Casos de sucesso
2 participantes
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: "Revolta em marcha" :: Caixote para esmolas politicas :: Vomitorio para almas empenadas o :: Armazenagem de temas :: noticias regionais
Página 1 de 1
Casos de sucesso
Eliana Margarida na elite mundial
Ex-aluna da UTAD ganhou bolsa no Reino Unido para investigar cancro na mama
Uma ex-aluna da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) ganhou uma bolsa de doutoramento no Reino Unido para estudar o cancro da mama com um dos maiores cientistas do mundo (Paul Harkin) no domínio da oncologia.
Eliana Margarida Barros, de 23 anos de idade, é natural de Vila Real, licenciada em Genética e Biotecnologia e mestre em Genética Molecular, Comparativa e Tecnológica pela UTAD. Durante o seu percurso académico, ganhou o prémio de melhor aluna de licenciatura e o prémio de melhor aluna de mestrado.
Realizou o trabalho de investigação, «Detecção de Epstein--Barr vírus e variantes genéticas nos receptores das Imunoglobulinas G em linfomas não-Hodgkin», sob a orientação do Prof. Doutor Rui Medeiros, Director do Grupo de Oncologia Molecular, no Instituto Português de Oncologia, IPO – Porto, e concluiu a sua dissertação de mestrado com 19 valores.
Ruma agora ao Centro de Investigação do Cancro e Biologia Celular da Universidade de Queens em Belfast – Irlanda do Norte, Reino Unido, onde ganhou a bolsa de doutoramento, do Centro de Belfast do Cancer Research UK, uma das maiores instituições do mundo ( www.cancerresearchuk.org).
O projecto é sobre cancro da mama e a jovem portuguesa vai integrar a equipa do Professor Paul Harkin. Neste projecto vai agora Eliana Margarida de Barros trabalhar nos próximos quatro anos.
A Universidade de Queens tem 50.000 alunos, e o Professor Paul Harkin é uma referência em investigação do cancro, em especial no estudo de um importante gene, BRCA1. Foi Harkin quem descobriu que alterações do BRCA1 afectam a resposta à quimioterapia das células do cancro da mama.
Os testes aos tumores para verificar se o BRCA1 funciona correctamente são uma ferramenta poderosa para que os médicos decidam que tipo de quimioterapia devem usar em cada doente. Paul Harkin é professor de Oncologia Molecular na Universidade de Queens – Belfast e foi investigador de Medicina na Harvard Medical School e no Massachusetts General Hospital onde desenvolveu o interesse pela área emergente da Genómica Funcional.
Actualmente, é também director da ALMAC Diagnostics, uma empresa ligada à investigação em oncologia, que emprega mais de 2000 pessoas, com instalações na Irlanda e nos Estados Unidos.
Semanário Transmontano, 2010-04-27
In DTM
Ex-aluna da UTAD ganhou bolsa no Reino Unido para investigar cancro na mama
Uma ex-aluna da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) ganhou uma bolsa de doutoramento no Reino Unido para estudar o cancro da mama com um dos maiores cientistas do mundo (Paul Harkin) no domínio da oncologia.
Eliana Margarida Barros, de 23 anos de idade, é natural de Vila Real, licenciada em Genética e Biotecnologia e mestre em Genética Molecular, Comparativa e Tecnológica pela UTAD. Durante o seu percurso académico, ganhou o prémio de melhor aluna de licenciatura e o prémio de melhor aluna de mestrado.
Realizou o trabalho de investigação, «Detecção de Epstein--Barr vírus e variantes genéticas nos receptores das Imunoglobulinas G em linfomas não-Hodgkin», sob a orientação do Prof. Doutor Rui Medeiros, Director do Grupo de Oncologia Molecular, no Instituto Português de Oncologia, IPO – Porto, e concluiu a sua dissertação de mestrado com 19 valores.
Ruma agora ao Centro de Investigação do Cancro e Biologia Celular da Universidade de Queens em Belfast – Irlanda do Norte, Reino Unido, onde ganhou a bolsa de doutoramento, do Centro de Belfast do Cancer Research UK, uma das maiores instituições do mundo ( www.cancerresearchuk.org).
