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Bragança

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Mensagem por Viriato Dom Jan 10, 2010 11:40 am

Em especial para o João....

«Mistérios» de Bragança - acrescentado (com um P.S.)




Este artigo, hoje publicado no Haaretz, é extraordinariamente interessante. Desta vez, são biogeneticistas (ignoro se a palavra já existe em português) do Porto que tentam decifrar o «mistério», que apaixona historiadores há mais de 85 anos, da conservação de um «enclave judaico» em Portugal, depois de mais de 400 anos sobre a «abolição» do judaísmo no país. Depois da Inquisição e das suas fogueiras, depois da emigração, depois de tudo.

O artigo tem especial interesse para mim, porque o estudo a que diz respeito centra-se em torno da região de Bragança, região da minha família materna. Como puderam os «judeus» daquela zona subsistir, recorrendo «heroicamente» ao casamento endogâmico como estratégia de preservação da identidade, sem os perigos de uma perda suicidária de diversidade genética?

«Estes resultados só podem ser explicados, assumindo que a dimensão efectiva da população [judaica, de origem, e que naquela zona se manteve] é muito maior do que pareceria à primeira vista», afirma, tentativamente, o Professor António Amorim, «e/ou que existe uma estratégia reprodutiva que minimiza a perda de linhagens masculinas, mas não evita totalmente o input de contributos masculinos não judaicos».

Esta biologia deixa-me siderado - gelado de horror -, sabendo do que é capaz a ciência hoje em dia na caça ao «gene judaico». Hoje, o quadro político e ideológico é diferente, mas não consigo deixar de sentir o que sinto, quando vejo a biogenética a avançar por estes terrenos.

Mas deixo aqui ao estimado Professor António Amorim uma outra sugestão (que não é, aliás, exclusiva das hipóteses que sugere): considere que está por estudar devidamente a relação intensa e continuada - tudo leva a crer que assim foi - entre as comunidades cripto-judaicas de Portugal e as comunidades que os judeus portugueses estabeleceram naquilo a que chamaram o seu exílio, a sua diáspora dentro da diáspora.

A Portugal «regressavam», pelos séculos adiante, filhos, netos, bisnetos, trinetos, tetaranetos de exilados. Alguns pagaram as saudades com o garrote e a fogueira. Não lhe falarei da obscura história da minha família materna, mas da de um conhecido judeu português, Sam Levy, que «em 31 de Dezembro de 1940», veja bem, ainda por essa altura, «447 anos após a sua expulsão (...) voltava à Pátria». É assim que ele narra a sua história. Até 1922, quando ocorreu o grande incêndio de Esmirna, exílio multissecular dos seus maiores, a família conservava a chave da casa que deixara em Portugal, em 1496. A sua avó, «nos momentos de maior afecto, ao chamá-lo para os seus braços, dizia: "vem cá meu Portugal"». Como vê, há coisas que não se esquecem facilmente. Como os Levy, quantos foram os que tentaram voltar ao longo dos tempos, e infundiam no cripto-judaísmo remanescente novo vigor? É que, de facto, o judaísmo não é uma questão de sangue, como dizia Romain Gary. Nem Portugal.

P.S.: Sempre que posto qualquer coisa que envolva o judaísmo, e as relações entre a História de Portugal e o judaísmo, a caixa de comentários é imediatamente invadida por escritos anti-semitas básicos, agressivos, incluindo apelos à morte e erradicação física dos judeus. Tento limpar, por uma questão de higiene elementar. Nem sempre conseguirei, pois não posso estar permanentemente atento. Por eventuais incómodos ao leitor normal, que possam surgir da minha falta de atenção, peço antecipadamente desculpa. Farei o melhor possível.


Publicada por Jorge Costa no "Cachimbo de Magrite"
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Mensagem por Vitor mango Dom Jan 10, 2010 12:10 pm

-me siderado - gelado de horror -, sabendo do que é capaz a ciência
hoje em dia na caça ao «gene judaico». Hoje, o quadro político e
ideológico é diferente, mas não consigo deixar de sentir o que sinto,
quando vejo a biogenética a avançar por estes terrenos.

nao ha gene baseado em raças mas no caso judaico li por ai que a base nos genes femeninos a cpoisa partiu apenas e so de duas madames judaicas

No caso do judaismo em Portugal depois de escovar a decisao do King manuel e a sua necessidade de manter varios contabilistas e homens da ciencia ele utilizou o chamdo xicoespertismo
A historia das morcelas de lEIRIA FEITAS DE FeiJAO VERMELHO OU DAS ALHEIRAS DE BRAGANÇAPARA ILUDIR A POLICIA e na verdade uma historieta para castelhano

Uma seita que nao se abre ao mundo tende cada vez mais a autosuicidar-,me geneticamente

lidei como sabem com multidoes de cruzamentos inter " variedades " e quando sai da actividade havia uma fobia dos homens da genetica na procura de "raças antigas "

e aionda em complemento do artigo vi reportagens a partir da Turquia onde judeus idos de Portugal tudo conservavam como tradiçao da sua vivencia no pais

E porque esta expulsao dos reis catolicos fartos de judeus ?
Acho que teve um pouco a ver com a conquista de Granada e o avanço de barba ruiva ( um mauzao para os lados das Otamanos a que o D.Joao II deu uma ajudinha a castela
O probldema ao olharem para os judeus era esta
- de que lado esta este gajo ?
Um judeu nao tem patria de tal modo esta agarrado a bukarada e isso torna-o num alvo facil

O caso oposto temos um tuga ...esteja onde estiver ele dilui-se e passados uns anos desaparece

se me falarem que o Tuga é catolico ...deixa-me rir
é quando isso o favorece
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Mensagem por Vitor mango Dom Jan 10, 2010 12:22 pm

DEPOIS DE ESCREVER O PALEIO ACIMA FUI AO GOOGLE PARA PANHAR MAIS MATERIA
e de repente fez-se lux no meu cerebro

Porrah mango ...Jesus cristo era Judeu e quem o seguia judeu era
os ditos e registados no papel como judeus foram mortos e seguiram para Roma como escravos
LOgo sao os cristaos os portadores do genes judaicos
e ai começa a cocega
que caracteristica tem um gene judaico ?
nenhum !
ate porque nao existe raças na Humanidade

dificilmente e para compreensao numa familia do Benfica podemos ir ao gene e apopntar
Ali esta o gene ---benfiquista puro


Vitor Mango - conde de sangue azul da linhagem dos Henriques conde de Bragonha e arredores
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Mensagem por Joao Ruiz Seg Jan 11, 2010 1:04 pm

O primeiro estudo realizado em Portugal

Judeus de Bragança

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Mensagem por Vitor mango Seg Jan 11, 2010 1:13 pm

João Ruiz escreveu:O primeiro estudo realizado em Portugal

Judeus de Bragança

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ja conhecia

quando se vive ou viveu numa aldeias e ha jovens prontas para o dialogo e ha carapaus de corrida tropeçamos sempre em algo estranho
Mango ja viste que o Fulano e tal e qual o teu tio
e...quando comecei a fixar a visage e a fazer relações comecei a perceber que a genetica tambem tem olhinhos
amen
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Mensagem por Vagueante Seg Jan 11, 2010 4:28 pm

A Portugal «regressavam», pelos séculos adiante, filhos, netos, bisnetos, trinetos, tetaranetos de exilados. Alguns pagaram as saudades com o garrote e a fogueira. Não lhe falarei da obscura história da minha família materna, mas da de um conhecido judeu português, Sam Levy, que «em 31 de Dezembro de 1940», veja bem, ainda por essa altura, «447 anos após a sua expulsão (...) voltava à Pátria». É assim que ele narra a sua história. Até 1922, quando ocorreu o grande incêndio de Esmirna, exílio multissecular dos seus maiores, a família conservava a chave da casa que deixara em Portugal, em 1496. A sua avó, «nos momentos de maior afecto, ao chamá-lo para os seus braços, dizia: "vem cá meu Portugal"». Como vê, há coisas que não se esquecem facilmente. Como os Levy, quantos foram os que tentaram voltar ao longo dos tempos, e infundiam no cripto-judaísmo remanescente novo vigor? É que, de facto, o judaísmo não é uma questão de sangue, como dizia Romain Gary. Nem Portugal.

Um judeu nao tem patria de tal modo esta agarrado a bukarada e isso torna-o num alvo facil

Como conciliar este pensamento com o que atrás fica escrito?

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Mensagem por Vitor mango Ter Jan 12, 2010 1:05 am


Um judeu nao tem patria de tal modo esta agarrado a bukarada e isso torna-o num alvo facil

Como conciliar este pensamento com o que atrás fica escrito?

nao percebi
ou se percebi é que o sentimento lusitano abafa o judaico ja que a nossa relaçao com outras religiões sempre foi tremida e mal paga
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Mensagem por Joao Ruiz Ter Jan 12, 2010 5:00 am

Vagueante escreveu:A Portugal «regressavam», pelos séculos adiante, filhos, netos, bisnetos, trinetos, tetaranetos de exilados. Alguns pagaram as saudades com o garrote e a fogueira. Não lhe falarei da obscura história da minha família materna, mas da de um conhecido judeu português, Sam Levy, que «em 31 de Dezembro de 1940», veja bem, ainda por essa altura, «447 anos após a sua expulsão (...) voltava à Pátria». É assim que ele narra a sua história. Até 1922, quando ocorreu o grande incêndio de Esmirna, exílio multissecular dos seus maiores, a família conservava a chave da casa que deixara em Portugal, em 1496. A sua avó, «nos momentos de maior afecto, ao chamá-lo para os seus braços, dizia: "vem cá meu Portugal"». Como vê, há coisas que não se esquecem facilmente. Como os Levy, quantos foram os que tentaram voltar ao longo dos tempos, e infundiam no cripto-judaísmo remanescente novo vigor? É que, de facto, o judaísmo não é uma questão de sangue, como dizia Romain Gary. Nem Portugal.

Um judeu nao tem patria de tal modo esta agarrado a bukarada e isso torna-o num alvo facil

Como conciliar este pensamento com o que atrás fica escrito?

Não há conciliação alguma, já que o povo judeu teve sempre pátria, que nunca esqueceu, apesar de expulso da terra que lhe pertencia. Tem uma história como todos os povos, talvez mais sobressaltada que a dos outros, mas que atesta a sua existência como povo não apatrida, designação muito conveniente ao seus inimigos

O povo judeu nasceu na Terra de Israel (Eretz Israel). Nela transcorreu uma etapa significativa de sua longa história, cujo primeiro milénio está registado na Bíblia.

Nela se formou sua identidade cultural, religiosa e nacional e nela se manteve ininterrupta, através dos séculos, a sua presença física, mesmo depois do exílio forçado da maioria do povo.

Durante os longos anos de dispersão, o povo judeu jamais rompeu ou esqueceu sua ligação com sua terra. Com o estabelecimento do Estado de Israel, em 1948, foi recuperada a independência judaica, perdida 2.000 anos antes.


http://www.mfa.gov.il/MFAPR/Facts%20About%20Israel/HIST%D7%83RIA

http://www.guia.heu.nom.br/o_povo_de_israel.htm

http://www.universocatolico.com.br/index.php?/a-historia-do-povo-judeu.html

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Mensagem por Vitor mango Ter Jan 12, 2010 6:08 am

Nós somos da terra onde nascemos e nao NUNCA da terra onde os nossos avos dos avozinhos nasceram
Se fosse assim tinhamos que ir pata a Bélgica Borgonha ou ir parar kuku na India e dai para a africa do sul onde ha 100.000 nasceu o ser human0 ( SEO )
Se a ilogoica que uqer ter logica fosse real tudo o que nao é pele vermelha tinha que cavar da America
Tudo!
saquinho nas unhas e ala ala
Essa a divergência entre o mango e Joao
mango coloca tal como Jesus Cristo
$$ a Cesar o que e de Cesar
O perigo da lógica do Joao é que o mango tem que me comprar um tanque de guerra porque os islaos ja aqui assentaram UKU
Quando o puto dos ucranianos aqui nasceu tive o cuidado de garantir aos pais uma festa de nascimento
Porque ...para mim ele é português
fanar roubar ou invadir terra alheia ja o napoleao e o Adolfo Hitler provaram que estavam errados e que politica seguida de fananço nao funcionou nem da ex URSS
...nem na actual ORDEM mundial comandadas pela ONU
Depois colocar uma religiao acima do poder temporal o negocio esta tao rasca tao rasca que so os paises atrasados o utilizam para as suas opçoes politicas

Temos depois a Ciencia que nos garante que nao foi o GOD dos judeus que fez o Homem me 8n dias e ka lingua de fora descançou ao oitavo ( nao sei se ele fez a mulher nos outros 8 dias seguintes

Ora foram os escritores e os liberais do pensamento que nos deram a liberdade de que hoje gozamos sem ir parar á fornalha da inquisiçao no terreiro do Paço


nota episcopal - toda a gente pode acreditar que foi o anjo Gabriel que engravidou a Virgem Maria ...quem sou eu para duvidar ou que o Maomé subiu ao ceu num cavalo ( certamente a galope ) ou os judeus garantindo que possuem um acordo notarial para lhes garantirem matar crianças ou roubar terras alem e aquem mar
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Mensagem por Joao Ruiz Ter Jan 12, 2010 6:26 am

Deixe-se de teorias sem pés nem cabeça, para querer justificar o injustificável, que é a existência e um povo, perseguido através dos séculos, convenientemente classificado de apatrida, e que teve de abandonar o seu local de origem, para sobreviver.

E é isso que está sobre a mesa, após uma afirmação sua, para a qual o vagueante pediu uma resposta, que ainda não vi.


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Mensagem por Vitor mango Ter Jan 12, 2010 7:35 am

João Ruiz escreveu:Deixe-se de teorias sem pés nem cabeça, para querer justificar o injustificável, que é a existência e um povo, perseguido através dos séculos, convenientemente classificado de apatrida, e que teve de abandonar o seu local de origem, para sobreviver.

E é isso que está sobre a mesa, após uma afirmação sua, para a qual o vagueante pediu uma resposta, que ainda não vi.


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Os cristaos são um POVO ?
Claro que nao !
Um povo é mais que uma religião

Povo Frances Povo espanhol mas ambos crsitaos

E é isso que está sobre a mesa, após uma afirmação sua, para a qual o vagueante pediu uma resposta, que ainda não vi

nmao sei de nada (SEO)
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Mensagem por Vitor mango Ter Jan 12, 2010 7:41 am

Tópicos Políticos

Breves tentativas de definições conceituais, vistas e revistas por um professor em regime de exílio procurado na Universidade Nacional de Timor Lorosae
Domingo, Outubro 17, 2004
Povo, o que é?
O problema está em saber o que é um povo, essa expressão derivada do latim populus, equivalente ao grego demos. Porque, povo tanto pode significar o corpo total dos cidadãos, como uma parcela deste, tomando a parte pelo todo. Desde o grupo constituído pelas classes mais baixas, ou mais pobres, ao multitudinário, ao que se manifesta ou se movimenta, onde há sempre uma minoria dinamizadora que organiza a manifestação ou promove o movimento e onde até não faltam os vanguardistas que querem construir o mesmo povo.
O povo distingue-se da multidão ou populaça (plethos) ou da massa, enquanto grande número (polloi). Esta, por vezes, dita plebs, vulgus e multitudo, chega a ser vista depreciativamente sempre que dominam concepções aristocráticas, como acontecerá com o humanismo renascentista.
Segundo Cícero, o povo (populus) não é uma multidão unida de qualquer maneira (coetus multitudinis quoque modo congregatus), mas antes como uma multidão unida pelo consenso do direito e pela utilidade comum.
Já na Idade Média, com os glosadores, o povo passou a ser visto como uma universitas, como uma pessoa jurídica, como algo que se distingue das parcelas que o compõem. Entre nós, usou-se, como equivalente, a noção de grei, do grego grege, rebanho, grupo, multidão, bando de pássaros. Aparece na divisa e no pelicano de D. João II, Pola ley e pola grey onde esta se configura, segundo as palavras de Martim de Albuquerque, não como uma classe ou o extracto mais baixo da população, mas a totalidade da comunidade. Assim, em 1508, D. Francisco de Almeida define-a como a congregação de nossos parentes, amigos e compatriotas, a que chamamos república e, nesta linha, o nosso praxista Manuel de Almeida e Sousa, Lobão, define o povo como pessoa moral que nunca morre.
Hobbes parte da distinção de Cícero, dizendo que a multidão é um conjunto, entendido como um número e não como uma unidade, isto é, um mero agregado, uma pluralidade de homens onde cada um tem a sua própria vontade. Um povo, pelo contrário é uno, tem uma vontade e pode ser-lhe atribuída uma acção.

posted by JAM at 5:01 PM


SE bem analisei
O Povo Portugues não e agarrado pela religiao mas numa diverisdade enorme de conjuntos que o tornam UNO e naçao
SE ligarmos o Povo portugues a Cristandade bye bye
Nem o Antonio salazar exigiu que Portugal fosse uma naçao catolica ao contarrio de Franco que exigiu o oposto
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Mensagem por Vagueante Ter Jan 12, 2010 12:15 pm

Os judeus, enquanto povo com religião própria, espalhou-se por todo o Império Romano, tentando sobreviver e manter a sua religião, apesar de todas as dificuldades criadas por esse Império.
A religião, constituiu uma espécie de cimento que manteve a sua homogeneidade evitando o seu desaparecimento.
Como se sabe, o Império Romano estendia-se desde a costa atlântica aonde actualmente se situa Portugal, até à Ásia menor, numa largura que ia da Grâ Bretanha a Marrocos.
Os países que actualmente existem no antigo império romano, só começaram a tomar forma a partir do século IX da era Cristã.
Em todos esses países existiam judeus de origem palestina que não deixaram de se assumir como cidadãos dos países que se foram formando, não deixando contudo de exercer a sua religião, mais ou menos às claras, mais ou menos às escondidas, consoante os alcatruzes da nora.
Contrariamente ao que se costuma dizer, também eles acabaram por misturar sangue com os povos com quem conviveram, não deixando contudo de exercer a sua religião. Isto é tanto mais verdadeiro, quanto é certo que aquelas raparigas brancas, louras, bonitas, que integram o exército israelita, têm origem na Europa Central como muitas vezes é referido quando isso interessa a quem escreve, como aquelas que tiveram origem na Península Ibérica, costumam ser de côr um pouco mais escura.
Que se saiba, os judeus portugueses nunca renegaram a sua origem peninsular, como aliás se diz na citação que segue:

"A Portugal «regressavam», pelos séculos adiante, filhos, netos, bisnetos, trinetos, tetaranetos de exilados. Alguns pagaram as saudades com o garrote e a fogueira. Não lhe falarei da obscura história da minha família materna, mas da de um conhecido judeu português, Sam Levy, que «em 31 de Dezembro de 1940», veja bem, ainda por essa altura, «447 anos após a sua expulsão (...) voltava à Pátria». É assim que ele narra a sua história. Até 1922, quando ocorreu o grande incêndio de Esmirna, exílio multissecular dos seus maiores, a família conservava a chave da casa que deixara em Portugal, em 1496. A sua avó, «nos momentos de maior afecto, ao chamá-lo para os seus braços, dizia: "vem cá meu Portugal"». Como vê, há coisas que não se esquecem facilmente. Como os Levy, quantos foram os que tentaram voltar ao longo dos tempos, e infundiam no cripto-judaísmo remanescente novo vigor? É que, de facto, o judaísmo não é uma questão de sangue, como dizia Romain Gary. Nem Portugal."

Também, tanto quanto sei, os judeus alemães ou polacos, não renegavam a terra em que nasceram até ao dia em que os chacinaram tal como tinha acontecido em Portugal e Espanha.

Isto quer dizer que os judeus também se fixam, o que não deixam, é de praticar a religião judaica. E as perseguições de que têm sido alvo, obrigam-nos a ser selectivos na miscigenação e na aceitação de entrada de crentes oriundos de outras religiões.
Neste momento, na Europa qualquer pessoa pode seguir a religião judaica sem que isso constitua qualquer limitação à sua vivência, de acordo com o que normalmente acontece com outras religiões. Nestas condições, o registo de nacionalidade é feito de acordo com a lei do país aonde nasce. A religião não lhe dá a nacionalidade israelita mas dá-lhe o "cimento" necessário para se sentir unido com todos aqueles que seguem a mesma religião e se, necessário, ajudar a preservar um espaço aonde os judeus de todo o mundo se possam refugiar em caso de novas perseguições.
E não se diga que o mesmo não acontece com os muçulmanos ou com os cristãos. Todos sabemos como os prosélitos dessas religiões se uniram quando se sentiram ameaçados.

Nós somos da terra onde nascemos e nao NUNCA da terra onde os nossos avos dos avozinhos nasceram

Isto é verdadeiro enquanto não formos impedidos de assumir a nacionalidade do país em que nascemos. Quando isso acontece, teremos que procurar uma alternativa e, essa alternativa, apresenta-se para os judeus como o país aonde podem praticar livremente a sua religião.
Quer queiramos quer não, quer gostemos quer não, a religião é e será sempre o cimento mais forte que une os povos.

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Mensagem por Vitor mango Ter Jan 12, 2010 12:24 pm

interessante
so nao alinho com a ultima linha
Relegiao e e sera sempre a opçao individual de cada qual quando consciente ..
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Mensagem por Vagueante Ter Jan 12, 2010 12:31 pm

Relegiao e e sera sempre a opçao individual de cada qual quando consciente ..
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Não é contraditório com o que eu digo.

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Mensagem por Vitor mango Ter Jan 12, 2010 12:42 pm

Vagueante escreveu:Relegiao e e sera sempre a opçao individual de cada qual quando consciente ..
Vitor mango




Não é contraditório com o que eu digo.

religiao esta mal escrito (SEO )..ali em cima (culpa do corrector )
estava a escrever isto e lembrei-me de repente do Dr Mario Soares que se arroga como Laico ...e ver o afinco com que ele defendeu a igreja catolica no Verao quente de 75
e pensei comigo
Se a igreja tivesse os poderes do antanho o Marocas ja era ..ia parar á fornalha

E havian o Raul Rego
)
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Mensagem por Joao Ruiz Qua Abr 07, 2010 4:33 am

Jovens aprendem a ser autónomos
Bragança


Projecto inovador em Bragança estimula a integração

Oito jovens de Bragança estão a aprender a ser autónomos, no âmbito de um projecto pioneiro que pretende dar resposta àqueles que permanecem institucionalizados depois de atingirem a maioridade.

Estes jovens, que passaram a maior parte das suas vidas no Patronato de Bragança, estão a experimentar \"uma injecção de liberdade e de responsabilidade\", vivendo em dois apartamentos desde Dezembro. Os estudantes continuam a depender da instituição, mas recebem uma \"mesada\" da Segurança Social, de valor próximo do ordenado mínimo nacional.

Carlos Serqueira, um dos contemplados, já experimentou uma realidade comum a muitos portugueses: \"Nem sempre o dinheiro chega até ao fim do mês.\"

Além das despesas pessoais, têm de pagar a renda, água, luz e fazer as compras, o que se tem revelado a tarefa mais complicada, principalmente para responder aos gostos de todos.


Lusa, 2010-04-06
In DTM

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Bragança Empty Autocarro da GNR andou 4 meses sem inspecção

Mensagem por Joao Ruiz Sex Abr 09, 2010 8:16 am

Multado?

Autocarro da GNR andou 4 meses sem inspecção

Um autocarro de transporte de militares da GNR andou quatro meses ao serviço do comando de Bragança sem Inspecção Periódica Obrigatória (IPO). Só anteontem foi levado à inspecção e chumbou, mas veio a ser aprovado no mesmo dia.

A viatura, matriculada em 1998, era usada para transportar militares para treino de tiro e formações em Bragança ou nos arredores. No entanto, pelo menos desde 25 de Novembro de 2009 que o veículo não tem IPO.

Só na quarta-feira é que o comando da GNR de Bragança enviou o autocarro à inspecção. Foi chumbado por problemas nos extintores, que foram logo resolvidos. A GNR nega que a lei obrigue as suas viaturas a ter IPO. \"Se o autocarro foi inspeccionado, foi porque a GNR disso faz questão\", concluiu fonte oficial.

