Páscoa: "divulgação obsessiva" de casos de abuso sexual na Igreja ensombram festejos
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Páscoa:
Páscoa: Crise económica e "divulgação obsessiva" de casos de abuso sexual na Igreja ensombram festejos - Bispo de Angra
O Bispo de Angra do Heroísmo, D. António Braga, considerou hoje que a crise económica e a "divulgação obsessiva" de casos de abuso sexual de menores no seio da Igreja Católica tornam a Semana Santa "algo sombria".
Na sua mensagem de Páscoa, o prelado açoriano sustenta que a "divulgação obsessiva dos escândalos de abuso sexual de menores no seio da Igreja" coloca "em causa a sua credibilidade", sublinhando que "o próprio Papa, corajoso e rigoroso" na análise da situação "é alvo de ataques".
Segundo D. António Braga, vive-se um clima de dificuldade e os "tempos que se avizinham vão ser difíceis e exigentes", desconhecendo-se se depois da crise económica " surgirá um novo modelo de desenvolvimento, ou se, com pequenos ajustes, tudo voltará a ser como dantes".
"Uma coisa é certa, não podemos continuar a viver acima das nossas possibilidades", adverte o Bispo de Angra, ao sublinhar que "mesmo que custe, é possível alcançar a meta de uma vida equilibrada e saudável, é possível uma sociedade mais justa e fraterna".
Para o prelado açoriano, o atual contexto europeu de abolição de fronteiras e de afirmação das especificidades locais reclama, por outro lado, "a revitalização da sociedade civil, que não se esgota no empenhamento político-partidário".
"Há tantas outras formas de intervir na sociedade e de contribuir para o bem comum", afirma D. António Braga, insistindo na mensagem de "esperança e coragem" associada às celebrações da Páscoa.
O Bispo de Angra do Heroísmo, D. António Braga, considerou hoje que a crise económica e a "divulgação obsessiva" de casos de abuso sexual de menores no seio da Igreja Católica tornam a Semana Santa "algo sombria".
Na sua mensagem de Páscoa, o prelado açoriano sustenta que a "divulgação obsessiva dos escândalos de abuso sexual de menores no seio da Igreja" coloca "em causa a sua credibilidade", sublinhando que "o próprio Papa, corajoso e rigoroso" na análise da situação "é alvo de ataques".
Segundo D. António Braga, vive-se um clima de dificuldade e os "tempos que se avizinham vão ser difíceis e exigentes", desconhecendo-se se depois da crise económica " surgirá um novo modelo de desenvolvimento, ou se, com pequenos ajustes, tudo voltará a ser como dantes".
"Uma coisa é certa, não podemos continuar a viver acima das nossas possibilidades", adverte o Bispo de Angra, ao sublinhar que "mesmo que custe, é possível alcançar a meta de uma vida equilibrada e saudável, é possível uma sociedade mais justa e fraterna".
Para o prelado açoriano, o atual contexto europeu de abolição de fronteiras e de afirmação das especificidades locais reclama, por outro lado, "a revitalização da sociedade civil, que não se esgota no empenhamento político-partidário".
"Há tantas outras formas de intervir na sociedade e de contribuir para o bem comum", afirma D. António Braga, insistindo na mensagem de "esperança e coragem" associada às celebrações da Páscoa.
Última edição por Kllüx em Seg Abr 12, 2010 8:41 pm, editado 3 vez(es)
Kllüx- Pontos : 11230
Re: Páscoa: "divulgação obsessiva" de casos de abuso sexual na Igreja ensombram festejos
A linha telefónica criada há duas semanas na Áustria para receber informações sobre episódios de violência sexual em instituições religiosas do país recebeu 174 casos, anunciou hoje em Viena a associação Plataforma de Vítimas da Violência da Igreja.
Cerca de 150 pessoas ligaram para a linha especial e reportaram 174 casos, precisou Holger Eich, psicólogo da Plataforma, que falava numa conferência de imprensa, em que esteve também presente uma alegada vítima de abusos sexuais.
Segundo aquele responsável da organização, 43 por cento dos casos reportados dizem respeito a violência física, 34 por cento a agressões sexuais e 23 por cento a violências morais.
A maioria dos factos reportados remontam aos anos 1960 e 1970, mas outros são mais recentes, acrescentou.
As estatísticas da Plataforma indicam que 68 por cento das vítimas são homens, bem como 74 por cento dos autores das violências.
"Estas pessoas pretendem sobretudo ser escutadas, beneficiar de apoio psicológico, que lhes seja reconhecida a injustiça de que foram alvo, e que os autores sejam responsabilizados e eventualmente peçam perdão", mas a indemnização financeira não constitui uma motivação, precisou, por seu lado, Manfred Deiser, um dos fundadores da associação.
Na sequência da criação da Plataforma, em finais de março, o advogado vienense Werner Schostal levantou a possibilidade de ser apresentada uma queixa coletiva contra a hierarquia católica, pretensão que ainda continua a ser considerada, adiantou Deiser.
Desde o início de março que a Áustria conhece uma vaga de acusações de abusos sexuais e de maus tratos perpetrados a crianças em instituições católicas do país.
O cardeal arcebispo de Viena, Christoph Schönborn, reconheceu quarta feira a "responsabilidade" da Igreja neste escândalo e nomeou uma representante das vítimas que deverá, segundo ele, levar a cabo um inquérito independente sobre as acusações surgidas a publico.
