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Saúde regional

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Mensagem por Joao Ruiz Ter Mar 30, 2010 10:08 am

Consulta é um «embuste»

Peso da Régua quer Serviço de Urgência Básica

A Câmara do Peso da Régua reclama a instalação de um Serviço de Urgência Básica (SUB) no Hospital D. Luiz I. O pedido já foi feito à ministra da Saúde, Ana Jorge, que ainda não respondeu. Por isso, o presidente da autarquia, Nuno Gonçalves, diz que \"em breve\" vai voltar a diligenciar no sentido de que a tutela decida.

As urgências do hospital foram encerradas no final de 2007, na sequência da reforma dos serviços de saúde encetada pelo ex-ministro Correia de Campos, tendo sido disponibilizada uma viatura com suporte imediato de vida (SIV) e um serviço de consulta aberta, entre outros. Mas Nuno Gonçalves considera a alternativa \"deficiente\". Diz que a consulta é um \"embuste\" e que a ambulância SIV \"não responde às necessidades dos doentes\".

A Câmara vai propor a Ana Jorge a valorização do hospital, o que pode ser conseguido através de parceria público-privada, desde que fique garantida a instalação do SUB. A única exigência é que \"funcione como serviço público\".

Alijó é outro dos concelhos do distrito de Vila Real onde o encerramento nocturno do SAP levantou protestos. A Associação dos Utentes de Saúde baixou os braços depois do facto consumado, mas o dirigente Márcio Ribeiro mantém que \"dadas as especificidades do município, continua a justificar-se a abertura do SAP durante 24 horas\". Em Vila Pouca de Aguiar, os deputados municipais reivindicaram, no mês passado, a reabertura do SAP, pelo mesmo período, alegando que a contrapartida de colocação de uma ambulância SIV não foi cumprida.

No distrito de Bragança, os SAP dos centros de saúde continuam a abertos, mas com médico à chamada da meia-noite às 8 horas. Situação que mudará quando for garantido o helicóptero do INEM para Macedo de Cavaleiros.


Eduardo Pinto in JN, 2010-03-30

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Última edição por João Ruiz em Dom Abr 11, 2010 4:30 am, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Joao Ruiz Sex Abr 02, 2010 10:07 am

Cumpriu-se finalmente o prometido


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Helicóptero do INEM já chegou a Macedo de Cavaleiros

Já está em Macedo de Cavaleiros o helicóptero de Suporte Avançado de Vida do INEM. O meio aéreo de socorro chegou ontem ao final da tarde, cumprindo, assim, um protocolo assinado há três anos.

Depois de sucessivos adiamentos, cumpriu-se, finalmente o prometido.

“O protocolo tem dois anos. Mas depois das últimas conversações cumpriram a data marcada, que é dia 1 de Abril e não é mentira, que já o vi sobrevoar Macedo”, sublinha.

Duarte Moreno, vice-presidente da autarquia de Macedo, confirma que com o helicóptero veio também uma VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação), a segunda do distrito.

“Vai permitir salvar muita gente. Para a nossa região vamos ter uma equipa de prevenção com um médico e um enfermeiro, com dois pilotos e um mecânico. Além disso veio também uma VMER”.

Na escolha da localização do helicóptero do INEM pesou a existência de um heliporto certificado.

O helicóptero do INEM começa hoje a operar no Nordeste Transmontano.

O meio aéreo de socorro chegou ontem a Macedo de Cavaleiros e com ele veio ainda uma VMER, promessas do Ministério da Saúde com três anos mas que só agora foram cumpridas.


Brigantia, 2010-04-02

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Mensagem por Joao Ruiz Seg Abr 05, 2010 2:51 pm

ARS Norte: Afluência às Urgências foi de 1,7 utentes

por Lusa
Hoje

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O presidente da Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN), Fernando Araújo, garantiu hoje que, em 2009, a afluência às "Urgências" do Centro de Saúde de Valença foi, em média, de 1,7 doentes por dia, no período nocturno.

"São números oficiais e não há outros: em 2009, no período compreendido entre a meia-noite e as 00:00, foram, em média, 1,7 doentes por dia ao Serviço de Atendimento Permanente [vulgarmente apelidado de Urgências] de Valença", disse, à Lusa, Fernando Araújo.

O responsável reagia, assim, aos números hoje avançados pelo porta-voz da Comissão de Utentes do Centro de Saúde de Valença, que garantiu que aquela média era de 17 utentes por dia e que acusou mesmo o Governo de ter "deliberadamente" posto uma vírgula no meio.

"Foram, de facto, 1,7 utentes, numa média, aliás, muito semelhante à registada no mesmo Centro de Saúde nos quatro anos anteriores. Uma média de 17 utentes por noite nem em muitos hospitais há", referiu Fernando Araújo.

O SAP de Valença fechou definitivamente à meia-noite de 28 de Março, sendo substituído por uma consulta aberta, que funciona das 08:00 às 24:00.

"Com esta alteração, pode-se transferir os médicos da noite para o dia, o que dá muita mais possibilidade de os utentes terem consulta com o seu médico de família", acrescentou o presidente da ARSN.

Os utentes do Centro de Saúde não se conformam e prometem lutar até que o SAP volte a funcionar 24 horas por dia, como aconteceu até finais de 2009.

Dizem que, enquanto tal não acontecer, irão tratar-se no Centro de saúde de Tui, na Galiza, Espanha, e até já colocaram bandeiras espanholas nas casas e estabelecimentos comerciais.

Também estão a equacionar a hipótese de instalar em Valença um hospital de campanha, com Urgências asseguradas por médicos e enfermeiros, em regime de voluntariado.

"Isto não é tratar com seriedade as questões da saúde", criticou Fernando Araújo.

Contrapôs com os exemplos de Melgaço, Paredes de Coura e Arcos de Valdevez, onde também foram encerrados os SAP "em total sintonia" com as respectivas câmaras municipais e "onde os doentes perceberam as vantagens do novo sistema".

In DN

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Mensagem por Joao Ruiz Qua Abr 07, 2010 5:24 am

Radão acima do recomendado

Níveis preocupantes de gás nas casas

Os níveis de radão no interior das habitações de Vila Pouca são o dobro dos recomendados. Vem do solo. A conclusão faz parte de um trabalho de uma estudante universitária, recentemente apresentado na Califórnia, num congresso sobre «Ar e saúde».

Um estudo levado a cabo por uma estudante da Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Coimbra, no âmbito da conclusão da sua licenciatura em Saúde Ambiental, revelou conclusões «preocupantes» no que diz respeito à concentração de radão no interior das habitações de Vila Pouca de Aguiar, localidade de onde a universitária é natural. O radão é um gás radioactivo, inodoro e incolor presente na natureza e, segundo a revista Deco proteste, revista da Associação de Defesa dos Consumidores, estima-se, que, a seguir ao fumo do tabaco, seja o maior responsável por cancro do pulmão.

De acordo com Ana Dias, o estudo teve por base 19 habitações em diversas zonas de Vila Pouca, construídas a partir de vários materiais, e revelou que a concentração média de radão encontrada no interior das habitações foi de 823,74 Bq/m3, um valor que excede significativamente os valores legalmente recomendados. De acordo com a legislação em vigor (Decreto Lei nº79/2006 de 4 de Abril), a concentração máxima de radão no interior de habitações já construídas deve ser 400 Bq/m3. A análise dos níveis de concentração, através das tiras colocadas durante um determinado período nas paredes das habitações, foi feita no Instituto de Tecnologia Nuclear, em Lisboa.

«Não quero alarmar a população, mas entendo que a situação é preocupante e que devem ser tomadas medidas minimizadoras», disse, ao JN, Ana Dias.

Gás vem do solo

Outra conclusão do estudo é que a influência do granito nas casas, em termos da concentração do gás, «é mínima«. «A maior parte da percentagem do radão vem do solo», explica Ana Dias, lembrando que algumas casas «estudadas» não eram feitas a partir de granito.

Quanto às medidas que devem ser tomadas, a autora do estudo diz que devem passar por uma boa ventilação das habitações para que haja renovação do ar; por uma selecção mais criteriosa em relação aos materiais de construção, optando-se pelos anti-radão e pela construção de caixas de ar próximas da terra, para impedir a passagem do radão para as casas. Nas habitações antigas, para impedir essa mesma passagem, devem ser tapadas as fendas existentes.

«Todas as Câmaras deveriam ter estudos desta natureza, não para impedir a construção, mas para os munícipes porem em prática as medidas de minimização«, defende Ana Dias.

Recentemente, o estudo da jovem, de 23 anos, e natural de Vila Pouca de Aguiar, foi apresentado, por um professor da Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Coimbra, que a representou num congresso a decorrer na Califórnia sobre «Ar e ambiente».