MC in CM, 2010-04-09

Embarassed Laughing

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Mensagem por Joao Ruiz Dom Abr 11, 2010 3:58 am

Investigador brigantino

Casa Abade de Baçal pode ser demolida

A empresa proprietária da Casa do Abade Baçal, um investigador brigantino que escreveu as Memórias Arqueológicos-Históricas do distrito, ameaça avançar com a demolição do imóvel. O presidente da Câmara diz que a demolição não pode ser feita sem autorização.

A empresa foi notificada para que proceder à reparação de algumas paredes que ameaçam ruir para a via pública, mas Guedes de Almeida, advogado do proprietário, garante que não dispõem de meios financeiros para cumprir o pedido da Câmara, por não ser sustentável. A empresa quer vender o edifício ao município.\"A Câmara tem que aceitar, senão vai abaixo, não pode fazer obra, não se vê ali lucro nenhum\". A casa localizada na aldeia de Baçal, em Bragança, foi adquirida pela empresa Sopedra há meia dúzia de anos, com o objectivo de lá instalar um hotel rural, com 22 quartos, \"mas a crise e as dificuldades de acesso ao crédito dificultaram a realização desse objectivo\", referiu o advogado. O imóvel custou 100 mil euros.

O presidente do município, Jorge Nunes, diz que a demolição da casa não pode ser feita se não for autorizada e classifica as declarações do advogado como \"uma atitude de chantagem sobre a Câmara\". O autarca esclareceu que o proprietário do imóvel apresentou um projecto ao município para criar uma unidade de turismo rural, \"que foi acolhido e fizemos o acompanhamento em termos técnicos\", argumentou. \"Nenhum proprietário chega a um imóvel e procede à demolição, é uma atitude ilegal, é preciso seguir os procedimentos legais\", afirmou o autarca.

José Brinquete, do PCP, diz que \"a Câmara ignora deliberadamente o facto de o edifício ter sido a casa do Abade Baçal, e ignora ter a classificação de imóvel com interesse municipal\".


Glória Lopes in JN, 2010-04-11

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Mensagem por Joao Ruiz Qua Abr 14, 2010 6:21 am

Freguesias do Sabor criam associação

Autarquias dos concelhos de Bragança e Vimioso unem-se em prol do desenvolvimento do Mundo Rural

Seis freguesias dos concelhos de Bragança e Vimioso, situadas nas margens do rio Sabor, criaram uma Associação Intermunicipal tendo em vista o desenvolvimento de projectos conjuntos que podem ajudar a combater a desertificação do Mundo Rural.

A Associação de Freguesias Terras do Sabor (AFTS), constituída no passado dia 23 de Março, abrange Argozelo, Carção e Santulhão, na margem esquerda do Sabor, e Parada, Coelhoso e Paradinha Nova, na margem direita do rio.
O autarca eleito, por unanimidade, para representar a AFTS é o presidente da Junta de Freguesia de Carção, António Santos.
Segundo o responsável, o objectivo fundamental deste agrupamento de freguesias é unir esforços para candidatar projectos a fundos comunitários, tendo em vista o desenvolvimento do Mundo Rural.
“As Câmaras hoje estão descapitalizadas, têm poucos recursos, pelo que consideramos que seria mais vantajoso criar uma associação”, realça António Santos.
Esta ideia é corroborada pelo presidente da Câmara Municipal de Bragança, Jorge Nunes, que lembra que os recursos disponíveis para as autarquias são cada vez mais limitados. “A Câmara já ajuda as freguesias. Estas têm que, com os recursos disponíveis, conseguir concretizar melhor as suas competências”, acrescenta o edil.

A instalação de Internet Wirless nas seis freguesias deverá ser o primeiro projecto a avançar com o cunho da associação

A ideia para criar a associação surgiu no âmbito da cooperação que já existia entre as freguesias de Carção e Paradinha Nova. “Tudo começou com uma brincadeira entre os dois presidentes a propósito de um poço que existe no Sabor”, conta António Santos.
O responsável realça que se trata de uma colectividade apartidária, que congrega freguesias lideradas por autarcas socialistas e sociais-democratas.
No dia da constituição da AFTS, António Santos falou de projectos que já estão a ser desenvolvidos em conjunto, nomeadamente uma candidatura para a instalação de Internet Wirless nas seis freguesias.
No futuro, a associação também pretende trabalhar no sentido de dinamizar as margens do rio Sabor, o elo de ligação entre as seis freguesias. “Podemos criar praias fluviais ou recuperar moinhos”, enaltece o presidente da associação.
No que toca às energias renováveis, António Santos salienta a intenção de avançar com uma candidatura para a implementação de um parque fotovoltaico numa das freguesias, com as receitas a reverter para todos os membros da associação.
Os estatutos da AFTS possibilitam a entrada de novas freguesias, desde que estejam abrangidas pelo rio Sabor.
Um dos projectos que poderá lançar o debate é a estrada entre Argozelo e Coelhoso, que se encontra asfaltada no município de Vimioso, mas permanece em terra batida no concelho de Bragança.

Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2010-04-14

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Bragança Empty Plano para adoptar medidas de remediação nas minas do Portelo

Mensagem por Joao Ruiz Sex Abr 16, 2010 5:08 am

Plano para definirá medidas

Plano para adoptar medidas de remediação nas minas do Portelo

Vão ser tomadas medidas de remediação para ultrapassar alguns malefícios decorrentes do arrastamento de areias das minas na aldeia de Portelo, em Bragança.

Uma decisão tomada numa reunião que juntou à mesma mesa a câmara municipal, juntas de freguesia de França e Aveleda, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), Empresa de Desenvolvimento Mineiro (EDM), Direcção-geral de Energia e Geologia, Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB), GNR e a Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Norte.


Estas entidades vão primeiro fazer um plano para definir as medidas a tomar, como adianta o vice-presidente da câmara.

“A EDM, Direcção-geral de Energia e Geologia, ICNB e ARH do Norte vão elaborar um plano de remediação que será um plano de intervenção, o mais urgente possível, tendo em vista a minorização de algum impacto negativo causado pelo arrastamento das partículas finas que criaram um problema de colmatação do solo, deixando de haver arejamento” refere.

Estas medidas vão constar de um relatório que tem de estar pronto até 30 de Abril para que a intervenção seja feita o mais rápido possível.

Rui Caseiro acredita que a população pode cultivar os terrenos, mas aconselha a que se faça primeiro uma limpeza. “Penso que as pessoas poderão cultivar, embora haja um problema que é a colmatação do solo pelas pequenas partículas, embora não sejam tóxicas”. Por isso, “a limpeza desses detritos seria conveniente” sugere.

Em relação ao consumo humano da água, Rui Caseiro assegura que as análises garantem a sua qualidade e que ela pode ser utilizada através das antigas captações para o abastecimento público da cidade de Bragança.

“As análises feitas pela ARH deram valores sem problemas alguns da qualidade da água, por isso a esse nível não há problemas. O problema será a questão das partículas mas que eu penso que também serão minorizadas naturalmente” refere.

O autarca adianta ainda que este Verão poderão também ser tomadas medidas para resolver o problema em definitivo.

“A EDM está a trabalhar com a CCDRN para obtenção de financiamento necessário para resolver o problema em definitivo, o que poderá ocorrer neste Verão” adianta.

Segundo a autarquia, a CCDRN está também a avaliar a responsabilidade que assiste à empresa que faz a exploração de areias naquela zona com vista à implementação de medidas.

Brigantia, 2010-04-16
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Mensagem por Joao Ruiz Ter Abr 27, 2010 8:30 am

Também em Bragança

ERA Imobiliária prevê abrir mais 45 lojas em Portugal

A ERA Imobiliária, rede de mediação de origem norte-americana, prevê no seu plano de expansão abrir 45 novas lojas no mercado português, a somar às cerca de 200 que já tem em funcionamento, informou a empresa em comunicado.

Braga, Bragança, Leiria, Aveiro, Torres Novas, Odivelas, Faro, Elvas e Fundão são algumas das regiões que receberão agências da ERA Imobiliária, de acordo com o plano de crescimento da rede.

Em Portugal a ERA tem em curso um reforço das suas equipas comerciais, um processo que resultará no recrutamento, até ao final de 2011, de mais de mil pessoas, de Norte a Sul do país.

A ERA registou no ano passado um crescimento de 17% na sua facturação face a 2008, com os distritos do Porto, Leiria e Coimbra a destacarem-se na rede, com aumentos de facturação acima dos 40%.

, 2010-04-27
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Mensagem por Joao Ruiz Sex Abr 30, 2010 4:07 pm

As casas estavam desabitadas

Dois incêndios durante a noite na zona histórica de Bragança

Duas casas ficaram destruídas esta noite na sequência de dois incêndios que deflagraram na zona histórica de Bragança.

Eram cerca das duas da manhã.

Ambas as casas estavam desabitadas e ficam a pouco mais de 50 metros uma da outra.

Dois incêndios com contornos estranhos.

“Inicialmente tivemos um alerta de incêndio urbano na Travessa do Mercado. Quando chegamos deparamo-nos com uma casa a arder, mas passado pouco tempo tivemos um alerta de outro incêndio na Rua dos Gatos, também numa casa desabitada” refere o comandante dos bombeiros de Bragança

“Isto é um assunto que a PSP terá de analisar porque não é normal a esta hora da noite haver dois incêndios urbanos em casa desabitadas muito próximos um dos outro” afirma José Fernandes acrescentando que “ainda não encontramos vestígios de fogo posto pois estávamos mais preocupados em combater incêndio para não o deixar propagar para as casas adjacentes sendo que uma delas estava habitada”.

A família que vive ao lado de uma das casas que ardeu não ganhou para o susto. “Tinha os miúdos a dormir e tive de os levantar e tirá-los daqui porque havia botijas de gás que podiam explodir” refere Fátima Fernandes. “Apercebi-me porque senti barulho e pensava que eram os miúdos que andariam na casa de banho, mas o barulho continuava e eu levantei-me vim à janela e é que vi o fumo” conta. “Os bombeiros andavam na rua de cima, a minha telefonou e estávamos a sair na porta e eles já vinham aqui” acrescenta a moradora.

Apesar de a casa estar desabitada não estava abandonada. Fátima Fernandes não vê razões de insegurança e dia que “nada fazia prever esta situação”.

Há cerca de seis anos atrás também ocorreram vários incêndios em casas da zona histórica de Bragança com características semelhantes aos ocorridos esta noite.

A PSP vai agora investigar o caso.

Brigantia, 2010-04-30

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Bragança Empty Vaticano aceita pedido de resignação do Bispo de Bragança-Miranda

Mensagem por Joao Ruiz Dom maio 02, 2010 4:17 am

D. António Montes

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Vaticano aceita pedido de resignação do Bispo de Bragança-Miranda

D. António Montes Moreira apresentou o pedido de resignação à Santa Sé por completar dia 30 de Abril, 75 anos de idade, limite estabelecido pelo direito canónico para o desempenho das suas funções.

Contactado pela Agência ECCLESIA, o Bispo de Bragança-Miranda confirmou o pedido apresentado ao Vaticano e o facto do mesmo ter sido aceite.

D. António Montes Moreira continuará em funções até à nomeação do seu sucessor, o que “acontecerá dentro de um ano”, informou o Bispo de Bragança-Miranda à Agência ECCLESIA.

O Bispo de Bragança-Miranda nasceu a 30 de Abril de 1935 em Fortunho, S. Tomé do Castelo, Vila Real. Após ter entrado na Ordem Franciscana, é ordenado padre em 1958.

É Bispo desde 14 de Outubro de 2001, quando foi ordenado na nova Catedral de Bragança.

Entre outros, ocupou o cargo de vice-presidente da Conferêcia Episcopal Portuguesa. Actualmente é o delegado da CEP para as relações Bispos/Vida Consagrada.

Foi entrevistado pela Agência ECCLESIA quando completou 50 anos de padre, passando em revista o percurso inicial nos Franciscanos, que passou por Montariol (Braga), Varatojo (Torres Vedras), o Convento dos Franciscanos em Leiria e o Seminário da Luz, em Lisboa. Após a ordenação continuou os estudos teológicos na Universidade de Louvaina (Bélgica) de 1958 a 1964.

No Seminário da Luz (Lisboa) leccionou Sagrada Escritura e desempenhou também funções docentes no Instituto de Cultura Superior Católica (era director o Pe. António Ribeiro, futuro Cardeal-Patriarca de Lisboa).

Com o nascimento da Universidade Católica Portuguesa em Lisboa, D. António Montes desempenhou as funções de secretário da Faculdade de Teologia durante 13 anos.

Com uma tese de doutoramento sobre o primeiro bispo conhecido da diocese de Lisboa, D. António Montes leccionou, sobretudo, História da Igreja Antiga, Medieval e Moderna.

Foi provincial dos Franciscanos, durante sete anos, após a eleição que aconteceu em 1984.

No curriculum de D. António Montes Moreira contam-se também dois anos em que esteve como director do Secretariado Geral da Conferência Episcopal Portuguesa.


Agência Ecclesia, 2010-05-02

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Bragança Empty Artesãos de cantarinhas têm desaparecido ao longo dos anos

Mensagem por Joao Ruiz Sáb maio 08, 2010 9:21 am

Pinela: Terra dos cântaros


Bragança Pinela_igreja

Artesãos de cantarinhas têm desaparecido ao longo dos anos

Não há ninguém na região que nunca tenha recebido uma de presente. Poucos serão aqueles que, em casa, não tenham nenhuma.

As cantarinhas de Pinela são, por isso, as peças mais procuradas pelos milhares de visitantes, turistas e habitantes do distrito de Bragança que, nos dias 2 e 3 de Maio, passam pela Feira das Cantarinhas.

Se hoje são confeccionadas com um toque de modernidade, longe vão os tempos em que chefes de família de Pinela, no concelho de Bragança, passavam as noites rigorosas de Inverno a dar forma ao barro que apanhavam nas redondezas.

Muitas eram as famílias que viviam da venda de peças de barro. Anos de trabalho árduo e rigoroso que perduram na memória daqueles que, em criança, ajudavam a moldar as peças.
“Trazíamos o barro, que ficava a secar na eira. Depois peneirava-se e amassava-se com as mãos, para fazermos umas bolas perfeitas”, recordou Dorinda Afonso, habitante de Pinela.

Depois de moldado o barro, as peças eram cozidas em prateleiras colocadas junto das lareiras nas cozinhas tradicionais ou no forno “comunitário” da aldeia.
“As senhoras aproveitavam que estavam ao lume no Inverno e secavam os cântaros. Era um trabalho duro, feito quase sempre de joelhos”, explicou Julieta Rodrigues, artesã natural de Pinela.

Depois de executados os cântaros, os artesãos partiam, em animais de carga, rumo às principais cidades e vilas do distrito, onde vendiam os jarros e bilhas.
E, assim, nasce a Feira das Cantarinhas de Bragança, que recebe o nome das peças de barro de Pinela.

“As mulheres andavam o Inverno todo a fazer louça para venderem no 3 de Maio, pois sabiam que, nesse dia, podiam vir à feira, pois não tinham que pagar. Em troca das peças de barro, levavam tecidos, comida, sapatos e aquilo que fazia falta para casa”, informou Julieta Rodrigues.

Peças de barro de Pinela deram nome à afamada Feira das Cantarinhas

Terá sido na Idade Média que a Feira das Cantarinhas teve origem. Inicialmente realizada dentro das muralhas da cidadela, o certame representava dias de celebração para as povoações rurais e mais urbanas de todo o distrito. Além das tradicionais peças de olaria, vinham à procura de produtos agrícolas para semear e plantar os campos.

Hoje em dia, o evento, que se realiza em simultâneo com a Feira do Artesanato, ganhou um cariz mais moderno e urbano, à semelhança do que aconteceu com as peças de barro de Pinela.
Outrora bens utilitários, utilizados para carregar água e vinho, bem como comida e outros produtos, actualmente os cântaros não são mais do que objectos decorativos.

Sandra Canteiro, Jornal Nordeste, 2010-05-07

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Cantarinha dos namorados

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Mensagem por Joao Ruiz Sáb maio 08, 2010 9:27 am

15 anos depois

Trabalhadores da antiga fábrica Grunig recebem indemnizações

15 anos depois de ter sido decretada a falência da fábrica alemã Grunig, em Bragança, os ex-trabalhadores já começaram a receber as indemnizações.

Segundo o Jornal de Noticias, há cerca de um mês que os antigos operários estão já a levantar os cheques das compensações que variam entre os mil e os 25 mil euros.

Em declarações a este diário, o advogado que representa a maioria dos trabalhadores diz que os processos estão praticamente todos resolvidos e que “os trabalhadores receberam os valores que tinham solicitado” porque eram “credores preferenciais”.

Esta fábrica dedicava-se a produzir componentes para máquinas de vending e o processo de encerramento ocorreu depois de se descobrir que o proprietário importava resíduos tóxicos da Suíça e que enterrava nas traseiras da unidade.

Brigantia, 2010-05-07

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Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 13, 2010 5:23 am

Pedido de indemnização à Iberdrola

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Obras na barragem ameaçam Congida

A sociedade transfronteiriça Congida La Barca, da qual faz parte o município de Freixo de Espada à Cinta, está a ponderar fazer um pedido de indemnização à empresa espanhola de produção de electricidade, Iberdrola, por danos económicos.

Em causa estão os trabalhos de manutenção das comportas da barragem espanhola de Saucelle, um empreendimento hidroeléctrico situado a jusante do complexo turístico da praia fluvial da Congida.
A intervenção poderá obrigar ao cancelamento dos passeios de barco promovidos pela sociedade turística.
Segundo o vice-presidente da Câmara de Freixo de Espada à Cinta, Pedro Mora, os trabalhos estão agendados, ao que tudo indica, para meados do próximo mês, prolongando-se até Novembro.

“A Iberdrola vai proceder a trabalhos de manutenção na barragem de Saucelle. Esta situação vai provocar um abaixamento das águas do rio Douro de cerca de 15 metros. A intervenção irá acarretar prejuízos avultados para a empresa”, avançou o autarca. A autarquia prepara-se para encetar “diligências” junto de entidades portuguesas e espanholas, no sentido de minimizar os impactos provocados e, possivelmente, pedir um adiamento da intervenção.

“No ano passado, fizemos uma campanha de promoção da Congida, o que despertou o interesse dos turistas. Agora, não podemos ficar de braços cruzados”, atira Pedro Mora.

Caso a Iberdrola avance com as suas intenções, só resta à sociedade transfronteiriça fundear o barco e retirar o cais de embarque, visto que o equipamento só suporta um abaixamento de caudal até aos oito metros.

Congida não conseguiu a Bandeira Azul devido à intervenção prevista na barragem de Saucelle

Esta operação condicionou, igualmente, a candidatura da praia da Congida à Bandeira Azul, o símbolo de qualidade ambiental e bem-estar em praias marítimas e fluviais.

A autarquia investiu cerca de um milhão de euros na requalificação ambiental do espaço turístico, dotando-o de vários equipamentos de lazer, nomeadamente uma piscina fluvial, parque de campismo, balneários, um bar, entre outros serviços.
“Agora espera-se por 2011 para recuperar o estatuto da Bandeira Azul”, avançou o autarca.

Francisco Pinto, Jornal Nordeste, 2010-05-12

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Mensagem por Joao Ruiz Ter maio 18, 2010 6:56 am

Bar «Dança Comigo»

Dois feridos a tiro em discoteca por motvos passionais

Um homem e uma mulher foram feridos a tiro, anteontem, no bar «Dança Comigo», no centro de Bragança. Razões passionais ou de negócios estarão na origem da agressão. O autor dos disparos, ex--companheiro da mulher, ainda não foi detido, uma vez que se pôs em fuga na altura, mas já está a ser procurado pela Policia Judiciária, que esteve no local e está a investigar o caso.

O suposto agressor tem cerca de 50 anos, é natural de Bouça, Mirandela, e trabalha como encarregado numa empresa de construção civil, em Bragança. Os feridos são a ex-companheira, Maria Manuela, de 49 anos, natural de Alfândega da Fé, e Hélder Gomes, de 47 anos, natural de Chaves.

Segundo uma fonte da PSP, tudo indica que o empresário disparou dois tiros sobre o outro homem e a ex-companheira, ao tentar tirar-lhe a arma, acabou por ser atingida por dois disparos na zona do abdómen, pelas costas. O agressor colocou-se em fuga e é procurado pelas autoridades policiais.

O bar «Dança Comigo» é explorado por Maria Manuela, ocupa as antigas instalações do «Frágil«, e segundo o JN apurou abriu há poucos meses e funciona esporadicamente.

O Hospital de Bragança, para onde foram transportadas as vítimas, ambas atingidas pelas costas, informou que recuperam bem e nunca estiveram em perigo de vida, pois não foi atingido nenhum órgão vital.

Glória Lopes in JN, 2010-05-17
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Mensagem por Joao Ruiz Ter maio 18, 2010 8:51 am

Um caso de amor mal resolvido

Já se entregou autor dos disparos em bar de Bragança

Já se entregou às autoridades o alegado autor dos disparos que no último sábado atingiram um casal, num bar da cidade de Bragança.

Desaparecido desde sábado, o companheiro de uma das vítimas foi apontado como autor dos quatro disparos que atingiram uma mulher, de 49 anos, e um outro homem, de 47, à porta do bar Dança Comigo 2, no centro da cidade.

Fonte policial confirmou à Brigantia que o suspeito se apresentou ao início da tarde no posto da PSP de Bragança. Mas sentiu-se mal entretanto, por ter ingerido veneno, e foi conduzido às Urgências do Hospital de Bragança, onde ainda se encontra em observação, não tendo prestado declarações às autoridades.

O construtor civil, natural da Bouça, em Mirandela, deverá ser ouvido ainda hoje pela PJ, se o seu estado de saúde assim o permitir.

Brigantia, 2010-05-18

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Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 20, 2010 4:54 am

Novo ciclo

Pressnordeste fortalece Imprensa Regional

A Pressnordeste, Unipessoal, Lda., sociedade que detém o título Jornal Nordeste, assinou um contrato com a empresa A Voz do Nordeste - Edições e Artes Gráficas para adquirir os títulos «A Voz do Nordeste» e «Revista Mas».

Nos mesmos moldes, foi celebrado um contrato com a Gralha – Empresa Jornalística, Lda., para compra do título “O Informativo”, estando em curso a formalização destas aquisições na Base de Dados das Publicações Periódicas Registadas na Entidade Reguladora para a Comunicação Social.

O objectivo é criar um Grupo de Comunicação Social com dimensão suficiente para dinamizar o conjunto de títulos de imprensa atrás referido, explorando sectores que, normalmente, não fazem parte do raio de acção da Imprensa Regional, tanto na área editorial, como na área comercial.

Para tal, foi já formalizada a escritura da Pressnordeste, Lda. uma sociedade composta por empresários em diversos ramos de actividade na região, incluindo Imprensa e Rádio, que pretende fortalecer e dinamizar o sector da Comunicação Social em Trás-os-Montes.
Neste sentido, nenhum dos títulos agora adquiridos será extinto, apenas serão suspensos até que os novos formatos estejam totalmente definidos e prontos para serem relançados no mercado.

“Há compromissos com os assinantes e com os anunciantes que temos que honrar”

“Aquilo que vamos tentar fazer são jornais distintos uns dos outros, que não entrem em concorrência directa entre si, nem na área editorial, nem no mercado publicitário”, revela o director do Jornal Nordeste e sócio-gerente da Pressnordeste, Lda., João Campos. Para o responsável, “há que apostar na diferenciação de cada produto e na segmentação da informação para diversificar os conteúdos que farão parte da cada jornal e revista”.

Atendendo aos compromissos assumidos anteriormente pelas empresas proprietárias de “A Voz do Nordeste”, “Revista Mas” e “O Informativo”, estas publicações voltarão às bancas ainda antes do final do Verão. “Não nos passa pela cabeça extinguir as publicações agora adquiridas, porque há compromissos com os assinantes e com os anunciantes que temos que honrar”, garante João Campos.

Jornal Nordeste, 2010-05-20

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