Cerca de 150 pessoas ligaram para a linha especial e reportaram 174 casos, precisou Holger Eich, psicólogo da Plataforma, que falava numa conferência de imprensa, em que esteve também presente uma alegada vítima de abusos sexuais.
Segundo aquele responsável da organização, 43 por cento dos casos reportados dizem respeito a violência física, 34 por cento a agressões sexuais e 23 por cento a violências morais.
A maioria dos factos reportados remontam aos anos 1960 e 1970, mas outros são mais recentes, acrescentou.
As estatísticas da Plataforma indicam que 68 por cento das vítimas são homens, bem como 74 por cento dos autores das violências.
"Estas pessoas pretendem sobretudo ser escutadas, beneficiar de apoio psicológico, que lhes seja reconhecida a injustiça de que foram alvo, e que os autores sejam responsabilizados e eventualmente peçam perdão", mas a indemnização financeira não constitui uma motivação, precisou, por seu lado, Manfred Deiser, um dos fundadores da associação.
Na sequência da criação da Plataforma, em finais de março, o advogado vienense Werner Schostal levantou a possibilidade de ser apresentada uma queixa coletiva contra a hierarquia católica, pretensão que ainda continua a ser considerada, adiantou Deiser.
Desde o início de março que a Áustria conhece uma vaga de acusações de abusos sexuais e de maus tratos perpetrados a crianças em instituições católicas do país.
O cardeal arcebispo de Viena, Christoph Schönborn, reconheceu quarta feira a "responsabilidade" da Igreja neste escândalo e nomeou uma representante das vítimas que deverá, segundo ele, levar a cabo um inquérito independente sobre as acusações surgidas a publico.
Kllüx- Pontos : 11230
Re: Páscoa: "divulgação obsessiva" de casos de abuso sexual na Igreja ensombram festejos
O presidente da conferência dos bispos alemães, arcebispo Robert Zollitsch, reconheceu hoje que não foi prestada “suficiente atenção às vítimas” de pedofilia por padres católicos “em parte por um temor equívoco de prejudicar a reputação da Igreja”.
As declarações de Zollitsch foram divulgadas no dia em que a maioria das dioceses alemãs rezaram nas missas de hoje pelas vítimas dos abusos sexuais.
Num comunicado difundido hoje pela sua diocese, o arcebispo de Friburgo assegura que a Igreja reconheceu os erros do passado e promete que no futuro se centrará mais nas vítimas em vez de preocupar-se tanto pela sua reputação.
Num contexto social distinto do atual “não se prestou a suficiente atenção às vítimas, em parte por um temor equívoco de prejudicar a reputação da Igreja”, afirmou Zollitsch.
A Sexta Feira Santa deve “constituir um novo começo do qual todos nós temos urgente necessidade”, acrescentou o prelado.
O escândalo de pedofilia, implicando padres católicos, é motivo de “tristeza, temor e vergonha”, sublinhou.
As declarações de Zollitsch foram divulgadas no dia em que a maioria das dioceses alemãs rezaram nas missas de hoje pelas vítimas dos abusos sexuais.
Num comunicado difundido hoje pela sua diocese, o arcebispo de Friburgo assegura que a Igreja reconheceu os erros do passado e promete que no futuro se centrará mais nas vítimas em vez de preocupar-se tanto pela sua reputação.
Num contexto social distinto do atual “não se prestou a suficiente atenção às vítimas, em parte por um temor equívoco de prejudicar a reputação da Igreja”, afirmou Zollitsch.
A Sexta Feira Santa deve “constituir um novo começo do qual todos nós temos urgente necessidade”, acrescentou o prelado.
O escândalo de pedofilia, implicando padres católicos, é motivo de “tristeza, temor e vergonha”, sublinhou.
Kllüx- Pontos : 11230
Re: Páscoa: "divulgação obsessiva" de casos de abuso sexual na Igreja ensombram festejos
O cardeal Camillo Ruini, que redige as “meditações” que serão lidas a cada estação da Via Sacra reconheceu hoje que a Igreja Católica “atravessa um período de sofrimento” em consequência do escândalo de pedofilia.
O antigo chefe do Episcopado italiano afirmou à Rádio Vaticano que se trata de “um sofrimento pelas faltas cometidas pelos filhos da Igreja, em particular os padres, e pela vontade de atacar a Igreja”, referindo ataques exteriores à instituição suscetíveis de “extirpar a fé em Deus do coração dos Homens”.
“É o momento mais difícil depois da publicação da encíclica Humanae Vitae (contra todos os meios de contraceção) de Paulo VI em 1968”, afirmou, por seu turno, à AFP o vaticanista Bruno Bartoloni.
Segundo Bartoloni, na "época houve uma crise igualmente forte, com os ataques pessoais ao Papa e à Igreja em geral”.
O Papa Bento XVI preside hoje em Roma à Via Sacra, depois da missa da Paixão de Cristo, em São Pedro.
Desde 2008 que o Papa, prestes a fazer 83 anos, não participa no percurso, que assinala o martírio e a morte de Cristo.
O antigo chefe do Episcopado italiano afirmou à Rádio Vaticano que se trata de “um sofrimento pelas faltas cometidas pelos filhos da Igreja, em particular os padres, e pela vontade de atacar a Igreja”, referindo ataques exteriores à instituição suscetíveis de “extirpar a fé em Deus do coração dos Homens”.