O projecto é sobre cancro da mama e a jovem portuguesa vai integrar a equipa do Professor Paul Harkin. Neste projecto vai agora Eliana Margarida de Barros trabalhar nos próximos quatro anos.
A Universidade de Queens tem 50.000 alunos, e o Professor Paul Harkin é uma referência em investigação do cancro, em especial no estudo de um importante gene, BRCA1. Foi Harkin quem descobriu que alterações do BRCA1 afectam a resposta à quimioterapia das células do cancro da mama.
Os testes aos tumores para verificar se o BRCA1 funciona correctamente são uma ferramenta poderosa para que os médicos decidam que tipo de quimioterapia devem usar em cada doente. Paul Harkin é professor de Oncologia Molecular na Universidade de Queens – Belfast e foi investigador de Medicina na Harvard Medical School e no Massachusetts General Hospital onde desenvolveu o interesse pela área emergente da Genómica Funcional.
Actualmente, é também director da ALMAC Diagnostics, uma empresa ligada à investigação em oncologia, que emprega mais de 2000 pessoas, com instalações na Irlanda e nos Estados Unidos.
Semanário Transmontano, 2010-04-27
In DTM
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
De feitor de uma quinta a licenciado em teatro
Afonso Bonito licenciou-se aos 61 anos
De feitor de uma quinta a licenciado em teatro
Chama-se Afonso Augusto Felícia Bonito, tem 61 anos. Era feitor de uma quinta no Alto Douro quando resolveu tirar um curso superior. Inscreveu-se na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) na licenciatura de Teatro e Artes Performativas, concluindo-a com 16 valores. Com sucesso, portanto. De tal forma que, mal teve o diploma na mão, já estava de malas aviadas para um filme de Manuel de Oliveira.
O exemplo de Afonso Bonito é um dos muitos casos de sucesso que a UTAD tem vindo a registar com a oportunidade dada a cidadãos maiores de 23 anos de poderem frequentar os seus cursos, independentemente das habilitações académicas de que sejam titulares. Mais de 75 por cento dos inscritos estão a dar continuidade ao seu percurso formativo.
Possuidor de uma história de vida riquíssima, este cidadão do Douro nasceu numa família muito humilde na Cumieira, concelho de Santa Marta de Penaguião. Os pais apenas lhe puderam dar a instrução primária (a antiga 4ª classe), pois os seus braços franzinos de criança faziam falta no amanho das terras. Trabalhou, por isso, na agricultura até aos 17 anos, daí saindo para se alistar, como voluntário, na Marinha de Guerra Portuguesa, em plena guerra colonial, servindo como marinheiro em Cabo Verde e na Costa da Guiné.
Depois, ao voltar às suas raízes, já não se conformou com a escravidão da terra e resolveu partilhar os dias com os livros, que requisitava nas velhas carrinhas da Gulbenkian que, de quando em vez, passavam na sua aldeia. E, assim, ao saber da experiência feito, logo se juntou o saber dos livros, ao ponto de, sem frequentar aulas de espécie alguma, conseguir propor-se aos exames nos liceus e passar em todos, “dispensando sempre das orais”, até conseguir chegar ao antigo 5º ano. Trabalhou entretanto na Casa do Douro, depois reformou-se e voltou ao trabalho nas quintas, agora como feitor.
Mas, de permeio, havia também o “bichinho” do teatro amador na sua aldeia. Foi, por isso, grande animador cénico, fazendo um pouco de tudo: ponto, contra-regra, actor, ensaiador, encenador e dramaturgista. E foi com este “bichinho” do teatro a mexer com ele, que resolveu aproveitar os novos ventos de “Bolonha”, inscrevendo-se na UTAD, nos maiores de 23, em Teatro e Artes Performativas, onde foi o melhor aluno do curso e também o mais assíduo.
Hoje, de canudo na mão, aí está ele de peito feito para o futuro. Para a vida. De pronto, respondeu ao convite de Manuel de Oliveira, para entrar no filme, já muito anunciado, “O estranho caso de Angélica”, onde faz o papel de caseiro de uma quinta do Douro. Afinal, no cinema, como na vida.
