Exército que vender carros de combate antigos
2 participantes
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
Página 1 de 1
Exército que vender carros de combate antigos
O Exército pretende vender os antigos carros de combate M60, em serviço há quase 20 anos, para facilitar a compra de mais 18 modernos Leopard 2A6, a juntar aos dois esquadrões que estão na Brigada Mecanizada de Santa Margarida e esta quinta-feira se estrearam a fazer fogo real, numa demonstração integrada nos exercícios “Rosa Brava”, “Eficácia” e “Shama”.
“Para já, os M60 mantêm-se em operação, para que haja coerência na unidade, mas a nossa intenção é que sejam alienados para outros países”, disse esta quinta-feira o general Pinto Ramalho, Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), adiantando que a verba resultante da venda dos actuais 60 M60 seria “uma boa ajuda” para a compra de mais 18 Leopard 2A6.
“Com mais um esquadrão Leopard, evitamos que haja duas linhas de manutenção e de fornecimento de materiais”, explicou Pinto Ramalho, defendendo que “uma unidade coesa, com as mesmas características em termos de sistema de armas é muito mais fácil de manter e de instruir, permitindo até a permuta de guarnições”.
O Exército investiu 80 milhões de euros na compra de em 37 carros de combate Leopard 2A6, que foram dois esquadrõs e que começaram a ser entregues em Outubro de 2008. Os últimos chegaram em 2009 e as munições “mais recentemente”.
Os militares que operam estes blindados de última geração estão ainda em formação e o objectivo é que o primeiro esquadrão esteja “treinado e apto a tirar partido da viatura” a tempo de participar no exercício Orion, no último trimestre do ano, explicou o general Pinto Ramalho.
Equipados com um motor V12 de 47 mil centímetros cúbicos de cilindrada e 1500 cavalos de potência, os novos Leopard 2A6 têm um perfil baixo (apenas três metros de altura), com um peso de 60 toneladas, estando dotados de um sistema de armas avançado, em que se destaca o canhão de 120mm/L50 de alma lisa.
Esta manhã, na carreira de tiro de Santa Margarida, os novos Leopard 2A6 participaram pela primeira vez numa sessão de fogo real, no âmbito dos exercícios “Rosa Brava”, “Eficácia” e “Shama”. Os exercícios envolveram todos os militares da Brigada Mecanizada de Santa Margarida e representam o culminar de “todo o ano de treinos”. A demonstração incluiu o resgate de um ferido grave por um helicóptero Alloutte III da Força Aérea Portuguesa.
“Para já, os M60 mantêm-se em operação, para que haja coerência na unidade, mas a nossa intenção é que sejam alienados para outros países”, disse esta quinta-feira o general Pinto Ramalho, Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), adiantando que a verba resultante da venda dos actuais 60 M60 seria “uma boa ajuda” para a compra de mais 18 Leopard 2A6.
“Com mais um esquadrão Leopard, evitamos que haja duas linhas de manutenção e de fornecimento de materiais”, explicou Pinto Ramalho, defendendo que “uma unidade coesa, com as mesmas características em termos de sistema de armas é muito mais fácil de manter e de instruir, permitindo até a permuta de guarnições”.
O Exército investiu 80 milhões de euros na compra de em 37 carros de combate Leopard 2A6, que foram dois esquadrõs e que começaram a ser entregues em Outubro de 2008. Os últimos chegaram em 2009 e as munições “mais recentemente”.
Os militares que operam estes blindados de última geração estão ainda em formação e o objectivo é que o primeiro esquadrão esteja “treinado e apto a tirar partido da viatura” a tempo de participar no exercício Orion, no último trimestre do ano, explicou o general Pinto Ramalho.
Equipados com um motor V12 de 47 mil centímetros cúbicos de cilindrada e 1500 cavalos de potência, os novos Leopard 2A6 têm um perfil baixo (apenas três metros de altura), com um peso de 60 toneladas, estando dotados de um sistema de armas avançado, em que se destaca o canhão de 120mm/L50 de alma lisa.