“É o momento mais difícil depois da publicação da encíclica Humanae Vitae (contra todos os meios de contraceção) de Paulo VI em 1968”, afirmou, por seu turno, à AFP o vaticanista Bruno Bartoloni.
Segundo Bartoloni, na "época houve uma crise igualmente forte, com os ataques pessoais ao Papa e à Igreja em geral”.
O Papa Bento XVI preside hoje em Roma à Via Sacra, depois da missa da Paixão de Cristo, em São Pedro.
Desde 2008 que o Papa, prestes a fazer 83 anos, não participa no percurso, que assinala o martírio e a morte de Cristo.
Kllüx- Pontos : 11230
Re: Páscoa: "divulgação obsessiva" de casos de abuso sexual na Igreja ensombram festejos
O pregador da Casa Pontifícia, Raniero Cantalamessa, leu hoje em frente ao Papa uma carta onde são comparados os "ataques" contra a Igreja a propósito dos casos de pedofilia com os "aspetos mais vergonhosos do antissemitismo".
Segundo as agências internacionais de notícias, a carta, em sinal de "solidariedade" era de um "amigo judeu", que comparava o "ataque violento contra a Igreja e contra o Papa" à hostilidade contra os judeus.
"A utilização do estereotipo, a passagem da responsabilidade e do erro pessoal ao erro coletivo lembram-me os aspetos mais vergonhosos do antissemitismo", dizia a mensagem lida por Raniero Cantalamessa, padre tido como um dos mais próximos do Papa Bento XVI, durante as celebrações da Paixão de Cristo, na Basílica de São Pedro, em Roma.
A comunidade judaica já reagiu a este episódio, com o secretário geral do Conselho dos Judeus da Alemanha a classificar as declarações de Cantalamessa como uma insolência.
“É repulsivo, obsceno e sobretudo ofensivo para todas as vítimas de abuso e também para todas as vítimas do Holocausto. Estou sem palavras. O Vaticano está agora a tentar transformar os autores [dos abusos] em vítimas ”, afirmou Stephan Kramer.
O porta-voz do Vaticano, o padre Frederico Lombardi, disse posteriormente que não se trata da posição oficial da Igreja.
Nas últimas semanas têm sido noticiados novos casos de pedofilia na Igreja católica europeia, nomeadamente na Alemanha, Áustria, Holanda e Suíça.
Segundo as agências internacionais de notícias, a carta, em sinal de "solidariedade" era de um "amigo judeu", que comparava o "ataque violento contra a Igreja e contra o Papa" à hostilidade contra os judeus.
"A utilização do estereotipo, a passagem da responsabilidade e do erro pessoal ao erro coletivo lembram-me os aspetos mais vergonhosos do antissemitismo", dizia a mensagem lida por Raniero Cantalamessa, padre tido como um dos mais próximos do Papa Bento XVI, durante as celebrações da Paixão de Cristo, na Basílica de São Pedro, em Roma.
A comunidade judaica já reagiu a este episódio, com o secretário geral do Conselho dos Judeus da Alemanha a classificar as declarações de Cantalamessa como uma insolência.
“É repulsivo, obsceno e sobretudo ofensivo para todas as vítimas de abuso e também para todas as vítimas do Holocausto. Estou sem palavras. O Vaticano está agora a tentar transformar os autores [dos abusos] em vítimas ”, afirmou Stephan Kramer.
O porta-voz do Vaticano, o padre Frederico Lombardi, disse posteriormente que não se trata da posição oficial da Igreja.
Nas últimas semanas têm sido noticiados novos casos de pedofilia na Igreja católica europeia, nomeadamente na Alemanha, Áustria, Holanda e Suíça.
Kllüx- Pontos : 11230
Re: Páscoa: "divulgação obsessiva" de casos de abuso sexual na Igreja ensombram festejos
gosto disto pah porque os judeus e catolico nunca se gramaram...kontas antigas pah
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Páscoa: "divulgação obsessiva" de casos de abuso sexual na Igreja ensombram festejos
Comparar as críticas ao papa pelos casos de padres que abusaram de menores com o antissemitismo "não é a linha da Santa Sé", afirmou hoje o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.
Numa declaração emitida hoje pela Rádio Vaticano, Lombardi afirmou que "comparar os ataques a Bento XVI pelos escândalos de abusos sexuais de crianças por sacerdotes ao antissemitismo não é a linha mantida pela Santa Sé".
O porta-voz disse que o pregador da casa pontifícia, o padre franciscano Raniero Cantalamessa, apenas quis tornar pública a solidariedade para com o papa manifestada por um judeu dada "a experiência de dor sofrida por eles".
"Foi uma referência que pode dar azo a más interpretações", disse Lombardi.
Sexta-feira, no sermão que fez durante a liturgia da Paixão de Cristo, o padre franciscano Raniero Cantalamessa, pregador da casa pontifícia, leu uma carta "de solidariedade" para com o papa e a Igreja que disse ter recebido de um "amigo judeu".
Nessa carta, o autor lamentava "o ataque violento e concêntrico contra a Igreja e o papa" e afirmava que "a utilização do estereótipo, a passagem da responsabilidade e das falhas pessoais para uma falha coletiva, lembram-me os aspetos mais vergonhosos do antisemitismo".