Margarida Luzio in JN, 2010-04-06

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Mensagem por Joao Ruiz Qua Abr 07, 2010 10:19 am

Centros de saúde premiados

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Trabalho de coordenação e políticas de sustentabilidade na base do galardão nacional

Os 12 centros de saúde do distrito de Bragança, que fazem parte do ACES -Nordeste (Agrupamento de Centros de Saúde do Nordeste Transmontano), foram galardoados com troféus da marca de Atendimento de Qualidade Reconhecida.

Por detrás do galardão há um intenso trabalho que teve início em 2007, para melhorar procedimentos e avançar com a candidatura à marca da qualidade. A maior mudança ocorreu ao nível da melhoria do atendimento aos utentes, nomeadamente, a acessibilidade às consultas e aos restantes serviço, a funcionalidade, a higiene e até a implementação de políticas de sustentabilidade ligadas ao ambiente. A aplicação de questionários à satisfação dos utilizadores passou a fazer parte da rotina. Anualmente são realizados dois.

Os dois centros de saúde de Bragança, Santa Maria e Sé, são dois casos representativos por servirem mais população do que os restantes. O concelho de Bragança tem 42 092 utentes e não há inscritos sem médico de família. A unidade da Sé tem 14 092 utentes, oito médicos, 10 enfermeiros e nove administrativos. A unidade de Santa Maria tem mais de 27 mil utentes, oito administrativos, 14 enfermeiros e 14 médicos.

Em ambos, os responsáveis e utentes notam melhorias, principalmente ao nível do tempo de espera nas consultas, que reduziu, assim como os prazos da programação. No entanto este continua a ser o único aspecto em que o compromisso ainda não foi cumprido na totalidade. \"O padrão do tempo que medeia entre a marcação e a consulta são 15 dias, mas nem todos conseguem cumprir\", explicou Sílvia Costa, directora do centro de saúde de Bragança.

Para a responsável, essas mudanças implicaram \"uma mudança de espírito\" dos profissionais, que passou por abrir as mentalidades, reforço da colaboração e pelo trabalho em equipa. A qualidade tem sido aferida e testada por clientes-mistério.

Foi preciso alterar comportamentos, estabelecer um padrão e trabalhar para conseguir atingir as metas que foram definidas no Manual da Qualidade elaborado previamente. Mudar modos de fazer e hábitos enraizados deu trabalho, a directora não o nega. \"Foi quase uma revolução, que até passou por pequenas coisas, como mudar a cor da pintura de uma sala, era preciso que a mudança entrasse no espírito das pessoas\", esclareceu. Muito mudou, mas \"continuam a haver algumas resistências de profissionais\", assume. Há problemas banais, que se revelam uma grande importância, como a inexistência de uma paragem de autocarros coberta: \"Quem espera não está protegido\", atesta Sílvia Costa. Este é um dos exemplos que são tidos em conta na avaliação da qualidade.

Glória Lopes in JN, 2010-04-06

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Mensagem por Joao Ruiz Qua Abr 07, 2010 11:28 am

Defendeu Mota Andrade

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Urgências devem ficar abertas até à conclusão de estradas

O presidente da federação de Bragança do PS, Mota Andrade, reafirmou esta terça-feira que o atendimento nocturno deve manter-se nos centros de saúde do distrito até estarem concluídas as novas estradas em execução na região.

«Não me passa pela cabeça que enquanto não estejam concluídos o IP2, o IC5 e a auto-estrada (Transmontana) os centros de saúde encerrem definitivamente à noite», disse o responsável socialista, em declarações à agência Lusa.

Mota Andrade, que é também o único deputado do PS por Bragança na Assembleia da República, reiterou desta forma a posição que já tinha defendido há um ano sobre a reorganização dos serviços de saúde neste distrito.

Esta «garantia» de Mota Andrade é reafirmada depois das dúvidas levantadas na região relativamente ao funcionamento, durante a noite, dos centros de saúde com a chegada, na semana passada, do prometido helicóptero do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica).

Este distrito tem beneficiado de um regime de excepção que, depois do encerramento do SAP (Serviço de Atendimento Permanente) tem permitido a nove centros de saúde permanecerem abertos durante a noite com um enfermeiro, um administrativo e um médico à chamada telefónica.

Este regime provisório de excepção foi criado tendo em conta a dispersão geográfica da população e vigoraria por apenas um ano, mas já se prolonga há três. O presidente da federação socialista defendeu que deverá vigorar, pelo menos durante cerca de mais dois anos - até ao final de 2011 - a data prevista para a conclusão das novas estradas.

IOL, 2010-04-07

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Mensagem por Joao Ruiz Dom Abr 11, 2010 4:32 am

Mais segurança e menos dor

Hospital de Macedo aplica cirurgia inovadora

Uma técnica cirúrgica inovadora, que permite mais segurança e menos dor no tratamento das fracturas provocadas pela osteoporose, foi ontem realizada no Hospital de Macedo de Cavaleiros.

A técnica não é nova, mas é evoluída, e o Hospital de Macedo foi pioneiro na sua aplicação.

Cifoplastia é o nome da técnica cirúrgica para tratar fracturas provocadas pela osteoporose.

A cirurgia é pouco invasiva e permite mais segurança.

Afonso Ruano foi o cirurgião ortopedista de serviço. “Esta é uma técnica que já se faz há uns anos, nós fomos pioneiros porque temos muitos doentes com essa patologia. Evoluímos e esta técnica e diferente porque vamos tentar corrigir a deformidade” refere.

A técnica tem pouca receptividade, sobretudo pelo medo que existe nas operações à coluna. “Nós tentamos divulgá-la mas não há uma receptividade porque toda a gente tem medo das cirurgias à coluna, mas nós tentamos mudar essa ideia” afirma, acrescentando que “se as pessoas não fizerem esta cirurgia vão ficar pior. Há riscos como em todas as cirurgias, mas os benefícios deste são muito grandes” garante.

Numa cifoplastia, “o doente é anestesiado e através de uma canulas que são introduzidas na vértebra mete-se um balão para a expandir e depois introduz-se um cimento especial que vai sustentar a vértebra” explica o cirurgião.

Afonso Ruano salienta que na região há bastantes casos que são operáveis e lembra quais os sintomas e as faixas etárias mais afectadas. «Ás vezes vemos muitos idosos todos dobrados e isso deve-se a estas fracturas sucessivas e para isso não é preciso uma grande queda, basta pegar num peso» adverte.

O tempo da cirurgia é variável: hora e meia nos casos mais graves, meia hora nos mais leves.

Neste momento, Afonso Ruano é o único médico cirurgião a fazer este tipo de operação no Centro Hospitalar do Nordeste, mas já estão a ser treinados médicos internos para que, de futuro, se possa aumentar o número de intervenções.

Odete Martins tem 64 anos e foi sujeita, ontem, à cifoplastia.

A doente explica a complicação do seu dia-a-dia com os problemas de coluna e as razões que a levaram à operação.

“Já há muitos anos que tenho problemas de costas, já sofri muito” refere. “Já fui operada em 2006 porque tinha vértebras a juntarem-se, mas não resolveu muito” acrescenta. “Agora estou cada vez pior” lamenta. “Se estiver de pé tenho que estar apoiada, é uma miséria. Se estiver a fazer de comer, para mudar a panela do fogão para a mesa vejo-me aflita e custa-me muito a andar” conta.


Brigantia, 2010-04-11
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Mensagem por Joao Ruiz Ter Abr 13, 2010 4:44 am

Balanço «claramente positivo»

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Profissionais do INEM lamentam «inoperacionalidade» de algumas ambulâncias

O INEM tem 375 meios espalhados pelo país no âmbito da requalificação das urgências. Os enfermeiros da emergência médica pré-hospitalar apoiam a reforma, mas lamentam a «alta taxa de inoperacionalidade» de algumas ambulâncias por falta de profissionais.

Uma das condições para a reforma iniciada em 2006 pelo então ministro Correia de Campos avançar era que o transporte de doentes fosse assegurado, o que implicou o reforço da emergência médica pré-hospitalar com ambulâncias, motas e helicópteros.

A requalificação das urgências não foi bem aceite por algumas populações, mas defendida pelos profissionais que estão no terreno. \"A rede de urgências como estava, não funcionava. Fazia todo o sentido a sua requalificação\", disse à agência Lusa o presidente da Associação de Emergência Pré-Hospitalar, adiantando que \"muitos locais não reuniam as condições necessárias para uma situação de emergência\".

