“Comecei a cozinhar para conquistar as raparigas”
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“Comecei a cozinhar para conquistar as raparigas”
“Comecei a cozinhar para conquistar as raparigas”
O conhecido chef argentino é um espírito inquieto. Autor de ‘Sabores Divinos’, na SIC Mulher, Chakall não pára de “desmistificar” os segredos da cozinha criativa. Só não revela o verdadeiro nome. Mas a personagem que criou tem-lhe valido sucesso para lá das fronteiras. Em breve rumará à China, onde gravará um programa de culinária para um canal britânico.
Qual o seu verdadeiro nome?
Chakall ou El Chakall (risos). Sou como Deus e os cães, só tenho um nome.
Criou uma personagem que é um êxito. A que se deve esse fenómeno?
Estou surpreendido. Até ir aos Açores, recentemente, não tinha noção da popularidade.
Como chegou à SIC Mulher?
Trabalhando (risos). Bom, comecei por ter um restaurante em Lisboa, que foi um sucesso e aí, eu que estava convencido não ter jeito para a cozinha, descobri que até tinha. Depois abri outro restaurante, mas acabei por sair e comecei a dedicar-me só ao catering [a sua empresa tem o mesmo nome que o programa], porque entretanto trabalhava como modelo. Já tinha feito catering na Alemanha e em França, mas na altura não estava totalmente convencido do meu valor.
Acumulava o catering com a profissão de modelo?
Sim, sou modelo da Elite há anos. Como não tenho vergonha... (risos)
E porquê usar turbante?
Fiz uma viagem a África e vim com o turbante. Por acaso comecei a usá-lo só para cozinhar. Se fosse um chef francês usava chapéu de cozinheiro, logo uso o que me apetece.
Como é que começou a cozinhar?
Por questões familiares. É um karma. Cresci numa cozinha - a minha mãe era cozinheira e o meu pai actor - e foi um processo natural. Adoro cozinhar, mas não é uma paixão... Depende dos dias.
Tirou algum curso?
Trabalhei em muitos restaurantes no Mundo inteiro e a curiosidade de jornalista - licenciei-me em Jornalismo em Buenos Aires - levou-me a juntar as bases que conhecia ao observado.
Abandonou o Jornalismo?
Cansei-me. Estava farto da rotina do jornal. Começava a apodrecer, por dentro. Preciso mudar. O lugar muda, tudo varia, o risco é maior.
Nunca o incomodaram por mexer na comida com as mãos?
A mim ninguém diz nada, mas há muita hipocrisia. Ninguém cozinha, em sua casa, com luvas. Eu faço demonstrações, não estou a trabalhar num restaurante.
E a ASAE?
Acho que são correctos, porque fazem o seu trabalho. Eu sou responsável pelo que faço e tive duas situações com eles, e eles tinham razão. Uma delas foi horrível. Fiz o catering para um evento cujo local não tinha condições. Metade da comida foi para o lixo... e nem sequer me pagaram. Vigaristas!
Qual o segredo para uma refeição romântica?
Tudo começa quando a pessoa aceita jantar, depois a música e a luz. O resto vem conforme a proximidade da pessoa. Vou revelar um segredo: quando estava a estudar Jornalismo comecei a cozinhar para conquistar mulheres. Tinha 17 anos. Pedia receitas à minha mãe e cozinhava para as raparigas (risos).
Foi assim que conquistou a sua mulher?
Também. Fiz-lhe bolo de chocolate e um prato vegetariano.
Qual a refeição ideal para receber amigos?
Para os meus amigos faço grelhados argentinos, com muitas saladas e molhos.
A comida é um afrosidíaco?
Tudo o que estimula o intelecto pode ser afrodisíaco. Um dia, em África, deram-me um chá incrível. Melhor que qualquer Viagra.
Gosta de se ver na TV?
Não gosto de ver televisão. Só vejo o meu programa. Antes de ter um ecrã em casa, ia ao café ver futebol. Sou argentino...
EXCLUSIVO
CHEFE EXECUTIVO DA QUINTA DOS FRADES
Aos 36 anos, Chakall não nega um desafio e cozinhar para ele não pode ser só para a televisão. Há cinco meses que abriu um restaurante numa zona nobre de Lisboa. 'Sou o chefe executivo do restaurante Quinta dos Frades, no Lumiar. A apresentação é dia 18 de Setembro. Tenho lá o meu chef, com turbante', brinca.