AP, Semanário Transmontano, 2010-05-13
De feitor de uma quinta a licenciado em teatro
Chama-se Afonso Augusto Felícia Bonito, tem 61 anos. Era feitor de uma quinta no Alto Douro quando resolveu tirar um curso superior. Inscreveu-se na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) na licenciatura de Teatro e Artes Performativas, concluindo-a com 16 valores. Com sucesso, portanto. De tal forma que, mal teve o diploma na mão, já estava de malas aviadas para um filme de Manuel de Oliveira.
O exemplo de Afonso Bonito é um dos muitos casos de sucesso que a UTAD tem vindo a registar com a oportunidade dada a cidadãos maiores de 23 anos de poderem frequentar os seus cursos, independentemente das habilitações académicas de que sejam titulares. Mais de 75 por cento dos inscritos estão a dar continuidade ao seu percurso formativo.
Possuidor de uma história de vida riquíssima, este cidadão do Douro nasceu numa família muito humilde na Cumieira, concelho de Santa Marta de Penaguião. Os pais apenas lhe puderam dar a instrução primária (a antiga 4ª classe), pois os seus braços franzinos de criança faziam falta no amanho das terras. Trabalhou, por isso, na agricultura até aos 17 anos, daí saindo para se alistar, como voluntário, na Marinha de Guerra Portuguesa, em plena guerra colonial, servindo como marinheiro em Cabo Verde e na Costa da Guiné.
Depois, ao voltar às suas raízes, já não se conformou com a escravidão da terra e resolveu partilhar os dias com os livros, que requisitava nas velhas carrinhas da Gulbenkian que, de quando em vez, passavam na sua aldeia. E, assim, ao saber da experiência feito, logo se juntou o saber dos livros, ao ponto de, sem frequentar aulas de espécie alguma, conseguir propor-se aos exames nos liceus e passar em todos, “dispensando sempre das orais”, até conseguir chegar ao antigo 5º ano. Trabalhou entretanto na Casa do Douro, depois reformou-se e voltou ao trabalho nas quintas, agora como feitor.
Mas, de permeio, havia também o “bichinho” do teatro amador na sua aldeia. Foi, por isso, grande animador cénico, fazendo um pouco de tudo: ponto, contra-regra, actor, ensaiador, encenador e dramaturgista. E foi com este “bichinho” do teatro a mexer com ele, que resolveu aproveitar os novos ventos de “Bolonha”, inscrevendo-se na UTAD, nos maiores de 23, em Teatro e Artes Performativas, onde foi o melhor aluno do curso e também o mais assíduo.
Hoje, de canudo na mão, aí está ele de peito feito para o futuro. Para a vida. De pronto, respondeu ao convite de Manuel de Oliveira, para entrar no filme, já muito anunciado, “O estranho caso de Angélica”, onde faz o papel de caseiro de uma quinta do Douro. Afinal, no cinema, como na vida.
AP, Semanário Transmontano, 2010-05-13
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Mel flaviense exportado para a Alemanha
.
Média anual de 150 toneladas
Mel flaviense exportado para a Alemanha
Um apicultor flaviense, Francisco Brochado, está a conquistar o mercado alemão. Das cerca de 150 toneladas anuais que produz, 90 por cento são exportadas para a Alemanha, um mercado que conquistou com a participação em feiras internacionais.
Francisco Brochado, natural de Vila Frade, gosta de insectos desde pequeno. Quando ia com as vacas, ficava horas deitado a ver as formigas trabalhar. Depois, já mais adulto apaixonou-se pelas abelhas. Tanto que, quando chegou a Vila Frade, vindo do Ultramar, e viu sua mãe na varanda à sua espera, não correu logo para os braços da mãe. Pousou a mala no estradão e foi primeiro ver os cortiços que deixara antes de partir. “Estava tudo morto!”. Foi depois deste desgosto que ainda hoje o emociona quando fala nele que Francisco Brochado começou a pensar a sério na apicultura, uma actividade que sempre o apaixonou. Hoje, tem cerca de 1.500 colmeias, produz uma média anual de 150 toneladas e já conquistou um dos mercados mais apreciadores de mel, a Alemanha. 90 por cento do mel que produz é exportado para este país. E mais que tivesse. “Tenho muito pedidos, mas não os consigo satisfazer”. O mercado nacional representa apenas dez por cento de toda a produção. Algum vende para supermercados, outro directamente aos consumidores. O crescimento da actividade foi gradual.