José Gomes sublinhou que, \"muitas vezes, as pessoas tinham uma falsa sensação de segurança, apenas pela proximidade de um serviço de urgência básica\".

O responsável assinalou o aumento do número de Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER), compostas por médico e enfermeiro, mas lamentou \"a alta percentagem de inoperacionalidade\": \"As VMER estão anexas a hospitais, mas muitas vezes estão inoperacionais por falta de médico\" e as zonas onde estão instaladas ficam \"desprotegidas, à exceção dos grandes centros urbanos onde existem duas ambulâncias\".

O presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares afirmou à Lusa que há \"algumas situações pontuais\" em que as ambulâncias não saem por falta de profissionais, mas \"atualmente a situação é muito melhor do que há dois ou três anos\".

\"A informação que tenho é que efetivamente alguns hospitais têm alguma dificuldade em ter meios humanos suficientes para fazer todas as escalas das VMER\", disse Pedro Lopes, que faz um balanço \"claramente positivo\" desta reforma que \"tem de prosseguir\".

Dados do INEM indicam que existem 42 VMER: sete no distrito de Lisboa, cinco no Porto, quatro em Braga e três em Faro e Coimbra.

Os distritos de Santarém, Leiria, Setúbal, Vila Real, Castelo Branco e Setúbal têm duas VMER, enquanto Viseu, Aveiro, Viana do Castelo, Bragança, Guarda, Évora, Portalegre e Beja têm uma.

Integram também esta rede 30 ambulâncias de Suporte Imediato de Vida (SIV), que garantem cuidados de saúde diferenciados. Cinco estão localizadas em Faro, quatro no Porto e em Viana do Castelo, três em Vila Real, duas em Beja, Braga, Leiria e Viseu e uma em Aveiro, Bragança, Coimbra, Évora, Guarda e Portalegre.

José Gomes lembrou que a maioria destes meios foi instalada onde a \"requalificação das urgências iria sentir-se mais, nomeadamente no interior devido ao encerramento de maternidades e às alterações dos SAP e das urgências básicas\".

No entanto, acrescentou, \"este meio estagnou desde a saída de Correia de Campos\" e \"só tem conseguido manter-se com recurso a horas extras dos profissionais\".

O Suporte Básico de Vida é assegurado por 61 ambulâncias: 19 no distrito de Lisboa, 13 no Porto, três em Braga, Coimbra, Aveiro, Faro, Viseu, Guarda, Castelo Branco, duas em Leiria, Bragança e Setúbal e uma em Vila Real.

Para as situações mais graves há cinco helicópteros localizados em Lisboa, Porto, Macedo de Cavaleiros, Santa Comba Dão e Loulé.

Há ainda 235 ambulâncias nas corporações de bombeiros e 172 \"postos de reserva\" (ambulâncias dos bombeiros).


, 2010-04-12
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Mensagem por Joao Ruiz Sex Abr 16, 2010 3:07 am

Tese de mestrado

Sorriso dos médicos ajuda a melhorar saúde dos doentes

Afinal existe uma \"relação estatisticamente significativa\" entre o tipo de sorriso e a atribuição de competências pelos utentes aos profissionais de saúde, concluiu o estudo \"Efeitos do Sorriso na Atribuição de Competências aos Profissionais de Saúde\".

Realizado no âmbito de uma tese de mestrado na Universidade Fernando Pessoa, conduzido por Eugénia Mendes, docente da Escola Superior de Saúde de Bragança, o estudo demonstra que o sorriso dos profissionais de saúde pode ter aplicação prática na saúde dos doentes. Tanto mais que a comunicação não verbal, é uma ferramenta de trabalho cada vez mais importante.

\"Pode ser aprendida e treinada\", garante a investigadora, que acrescenta: \"Sabemos que o que dizemos às pessoas é importante, mas também sabemos que mais importante é a forma como o dizemos\".

O primeiro contacto

O elo que liga o profissional ao doente fica profunda e muitas vezes indelevelmente marcado pelo primeiro contacto. \"A primeira \"leitura\" do outro inicia-se no preciso instante em que as mensagens não verbais do corpo, e principalmente da face, são captadas pelo receptor e determinam a disponibilidade para a relação\", nota Eugénia Mendes.

\"Os sinais não-verbais podem afastar-nos ou, pelo contrário, produzir uma identificação e aproximação, sentir que podemos criar laços\", explica ainda a autora do estudo.

Se um primeiro contacto se iniciar com o sorriso, estará a transmitir-se ao doente a certeza de que há disponibilidade para uma relação de proximidade, \"que terminará numa relação terapêutica eficaz, com menor ansiedade e maior adesão ao plano terapêutico\", fundamenta. Isto poderá traduzir-se, naturalmente, em coisas concretas: \"Menos dor, menos complicações pós-operatórias, menos medicamentos ou altas mais precoces\", continua Eugénia Mendes.

Interpretar sinais

No contacto entre profissionais de saúde e utentes \"é fundamental\" uma relação que facilite o sucesso do encontro terapêutico.

\"O conhecimento prévio da profissão do indivíduo permite que, ao interpretar os sinais não verbais em geral e o sorriso em particular, possamos evocar o estereótipo associado a essa profissão, rotulá-lo e catalogá-lo\", afirma ainda Eugénia Mendes.

Neste contexto, existe a necessidade de estabelecer com o outro uma relação que permita a partilha de informação, que na maioria dos casos são do foro íntimo. \"Falamos da exposição do corpo mas também de expor vivências, sentimentos e emoções\", enumerou.

Aos utentes inquiridos no estudo realizado para a tese de mestrado foi exibido um quadro com fotografias de indivíduos que representavam o profissional a analisar - enfermeiro, médico ou psicólogo - apresentando vários tipos de sorriso. Cada doente indicou, então, quem preferia para tratar de si.


Glória Lopes in JN, 2010-04-16

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Mensagem por Joao Ruiz Ter Abr 20, 2010 6:45 am

Finalmentre o helicóptero do INEM

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Ministra assegura atendimento nocturno em Bragança

A ministra da Saúde garantiu esta segunda-feira que os centros de saúde do Distrito de Bragança vão manter o atendimento nocturno sem previsão de qualquer alteração no funcionamento, adianta a Lusa.

«Neste momento não está nada em causa na alteração dos horários que estão em funcionamento», assegurou Ana Jorge, durante uma visita ao helicóptero do INEM que está a fazer emergência médica no Nordeste Transmontano.

Embora o helicóptero e todos os meios previstos estejam já no terreno, a ministra reiterou ser necessário avaliar como funcionam.

«Vamos ter de ver como funciona. A seu tempo serão avaliadas as condições em que as coisas estão a correr e logo se verá», sustentou.

Ana Jorge sublinhou que «os meios aéreos são uma melhoria de rapidez e um socorro mais adequado», dai o INEM ter colocado mais três aeronaves em funcionamento no país.

O helicóptero de Macedo de Cavaleiros vai servir quase meio milhão de pessoas dos distritos de Bragança, Vila Real e norte da Guarda e Viseu. No heliporto de Macedo de Cavaleiros fica também uma VMER (viatura médica de emergência e reanimação) para quando o helicóptero não puder operar.

O presidente do INEM, Pedro Gomes, deixou um desafio aos autarcas para que ajudem a criar as condições nos respectivos concelhos, nomeadamente heliportos, para que os meios aéreos possam chegar mais próximo de quem precisa.

Os helicópteros em causa têm maior facilidade de aterragem e descolagem por serem mais leves e o seu aluguer vai custar 12 milhões de euros por ano, além dos custos de voo e tripulação composta por um médico, um enfermeiro e dois pilotos.

Lusa, 2010-04-20
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Mensagem por Joao Ruiz Qui Abr 22, 2010 10:45 am

Avaria no frigorífico estraga remédios

Hospital sem técnico à noite e fim-de-semana

Uma avaria no frigorífico central da farmácia da unidade de saúde de Mirandela do Centro Hospitalar do Nordeste (CHN)acabou por danificar a maioria dos medicamentos que estavam no interior, que necessitam de uma temperatura constante inferior a oito graus.

A avaria registou-se no passado sábado de manhã, apurou o JN, e como os dois técnicos especialistas daquela unidade não estão a fazer prevenção, desde o início de Março, foram chamados dois electricistas da unidade de Bragança, do mesmo CHN, para tentar resolver o problema.

No entanto, a situação só foi regularizada na segunda-feira de manhã, pelos técnicos da unidade de Mirandela quando iniciavam o seu horário laboral, confirma uma fonte hospitalar.