VIAGEM A ÁFRICA
'ESTIVE UM MÊS NO DESERTO DO SUDÃO'
Diz-se um espírito livre, individualista, com grande atracção pelo risco, o que o levou a África. 'Em dois anos percorri aquele continente de jipe e passei por países em guerra. Estive um mês no deserto do Sudão, solitário, e tirei uma foto a mim próprio na qual pareço um louco', começa por contar Chakall que se diz, ainda, eternamente insatisfeito. 'A felicidade está no meio. Os extremos são suicidas'. Mas, apesar de ser um espírito inquieto, o chef assentou. Conheceu a mulher, actriz alemã, num espectáculo do grupo de teatro Fura Dels Baus. Hoje têm três filhos: Suel, Soluna e Liane. 'Aceitei ser pai como uma dádiva e sou superfeliz por isso. Mas, por vezes, olho o jipe lá fora e questiono: onde está a minha liberdade?'. A viver na Lourinhã - onde reconstruiu uma casa dando-lhe um toque oriental - Chakall diz que se adaptou bem ao País. 'Sou um camaleão', sustenta.
O conhecido chef argentino é um espírito inquieto. Autor de ‘Sabores Divinos’, na SIC Mulher, Chakall não pára de “desmistificar” os segredos da cozinha criativa. Só não revela o verdadeiro nome. Mas a personagem que criou tem-lhe valido sucesso para lá das fronteiras. Em breve rumará à China, onde gravará um programa de culinária para um canal britânico.
Qual o seu verdadeiro nome?
Chakall ou El Chakall (risos). Sou como Deus e os cães, só tenho um nome.
Criou uma personagem que é um êxito. A que se deve esse fenómeno?
Estou surpreendido. Até ir aos Açores, recentemente, não tinha noção da popularidade.
Como chegou à SIC Mulher?
Trabalhando (risos). Bom, comecei por ter um restaurante em Lisboa, que foi um sucesso e aí, eu que estava convencido não ter jeito para a cozinha, descobri que até tinha. Depois abri outro restaurante, mas acabei por sair e comecei a dedicar-me só ao catering [a sua empresa tem o mesmo nome que o programa], porque entretanto trabalhava como modelo. Já tinha feito catering na Alemanha e em França, mas na altura não estava totalmente convencido do meu valor.
Acumulava o catering com a profissão de modelo?
Sim, sou modelo da Elite há anos. Como não tenho vergonha... (risos)
E porquê usar turbante?
Fiz uma viagem a África e vim com o turbante. Por acaso comecei a usá-lo só para cozinhar. Se fosse um chef francês usava chapéu de cozinheiro, logo uso o que me apetece.
Como é que começou a cozinhar?
Por questões familiares. É um karma. Cresci numa cozinha - a minha mãe era cozinheira e o meu pai actor - e foi um processo natural. Adoro cozinhar, mas não é uma paixão... Depende dos dias.
Tirou algum curso?
Trabalhei em muitos restaurantes no Mundo inteiro e a curiosidade de jornalista - licenciei-me em Jornalismo em Buenos Aires - levou-me a juntar as bases que conhecia ao observado.
Abandonou o Jornalismo?
Cansei-me. Estava farto da rotina do jornal. Começava a apodrecer, por dentro. Preciso mudar. O lugar muda, tudo varia, o risco é maior.
Nunca o incomodaram por mexer na comida com as mãos?
A mim ninguém diz nada, mas há muita hipocrisia. Ninguém cozinha, em sua casa, com luvas. Eu faço demonstrações, não estou a trabalhar num restaurante.
E a ASAE?
Acho que são correctos, porque fazem o seu trabalho. Eu sou responsável pelo que faço e tive duas situações com eles, e eles tinham razão. Uma delas foi horrível. Fiz o catering para um evento cujo local não tinha condições. Metade da comida foi para o lixo... e nem sequer me pagaram. Vigaristas!
Qual o segredo para uma refeição romântica?