As palavras de Cantalamessa foram logo criticadas por vários diários israelitas e norte-americanas e, hoje, pelo rabino de Roma, Riccardo Di Segni, e pelo secretário-geral do Conselho judaico alemão, Stephan Kramer.
O sacerdote Raniero Cantalamessa é o responsável pelas pregações papais desde 1980 e a escolha teve de ser confirmada pessoalmente por Bento XVI, quando tomou posse, caucionando assim as suas prédicas.
A pregação alvo da polémica sucedeu durante a Via Sacra que marca as celebrações da Sexta feira Santa e evoca a Paixão de Cristo.
Numa declaração emitida hoje pela Rádio Vaticano, Lombardi afirmou que "comparar os ataques a Bento XVI pelos escândalos de abusos sexuais de crianças por sacerdotes ao antissemitismo não é a linha mantida pela Santa Sé".
O porta-voz disse que o pregador da casa pontifícia, o padre franciscano Raniero Cantalamessa, apenas quis tornar pública a solidariedade para com o papa manifestada por um judeu dada "a experiência de dor sofrida por eles".
"Foi uma referência que pode dar azo a más interpretações", disse Lombardi.
Sexta-feira, no sermão que fez durante a liturgia da Paixão de Cristo, o padre franciscano Raniero Cantalamessa, pregador da casa pontifícia, leu uma carta "de solidariedade" para com o papa e a Igreja que disse ter recebido de um "amigo judeu".
Nessa carta, o autor lamentava "o ataque violento e concêntrico contra a Igreja e o papa" e afirmava que "a utilização do estereótipo, a passagem da responsabilidade e das falhas pessoais para uma falha coletiva, lembram-me os aspetos mais vergonhosos do antisemitismo".
As palavras de Cantalamessa foram logo criticadas por vários diários israelitas e norte-americanas e, hoje, pelo rabino de Roma, Riccardo Di Segni, e pelo secretário-geral do Conselho judaico alemão, Stephan Kramer.
O sacerdote Raniero Cantalamessa é o responsável pelas pregações papais desde 1980 e a escolha teve de ser confirmada pessoalmente por Bento XVI, quando tomou posse, caucionando assim as suas prédicas.
A pregação alvo da polémica sucedeu durante a Via Sacra que marca as celebrações da Sexta feira Santa e evoca a Paixão de Cristo.
Kllüx- Pontos : 11230
Re: Páscoa: "divulgação obsessiva" de casos de abuso sexual na Igreja ensombram festejos
A comparação feita pelo pregador do Vaticano entre os ataques a Bento XVI pelos abusos sexuais de menores na Igreja e o antisemitismo é "um insulto e uma impertinência", afirmou hoje o secretário geral do Conselho central judaico alemão.
"É uma impertinência e um insulto face às vítimas dos abusos sexuais e às vítimas do Holocausto", disse Stephan Kramer.
Para este responsável, o Vaticano está a "recorrer aos métodos habituais, que utiliza há décadas, para abafar e esconder as histórias que mancham" a Igreja Católica.
Sexta feira, no sermão que fez durante a liturgia da Paixão de Cristo, o padre franciscano Raniero Cantalamessa, pregador da casa pontifícia, leu uma carta "de solidariedade" para com o papa e a Igreja que disse ter recebido de um "amigo judeu".
Nessa carta, o autor lamentava "o ataque violento e concêntrico contra a Igreja e o papa" e afirmava que "a utilização do estereótipo, a passagem da responsabilidade e das falhas pessoais para uma falha coletiva, lembram-me os aspetos mais vergonhosos do antisemitismo".
"É uma impertinência e um insulto face às vítimas dos abusos sexuais e às vítimas do Holocausto", disse Stephan Kramer.
Para este responsável, o Vaticano está a "recorrer aos métodos habituais, que utiliza há décadas, para abafar e esconder as histórias que mancham" a Igreja Católica.
Sexta feira, no sermão que fez durante a liturgia da Paixão de Cristo, o padre franciscano Raniero Cantalamessa, pregador da casa pontifícia, leu uma carta "de solidariedade" para com o papa e a Igreja que disse ter recebido de um "amigo judeu".
Nessa carta, o autor lamentava "o ataque violento e concêntrico contra a Igreja e o papa" e afirmava que "a utilização do estereótipo, a passagem da responsabilidade e das falhas pessoais para uma falha coletiva, lembram-me os aspetos mais vergonhosos do antisemitismo".
Kllüx- Pontos : 11230
Re: Páscoa: "divulgação obsessiva" de casos de abuso sexual na Igreja ensombram festejos
Kllüx escreveu:A comparação feita pelo pregador do Vaticano entre os ataques a Bento XVI pelos abusos sexuais de menores na Igreja e o antisemitismo é "um insulto e uma impertinência", afirmou hoje o secretário geral do Conselho central judaico alemão.
"É uma impertinência e um insulto face às vítimas dos abusos sexuais e às vítimas do Holocausto", disse Stephan Kramer.
Para este responsável, o Vaticano está a "recorrer aos métodos habituais, que utiliza há décadas, para abafar e esconder as histórias que mancham" a Igreja Católica.
Sexta feira, no sermão que fez durante a liturgia da Paixão de Cristo, o padre franciscano Raniero Cantalamessa, pregador da casa pontifícia, leu uma carta "de solidariedade" para com o papa e a Igreja que disse ter recebido de um "amigo judeu".
Nessa carta, o autor lamentava "o ataque violento e concêntrico contra a Igreja e o papa" e afirmava que "a utilização do estereótipo, a passagem da responsabilidade e das falhas pessoais para uma falha coletiva, lembram-me os aspetos mais vergonhosos do antisemitismo".
padres a levarem porrada
Gosto Pah
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Páscoa: "divulgação obsessiva" de casos de abuso sexual na Igreja ensombram festejos
O cardeal norte-americano Willian Levada, defensor do Papa Bento XVI no recente escândalo de pedofilia, promoveu nos anos 1990 a transferência de um padre que abusou de crianças, sem advertir os fiéis, noticiou hoje a France Press.
De acordo com fontes judiciais citadas pela agência francesa, o líder da Igreja Católica norte-americana contou que decidiu a transferência do padre em causa depois de este ter feito uma terapia.
"Os alegados abusos remontam há 20 anos (…). Os terapeutas afirmaram que ele não representará mais um perigo para ninguém e que seria mais prudente dar-lhe um novo lugar, que isso ajudaria a retomar o trabalho em condições que lhe garantissem o mínimo de stress", explicou o cardeal Levada num testemunho sob juramento, datado de 2006, a que a France Press teve acesso.
Questionado sobre se tinha informado os fiéis relativamente ao passado do padre - práticas sexuais com adolescentes nos anos 1970 - Levada respondeu negativamente.
"Tomei a decisão que julguei a mais avisada, dando todos os detalhes ao padre responsável pela paróquia (…) e exigindo-lhe que supervisionasse o seu comportamento, reunindo-me com ele uma vez por semana", acrescentou o cardeal.
Levada disse ainda que considerou que informar os paroquianos do passado deste padre "poderia ter um impacto e dificultar a missão" do sacerdote.
A France Press refere ter obtido o testemunho escrito de William Levada através de um advogado de vítimas de padres pedófilos em Oregon (estado no noroeste dos Estados Unidos).
De acordo com fontes judiciais citadas pela agência francesa, o líder da Igreja Católica norte-americana contou que decidiu a transferência do padre em causa depois de este ter feito uma terapia.
"Os alegados abusos remontam há 20 anos (…). Os terapeutas afirmaram que ele não representará mais um perigo para ninguém e que seria mais prudente dar-lhe um novo lugar, que isso ajudaria a retomar o trabalho em condições que lhe garantissem o mínimo de stress", explicou o cardeal Levada num testemunho sob juramento, datado de 2006, a que a France Press teve acesso.
Questionado sobre se tinha informado os fiéis relativamente ao passado do padre - práticas sexuais com adolescentes nos anos 1970 - Levada respondeu negativamente.
"Tomei a decisão que julguei a mais avisada, dando todos os detalhes ao padre responsável pela paróquia (…) e exigindo-lhe que supervisionasse o seu comportamento, reunindo-me com ele uma vez por semana", acrescentou o cardeal.
Levada disse ainda que considerou que informar os paroquianos do passado deste padre "poderia ter um impacto e dificultar a missão" do sacerdote.
A France Press refere ter obtido o testemunho escrito de William Levada através de um advogado de vítimas de padres pedófilos em Oregon (estado no noroeste dos Estados Unidos).
Kllüx- Pontos : 11230
Re: Páscoa: "divulgação obsessiva" de casos de abuso sexual na Igreja ensombram festejos
pedofilos ou padrofilos >?=
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Páscoa: "divulgação obsessiva" de casos de abuso sexual na Igreja ensombram festejos
O que D. Policarpo não disse e do que a Igreja não fala
Tiago Mesquita (www.expresso.pt)
Foi com algum espanto que ouvi D. José Policarpo falar em "Pecados da Igreja". E só. Mais nada. E eu que pensava que a pedofilia era crime. Para além do óbvio pecado.
O timing foi perfeito. Páscoa à vista. Crucificação. Redenção. Renascimento e perdão. A igreja pecou. Pedimos desculpa pelo incómodo mas os miúdos andavam por ali e o padre ou bispo antes de o ser é um homem como os outros. Logo de vez em quando peca, o danado. Dá-lhe para aquilo, para a pedofilia vejam bem, o maroto.
Não está em causa a sinceridade das palavras do Cardeal, pessoa que respeito e considero. Mas o que ele não disse. Do que a Igreja não fala. Os silêncios por detrás das palavras bonitas e vazias em estilo litúrgico.
1 - Pedofilia é crime e não um mero "pecado da Igreja". Não estamos a falar de um padre que abusou do vinho durante a missa ou que faça tráfico de hóstias com as paróquias vizinhas. A coisa não se resolve com uma palmadinha nas costas e 2 ave-marias e 3 Pais-nosso. Não ouvi nas palavras do Cardeal as palavras abuso, crime ou pedofilia uma única vez.
2 - Como crime que é tem de ser investigado e punido. E convém sê-lo pela lei dos homens e não somente pela de Deus. O Deus tarda mas não falha não me parece que seja a atitude mais correcta nestes casos. Esperar pela justiça divina não chega.
Igualmente não chegam a meia dúzia de repreensões de sacristia. E muito menos tolerar coisas do género "tens de te portar como deve ser. Agora vais para outro lugar mas sem andares por lá feito palerma atrás dos garotos".
3 - A Igreja devia lavar a cara sim. Mas podia começar por denunciar o que sabe. Quem "pecou" deve ser punido. Se os padres são homens como todos os outros, apesar de a própria Igreja os não tratar como tal, suponho que não deveriam viver acima da lei. E em caso da prática de um crime deviam ser acusados e engavetados como os demais, e não "transferidos" ou "reciclados". Nunca apenas fechados na gaveta incómoda da sua própria consciência.
4 - A pedofilia, ao contrário do que alguns tentam fazer parecer, não é um crime exclusivo da Igreja. É transversal na sociedade. Mas porque será que na restante sociedade os casos não proliferam desta forma avassaladora? Será que a Ordem dos médicos encobriria durante anos a fio casos de abusos sexuais de médicos a pacientes menores? Ou outra Ordem qualquer, Associação, Ministério, Empresa ou até simples grupo de amigos? Não me parece.
Será que o escamotear deliberado não levou à proliferação de casos? Não estaremos a assistir a um terrível milagre da multiplicação dos casos de pedofilia pela omissão e dissimular sucessivo dos mesmos? Seriam estes os "pecados da Igreja" de que falava o Cardeal Patriarca de Lisboa: os encobrimentos sucessivos de crimes praticados por membros do Clero?
Só podem ser porque os outros são crimes. Crimes praticados por homens que por mero acaso ou suposta vocação são membros da Igreja. Mas tão criminosos como os outros.
Tiago Mesquita (www.expresso.pt)
Foi com algum espanto que ouvi D. José Policarpo falar em "Pecados da Igreja". E só. Mais nada. E eu que pensava que a pedofilia era crime. Para além do óbvio pecado.
O timing foi perfeito. Páscoa à vista. Crucificação. Redenção. Renascimento e perdão. A igreja pecou. Pedimos desculpa pelo incómodo mas os miúdos andavam por ali e o padre ou bispo antes de o ser é um homem como os outros. Logo de vez em quando peca, o danado. Dá-lhe para aquilo, para a pedofilia vejam bem, o maroto.
Não está em causa a sinceridade das palavras do Cardeal, pessoa que respeito e considero. Mas o que ele não disse. Do que a Igreja não fala. Os silêncios por detrás das palavras bonitas e vazias em estilo litúrgico.
1 - Pedofilia é crime e não um mero "pecado da Igreja". Não estamos a falar de um padre que abusou do vinho durante a missa ou que faça tráfico de hóstias com as paróquias vizinhas. A coisa não se resolve com uma palmadinha nas costas e 2 ave-marias e 3 Pais-nosso. Não ouvi nas palavras do Cardeal as palavras abuso, crime ou pedofilia uma única vez.
2 - Como crime que é tem de ser investigado e punido. E convém sê-lo pela lei dos homens e não somente pela de Deus. O Deus tarda mas não falha não me parece que seja a atitude mais correcta nestes casos. Esperar pela justiça divina não chega.
Igualmente não chegam a meia dúzia de repreensões de sacristia. E muito menos tolerar coisas do género "tens de te portar como deve ser. Agora vais para outro lugar mas sem andares por lá feito palerma atrás dos garotos".
3 - A Igreja devia lavar a cara sim. Mas podia começar por denunciar o que sabe. Quem "pecou" deve ser punido. Se os padres são homens como todos os outros, apesar de a própria Igreja os não tratar como tal, suponho que não deveriam viver acima da lei. E em caso da prática de um crime deviam ser acusados e engavetados como os demais, e não "transferidos" ou "reciclados". Nunca apenas fechados na gaveta incómoda da sua própria consciência.
4 - A pedofilia, ao contrário do que alguns tentam fazer parecer, não é um crime exclusivo da Igreja. É transversal na sociedade. Mas porque será que na restante sociedade os casos não proliferam desta forma avassaladora? Será que a Ordem dos médicos encobriria durante anos a fio casos de abusos sexuais de médicos a pacientes menores? Ou outra Ordem qualquer, Associação, Ministério, Empresa ou até simples grupo de amigos? Não me parece.
Será que o escamotear deliberado não levou à proliferação de casos? Não estaremos a assistir a um terrível milagre da multiplicação dos casos de pedofilia pela omissão e dissimular sucessivo dos mesmos? Seriam estes os "pecados da Igreja" de que falava o Cardeal Patriarca de Lisboa: os encobrimentos sucessivos de crimes praticados por membros do Clero?
Só podem ser porque os outros são crimes. Crimes praticados por homens que por mero acaso ou suposta vocação são membros da Igreja. Mas tão criminosos como os outros.
Viriato- Pontos : 16657
Re: Páscoa: "divulgação obsessiva" de casos de abuso sexual na Igreja ensombram festejos
O mano vagueando ja aqui meteu um post about de raro interesse a minha posição de comentador é que nao percebo este "desejo " carnal pelo pacote dos miúdos
Erro do Chip?
mau fabrico ?
ohhhhhhhhh meus amigos se ha coisas que me comovem e me fazem levantar a crista da raiva é ver sofrer uma criança
Mas...aqui ha certamente outras causas
E os pais no meio disto tudo ?