O procedimento acabou por ser simples, com o recurso a dois frigoríficos de reserva que foram colocados à disposição da farmácia para transferir os medicamentos. No entanto, a maioria deles já não estava em condições de ser fornecida ou ministrada aos doentes. O prejuízo deve rondar os 25 mil euros, garante a mesma fonte.

Confrontada com a situação, fonte do gabinete de comunicação da administração do CHN confirma a avaria, mas apresenta uma versão diferente. \"Os técnicos tomaram todas as medidas de prevenção na altura e transferiram os medicamentos para outros frigoríficos, sendo que alguns já denotavam estar alterados e foram retirados\", avança.

A mesma fonte adianta que a responsável pela farmácia está a elaborar um relatório para avaliar a dimensão dos estragos e não confirma o valor dos prejuízo.

Outros casos

Este é mais um caso dos que têm vindo a acontecer no hospital de Mirandela, desde o início de Março, altura em que os técnicos informaram a administração que não aceitam fazer prevenção à noite e fim-de-semana, revoltados com a decisão unilateral de reduzir os suplementos nocturnos.

Há um mês, o JN denunciou que o laboratório de análises esteve sem energia eléctrica durante dez horas. Houve a necessidade de transportar para a unidade de Bragança várias análises para conhecer os resultados.

Fernando Pires in JN, 2010-04-21

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Mensagem por Joao Ruiz Dom Abr 25, 2010 3:31 am

ACES Nordeste

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Vitor Alves nomeado director executivo

Depois da experiência como governador Civil de Bragança, Vítor Alves foi nomeado director executivo do Agrupamento de Centros de Saúde d de Alto de Trás-os- Montes I – Nordeste (ACES).

O docente do Instituto Politécnico de Bragança assumiu as novas funções no início do mês.
No currículo conta com diversos cargos na docência, mas também com experiência na área da gestão, enquanto gestor do Programa de Desenvolvimento Integrado do Vale do Côa (PROCÔA), entre 1996 e 1997, e como director da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Mirandela, entre Setembro de 1999 e Março de 2006.

, 2010-04-25
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Mensagem por Joao Ruiz Dom Abr 25, 2010 3:54 am

«Espanhóis dão-nos mais atenção»

Portugueses vão ao médico a Espanha

Clientes portugueses? Deverias ter vindo há pouco, acabaram de sair alguns de Vinhais (Bragança), vêm muitos daí. Pilar Valeiras é coordenadora da Clínica Cosaga, da cidade galega de Verín, a cerca de 25 quilómetros de Chaves.

Mal acaba de falar, a campainha do primeiro andar do prédio onde funciona toca. Um jovem traz na mão um pedaço de uma caixa de um medicamento. Pede uma receita num galego com um pequeno sotaque luso. «Queres um português? Aqui o tens!». É Eduardo Morgado, 30 anos, e natural de Chaves.

Cliente há já alguns anos. «Somos mais bem atendidos, os médicos dão-nos outra atenção e, se compararmos os preços, em termos de privado, aqui ainda são mais baixos», justifica o jovem, que trabalha nas obras da auto-estrada espanhola, que vai ligar a A52 (Ourense-Benavenete) à A24 (Chaves-Figueira da Foz). Do Serviço Nacional de Saúde, Eduardo nem quer ouvir falar. \"Tenho um episódio muito mau na urgência do Hospital de Chaves com a minha mãe. Trouxe-a aqui, mas, infelizmente, já foi tarde de mais\", lamenta.

Pilar Valeiras, que todos os dias recebe portugueses, explica que o que os leva ali é o facto de terem \"mais confiança\" nos médicos espanhóis. \"Eles acham que aqui há melhores médicos. Mas em Espanha é como em Portugal, há bons e maus\", adianta Pilar, revelando que outra razão que os utentes portugueses apontam para ali se deslocarem é o tempo de espera em Portugal por análises ou radiografias. Ali são feitas na hora. Cada consulta custa 40 euros. \"Com radiografias e análises, é um pouco menos que cem euros\", revela Pilar.

Normalmente, os medicamentos também são comprados em Espanha. «Nós já sabemos os que são mais caros lá e os que são mais caros aqui. Então, dizemos compre aqui e aquele pode comprar lá. Mas, quase sempre são mais baratos aqui», explica Pilar.

Em Verín, a Cosaga não é a única clínica frequentada por portugueses. Ontem, a Clínica Médica Medinor também já tinha atendido flavienses. «Agora, temos consultas marcadas para as 17 horas», explicou a administrativa.

Margarida Luzio in JN, 2010-04-25

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Mensagem por Joao Ruiz Seg maio 03, 2010 4:45 am

Concorrem com as Misericordias

Particulares vêem nicho no apoio domiciliário em Vila Real

Apesar de o grosso do mercado continuar a pertencer às misericórdias, no distrito de Vila Real os privados já começam a entrar no negócio do apoio domiciliário, ainda que devagar. Em menos de um ano, em Chaves surgiram duas empresas nesta área.

\"Alda, deixaste queimar as panelas, Alda! Eram novas, Alda! Tens de pôr o lume mais baixo!\". Alda parece indiferente ao ralhete. \"Que tens no fogão, Alda?\". \"São maçãs\". A chama quase chega ao cimo da caçarola já chamuscada. A mulher do ralhete, Aida Martins, aproxima-se do fogão e reduz a chama. \"Tem fuga\". Volta a explicar a Alda que tem de ter cuidado e colocar a chama no mínimo. Alda continua indiferente, com o olhar baixo. Aida Aproxima-se novamente da banca. Abre a torneira para mostrar que não há água. Na casa de banho também não. \"A casa está desarrumada? Pois está, mas isto já não é nada! Já tirámos a maior. Andamos aqui cinco mulheres. No fogão, já não se viam as bocas. Tivemos de usar uma pá de cimento...\".

\"Cristinaaaaaaa\". A porta, fechada à chave, abre-se. Cristina surge com um pedaço de pão com queijo e mortadela na mão. \"Estão aqui os senhores para ver o que faz falta para te pôr água na banca e para ver onde se pode fazer uma casa de banho\". Os dois picheleiros entram. Cristina alegra-se.

Aida Martins, ex-emigrante na Andorra, é proprietária de uma empresa privada que presta apoio domiciliário, um mercado, para já, dominado por Instituições Particulares de Solidariedade Social, e onde os particulares só agora dão os primeiros passos.

Três a quatro empresas

De acordo com o coordenador do Centro Distrital de Segurança Social de Vila Real, Rui Santos, em todo o distrito haverá \"três a quatro empresas no máximo\" a fazer apoio domiciliário. Além de disponibilizar refeições, serviços de limpeza da casa, cuidados de higiene pessoal e de enfermagem, se necessário, a empresa de Aida procura também que os idosos beneficiem de todas as ajudas disponíveis, seja ao nível das autarquias, seja da Segurança Social.

O nome da empresa, Dias Felizes, tem explicação. \"Queremos dar às pessoas a felicidade de estar no seu cantinho, onde gostam de estar\". Além desta empresa, em Chaves, existe outra, a Sensil, uma marca franchisada que oferece vários serviços domiciliários.

Margarida Luzio in JN, 2010-05-03

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Mensagem por Joao Ruiz Sáb maio 08, 2010 9:46 am

Reforçadas com cinco médicos

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Hospital vai ter unidade de reumatologia, fisioterapia e ortopedia

O hospital de Chaves vai passar a ter uma unidade de reumatologia, ortopedia e medicina física e de reabilitação, anunciou quinta-feira o governador civil de Vila Real, Alexandre Chaves, no fim de uma reunião com os autarcas da região, avança a agência Lusa.

Os autarcas dos municípios do Alto Tâmega reuniram, a 3 de Fevereiro, com a ministra da saúde, Ana Jorge, em Lisboa, para debater o funcionamento do hospital depois da sua integração no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD).

Na reunião, os autarcas pediram a Ana Jorge o reforço da urgência hospitalar, a criação de uma Unidade Local de Saúde que englobasse o Hospital de Chaves e os Centros de Saúde do Alto Tâmega e o reforço de algumas especialidades médicas.

As urgências já foram reforçadas com cinco médicos, e “até ao final de Maio o hospital receberá mais quatro médicos para diferentes serviços”, adiantou à Lusa, Alexandre Chaves.

Quanto ao reforço de algumas especialidades, ficou quinta-feira decidido na reunião que a Unidade Hospitalar de Chaves ficará dotada de uma unidade de reumatologia, ortopedia e medicina física e de reabilitação “aumentando o âmbito de actuação do Hospital de Chaves para um nível regional”, disse o governador civil.

Passar a Unidade Hospitalar de Chaves para Unidade Local de Saúde não foi aceite pela ministra, mas a “proposta continuará em cima da mesa”, referiram os autarcas do Alto Tâmega.