“Uma pessoa começa com um barco de papel num rio e quando vai a ver está em alto mar com um navio”, diz Francisco Brochado, de 69 anos, para explicar como um negócio que começou com 25 cortiços foi ganhado dimensão internacional. A mulher reclama. “É muito bonito! Ele anda lá [junto das abelhas] ao ar livre, ao pé das flores, e eu aqui metida em casa com os papéis”, protesta a esposa do apicultor, adivinhando que ainda não será tão cedo que se verá livre de tratar da contabilidade da empresa. É que o negócio está para crescer. Francisco Brochado vai transferir a “fábrica” do mel que possui no anexo junto à casa onde mora para as novas instalações que está a acabar de equipar na zona industrial. O investimento, de vários milhares de euros, vai permitir que o apicultor consiga exportar mel embalado. Agora, o mel que vai para Alemanha é vendido a granel, em bidões de 300 quilos. “É uma forma de ficar com essas mais valias que resultam do embalamento”, explica Brochado, garantindo que a mecanização que vai ser introduzida “não vai alterar os padrões de qualidade do produto”. “É o mal de alguns empresários, querem lucro à pressa, mas tem que se respeitar o consumidor, oferecendo-lhe um produto de qualidade”, defende.
A conquista do mercado alemão foi conseguida através da participação em feiras internacionais. No entanto, para Francisco Brochado, o sucesso do seu mel no mercado germânico prende-se com a sua qualidade. “A região onde é produzido é muito determinante para a qualidade do mel e, no Alto Tâmega, reino do granito, existem as espécies mais importantes para ter um mel de grande qualidade. Há substâncias minerais que não há noutras terras que não são graníticas”, explica o apicultor.
Além de mel rainha, Francisco brochado produz, para o mercado nacional, vários produtos derivados do mel: cera, que é utilizada em produtos de beleza; pólen, uma substância comestível de alto teor nutritivo, nomeadamente sais minerais; a apitoxina, que é extraída do veneno da abelha e que serve para imunizar os humanos que são alérgicos às picadas das abelhas; a feromona, usada como insecticida, e ainda o própolis, uma substância que é utilizada para calafetar as frinchas das colmeias.
Ao fim destes anos todos dedicados à apicultura, Francisco Brochado tem uma certeza, “não é uma actividade fácil”, mas foi a que ao logo da vida “mais o fascinou”.
Apicultor também investe na própria formação
Além do investimento feito na própria actividade, Francisco Brochado tem investido muito na sua formação. Já participou em inúmeros congressos mundiais sobre o tema, e onde lhe tem valido o inglês e o francês que aprendeu até ao “o antigo sétimo ano”, que concluiu. “Tenho gasto muito dinheiro. Quando em 1999 fui a um congresso mundial no Canadá, na Simon Fraser University, paguei 690 contos e cada aula para aprender a extrair feromona custava 90 dólares”, recorda o apicultor, que hoje é uma espécie de “cientista” da espécie. Conhece ao pormenor da sua anatomia, que faz questão de explicar a quem o visita. Numa das salas do anexo da casa onde, para já, tem instalada a actividade, Francisco Brochado tem expostos quadros pedagógicos sobre as abelhas e a produção de mel. As explicações estão em francês, mas Brochado fez a tradução. É também ali que guarda frascos de mel dos vários países por onde foi passando. De futuro, o apicultor quer transformar o espaço num museu.
Margarida Luzio, ST, 2011-03-04
Média anual de 150 toneladas
Mel flaviense exportado para a Alemanha
Um apicultor flaviense, Francisco Brochado, está a conquistar o mercado alemão. Das cerca de 150 toneladas anuais que produz, 90 por cento são exportadas para a Alemanha, um mercado que conquistou com a participação em feiras internacionais.
Francisco Brochado, natural de Vila Frade, gosta de insectos desde pequeno. Quando ia com as vacas, ficava horas deitado a ver as formigas trabalhar. Depois, já mais adulto apaixonou-se pelas abelhas. Tanto que, quando chegou a Vila Frade, vindo do Ultramar, e viu sua mãe na varanda à sua espera, não correu logo para os braços da mãe. Pousou a mala no estradão e foi primeiro ver os cortiços que deixara antes de partir. “Estava tudo morto!”. Foi depois deste desgosto que ainda hoje o emociona quando fala nele que Francisco Brochado começou a pensar a sério na apicultura, uma actividade que sempre o apaixonou. Hoje, tem cerca de 1.500 colmeias, produz uma média anual de 150 toneladas e já conquistou um dos mercados mais apreciadores de mel, a Alemanha. 90 por cento do mel que produz é exportado para este país. E mais que tivesse. “Tenho muito pedidos, mas não os consigo satisfazer”. O mercado nacional representa apenas dez por cento de toda a produção. Algum vende para supermercados, outro directamente aos consumidores. O crescimento da actividade foi gradual.
“Uma pessoa começa com um barco de papel num rio e quando vai a ver está em alto mar com um navio”, diz Francisco Brochado, de 69 anos, para explicar como um negócio que começou com 25 cortiços foi ganhado dimensão internacional. A mulher reclama. “É muito bonito! Ele anda lá [junto das abelhas] ao ar livre, ao pé das flores, e eu aqui metida em casa com os papéis”, protesta a esposa do apicultor, adivinhando que ainda não será tão cedo que se verá livre de tratar da contabilidade da empresa. É que o negócio está para crescer. Francisco Brochado vai transferir a “fábrica” do mel que possui no anexo junto à casa onde mora para as novas instalações que está a acabar de equipar na zona industrial. O investimento, de vários milhares de euros, vai permitir que o apicultor consiga exportar mel embalado. Agora, o mel que vai para Alemanha é vendido a granel, em bidões de 300 quilos. “É uma forma de ficar com essas mais valias que resultam do embalamento”, explica Brochado, garantindo que a mecanização que vai ser introduzida “não vai alterar os padrões de qualidade do produto”. “É o mal de alguns empresários, querem lucro à pressa, mas tem que se respeitar o consumidor, oferecendo-lhe um produto de qualidade”, defende.
A conquista do mercado alemão foi conseguida através da participação em feiras internacionais. No entanto, para Francisco Brochado, o sucesso do seu mel no mercado germânico prende-se com a sua qualidade. “A região onde é produzido é muito determinante para a qualidade do mel e, no Alto Tâmega, reino do granito, existem as espécies mais importantes para ter um mel de grande qualidade. Há substâncias minerais que não há noutras terras que não são graníticas”, explica o apicultor.
Além de mel rainha, Francisco brochado produz, para o mercado nacional, vários produtos derivados do mel: cera, que é utilizada em produtos de beleza; pólen, uma substância comestível de alto teor nutritivo, nomeadamente sais minerais; a apitoxina, que é extraída do veneno da abelha e que serve para imunizar os humanos que são alérgicos às picadas das abelhas; a feromona, usada como insecticida, e ainda o própolis, uma substância que é utilizada para calafetar as frinchas das colmeias.
Ao fim destes anos todos dedicados à apicultura, Francisco Brochado tem uma certeza, “não é uma actividade fácil”, mas foi a que ao logo da vida “mais o fascinou”.
Apicultor também investe na própria formação
Além do investimento feito na própria actividade, Francisco Brochado tem investido muito na sua formação. Já participou em inúmeros congressos mundiais sobre o tema, e onde lhe tem valido o inglês e o francês que aprendeu até ao “o antigo sétimo ano”, que concluiu. “Tenho gasto muito dinheiro. Quando em 1999 fui a um congresso mundial no Canadá, na Simon Fraser University, paguei 690 contos e cada aula para aprender a extrair feromona custava 90 dólares”, recorda o apicultor, que hoje é uma espécie de “cientista” da espécie. Conhece ao pormenor da sua anatomia, que faz questão de explicar a quem o visita. Numa das salas do anexo da casa onde, para já, tem instalada a actividade, Francisco Brochado tem expostos quadros pedagógicos sobre as abelhas e a produção de mel. As explicações estão em francês, mas Brochado fez a tradução. É também ali que guarda frascos de mel dos vários países por onde foi passando. De futuro, o apicultor quer transformar o espaço num museu.
Margarida Luzio, ST, 2011-03-04
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Casal de emigrantes fez do queijo um negócio
.
«Não chega para as encomendas»
Casal de emigrantes fez do queijo um negócio
Um casal de emigrantes de Bragança regressou à terra e encontrou na paixão do marido pela agricultura um negócio familiar que começou com um pequeno rebanho e tem hoje no queijo tradicional uma fonte de rendimento.
A produção não chega para as encomendas e Helena Gomes e Manuel Araújo, que trabalham sozinhos, nem precisaram de procurar clientes.
São as pessoas que vão à aldeia de Gostei, perto de Bragança, àquela que é há seis anos a queijaria «Moreirinhas».
Lusa, 2011-05-22
«Não chega para as encomendas»
Casal de emigrantes fez do queijo um negócio
Um casal de emigrantes de Bragança regressou à terra e encontrou na paixão do marido pela agricultura um negócio familiar que começou com um pequeno rebanho e tem hoje no queijo tradicional uma fonte de rendimento.
A produção não chega para as encomendas e Helena Gomes e Manuel Araújo, que trabalham sozinhos, nem precisaram de procurar clientes.
São as pessoas que vão à aldeia de Gostei, perto de Bragança, àquela que é há seis anos a queijaria «Moreirinhas».
Lusa, 2011-05-22
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Flaviense lidera uma das melhores empresas para trabalhar na Europa
.
Flaviense de 63 anos
Flaviense lidera uma das melhores empresas para trabalhar na Europa
A Roche Portugal, liderada por António Alberto Rodrigues, natural de Chaves, foi considerada pelo Great Place to Work® Institute uma das melhores empresas para trabalhar na Europa.
A Companhia ficou classificada em 36º lugar, na categoria “Best Small & Medium Workplaces”, que integrava 50 PME europeias de diversos sectores de atividade.
O flaviense de 63 anos, com um percurso internacional que inclui vários países da América Latina e América do Sul, é hoje o rosto de uma empresa de sucesso, que assenta a sua gestão nos valores de Integridade, Coragem e Paixão e que tem nos doentes o foco da sua Visão: “Os doentes estão no centro de tudo o que fazemos”.
António Alberto Rodrigues, Director Geral da Roche Portugal, considera que “esta distinção é o reconhecimento de um trabalho altamente profissional de toda uma equipa que tenho o privilégio de liderar.” O responsável máximo da farmacêutica lembra ainda que este resultado só foi possível graças “à definição de uma visão e objectivos estratégicos claros para a Companhia. Tal permitiu uma grande consistência na tomada de decisões e um grande empoderamento de todos os colaboradores da organização.”.
Recorde-se que todos os anos, o Great Place to Work® Institute produz a lista \"As Melhores Empresas para Trabalhar\" em 46 países do mundo. O ranking deste ano elegeu as 100 melhores empresas europeias para trabalhar, onde apenas nove provinham do nosso país.
, 2011-06-08
In DTM
Flaviense de 63 anos
Flaviense lidera uma das melhores empresas para trabalhar na Europa
A Roche Portugal, liderada por António Alberto Rodrigues, natural de Chaves, foi considerada pelo Great Place to Work® Institute uma das melhores empresas para trabalhar na Europa.
A Companhia ficou classificada em 36º lugar, na categoria “Best Small & Medium Workplaces”, que integrava 50 PME europeias de diversos sectores de atividade.
O flaviense de 63 anos, com um percurso internacional que inclui vários países da América Latina e América do Sul, é hoje o rosto de uma empresa de sucesso, que assenta a sua gestão nos valores de Integridade, Coragem e Paixão e que tem nos doentes o foco da sua Visão: “Os doentes estão no centro de tudo o que fazemos”.
António Alberto Rodrigues, Director Geral da Roche Portugal, considera que “esta distinção é o reconhecimento de um trabalho altamente profissional de toda uma equipa que tenho o privilégio de liderar.” O responsável máximo da farmacêutica lembra ainda que este resultado só foi possível graças “à definição de uma visão e objectivos estratégicos claros para a Companhia. Tal permitiu uma grande consistência na tomada de decisões e um grande empoderamento de todos os colaboradores da organização.”.
Recorde-se que todos os anos, o Great Place to Work® Institute produz a lista \"As Melhores Empresas para Trabalhar\" em 46 países do mundo. O ranking deste ano elegeu as 100 melhores empresas europeias para trabalhar, onde apenas nove provinham do nosso país.
, 2011-06-08
In DTM
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Faurecia aumenta resultados em 82%
.
Grande empregador
Faurecia aumenta resultados em 82%
O fabricante de componentes para automóveis viu os seus lucros consolidados crescerem 82% no 1.º semestre do ano para 186 milhões de euros.
A multinacional que possui oito fábricas em Portugal - Bragança, Nelas, Palmela, São João da Madeira e Vouzela e duas «joint-ventures», Vampro e SAS –, e emprega cerca de 3000 trabalhadores, anunciou ainda que nos primeiros seis meses deste ano, as vendas totais da empresa cresceram 19%, ascendendo a 8,150 mil milhões de euros, enquanto as vendas de produtos totalizaram 6,332,2 mil milhões de euros.
O resultado operacional atingiu os 340 milhões de euros, uma subida de 123,4 milhões de euros (57%) em relação ao primeiro semestre do ano passado.
, 2011-07-28
In DTM
Grande empregador
Faurecia aumenta resultados em 82%
O fabricante de componentes para automóveis viu os seus lucros consolidados crescerem 82% no 1.º semestre do ano para 186 milhões de euros.
A multinacional que possui oito fábricas em Portugal - Bragança, Nelas, Palmela, São João da Madeira e Vouzela e duas «joint-ventures», Vampro e SAS –, e emprega cerca de 3000 trabalhadores, anunciou ainda que nos primeiros seis meses deste ano, as vendas totais da empresa cresceram 19%, ascendendo a 8,150 mil milhões de euros, enquanto as vendas de produtos totalizaram 6,332,2 mil milhões de euros.
O resultado operacional atingiu os 340 milhões de euros, uma subida de 123,4 milhões de euros (57%) em relação ao primeiro semestre do ano passado.
, 2011-07-28
In DTM
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Vitor mango- Pontos : 118184
Nádia Morete, de 21 anos
.
Nádia Morete, de 21 anos
Jovem empreendedora de Bragança distinguida em concurso de ideias inovadoras
Uma jovem empreendedora de Bragança que desenvolveu uma ideia de um relógio capaz de administrar medicação em horas pré-programadas ao seu utilizador foi distinguida recentemente num concurso de ideias inovadoras promovido pela BIMINHO.
Nádia Morete, de 21 anos, desenvolveu “WatchYourHealth” em parceria com dois outros jovens empreendedores para permitir a administração pré programada de fármacos através de micro-agulhas dissolventes embutidas num relógio de pulso.
“A nossa ideia foi a de desenvolver um relógio capaz de administrar fármacos que pudesse, essencialmente, melhorar a vida de doentes crónicos que têm de tomar medicamentos todos os dias, a uma hora certa. Isto vai influenciar a terapêutica que se for feita à risca, é mais eficaz”, explicou a jovem mestrada em Ciências Biomédicas.
O processo é confortável para o doente que vai utilizar este relógo, realizando-se através da tecnologia de micro -agulhas que injetam o fármaco ao entrar em contacto com as primeiras camadas da epiderme. Após a injeção, as agulhas dissolvem-se na pele do doente, explica Nádia Morete.
O método foi desenvolvido considerando o número crescente de doentes crónicos que tenham que tomar medicação diariamente e à hora certa, nomeadamente aqueles que sofrem das doenças de Parkinson ou de Alzheimer.
O concurso de ideias inovadoras realizou-se no âmbito do projeto “i9EIBT - Apoio à criação de empresas inovadoras e de base tecnológica”, promovido pelo BICMINHO, Centro Europeu de Empresas e Inovação para a região do Minho, num programa comparticipado pela CCDR-N através do ON.2 – O Novo Norte.
As candidaturas distinguidas ficaram com o direito de, no âmbito do i9EIBT, usufruir dos apoios técnicos previstos no projeto, que incluem a realização do plano de negócios, apoio na obtenção de financiamento, candidaturas a sistemas de incentivo e acompanhamento na implementação do negócio, entre outros.
A ação promovida pelo BICMINHO teve como primeiro objetivo impulsionar iniciativas empresariais na região norte baseadas em novos desenvolvimentos tecnológicos. No concurso destinado a ideias inovadoras foram apresentados 43 projetos, 19 dos quais promovidos por empreendedores com idades entre os 25 e os 35 anos.