Eu acusado de ser anti judaico ( sou mais anti smoking ) se lerem a 1ª Acta do Real Clube de REBXXXXX verao que ha uma expulsão do padre da Batalha para fora do clube
O cabarao anotava as jovens que se apresentavam na sacristia ja gravidas e sem casamento ...coisa que o mango quando era puto m17 anos ja OUVIA dizer que na Suécia uma mãe solteira tinha a protecção do Governo
O gajo berrava no altar para quem nao pagava a côngrua ( sera côngrua ???? ) e dizia ...ou pagam ou vao parar ku ku no inferno
Hoje meus amigos o Google nao me mandou noticias sobre o medio Oriente mas aqui vai umas pitadas de Sal about os católicos
..sou culturalmente católico mas equidistante de milagres santos e negócios anexados
amen
Erro do Chip?
mau fabrico ?
ohhhhhhhhh meus amigos se ha coisas que me comovem e me fazem levantar a crista da raiva é ver sofrer uma criança
Mas...aqui ha certamente outras causas
E os pais no meio disto tudo ?
Eu acusado de ser anti judaico ( sou mais anti smoking ) se lerem a 1ª Acta do Real Clube de REBXXXXX verao que ha uma expulsão do padre da Batalha para fora do clube
O cabarao anotava as jovens que se apresentavam na sacristia ja gravidas e sem casamento ...coisa que o mango quando era puto m17 anos ja OUVIA dizer que na Suécia uma mãe solteira tinha a protecção do Governo
O gajo berrava no altar para quem nao pagava a côngrua ( sera côngrua ???? ) e dizia ...ou pagam ou vao parar ku ku no inferno
Hoje meus amigos o Google nao me mandou noticias sobre o medio Oriente mas aqui vai umas pitadas de Sal about os católicos
..sou culturalmente católico mas equidistante de milagres santos e negócios anexados
amen
Vitor mango- Pontos : 118178
Kllüx- Pontos : 11230
Re: Páscoa: "divulgação obsessiva" de casos de abuso sexual na Igreja ensombram festejos
secunrium missah esth
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Páscoa: "divulgação obsessiva" de casos de abuso sexual na Igreja ensombram festejos
Itália: Mais de 100 padres implicados em alegados casos de pedofilia nos últimos dez anos
Roma, Itália 06/04/2010 14:11 (AFP)
Cerca de 130 padres foram alvo de inquéritos de investigação sobre alegados casos de pedofilia durante a última década, denunciou hoje um advogado italiano.
O advogado Sergio Cavaliere reagia à publicação de um artigo no jornal Il Fatto Quotidiano, que relatou hoje os casos de pedofilia ocorridos no seio da Igreja nos últimos dois anos.
"Reuni documentação sobre mais de 130 casos de pedofilia eclesiástica, na imprensa e na Internet, nos quais os nomes de 88 sacerdotes foram identificados. Os restantes casos permanecerem anónimos", indicou Cavaliere, que defende a família de uma criança de Casal di Príncipe, no sul de Itália, vítima de abuso por um padre, Marco Cerullo.
Os casos documentados ocorreram "mais ou menos" desde 1999 até hoje, garantiu o advogado.
O padre Marco Cerullo foi "detido em flagrante delito" pela polícia e condenado na primeira e na segunda instância a seis anos e a oito meses de prisão, referiu Sergio Cavaliere, indicando ainda que o caso está a ser examinado atualmente pelo Tribunal de Cassação, mas a diocese "não mostra qualquer interesse sobre o destino da vítima".
"Até agora nenhum caso de um padre denunciado pela diocese foi registado (em Itália). É um sistema (o da Igreja Católica) criado para proteger os seus próprios membros e não as vítimas", criticou o advogado, denunciando que muitos sacerdotes são escondidos ou transferidos para outras dioceses.
Segundo o jornal IL Fatto, a polícia suspeita da existência de uma "rede de religiosos com uma paixão por menores".
"Em mais de um caso, os investigadores conseguirem estabelecer que o padre que comete os abusos sexuais contra menores partilha este desvio com os confrades", afirma o jornal, sem citar fontes.
A Conferência Episcopal Italiana ainda não comentou estas informações.
Roma, Itália 06/04/2010 14:11 (AFP)
Cerca de 130 padres foram alvo de inquéritos de investigação sobre alegados casos de pedofilia durante a última década, denunciou hoje um advogado italiano.
O advogado Sergio Cavaliere reagia à publicação de um artigo no jornal Il Fatto Quotidiano, que relatou hoje os casos de pedofilia ocorridos no seio da Igreja nos últimos dois anos.
"Reuni documentação sobre mais de 130 casos de pedofilia eclesiástica, na imprensa e na Internet, nos quais os nomes de 88 sacerdotes foram identificados. Os restantes casos permanecerem anónimos", indicou Cavaliere, que defende a família de uma criança de Casal di Príncipe, no sul de Itália, vítima de abuso por um padre, Marco Cerullo.
Os casos documentados ocorreram "mais ou menos" desde 1999 até hoje, garantiu o advogado.
O padre Marco Cerullo foi "detido em flagrante delito" pela polícia e condenado na primeira e na segunda instância a seis anos e a oito meses de prisão, referiu Sergio Cavaliere, indicando ainda que o caso está a ser examinado atualmente pelo Tribunal de Cassação, mas a diocese "não mostra qualquer interesse sobre o destino da vítima".
"Até agora nenhum caso de um padre denunciado pela diocese foi registado (em Itália). É um sistema (o da Igreja Católica) criado para proteger os seus próprios membros e não as vítimas", criticou o advogado, denunciando que muitos sacerdotes são escondidos ou transferidos para outras dioceses.
Segundo o jornal IL Fatto, a polícia suspeita da existência de uma "rede de religiosos com uma paixão por menores".
"Em mais de um caso, os investigadores conseguirem estabelecer que o padre que comete os abusos sexuais contra menores partilha este desvio com os confrades", afirma o jornal, sem citar fontes.
A Conferência Episcopal Italiana ainda não comentou estas informações.
Kllüx- Pontos : 11230
Re: Páscoa: "divulgação obsessiva" de casos de abuso sexual na Igreja ensombram festejos
"Até agora nenhum caso de um padre
denunciado pela diocese foi registado (em Itália). É um sistema (o da
Igreja Católica) criado para proteger os seus próprios membros e não as
vítimas", criticou o advogado, denunciando que muitos sacerdotes são
escondidos ou transferidos para outras dioceses.
denunciado pela diocese foi registado (em Itália). É um sistema (o da
Igreja Católica) criado para proteger os seus próprios membros e não as
vítimas", criticou o advogado, denunciando que muitos sacerdotes são
escondidos ou transferidos para outras dioceses.
Kllüx- Pontos : 11230
Re: Páscoa: "divulgação obsessiva" de casos de abuso sexual na Igreja ensombram festejos
Pedofilia/Igreja: Bispo de Bragança/Miranda diz que "há casos a mais"
O bispo da Diocese de Bragança/Miranda, D. António Moreira Montes, considerou hoje que "há casos a mais" de pedofilia no seio da Igreja embora entenda que existe uma "amplificação" dos mesmos na Comunicação Social.
"É uma proporção muito limitada, mas em termos eclesiais um caso que aconteça é um caso a mais e de facto há casos a mais", disse aos jornalistas, à margem da apresentação em Bragança da campanha de boas vindas do Papa Bento XVI a Portugal.
D. António Moreira Montes acredita que a polémica não vai ensombrar a visita papal, mas defende ser necessário "um esforço para superar as possíveis consequências negativas" e disse estar a seguir as notícias "com cuidado".
"Estou preocupado com qualquer cristão que não cumpre com a fidelidade da sua vida e sobretudo um padre", declarou.
Para o prelado, "é sempre lamentável que estas coisas aconteçam", mas sublinhou que "é um assunto que nada tem a ver com o celibato", citando estudos que indicam que "estas coisas acontecem em maior número entre casados do que entre celibatários".
Apesar de entender que se trata de "uma proporção muito limitada" reitera que "em termos eclesiais um caso que aconteça é um caso a mais e de facto há casos a mais".
Por outro lado, o bispo de Bragança/Miranda aponta o que classifica a "amplificação" que a Comunicação Social faz dos casos.
"Eu tenho seguido, por exemplo, os noticiários da Euronews, e vê-se pela insistência com que falam do assunto que não é uma preocupação meramente informativa", considerou.
"Agora mesmo fazendo o desconto de que se trata de casos muito limitados, um caso que haja é um caso a mais", acrescentou.
D. António Moreira Montes afirmou que não tem sentido na diocese reação negativa dos fiéis às notícias, nem deu qualquer indicação para as homilias sobre o assunto.
"Sei que vários bispos falaram sobre o assunto, eu não senti necessidade de falar porque também não é preciso que todas as pessoas falem", disse.
O bispo da Diocese de Bragança/Miranda, D. António Moreira Montes, considerou hoje que "há casos a mais" de pedofilia no seio da Igreja embora entenda que existe uma "amplificação" dos mesmos na Comunicação Social.
"É uma proporção muito limitada, mas em termos eclesiais um caso que aconteça é um caso a mais e de facto há casos a mais", disse aos jornalistas, à margem da apresentação em Bragança da campanha de boas vindas do Papa Bento XVI a Portugal.
D. António Moreira Montes acredita que a polémica não vai ensombrar a visita papal, mas defende ser necessário "um esforço para superar as possíveis consequências negativas" e disse estar a seguir as notícias "com cuidado".
"Estou preocupado com qualquer cristão que não cumpre com a fidelidade da sua vida e sobretudo um padre", declarou.
Para o prelado, "é sempre lamentável que estas coisas aconteçam", mas sublinhou que "é um assunto que nada tem a ver com o celibato", citando estudos que indicam que "estas coisas acontecem em maior número entre casados do que entre celibatários".
Apesar de entender que se trata de "uma proporção muito limitada" reitera que "em termos eclesiais um caso que aconteça é um caso a mais e de facto há casos a mais".
Por outro lado, o bispo de Bragança/Miranda aponta o que classifica a "amplificação" que a Comunicação Social faz dos casos.
"Eu tenho seguido, por exemplo, os noticiários da Euronews, e vê-se pela insistência com que falam do assunto que não é uma preocupação meramente informativa", considerou.
"Agora mesmo fazendo o desconto de que se trata de casos muito limitados, um caso que haja é um caso a mais", acrescentou.
D. António Moreira Montes afirmou que não tem sentido na diocese reação negativa dos fiéis às notícias, nem deu qualquer indicação para as homilias sobre o assunto.
"Sei que vários bispos falaram sobre o assunto, eu não senti necessidade de falar porque também não é preciso que todas as pessoas falem", disse.
Kllüx- Pontos : 11230
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