PT desconhecia negócio Tagus/TVI proposto por Soares
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PT desconhecia negócio Tagus/TVI proposto por Soares
PT desconhecia negócio Tagus/TVI proposto por Soares
Compra tornou-se de "alto risco"
00h00m
ANA PAULA CORREIA
O negócio estava quase fechado e só foi considerado "inoportuno" porque se tornou de "alto de risco" dado ter-se criado "a percepção de que a PT estaria a ser instrumentalizada politicamente". A informação foi ontem, quinta-feira, deixada na comissão de inquérito por Zeinal Bava.
O presidente da comissão executiva da PT, Zeinal Bava, assumiu a paternidade da ideia de negociar com a Prisa a compra de 35% da TVI, e foi claro a dizer que Rui Pedro Soares, quando foi a Madrid para poder fechar o negócio "funcionou como fiel depositário do documento de termos da compra" e "não foi mandatado para negociar pela PT". Além disso, garantiu que nunca falou com qualquer membro do Governo sobre o negócio, antes do encontro que teve com Mário Lino, no qual o então ministro fez saber que o Estado, através da golden share, "não via bem" o negócio.
"Uma informação redundante, uma vez que na véspera já tínhamos decidido que o negócio era inoportuno". Antes, Bava admitira que, dada a fuga de informação sobre o negócio, "que era confidencial" e as suspeitas que se seguiram de existirem motivações políticas, o fecho da transacção tornou-se "inoportuna". Acresce a existência de dificuldades colocadas pelos advogados da Prisa, na noite de 24 de Junho de 2009, quando Soares estava em Madrid e na véspera da reunião do Conselho de Administração.
Esta versão da forma como o negócio foi abandonado coincide com o relato feito também ontem na comissão pelo administrador financeiro da PT, Luís Pacheco de Melo. Este gestor expressou ainda uma contradição com o primeiro-ministro, ao dizer que "o Estado, através da golden share, não poderia vetar, em termos jurídicos, uma operação deste tipo". Sócrates afirmou que o Governo usaria a golden share do Estado para inviabilizar o negócio.
Ficou ainda a saber-se ontem que nem o presidente da comissão executiva, nem o administrador com o pelouro das finanças tiveram conhecimento da proposta que Rui Pedro Soares fez para a Tagus Park comprar parte da Media Capital. Soares era membro do conselho de administração da PT e, simultaneamente, administrador não executivo na Tagus Park, lugar no qual estava em representação da PT. Apesar de Soares ter viajado para Madrid a expensas da PT para negociar em nome da Tagus Park.
Tanto Zeinal Bava como Pacheco de Melo admitiram só ter tido conhecimento das diligências de Rui Pedro Soares, "há pouco tempo e através do que foi tornado público".
Administrador financeiro assumiu ainda que apanhou negócio da TVI já em andamento. Ou seja, só teve conhecimento da existência do negócio no dia 21 de Junho de 2009, quando participou numa reunião com Zeinal Bava e com Rui Pedro Soares, na qual lhe foi mostrado o "term sheet" (documento explicativo dos termos) do negócio, que teria resultado de um encontro, no dia 19 com a Prisa. O documento, aliás, que segundo o gestor, teve mais que uma redacção, o que levou o CDS-PP a solicitar que todas a versões sejam disponibilizadas para a comissão.
Compra tornou-se de "alto risco"
00h00m
ANA PAULA CORREIA
O negócio estava quase fechado e só foi considerado "inoportuno" porque se tornou de "alto de risco" dado ter-se criado "a percepção de que a PT estaria a ser instrumentalizada politicamente". A informação foi ontem, quinta-feira, deixada na comissão de inquérito por Zeinal Bava.
O presidente da comissão executiva da PT, Zeinal Bava, assumiu a paternidade da ideia de negociar com a Prisa a compra de 35% da TVI, e foi claro a dizer que Rui Pedro Soares, quando foi a Madrid para poder fechar o negócio "funcionou como fiel depositário do documento de termos da compra" e "não foi mandatado para negociar pela PT". Além disso, garantiu que nunca falou com qualquer membro do Governo sobre o negócio, antes do encontro que teve com Mário Lino, no qual o então ministro fez saber que o Estado, através da golden share, "não via bem" o negócio.
"Uma informação redundante, uma vez que na véspera já tínhamos decidido que o negócio era inoportuno". Antes, Bava admitira que, dada a fuga de informação sobre o negócio, "que era confidencial" e as suspeitas que se seguiram de existirem motivações políticas, o fecho da transacção tornou-se "inoportuna". Acresce a existência de dificuldades colocadas pelos advogados da Prisa, na noite de 24 de Junho de 2009, quando Soares estava em Madrid e na véspera da reunião do Conselho de Administração.
Esta versão da forma como o negócio foi abandonado coincide com o relato feito também ontem na comissão pelo administrador financeiro da PT, Luís Pacheco de Melo. Este gestor expressou ainda uma contradição com o primeiro-ministro, ao dizer que "o Estado, através da golden share, não poderia vetar, em termos jurídicos, uma operação deste tipo". Sócrates afirmou que o Governo usaria a golden share do Estado para inviabilizar o negócio.
Ficou ainda a saber-se ontem que nem o presidente da comissão executiva, nem o administrador com o pelouro das finanças tiveram conhecimento da proposta que Rui Pedro Soares fez para a Tagus Park comprar parte da Media Capital. Soares era membro do conselho de administração da PT e, simultaneamente, administrador não executivo na Tagus Park, lugar no qual estava em representação da PT. Apesar de Soares ter viajado para Madrid a expensas da PT para negociar em nome da Tagus Park.
Tanto Zeinal Bava como Pacheco de Melo admitiram só ter tido conhecimento das diligências de Rui Pedro Soares, "há pouco tempo e através do que foi tornado público".
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