“Aproveitando as condições físicas do hospital, assim como as potencialidades das Termas de Chaves oferecemos aos utentes três serviços: reumatologia, ortopedia e fisioterapia”, avançou Alexandre Chaves.

Esta nova unidade, que conjuga várias especialidades, irá servir toda a população abrangida pela área hospitalar, assim como “provavelmente as pessoas do distrito de Bragança”, disse.

A entrada em funcionamento desta nova unidade ainda não está decidida.


Lusa, 2010-05-07

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Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 13, 2010 4:55 am

Taxa de utilização era baixa

Internamento pediátrico encerrou

O internamento de Pediatria geral da unidade de Lamego do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) encerrou às zero horas de ontem. A baixa taxa de utilização explica a medida. Os restantes serviços mantêm-se.

O presidente do Conselho de Administração do CHTMAD, Carlos Vaz, explicou, ao JN, que \"o internamento pediátrico geral tinha, em média, um doente. Nos primeiros três meses deste ano a média foi mesmo inferior. Pelo que, não fazia sentido ter uma equipa de 10 enfermeiros e vários médicos neste serviço\". De resto, realçou que apenas foram seguidas \"as orientações ministeriais de há muito tempo\", centralizando em Vila Real todo o internamento pediátrico.

Um pai de Lamego, que preferiu falar ao JN sob anonimato, mostrou-se preocupado com este encerramento, alegando que \"vai obrigar as pessoas a andar com os filhos para trás e para a frente\". E receia que quem não tem carro próprio se veja confrontado com mais dificuldades para se deslocar a Vila Real. \"A rede de transportes públicos que nos serve, não é propriamente a melhor\", sublinhou. Carlos Vaz não vê razões para grandes preocupações, pois \"já quando o serviço estava aberto, muitas das vezes as crianças eram transferidas imediatamente para a unidade Vila Real do CHTMAD\". Explica que quando uma criança sofria de problemas graves que exigissem o internamento \"ela era encaminhada para Vila Real, uma vez que em Lamego não há cuidados altamente diferenciados\". Por outro lado, adianta que as condições de vida da população têm vindo a alterar--se e que, por isso, \"há cada vez menos internamentos\".

Cirurgia e Urgência ficam

Apesar da subtracção daquele serviço, a unidade de Lamego do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Dour continua a manter na Pediatria as valências de cirurgia e urgências. Porém, são serviços que acabarão por ser extintos quando abrir o novo Hospital de Lamego, o que deverá acontecer em Setembro de 2011.

A nova unidade de saúde obedece a um novo conceito que privilegia a proximidade e que por isso estará vocacionado para a cirurgia de ambulatório. Ou seja, não há internamento. Nem pediátrico nem qualquer outro. O doente é operado e regressa a casa no mesmo dia. Em casos mais complicados, o destino será sempre a unidade de Vila Real.

Eduardo Pinto in JN, 2010-05-12

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Mensagem por Joao Ruiz Ter maio 18, 2010 9:00 am

Torre de Dona Chama

Inspecção suspendeu médico por três meses

Um médico da Unidade de Saúde Familiar de Torre de Dona Chama, em Mirandela, foi suspenso por 90 dias de funções devido a «várias situações de muita gravidade», confirmou ao JN fonte da Inspecção-Geral da Saúde (IGS).

\"São situações de muita gravidade e a sua permanência no local poderia afectar o normal funcionamento do serviço em função do impacto do seu comportamento, mas não é caso único no país\", acrescentou a mesma fonte. Foram factos que terão levado à sua suspensão temporária.

Trata-se de um médico espanhol, contratado pela antiga Sub-Região de Saúde de Bragança, actual Agrupamento de Centros de Saúde (ACES-Nordeste), há alguns anos, e que exerce medicina em vários locais, nomeadamente, na extensão de saúde de Torre de Dona Chama, tendo já estado ao serviço do Instituto Nacional de Emergência Médica.

Num primeiro momento, o clínico foi alvo de uma investigação que viria a dar origem a um processo disciplinar, mas agora a IGS decidiu avançar para a sua suspensão por um período de três meses afastando-o do trabalho \"como medida cautelar, preventiva, e não como sanção, uma vez que o clínico tem agora possibilidade de apresentar a sua defesa\", mas poderá vir a ser acusado por aquele organismo.

O actual responsável do ACES-Nordeste, Vítor Alves, confirmou que um médico da unidade de saúde de Torre de Dona Chama havia sido suspenso de funções, mas preferiu não fazer mais comentários, alegando que se trata de um processo anterior à sua nomeação para aquele organismo, que não acompanhou de todo.

Também a ex-presidente do ACES, Berta Nunes, não quis dar explicações sobre o caso por não dispor de elementos suficientes: \"Essa situação nunca passou pelo ACES, foi sempre tratada pela IGS, pelo que, não posso fazer afirmações sobre ela\", justificou.

JN, 2010-05-18

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Mensagem por Joao Ruiz Qua maio 26, 2010 6:47 am

Júlia Rodrigues reeleita

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PS de Mirandela quer Unidade Local de Saúde

O Partido Socialista de Mirandela vai propor, em breve, a criação de uma Unidade Local de Saúde.

É uma das apostas para o novo mandato de dois anos da comissão política concelhia liderada por Júlia Rodrigues, recentemente reeleita.

“Hoje em dia temos necessidades sociais bem diferentes daquilo que havia há alguns anos atrás por isso queremos estar alerta para fazermos proposta no âmbito da saúde e da educação” refere, adiantando que “estamos a estudar uma proposta da Unidade Local de Saúde que para nós faz todo o sentido”. A proposta “está a ser estudada através de elementos do grupo da Assembleia Municipal” de forma a “ultrapassar as dificuldades ao nível do Centro Hospitalar e fazendo a complementaridade com os dois centros de saúde da cidade”.

Entretanto, a líder do PS de Mirandela e vereadora da oposição no executivo municipal anuncia que, a partir de amanhã, vai abrir o gabinete de atendimento ao munícipe.

Júlia Rodrigues considera que desta forma será possível uma maior proximidade com os cidadãos e cumprir o desígnio de uma oposição construtiva.

“Queremos fazer o atendimento e encaminhamento de algumas situações dos munícipes, entidades e até funcionários da autarquia para que possamos fazer uma oposição mais próxima das pessoas” considera.

O espaço cedido pelo executivo ficará instalado no terceiro piso do Palácio dos Távoras, com condições razoáveis, para Júlia Rodrigues. “Estávamos a solicitar este espaço desde a tomada de posse, mas apesar de ser no terceiro piso, o que dificulta um pouco a acessibilidade dos mais idosos, terei todo o gosto em recebê-los no primeiro piso” afirma.


Brigantia, 2010-05-25
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Mensagem por Joao Ruiz Ter Jun 01, 2010 9:23 am

Redução dos tempos de espera

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CHNE realizou quase cinco vezes mais cirurgias

O Centro Hospitalar do Nordeste (CHNE) realizou nos últimos quatro anos quase cinco vezes mais cirurgias apresentando uma das maiores taxas de aumento em Portugal, anunciou hoje a administração da unidade de saúde.

O aumento de 351 por cento traduziu-se, em 2009, em 3235 doentes submetidos a intervenção cirúrgica em regime de ambulatório, quando, em 2005, esse número era apenas de 717, indicam os dados hoje divulgados pela instituição.

De acordo com a administração do CHNE, estes números «representam uma das maiores taxas de aumento de todo o país e reflectem-se, sobretudo, no crescimento da cirurgia oftalmológica, que passou a realizar-se predominantemente no Centro de Cirurgia de Ambulatório da unidade hospitalar de Mirandela».

O CHNE é composto pelos três hospitais do distrito (Bragança, Macedo de Cavaleiros e Mirandela) e serve uma população de aproximadamente 150 mil pessoas, que deixaram de esperar oito meses por uma operação, por exemplo às cataratas.

Os doentes esperam agora em média apenas dois meses por este tipo de intervenção, enquanto que «em cirurgia geral não há praticamente lista de espera».

«Houve ainda ganhos evidentes no número de consultas e tratamentos laser aos doentes de todo o distrito, reforçando a posição do CHNE a nível nacional, como um dos hospitais com maior crescimento também nesta área da Cirurgia de Ambulatório», acrescenta a administração.

Segundo a fonte, a cirurgia de ambulatório «oferece inúmeras vantagens, como o aumento da comodidade do doente», que é atendido mais rápido e permanece menos tempo internado depois da intervenção.

Para discutir a importância destes resultados, o CHNE promove, quarta feira, em Mirandela, uma conferência sobre «Cirurgia de Ambulatório, do Presente ao Futuro» proferida por Silvestre Carneiro, professor de cirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade Porto e diretor da cirurgia de ambulatório do Hospital de São João, na mesma cidade

A redução dos tempos de espera nas diferentes especialidades, mas sobretudo a melhoria da acessibilidade às consultas externas, que cresceram 15 por cento, contribuíram, segundo o presidente do conselho de administração, Henrique Capelas, para a «diminuição drástica» dos episódios de urgência nas três unidades hospitalares.

O CHNE foi um dos que apresentou, na zona Norte, a diminuição mais acentuada, superior a 30 por cento que associa também à melhoria do atendimento nos cuidados primários (centros de saúde), nomeadamente com maior recurso das pessoas à consulta aberta.

Os responsáveis acreditam que esta redução tem contribuído para afastar das urgências hospitalares uma parte significativa das «falsas urgências» que constituem metade dos mais de 200 casos atendidos, em média, diariamente nos três hospitais de Bragança.

Henrique Capelas está convencido que «a urgência deixou de ser a melhor porta de entrada no hospital» graças à melhoria dos serviços de saúde.

Lusa, 2010-06-01

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Saúde regional Empty »Hospital Privado avança «em poucas semanas

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jun 06, 2010 11:07 am

«Hospital Escola»

»Hospital Privado avança «em poucas semanas

O projecto definitivo está pronto e já deu entrada na Câmara Municipal de Bragança, alguns projectos de especialidade estão a ser ultimados e, tudo indica, «dentro de poucas semanas as obras de construção do Hospital Privado de Bragança vão começar», adiantou Cordeiro Tavares, director da Escola Universitária de Bragança.

As expectativas do Grupo CESPU, promotor do projecto, apontam para a realização dos desaterros ainda este Verão. “Tínhamos previsto a conclusão do Hospital para o final de 2011, gosto de ser rigoroso, houve atrasos, confiamos que por todo o 2012 o Hospital vai estar pronto”, aclarou.

O novo equipamento vai ser implementado numa área de 18 mil metros quadrados, numa zona contígua ao actual edifício da Escola Universitária, pretendendo-se também que o Hospital seja um “Hospital Escola”.

Na Escola Universitária ministram-se actualmente três licenciaturas, Psicologia, Segurança e Higiene no Trabalho e Informática de Gestão, aguardando aprovação ministerial quatro novos cursos: Podologia, Higiene Oral, Marketing Farmacêutico e Secretária Clínico. “Cumprimos todos os requisitos impostos pelo Ministério, os rácios ao nível de doutoramentos, a aprovação depende da parte científica e pedagógica mas também da parte politica”, sublinha. Cordeiro de Tavares apela à “vontade” política para um projecto que aparece em Bragança de forma séria, determinada e que vai contribuir significativamente para o desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida de toda a região.

“Nós queremos trabalhar neste interior que toda agente usa no discurso político mas ninguém atende na necessidade de imediato. Aqui, em Bragança, contamos com vontade, com luta e com gente também ligada à política”, disse, referindo-se às forças vivas locais, eleitos e nomeados, que têm manifestado todo o seu apoio ao projecto da CESPU.

, 2010-06-06
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Mensagem por Joao Ruiz Ter Jun 15, 2010 5:44 am

Reorganização dos meios no terreno

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Estudo pode levar a suprimir ambulâncias INEM em Trás-os-Montes

O INEM poderá vir a suprimir algumas das ambulâncias colocadas em Trás-os-Montes por falta de utilização.

As ambulâncias de Suporte Básico de Vida colocadas em Miranda do Douro e Torre de Moncorvo e a de Suporte Imediato de Vida de Alijó têm poucas saídas, o que poderá, a prazo, ditar a sua transferência para áreas mais necessitadas, como Braga, por exemplo.

Ricardo Rocha, do sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência, diz que tem a garantia do Governo de que não haverá alterações a breve prazo, mas confirma a realização de um estudo que poderá levar a uma reorganização dos meios no terreno.

“Segundo a informação que tivemos do Secretário de Estado não existe essa ideia a breve prazo. O que existe é a necessidade de fazer um estudo sobre os meios no terreno e perceber se é necessário aumentar ou diminuir meios ou colocá-los noutros lados.”

O sindicalista explica que com poucos serviços, os técnicos vão perdendo as suas capacidades. Por isso, sublinha a necessidade de haver várias saídas para justificar a presença de uma ambulância do INEM em determinado local.

“O nosso trabalho é fundamentalmente técnico. Se temos poucas saídas, perdemos as nossas capacidades. Se uma ambulância tem duas ou três saídas por mês é porque está mal colocada”, sublinha.

Ora, esse é o problema dos postos INEM de Trás-os-Montes, que têm muito poucas chamadas.

Em Miranda do Douro, nos primeiros 13 dias de Junho houve apenas cinco chamadas. Moncorvo registou 19 e Alijó, já no distrito de Vila Real, apenas duas.

Ricardo Rocha diz que a culpa é da população, que muitas vezes prefere ligar directamente para os bombeiros do que para o 112, o número do INEM.

“Muitas vezes pela falta de informação que têm. Se não ligam para o INEM, isso vai diminuir o número de saídas. Depois querem ter lá a ambulância só para decoração?”, questiona. “Têm que ligar o 112 para terem aconselhamento médico. Mas sabemos que às vezes são encaminhadas para hospitais mais distantes e, depois, não têm meios para regressar. Mas isso ultrapassa-nos”, sublinha. “A nossa missão é levar as pessoas para o melhor local possível.”

Segundo o sindicalista, uma ambulância de Suporte Básico de Vida, equipadas com desfibriladores, semelhantes às que estão colocadas em Miranda e Moncorvo, custam mais de 20 mil euros por mês e obrigam a ter afectos dez técnicos, para garantir um serviço 24 horas por dia.

Custos que obrigam a uma boa utilização do serviço.

“Têm que entender que está ali uma ambulância profissional e é para isso que está a ser paga. Não podemos constantemente estar a dizer que queremos a ambulância só porque sim e não queremos utilizá-la. Vamos ter uma ambulância só com duas saídas por mês? E depois quando querem tirar a ambulância, ai aqui del Rei, que nos querem matar. Duas saídas por mês é o mesmo que dizer que ela não trabalha.”

Caso venham a ser extintas algumas ambulâncias do INEM, o serviço deverá ser assegurado pelas corporações de bombeiros, à semelhança do que aconteceu no ano passado em Baião.

Ricardo Rocha culpa ainda o sindicato dos enfermeiros de ter causado algum alarmismo, com a intenção de desestabilizar a direcção do INEM, alegadamente porque os enfermeiros estarão contra a criação da carreira de técnico de emergência.

A Brigantia já procurou ouvir o INEM mas, até ao momento, ainda não foi possível obter um esclarecimento sobre esta questão.


Brigantia, 2010-06-15
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Mensagem por Joao Ruiz Sex Jun 18, 2010 9:43 am

Manuel Pizarro

Qualidade é o critério para organização serviços de oncologia

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, garantiu hoje que a organização dos serviços de oncologia será feita com base em critérios de qualidade e não de controlo de custos.

O governante, que falava aos jornalistas no final de uma visita ao Centro Oncológico de Trás-os-Montes e Alto Douro, instalado na unidade hospitalar de serviços oncológicos estão relacionados com a garantia da qualidade».

«Aqui não há nenhum aspeto de fechar ou abrir serviços por razões de custos, há apenas por garantia da qualidade de cuidados», sublinhou.

Lusa, 2010-06-18

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Mensagem por Joao Ruiz Ter Jun 29, 2010 3:48 pm

PSD questiona PS

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Laboratório Distrital de Saúde Pública deve mesmo encerrar

Vai mesmo encerrar o Laboratório Distrital de Saúde Pública de Bragança. Ontem realizou-se uma reunião entre a Administração Regional de Saúde do Norte e os trabalhadores onde essa questão foi discutida.

Isso mesmo foi denunciado por José Moreno, médico e deputado do PSD na Assembleia Municipal de Bragança, que ontem se realizou.

“Estou em condições de dizer que quase de certeza absoluta que fecha. Sei que houve uma reunião com os trabalhadores. Sei que lhes foi posto o caso de não perderem os empregos mas terão de se deslocar para outros sítios. Ainda não sei para onde mas o mais perto deve ser Vila Real.”

O deputado laranja diz que só uma inversão da actual política da ARS Norte permitirá impedir o encerramento do Laboratório Distrital de Saúde Pública.

“Neste momento só uma inversão do que foi dito é que poderá fazer voltar atrás. Apenas um ou dois dos 13 trabalhadores terão a possibilidade de reforma antecipada.”

