Feiras, certames, convívios, etc., regionais

I Encontro do Mel e da Broa

Concelho promovido em Santiago de Compostela

O presidente da Câmara de Mondim de Basto deslocou-se, no dia 6 de Abril, a Santiago de Compostela com o objectivo de promover o seu I Encontro do Mel e da Broa.

Na Loja da Região de Turismo do Porto e Norte, perante um auditório de jornalistas e visitantes, o presidente da Câmara Municipal de Mondim de Basto e o presidente da Turismo Porto e Norte de Portugal, tiveram oportunidade de apresentar aquele que será o fim-de-semana dedicado à carne maronesa e ao pão-de-ló húmido e ainda ao I Encontro do Mel e da Broa, que se vai realizar em Mondim de Basto, de 16 a 18 de Abril.

“Mondim de Basto é um concelho com uma forte tradição gastronómica, onde as ementas ricas e variadas revelam o sabor autêntico dos produtos desta Região”, explicou o presidente do Município, Humberto Cerqueira. E prosseguiu o seu discurso com a promoção da carne maronesa, “uma raça autóctone, que pastoreia livremente sobre os verdes prados, o que lhe confere uma qualidade tenra e saborosa. O mel, de cor acentuadamente escura, é um mel de néctar de flores, com tendência natural para cristalizar, sendo esta uma garantia da sua pureza e qualidade”.

Este fim-de-semana, de 16 a 18 de Abril, será também marcado por um vasto programa de animação com jornadas temáticas, percursos pedestres, concurso de mel e animação musical com grupos de gaiteiros e de folclore.

Promover e preservar a genuinidade dos produtos locais, são os principais objectivos do fim-de-semana gastronómico.

Espigueiro, 2010-04-13

Mais organização, menos espaços


A Feira das Cantarinhas incluirá cerca de 450 expositores, enquanto que, paralelamente, a Feira do Artesanato mais de 75

A Feira das Cantarinhas, de 1 a 3 de Maio, será realizada na zona envolvente ao Mercado Municipal, enquanto que, simultaneamente, a XXIV Feira de Artesanato de Bragança, entre 28 de Abril e 2 de Maio, terá lugar na Praça da Sé, na Rua Alexandre Herculano e, pela primeira vez, na Rua da República.

Ambas as feiras, terão um orçamento de 40 mil euros, à semelhança de anos anteriores. No entanto, a Feira das Cantarinhas contará com cerca de 450 expositores e a Feira do Artesanato com 75. Menos do que o ano passado.

A organização defende que é impossível aumentar os espaços de venda nas ruas e avenidas da cidade por questões de segurança e de preservação das vias. Assim, menos feirantes e uma maior concentração dos mesmos, serão as principais alterações à Feira das Cantarinhas. A prioridade será concedida aos expositores das feiras mensais, seguem-se os feirantes por grau de antiguidade de participação na Feira das Cantarinhas e, só depois, todos os outros.

Na conferência de imprensa para apresentação dos eventos, a Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Bragança (ACISB), e a Câmara Municipal de Bragança, parceiros organizativos, entraram em litígio relativamente a algumas questões. Mas, depressa, afirmaram que não passavam de “mal-entendidos”.

A ACISB, principal promotora do evento, na voz do seu presidente, José Carvalho, afirma que, há menos expositores na Feira das Cantarinhas, sobretudo de vestuário e calçado. “A Câmara Municipal melhorou o espaço da feira, mas houve um encurtamento do mesmo, o que não nos vai permitir aceitar todas as inscrições”, declara o defensor de uma ideia de continuidade da própria feira entre os seus diferentes espaços.

Menos expositores do que em edições anteriores, mas, em continuidade, melhor organizados

O vice-presidente da CMB, Rui Caseiro, mostrou-se surpreendido quando confrontado com a redução de meia centena de expositores. “Colocámos as diversões no parque de estacionamento da câmara, porque se entendeu que havia espaço suficiente.

Daí ficar um pouco surpreendido por a ACISB dizer que não há espaço suficiente. Podiam pôr-se as diversões no Eixo Atlântico, por exemplo”, disse Rui Caseiro. “Agora, não podemos colocar tudo no centro da cidade. Há limites”, sublinhou.
Segundo a secretária-geral da ACISB, Anabela Anjos, os feirantes mostraram-se intransigentes, quanto à colocação das suas diversões no Parque do Eixo Atlântico, advogando que, se fosse esse o caso, não viriam.

Apesar desta questão, a responsável realça outra como sendo a mais importante. “Os comerciantes, que habitualmente participam na feira mensal, não têm tendas com dimensões diferentes das usadas na Feira das Cantarinhas”, anuncia. A solução poderá estar no alargamento da zona de feirantes na avenida Bragança Paulista, junto à Escola Paulo Quintela.

De salientar que, ao contrário de outras edições, será permitido o acesso de carro à Praça da Sé. No programa, destaque para a XI Milha das Cantarinhas, Luta de Touros a 2 de Maio, e actuações de grupos musicais regionais como “Terra Firme”, Tuna do Patronato, Grupo Popular dos Santos Mártires, Rancho Folclórico do Bairro da Mãe dÁgua, Casa do Professor de Bragança e Tuna Feminina do IPB, entre várias outras.

Bruno Filena, Jornal Nordeste, 2010-04-28

Mais uma feira em Carrazeda


A partir de Junho volta a haver três feiras por mês nos dias 10, 20 e 30

A partir de Junho volta a haver três feiras por mês em Carrazeda de Ansiães.

A proposta foi aprovada em reunião de Câmara e ratificada em Assembleia Municipal.

O presidente do Município justifica que os comerciantes da vila concordam que volte a haver três feiras por mês e não apenas duas, como aconteceu nos últimos anos.

“Nós tivemos essa iniciativa tendo em conta um inquérito que a Associação Comercial realizou junto dos comerciantes” refere José Luís Correia acrescentando que “em 80 inquiridos, 61 foram a favor de que voltássemos às três feiras mensais”.

A partir de Junho volta a haver três feiras por mês em Carrazeda de Ansiães, nos dias 10, 20 e 30.

Se calhar ao sábado antecipa-se para sexta e se coincidir com o domingo passa para segunda-feira

Brigantia, 2010-05-14

Terra Flor coincide com Reginorde


Autarca de Vila Flor critica calendário da Reginorde

A Terra Flor, a feira dos produtos e sabores que se realiza em Vila Flor de 15 a 18 de Julho vai coincidir com a Reginorde de Mirandela, cuja realização passou, este ano, de Maio para Julho, decorrendo entre os dias 10 e 17.

O presidente da Câmara de Vila Flor, Artur Pimentel, que ontem apresentou o certame do seu concelho, diz que não há concorrência entre as duas feiras, mas não escondeu a ironia.

“Foi um momento alto de imaginação por parte de Mirandela que até fica na história porque nós devemos aproximarmo-nos dos grandes. Há São João no Porto, em Braga em Matosinhos, em Gaia e não há não concorrência entre eles. Aqui tem de começar a ser assim” refere. “O ideal era haver uma feira única para toda a região ou então uma semana para todas as feiras” sugere. “Ficávamos contentes, depois fechávamos as portas e trabalhávamos durante o ano” ironiza.

Apesar de tudo, Artur Pimentel entende que a coincidência com a Reginorde de Mirandela não prejudica a Terra Flor. “Quem quiser ir ver Os Ídolos vai a Mirandela e na mesma noite quem quiser ver os Xutos vem a Vila Flor” afirma. Mas em relação à feira “durante os quatro dias em Vila Flor ou os oito dias em Mirandela haverá tempo para as pessoas se deslocaram aos dois sítios para verem os produtos” acrescenta. “Penso que não há prejuízo nem concorrência” considera o autarca.

A Terra Flor está já consolidada e por isso não apresenta este ano grandes novidades em relação à última edição. Mas o coordenador do evento, Fernando Barros, adianta que no futuro terá de haver alterações. “O evento está consolidado, agora queremos continuar, mas possivelmente teremos de pensar em alguma modificação nos próximas anos” admite. “Isso vai ser alvo de uma discussão e reflexão interna” pois, “quando se está bem não se deve mudar radicalmente só por mudar” refere. “Queremos tentar ir mais ao encontro dos produtores e dos comerciantes para que consigam ganhar mais dinheiro” explica.

Para além do azeite, do vinho e das frutas e hortícolas, a criação de gado está a ganhar importância na Terra Flor. “Contrariamente ao que eu pensava quando começamos a realizar este evento, o mundo rural tem uma componente forte ligada às ovelhas e às cabras. Há muitas famílias que dependem disso e por isso são merecedores desta visibilidade que lhe damos” refere.

Por causa da crise, o preço das inscrições dos expositores passou para metade e as entradas são livres no primeiro e últimos dias do certame, cuja animação musical será garantida por grupos locais.

Na sexta-feira, dia do concerto de tributo aos Queen, custa um euro, e no sábado, dia em que actuam os Xutos e Pontapés, o bilhete custa três euros.

A Terra Flor, que tem um orçamento de quase 185 mil euros, deverá ter mais de 200 expositores e espera atrair 15 mil visitantes.

Brigantia, 2010-07-07
In DTM

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FARPA ameaçado pela crise[/color]

13ª edição do Festival de Artes FARPA

Em Pombal de Ansiães começou este fim-de-semana o FARPA. Um festival de artes que já vai na 13ª edição e que este ano tem dez dias de actividades diversas.

A Associação de Pombal de Ansiães, que organiza o FARPA, promete não o deixar morrer, apesar das dificuldades de financiamento por causa da crise:

“Todos os anos debatemo-nos com esse problema mas arranjamos forças há última da hora para fazer o festival. Este ano as instituições atrasaram-se um bocadinho a darem-nos alguma parte do dinheiro. Algum até nem veio mas temos a certeza que as candidaturas foram deferidas”, explicou Fernanda Cardoso, a presidente da Associação de Pombal de Ansiães, que não quer deixar acabar o FARPA porque nesta aldeia do concelho de Carrazeda de Ansiães o teatro faz parte da vida da população há muitas décadas.

Casimiro Calvário é um dos actores de antigamente. Pensa que o festival deve continuar a fazer parte dos eventos da freguesia, embora pense que a adesão popular já foi maior:

“O festival deve continuar até porque dá nome à freguesia. Mas devia ser só há noite, durante o dia as actividades são poucas. No princípio era melhor do que agora. Agora as pessoas já não aderem tanto.”

Fernanda Cardoso concorda que a juventude nem sempre adere como seria desejável:
“Acho que os jovens andam um bocadinho perdidos, preferem os cafés. Preferem o teatro do que música. Para trazer os músicos chamativos para os jovens pedem-nos muito dinheiro”, explica.

A 13ª edição do Festival de Artes FARPA, que vai decorrer até o próximo dia nove de Agosto, apresenta muito teatro, concertos musicais, poesia, pintura, danças, workshops, entre outras actividades.

Brigantia, 2010-08-03
In DTM

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28ª edição da Reginorde

Reginorde é para continuar mesmo sem apoio da câmara de Mirandela

Apesar de ser louvável o esforço feito pela direcção da Associação Comercial e Industrial de Mirandela, em realizar mais uma Reginorde mesmo sem o apoio financeiro habitual da Câmara Municipal, o autarca José Silvano avisa que é preciso parar para pensar qual o futuro desta feira.

“Podiam ter a oportunidade para não a fazer, responsabilizando a câmara, mas não o fizeram. Vai haver um risco grande com o tempo. E têm uma parte que continua a ser útil, que é o facto de as nossas colectividades se encontrarem aqui e se mostrarem aos mirandelenses.

Agora não sei se isso compensa a dimensão” afirma o autarca. Mas, Jorge Morais, presidente da ACIM, e apesar de ser difícil encontrar comerciantes interessados em participar neste certame, afirma que a Reginorde não deixará de ser feita.

Pelo menos enquanto estiver à frente da Direcção desta Associação Comercial“Existe alguma sensibilidade por parte dos associados, e empresários que podem vir a participar na feira.

Não se pode agradar a todos, mas não podemos deitar a toalha ao chão e a feira vai continuar, pelo menos enquanto eu estiver à frente da Associação Comercial de Mirandela”, garantiu. Declarações prestadas ontem, na inauguração da 28ª edição da Reginorde.

Como convidado esteve também o vice-presidente da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal. Júlio Meirinhos concorda com a realização destas feiras, até porque o número de turistas está a aumentar e é preciso cativa-los“ O contacto na feira, a proximidade com os materiais e as técnicas de vendas têm de continuar a ser feitos nestas feiras. É também promoção turística. As pessoas precisam de vir aqui e ocupar a restauração.”

Até Domingo decorre a Reginorde 2011, em Mirandela.

Brigantia, 2011-05-27
In DTM