Tudo começa quando a pessoa aceita jantar, depois a música e a luz. O resto vem conforme a proximidade da pessoa. Vou revelar um segredo: quando estava a estudar Jornalismo comecei a cozinhar para conquistar mulheres. Tinha 17 anos. Pedia receitas à minha mãe e cozinhava para as raparigas (risos).
Foi assim que conquistou a sua mulher?
Também. Fiz-lhe bolo de chocolate e um prato vegetariano.
Qual a refeição ideal para receber amigos?
Para os meus amigos faço grelhados argentinos, com muitas saladas e molhos.
A comida é um afrosidíaco?
Tudo o que estimula o intelecto pode ser afrodisíaco. Um dia, em África, deram-me um chá incrível. Melhor que qualquer Viagra.
Gosta de se ver na TV?
Não gosto de ver televisão. Só vejo o meu programa. Antes de ter um ecrã em casa, ia ao café ver futebol. Sou argentino...
EXCLUSIVO
CHEFE EXECUTIVO DA QUINTA DOS FRADES
Aos 36 anos, Chakall não nega um desafio e cozinhar para ele não pode ser só para a televisão. Há cinco meses que abriu um restaurante numa zona nobre de Lisboa. 'Sou o chefe executivo do restaurante Quinta dos Frades, no Lumiar. A apresentação é dia 18 de Setembro. Tenho lá o meu chef, com turbante', brinca.
VIAGEM A ÁFRICA
'ESTIVE UM MÊS NO DESERTO DO SUDÃO'
Diz-se um espírito livre, individualista, com grande atracção pelo risco, o que o levou a África. 'Em dois anos percorri aquele continente de jipe e passei por países em guerra. Estive um mês no deserto do Sudão, solitário, e tirei uma foto a mim próprio na qual pareço um louco', começa por contar Chakall que se diz, ainda, eternamente insatisfeito. 'A felicidade está no meio. Os extremos são suicidas'. Mas, apesar de ser um espírito inquieto, o chef assentou. Conheceu a mulher, actriz alemã, num espectáculo do grupo de teatro Fura Dels Baus. Hoje têm três filhos: Suel, Soluna e Liane. 'Aceitei ser pai como uma dádiva e sou superfeliz por isso. Mas, por vezes, olho o jipe lá fora e questiono: onde está a minha liberdade?'. A viver na Lourinhã - onde reconstruiu uma casa dando-lhe um toque oriental - Chakall diz que se adaptou bem ao País. 'Sou um camaleão', sustenta.
Joaninhavoa- Pontos : 122
Re: “Comecei a cozinhar para conquistar as raparigas”
As mulheres hoje em dia NAO SABE FAZER NEM UM OVO MEXIDO.LASTIMAVEL!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: “Comecei a cozinhar para conquistar as raparigas”
RONALDO ALMEIDA escreveu:As mulheres hoje em dia NAO SABE FAZER NEM UM OVO MEXIDO.LASTIMAVEL!!!
Nao é o meu caso
Abobrinha com Ovos Mexidos
Eu gosto de preparar numa segunda feira no almoço ou jantar, algo leve e prático. Comer um prato de somente de legumes, folhas e um mexidinho bem temperadinho. Nestes dias de tanto calor, ao retornar, tenho feito pratos mais leves e que apetecem mais neste verão!
Ingredientes para 2 porções:
*
1 abobrinha média cortada em rodelas bem fininhas
*
1 tomate grande picado
*
1/2 cebola picadinha
*
1/2 colher (chá) de alho triturado
*
1/2 xícara de queijo minas ou cottage
*
Salsinha (coloquei seca), sal, e pimenta moída na hora a gosto.
*
3 ovos grandes
Modo de Fazer:
Numa frigideira grande e anti-aderente, coloque um fio de azeite, o alho, a cebola e deixe dourar, em seguida coloque as abobrinhas e deixe-as ficar ao dente. Acrescente o tomate e os ovos e vá misturando tudo delicadamente até o ponto de sua preferência. Finalize com o queijo, sal , pimenta e salsinha a gosto. Sirva com salada e pão.
Joaninhavoa- Pontos : 122
Re: “Comecei a cozinhar para conquistar as raparigas”
Ovos estrelado ainda la vou mas mexidos aí é que nada consigo
Vitor mango- Pontos : 118209
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