Em causa estão 13 postos de trabalho.

Mas de acordo com o director-executivo do Agrupamento de Centros de Saúde do Nordeste a decisão ainda não está consumada.

Apesar de não gravar declarações, Vítor Alves disse à Brigantia que o encerramento ainda não foi decretado mas confirmou a existência dessa proposta da ARS Norte.

No entanto, garante que nenhum trabalhador será despedido, devendo sere recolocados noutras funções.

E aproveitou para mostrar também a sua discordância com este processo, sobretudo pela ausência de “explicações válidas” que justifiquem esta decisão.

Contra esta decisão está também o presidente da Câmara de Bragança.

“Esta retirada é um erro grave. Em 2004, assinámos com o Governo um contrato-programa que envolvia a construção de um centro de saúde, Laboratório de Análises e Centro de Atendimento a Toxicodependentes. Mas, lamentavelmente, só conseguimos construir o centro de saúde. Mas a câmara comprou o terreno para o Laboratório de Análises”, recorda. “Como dizia o actual presidente da Comissão Europeia [Durão Barroso], os transmontanos são sempre os primeiros a sentir a crise, porque não têm voz”, sublinhou.

Mas, apesar da existência de um compromisso firmado com o Governo, Jorge Nunes diz que seria demagógico pedir uma indemnização ao Estado pelo incumprimento, à semelhança do que admite fazer a câmara de Mirandela com a possível saída das Urgências médico-cirúrgicas.

“Não, não, isso seria demagógico.”

Recorde-se que este assunto já chegou à Assembleia da República.

Na última quarta-feira, o deputado do PSD Adão Silva entregou uma pergunta dirigida à Ministra da Saúde.

Até agora, não se conhece resposta de Ana Jorge.

Brigantia, 2010-06-29
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Mensagem por Joao Ruiz Ter Jun 29, 2010 3:53 pm

Acto de gestão contestado

Fechou central telefónica do hospital

O encerramento da central telefónica da unidade flaviense Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) está a deixar preocupada a Comissão de Defesa do Hospital de Chaves. Teme que a decisão venha a «afectar» os utentes. No entanto, o presidente do conselho de administração do CHTMAD, Carlos Vaz, assegura que a centralização do serviço em Vila Real “não vai afectar as pessoas”.

Para a Comissão, o que está em causa é “o direito legítimo de os utentes do Alto-Tâmega poderem, nas mesmas condições de equidade, terem acesso por via telefónica aos seus familiares doentes e internados”.

“Teme-se que existam custos acrescidos nas chamadas telefónicas por necessidade de reencaminhamento das mesmas”, afirmam os elementos da Comissão, num comunicado enviado à imprensa, onde se dizem “indignados”.

Além disso, a comissão crê que, com a nova situação, “os clínicos poderão ter dificuldades acrescidas nos contactos telefónicos oficiais que necessitem efectuar com outros colegas pertencentes a outras instituições (em situações de urgência/emergência) que não com o CHTMAD, o que poderá, eventualmente, pôr em causa a segurança dos pacientes e a qualidade da prestação dos cuidados de saúde”.

“Não fazemos nada que prejudique as pessoas. Pelo contrário, é para facilitar”, garante, porém, Carlos Vaz, estranhando que “um acto de gestão corrente tenha chegado aos jornais”. O administrador do CHTMAD garante igualmente que não haverá custos acrescidos para os utentes da unidade.

“A PT também tem call centers [centrais telefónicas] na Índia e não é por isso que as chamadas são mais caras”, exemplifica. A Comissão de Defesa da Unidade Hospitalar de Chaves é constituída por deputados de todos os partidos políticos com assento na Assembleia Municipal de Chaves.

Margarida Luzio in JN, 2010-06-29
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Mensagem por Joao Ruiz Qua Jun 30, 2010 5:07 pm

«Não passa pela cabeça de ninguém»

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Mota Andrade garante continuidade do Laboratório de Saúde Pública

Está a tornar-se uma autêntica novela a questão do Laboratório de Saúde Pública do distrito de Bragança. Apesar de ter havido uma reunião na última segunda-feira em que a Administração Regional de Saúde do Norte apresentou essa proposta aos trabalhadores, o deputado socialista Mota Andrade garante que o laboratório vai ficar em Bragança.

“Da nossa parte – e falo em nome do PS – não passa pela cabeça que qualquer serviço que existe em Bragança possa sair. Há que ter em conta o acesso fácil, a economia de custos e os ganhos de saúde pública. Tudo leva a decidir que o Laboratório continue em Bragança. O que se disse na última Assembleia Municipal não passa de pura especulação.”

O deputado socialista admite que há um estudo sobre a eficácia dos serviços, mas deixa um recado à própria ARS Norte.


“Uma coisa é fazer o estudo, saber a melhor solução para a tal qualidade de serviço. Da minha parte posso garantir que tudo me leva a afirmar que não haverá saída do serviço de análises. Quem manda no país é o Governo e não um qualquer director geral no Porto ou em Lisboa”, sublinhou.


E Mota Andrade apresenta várias razões para a continuidade do Laboratório de Saúde Pública em Bragança.

“Desde logo porque não passa pela cabeça de ninguém que se tenham de ir fazer análises de água de Miranda do Douro ao Porto, ou análises da água de piscinas de Bragança ao Porto. Quero sossegar os trabalhadores porque não passa pela cabeça de ninguém que o serviço saia.”

Quanto às Urgências médico-cirúrgicas do Hospital de Mirandela, o presidente da Federação distrital do PS também classifica de boato a possibilidade de serem encerradas. Uma possibilidade levantada há algumas semanas por José Silvano, autarca mirandelense.

“Relativamente a todos os serviços e valências que existem no hospital de Mirandela, sublinho que não passam de boato. E fico muito admirado como alguns políticos, por estarem na mó de baixo, precisam de boatos para dar provas da sua existência.”

Convulsões na saúde no Nordeste transmontano.


Brigantia, 2010-06-30


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Saúde regional Empty Autarca vai processar Ministério da Saúde para manter Urgência

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jul 05, 2010 5:02 am

Medida de «inexplicável»

Autarca vai processar Ministério da Saúde para manter Urgência

O presidente da Câmara de Mirandela, José Silvano, vai avançar, na quinta-feira, com uma acção em tribunal para pedir que se cumpra o protocolo celebrado, há três anos, com o Ministério da Saúde, para a manutenção da urgência médico-cirúrgica até à conclusão da auto-estrada transmontana. O edil admite convocar uma manifestação.

A acção surge depois de a administração do Centro Hospitalar do Nordeste (CHN) ter decidido que, durante o Verão, a especialidade de cirurgia geral só funcionará meio-dia na urgência médico-cirúrgica. A razão invocada é a falta de especialistas devido aos períodos de férias dos 12 cirurgiões que prestam serviço no CHN constituído pelas unidades de Bragança, Mirandela e Macedo de Cavaleiros.

Depois das 16 horas, os casos urgentes de Mirandela terão de ser transferidos para Bragança.

“Isto leva a que a urgência médico-cirúrgica não funcione porque não temos as especialidades obrigatórias”, afirmou o autarca social-democrata, sustentando que Mirandela já não dispõe de Medicina Geral e Ortopedia.

José Silvano acredita que esta medida é “uma machadada” no serviço e que será reavaliado “dentro de poucos meses”. Por isso, garante que vai tomar medidas urgentes. “A primeira será pegar no protocolo assinado e colocá-lo em tribunal para responsabilizar o Ministério da Saúde e quem o assinou pelo seu não cumprimento”, assegura. “Se isto não tiver efeitos, “vou novamente pedir à população de Mirandela que diga a essa gente que está farta e que venha para a rua reivindicar aquilo a que tem direito”, adianta o autarca.

Silvano quer também que a administração do CHN explique à população a razão porque dispensou médicos que faziam urgência naquela unidade hospitalar, entregando a contratação de clínicos a uma empresa privada. O autarca classificou esta medida de “inexplicável para quem há tão pouco tempo defendia o Serviço Nacional de Saúde como um imperativo”.

Fernando Pires in JN, 2010-07-05
In DTM

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Mensagem por Joao Ruiz Qui Jul 08, 2010 6:26 am

Urgência com horário reduzido

Falta de médicos em época de férias implica a transferência das cirurgias urgentes para a Unidade Hospitalar de Bragança

O serviço de Urgência da Unidade Hospitalar de Mirandela vai funcionar com horário reduzido entre os meses de Julho e Setembro, devido às férias dos clínicos.
A administração do Centro Hospitalar do Nordeste (CHNE) garante que a Urgência vai receber utentes 24 horas por dia, mas as cirurgias urgentes vão ser transferidas para a Unidade Hospitalar de Bragança, após triagem e estabilização dos utentes.

O CHNE justifica esta situação com a falta de médicos, explicando que o quadro é composto por 12 clínicos, “estando um terço legalmente de férias”. No entanto, a administração garante que a aprovação do plano de férias teve em conta assegurar, eficazmente, os serviços de Urgência nos hospitais de Bragança e Mirandela.

Contratação de serviços médicos a empresa privada
permite ao CHNE poupar dinheiro e ter clínicos disponíveis na triagem 24 horas por dia

Aliás, o serviço do hospital da capital de distrito até foi reforçado com a transferência de um médico afecto à unidade de Mirandela para Bragança durante os meses de Verão.

Na sequência das declarações do presidente da Câmara Municipal de Mirandela, José Silvano, que acusou o CHNE de não estar a cumprir o protocolo estabelecido com a autarquia e de estar em risco a Urgência Médico-cirúrgica, a administração do Centro Hospitalar refuta estas acusações. “ As medidas em causa não desrespeitam o protocolo acordado com a autarquia, que prevê a manutenção do estatuto médico-cirúrgico no serviço de Urgência do hospital de Mirandela”, esclarece o conselho de administração, em comunicado.

A triagem neste serviço também vai passar a ser assegurada por médicos afectos a uma empresa privada, depois da dispensa dos 12 clínicos requisitados pelo CHNE ao Agrupamento de Centros de Saúde do Nordeste.

A administração alega que esta situação foi motivada pela recusa dos médicos em fazer o acompanhamento dos doentes críticos quando transferidos para outras unidades de saúde.

A partir de agora, a administração do CHNE, garante que vai conseguir ter sempre dois médicos na triagem 24 horas por dia. Além disso, a instituição conseguirá poupar 2 euros no preço pago por hora a cada um dos clínicos.

Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2010-07-07
In DTM

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Saúde regional Empty Laboratório fica em Bragança

Mensagem por Joao Ruiz Qui Jul 08, 2010 8:28 am

Laboratório fica em Bragança

Saúde regional Motaandrade1006

Mota Andrade garante que não é intenção do governo fechar serviços na região

O Laboratório Distrital de Saúde Pública vai ficar em Bragança. A garantia é dada pelo deputado do PS na Assembleia da República, Mota Andrade, depois do Sindicato das Ciências e Tecnologias da Saúde ter alertado para o encerramento dos laboratórios de Bragança e Vila Real.

Esta questão também foi levantada pelo médico e deputado do PSD na Assembleia Municipal de Bragança, José Moreno, durante a última Assembleia, que decorreu na passada segunda-feira. O deputado social-democrata afirmou que a Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN) já reuniu com os funcionários para dar conta do encerramento do Laboratório de Saúde Pública Distrital de Bragança, o que implicaria a mobilidade dos 13 funcionários afectos a esse serviço.

“Vai fechar um serviço com muita qualidade. Não se sabe se ficará no Porto ou em Vila Real ou se será entregue a uma empresa privada fora do distrito”, denuncia José Moreno.

Mota Andrade justifica que esta informação partiu de um director geral da ARSN, mas lembra que a decisão última é do governo. “Era uma decisão má, a meu ver, sem fundamento e sem estudo que sustente tal decisão”, acrescenta o governante.

O deputado socialista afirma que não tem garantias da parte do Ministério da Saúde de que os laboratórios não fecham, mas realça que não acredita que um governo que tem feito tudo para discriminar positivamente o distrito vá, agora, retirar serviços.

No entanto, a construção das novas instalações para o Laboratório Distrital ainda não saiu do papel. Recorde-se que esta infra-estrutura estava prevista para as imediações do Centro de Saúde de Santa Maria, inaugurado em Junho do ano passado, mas a obra não chegou a avançar. “O encerramento já devia estar programado desde o tempo do ex-ministro da Saúde Correia de Campos”, realça José Moreno.

Perante esta realidade, fica a incerteza quanto ao futuro dos dois únicos laboratórios de análises a funcionar na região transmontana.

Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2010-07-08

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Mensagem por Joao Ruiz Qui Jul 08, 2010 8:33 am

Devido à falta de médicos

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Helicóptero desactivado deixa dois acidentes sem assistência

O INEM não enviou o helicóptero de Macedo de Cavaleiros para socorrer dois acidentes, ontem, em Bragança e Valpaços, por estar inoperacional, devido à falta de médicos. Em Vidoedo, um homem de 73 anos morreu. Em Valpaços, dois operários ficaram soterrados.

No acidente de Vidoedo, Bragança, no qual um agricultor ficou debaixo de um tractor, o alerta para os bombeiros foi dado às 12.46 horas, via CODU. Às 12.49 horas, foi accionada a ambulância de suporte básico de vida dos Bombeiros de Bragança. Durante o alerta, foi transmitido pelo CODU que não poderia ser enviada ajuda especializada ou médica, “porque a VMER estava inoperacional”, assegura o comandante dos bombeiros, José Fernandes.

Aquele responsável explicou que foram pedidos cuidados diferenciados assim que o CODU transmitiu a informação do acidente e foi referido que se tratava de um ferido grave. “Nestes casos, sabemos que são situações complicadas. Fizemos o que estava ao nosso alcance, com manobras de reanimação”, acrescentou. O agricultor acabou por morrer devido à gravidade dos ferimentos.

Fonte do INEM disse, ao JN, que, em circunstâncias normais, o CODU, ao receber o pedido, “deveria mandar para o local a VMER de Bragança ou o helicóptero de Macedo de Cavaleiros”. Todavia não foram enviados, “porque estavam ambos inoperacionais, por falta de médico”. A mesma fonte adiantou que os bombeiros terão informado o CODU de que “estavam a cerca de 35 minutos de caminho do hospital de Bragança”, mas José Fernandes não confirma essa informação.

O JN teve acesso a cópia das escalas de serviço dos helicópteros do INEM de Macedo de Cavaleiros e do Porto para este mês. Segundo esse documento, o helicóptero sediado Macedo de Cavaleiros está dado como inoperacional nos dias 7 (ontem), 8, 9, 21, 22 e 30 deste mês. A justificação dessa inoperacionalidade é a falta de médicos.

O mesmo problema verifica-se, neste momento, com o helicóptero do Porto, nos dias 26, 27 e 28 deste mês. O Gabinete de Imprensa do INEM assegura que a escala de Julho “ainda não foi concluída, pelo que não é verdade que já existam dias previstos para estarem inoperacionais”.

A mesma fonte do INEM esclareceu que o acidente com o tractor “provocou lesões incompatíveis com a vida” e que “este não era um caso aconselhado para helitransporte, podendo até ter consequências para o estado da vítima, devido ao tipo de traumatismo que tinha”. Confirma, ainda, que a VMER de Bragança “estava de facto inoperacional”. As VMER funcionam ao abrigo de protocolos entre o INEM e os hospitais.

“Ao hospital, cabe assegurar os recursos humanos necessários para o funcionamento da viatura. São os hospitais que asseguram a contratação dos médicos para prestarem serviço nas VMER”, asssegura a fonte. O Gabinete de Imprensa da unidade de Bragança disse, porém, ao JN, que a VMER era responsabilidade do INEM e não do hospital.

O INEM explicou que “perante este contexto, foi activado para o local um posto de emergência médica dos Bombeiros de Bragança (ambulância do INEM) que chegou ao local rapidamente e procedeu ao transporte da vítima em manobras de suporte básico de vida.

Glória Lopes e Nelson Morais in JN, 2010-07-08
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Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jul 10, 2010 8:41 am

Acção judicial

Mirandela entrega hoje acção contra encerramento da urgência

A Câmara Municipal de Mirandela vai entregar esta sexta-feira uma acção judicial, com o objectivo de obrigar o Estado a cumprir o que foi contratado com o município, ou seja, uma urgência médico-cirúrgica para a cidade, tentando evitar, assim, o encerramento dos serviços de urgência.

Em três anos, o hospital daquela localidade já perdeu metade das valências que deviam constituir essa urgência médico-cirúrgica, desta o autarca, José Silvano, declarando que «o Estado não pode comportar-se como se não houvesse lei».

Na Póvoa do Lanhoso, por sua vez, está agendado um protesto para esta noite, que conta com o apoio da Câmara Municipal, contra o encerramento das urgências aos feriados e fins-de-semana. A população, que, segundo a vereadora da saúde não tem uma alternativa viável, irá concentra-se frente ao hospital da cidade, que pertence à Santa Casa da Misericórdia.

, 2010-07-09
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