Esta manhã, na carreira de tiro de Santa Margarida, os novos Leopard 2A6 participaram pela primeira vez numa sessão de fogo real, no âmbito dos exercícios “Rosa Brava”, “Eficácia” e “Shama”. Os exercícios envolveram todos os militares da Brigada Mecanizada de Santa Margarida e representam o culminar de “todo o ano de treinos”. A demonstração incluiu o resgate de um ferido grave por um helicóptero Alloutte III da Força Aérea Portuguesa.
Isabel Jordão
ricardonunes- Pontos : 3302
Re: Exército que vender carros de combate antigos
Compras militares dependentes da venda de material
Governo reduz a um terço a previsão inicial de 290 milhões de euros a arrecadar com a venda de equipamentos usados
A revisão da Lei de Programação Militar (LPM), a aprovar este ano, condicionará a compra de alguns dos novos equipamentos para as Forças Armadas à alienação prévia de material usado, reduzindo-se as verbas a receber com esse processo apenas a um terço das inicialmente previstas.
Este é um dos pressupostos acordados na revisão da LPM que foi suspensa pelo então ministro da Defesa Nuno Severiano Teixeira em meados de 2009, após a derrota do PS nas eleições europeias, segundo dados a que o DN teve acesso.
"Há projectos que só arrancam se houver alienação de material militar", garantiu uma fonte militar.
Este pressuposto, partindo do princípio que se vão manter as regras já acordadas entre o Ministério e as Forças Armadas na actual negociação da LPM, constitui uma das mudanças aceites pelo Governo face à legislação aprovada em 2006 pelo então ministro da Defesa Luís Amado.
Apesar das reservas colocadas pelas chefias militares, pela oposição e pela generalidade dos observadores, a LPM de 2006 inscreveu cerca de 290 milhões de euros como oriundos da alienação de equipamentos militares - dez caças F-16, quatro helicópteros Puma, 14 aviões de transporte táctico Aviocar, 56 carros de combate M60, duas fragatas João Belo, e munições - durante o primeiro sexénio de vigência da lei.
Como isso não se verificou, com a excepção das fragatas João Belo (vendidas ao Uruguai por cerca de 13 milhões de euros), o orçamento da LPM apresenta um défice próximo dos 273 milhões de euros - num total de 2119 milhões de euros - para o período em causa (2006 a 2011). "A revisão corrige esse erro", sublinhou uma fonte das ouvidas pelo DN.
Agora, o Governo estima receber cerca de 110 milhões de euros da alienação de material de guerra - praticamente um terço dos 290 milhões de euros previstos na LPM aprovada em 2006. E só com a obtenção dessas verbas é que as Forças Armadas poderão avançar para um conjunto de novos programas.
De acordo com os dados, os projectos que "só arrancam" se o Ministério da Defesa receber aquelas verbas são: peças para as novas lanchas de fiscalização costeira (LFC) da Armada, 18 carros de combate Leopard 2A6 para o Exército, seis helicópteros ligeiros (em princípio destinados a substituir os Alouette III da Força Aérea) e mais um Lynx (helicóptero para a Armada).
A par desses programas, há outros a que os ramos têm dado maior prioridade e que não estão indexados à venda do material considerado excedentário: no caso do Exército, a nova arma ligeira, os helicópteros ligeiros ou as viaturas blindadas de quatro rodas; o navio polivalente logístico, para a Armada; a modernização dos aviões C-130, na Força Aérea.
Apesar dos cortes já determinados pela aplicação do Plano de Estabilidade e Crescimento à LPM (menos 40% das verbas anuais até 2013, proibição de fazer novos contratos), aquelas linhas gerais da revisão feita em 2009 à LPM deverão manter-se nos trabalhos em curso, adiantaram as fontes.