Na sessão que distinguiu as cinco melhores ideias apresentadas a concurso, o presidente do BICMINHO exortou os empreendedores que apresentaram as suas ideias neste concurso a nunca desistir dos seus projetos, apesar da conjuntura económica difícil.
André Vieira de Castro lembrou o papel do BICMINHO no apoio à implementação de novas ideias e de projetos inovadores.
“O nosso objetivo é apoiar jovens empreendedores na viabilização dos seus projetos”, disse, esclarecendo ainda que, como se demonstrou na apresentação dos resultados do concurso de ideias, “é propósito do BICMINHO dar corpo a ideias inovadoras capazes de impulsionar a economia”.
, 2013-04-29
In DTM
Nádia Morete, de 21 anos
Jovem empreendedora de Bragança distinguida em concurso de ideias inovadoras
Uma jovem empreendedora de Bragança que desenvolveu uma ideia de um relógio capaz de administrar medicação em horas pré-programadas ao seu utilizador foi distinguida recentemente num concurso de ideias inovadoras promovido pela BIMINHO.
Nádia Morete, de 21 anos, desenvolveu “WatchYourHealth” em parceria com dois outros jovens empreendedores para permitir a administração pré programada de fármacos através de micro-agulhas dissolventes embutidas num relógio de pulso.
“A nossa ideia foi a de desenvolver um relógio capaz de administrar fármacos que pudesse, essencialmente, melhorar a vida de doentes crónicos que têm de tomar medicamentos todos os dias, a uma hora certa. Isto vai influenciar a terapêutica que se for feita à risca, é mais eficaz”, explicou a jovem mestrada em Ciências Biomédicas.
O processo é confortável para o doente que vai utilizar este relógo, realizando-se através da tecnologia de micro -agulhas que injetam o fármaco ao entrar em contacto com as primeiras camadas da epiderme. Após a injeção, as agulhas dissolvem-se na pele do doente, explica Nádia Morete.
O método foi desenvolvido considerando o número crescente de doentes crónicos que tenham que tomar medicação diariamente e à hora certa, nomeadamente aqueles que sofrem das doenças de Parkinson ou de Alzheimer.
O concurso de ideias inovadoras realizou-se no âmbito do projeto “i9EIBT - Apoio à criação de empresas inovadoras e de base tecnológica”, promovido pelo BICMINHO, Centro Europeu de Empresas e Inovação para a região do Minho, num programa comparticipado pela CCDR-N através do ON.2 – O Novo Norte.
As candidaturas distinguidas ficaram com o direito de, no âmbito do i9EIBT, usufruir dos apoios técnicos previstos no projeto, que incluem a realização do plano de negócios, apoio na obtenção de financiamento, candidaturas a sistemas de incentivo e acompanhamento na implementação do negócio, entre outros.
A ação promovida pelo BICMINHO teve como primeiro objetivo impulsionar iniciativas empresariais na região norte baseadas em novos desenvolvimentos tecnológicos. No concurso destinado a ideias inovadoras foram apresentados 43 projetos, 19 dos quais promovidos por empreendedores com idades entre os 25 e os 35 anos.
Na sessão que distinguiu as cinco melhores ideias apresentadas a concurso, o presidente do BICMINHO exortou os empreendedores que apresentaram as suas ideias neste concurso a nunca desistir dos seus projetos, apesar da conjuntura económica difícil.
André Vieira de Castro lembrou o papel do BICMINHO no apoio à implementação de novas ideias e de projetos inovadores.
“O nosso objetivo é apoiar jovens empreendedores na viabilização dos seus projetos”, disse, esclarecendo ainda que, como se demonstrou na apresentação dos resultados do concurso de ideias, “é propósito do BICMINHO dar corpo a ideias inovadoras capazes de impulsionar a economia”.
, 2013-04-29
In DTM
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Tópicos semelhantes
» Casos de sucesso
» Casos de estudo
» Saúde regional
» Pedofilia no coro do irmão do Papa
» Papa processado nos EUA por encobrimento de casos
» Casos de estudo
» Saúde regional
» Pedofilia no coro do irmão do Papa
» Papa processado nos EUA por encobrimento de casos
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: "Revolta em marcha" :: Caixote para esmolas politicas :: Vomitorio para almas empenadas o :: Armazenagem de temas :: noticias regionais
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos