"Esta acusação é de uma gravidade extrema do ponto de vista do funcionamento da justiça, uma vez que afeta o poder de investigação do procurador da República, missão que ele exerce, nos termos da lei, ao serviço do interesse geral", afirma Courroye.
O caso envolve uma alegada investigação policial, ordenada ao mais alto nível, para identificar quem estava a passar informações a um jornalista do Le Monde sobre o escândalo político-financeiro ligado à herdeira da L'Óreal, Liliane Bettencourt.
Com esse fim, a polícia obteve alegadamente as faturas detalhadas do telemóvel do jornalista.
O caso Bettencourt começou por uma disputa entre a herdeira e a única filha, mas acabou por envolver alegações de financiamentos ilícitos a políticos, incluindo Nicolas Sarkozy.
Tais alegações acabaram por custar o cargo de ministro do Trabalho a Eric Woerth, tesoureiro da campanha presidencial de Sarkozy de 2007.
Além de Courroye, que a imprensa francesa dá como amigo de Sarkozy, o chefe dos serviços de informações internas de França, Bernard Squarcini, foi também acusado neste processo.
Philippe Courroye foi fortemente criticado em França pela gestão do processo Bettencourt, uma vez que os procuradores podem conduzir inquéritos mas, por serem tutelados pelo Ministério da Justiça, é habitual entregarem os casos mais sensíveis ou complexos a juízes de instrução independentes.
In DN
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Hollande quer renegociar o pacto orçamental
por Joao Ruiz Qua Fev 01, 2012 11:19 am
.
Hollande quer renegociar o pacto orçamental
por DN.pt
Hoje
O candidato socialista às presidenciais francesas, François Hollande, reafirmou, hoje, a sua oposição à ratificação do Tratado Europeu que obriga à disciplina fiscal, apesar das advertências da direita no poder.
François Hollande, que concorre às eleições presidenciais - a acontecer de 22 de Abril a 06 de Maio - claramente em vantagem, acredita que o pacto orçamental, aprovado na segunda-feira, em Bruxelas, por 25 dos 27 países da União Europeia, negligencia as questões de crescimento e emprego que devem ser tidas em conta.
"Se os franceses me elegerem, vamos cumprir os nossos compromissos com a disciplina fiscal e vou apresentar uma lei para repor o equilíbrio das finanças públicas", afirmou hoje François Hollande à rádio RTL.
"Mas sem uma dimensão de crescimento, de apoio à actividade económica e ao emprego, e uma coordenação eficaz das políticas económicas, não o podemos ratificar o Tratado", acrescentou.
Hollande disse ainda que o Tratado não pode ser ratificado pela França antes das eleições presidenciais.
Na véspera, o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Alain Juppé, e o Ministro dos Assuntos Europeus, Jean Leonetti, alertaram Hollande contra essa vontade de renogociar o plano orçamental.
In DN
Hollande quer renegociar o pacto orçamental
por DN.pt
Hoje
O candidato socialista às presidenciais francesas, François Hollande, reafirmou, hoje, a sua oposição à ratificação do Tratado Europeu que obriga à disciplina fiscal, apesar das advertências da direita no poder.
François Hollande, que concorre às eleições presidenciais - a acontecer de 22 de Abril a 06 de Maio - claramente em vantagem, acredita que o pacto orçamental, aprovado na segunda-feira, em Bruxelas, por 25 dos 27 países da União Europeia, negligencia as questões de crescimento e emprego que devem ser tidas em conta.
"Se os franceses me elegerem, vamos cumprir os nossos compromissos com a disciplina fiscal e vou apresentar uma lei para repor o equilíbrio das finanças públicas", afirmou hoje François Hollande à rádio RTL.
"Mas sem uma dimensão de crescimento, de apoio à actividade económica e ao emprego, e uma coordenação eficaz das políticas económicas, não o podemos ratificar o Tratado", acrescentou.
Hollande disse ainda que o Tratado não pode ser ratificado pela França antes das eleições presidenciais.
Na véspera, o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Alain Juppé, e o Ministro dos Assuntos Europeus, Jean Leonetti, alertaram Hollande contra essa vontade de renogociar o plano orçamental.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Mulher ataca François Hollande com farinha
por Joao Ruiz Qua Fev 01, 2012 12:12 pm
.
Mulher ataca François Hollande com farinha
por DN.pt
Hoje
O candidato socialista à presidência francesa, François Hollande, foi atacado com farinha, em frente às câmaras de televisão, por uma mulher que subiu ao estrado onde pronunciava um discurso a favor de "uma verdadeira troca de orientação política" em relação à habitação, adiantou o jornal espanhol "El Mundo".
No final do "ataque", Hollande abandonou o auditório, escoltado por agentes de segurança, que impediram as câmaras de televisão de seguir o candidato. A mulher acabou por ser expulsa do local.
Mais tarde, já limpo, François Hollande comentou o sucedido, em conferência de imprensa, afirmando que "uma pessoa visivelmente irresponsável" aproveitou-se do momento para "dar nas vistas".
A autora do ataque, uma mulher de 45 anos que reside em Lille, afirmou que se sente "cansada" e "desesperada" com os socialistas que governam o seu município.
In DN
Mulher ataca François Hollande com farinha
por DN.pt
Hoje
O candidato socialista à presidência francesa, François Hollande, foi atacado com farinha, em frente às câmaras de televisão, por uma mulher que subiu ao estrado onde pronunciava um discurso a favor de "uma verdadeira troca de orientação política" em relação à habitação, adiantou o jornal espanhol "El Mundo".
No final do "ataque", Hollande abandonou o auditório, escoltado por agentes de segurança, que impediram as câmaras de televisão de seguir o candidato. A mulher acabou por ser expulsa do local.
Mais tarde, já limpo, François Hollande comentou o sucedido, em conferência de imprensa, afirmando que "uma pessoa visivelmente irresponsável" aproveitou-se do momento para "dar nas vistas".
A autora do ataque, uma mulher de 45 anos que reside em Lille, afirmou que se sente "cansada" e "desesperada" com os socialistas que governam o seu município.
In DN
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