DN
Governo reduz a um terço a previsão inicial de 290 milhões de euros a arrecadar com a venda de equipamentos usados
A revisão da Lei de Programação Militar (LPM), a aprovar este ano, condicionará a compra de alguns dos novos equipamentos para as Forças Armadas à alienação prévia de material usado, reduzindo-se as verbas a receber com esse processo apenas a um terço das inicialmente previstas.
Este é um dos pressupostos acordados na revisão da LPM que foi suspensa pelo então ministro da Defesa Nuno Severiano Teixeira em meados de 2009, após a derrota do PS nas eleições europeias, segundo dados a que o DN teve acesso.
"Há projectos que só arrancam se houver alienação de material militar", garantiu uma fonte militar.
Este pressuposto, partindo do princípio que se vão manter as regras já acordadas entre o Ministério e as Forças Armadas na actual negociação da LPM, constitui uma das mudanças aceites pelo Governo face à legislação aprovada em 2006 pelo então ministro da Defesa Luís Amado.
Apesar das reservas colocadas pelas chefias militares, pela oposição e pela generalidade dos observadores, a LPM de 2006 inscreveu cerca de 290 milhões de euros como oriundos da alienação de equipamentos militares - dez caças F-16, quatro helicópteros Puma, 14 aviões de transporte táctico Aviocar, 56 carros de combate M60, duas fragatas João Belo, e munições - durante o primeiro sexénio de vigência da lei.
Como isso não se verificou, com a excepção das fragatas João Belo (vendidas ao Uruguai por cerca de 13 milhões de euros), o orçamento da LPM apresenta um défice próximo dos 273 milhões de euros - num total de 2119 milhões de euros - para o período em causa (2006 a 2011). "A revisão corrige esse erro", sublinhou uma fonte das ouvidas pelo DN.
Agora, o Governo estima receber cerca de 110 milhões de euros da alienação de material de guerra - praticamente um terço dos 290 milhões de euros previstos na LPM aprovada em 2006. E só com a obtenção dessas verbas é que as Forças Armadas poderão avançar para um conjunto de novos programas.
De acordo com os dados, os projectos que "só arrancam" se o Ministério da Defesa receber aquelas verbas são: peças para as novas lanchas de fiscalização costeira (LFC) da Armada, 18 carros de combate Leopard 2A6 para o Exército, seis helicópteros ligeiros (em princípio destinados a substituir os Alouette III da Força Aérea) e mais um Lynx (helicóptero para a Armada).
A par desses programas, há outros a que os ramos têm dado maior prioridade e que não estão indexados à venda do material considerado excedentário: no caso do Exército, a nova arma ligeira, os helicópteros ligeiros ou as viaturas blindadas de quatro rodas; o navio polivalente logístico, para a Armada; a modernização dos aviões C-130, na Força Aérea.
Apesar dos cortes já determinados pela aplicação do Plano de Estabilidade e Crescimento à LPM (menos 40% das verbas anuais até 2013, proibição de fazer novos contratos), aquelas linhas gerais da revisão feita em 2009 à LPM deverão manter-se nos trabalhos em curso, adiantaram as fontes.
DN
ricardonunes- Pontos : 3302
Re: Exército que vender carros de combate antigos
Apesar dos cortes já determinados pela aplicação do Plano de Estabilidade e Crescimento à LPM (menos 40% das verbas anuais até 2013, proibição de fazer novos contratos), aquelas linhas gerais da revisão feita em 2009 à LPM deverão manter-se nos trabalhos em curso, adiantaram as fontes.
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Exército que vender carros de combate antigos
Crise pode afectar desfile militar
Participação das viaturas militares no desfile do 10 de Junho pode ficar em causa em função da necessidade de cortar custos
A cerimónia militar do 10 de Junho poderá ficar limitada este ano, por causa da crise financeira, ao discurso do Presidente da República e ao desfile das tropas a pé, admitiram ontem fontes ouvidas pelo DN.
"Se houver redução de custos" nas cerimónias do Dia de Portugal, que este ano se realizam em Faro, isso deverá implicar a 'queda' da terceira componente do também informalmente chamado Dia das Forças Armadas: o desfile das viaturas em parada, que correspondem a "uma despesa significativa" (nomeadamente em combustível) e a um grande esforço logístico de as transferir para o sul (a partir da região centro e da área de Lisboa).
Recorde-se que os cortes já anunciados para controlar as contas públicas determinam um corte de 40% nas verbas da Lei de Programação Militar (LPM) até 2013 e a impossibilidade de fazer novos contratos para aquisição de material militar.
Até indicação em contrário, vão manter-se os exercícios militares e as cerimónias comemorativas do aniversário de cada ramo.
Por comparação, a Grécia - nas bocas do mundo pela dimensão da sua crise e do empréstimo financeiro da comunidade internacional - vai cortar 25% dos custos de operação das suas Forças Armadas (contra os 12,6% inscritos no orçamento para 2010), disse o ministro da Defesa helénico.
O Reino Unido, por sua vez, já cancelou este ano dezenas de exercícios só no Exército com o objectivo assumido de cortar custos. As poupanças, segundo o diário britânico The Times, levou os ingleses a retirarem-se de um grande exercício militar da NATO - e ameaça mesmo os níveis de preparação dos soldados a enviar para o Afeganistão.
DN
A cerimónia militar do 10 de Junho poderá ficar limitada este ano, por causa da crise financeira, ao discurso do Presidente da República e ao desfile das tropas a pé, admitiram ontem fontes ouvidas pelo DN.
"Se houver redução de custos" nas cerimónias do Dia de Portugal, que este ano se realizam em Faro, isso deverá implicar a 'queda' da terceira componente do também informalmente chamado Dia das Forças Armadas: o desfile das viaturas em parada, que correspondem a "uma despesa significativa" (nomeadamente em combustível) e a um grande esforço logístico de as transferir para o sul (a partir da região centro e da área de Lisboa).
Recorde-se que os cortes já anunciados para controlar as contas públicas determinam um corte de 40% nas verbas da Lei de Programação Militar (LPM) até 2013 e a impossibilidade de fazer novos contratos para aquisição de material militar.
Até indicação em contrário, vão manter-se os exercícios militares e as cerimónias comemorativas do aniversário de cada ramo.
Por comparação, a Grécia - nas bocas do mundo pela dimensão da sua crise e do empréstimo financeiro da comunidade internacional - vai cortar 25% dos custos de operação das suas Forças Armadas (contra os 12,6% inscritos no orçamento para 2010), disse o ministro da Defesa helénico.
O Reino Unido, por sua vez, já cancelou este ano dezenas de exercícios só no Exército com o objectivo assumido de cortar custos. As poupanças, segundo o diário britânico The Times, levou os ingleses a retirarem-se de um grande exercício militar da NATO - e ameaça mesmo os níveis de preparação dos soldados a enviar para o Afeganistão.
DN
ricardonunes- Pontos : 3302
Tópicos semelhantes
» Bragança
» Crónicas
» O melhor exercito do mundo ...combate prende e mata crianças cuja unica arma é a ingenuidade
» A Palestina não tem nenhum exército. Israel é o exército mais poderoso do Oriente Médio.
» Zorrinho explica novos carros do PS no Facebook Carlos Zorrinho garante que novos carros do grupo parlamentar socialista - um Audi A5 e três VW Passat - vão custar 3700 euros por mês. Carlos Abreu (www.expresso.pt), com Lusa 16:09 Quinta feira, 11 de out
» Crónicas
» O melhor exercito do mundo ...combate prende e mata crianças cuja unica arma é a ingenuidade
» A Palestina não tem nenhum exército. Israel é o exército mais poderoso do Oriente Médio.
» Zorrinho explica novos carros do PS no Facebook Carlos Zorrinho garante que novos carros do grupo parlamentar socialista - um Audi A5 e três VW Passat - vão custar 3700 euros por mês. Carlos Abreu (www.expresso.pt), com Lusa 16:09 Quinta feira, 11 de out
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos